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William Bonner

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Tudo que William Bonner postou

  1. 08/09/2009 O leitor e as drogas Abro hoje a janela para o leitor, por dois motivos: primeiro porque choveram cartas a propósito do tema "drogas" (leia a coluna "As drogas ganharam a guerra. E daí?". Segundo, porque já era minha intenção ao iniciar a coluna eletrônico criar uma seção de aparição eventual que se chamaria exatamente "Janela do leitor". As cartas estão necessariamente resumidas. Algumas ficariam mancas se resumidas, motivo pelo qual não posso reproduzi-las. Vamos a elas. Reynaldo Moreira "A pergunta que se deveria fazer é porque o tipo de sociedade em que vivemos promove a cada dia com mais força um tipo de insatisfação, de infelicidade, que leva um número crescente de pessoas não a usar de forma lúdica, mas a a abusar do cigarro, do álcool e outras drogas? Onde está o perigo, nas drogas ou na sociedade? O foco, claro, não deve estar na legalização ou não das drogas, já que a única saída para esse e tantos outros problemas está numa mudança radical do sistema. Como ninguém se arrisca a ir tão fundo, debatem-se eternamente os falsos dilemas da superfície. Respondi ao Reynaldo que não sei se é o tipo de sociedade atual que promove a insatisfação que levaria às drogas. Afinal, a primeira legislação restritiva é de 1909, um século atrás, portanto, o que induz a supor que já havia consumo suficiente para fazer as autoridades tentarem controlá-lo via legislação. * José Antônio da Conceição Enviou proposta de sete pontos para atacar o problema, que diz ter sido elaborada originalmente por seu amigo e vizinho Darci Ferreira Bedetti. Pede que a proposta seja encaminhada à Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, aquela que é conduzida pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, César Gavíria e Ernesto Zedillo. Por extensa demais, pinço apenas pontos que me parecem centrais. Primeiro, "é de conhecimento geral que o que estimula o tráfico e o faz crescer é o LUCRO alcançado, lucro este que alimenta a criminalidade em outras áreas, que constrói verdadeiros exércitos ilegais e armados cujo único dever é atacar a sociedade e defender as organizações criminosas". Ou, resumindo, o problema não é a droga, mas a violência associada ao tráfico. Segundo ponto, decorrência do primeiro: "Países consumidores (ainda em segredo) distribuiriam a tão cobiçada mercadoria em toda rede de saúde, com proteção especial das polícias e das forças armadas, até o momento de deflagrar a 'Verdadeira campanha de combate ao Tráfico de Drogas'. Por fim, o slogan da campanha: "Você, usuário dependente de estimulantes, não precisa mais pagar caro pelo produto que consome. Procure a unidade de saúde mais próxima e usufrua gratuitamente e sob controle médico o seu produto preferido. O governo federal garante. * Gustavo Esperidião "Na parte final em que pondera se a legalização não faz o consumo aumentar, penso que o capitalismo não esta preocupado com o bem estar e saúde, visto que o consumo de algumas substancias é incentivado em todas as mídias possíveis. Partindo desse raciocínio, não existe nada nesse sistema que não carregue sua carga destrutiva, visto que o importante é... o lucro! * Leitor que prefiro não identificar Conta que, há 10 anos, uma equipe de policiais invadiu sua casa, encontrou "um baseadinho e algumas pontas". Consequência: com 19 anos foi fichado e deixou de ser réu primário. Segundo e mais grave consequência: "Anos mais tarde, quase bacharel em filosofia, perdi uma oportunidade de emprego bastante vantajosa no Itaú Cultural por conta desta estupidez, este ato de violência contra o corpo. Sem ter a quem recorrer, permaneço até hoje desempregado e, com 28 anos, jamais consegui um emprego com carteira assinada ou benefícios. Tão Brasil..." * Felipe Câmara de Azevedo "A droga que mais defendemos a legalização é sem dúvida a maconha. A maconha vicia, sim, é claro, ainda que não estivéssemos falando em termos químicos, que desconheço. Só o vício social já seria o suficiente. E legalizá-la aumentaria o consumo? Sim, sem dúvida. E, sendo ela porta de entrada para outras drogas (sim, ela o é) isso causaria um efeito dominó de consumo de substâncias potencialmente muito mais perigosas e viciantes? Não! Não porque ela é uma porta de entrada para drogas mais pesadas como arroz e feijão são porta de entrada para chocolate, balas e guloseimas inúteis e maléficas em geral, isto é, o canal de venda é o mesmo. Quem entra no supermercado dificilmente pensava em comprar todas aquelas coisas caras que acabou comprando para acabar com sua dieta. Se você já está comprando maconha, cujo consumo é 10 vezes maior que o da coca, segundo informação sua, e sente vontade de experimentar crack você não precisará de um novo canal. (...) Ou seja, o consumo de maconha aumentaria e o de outras drogas diminuiria. * Manuela de Almeida "Qual a razão pela qual a imprensa e os estudiosos só se aterem aos problemas decorrentes da violência da oferta, do tráfico das drogas, nunca mencionando qualquer atitude que iniba a demanda, especialmente dos países ricos. O ônus é sempre dos países pobres das Américas central e sul. Da mesma forma que uma bem formulada campanha reduziu o consumo do tabaco porque não fazer algo parecido, mas mais adequado, no caso das drogas pesadas? Os grandes consumidores são, sabidamente, as classes médias dos países de primeiro mundo onde, certamente, não faltam recursos para isso. É ocioso afirmar que, sem demanda, não há oferta, ou esta sábia lei de mercado foi abolida e ninguém me avisou?"
  2. 07/09/2009 As drogas ganharam a guerra. E daí? "The Observer", que vem a ser a edição dominical do "Guardian", publicou belo editorial sobre as drogas. Suas duas primeiras frases bastam para definir todo o espírito da coisa: "Em junho de 1971, o presidente norte-americano Richard Nixon declarou uma guerra às drogas. As drogas ganharam". É significativo que idêntico espírito tome a edição julho/agosto da revista "Nueva Sociedad", editada pela Fundação Friedrich Ebbert, da social-democracia alemã, e dedicada essencialmente a temas latino-americanos (www.nuso.org). O tema central é "Drogas na América Latina - Depois da guerra perdida, o que [fazer]"? Que a guerra foi perdida parece evidente. A tese é reforçada, no "Observer", em artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que basicamente reproduz a argumentação da comissão que ele integra ao lado de dois outros ex-presidentes (o colombiano César Gavíria e o mexicano Ernesto Zedillo). Assim: "Depois de décadas de sobre-vôos, interdições e ataques às fábricas de drogas na selva, a América Latina permanece o maior exportador mundial de cocaína e maconha. Está produzindo mais e mais ópio e heroína. Está desenvolvendo a capacidade de produzir drogas sintéticas em massa". Fica claro pois que o enfoque militar/policial não produz resultados significativos - ou, pior, só tornou mais grave o problema. Para complicar as coisas, há o fato de que toda a legislação internacional que buscou fornecer o marco legal para controlar as drogas tem um século de vida (desde a Comissão sobre o Ópio de Xangai, de 1909). O documento mais recente e mais abrangente, a Convenção Única sobre Estupefacientes, já vai fazer meio século (é de 1961). É natural, nesse cenário, que cresçam as vozes propondo a legalização das drogas, tão audíveis como as que as que insistem no proibicionismo. É um erro, diz Juan Gabriel Tokatlian, talvez o maior especialista latino-americano no assunto, professor da Universidade argentina de San Andrés. "Depois de muito tempo creio que é essencial superar em primeiro lugar o debate, estéril e ideológico, entre proibição e legalização". Reforça, em recente artigo para a Folha de S. Paulo, o dinamarquês Bo Mathiasen, representante para o Brasil e o Cone Sul do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime: "A aparente contradição entre legalização ou não legalização tende a tirar a discussão do foco realmente fundamental e que, em última análise, revela muito mais convergências do que divergências: a busca por uma abordagem equilibrada entre as ações de prevenção, de tratamento e de repressão ao crime organizado". Tokatlian é mais específico: "O razoável é colocar a discussão em termos do estabelecimento de regimes regulatórios modulados. Regimes porque devem cobrir o amplo espectro de atividades e fases do fenômeno da droga (desde a demanda até a oferta, além de outros componentes direta e indiretamente ligados ao fenômeno). Regulatório porque se requer uma forte intervenção dos Estados em geral, para fixar as regras, os procedimentos, os mecanismos e as normas para lidar melhor com essa questão. E modulado porque é preciso desagregar cada droga de acordo com seu prejuízo ou perigo e estabelecer o regime regulatório específico, em vez de genérico como se se tratasse de produtos idênticos". De fato, há uma desproporção colossal entre usuários de cocaína e de maconha, de acordo com os dados apresentados em "Nueva Sociedad" pela pesquisadora chilena Lucía Dammert: seriam 165 milhões os consumidores de maconha no mundo todo, 10 vezes mais que os 16 milhões que usam cocaína. Vinte e quatro milhões consomem anfetaminas. Luiz Eduardo Soares, que foi secretário nacional de Segurança, no início do primeiro governo Lula, apresenta outros números, sempre em "Nueva Sociedad", sobre a diferença de riscos para a vida envolvidos na questão das drogas. Informa que, no Rio de Janeiro, morrem por ano menos de 100 pessoas por consumo excessivo de cocaína. Mas cerca de 65% dos mais de 6 mil crimes letais que ocorrem todos os anos no Estado "têm relação direta ou indireta com o tráfico de drogas". Dá, portanto, 4 mil mortes/ano pela violência associada ao narcotráfico. Parece evidente, pois, que o ponto principal do debate está voltado para a violência relacionada ao tráfico, por sua vez associada ao proibicionismo, como acreditam os defensores da legalização "Nosso problema não são as drogas; é o tráfico - e só existe por causa da penalização", acha Luiz Eduardo Soares. A tese é tentadora, admito. Mas o texto de Lucía Dammert apresenta uma comparação que abalou minha crença nela: no mundo todo, os mortos por uso de drogas são 200 mil. As vítimas do tabaco - legalizado há muito tempo- são cinco milhões ou 25 vezes mais. Legalizar as drogas, como é legalizado o tabaco (e, de quebra, o álcool), não levaria a uma explosão de consumo? Se a guerra está perdida, parece longe, no entanto, o desenho de uma estratégia capaz de recuperar a iniciativa e vencê-la.
  3. 23/12/2009 Mais batalhas de uma guerra perdida Sinistra coincidência de manchetes: na Folha, edição papel, "Sequestro de governador comove Colômbia". No "New York Times", também no papel, "Vingança na guerra das drogas aterroriza o México". A primeira manchete refere-se ao sequestro e posterior assassinato de Luis Francisco Cuéllar, governador do Departamento (Estado) colombiano de Caquetá, crimes praticados ao que tudo indica pelas Farc (que já foram as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e hoje não passam de um grupo narcoterrorista). Como diz editorial do jornal colombiano "El Tiempo", "o brutal assassinato do governador Cuéllar (...) confirma que, para a guerrilha, os reféns não são mais que mercadoria com que jogam a seu capricho". A segunda manchete é para relatar a vingança dos narcotraficantes mexicanos contra a família de um suboficial da Marinha que morrera na batalha que levou à morte de Arturo Beltrán Leyva, cujo codinome ("el jefe de los jefes") diz tudo sobre sua importância no esquema do crime organizado. A Marinha mexicana foi a responsável pela operação em que Leyva morreu. Seus sicários, em represália, fuzilaram a mãe, dois irmãos e uma tia do marinheiro. O nome dele aparecera nos jornais, o que, de resto, levantou polêmica a respeito dos limites da informação em tempos de guerra contra as drogas. Tempos tão duros que os bandidos agem de rosto descoberto, mas policiais e militares são obrigados a cobrir os seus. Morto, o marinheiro não pôde nem esconder o nome. A família pagou por isso. Detalhes relevantes: até o sequestro e assassinato do governador Cuéllar, a sabedoria convencional dizia que as Farc estavam na iminência de serem definitivamente derrotadas. No México, a morte de Leyva, na semana passada, era tida como o maior sucesso do presidente Felipe Calderón na guerra que declarou ao crime organizado e que envolveu as Forças Armadas, decisão polêmica e que, vez ou outra, é discutida em outros países latino-americanos também às voltas com o narcotráfico. Daria para dizer --e é verdade-- que crimes como os que assustaram Colômbia e México podem ser facilmente cometidos mesmo por organizações (ou até indivíduos) sem maior poder de fogo. Mas é óbvio que, em ambos os casos, trata-se de ações com efeito midiático, como quase tudo hoje em dia. Narcotraficantes e narcoterroristas sabem perfeitamente que sua sobrevivência depende, também, da capacidade de mostrar potencial para ações espetaculares. São elas que metem medo na sociedade e a tornam menos propensa a colaborar com as autoridades, se é que, em algum momento, realmente se dispõe a tal. Quando dou a este texto o título de "batalhas de uma guerra perdida" é para remeter o leitor ao texto de 7 de setembro, chamado "As drogas ganharam a guerra. E daí?" e para as respostas dos leitores, publicadas no dia seguinte. É triste verificar que a cada dia há mais batalhas perdidas, sem que os governos da América Latina, o brasileiro inclusive, tenham mais que respostas espasmódicas. Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo". E-mail: crossi@uol.com.br
  4. Boas festas para todos aqui... É nois juntos para o que der e vier.
  5. Fora a exposição que o fabio teve na mídia. Tinha que processar o Estado, o jornal e o infeliz do fotógrafo que fez a imagem do Fabio.
  6. Fala canadense. É difícil para mim ficar falando porque eu nem sequer li o velho testamento. Eu mesmo só tô entrando nessas recentemente. É tem dia que eu acho que é besteira, tem dia que eu acredito piamente. O problema é que quando eu começo a achar que é besteira eu começo a raciocinar em cima e acabo encontrando uma linha de pensamento que me leva a creer que tem coisa por trás de tudo. Eu sou Cristão independente de orientação espirita teórica :hahaha: . Nem sequer acho necessário ir a centros espíritas e tomar passe EU particularmente acho besteira. Rezar eu considero apenas que é "efeito placebo". Tipo quem reza se sente melhor por achar que tem alguém lá em cima cuidando dele, mas no fim se for para seu bem acontecer algo de ruim o "alguém lá em cima vai deixar acontecer". Eu nasci em uma família não religiosa, inclusive com meu pai ridicularizando idéias do tipo a torto e a direito. Mas a idéia de espiritualidade é meio que inata em mim. Apesar de sempre ter sido totalmente distorcida, e até um tempo atrás eu era do partido do "não tô nem ai". Não se prenda as religiões. Religião é um negócio (minha opnião). Eles falam que só se salva quem acredita em Jesus, quem não acredita tá fudido. Mas eu acho isso meio que besteira . A pessoa mais iluminada que já viveu na minha época, para mim é o Carl Sagan, que em um livro dele (Variedades da Esperiência Científica) ele meio que "ridiculariza" o espiritismo. Mas o cara apesar de ser um puta de um ateu era uma pessoa totalmente humanista, que queria o bem da raça humana não para ir para o céu, mas porque era o correto. Se ele tiver no inferno, se isso for Deus eu quero ir para lá também. Não pense em Deus como um velhinho barbado, em um trono com vários anjinhos a seu lado e com um puta de um complexo de inferioridade querendo que a gente glorifique ele a qualquer custo. O correto é ser você mesmo, agir para você não para os outros. "conhece a ti próprio". Se você gostou do que eu falei deposite 10% de seu salário no banco dos Infernos conta 21122012 agencia 666-0 Se não gostou (ou não depositar) se prepare para queimar no inferno, e lá não tem cannabis. :hahaha:
  7. Ele tá falando de outra república cabelo. Se os caras tiverem vendendo prensado mesmo é deserviço a causa. A meu ver pelo menos, tão alimentando o crime organizado e misturando a imagem do cultivador com o tráfico. Aê tricoma, vai fundo no trabalho de juntar os universitários.
  8. A participação de um membro do GR em um congresso falando sobre a maconha no brasil. Alma, 5 e proponha se assumindo publicamente como ativistas ou growers.
  9. Visulaizar e agir... Agora o momento tá propício para divulgar este caso. Daqui um tempo a mídia esfria e a gente perde a oportunidade. Ninguém quer o pessoal saindo feito loco na rua gritando para legalizar. Mas tenta dar uma divulgada entre os mais chegados. Manda por e-mail, dando uma de zè falando " Ó o que eu encontrei na NET. Os caras devem ta certo, é melhor plantar que comprar de traficante." Passa para frente.
  10. UP. Queria saber sobre o que que eu tava falando no post acima? :hahaha: Devia tá para lá de chapado.
  11. Mandem por e-mail para amigos, peçam para eles fazerem o mesmo. A área de noticias do GR é livre, aberta para todo mundo, não é necessário ter login. Mandem o link do video do you tube e o link deste tópico. Internet rapaziada. Boato e putaria roda o mundo inteiro. Não é possível que com algo que preste não vá funcionar.
  12. Sou um cidadão brasileiro, 30 anos, formado na área de saúde. Planto minha cannabis para não compactuar com o crime organizado, para ter um produto que eu saiba a procedencia e porque me agrada muito o ato de cultivar (atualmente além de cannabis eu possuo outras plantas não narcóticas como tomate, pimentão, pitanga, jabuticaba, coqueiros, bambu entre outras). Meu método de cultivo, no momento são vasos ao Sol (5 plantas) cultivadas 100% organicamente. Meu método ideal consiste em plantas-mãe, 3 a 4 plantas fêmeas vegetando e 3 a 4 plantas florindo com iluminação artificial + 1 ou 2 plantas ao Sol. Violência? Tô fora. 100% a favor da paz e da liberdade.
  13. Pô Pernola... :hihihi: Fundamentalismo igual câncer da humanidade. Coitado de Jesus até previu isto quando disse que não veio trazer a paz, mas sim a espada. A profecia mais negligenciada da história.
  14. Essa é a pergunta chave. :hihihi: Eu aposto no planeta também. O problema é quantas espécies "neutras" a gente vai levar na nossa briga com a terra. Abraços
  15. MAs serth, o aquecimento é medido na média. 2,3 graus a mais ninguém sente. Mas o efeito no clima é devastador. Com secas, furacões, tempestades, desertificação... O problema mora ai, ninguem vai morrer por 3 graus a mais, a gente vai se foder com as consequências disto. Preservar o planeta tem que vir antes de tudo.
  16. Respeito sua opnião thiabo. E concordo plenamente que Copenhagen foi desvirtuada de forma aos poderosos tirarem proveito dos pobres. Não tenho a menor dúvida quanto a isso. Mas o efeito estufa e sua relação com o CO2 é totalmente comprovado desde muito tempo antes de todo este papo virar moda. Antes de greenpeace, wwf e tal. Se você ver a série cosmos do Carl Sagan verá que ele já fala sobre isso em vênus, e da possibilidade de acontecer na Terra. Eu tenho certeza absoluta que a opnião pública é manipulada. Acho tanto isso que tenho a impressão que este tipo de coisa é contra-informação. Para fazer as pessoas esquecerem dos fatos e lutarem a favor do que os grandes realmente desejam. Ambientalismo é uma obrigação moral de qualquer cidadão. Vamos continuar a queimar petróleo até acabar com o planeta? Vamos acabar com a Amazônia? Não dá cara.
  17. A verdade mora na maioria togo. Infelizmente é uma minoria que reconhece, estudos são escassos, etc. E se um médico recomenda a um paciente usar uma dose menor de morfina junto com um baseado. Ai esse paciente vai e morre. Morre de consequencia da doença, não da cannabis ou da associação. A família do cara se quiser processa culpando ele por recomendar a cannabis e o cara perde seu CRM. Eles não teria coragem de correr este risco. Tem uma pá de coisa em jogo.
  18. Togo: Recomendar é algo que ele pode fazer na base do achismo se ele quiser. O problema é que na comunidade médica as coisas não funcionam assim. Tem mais coisas além de perder pacientes. Perde-se também o respeito de outros médicos, pode-se perder o emprego e ganhar uma estígma, uma pá de coisa. Maldoro: A minha opnião é que todos os medicamentos oferecem riscos. Na verdade em qualquer livro de farmaco ou toxicologia fala-se que qualquer medicamento pode causar risco. Isso depende desde particularidades de seu organismo (alergias, problemas pré-existentes, etc) até a quantidade. Se você tiver que fazer uma cirurgia e no dia anterior, por uma dor de cabeça, tomar AAS, você não pode mais fazer a cirurgia. Dá problema de coagulação. Pode-se morrer tomando um excesso de Novalgina. Morre-se muita gente por excesso de Paracetamol que é vendido em farmácias sem receita. Já viu alguém morrer de cannabis? Alergia? Overdose? Eu não sei se ela pode substituir algum medicamento com toda certeza porque não existem estudos suficientes para tal fato. Ninguém quer estudar isso, pelo mesmo motivo de que ninguém quer recomendar. O que já é provado é que ela auxilia em diversos tratamentos, inclusive proporcionando ao médico controlar a dor em pacientes com câncer com menos medicação como a morfina. Isso chama-se associação de medicamentos. Usar dois ou mais medicamentos para potencializar o efeito desejado. Eu acho muito melhor a pessoa usar menos morfina com um baseado do que tomar uma puta dose cavalar de um medicamento que pode matar facilmente e viciar mais fácil ainda.
  19. Os médicos não podem receitar. Receitar é pegar é escrever em um papel especial o que, quanto e quantas vezes ao dia você deve tomar qual medicamento. Ai pegar o carimbo com o nome e o Nº do CRM e caraimbar o papel. Só pode fazer isso com substâncias permitidas pelo Brasil. Recomendar é somente dizer que a maconha seria eficaz para determinado paciente. O médico pode fazer isso, mas ai teria que enfrentar toda uma estigma. Ai é que mora o probrema. Qual médico vai ter culhao de fazer isso e ser discriminado pelos outros médicos e perder pacientes? Além dos DRs cabeçudos que nem sabem direito a diferença de cannabis para a cola de sapateiro. Não é porque o cara estudou medicina 6 anos que ele tem a cabeça aberta, ou manja algo de toxicologia ou farmacologia.
  20. O texto é excelente em mostrar qual a real intenção da guerra às drogas. Como todas as guerras o motivo real é financeiro. O resto é tudo retórica para a população. Só pecou em não mostrar que existe o consumo responsável e no mais fundamental ao meu ver, que é a questão da liberdade pessoal de cada ser humano nesta terra de meu Deus. Faltou também falar das drogas legais pintadas como inocentes como a Coca-cola, Big-macs e tal. Nos EUA o que mais mata gente lá é problemas cardíacos, derivados principalmente de má-alimentação. O mundo é para poucos e a gente não tem direitos nele.
  21. http://www.youtube.com/watch?v=hGuJk4tpcFM Eu concordo totalmente com o Thiabo que a gente é um bando de escravo. E que somos manipulados a gostar de ser assim, mas eu tenho certeza que o aquecimento global é culpa do homem. Eu acho que a gente é tão manipulado que este tipo de coisa ( aquecimento não antropogênico) é contra-informação para a população liberar geral o oba-oba dos burga.
  22. Agora armariozinho com luz é foda em. Tá querendo tomar um pau? :hihihi: Se eu pudesse estar com meu armariozinho brilhando e fazendo barulho eu ia tá feliz pa dana. Adoro meu indoor (ou cultivo em interior? Nem sei mais).
  23. Eu não discordo de você não selva. É carregada de preconceito mesmo. É uma questão bem pessoal mesmo. Eu não me sinto ofendido, mesmo quando os caras falam maconheiro, mas tão querendo dizer imprestável vagabundo. Na verdade eu fico com pena dos caras. Eu até poderia me estender no assunto mas ai ia acabar fugindo até da discussão se da palavra maconha tá ligado. O que eu tenho certeza é que a gente tem que discutir tudo entre nós. Maconha/cannabis. Grower/cultivador/cannabicultor. grow/estufa. Abraços;
  24. Mas ai é que tá pintolico. ===~ A cultura cannabica brazuca (tipo os mais interados, não aquela mulecada que fuma para dar uma de maloqueiro e que vai parar e até proibir os filhos de fumar) é a gente. Ninguém conhece porque a gente ainda é pequeno, mas a palavra já tá enraizada no nosso vocabulário, conforme a gente for crescendo, mais gente vai acabar adotando-a. Vai chegar num ponto que ela vai extrapolar a gente. Tipo a palacra Gay. É tão usada como o homossexual. Tipo software, tipo deletar...
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