William Bonner

Melatonina tem a ver até com reprodução nos animais que tem o ciclo reprodutivo dependente de pouca ou muita luz solar. Tipo 0 12/12 da cannabis na floração. Tem animal que só se reproduz no verão e animal que só se reproduz no inverno. A melatonina é envolvida em todos estes ciclos. Eu preciso estudar um pouco disto para falar, mas acho que a melatonina é precursora de diversos hormônios do nosso corpo. Não sei se ela tem a ver com sonhos. Acho que uma alteração na quantidade de melatonina é algo extremo no corpo. Não sei se o THC tem relação com melatonina. Eu já tive essa noia de não lembrar dos sonhos e eu associei de cara com a cannabis. Isso já faz uns bons anos já. Mas eu digo que tem muita coisa que influi. Talves não somente fisiológicos como o bWd citou, mas psicológicos e até espirituais se marcar. Atualmente eu estou dormindo uma quantidade razoável de horas por dia e sonhando normalmente. Mas eu já fiquei uma cara sem sonhar. Mesmo antes de começar a fumar eu já sonhava pouco, depois de começar a fumar parei total de lembrar dos sonhos. Só depois de um bom tempo é que eu voltei a lembrar. Mas mesmo assim é de Lua, tem época que eu não lembro dos sonhos por nada. A cannabis age de forma distinta nas pessoas. Os seus efeitos não podem ser explicados somente por meios fisiológicos (melatonina por ex. tem que ver se o THC tem relação com a melatonina). Basta ver que tem gente que entra em pânico até. Tudo depende de como a própria pessoa encara a cannabis. Quando eu comecei, eu sismei que meu coração batia errado quando eu tava chapado. O animal é que eu SENTIA o coração dando PORRADA na minha caixa toráxica e batendo totalmente descompassado. Obviamente era viagem minha, mas eu podia jurar que era fato. Acho que a cannabis influi sim no poder de lembrar dos sonhos, mas o que influi mesmo é a pessoa associar o ato de fumar com o de não lembrar do sonho. E essa associação faz a pessoa entrar na viagem de não lembrar dos sonhos. O BWd falou do poder antioxidante da cannabis, o engraçado é que a anandamida, que é o cannabinoide endógeno (que o nosso corpo produz normalmente) é um derivado do Acido Aracdônico que é precursor (um dos) da inflamação. Talves o mais importante. A anandamida não é um neurotransmissor ela é um retrotransmissor ou neuro modulador, nem sei mais o termo. Ela age na membrana pré-sináptica a partir da membrana pós-sináptica. Ao contrario dos neurotransmissores mais "comuns". é bem capaz que seja dai que venha esse poder antioxidante ou até mesmo antiinflamatório da cannabis. A anandamida pode muito bem funcionar como um modulador no processo inflamatório e a cannabis exógena pode servir como terapêutica por saturação de cannabinóides. Isso é uma viagem minha desde que eu li sobre o sistema endocannabinoide. Para mim faz muito sentido. Não sei como médicos pesquisadores não conseguem enxergar essa correlação.

Até quem sabe para possíveis trabalhos conjuntos. Eu sempre achei difuso demais o movimento pela legalização no Br. Tem vários grupos, mas pouquissíma interassão entre eles. Tipo agora com o crescimento do GR, de repente poderia ser uma cabeça central com vários grupos coordenados. A gente tem que agregar de qualquer forma pessoas para o movimento. Tem que pensar "publicitariamente". Tem que se vender como altamente organizados e sempre visar em como atrair mais pessoas para o movimento.

Tem que saber quando usar o termo. Eu gosto da palavra maconha. Falo direto dos "maconheiros". Mas se você vai tentar convercer alguém sobre a seriedade do assunto liberdade individual, ou do assunto criminalidade e proibição logicamente tem que falar cannabis. A palavra maconha tem significado no cenário cannabico daqui. Maria Juana é um nome carregada de preconceito no México e na maior economia do planeta. Mas tem um significado, não dá para ser renegado. Aqui a gente fala maconha. Dissociar o nome da planta não adianta muita coisa. Tem que dissociar a imagem de violência da planta, isso sim. É igual a afro-americano ao invés de negro. É politicamente correto, mas é carregado de preconceito. Não foi dissociado o preconceito do negro. Se preocuparam somente em colocar um nome eufemístico, mas a raiz do problema peermanece. A gente lida com preconceito assim como negros ou homossexuais.

Essas são duck foots?

A galera tá na torcida então... Esse tópico é clássico GR total.

Bem nessas. SE for da opção pessoal da pessoa, beleza, o cara escolhe o que quer da vida e ninguém pode falar nada sobre sua opnião. Se meter na vida dos outros é um direito que ninguem deve possuir. Cada um faz o que quiser de sua liberdade. O problema é que quem entra e se afunda no crack são só os fudidos. A classe média mesmo são poucos os que se aventuram. A maioria só vê no crack um modo de levar a vida. Substitui todos os outros problemas por um só. E morre cedo. Sampa é tudo na encolha. O povo finge que não sabe, os policias fingem que não vêm, os fudidos sabem que aquele é o canto deles, e só lá, e os políticos da vida querem que se foda.

O crack tá em Sampa desde o início dos anos 90. No Rio não tá nem a cinco anos com essa merda lá. No Rio os traficantes já descriminavam o crack antes. Não queria zona no crime organizado. Agora é que descobriram que o crack dá dinheiro. Só que junto vem a horda de zumbis. Isso é uma boa mostra do poder paralelo dos caras. Até eles tem mais consciência social do que o pessoal do poder legítimo. A notícia é meio que sinistra até. Mesmo sendo uma boa notícia, tem um lado para lá de obscuro.

Marisa Monte - Não é proibido

Não entendi foi nada deste vídeo.

Não parece ser tele-pastor, mas parece que ganha uma grana com o 2012. Em 2013 ele vai procurar outro tipo de malandragem. Eu até acredito que tem gente grande por trás de todas as barbaridades, que o homem é foda, tá zoando o planeta, mas não nos moldes desse cara. Sempre existirá dominantes e dominados. E quem domina tá cagando para o resto. Fim do mundo tá ai desde o Apocalipse de João. Toda geração acha que vai acontecer com ela. Quer Apocalipse maior do que foi a II guerra... Na certa muita gente pensou que era o fundo do poço da humanidade. E foi para alguns, mas o mundo e as fezes estão as mesmas.

Bem nessas. Se marcar se ator ativo em tudo que se relaciona com a danada.

Para mim o melhor no punk é justamente a mediocridade técnica. As músicas dos ramones são todas quase que a mesma batida, o bom e velho três acordes somente. Mas são clássicas eternas. Joey lives forever. Replicantes cantando Surfista Calhorda ou O Futuro É Vortex ou astronauta, é inigualável. E o Punk tunha sim uma ideologia, eu acho uma pena que ela tenha se perdido com as baboseiras dos anos 90 e séc XXI. O maninho que foi banido acha que todas as bandas punk eram iguais aos sex pistols, tipo, ele pegou a história de uma banda e generalizou para todas. Tinha que abrir um tópico para os growers que ainda acham que o punk está vivíssimo. Gr Punk Rock Smoke Club.

Up

Imaginem o que a gente não come que cresceu as custas do paclobutrazol e a gente não sabe. Vamos ficar com os riscos conhecidos do álcool.

Eu parto do princípio que, como não há estudos suficientes para dar base a ninguém, todos aqui que relatam seu uso medicinal da cannabis tem que serem avisados para irem ao médico e relatarem seu uso.

Só complementando. Em protocolos médicos de analgesia, eles costumam fazer combinações diversas, pois um remédio potencializa outro, um remédio compensa um possível falha de outro, etc. Só várias combinações, por diversos motivos. A associação entre a cannabis com qualquer outro analgésico, proporciona o bem estar do paciente. Só a cannabis não resolve completamente e somente remédios não ajudam em nada. O que os defensores do uso medicinal relatam é que com a maconha e outro remédio, eles tem o bem estar que necessitam. Isso é o que falam os defensores, mas ainda não há estudos científicos que expliquem tal fato. O problema mesmo, é que a industria farmacêutica e os governos não fazem as tais pesquisas. Pode pegar todos os trabalhos científicos favoráveis e contra o uso medicinal. TODOS. Em todos, na conclusão, esta escrito: "Mais estudos são necessários para esclarecer tal fato". Curiosidade: A grande maioria dos medicamentos que nós usamos, mesmo os mais corriqueiros, não tem seu mecanismo de ação perfeitamente explicados e exclarecidos. Procurem saber da história do Viox e da Talidomida. A gente usa os medicamentos pensando que são inofensívos, mas todos, desde o aas infantil, são potencialmente fatais. O paracetamol, que todo mundo usa normalmente é hepatotóxico. Se você usa rotineiramente, o usa com frequência e bebe com frequência, se você toma uma dosse maior da necessária, ele fode seu fígado de verdade. Tem gente que se mata com paracetamol, usá-o sabendo de seu potencial mortífero.

Fala thiabo. Eu tava ligago no poder de analgesia e antiinflamatório da cannabis. Não sabia do poder diurético. Mas, é complicado de explicar, eu acredito que tem sim poder analgésico, mas o que melhora mesmo é o estado cerebral da pessoa. Tipo ela esquece da dor. Tipo os monges budistas e tal. Tanto que em pacientes com cancer, ela é usada mais como para prevenir enjoos e para abrir o apetite. TEM SIM um poder de analgesia, mas tem que ser associada a outros medicamentos. Você teria algum link para esse livro?

Os caras deveriam trabalhar de segunda a sexta feira, 8 horas por dia. Sem palhaçadas e sem colocar cuecas em cima das calças. BRASIL-iL-iL!!!

Tome muita água, vá a um médico, e não fique esperando milagres da cannabis. Ela tem poder analgésico, mas a pedra continua lá. Porque melhorou a dor, não quer dizer que acabou o problema. Tem que associar os tratamentos alternativos com os tratamentos convencionais. Talves a cannabis não seja um analgésico, mas faz a pessoa se "desconcentrar" da dor. Pelo menos é a minha opnião. Aproveita e conta para seu médico sobre a cannabis.

O problema da violência só vai ser resolvido quando Brasilia começar a pensar na popula~ção. Tem que tomar medidas de curto, médio e longo prazo. Tem que começar a repensar o sistema educacional brasileiro, para daqui a 20 anos não ter uma massa de gente quase analfabeta sem a menor chance de interagir com a sociedade. Tem que dar um jeito nas favelas, e não é de meter bala que eu falo. Tem que fazer uma porrada de coisas. Mas é mais fácil para o pessoal que manda culpar o drogado e arranjar um bode expiatório do que se coçar para resolver os problemas. A culpa dessa merda toda é de quem está governando a gente desde 1500. A gente ainda é uma colônia de exploração.

Os caras não táo interessados nem na boquinha que sempre tem nesses fóruns nos Coffebreaks. Parece até que eles sabem tudo do assunto. E nem é um assunto tão importante também.

Merla eu acho que é tipo um crack (a base de cocaina) e uma pá de merda misturada. Deve ser mais corrosivo até. Crack é uma desgraça, não é preciso ficar seis anos nele para ter surtos psicóticos. Em Sampa é normal ver muleque de rua, pivete, surtando. É igual ao álcool, só que 100 vezes amplificado. Quem bebe fica agressivo (não todos, mas tem a galera que não se controla, que não é pequena), não pensa direito. Quem fuma crack fica com o cérebro todo alterado, só vê o filme Carandiru, quando o Zico tem o surto nóia e vai procurar quem tá querendo pegar ele debaixo da cama da cela. Isso não é só cinematográfico, ocorre na vida do usuário de crack de verdade. O negócio é paranoia total. O álcool ainda te deixa mole, no crack é tensão total, 24 horas por dia. Um motivo a mais para legalizarem a maconha é este. Só para os jovens não terem contato com essa merda em bocas de fumo. A galera tem que solidariezar com o cara. É uma doença, ninguém sabe como foi que ele entrou nesta, se foi por curiosidade, para dar uma de malandro, para se punir, ou o que seja. Mas entrou, se afundou e teve fim lamentável. Isso é história de muita gente, não é um caso isolado. Esse caso foi que teve repercussão nacional. É problema de saúde pública nacional, fingir que não vê não resolve.

A China também não gosta muito de respeitar os direitos humanos. Mas amigo, garanto que os EUA nunca vão cair. Na pior das hipóteses, vira uma Russia da vida. Só ver que quem decide mesmo as coisas no mundo, são os membros nucleares reconhecidos e aceitos como normais pelo resto da população mundial. Quem manda mesmo é os EUA, Inglaterra, França, China e Russia. E isso já faz algum tempo. Por acaso eles são os maiores exportadores de armas do mundo. Na pior das hipóteses novamente, os EUA caem e fica equilibrado com França, Inglaterra e Russia, com a China despontando como superpotencia. E a gente mudando do American Way of Life e indo para algo em Mandarim.

Na verdade eles devem ter feito horas e horas de gravações para editar só com as piores "pedradas". Mas mesmo assim, essa é a linha de pensamento do americano médio. O pior é que dá para fazer um igualzinho aqui no Brasil. Chega a ser até mais fácil. Não sei se o modelo de 1º Mundo que os EUA representam é o melhor para o Brasil.

Iria ser interessante se, no próximo sábado (essa seção é diária, mas aos sábados a Folha determina um tema e publica duas opniões polarizadas, o famoso "Sim ou Não"), a Folha, ao invés de perguntar: "O Combate À Violência No Rio De Janeiro Passa Pela Legalização Das Drogas?" Perguntar: "Por Onde Passa o Combate À Violência No Rio de Janeiro?". Não daria para fazer o Sim ou Não, mas seria interessante ver propostas. O Sr. Bo repetiu a mesma coisa que todos falam há 80 anos. E isso não mostrou resultados. O que será que ele tem em mente para resolver os problemas? Ele só falou que a legalização não é o caminho. A galera em brasília tem que pensar rápido, se não a galera lá fora vai começar a pensar que a gente não é um país de 1º classe. Será que vão esperar até 2015 para implantar um plano genial de combate à violência? Tipo Pan do Rio? Ocupação e abandono? Parece que o Lula tá mais preocupado com o que os outros lá fora pensam do Brasil (ao ler "Lula", leia a galera de Brasília, ao ler "outros lá fora", leia os grandes investidores), do que com os próprios brasileiros. A gente é hoje, resultado da sociedade que nossos pais criaram para nós. Nossos filhos serão amanhã, resultado da sociedade que nós criarmos para eles. Coitado de nossos pimpolhinhos.