-
Total de itens
1358 -
Registro em
-
Última visita
Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Galeria
Tudo que Picax postou
-
Debates em faculdades ficam bem viáveis a partir dos Centros Academicos. Em SP é comum debates promovidos pelos Centros Academicos de Direito da PUC, da USP. Da UNICAMP eu sei que temos bons contatos com o pessoal de Ciencias Humanas, Ciencias Sociais. Na UNIFESP temos contato com o pessoal de biomedicina, medicina, psiquiatria principalmente.
-
Descriminalizar o uso e criminalizar a venda, produção é absurdo! E parece que é isso que o FHC quer...
-
"Um Professor de Educação Fisica ja me disse, que não é aconselhavel o Uso de Maconha, logo antes do Treino, ou Logo depois. A explicação vou ficar devendo pois ja faz tempo" Pablito Grow
-
Ficou bem legal o texto! Precisamos de mais e mais eventos assim! Mesas com educadores, médicos, usuários, psicólogos, pesquisadores, cultivadores, quimicos, biologos... Ainda bem que temos muita gente competente para falar sobre drogas!
-
Nesta terça-feira O Globo e a Viva Rio promoveram no Rio de Janeiro o evento “Contribuições da juventude para o debate sobre drogas”, que contou com participação na mesa de aliados como Renato Cinco (Marcha da Maconha RJ) e Sérgio Vidal (UNE, Ananda, Marcha Salvador), além de representantes da Viva Rio, da Comissão Brasileira Drogas e Democracia. “As idéias discutidas serão aproveitadas pela Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) para a formulação de propostas públicas de mudança na lei de políticas de drogas”, afirma o convite do evento. A Comissão é uma versão brasileira da Comissão Latino Americana sobre Drogas e Democracia, composta por políticos e figuras públicas, como o ex- presidente Fernando Henrique Cardoso, que em oito anos de mandato nunca fez uma única movimentação no sentido de mudanças quanto às políticas de drogas brasileiras. Assim como sua “mãe” latina, a comissão brasileira é formada por membros indicados com critérios muito pouco claros, e com uma amplitude social absolutamente restrita, além de contar com figuras sem qualquer relação com o tema. Não é de se estranhar portanto que a “juventude” (como se houvesse alguma unidade entre todos as pessoas jovens do país) não conte com representação na comissão, e que seja convidada no máximo a apresentar “idéias” que podem ser “aproveitadas” pelos iluminados membros deste seleto grupo político-empresarial . O Coletivo Desentorpecendo A Razão (DAR) celebra qualquer iniciativa que vise discutir e apontar alternativas ao atual absurdo status quo, no qual algumas drogas são arbitrariamente proibidas e responsabilzadas por quase todos os males da sociedade. No entanto, nos preocupa que um setor específico da sociedade se coloque como representante da diversidade de atores e posições políticas que a compõem, sem falar na amplidão existente também entre os que se debruçam há mais tempo sobre a questão da proibição das drogas. Por isso, gostaríamos de expor aqui algumas de nossas posições, não como contribuição para que uma comissão formule saídas, e sim como maneira de dialogar com um debate que é muito mais amplo do que inicialmente pode parecer. O que nos preocupa quanto a CBDD não é apenas sua composição auto-proclamada e pouco democrática, mas também os caminhos que parecem estar sendo delineados dentro dela, assim como o foram em sua “mãe” latina. Talvez a linha propositiva esteja mais claramente definida no texto de Fernando Henrique Cardoso publicado em O Globo recentemente, intitulado “O desafio das drogas”, no qual o ex-presidente fala em mudanças nas políticas de drogas brasileiras, mas partindo do princípio que as drogas são um “flagelo” e tendo como norte a diminuição do consumo e a manutenção da repressão, neste caso apenas deslocada dos usuários. Em outras palavras, a pauta máxima da Comissão parece ser a descriminalizaçã o do uso e consumo das drogas hoje ilícitas, principalmente da maconha. Ao contrário da legalização, a descriminalização traz em si a compreensão de que as drogas são um problema, um mal a ser extirpado, sendo que a atual saída repressiva indiscriminada não seria a mais adequada. O DAR não acredita que as drogas, sejam lícitas ou ilicitas, sejam um problema a priori. Assim como alimentos, televisão, automóveis ou idéias, acreditamos que as drogas são elementos cujos efeitos dependem diretamente de seu uso. Podem portanto acarretar em problemas sérios, obviamente, mas podem também não só não serem problemáticas como trazerem uma série de benefícios pessoais e sociais. Problemas mesmo quem traz é a proibição das drogas, que não só não incide sobre o consumo como traz uma série de outros efeitos colaterais, como aumento da violência do crime e do Estado, corrupção, criminalização da pobreza, etc. Efeitos nefastos que não são resolvidos por uma descriminalizaçã o que liberte os usuários da repressão mas que siga mantendo proibidas produção e venda de substâncias cujo consumo não mais seria crime. Sem falar na contradição que beira a hipocrisia pura e simples, a questão da violência, do tráfico, da corrupção e da intervenção seletiva estatal não estariam em nada modificadas. A descriminalização das drogas pode até representar um avanço em relação ao atual panorama, na medida em que aponta para uma mudança na compreensão de que a saída repressiva e do direito penal não resolvem qualquer problema. No entanto, não pode jamais ser encarada como o horizonte a ser almejado, sob risco de que tudo mude sem mudar nada. Do mesmo modo, uma abordagem que atente apenas para as especifidades da maconha, mantendo outras substâncias na ilegalidade, também é completamente insuficiente, na medida em que novamente são mantidos os pontos principais da “guerra às drogas”, direcionada neste caso somente a um alvo a menos. Em diálogo com outros setores organizados e estudiosos do tema, o DAR vem há muito debatendo alternativas ao proibicionismo. As possibilidade são variadas, e passam por diversos níveis de controle, dos mais aos menos restritos. Ao contário do que dizem os proibicionistas, o “liberou geral” invariavelmente está fora de consideração, e a discussão em torno da regulamentação ou coibição do caráter mercadológico dessas substâncias doravante não mais proibidas também faz-se necessária, assim como políticas consequentes de redução de seus danos e educação. O momento é de rever o proibicionismo, não só de analisar seus já mais do que comprovados efeitos colaterais. O momento é de propor alternativas concretas à “guerra às drogas”, e não de buscar remendos. Se partimos desse princípio, aí sim o debate sobre qual melhor caminho a percorrer até lá pode ser feito com consequência, fraternidade e tranquilidade. O debate da questão das drogas interessa não só aos incontáveis usuários das substâncias hoje proibidas, mas a todos que, assim como o cantor espanhol Chicho Ferlosio, não dão a ninguém permissão para que matem em nosso nome. O momento é de desentorpecer a razão, para, a partir daí, fazermos uso dela na construção deste outro mundo possível e necessário. Coletivo DAR
-
Alem disso que o sano explicou muito bem, é que tanto o cultivo para consumo como o porte para consumo estao ainda dependentes de uma avaliacao do delegado civil que irá te receber. Se ele considerar que o porte ou o plantio era para tráfico, entao ele vai te encaminhar de acordo com o Art. 33. Nao tem essa de pouca quantidade. A lei deixa na mao da avaliacao do delegado a diferenciacao entre porte para uso e porte para tráfico. Comprovadamente delegados tem a tendencia de considerar traficantes negros, pobres. E usuários brancos e ricos. fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/sobredrogas/posts/2009/08/04/pesquisa-traca-perfil-dos-presos-por-trafico-de-drogas-211098.asp e http://www2.camara.gov.br/comissoes/cdhm/luciana-boiteux.pdf
-
Acho que as caracteristicas desta comunidade devem ficar evidentes no documento. Usuários de cannabis trocando informações sobre plantio para fugir, ou tentar fugir, da necessidade de comprar cannabis vendida pelo tráfico. Usuários e não-usuários debatendo redução de danos para o uso da cannabis. Criando conhecimento e compartilhando cultura. Usuários e não usuários de cannabis trocando informações sobre a proibição das drogas. Debatendo alternativas e levantando hipóteses. É clara a posição de que o cultivo doméstico é uma alternativa ao comércio ilegal. Dentro da comunidade existe divergência quanto ao uso dos conhecimentos do plantio doméstico para plantio comecial. Alguns condenam a prática do plantio comecial, enquanto outros não. Porém a criminalização de ambas as práticas é condenada. Prisão não é local para cultivador. Manicômio não é local para cultivador. A liberdade individual neste caso é uma premissa. O Estado não pode criminalizar uma prática cultural, religiosa, recreativa ou comercial cujo efeito na sociedade é muito menor do que a proibição em si mesma. Claro que existem casos de usos abusivos de cannabis e de problemas de saúde relacionado ao consumo. Mas são casos que a informação de qualidade e a redução de danos podem dar conta. Informação de qualidade que hoje não chega a população em geral. Que confunde, desinforma, traz danos à familia e ao usuário. (Alguem completa?)
-
Contribuições da Juventude para o Debate sobre Drogas Graciela Bittencourt - 26/11/2009 Fruto da parceria do Viva Rio com O Globo, o encontro Contribuições da Juventude para o Debate sobre Drogas reunirá jovens e convidados especiais para debater políticas de drogas no dia 8 de dezembro. As ideias discutidas serão apresentadas para a Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) para a formulação de propostas públicas de mudança na atual legislação. Compareça e ajude a mudar a sociedade. Participarão como convidados: Coronel Jorge da Silva, ex-secretário de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro e membro da CBDD; Luiz Fernando Prôa, produtor cultural e ativista por mudanças na lei sobre drogas do Brasil; Renato Cinco, sociólogo e organizador da Marcha da Maconha do Rio de Janeiro; Rubem César Fernandes, diretor do Viva Rio e secretário executivo da CBDD; Sergio Vidal, representante da UNE no CONAD; e Tico Santa Cruz, músico. A editora da Revista O Globo, Isabel de Luca, mediará o debate. O encontro acontecerá no Oi Futuro (Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo), dia 8 de dezembro (terça-feira), às 19:00h. A entrada é franca e estará sujeita à lotação da sala. Confira o convite abaixo:
-
Existem algumas propostas para mudar a lei 11.343. Essas duas que tendem a criminalizar mais ainda o usuário. E a do Deputado Paulo Teixeira. A dele ainda não é concreta. Acontece assim. A SENAD, Secretaria Nacional sobre Drogas montou um grupo de trabalho para levantar questoes e formular uma proposta. O teor exato dessas propostas ainda é incerto. Eu pelo menos nao tenho informacoes concretas sobre os objetivos, os termos da lei mesmo. Entao podemos especular. Acho que havera uma tentativa de mudar a pena para crime de tráfico sem porte de arma, sem relacao com crime organizado e pouca quantidade. Talvez prestacao de servico, multa, sei lá. Mas nao sei do resto. E acho que na questao especifica da cannabis talvez tenhamos um avanço. Nao sei se para o plantio para consumo, ou se para o uso qualquer. Veremos. Alguem arrisca?
-
Movimento Antiproibicionista Brasileiro
topic respondeu ao cinco de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
Centro de Convivência É de Lei - São Paulo NEIP Lembro de nome soltos, sem relação com algum grupo diretamente. E é meio controverso, mas vamos debatendo: Walter Maierovitch (ele tinha um instituto chamado Instituto Brasileiro Giovanni Falconni, em homenagem a um juiz q foi morto na Operação Maos Limpas, contra a Mafia Italiana) Ele é uma porta para debater dentro do direito e tambem nas iniciativas de combate a corrupção internacional. Maria Lucia Karam - ela é do LEAP Edson Passetti - Professor da PUC SP, membro do Nu-SOL (nucleo de sociabilidade libertaria) ja escreveu sobre reducao de danos, politica de drogas, tem bibligrafia na area de abolicionismo penal (Curriculo Lattes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4792660Y0) PROAD - www.proad.unifesp.br - Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (UNIFESP/EPM) Miguel Reale Jr. - ex-presidente do CONEN SP. Ultima vez q vi uma fala dele sobre o assunto ele disse ser favoravel a uma aperfeicoamento da legislacao, pois "ficamos para tras" ou algo assim... -
Mlk Carioca fala para Dr. Ronaldo Laranjeira: A maconha é a droga mais leve existente hj? Dr. Ronaldo Laranjeira: Não acredito que exista droga leve. Como a maconha é a principal droga consumida pelos adolescentes, e pela repercussão que ela tem no cérebro em formação, eu reluto a aceitar que ela seja leve. Dan fala para Dr. Ronaldo Laranjeira: Já li a respeito que no EUA alguns médicos receitam a maconha como medicamento. Gostaria de saber para que fins. Em que ocasião? Dr. Ronaldo Laranjeira: Essa é uma questão controversa. Mas para algumas doenças, como câncer terminal e esclerose múltipla, pode ser que possa ter algum benefício para o paciente. Em ambas respostas ele deixa clara a opção por negar que a cannabis seja mais leve que outras drogas (tais como inibidores de apetite, alcool, anfetaminas em geral) e coloca em xeque o uso de uma substancia ja considerada em muitos paises como medicinal. O Laranjeiras sabe q falar muito contra o uso de cannabis na Folha Teen poe diminuir o ibope dele, mas quem ja ouviu ele falando sobre drogas, dependencia, uso entre adolescentes, sabe que o cara é muito proibicionista. Alem de trabalhar na UNIFESP ele tem clinica particular. Cobra uma fortuna por um tratamento que pouco tem resultado. Redução de danos passa longe dali.
-
Movimento Antiproibicionista Brasileiro
topic respondeu ao cinco de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_Conviv%C3%AAncia_e_Cultura Centro de Convivência e Cultura seria uma boa adaptação para o que o GR faz com relacao aos usuarios ou nao de cannabis. -
Projeto Polêmico:Alteração Na Lei Antidrogas É Alvo De Críticas
topic respondeu ao CanhamoMAN de Picax em Notícias
lixo. o destino de Porto Alegre na mao da RBS e dessas autoridades mediocres. Força ao Principio Ativo, coletivo de PoA que debate com muita qualidade o tema. -
O Dr. Ronaldo Laranjeira não é exemplo positivo de médico. Ele é da UNIAD, programa da UNIFESP. Recomendo o PROAD, tb da UNIFESP, mas sob a tutela do Dr. Dartiu Xavier, reconhecido médico, pesquisador, redutor de danos.
-
Movimento Antiproibicionista Brasileiro
topic respondeu ao cinco de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
Nao tenho problemas em pedir desculpas. Desculpa se o GR e o Principio Ativo nao foram citados no artigo que escrevi. Nao foi por falta de consideração, ou deliberadamente para desprestigiar, ou esconder. No caso do GR foi por medo mesmo. Nao é minha intenção desprestigiar o trabalho que tem sido feito aqui. Ao contrário. Se estou desatualizado com relação ao amadurecimento do GR é porque fiquei tempo demais fora deste debate. Mas nao fiquei fora a toa. Ocupei o tempo que usava no GR tentando levantar a Marcha em SP (tarefa muito complicada) e depois na tentativa de levantar algum coletivo que discutisse drogas em SP (outra tarefa complicada). (Sao inumeras as tentativas de fazer esse mapeamento dos movimentos, instituicoes, individuos. Dentro do DAR estamos tentando fazer isso a principio na cidade de SP e temos trabalhado muito nisso. Reproduzir um pedido de mapeamento no DAR é chover no molhado, por isso este post nao esta sendo colocado no blog do DAR.) Fiz uma volta ao basicão. E como o Bas mesmo disse, estou disposto para voltar a debater aqui. Voltar ao basicão de verdade. Cheguei muito critico. Erro estrategico. Vou ficar pianinho entao, tentar compreender antes de opinar. Mas confesso que me senti incomodado pelo "Ladrão eu perdoo, mas traidor jamais." Bas, é desta maneira que você me vê? Como um aproveitador? abs -
interessante. agora tente colocar um politico desde para falar isso em camapnha nacional, ou em palanque. o desafio é levar este debate para o ano eleitoral. questionar sempre que possivel os candidatos a respeito deste tema.
-
Movimento Antiproibicionista Brasileiro
topic respondeu ao cinco de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
É por ai Bonner. Fazer com que os usuarios do GR se interessem por politica de drogas é um ótimo objetivo, e contribuicoes do NEIP por exemplo ajudariam isso acontecer. NEIP como exemplo, ta? Eu vejo o GR como o local mais legitimado entre os usuarios de cannabis para se debater politica de drogas. Mas tenho medo que fique restrito somente a cannabis. Politica de drogas é amplo e temos que ter a consciencia que temos sim que debater uso de cocaina, crack, metanfetamina, etc. Fico muito triste quando vejo o preconceito de usuarios de cannabis com os usuarios de outras drogas. Nao podemos cair nessa cilada. O que a Marcha da Maconha diz sobre isso eu acho interessante: "lutar pela legalizacao da cannabis nao significa que concordamos com a proibicao das outras drogas". Outras drogas nao sao tema da Marcha da Maconha em si, mas isso nao impede de ter um "bloco do pó" dentro de uma Marcha. A Marcha tenta responder a critica muito bem feita de que ela pode parecer um evento de "direito do consumidor" como diversas vezes pareceu. Ouvir de gente que frequenta a Marcha que o motivo dela estar ali é "nao querer mais subir na biqueira e ver a pobreza para comprar beque" é muito triste. É muito pouco critico. Claro que eu quero que essas pessoas estejam na Marcha, mas que estejam dispostas a debater e aprender! -
Legalização Do Aborto E Das Drogas Divide Até Jovens Mais Progressistas, Diz Pesquisa
topic respondeu ao CanhamoMAN de Picax em Notícias
"Talvez seja um surto imbecil de puritanismo do povo, e adora seguir uma massa." A classe media brasileira é muito conservadora e puritana. Os frequentadores da UNIBAN nao diferem disso. Nao existe regra de comportamento na UNIBAN (existe em outras universidades, mas na UNIBAN é so pagar que voce ta dentro do jogo), entao repreender uma estudante por qualquer motivo que seja relacionado a roupa que ela usa é absurdo alem de juridicamente errado. Tanto foi que a direcao voltou atras. Se alguem viu as imagens da manifestacao na UNIBAN contra a expulsao da mulher sabe que a galera em geral é muito reacionaria sim. Estavam preocupados com a "imagem" da universidade. Estavam preocupados por acharem que a universidade seria considerada de baixa qualidade pois uma mulher de vestido curto frequentava. E esqueceram que essa UNIBAN nao chega entre as 150 melhores universidades do país. O que melhor define essa situacao: "Vestido curto nao pode, mas classificar a universidade em 176° no ranking pode?" -
é droga sim. alias, é psicoativo sim. e é planta também. Droga, tóxico, entorpecente, narcótico. Tudo jargão usado para "condensar em um unico bloco substancias que sao alvo de perseguição governamental" (citação Thiago Rodrigues, no livro Narcotrafico - uma guerra na guerra, pagina 21) Psicoativos = substancias que agem sobre o organismo causando sensações e mudando e percepcao da realidade.
-
Drogas: Tratamento Deve Ser Diferenciado Para Gays
topic respondeu ao CanhamoMAN de Picax em Notícias
Viado pira muito? Era so o que faltava, maconheiro colocando dedo na cara de homossexual... Por essas e outras que o movimento GLBT tem dificuldade de aliar-se com outros movimentos sociais. O preconceito ainda é muito grande. Estamos todos na mesma. Luta por direitos civis, sociais. Questionamentos politicos e culturais. Queria mesmo que mais e mais homosexuais se interessasem pela legalizacao das drogas. Mas desse jeito a gente só se afasta... -
A Soninha disse que ja fumou. Ela diz que nao fuma mais. Nao acho que precisa dizer que fuma nao. A luta é por uma mudanca na lei, na cultura em geral. Dizer que ja fumou pode soar em ouvidos desatentos como um questionamento de cunho pessoal: "olha lá, o cara so quer legalizar para poder fumar". Quando me perguntam se fumo em algum debate ou algo assim sempre digo que não interessa. É indiferente na luta politica. Uma mulher que é a favor do aborto precisa necessariamente ter feito um? Um homem que participa do movimento contra a homofobia precisa ser homosexual? Um branco que participe ativamente do movimento negro? A luta é politica, nao pessoal. Quem pergunta "Mas voce fuma?" quer personalizar a luta, desqualificando seus argumentos. Mas acho importante sim qeu cada vez mais quem participa da luta diretamente assuma suas opinioes. Dizer claramente que é a favor disto ou daquilo.
-
Movimento Antiproibicionista Brasileiro
topic respondeu ao cinco de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
Concordo com muitas coisas que fala. O GR é sim um portal muito importante. O fórum é maior em lingua portuguesa, temos diversas traducoes livres, Guias de Cultivo, etc. É o canal de construcao coletiva de conhecimento especifico que melhor funciona. É fonte de pesquisas até! (vide o trabalho do Sergio Vidal no censo canabico). O interesse internamente no GR para as questoes politicas e sociais esta aumentando, mas ainda eh uma minoria dentro do GR que frequenta tanto o subforum de Cannabis Livre, e uma minoria menor ainda frequenta o forum da Marcha da Maconha. O NEIP tem uma visibilidade muito maior que o GR na academia por exemplo. Sao pesquisadores, mestres e doutores, que trabalham nas maiores universidades do pais. O GR tem sim uma visibilidade muito grande dentro do nicho que ele ocupa, growers, ativistas pro cannabis, ativistas antiproibicionistas em geral. Mas para o mundo afora, o GR é timido. Tem problemas juridicos, de segurança em geral. Claro qeu a situacao esta mudando, estamos conseguindo avancos nos debates. Mas tornar o GR uma coisa juridicamente legal (que eh necessario se quiserem se aliar oficialemnte ao NEIP por exemplo) é muito dificil. Ninguem em sã consciencia irá colocar nome endereço CPF disponivel. Por isso acho o GR um espaco de resistencia muito importante, mas nao de organizacao. Creio que o GR tem tudo para alcancar o status de organizacao legal, de reducao de danos, sei la, mas isso demora. Tanto porque os proprios usuarios do GR tem uma resistencia a isso, como pq o sistema juridico ainda ve o GR como criminoso. É muito mais facil as pessoas aderirem oficialemnte a Marcha da Maconha por exemplo. Queira ou nao, o GR é um local que pode ser acusado de crimes. A Marcha não. Discordo que o GR tenha a melhor estrutura. É trabalho voluntario! Concordo que o GR tem muita gente inteligente, que é um espaco livre e necessario para a construcao de alternativas ao proibicionismo. Mas não é profissionalizado. Vejo com muito temor a citacao do GR em jornais e artigos sem qeu haja uma estrutura juridica capaz de cuidar dos problemas decorrentes a isso. Por exemplo, se amanha resolvem fazer uma questionamento juridico ao GR o que acontece? Nada, o GR fecha o acesso e sai do ar. Isso é bom pq mantem o carater de resistencia e de oposicao ao sistema, mas eh ruim pq mostra como é sensivel a defesa. Nao acho que sejam movimentos particulares atuando de forma desconectada. Ao contrario. Estamos em rede sempre. Pessoalmente minha historia nisso tudo comecou pelo GR. Foi aqui que tive contato com as pessoas que hoje fazem a Marcha da Maconha pelo Brasil inteiro. Foi aqui que tive contato com o ativismo antiproibicionista. Mas não é aqui que eu mantive minha atuação. Acho que GR cumpre um papel muito importante dentro do ativismo, mas igualmente importante a todos os outros coletivos e movimentos. O GR tem papel fundamental sim na promocao de reducao de danos do uso de cannabis, assim como na troca de informacoes de qualidade. São pensamentos que nao tenho consolidados, mas que eu acho importantes de debater com voces. -
Movimento Antiproibicionista Brasileiro
topic respondeu ao cinco de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
O coletivo DAR eu conheço, o NEIP nem tanto. Pesquisei nos sites. Nome: Coletivo DAR - Desentopecendo A Razão Local: majoritariamente são paulo/sp Data de fundação: 2009 Objetivos (legalização das drogas, legalização da maconha, descriminalização do uso, etc): nao tem objetivo eu acho, mas tem diretriz. o antiproibicionismo, a reducao de danos e criminalização da pobreza sao conceitos chave Documentos básicos: O proibicionismo somente se sustenta pelo entorpecimento da razão. Maria Lúcia Karam, jurista Forma de organização: coletiva? Endereço eletrônico: coletivodar.wordpress.com Contatos: coletivodar@gmail.com Nome. NEIP Nucleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos Local. Internacional (majoritariamente nacional) Data de fundação. 2001 Objetivos (legalização das drogas, legalização da maconha, descriminalização do uso, etc.) O NEIP é um núcleo de pesquisas sobre substâncias psicoativas que reúne estudiosos da área de Ciências Humanas, vinculados a diversas instituições, para promover uma reflexão conjunta sobre o tema. O NEIP tem funcionado, sobretudo, como um espaço de diálogo acadêmico útil para o desenvolvimento de nossas pesquisas pessoais. Documentos básico. Historico Forma de organização. Nao consigo definir Endereço eletrônico. www.neip.info Contatos varios Nome. ABORDA Associacao Brasileira de Redutoras e Redutores de Danos Local. Nacional Data de fundação. 1997 Objetivos (legalização das drogas, legalização da maconha, descriminalização do uso, etc) A ABORDA busca destacar a importância de redutoras e redutores de danos, defendendo a melhoria de suas condições de vida e trabalho, e contribuindo para sua organização e capacitação técnica. Além disto, defendemos a ruptura com paradigmas ora instituídos no que tange aos discursos sobre drogas e pessoas que as usam através da articulação com movimentos sociais, universidade e Estado, contribuindo para a construção de políticas públicas diferenciadas, abertas à participação cidadã de populações sobre as quais recaem os efeitos de dispositivos que muitas vezes impedem seu acesso aos mais básicos direitos. Documentos básicos. Historico Forma de organização. Associativa? Endereço eletrônico abordabrasil.org/ Contatos email: aborda@abordabrasil.org -
O ideal é quebrar com essa lógica de "porta de entrada". Nenhuma droga é porta de entrada para nenhuma outra droga. O consumo de drogas é um fenomeno cultural mundial extratemporal. Ou seja, acontece em todas as culturas, no mundo inteiro, durante toda a História. Nao precisamos culpabilizar o inicio do uso de cocaina pelo precoce uso de tabaco. Criminalizar outras drogas nao adianta em nada o debate. As teorias "porta de entrada", "escadinha" ou qualquer coisa que o valha nada mais é do que mentira proibicionista contada para causar panico e medo. Não vamos cair nessa! Diante da importancia deste evento para a Marcha da Maconha, seria de bom tom discutirmos isso também no forum da Marcha. Certo? Abri um topicopara discutirmos este debate por lá também. Quem se interessar por ativismo de uma passada no forum da Marcha da Maconha. Precisamos agitar mais!