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Picax

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Tudo que Picax postou

  1. Valeu Growroom! Estamos estudando de SP contribuirá ainda mais! Lembrando que alem da grana para a Marcha, precisamos de muita GANA para a Marcha. GANA E GRANA PARA A MARCHA!
  2. 1º de abril – Proibicionismo: parece mentira mas não é do Coletivo Desentorpecendo A Razão Na contramão da história dois projetos políticos aumentam a repressão contra o usuário de drogas e atacam redução de danos É necessária uma mobilização contra os projetos reacionários para cadastrar dependentes e para suspender ações de redução de danos. “Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental. Alguns cronistas crêem que Simão Bacamarte nem sempre procedia com lisura” -Machado de Assis, “O Alienista”. Para começar a falar deste tema, evocamos trechos da obra “O Alienista”, de Machado de Assis. Nela encontramos a utopia medicalizante e insana de Simão Bacamarte, um cientista que busca curar a loucura e acaba enviando todos os habitantes de uma pacata cidade para sua Casa Verde onde busca a cura para cada uma das “enfermidades” que pensa que vê. Imbuídos do mais bacamartista dos espíritos, três deputados federais: Marcelo Itagiba, Rodovalho e Miguel Martini vão na contramão da história ao buscarem mais repressão e justiça terapêutica. Estamos falando do PL- 6073/2009que cria o Registro Nacional de Dependentes de Drogas Ilícitas (Renadi), além de instituir o tratamento compulsório para usuários de drogas; e do PDC-1735/2009 que susta a portaria do Ministério da Saúde que regulamenta as ações de Redução de Danos com o argumento que ela “estimula ou pelo menos deixa em aberto a possibilidade de se aceitar e se promover o uso de drogas e a prática de atividades sexuais distantes do padrão de normalidade.” Esses dois projetos promovem a volta de um tipo de pensamento já ultrapassado pela história, pela realidade, pela razão e pela ciência. Na última conferência internacional da ONU sobre Drogas Ilícitas, a Redução de Danos foi aceita pela União Européia como estratégia oficial para lidar com problemas relacionados ao uso de drogas (no Brasil tal estratégia já é reconhecida oficialmente pelo Ministério da Saúde desde 2005). Falar que as estratégias de redução de danos estimulam ou promovem o uso de drogas demonstra um profundo desconhecimento do assunto. Não se trata de estimular ou aceitar o uso de drogas, mas antes de tudo trata de uma abordagem pragmática que oferece o cuidado possível de acordo com a situação e o contexto de cada usuário e que vem mostrando resultado em muitas partes do mundo. A Redução de Danos não visa estimular o uso. Sua ênfase está na realização de ações práticas, mesmo que estas ações e estratégias não estejam de acordo com a posição moral pregada pelo proponente do PDC-1735/2009. Além disso, ao acusar a “prática de atividades sexuais distantes do padrão de normalidade” ele está assumindo claramente uma posição preconceituosa contra a população GLBTT e defendendo algo que está para ser considerado um crime no Brasil: a homofobia. Portugal tem sido considerado por especialistas do mundo inteiro como um modelo no trato das questões sobre drogas. Você sabe qual a política de saúde é implementada por lá? Redução de Danos. Até o momento a abordagem mais compreensiva da Redução de Danos é responsável pelo decréscimo do consumo de drogas por jovens no país apontando promissores caminhos para o futuro. (para isso veja o Descriminalização das Drogas em Portugal – Lições para a criação de políticas relacionadas às drogas mais justas e exitosas, por Glenn Greenwald) Mas certas pessoas e setores reacionários simplesmente se recusam a dialogar com essas experiências. O deputado Marcelo Itagiba, ex-Secretário de Segurança do RJ em um dos períodos mais sangrentos da Polícia Militar local, quer criar o supra-citado Registro Nacional que catalogaria todos os usuários sendo que o projeto de lei atesta que o indivíduo enquadrado nesta lei não pode definir sua condição de uso (se é dependente ou não) e será encaminhado para tratamento compulsório. Mais distante do moralismo e de pensamentos puramente biológicos, hoje em dia já começa a se consolidar em diversos setores da sociedade um ponto de vista que considera que os estigmas sociais e o preconceito contra o usuário de drogas causam mais danos à ele e à sociedade do que a substância em si. Porém, vemos que os dois projetos passam longe dessa discussão. O rompante de Marcelo Itagiba tem que ser combatido de frente. Imagine se todo aquele que for pego na posse de drogas, um usuário esporádico, um dependente crônico, um jovem de 13 anos, um senhor de 60, for encaminhado para tratamento em instituições psiquiátricas e de reabilitação cuja qualidade e efetividade são altamente questionáveis. É uma forma assustadora de repressão social e controle que invade a privacidade dos indivíduos e os estigmatiza ao obrigá-los a serem cadastrados num registro cujo propósito explícito é forçá-los à reabilitação sem qualquer direito de escolha. Os danos que essa política pode causar às pessoas e à sociedade são brutais e vem na contramão daquilo que em todo o mundo tem sido discutido a respeito de perspectivas anti-manicomiais e desetigmatizantes. Nota: 1- o Deputado Miguel Martini PHS-MG, co-autor do PDC-1735/2009 teve incríveis 110 faltas das 115 sessões realizadas em 2009 no plenário ; 2- Ultima atualização do PL- 6073/2009 12/3/2010 – Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) – Designado Relator, Dep. Henrique Fontana (PT-RS)
  3. Cuida pra não errar na dose, literalmente. Plante, mas nao conte. O segredo do sucesso? É o segredo do sucesso.
  4. UP! "Galera, segue anexo o logotipo da marcha, em Coreldraw X4. Basicamente peguei o logotipo que está no site em PDF, converti pro Corel e coloquei 2010." by: Manga Larga, fórum da Marcha VALEU! Logo_MarchaBR_2010.zip
  5. Brasil já tem criança fumando maconha, alerta especialista Psicóloga trabalha 18 horas por dia, de segunda a sábado, na recuperação de usuários de drogas. Você vai conhecer Maria Diamantina Castanheira dos Santos, integrante de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas, campanha com apoio da Lincx Sistemas de Saúde. “NA MINHA CLÍNICA, JÁ RECEBI DEPENDENTE QUE FUMOU MACONHA, AOS 9 ANOS.” Ouça a entrevista apresentada sábado no Mundo da Bola, programa de Flávio Prado, na Jovem Pan: HOJE, JOVEM PAN PELA VIDA, CONTRA AS DROGAS , EM BARUERI, NO INSTITUTO TÉCNICO BRASÍLIO FLORES DE AZEVEDO. PORQUE ESTA É UMA CAMPANHA QUE DEFENDE: INFORMAÇÃO É ARMA PODEROSA CONTRA AS DROGAS.
  6. Que o orkut seja totalmente integrado com o Coletivo RJ, repassando informações que o Coletivo produza, etc... Nao gosto de orkut, acho que mobiliza politicamente pouco. Ate pode ser de grande amplitude, mas pouco politizado. Uma dica é fechar o forum da comunidade, deixando ela disponivel somente para consulta. Organizar Marcha pelo orkut é o ruim hein?
  7. eu acho duca. unir forças entre as lutas contra as opressões é necessario. a aproximação com o mov. gay é mais importante do que extamtente com a Parada Gay, mas vamos sim atras disso. se alguem tiver sugestoes, contatos, fique a vonts. abs
  8. em uma ação de guerrilha, com muitas câmeras, agilidade, sai um PUTA video... mas guerrilha né, só no sapatinho...
  9. Governadores tem muito o que fazer no campo da Redução de Danos. Controlam a Secretaria de Saúde (que recebe repasse direto do Gov Federal, SUS, dita politica de saúde, e pode incentivar Redução de Danos, tem muita influência sobre os projetos e as politicas de saúde), controlam a Secretaria de Segurança (que controla a Policia Militar, pode politizar o debate dentro da instituição, criar mecanismos de denuncia sobre abusos contra usuários)... Enfim, governadores tem MUITO o que fazer pelo avanço na luta por direitos humanos para os usuários de drogas, politica carcerária, luta antimanicomial, redução de danos...
  10. Alguem da area de biologia poderia explicar melhor, mas por cima é mais ou menos assim segundo a antropologia e bioética... Todos os vegetais que o ser humano usa tem sido historicamente escolhidos, ou geneticamente escolhidos. A humanidade desde quando conseguiu dominar as ferramentas e o conhecimento necessario para plantar o proprio alimento tem feito a chamada seleção genética (mesmo que nao saiba naquela epoca). Ou seja, sempre escolheu os vegetais que mais de adaptavam (qualidade, quantidade, resistencia etc) e fez essa seleção muito bem! Portanto podemos considerar que a cannabis tb faz parte deste processo. Hj as "linhas" sao muito mais resistentes, potentes, de qualidade, do que a 10, 15, 20, 100 anos atrás. As mudanças genéticas atribuidas neste caso (transgenia) diz respeito a inserção de um gene de outra especie. Parece que o delegado quer dizer que inseriram o gene da MENTA da CANNABIS para disfarçar o cheiro. Claro que os laboratorios de melhorias geneticas de cannabis sao sofisticados, mas nao acho que tenham a tecnologia para a transgenia. Tirando este parêntese tecnico, faço um parentese politico: As Policias Civis (SP e agora do PR) tem o conhecimento tecnico de que o que eles apreendem nada tem a ver com transgenia. Usar as palavras transgenico, mentolada, trafico, maconha, assuta. E é esse mesmo o objetivo da Policia Civil: assutar. Porque argumento mesmo eles não tem...
  11. up! DIA 20/03 - Sábado - 14h - oficina para fazer camiseta Local: Praça Horácio Sabino (esquina da r. gabriel de britto e r. cristiano viana) próximo ao metrô sumaré e da avenida heitor penteado, avenida doutor arnaldo qq coisa liguem no telemarcha - 11_6333-5505 (telefone disponivel no site marchadamaconha.org) ou saopaulo@marchadamaconha.org
  12. assinaturas para saopaulo@marchadamaconha.org !!!! é isso? seria ótimo se rolasse aquele aviso na pagina inicial do GR... <
  13. ja assinaram: (outras assinaturas em breve!) Marcha da Maconha – Coletivo SP Coletivo DAR Centro de Convivência É de Lei – ONG de redução de danos Maria Lucia Karam - juíza de direito aposentada Chico de Oliveira – sociólogo e professor emérito da FFLCH/USP Paulo Eduardo Arantes – filósofo FFLCH/USP Luiz Eduardo Soares – antropólogo e cientista político; professor da UERJ; ex-secretário nacional de segurança pública Plínio de Arruda Sampaio – pré-candidato à presidência pelo PSOL, presidente da Associação Brasilieira de Reforma Agrária (Abra) Soninha Francine – subprefeita da Lapa (PPS) Orlando Zaccone – delegado de polícia RJ Henrique Carneiro – prof. Depto de História USP, membro do NEIP Valério Arcary – historiador, dirigente do PSTU João Batista de Oliveira Araújo “Babᔠ– direção nacional do PSOL, pré-candidato à presidência Fernando Silva “Tostão” – direção nacional do PSOL Prof. Jair Guilherme – farmacologista, pós-doutorado em Neurociências pela Unifesp
  14. Defender a realização da Marcha da Maconha é defender a liberdade de expressão e de manifestação “Não há crime de apologia quando o que se pretende é discutir uma política pública, seja a de participação popular no poder, seja a de saúde, seja a fundiária, etc. Não importa muito o teor do pensamento, da argumentação que será expressa no locus público. Para a Constituição, o que importa é a liberdade de fazê-lo. O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que. (...) O que não podem fazer é tentar impedi-la. Isso sim, seria inconstitucional, atentatório à ordem pública e às liberdades públicas.” (Processo nº 2009.001.090247-7, decisão de 14/04/2009). Dr. Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, Juiz do IV Juizado Especial Criminal da Comarca do Rio de Janeiro Na contramão de dezenas de países e de diversos estados brasileiros, desde 2008 a Marcha da Maconha vem sendo proibida em São Paulo, com argumentos morais e políticos que se escondem sob a infundada acusação de apologia ao crime. A apologia ao crime caracteriza-se como defesa pública de ato criminoso ou de criminoso condenado pela Justiça. A Marcha da Maconha não defende nenhum comportamento ilícito: pelo contrário, existe como demanda de licitude para algo que hoje é proibido. Sua proibição viola os princípios constitucionais de livre manifestação do pensamento (Artigo 5º, IV da Constituição) e direito de reunião (Artigo 5º, XVI da Constituição, Artigo XX, I, da Declaração Universal dos Direitos Humanos). Em 2008 e 2009, a proibição aconteceu sem oportunidade para a os defensores da Marcha apresentarem seus argumentos. Foi feita às vésperas do evento, por liminar, e sem julgamento posterior do mérito da decisão. Por meio deste manifesto, reivindicamos a liberação da Marcha da Maconha 2010 para o dia 23 de maio, sob guarida dos preceitos constitucionais acima citados, e conclamamos a Desembargadora Maria Tereza do Amaral, da 11ª Câmara Criminal do TJSP, que julgue o mérito da decisão de proibição antes da data marcada para o evento. A Marcha é um evento pacífico e seus organizadores recomendam a todos os participantes que não portem nem façam uso de qualquer substância por enquanto ilícita. O coletivo organizador do evento já informou a Prefeitura de São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e a administração do Parque do Ibirapuera sobre o evento e seu caráter pacífico. A proibição da Marcha vai muito além da demanda por controle social e legal dos psicoativos. A defesa da liberdade de expressão e manifestação é imprescindível a todos que prezam por Democracia, Justiça e Liberdade. Envie a assinatura, pessoal ou em nome de entidades, para saopaulo@marchadamaconha.org, contendo nome completo do responsável pela assinatura e área de atuação. Mais informações e atualização das novas assinaturas em www.marchadamaconha.org
  15. Além das costumeiras comemorações no board Avisos, gostaria de iniciar uma homenagem do Growroom dentro do board Cannabis Livre. :'> São 8 anos de militância pela legalização, regulamentação do plantio, do uso, e do comércio da cannabis. Deu tempo de acontecer de tudo! Grower preso... :eek: grower libertado! Usuário preso... :eek: usuário liberado! Marcha da Maconha proibida... :eek: Marcha da Maconha liberada! Temos muito trabalho pela frente, o Growroom é muito importante para realizarmos o que desejamos! Parabéns a tod@s que fazem acontecer ! Vida longa ao ativismo canábico!
  16. republicado no http://oglobo.globo.com/blogs/sobredrogas/ só faltou o sobredrogas publicar a fonte né gente? POST EDITADO: Valeu, já consertaram a fonte no sobredrogas!
  17. valeu neco! grande arte! deixa eu perguntar, pode ser usada tb nos panfletos locais de divulgacao geral da Marcha, alem de usar nas reunioes de organizacao? claro mantendo o credito! abs
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