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cinco

Usuário Growroom
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Tudo que cinco postou

  1. Na verdade já esperávamos esta posição, mas ter certeza é muito bom!!!!! Espero que as previsões de que vamos ganhar na votação em plenário também se confirmem! Vão se confirmar!!!
  2. Eu não sabia disso! Isso é uma notícia extraordinária!!!
  3. Apesar de ser do PSOL, estou longe de concordar em tudo com a Heloisa Helena. Sobre o aborto por exemplo temos posições radicalmente diferentes. Com relação a legalização, nunca ouvi nenhum comentário contra nem a favor, mas para ser honesto, acredito que seja contra. Sobre o narcotráfico, com certeza ela erra ao usar esta palavra para definir o comércio de substâncias que não são narcóticos. Mas não me lembro dela dizendo: "que a solução pro brasil era um forte combate ao narcotráfico....", sempre ouvi ela falando que precisamos acabar com a fome e dar trabalho e educação para que as pessoas não precisem se refugiar na prostituição e no narcotráfico. E quando ela falava em combate, referia-se aos "barões do narcotráfico". Isso pode ser sutil, mas os discursos políticos são feitos de sutilezas. Como por exemplo a sutileza de defender a legalização, a descriminalização da planta ou a descriminalização do uso. Já "porca chauvinista" acho que não cabe, nem no sentido de machista nem no sentido de patriotismo exacerbado. Quanto ao partido pequeno, acho que não restou outra alternativa quando o PT decidiu expulsar a então senadora. O partido rasgou seu programa histórico e expulsou os que ousaram continuar votando com os princípios de sempre. Ironicamente para continuarmos petistas fomos obrigados a sair do PT. E realmente acho uma pena que tenhamos sido tão poucos.
  4. Em homenagem ao governador homofóbico e estuprador: Legendado / Foda-se - The GayClic contra a Homofobia Estudo comprova: homofóbicos podem ser gays enrustidos
  5. Infelizmente ela não terá essa posição, e pelas mesmas razões que a Marina: convicções religiosas. Também estou achando muito difícil ela sair candidata a presidente. Porém, ontem eu defendi a legalização das drogas em um seminário do PSOL sobre programa de governo, foi muito bem aceito pelas pessoas ali, inclusive por dois pré-candidatos a presidência, mas mesmo assim tenho poucas esperanças de entrar no programa. O que sei é que nenhum dos nossos candidatos a deputado será impedido de defender.
  6. Nossa, adorei ler este tópico, ele faz pensar em muitas coisas importantes, desde as estratégias para mudar o país, até conceitos religiosos como reencarnação e karma... Para ser bem transparente, primeiro quero me definir politicamente. Sou militante socialista desde os 12 anos e ideologicamente entendo que migrei de uma posição marxista-leninista clássica para uma posição socialista e libertária bem heterodoxa. Tento incorporar nas minhas formulações políticas elementos das correntes marxistas, anarquistas e socialdemocratas. Não acredito que o sistema capitalista seja capaz de fornecer vida digna para as massas do planeta e nem seja capaz de impedir a autodestruição da humanidade. Tampouco acredito que qualquer regime autoritário seja capaz de fazê-lo. Defendo a radicalização da democracia como elemento fundamental da estratégia de construção da utopia. Na política defendo a democracia direta e participativa. Quando houver necessidade de escolher representantes, estes devem ser obrigados a obedecer às orientações da sua base e esta pode revogar o mandato do representante a qualquer momento. Na economia defendo a expropriação dos meios de produção, com o comando das empresas entregue aos trabalhadores. Notem que não defendo a produção capitalista, mas também não defendo a direção estatal leninista. O que eu defendo é a autogestão pelos trabalhadores. Apesar de defender a legalização das drogas desde adolescente, somente na faculdade comecei a entender o papel da criminalização das drogas como estratégia de controle social. Em 2003, quando entrei em crise com o PT e o governo Lula, comecei a organizar debates junto com outros militantes para decidirmos o que fazer da vida. Este pequeno grupo de umas 10 pessoas tomou duas decisões: ajudar a organizar um novo partido, que depois viria a se chamar PSOL e militar pela legalização das drogas. Portanto, minha opção pela luta pela legalização das drogas deriva do entendimento de que a proibição das drogas produz um verdadeiro genocídio no nosso país e em outros países do terceiro mundo. E que esse genocídio tem como objetivo neutralizar a ação política das massas pobres, permitindo a reprodução de altas taxas de concentração de renda mesmo em democracias formais como o Brasil. Segundo o IPEA a concentração de renda hoje é maior do que no período da escravidão. Resumindo, quero legalizar as drogas porque quero arrebentar com as amarras que impedem nosso povo de se rebelar e impor um pacto social mais favorável aos trabalhadores, como fez a Europa no pós-guerra. A legalização da maconha é importante por várias razões. Porque ajuda a criar outra cultura, uma cultura antiproibicionista. Porque os usuários que não tem acesso a advogados continuam sendo presos como traficantes. Porque muitos growers são tratados como traficantes. Porque o estado não deve ter o poder de interferir na nossa intimidade. Mas também porque a maioria dos traficantes presos no país são pessoas sem antecedentes criminais, desarmadas e vendedoras de maconha. Essas pessoas depois de sucessivas temporadas na cadeia vão ficando brutalizadas e violentas. (Série Pensando o Direito Tráfico de Drogas e Constituição www.mj.gov.br/sal) A cocaína pode render mais lucro, mas a maconha é a principal causa de prisão de traficantes. Quanto ao FHC, a posição dele é interessante para facilitar o debate, mas não concordo de jeito nenhum em aliviar o usuário E AUMENTAR a repressão ao tráfico. Isso seria até perverso, facilitar o crime do cara e ao mesmo tempo reprimir mais esse mesmo crime. O que significa isso? Qual o interesse nisso? Além disso, no documento da Comissão Latino Americana Drogas e Democracia eles defendem que “deve se esforçar muito mais no sentido de frear a demanda, gastando mais dinheiro em tratar viciados e usuários, ao invés de prendê-los. Tribunais de drogas – cujas condenações estão sempre relacionadas a métodos e períodos de tratamentos para usuários – ainda lidam com uma pequena fração dos casos de drogas no sistema judiciário. O número desses tribunais deve ser substancialmente aumentado.” (http://www.drogasedemocracia.org/Arquivos/livro_port_03.pdf)Ou seja, querem nos tratar como doentes, coisa que a lei atual já não permite, pois estabelece como pena “medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.” Neste aspecto a proposta do FHC é um retrocesso, pois restabelece o tratamento por ordem judicial. Portanto, a legalização da maconha não é meu único critério para definir meu voto, mas é um critério importante. Mas como disse no tópico da Marina, para presidente não teremos nenhum candidato assumindo essa posição. Só mais uma coisa, estão esquecendo sistematicamente de citar o Chico Alencar (PSOL RJ) entre os políticos que defendem a legalização. Ele debateu em 2008 com o Marcelo Itagiba na Rádio Globo, esteve comigo no debate na TV Câmara e acabou de escrever um artigo para o jornal O Dia (tem até um tópico sobre isso). E ele é católico praticante!
  7. Precisamos de um projeto de lei para batalharmos no Congresso. Podemos tentar fazer uma lei de iniciativa popular, são necessários 1% dos eleitores do país, não é nada fácil, mas a própria campanha de coletas de assinatura já seria foda. Recomendo um filme e um livro que acabei de conhecer e que ajuda a ter muitas idéis para o movimento. O filme sobre o Harvey Milk, primeiro gay assumido a ser eleito "vereador" nos EUA. O cara levou várias eleições até conseguir ser eleito, mas o efeito concreto se suas campanhas era por si só transformador da vida dos gays na cidade. O livro é o "Dragão do Mar" do Edmar Morel, sobre a luta abolicionista no país. Demonstra como foi uma luta popular nacional, vigorosa que acabou com a escravidão no país. O movimento abolicionista era divido basicamente em dois ramos: os Centros Abolicionistas e as Sociedades Libertadoras. Os Centros eram moderados, faziam a luta no parlamento, nos jornais, na academia. As Sociedades praticavam o que hoje se chama de "ação direta": organizavam fugas, apoiavam quilombos, impediam o comércio. O Dragão do Mar era um prático do porto de Fortaleza que liderou um movimento que aboliu o tráfico de negros pelo Ceará. Desde a decisão dos jangadeiros nenhum escravo foi embarcado, com momentos de enfrentamento direto com a polícia e exércíto. Conhecido como Chico da Matilde, ele representou um movimento de simples mas bravos jangadeiros que deu ao Estado do Ceará a honra de ter abolido a escravidão em seu territórios 4 anos antes do resto do país. E nós temos muito mais a ver com esta história do que pode parecer a princípio. A maconha foi proibida no Brasil em 1890 no contexto de criminalização da cultura negra. Tudo que os negros faziam era criminalizado: samba, capoeira, candomblé, zungu e ganja. Proibiram a maconha porque queriam perseguir os negros. Não foi a toa que o Zé Celso uma vez ligou os dois movimentos: "o Brasil precisa de uma nova abolição. E a abolição dos nossos tempos é a legalização das drogas."
  8. Fique tranquilo, tenho o maior respeito pelas religiões, foi apenas uma citação provocativa. Na verdade acredito que toda a forma de conhecimento humano, seja a religião, a filosofia ou a ciência são no fundo nada mais do que apenas conhecimento HUMANO. Ou seja, imperfeito, incompleto, tendencioso, limitado pela nossa própria condição humana. Acredito que se as pessoas fossem mais humildes e reconhecessem os limites das suas verdades seriam mais tolerantes umas com as outras.
  9. “A única igreja que ilumina é aquela que está pegando fogo.” Buenaventura Durruti
  10. Por isso minha palavra de ordem predileta é: "Basta de morte Basta de prisão Queremos já A legalização"
  11. Encontro o Carlos Bolsonaro e seus seguranças quase toda semana no meu trabalho (Câmara do Rio). Então, acho melhor não falar o que penso... hahaha
  12. Ainda não tinha lido a resposta do Chico aos comentários. Ele vem se posicionando ao nosso lado já há algum tempo. Em 2008 efrentou o Marcelo Itagiba na Rádio Globo e há alguns meses esteve comigo no debate contra o Laerte Bessa na TV Câmara. O Laerte foi o deputado/delegado que convocou o Minc para depor. Também sou do PSOL e para ser franco quanto a Heloisa, nunca vi um posicionamento dela sobre o tema, mas a julgar pela forma como ela encara a religiosidade e o aborto acredito que seja contra. Espero estar errado. Mas não podemos tratar com preconceito as pessoas que são contra, temos que mudar a cabeça delas com argumentos sérios e de preferência científicos. A razão está do nosso lado, mas um século de perseguição e preconceito fizeram um grande estrago. Ao trabalho.
  13. Cá entre nós: ela e a Heloisa Helena são muito parecidas. Ainda mais com esse jeito de carolas que elas tem. Acho que se um dia aparecerem juntas na televisão, só aí muita gente vai descobrir que são duas pessoas diferentes... hahaha
  14. Infelizmente parece que nenhum candidato a presidente vai defender a legalização ou descriminalização da maconha em 2010. A Marina é uma excelente pessoa, mas não sei se está fazendo as opções corretas neste momento. O PV é um partido muito complicado. Alguém reparou na presença do Zequinha Sarney na matéria do CQC? Em alguns estados o PV é excelente, mas em geral é uma legenda de aluguel ou é aliado preferncial do PSDB e do DEM, caso aqui do Rio de Janeiro por exemplo. Quem lembra do debate que eu fui no Lobão? Aquele deputado que ficou nos ofendendo era do PV até mês passado! Como é o nome? (vou no google) Major Olímpio! Aqui no Rio a atuação do PV como aliado do Cesar Maia foi vergonhosa. O Alfredo Sirkis foi secretário em todos os mandatos dele. E o Gabeira, além de ter sido da base do governo FHC, deu várias declarações contra a legalização durante sua campanha para prefeito. Para mim, o essencial para a decisão do voto para presidente é o projeto de nação. E neste momento histórico me parece que a grande questão é fazer com que o país tenha uma política econômica voltada para a superação da pobreza em que vivem mais de 80% da população. Para isso é fundamental uma candidatura a presidência da república que rompa com a subordinação do país aos interesses exclusivos do mercado financeiro. Desde o governo Collor, sem interrupções, a política econômica interessa apenas aos banqueiros. Nem a indústria, nem o comércio, nem o agronegócio e muito menos os trabalhadores conseguem impor suas agendas estratégicas, apenas conseguem algumas esmolas eventuais. Até o vice-presidente José Alencar, um industrial, é contra a política econômica de juros mais altos do mundo! A Marina pode representar sim um movimento de reafirmação dos interesses dos brasileiros sobre os interesses do capital financeiro. Mas isso depende das escolhas que ela fizer. Se ficar com a lenga-lenga de dizer que o FHC era bom, o Lula ótimo mas que faltou defender o meio ambiente, ela vai se transformar em mais um instrumento de continuísmo. Minha candidata a presidência é a Heloisa Helena, mas parece que ela prefere ser candidata ao Senado. Se isso ocorrer eu não descarto apoiar a Marina, mas se ela se comprometer com um programa de combate a pobreza através de políticas emancipatórias, sem esmolas. Se defender a atual política econômica ou fugir deste debate, eu não voto nela de jeito nenhum, nem se ela fumar uma baseado ao vivo em entrevista no Jornal Nacional! Com relação a nossa causa, acho que devemos nos preocupar com as eleições para o Senado e a Câmara dos Deputados. Devemos procurar saber quem são os candidatos que apoiam a idéia e até mesmo estimular a candidatura de pessoas ligadas a nós. Ainda não é a hora de lançarmos candidaturas, até porque a lei eleitoral só as permite a partir de julho do ano que vem, mas eu sou filiado ao PSOL, já fui candidato em 2006 a deputado estadual aqui no Rio e o meu partido quer que eu seja candidato novamente, desta vez a federal. Só preciso me decidir em junho do ano que vem, mas quanto antes melhor. E para ser sincero, a opinião da comunidade do Growroom é absolutamente fundamental para a minha decisão. E nos outros estados? Acho que devemos lançar o máximo de candidatos possível, mesmo que seja para perder vale a pena para a divulgação da causa. Imaginem em todo o país candidatos no horário eleitoral defendendo a legalização da maconha. Isso é fundamental pois só seremos vitoriosos quando tivermos a maioria do parlamento.
  15. PGR: manifestações a favor das drogas configuram liberdade de expressão e de opinião 21/7/2009 16h29 Deborah Duprat pediu ao STF que suspenda, cautelarmente, dispositivos que possam ocasionar a criminalização da defesa da legalização das drogas A procuradora-geral da República, Deborah Duprat, enviou hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) e uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) para que aquela instituição interprete conforme a Constituição Federal o artigo 287 do Código Penal e o artigo 33, parágrafo 2º, da Lei 11.343/06, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas. De acordo com a procuradora-geral, a interpretação dos referidos dispositivos está gerando indevidas restrições aos direitos fundamentais à liberdade de expressão e de reunião. Ela explica que, nos últimos tempos, diversas decisões judiciais têm proibido atos públicos em favor da legalização das drogas, empregando o equivocado argumento de que a defesa dessa ideia constituiria apologia de crime. Debora Duprat quer que o STF conceda medida cautelar, para suspender, até o julgamento final da ação, a possibilidade de que qualquer autoridade judicial ou administrativa dê, ao artigo 287 do Código Penal e do artigo 33, parágrafo 2º, da Lei 11.343, interpretação que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer substância entorpecente específica, inclusive por meio de manifestações e eventos públicos. Ela explica que pediu a medida cautelar porque pessoas são submetidas a prisões em flagrante, inquéritos, ações penais e outros constrangimentos apenas por exercitarem seus direitos fundamentais à liberdade de expressão e de reunião. “Essas medidas causam danos morais e lesam bens extrapatrimoniais que não são suscetíveis de reparação ao final do processo”. Censura - Além disso, complementa a procuradora-geral, a interpretação “pode conduzir – e tem conduzido – à censura de manifestações públicas em defesa da legalização das drogas, não só violando os direitos das pessoas e grupos censurados, como também asfixiando o debate público em tema tão relevante. Os danos aos direitos fundamentais dos envolvidos e à democracia serão também irreparáveis ao final do processo, pela sua própria natureza”. Deborah Duprat cita como exemplo a chamada “Marcha da Maconha”, em que manifestantes defenderiam a legalização da referida substância entorpecente. O evento foi proibido por decisões do Poder Judiciário, em 2008, nas cidades de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Salvador, João Pessoa e Fortaleza. Já no ano de 2009, a marcha foi vedada por decisões judiciais nas cidades de Curitiba, São Paulo, Americana (SP), Juiz de Fora (MG), Goiânia, Salvador, Fortaleza e João Pessoa. Segundo a procuradora-geral, as decisões são equivocadas, pois têm se assentado na premissa de que, como a comercialização e o uso da maconha são ilícitos penais, defender publicamente a sua legalização equivaleria a fazer apologia das drogas, estimulando o seu consumo. Por outro lado, a procuradora-geral cita que, houve também, “decisões judiciais mais afinadas com a Constituição e com os seus valores democráticos, valendo ressaltar aquela proferida pelo juiz do IV Juizado Especial Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, que deferiu habeas corpus preventivo em favor dos participantes da “Marcha da Maconha” de 2009 no Rio de Janeiro. Deborah Duprat assevera que a liberdade de expressão “representa um pressuposto para o funcionamento da democracia, possibilitando o livre intercâmbio de ideias e o controle social do exercício do poder. De mais a mais, trata-se de direito essencial ao livre desenvolvimento da personalidade humana, uma vez que, como ser social, o homem sente a necessidade de se comunicar, de exprimir seus pensamentos e sentimentos e de tomar contato com os seus semelhantes. A procuradora-geral salienta, ainda: “O fato de uma ideia ser considerada errada ou mesmo perniciosa pelas autoridades públicas de plantão não é fundamento bastante para justificar que a sua veiculação seja proibida. A liberdade de expressão não protege apenas as ideias aceitas pela maioria, mas também - e sobretudo - aquelas tidas como absurdas e até perigosas. Trata-se, em suma, de um instituto contramajoritário, que garante o direito daqueles que defendem posições minoritárias, que desagradam ao governo ou contrariam os valores hegemônicos da sociedade, de expressarem suas visões alternativas”. Liberdade de reunião - Deborah Duprat cita uma ADI julgada pelo STF, que entendeu que a liberdade de reunião é “uma das mais importantes conquistas da civilização, enquanto fundamento das modernas democracias políticas”. Ela completa que o artigo 287 do Código Penal e o artigo 33, parágrafo 2º, da Lei 11.343/2006, violam gravemente esse direito, pois permitem que seja tratada como ilícito penal a realização de reunião pública, pacífica e sem armas, devidamente comunicada às autoridades competentes, só porque voltada à defesa da legalização das drogas. A procuradora-geral destaca: “É perfeitamente lícita a defesa pública da legalização das drogas, na perspectiva do legítimo exercício da liberdade de expressão. Evidentemente, seria ilícita uma reunião em que as pessoas se encontrassem para consumir drogas ilegais ou para instigar terceiros a usá-las. Não é este o caso de reunião voltada à crítica da legislação penal e de políticas públicas em vigor, em que se defenda a legalização das drogas em geral, ou de alguma substância entorpecente em particular.” O pedido de interpretação conforme a Constituição do artigo 287 do Código Penal foi feito por meio de ADPF, e não por uma ADI, porque o Código Penal é de 1940. As ADIs só podem ser ajuízadas para questionar dispositivos editados após a promulgação da atual Constituição, que é de 1988. Além disso, a ADPF é proposta contra atos comissivos ou omissivos dos poderes públicos que importem em lesão ou ameaça de lesão aos princípios e regras mais relevantes da ordem constitucional. Secretaria de Comunicação Social Procuradoria Geral da República (61) 3105-6404/6408 http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/constitucional/pgr-manifestacoes-a-favor-das-drogas-configuram-liberdade-de-expressao-e-de-opiniao
  16. Galera, Vai rolar o Congresso da UNE em Brasília. Algumas pessoas ligadas a Marcha e simpatizantes estão falando em repetir a experiência de Belém fazendo uma passeata por Brasília. Alguém tem informações? Já existe algo marcado ou planejado. Eu enviei email para a presidente da UNE perguntado o que ela acha da idéia. Estou abrindo este tópico no fórum da Marcha para que possamos debater como e o que fazer: http://www.marchadamaconha.org/forum/index.php?showtopic=927
  17. O debate aqui está indo muito além da legalização, e eu acho ótimo. Também acho este parlamento uma merda, mas qualquer ditadura é pior do que o que vivemos. Temos que substituir o Congresso pela democracia direta e participativa, mas ainda estamos longe disso, no momento o que podemos fazer é escolher bem na hora de votar e fazer muitas marchas e outras manifestações sobre os mais variados problemas.
  18. Por via das dúvidas, acho que devemos tratar as ameaças de retrocesso como reais, vejam bem, não conseguimos até hoje liberar a Marcha da Maconha em 8 cidades. Os proibicionostas ainda são muito fortes e vão reagir aos nossos avanços. Precisamos pensar em meios de pressionar contra este projeto de lei e outros que possam aparecer. O Laerte Bessa tem um que propões a prisão do usuário, mas dá a liberdade se o usuário cagoetar o traficante. Imagino quantos usuários não seriam assassinados por traficantes noiados!
  19. Por via das dúvidas, acho que devemos tratar as ameaças de retrocesso como reais, vejam bem, não conseguimos até hoje liberar a Marcha da Maconha em 8 cidades. Os proibicionostas ainda são muito fortes e vão reagir aos nossos avanços. Precisamos pensar em meios de pressionar contra este projeto de lei.
  20. cinco

    Facebook

    Galera, Criei uma campanha em português pela Legalização da Maconha no Facebook. Por enquanto tem pouca gente e pouca discussão, mas dá pra ver que tem bastantes recursos para explorarmos. Quem puder, venha dar uma força: http://apps.facebook.com/causes/303488?m=edd8a396.
  21. cinco

    Mais Dois Programas!

    O Comentário Geral é hoje. Quarta-feira, 24/06, 23h, Programa "Comentário Geral" sobre Drogas, TV Brasil, gravado.
  22. cinco

    Mais Dois Programas!

    Realmente foi de doer. Mas o que você achou da nossa participação? Críticas são bem vinas, pois queremos melhorar sempre mais. Abraços.
  23. cinco

    Mais Dois Programas!

    Pois é galera, postei na correria mesmo, para garantir o mínimo, mas o Bas tem razão. O Antenados na Geral é um programa de debates para o público jovem de uma TV evangélica, chamada boas novas. Eu já fui 3 vezes nesse programa e 1 vez em um outro. Até hoje tivemos espaço pra falar tranqüilamente. Serão 4 debatedores: eu e o Gerardo a favor da legalização e dois contra, que eu ainda não sei quem são. Vejam o release dos caras: "O Antenados é um programa de debate, onde os apresentadores, Philipe João e Thiago Cruz batem um papo com seus convidados sobre os mais variados temas da atualidade com participação do telespectador pelo telefone, sempre de forma descontraída e informal, tudo pra você ficar antenado em tudo que acontece hoje em dia! O programa é exibido diariamente e ao vivo, de 16:30 às 17:30, reprisando durante a semana às 03:00 da madrugada. Esperamos que você curta o programa! Sinta-se em a vontade para participar ao vivo do programa, responder as nossas enquetes, mandar suas sugestões de temas e idéias..." O outro programa, o Comentário Geral é um programa antigo da TV Brasil que rola em torno de uma palavra. Escolhem uma palavra e entrevistam pessoas sobre o tema. A palavra do dia 24 será "drogas", eles me entrevistaram.
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