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Picax

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  1. Isso é incorreto. Nao tenho os numeros, mas as prisoes nao diminuiram, porque a lei é ambigua, ela nao diferencia situacoes de trafico e situacoes de porte para uso. E mesmo assim, se nao ocorre a prisao, ainda assim existe o processo penal, é aberta uma ficha criminal com seu nome, e voce corre o serio risco de ser enquadrado como traficante. Nao inventem, plantar e consumir cannabis no Brasil ainda é crime. abs
  2. Acho pouco. Quando discutimos qualquer mudança na lei, precisamos entender ela antes. A nossa lei diferencia usuario e traficante, e descriminalizar o uso neste caso seria abolir o delito/crime. Mas como fazer mecanismos que diferenciem usuarios de traficantes? é a minha primeira pergunta. Segunda. A diferenciacao hoje é baseada em uma analise conjunta de dados com a interpretaçao do delegado. E historicamente a interpretacao dos delegados é quase sempre a mesma. Traficante é pobre. Usuario é rico. Portanto, como fazer uma lei que possa lidar com esse fato histórico? A Soninha pode propor muito mais para está area. Abs
  3. Ae to acompanhando la pelo Indoor tb! auha vc ta misturando o humisolve e o fertfish na mesma agua pra fertilizar, isso q eu entendi? po, se tiver dando certo é uma mão na roda, a combinacao dos dois ferts me parece ideal. abs
  4. =P o foco não saiu dos melhores mesmo, mas as plantas parecem q ficaram gostosas...
  5. Precisamos pensar em mais algumas coisas. 1-)Sabe-se que a regiao conhecida como Triangulo da Maconha entre Pernambuco Bahia e Piaui (me corrijam, nao sei se sao esses 3 estados) é grande produtora. O que fazer com essas familias? Como regulamentar? Vai ter incentivo para o plantio? Credito agrário? Enfim, o que precisamo pensar também para essa questão? 2-) Mais predominante da regiao Sul, Sudeste e Centro Oeste, o trafico via Paraguai e outras fronteiras movimenta uma economia enorme. A medida de legalizar para o auto cultivo iria com certeza repercutir nesta atividade. Como? O trafico de drogas, de outras drogas, iria mudar? Como? O fluxo do caminho da cannabis desde seu pé ate a cidade iria mudar? 3-) Como pensar em legalizar para auto-sustento? Como definir isso, precisamos definir isso? Iremos novamente recorrer a um instrumento legal, que tanto lutamos contra por achar injusto, para regulamentar o que queremos? 4-) O que fazer com o grande resto do trafico de drogas, que deve representar algo como 70 a 80% do dinheiro movimentado? Alternativas a atual politica de drogas sao necessarias, o que queremos? 5-) e como sugestão de reinvidicação nova, acho mto legal a gente começar a pensar em linhas de pesquisa nas diversas areas do conhecimento para dar conta. No campo da Historia pensar em como fazer uma historiografia das comunidades que cultivam cannabis no Brasil a tantos anos, na Economia pensar nos fatores economicos desencadeados, Psicologia pensar numa alternativa a visao classica da medicina, enfim, pedir para que por mais que eles insistam numa politica ideologica, irracional, a gente pode e deve estudar os efeitos das nossas atitudes.
  6. Picax

    Rodei

    ciencia e religiao ainda dependem da fé eu acho. existem coisas que a ciencia nao explica, e coisas que a religiao nao explica. e é nessa brecha q a fé pode funcionar. pra mim nao ta funcionando =( abs
  7. Cultura do medo “Toda analise da cultura do medo que ignora a ação da imprensa ficaria evidentemente incompleta. Entre as diversas instituições com mais culpa por criar e sustentar o pânico, a imprensa ocupa indiscutivelmente um dos primeiros lugares” A cultura do medo é globalizada. E a mídia tem o papel de difundir esta cultura para o mundo, ajudando a criar um imaginário sobre o medo. Vivemos em uma época que nunca antes estivemos mais seguros do nosso futuro, do nosso presente. Mas mesmo assim o medo ainda é parte de nossas vidas de uma maneira desproporcional. “A cultura do medo deixa claro o que o sucesso da difusão do medo depende não somente da forma como é expresso, mas também da eficácia em exprimir ansiedades culturais profundas` A mídia e a opinião pública retroalimentam o sistema que difunde a cultura do medo. Num ciclo cujos resultados podem ser comprovados pelo exemplo da cultura do medo no consumo de cannabis. No começo do século XX a imigração mexicana no sudeste dos Estados Unidos da América trouxe consigo muitos componentes de seus hábitos tradicionais. Entre eles o habito de fumar maconha. A cannabis desempenha um papel já muito conhecido antigamente. A mais de 5.000 anos a cannabis é usado em forma de fibra para a confecção de roupas, seu óleo é usado como combustível, sua semente é fonte rica de alimento, e sua flor é um tradicional psicoativo. Os mexicanos que imigraram para o sudeste estadunidense utilizavam a cannabis em suas varias formas, e manteve o seu uso mesmo nos EUA. O movimento de imigração e a cultura do medo tomou uma posição que relaciona diretamente certos hábitos com certas populações. Geralmente hábitos degradantes, impuros. Vale lembrar que nos EUA o puritanismo é uma corrente forte no pensamento político, valendo-se da crença de uma sociedade sem excessos e fundamentada na religião. Para tal efeito o puritanismo através de filmes atrelou a imigração mexicana com o consumo de cannabis, uma droga que levaria à loucura. No filme “Louco no Rancho” de 1929 uma cena mostra o xerife ao ver um cowboy com cigarros de maconha dizendo que a maconha é um entorpecente diabólico que se você fumar só causará confusão. “Depois que os profs. Robert Blendon e John Young, da Universidade de Harvard, analisaram 47 pesquisas sobre o consumo de drogas, realizadas entre 1978 e 1997, também descobriram que são os meios jornalísticos e não a experiência direta os americanos em seus principais medos. 8 em cada 10 adultos afirmam que o consumo de drogas nunca causou problemas em suas famílias e a grande maioria relatou pouca experiência direta com problemas relacionados ao consumo de drogas. A preocupação muito difundida sobre problemas com drogas provem, segundo Blendon e Young , do alarmismo difundido pela mídia jornalística e especialmente pela televisão.” A cidade fronteiriça de El Paso aprova em 1914 uma lei que proibia maconha no município. Esta iniciativa também tem como objetivo controlar os mexicanos, já que a imagem da droga é associada a eles. Na década de 20 e 30 o purista Harry J. Aslinger toma posse do Federal Bureau of Narcotics, um órgão ligado ao Departamento do Tesouro norte-americano que cuida da repressão e do orçamento destinado à esta questão. Em um discurso ele diz: “ O Dep. Do Tesouro esta determinado em investir numa guerra implacável contra esses desprezíveis abutres que se aproveitam da fraqueza de outros”. O fracasso da Lei Seca manchou o prestigio de Aslinger e ainda deixou a questão das drogas na esfera estadual da lei. Com a chegada da cannabis nos centros urbanos através da música e da disseminação, Aslinger percebeu a oportunidade de fazer e lançar uma campanha que direcionasse os eleitores a pressionar os governos estaduais a assinarem a Lei Única de Entorpecentes. Esta lei via a maconha como ameaça. Para isso a campanha contava com filmes, um deles chamado “Erva da Loucura” de 1936. Numa cena um casal fuma cannabis e toca piano compulsivamente. Ao serem interrompidos por um colega, o homem tem um acesso de loucura e mata-o. No julgamento o promotor diz que o homem estava num estado de insanidade provocado pela maconha, e a internação num hospital psiquiátrico seria a solução. Aslinger ainda faz diversos discursos nas rádios relatando casos de consumo de maconha e morte, assassinatos, vícios e loucura. “Os riscos muitas vezes inflados que pairam sobre a juventude e as soluções grosseiras propostas para iluminá-los dissimulam políticas estúpidas, cujos pressupostos partem por definir a sociedade como doente.” Aslinger obteve sucesso, todos os estados assinaram a Lei Única de Entorpecentes. E mais, os eleitores ficaram tão chocados que exigiu do governo federal novas leis de combate à maconha, tal como a “Lei de controle da Maconha” de 1937. No campo do entretenimento, Aslinger efetuou diversas prisões de atores e músicos para coibir o comportamento de figuras populares. Hollywood se curvou para o poder do governo federal e entregou a censura desta questão para o Aslinger. Apesar dos esforços do governo, outra droga começou a se destacar, a heroína. Muito mais perigosa e letal do que a cannabis, a heroína tem seu consumo crescente na década de 50. Não perdendo a visão puritana, Aslinger atua para aproximar as duas drogas, deixando claro que quem fuma maconha irá consumir heroína. Para isso é vinculado no cinema o filme “Vicio” de 1951. Neste filme um grupo de jovens estão fumando maconha, vão à loucura e começam a injetar heroína momentos depois. As penas na época para o consumo de ambas as drogas eram iguais, chegando à prisão perpétua em alguns estados. Aslinger ainda aproveitou a paranóia comunista para também relacionar as drogas aos commies, como eram chamados os simpatizantes do regime vermelho. Aslinger chegou a dizer que a China pós-revolução transformou-se no maior traficante do mundo e que pelo menos no governo nacionalista, anterior ao comunista, as execuções pro trafico aconteciam. Nesta mesma época novas leis foram implementadas, como a Lei Boggs (1951) e a Lei de Controle de Narcóticos (1956). Os anos 60 e 70 foram os mais agitados em debates. A juventude com a contracultura traziam mudanças de hábitos que refletiam na sociedade em geral. Os debates entre a proibição e os danos da própria proibição foram mais intensos e repercutiu em alguns afrouxamentos das leis. Mas sempre no nível estadual, em nenhum momento a lei federal foi relaxada. A reação dos legalistas veio com Nixon em 1966 com o lema “Restaurar a lei e a ordem”. A população carcerária aumenta consideravelmente com as penas indo para 50 anos no caso de venda de menos de 28gr de cannabis. Criando a Drug Enforcement Agency (DEA) Nixon aparelha uma das maiores divisões da policia federal estadunidense, responsável por toda a questão das drogas. Reagan em 1970 em um discurso de campanha diz que considera a maconha a droga mais perigosa do mundo. A direita religiosa e puritanista voltava ao poder, sendo novamente representada por Bush em 1988 com o maior orçamento da DEA da historia, com U$ 8 bilhoes. Percebemos que a existência de uma cultura do medo se estabelece desde que somos crianças, em nossa infância. Através de conceitos e noções que definem o que é normal, seguro e saudável. Sempre que construímos algum conceito/noção que nos gera sensação de segurança é porque negamos outros que possam nos desestabilizar, gerar pânicos. È claro que com a cultura do medo sendo promovida e difundida pelos meios de comunicação de massa a violência, o pânico, o medo, e os discursos de seguridade são glocalizados pelo mundo. Bibliografia >TRIVINHO, Eugênio. O mal-estar da teoria. GLASSNER, Barry. Cultura do medo
  8. nao curti essa enquete.
  9. Eu vi a apresentacao do Miguel Reale Jr. no Congresso. Foi igual ao texto dele. Eu acho q ele mostra como a posicao por uma nova politica de drogas transende a posicao politica classica. Ele mesmo que ja foi do CONAE (conselho nacional de entorpecentes) um puta orgao proibicionista da época, hj tem opiniao contraria. Nao diria que ele seja um antiproibicionista, ou um abolicionista, mas com certeza ele é muito mais racional e moderado nesta questao. É um cara que muita gente ouve, principalmente os mais velhos e da classica direita, ate os militares ouvem ele... Da pra tirar um caldo desse cara ae...
  10. Ate hj nao entendo o titulo desse topico, mas tudo bem. Dia desses mudaram o nome da SENAD, antiga secretaria nacional antidrogas, para Secretaria Nacional Sobre Drogas. Grandes merdas se na lei mantem o objetivo de erradicar e combater as drogas.... Pra mim muda o nome mantém a alma...
  11. Sim, na falta de um advogado particular o Estado vai te indicar um defensor publico. Sobre a abordagem, os policiais militares tem a possibilidade de fazer tudo o que vc descreveu. Isso pq a lei diz que é o delegado que vai conduzir o assunto de acordo com a subjetividade dele a partir das informacoes que os PMs deram a ele, tais como local do fato ocorrido, circunstancias e afins...
  12. po, melhor topico dos ultimos tempos aqui em Segurança e Leis... mostrando que grower eh solidario... abs a todos ae
  13. O lance da denuncia anonima é um pouco tenebroso pq a policia pode iniciar uma invasao de domicilio com este pretexto, fazer o flagrante, e depois nao dar satisfaçao da denuncia, que talvez nem tenha existido. Tipo, o cara entra na sua casa falando q tem uma denuncia anonima e na verdade é so o pretexto pra cheretar e achar alguma coisa. Se achar ele da o flagrante, senao vai embora. Claro que no processo vai contar q ele invadiu a sua casa e tal, mas ninguem quer esperar chegar ate o processo pra resolver isso. Moro em prédio e tenho um pouco de cuidado pra nao atrapalhar os vizinhos com a marofa. Evito de fazer muitas festas e barulho. As vezes eu escuto as janelas batendo na hora q acendo um, mas paciencia, fogo na bomba e no fedido do incenso.
  14. Nao teve um caso de um grower q teve a casa invadida por uma "denuncia anonima" ? Vai vendo, mandado é mais dificil de conseguir, mas uma denincia anonima é tranquilo, tranquilo.
  15. Podes cre. Tirava maior onda vendendo lixo e plantava o correto pra usar... Capitalismo Selvagem....
  16. Ainda acho um absurdo gastarem força policial, dinheiro publico, e toda essa tralha para cuidar de consumo de drogas. Repara na burocracia, no dinheiro e no tempo jogados fora... Sei nao, mas tomar um esculacho/apavoro ainda eh melhor do que ter q fazer esse role todo. abs
  17. Muahuahuahauhahuuhu mhauha caraio nao acredito Vem ca quer esse baseado pra fumar em casa, se vc aceitasse ele te levava acho... AMuhahuauaa
  18. Os onibus que circulam pelo correrdor Av. Brigadeiro Luis Antonio também passam bem perto, cruzando a Av. Brasil. As entradas de carro pelo Portao 3 e 9 são as mais proximas, lembrando que é necessario ter cartao de Zona Azul (que vale o dobro pelo menos!) para estacionar dentro do Parque. Mesmo entrando por outros portões, o acesso à Marquise é tranquilo, basta perguntar. Outro ponto de referencia é o MAM (museu de arte moderna) e a OCA, um centro de exposição. Fica ao lado da Bienal. Porque quem tem boca vaia Roma. abs
  19. E como disseram por ai, talvez seje interessante levar uma capa ou guarda-chuva... Amanha a noite eu posto a previsão do tempo. Porque paulista que é paulista só confia no ar que pode ver. Pô dickloco, vacila æ e cai pra cá logo... Cuidem-se PQ MARCHA NAO É APOLOGIA!
  20. Lembrando que a Marcha São Paulo acontecerá dentro do Ibirapuera, na Marquise. Horario de concentração: 14:00 Saída para Marcha: 16:20 Término 18:00
  21. Opa, Parece que foi divulgado o percurso da Marcha da Maconha São Paulo, a ser realizada no Ibirapuera, na Marquise. Concentração: 14:00 horas Saída: 16:20 horas Término: 18:00 horas Confira na imagem o percurso!
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