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cinco

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Tudo que cinco postou

  1. No meu trabalho, tenho o privilégio de poder acompanhar, mesmo que indiretamente, todos os grandes projetos que vão afetar a vida da cidade do Rio. Posso garantir, eles não estão nem aí para o meio ambiente e a vida. Não sou contra o desenvolvimento, mas tem que ser social e ecologicamente orientado. Ficam criando factóide na TV por causa de perereca, mas não falam que a perereca estava numa reserva protegida que foi devastada para se fazer uma estrada. Também não falam nada de se colocar uma siderúrgica dentro de uma baía. Vê se na Europa isso hoje é possível. Projetos sinistros em andamento: Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) - de Magé a Itaboraí Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) - Baía de Sepetiba (vejam este relatório http://www.pacs.org.br/uploaded_files/20090703144344_printed_outras_UEFDU19lc3R1ZG8gZGUgY2Fzby5wZGY=.pdf ) Porto de Itaguaí Arco Rodoviário - o tal da perereca. Revitalização do Porto Muros nas favelas Choque de ordem Áreas de Revitalização Econômica - proposta de criar distritos privados dentro das cidades. Garanto que acompanhar estas coisas é muito mais emocionante do que novela. E não pensem que a briga é justa, já rolaram alguns assassinatos e graves ameaças a vários trabalhadores que ousaram questionar as obras. Tem até um pescador no programa de de proteção a testemunhas.
  2. Já está sendo organizado também o Comitê Social de Acompanhamento dos Jogos Olímpicos. A mosca já está voando! Vou participar com certeza.
  3. Se for igual ao PAN, vai ser assim: 1- As obras vão custar 30 vezes mais caro do que o projeto; 2- A iniciativa privada não investirá nem um tostão; 3- As famílias atingidas pelas obras vão ser tratadas como lixo; 4- Casas de 50 mil serão desapropriadas por 9 mil (espero que não seja a sua); 5- Alguns dirigentes esportivos, políticos e empreiteiros vão ficar mais ricos; 6- O legado dos jogos não existirá; 7- O Brasil vai ganhar fama internacional como o país em que mais se roubou nos Jogos Olímpicos. Se não me engano o recordista atual é Atenas com superfaturamento de 500%. O que fazer? Fiscalizar, cobrar, gastar 10% do tempo que gasta com futebol pensando em política e escolher bem em quem votar para organizar a festa.
  4. Caro PPerverso, Não quero mesmo ficar alongando este bate boca. Vou comentar este assunto pela última vez. Quando você fala "Cinco = oportunismo e dos baratos!" não fica claro que você está chamando minha atitude de oportunista e não a mim. Até porquer você imediatamente me compara ao "Vidal = ativista de alma, não de partido." Ou você estava querendo dizer que foi a atitude do Vidal que é de alma e não ele? Parece que como bom político você também adora eufemismo. Na internet é sempre assim, ninguém ofende ninguém, só é ofendido pelos outros. Não vou comentar mais nada, porque parece que você só quer mesmo pretexto para continuar me atacando. Críticas são sempre bem vindas quando construtivas. Só para esclarecer que eu comprei minha passagem para Salvador do meu bolso, em 10 prestações de 38,32.
  5. Aí você tocou num ponto, a constituição de 88 é muito boa. Podemos ficar décadas com ela e ir muito longe. Só que não sei se somos um Estado de direito ainda...
  6. Isso não muda o fato de que este risco é pago pelo salário não pago. Mais uma coisinha, acho que o socialismo está tão longe, que não me incomodo nem um pouco de lutar por um estado de bem estar social. Mas para isso temos que mudar nossa inserção no mundo, deixarmos de ser exportadores de matéria-prima, produtos industriais de baixa tecnologia e produtos rurais. Precisamos vender tecnologia. Pois não basta distribuir a renda, temos que crescer muito, o PIB do Brasil hoje é de 3 trilhões de reais, dividido por 190 milhões dá apenas 15789 por ano, ou 1315 por mês. Muito acima da renda per capita da maioria das famílias hoje, mas muito abaixo do primeiro mundo. Só que até hoje não fizemos nem reforma agrária, tem gente que até acha que isso é bandeira de comunista. Aumentar a produção de alimentos, incluindo orgânicos é fundamental para diminuir o custo de vida.
  7. O nome do livro é 1964: a conquista do Estado.
  8. Ah, só mais uma coisa sobre o golpe de 64. Existe um livro do falecido Rene Dreiffus da UFF em que ele mapeia os empresários que caem com o Jango e os empresários que sobem com os militares. Fica muito claro que os empresários que perderam os cargos eram os de capital nacional, e os que assumem cargos eram sócios do capital americano e europeu. As entidades que articularam o golpe recebiam ajuda financeira e orientação diretamente de um agente da CIA que oficialmente era diretor da Shell.
  9. Porra, dei mole, tinha que ter apostado. Só uma coisa que não sei se a galera sabe. Mas se notarem bem, quando começa o segundo bloco o Lobão diz algo do tipo "você não sabem o que aconteceu no intervalo". O que aconteceu? Logo que entrou o comercial, eu virei pro Major e falei algo assim pra ele: "O senhor para de me chamar de traficante se não eu conto quem financia suas campanhas! E aí nós vamos ver quem é bandido aqui!". Claro que eu não sei, mas ele ficou visivelmente apavorado...
  10. Concordo muito com a idéia de que as causas de nossos problemas são internas. Mas o principal problema interno são os setores das nossas classes dominates que preferem ser eternos sócios coadjuvantes do capitalismo internancional do que correr o risco de tentarem ser protagonistas. Alías, esse foi bem o caráter do golpde de 1964. Inventaram que o Jango era comunista para derrubar um governo que não aceitava manter o Brasil como coadjuvante. Mas a divisão internacional do trabalho é fundamental para a manutenção do capitalismo. Existem países dominantes no sistema mundial, que podem dar um salário mais descente porque existem países onde a mão de obra é baratíssima. Se os salários subissem no mundo todo, o custo de alimentar, vestir, abrigar etc as pessoas subiria também, e o nível de vida nos países centrais cairia. Isso sem falar em outras formas de nos explorar. Um exemplo concreto: o Brasil tem a energia elétrica mais barata do mundo mas paga a quinta conta de luz mais cara. Por quê? Porque a conta de luz residencial do Brasil paga subsídios para a conta de luz industrial. Quem ganha com isso? Os europeus e americanos, que compram cimento e alumínio do Brasil com preço subsidiado pelas nossas famílias. E mesmo nos países centrais, os trabalhadores não recebem o valor do seu trabalho, recebem bem, mas pagar o valor real da força de trabalho é impossível neste sistema. Outro exemplo. Imagine que eu queira abrir uma fábrica de camisas. Eu precisaria comprar tecido, máquinas, energia, um local e outras mercadorias. Mas tem uma mercadoria que é essencial eu comprar: a força de trabalho. Ou tudo simplesmente ficaria parado apodrecendo. Por isso, a força de trabalho é a única mercadoria que agrega valor aos produtos, porque é ela que os transforma. Portanto, o valor da força de trabalho é a diferença entre o capital obtido na venda da mercadoria pronta pelo capital gasto com todas as outras mercadorias que foram usadas na produção. Então, se o patrão pagar ao empregado todo o valor que ele agregou a mercadoria o patrão não ficaria com nada. Por isso digo que a exploração é inerente ao capitalismo, independente da vontade e da ética dos capitalistas.
  11. O que você pensa da vida? Se quer que as picuinhas parem, pare de fazê-las. Do que adianta fazer mais um rosário de ofensas e depois dizer que não quer picuinha? Desculpe cara, mas mais do que perverso, você é preconceituoso. Só que o seu preconceito em vez de ser contra quem fuma maconha é contra quem participa de partidos políticos. E pior, você está deduzindo o meu caráter a partir destes preconceitos. Em primeiro lugar, queria entender sua definição de político. Quem é político para você? Quem participa da política ou quem tem cargo eletivo? Eu nunca me defini como político, sempre fui um militante, e ao contrário do que você afirma sem saber, sou militante muito antes de ser candidato. Na minha definição, todos somos políticos porque vivemos em sociedade. Minha primeira atuação militante foi em 1986 na campanha do Gabeira para governador do Rio pelo PT. Depois, militei no movimento estudantil de 1988 até 1999, 4 anos no movimento secundarista, 6 anos na UFRJ e 2 anos na UNI-RIO. Comecei a militar na questão das drogas em 2004 quando fundamos o MNLD. Ajudei a organizar a "Marcha Mundial pela Legalização da Maconha" no Rio em 2005, as "Marchas Rio pela Legalização das Drogas - Basta de violência" em 2006 e 2007. E as MMs de 2008 e 2009. Só vim a ser candidato em 2006, portanto, vinte anos depois de começar a militância. Quanto a minha escolha partidária, como você não sabe nada sobre a minha vida está novamente falando besteira. Eu tinha muito espaço no PT quando decidi ir para o PSOL, e teria ainda se quisesse voltar. Só para você ter uma idéia, pelo menos três ministros do governo Lula me conhecem desde adolescente e gostam de mim. Isso sem falar em prefeitos, chefes de gabinete de ministros, deputados e o escambau. Se eu pensasse só do ponto de vista eleitoral, no PT eu teria mais tempo de televisão, mais dinheiro pra campanha e seria beneficiado por um voto de legenda muito maior. Talvez até tivesse alguma chance de ser eleito. No PSOL, as chances de eleger são mínimas, provavelmente só faremos um deputado federal e eu não tenho nenhuma possibilidade de ter mais votos que o Chico Alencar. Ou seja, a campanha vai servir muito mais para divulgar as nossas causas do que para qualquer outra coisa. Claro que surpresas acontecem, mas mesmo se elegermos dois, ainda tem outras pessoas que podem ficar na minha frente. Isso sem falar do preconceito que sofro por defender esta bandeira. Por que você acha que não está cheio de candidatos por aí defendendo a legalização? Porque o preconceito é muito grande, de cara você perde o respeito de 80% dos membros de qualquer corrente política. Preconceito muito maior do que sofro entre a nossa galera por ser de partido. Você não tem idéia da quantidade de pessoas que exigiram do meu chefe que ele me demitisse. Até o dep. Marcelo Freixo foi cobrado pelo dep. Luiz Paulo (PSDB), dizendo que era um absurdo o PSOL me aceitar. Claro que depois ele teve que enfiar o rabo entre as pernas quando o chefe dele aderiu a causa. Aliás, não decidi se serei candidato, isso depende muito da opinião da galera aqui, se muita gente aqui pensar como você, não vou mesmo. Só dou a cara a tapa de novo com essa bandeira se tiver uma galera querendo isso, se não não faz sentido nenhum. Minha vida não é fácil, mas não reclamo, achava que seria muito pior. Com muito orgulho sou a terceira geração de militantes socialistas da minha família. Meu avô paterno era do PCB e morreu em consequência das torturas que recebeu na ditadura Vargas. Meu pai era simpatizande do MR8 e chegou a ser detido algums vezes na ditadura militar. Minha mãe foi do MR8, hoje é do PCB. Sei muito bem que o tipo de trajetória que escolhi leva em geral a sofrimento e pobreza. Quero agradecer ao Alma pelas suas palavras. Também tenho grande respeito e consideração por ele e reconheço a importância do camarada na luta antiproibicionista. Para encerrar, já disse que não faço a questão organizativa um cavalo de batalha, tenho minhas preferências, mas topo participar independende delas. Mas não concordo que eu esteja defendendo uma burocratização ou hierarquização. Minha proposta, federalismo e autogestão, é baseada em textos anarquistas. E eu não conheço nenhuma organização social brasileira que se organize com estes princípios: nem UNE, nem CUT, nem MST, nenhum partido, etc. Aliás, quem quiser melhor entender o que eu penso sobre organização de movimentos, pode ler a cartilha que ajudei a escrever há alguns anos sobre grêmios estudantis ( http://www.eliomar.com.br/site/arquivostexto/CartilhaInternet.pdf ). Fico por aqui, já desabafei e esfriei a cabeça. Abraços.
  12. Cabelo, Além da própria Marcha pelo mundo, acho que devemos conhecer também outros movimentos civis, como negros, gays e mulheres. Como se organizam as Paradas do Orgulho Gay por exemplo?
  13. Esse tópico está cada vez melhor, aprofundando os debates com respeito. Isso é muito bom. Estou correndo, mas queria só dizer que não acredito que o capitalismo possa resolver os problemas do planeta e da humanidade por causa de sua lógica de funcionamento que é independente da moral e da ética dos indivíduos. O lucro do capitalista vem do pagamento subfaturado da única mercadoria capaz de agregar valor a outras mercadorias que é a força de trabalho. Se os empresários pagassem salários com o real valor da força de trabalho o lucro seria impossível. Também não acredito no socialismo como foi elaborado pelo leninismo no século XX. E não acredito exatamente em igualdade, o termo correto seria equidade, tipo: "de cada um as suas possibilidades, a cada um suas necessidades." Não sou contra lutarmos pelo estado de bem estar social no Brasil, como nos países nórdicos, com certeza seria um grande avanço. Já a legalização não é interessante para nenhum sistema baseado na força, seja de direita ou de esquerda.
  14. Fala Cabelo, Não acho necessário institucionalizarmos a Marcha, com registro em cartório ou CNPJ. Apensa acredito que precisamos de regras claras para tomada de posição. Por exemplo, se o Paulo Teixeira apresentar um projeto de lei e outra pessoa apresenta uma emenda. Como vamos decidir o que apoiar? Mas não quero fazer nenhum cavalo de batalha sobre estas questões organizativas, o que me preocupa é que todos possam participar e que o movimento vá para a rua.
  15. Não sei como é em cada país, acho que deve ter várias formas na verdade, já que os países são muito diferentes. O Brasil e os EUA por exemplo são muito diferentes. Lá, a federaçao da maior autonomia aos estados e municípios do que aqui. Aqui, precisamos de uma lei federal ou um ato administrativo federal (da ANVISA) para mudarmos a atuação de cada órgão repressor, da união até os cinco mil e porrada de municípios. Aqui, nossa liberdade de expressão não é respeitada. " acho que a marcha tem que ser do povo. se fechar muito, colocar muitas regras e representações, se virar uma instituição tenho medo do fracasso. uma coisa aberta é bem mais aceita pelos maconheiros. minha opiniao." Nas cidades isso é mole, é só chamar todo mundo para as reuniões. Mas e nacionalmente? Como decidir as coisas?
  16. ps. Isso é o que eu defendo, não significa que eu ache que tem que ser desta maneira. Para mim, o mais importante é a Marcha na rua, vou colaborar pra isso mesmo que seja feito de outra forma. Aliás, como faço hoje.
  17. Para todos, mas especialmente ao pessoal de Salvador. Escrevo novamente para pedir desculpas ao pessoal de Salvador pelo incidente a respeito do CQC. Reconheço que deveria ter conversado antes. Gostaria apenas de insistir que não fiz nada por má fé. Depois de uns 10 dias de desconexão quase total por razões de saúde, estava “viajando” pela internet. Participei de alguns tópicos aqui no Grow, polemizei em algumas comunidades do Orkut, etc. Sobre a Marcha em Salvador, o que minha memória me permite reconstituir é o seguinte: No dia 20, ansioso em comprar passagens mais baratas para Salvador, comprei as minhas. No dia seguinte, postei sobre isso no twitter “Marcha da Maconha em Salvador dia 5 de dezembro. Já comprei minha passagem. Vamos?” (12:16 AM Sep 21st from web). Postei comentários no blog da ANANDA https://www.blogger.com/comment.g?blogID=7585267675563326169&postID=8701310188657972417&isPopup=true&pli=1. Coloquei a notícia do site da ANANDA no meu blog (http://www.renatocinco.com.br/Blog/blog/2009/09/26/7aaf73c3-87c6-4f71-b1c3-85d75c7b7881.aspx). Na comunidade do CQC comecei colocando no tópico “CQC e a maconha” a seguinte mensagem: “O CQC tem feito uma cobertura excelente da política e da sociedade em geral. Nada mais coerente com querer melhorar o Brasil do que ajudar a destruir o tabu da maconha. Uma droga que produz efeitos negativos muito menores do que os efeitos da sua proibição. Aliás, a matéria do CQC sobre a Marcha da Maconha de 2008 foi excelente, flagrando a prisão de um advogado que portava um cartaz defendendo a legalização. Inclusive as imagens do CQC foram parar nos autos do processo e na fundamentação da desistência pelo Ministério Público. (sabiam disso CQC? vcs ajudaram diretamente a absolver o cara!) Mas sentimos falta de vocês em 2009. No dia 5 de dezembro, ai rolar a passeta em Salvador (acabamos de conseguir o Habeas Corpus) Apareçam!” Depois, resolvi fazer um tópico específico “Quero o CQC na Marcha da Maconha em Salvador” com a mesma mensagem. E por fim, postei algumas coisas em pouquíssimas comunidades, dei uma twittada (Campanha: "Quero o #cqc na #marchadamaconha de Salvador". Dia 5 de dezembro. (Com habeas corpu!) Eu vou!) e postei aqui no grow. Também quero dizer que fiquei muito chateado com o comentário: “Cinco = oportunismo e dos baratos! Vidal = ativista de alma, não de partido. Não pode deixar neguim se folgar não, fazer do ativismo alheio palanque político é muito feio, depois vem com papinho de vocês/nós sem pé nem cabeça.” Não vou ficar aqui produzindo auto-elogios para me defender, mas peço mais tolerância com os erros e as divergências. E por favor, não façam julgamentos precipitados, na verdade, nos conhecemos muito pouco para saberem realmente se sou oportunista. Também gostaria de dizer que não me envergonho nem um pouco da minha militância política, ao contrário, tenho muito orgulho dela. Como todo ser humano, posso me equivocar em análises e opiniões, mas não sou militante para obter ganho pessoal, ao contrário, minhas opções me trazem muitos prejuízos. Eu teria que ser muito burro para ser um oportunista e ao mesmo tempo ser do PSOL e defensor da legalização das drogas. Seria muito mais inteligente ser de direita, pastor evangélico ou empresário. Ou até mesmo ter simplesmente ficado no PT e assumido algum dos cargos que me ofereceram (não que eu ache que todos os petistas são oportunistas). Ou ainda, fingir que defendo apenas a legalização da maconha (o que é muito mais aceito). A última coisa que quero é briga entre nós. Somos poucos, temos muita coisa para fazer e estamos enfrentando uma sociedade muito careta e reacionária. E na verdade temos muito mais convergências do que divergências. Para encerrar, quero aproveitar este texto para mais uma vez esclarecer minhas posições sobre a nossa luta e a organização da Marcha, como já está enorme, quero apenas indicar minhas opiniões: 1- Defendo a legalização das drogas, isso significa descriminalização e regulamentação da produção, comercialização e uso das drogas. 2- Participo da luta pela legalização da maconha e de qualquer luta que aponte na direção do antiproibicionismo. 3- Acho perversa a idéia de descriminalização do uso E intensificação da repressão ao tráfico. 4- Acredito que a Marcha da Maconha deve ser organizada autonomamente em cada cidade por coletivos abertos e democráticos. 5- Acho que nacionalmente a Marcha deveria se articular como uma federação destes coletivos, onde cada cidade teria direito a um voto. Esta articulação nacional teria como objetivo tomar decisões que afetem a todos, por exemplo, decisões sobre o site, sobre ações no Congresso, projetos de lei, etc. 6- Defendo a organização de encontros nacionais dos coletivos da Marcha, com no mínimo três delegados eleitos em cada cidade.
  18. Acho que o cara é dos nossos mesmo, mas é melhor não fazermos nenhum alarde, ou então podemos fazer uns fakes bem TFP e começar a dizer que o cara é de família. hehehe
  19. Cara, aqui no Rio a galera tinha que se ligar na CSA e no COMPERJ, tão rolando altas mamatas pra não cuidarem dos resíduos sólidos. O ar da região metropolitana vai piorar muito.
  20. O problema do Chavez é que ele não consegue superar a lógica do socialismo autoritário, eu só acredito em socialismo libertário. Mas uma pergunta: e no capitalismo há liberdade para todos? Acho que metade da população mundial pelo menos diria que não.
  21. Bem, Alma, me desculpe, apenas estava na internet ontem, criei alguns tópicos no orkut falando sobre a Marcha de Salvador com o mote "Marcha da Maconha em Salvador. Já comprei minha passagem, vamos?". Coloquei isso no Twitter também. Quando entrei na comunidade do CQC vi um tópico CQC e a Maconha e coloquei o texto a cima. Depois, quando vi que o tópico desceu, recoloquei este texto, mas com o tópico "Quero o CQC na Marcha da Maconha de Salvador". Sobre o "acabamos de conseguir o habeas corpus", desculpe, mas cada vitória da Marcha da Maconha em qualquer cidade eu sinto como "nossa" vitória. Mas se você preferir, não trato mais vocês como nós, pode deixar que daqui pra frente vocês serão vocês. E para não termos mais problemas, não escrevo mais nada sobre Salvador por aí. Nem fico divulgando o link da ANANDA por aí.
  22. Caralho, pirei o cabeção com esta notícia. É velha, era esperada mas me deixou feliz pra caralho! Puta que pariu! Vamos legalizar a Marcha! Ninguém mais segura a gente!!!
  23. Galera, ajudem pelo orkut e pelo twitter:http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=151697&tid=5385770074694748813&na=1&nst=1 "Quero o CQC na Marcha da Maconha em Slavador, 5/12 O CQC tem feito uma cobertura excelente da política e da sociedade em geral. Nada mais coerente com querer melhorar o Brasil do que ajudar a destruir o tabu da maconha. Uma droga que produz efeitos negativos muito menores do que os efeitos da sua proibição. Aliás, a matéria do CQC sobre a Marcha da Maconha de 2008 foi excelente, flagrando a prisão de um advogado que portava um cartaz defendendo a legalização. Inclusive as imagens do CQC foram parar nos autos do processo e na fundamentação da desistência pelo Ministério Público. (sabiam disso CQC? vcs ajudaram diretamente a absolver o cara!) Mas sentimos falta de vocês em 2009. No dia 5 de dezembro, ai rolar a passeta em Salvador (acabamos de conseguir o Habeas Corpus) Apareçam!"
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