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Integrantes das bancadas evangélicas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa entraram com pedido no Ministério Público Publicado em 16/05/2011, às 20h21 Do JC Online A Marcha da Maconha do Recife, marcada para o próximo domingo, na Torre Malakoff, Centro, às 15h, está ameaçada. O movimento, que defende a legalização do uso da substância e é realizado em todo o País, pode ser impedido de ir para as ruas por causa de uma petição assinada por dois deputados pernambucanos (um estadual e um federal). O documento, entregue na semana passada, em mãos, ao procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, argumenta que a organização comete crime de apologia ao uso de drogas. Quem assina a petição são os deputados da bancada evangélica Adalto Santos, estadual, e Francisco Eurico, federal. Os dois são do PSB e pastores da Assembleia de Deus. Mas garantem que o pedido para que a marcha não aconteça é uma tentativa de defesa dos direitos de todos os brasileiros. “Como parlamentar e representante do povo, a gente tem que combater o que vai fazer mal à sociedade”, afirma o deputado Adalto. E completa: “Não estamos numa ditadura. Deve haver o debate, mas é preciso cuidado. Porque a decisão do STF semana passada (sobre os direitos civis de casais homoafetivos) começou assim, com alguém falando que homossexual sofria preconceito”. Na opinião do parlamentar, marchar pela legalização da maconha é fazer apologia às drogas, o que é crime no Brasil. “Já liberaram direitos de homossexuais, também tem cartilha nas escolas dizendo a crianças de 12 anos que ser homossexual não tem nada de mais. Onde esse País vai parar? Vamos começar a ver pessoas drogadas dirigindo, pessoas drogadas em restaurantes e ninguém vai poder dizer nada”, comparou o pastor. Um dos organizadores da Marcha da Maconha em Pernambuco o jornalista Neco Tabosa contesta os argumentos dos deputados. Na opinião dele, não há justificativa para tentar impedir a realização da manifestação. “Eu nunca entendi por que eles fazem isso. Depois que a marcha aconteceu pela primeira vez e ficou claro que não acontece nada de mais, que não agride a sociedade, não há necessidade para tentar impedir novamente”, afirmou. Ano passado, o promotor José Correia ingressou com ação na justiça para suspender a marcha, mas o poder judiciário não acatou o pedido. Já o documento assinado pelos parlamentares pernambucanos foi encaminhado por Fenelon para distribuição e ainda não foi apreciado. -Eu sou daqueles que respeita ao máximo a fé e opinião dos outros mas essa bancada evangélica não faz um trabalho político mas sim defende somente oque interessa a eles, e se tornam cada vez mais xiitas tratando assuntos importantes como drogas e homossexualismo com uma posição no mínimo preconceituosa e hipócrita. E o pior de tudo que essa bancada tem inumeros deputados que muitas vezes tem o poder de decidir votações, ou seja, se depender deles para mudar a lei a coisa fica difícil. Eu tenho nojo dessas correntes evangelicas que fazem lavagem cerebral nas pessoas mais humildes com somente um intuíto (R$$$$$$$$$$$$$$), parece até a Igreja Católica nos tempos mais obscuros.
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Marcha Da Maconha 2011 - Campinas
topic respondeu ao dronf de Bonsai Roots em Marcha da Maconha 2011
campinas - A vereadora de Campinas, Leonice da Paz (PDT), entrou com pedido junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo em Campinas, para investigação e apuração de responsabilidades quanto a organização de Marcha Para Maconha, marcada para ocorrer no dia 28 de maio às 13h, no Largo do Rosário, centro de Campinas. O mesmo evento foi realizado no último sábado no Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte. O requerimento protocolado no Ministério Público anexou algumas manifestações feitas na Internet para organização da Marcha Para Maconha em Campinas. Os manifestantes teriam registrado o domínio www.marchadamaconha.org no exterior, na tentativa de burlar as leis e o Código Penal Brasileiro, que consideram crime a apologia e a indução ao uso indevido de drogas, sob pena de detenção e multa. A vereadora teve conhecimento de que há movimentação para que o evento seja realizado no dia 28 de maio e, ciente da ilegalidade do uso das drogas e dos malefícios que elas podem causar às pessoas e famílias, quer impedir que o ato aconteça. Leonice da Paz é apoiadora da Frente Parlamentar em Defesa da Família e apoio à Vida, que também é contra a Marcha Para Maconha, e presidenta em Campinas e região metropolitana do Fenasp-Mulher (Frente Nacional de Ação Social e Política), que desenvolve atividades e lidera iniciativas contra a pedofilia e a violência doméstica e em defesa à vida. No documento, a vereadora argumenta que a Marcha da Maconha foi previamente divulgada no site com inúmeros diálogos entre internautas e organizadores, alcançando o público em geral, sem distinção de idade, pregando a apologia, inclusive para crianças. A manifesto está prevista para acontecer em área pública. Os divulgadores do site afirmam que a maconha faz bem à saúde e que pode ser utilizada sem prejuízos. Na avaliação da vereadora a situação apresentada como manifestação política pacífica, em verdade camufla ação orquestrada pela difusão do consumo da droga, o que configuraria o crime de apologia ao tráfico de entorpecentes. Reforma política A vereadora Leonice da Paz também está participando da discussão e elaboração de propostas para a reforma política em Brasília. O evento Concentração para a Reforma Política é promovido pela União dos Vereadores do Brasil (UVB) e acontece até amanhã. Ao final dos trabalhos, os parlamentares irão elaborar um documento para a reforma política e encaminhá-lo ao Congresso Nacional, Senado e Presidência da República. A vereadora está representando o presidente da Câmara de Campinas, Pedro Serafim (PDT). A reunião conta com a participação de centenas de vereadores de todo o Brasil, além de deputados, presidentes nacionais dos partidos e outros líderes e técnicos envolvidos no assunto. Ontem o advogado do Deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, Ricardo Porto, abordou sobre os Pontos Polêmicos da Reforma Política, na sequência o diretor de Governo do Banco do Brasil, Paulo Roberto Lopes Ricci abordou sobre a Importância do Banco do Brasil no Desenvolvimento dos Municípios. O advogado municipalista Leandro Rosa falou sobre o aumento do número de vagas nas Câmaras Municipais. Luiz Carlos Souza, autor de "Não Diga Adeus ao Poder" e "Legislativo no Terceiro Milênio" falou sobre a Reforma Política e o Aperfeiçoamento da Democracia. Finalizando os painéis, o procurador jurídico da UVB, Joabes Ribeiro abordou sobre a Responsabilidade dos Vereadores Frente a Reforma Política. Para hoje estão previstos diversos os debates, entre elas: A Reforma Política e os Conceitos do Congresso Nacional, com o Deputado Federal Henrique Fontana - Relator da Comissão da Reforma Política. http://www.dci.com.br/Vereadora--pede-investigacao-sobre-marcha-da-maconha--8-373127.html Como esta esta tentativa de proibir a marcha? -
Você Vai Na Marcha Sp? Escute A Opiniao De Quem Vai
topic respondeu ao Bas de Bonsai Roots em Notícias
Com certeza estarei lá com ou sem HC com mes amigos como fiz ano passado. A minha duvida foi porque me lembro muito bem que o argumento dos coxinha é que o HC não valia para todos e sim somente para a pessoa que o pediu (posso tar viajando mas acho que foi isto). E vamo que vamo! Se este pessoal do video aparecer por lá além da presença do Dep Paulo Teixeira (espero) com certeza a marcha de SP tem tudo para incendiar ainda mais a discussão do assunto!!! Sem contar com a presença ilustre dos ativistas que fazem tudo isto acontecer! -
A primeira planta que colhi outdoor (semente de prensado) era igualzinha esta daí da foto (com menos tricomas), na época tava acostumado a ver aqueles buds enormes por aqui e achei estranho a planta florecer daquele jeito, cheguei a pensar que tinha feito algo errado mas o resultado final foi um fumo com um gosto forte e marcante mas um rendimento extremamente pequeno. Nunca mais achei que ia ver uma planta daquele jeito até me deparar com esta foto. Vivendo e aprendendo.
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Você Vai Na Marcha Sp? Escute A Opiniao De Quem Vai
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Vou perguntar uma última vez, se possível alguém me responda: - A marcha de SP está com HC??? Ele é coletivo? Pergunto isto pois ano passado parece que vieram com uma historia que o HC só servia para uma pessoa... PAZ -
Você Vai Na Marcha Sp? Escute A Opiniao De Quem Vai
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Belo video!!! Cheio de gente importante para a causa e todos com opinião forte sobre o assunto! Vamos passar esse video para todo mundo, pessoal que usa twitter, orkut facebook coloquem o link desse video para o maior numero de pessoas verem (caretas ou não). Mas me digam uma coisa, perguntei no outro topico e ngm respondeu, tá com HC a marcha de SP? é coletivo? Espero que todos do video realmete apareçam por lá além das outras figuras que sabemos que com certeza vão. Até dia 21 rapaziada!!! -
Idosa É Presa Com Maconha Dentro De Táxi No Interior De Sp
topic respondeu ao Marchador de Bonsai Roots em Notícias
Concordo com o dogo que é foda saber maiores informações com uma matéria de poucas linhas porém não dá pra comparar uma senhora com 40g de maconha com traficantes fortemente armados que vendem crack e cocaina. Eu pelo relato de poucas linhas e toda circunstancia imagino que ela deveria trabalhar de mula entregando para o usuário (não estou afirmando!) mas eu acredito que este tipo de "tráfico mais leve" deveria ser tratado de maneira distinta pela legislação. É foda acusar uma velhinha que provavelmente deveria estar querendo ganhar um dinheiro extra para ajudar na aposentaria lixo do nosso país do mesmo crime (tráfico) que uma pessoa é presa com mais de kilo de crack para vender. Acredito que um pena alternativa para pequenos traficantes é uma medida necessária!!! -
Belo tópico Brocolis.... linda plantas com bud maravilhosos, tipico topico que a galera fica se "masturbando" vendo essas maravilhas... Enquanto não avançamos na lei pelo menos graças ao growroom a galera consegue plantar com esse tipo de qualidade top
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Notícias Da Marcha Da Maconha 2011 - Rio De Janeiro
topic respondeu ao CanabinolAction de Bonsai Roots em Notícias
Belo discurso!!!!! -
Idosa É Presa Com Maconha Dentro De Táxi No Interior De Sp
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2x... Eu já fiquei sabendo de mais de um lugar aonde usam Senhoras e Senhores para trabalhar de mula e entregar pequenas quantidades de droga, normalmente de taxi ou garupa de moto (por isto não duvido que fosse tráfico, ainda mais com denuncia). O tráfico corrompe do menor de idade ao aposentado. Agora como disse na outra página é um absurdo este tipo de prisão. -
Idosa É Presa Com Maconha Dentro De Táxi No Interior De Sp
topic respondeu ao Marchador de Bonsai Roots em Notícias
Esse é o tipo do caso que mostra que a quantidade não serve para diferenciar um caso de tráfico de um usuário. Nos tempos que comprava maconha em biqueira cheguei a sair com mais de 100g (hoje em dia vejo o risco que corria de ser enquadrado por um fdp como traficante.) E sabe oque é pior, por mais que a Senhora tivesse vendendo deveria haver uma brecha na lei para pequenos traficantes, como o Abramovay defendia. Não tem cabimento acusar alguém que vende 50g para ajudar na aposentadoria (não estou afirmando que é o caso!!!) da mesma maneira que traficantes fortemente armados que tacam o terror e a violência Brasil a fora. Para mim deveria haver uma ordem da justiça ou do governo para que ao menos que a pessoa seja flagrada vendendo a droga não poderá ser acusada de tráfico principalmente no caso da maconha. Isto serviria tanto para quem planta como para quem consome e criaria um parametro para as autoridades pois foda é ficar dependendo da interpretação dessa polícia mal preparada e posteriormente do judiciario. Já li casos de pessoa com uma paranga sendo acusadas de trafico, ou pessoas com 1 ou 2 miseros pés na mesma situação. O pessoal dos direitos humanos deveria pressionar mais por mudanças, afinal de contas eu acredito que a maneira como o usuário é criminalizado hoje em dia é A MAIOR VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS que vemos no Brasil. Vendo o caso do casamento gay que foi liberado pelo judiciario e não pelo legislativo eu fico imaginando se levasse um caso (ou alguns casos) de pessoas que foram acusadas de tráfico plantando para consumo próprio para o Supremo será que eles não poderiam estabelecer que o fato de plantar não é crime de trafico. PAZ -
Notícias Da Marcha Da Maconha 2011 - Rio De Janeiro
topic respondeu ao CanabinolAction de Bonsai Roots em Notícias
Aquela foto do gás de pimenta realmente é digna de capa de jornal, parabéns pelas fotos! Agora é se mobilizar para marchar aqui em SP, com certeza estarei lá. Como eu ando meio desligado das notícias referentes a marcha me digam umas coisas: - A marcha de SP tá com HC? - Se tiver ou se ainda for ser julgado este HC é coletivo? Lembro que ano passado falaram que só valia para a pessoa que o pediu. No mais é ficar no aguardo e divulgar para o maior numero de pessoas possível. PAZ -
Três São Presos Organizando 'Marcha Da Maconha' Em Sp, Diz Pm
topic respondeu ao HighT de Bonsai Roots em Segurança e Leis
Mas que polícia mais lixo, pelo jeito vai rolar mais uma vez repressão por aqui. ALguém tem maiores informações do que aconteceu? Ainda estão presos? O que tinha nos cartazes? (eu imagino que como tudo relacionada a marcha deveria abordar a mudança na lei e não fazer apologia). E este GM sem vergonha, não cabe uma representação contra ele? Dá uma tristeza ver uma notícia dessas, só espero que já estejam soltos. E o pessoal que foi detido no Rio e em BH será que tbm estão soltos? -
Pelo que conheço de política norte americana ele foi o primeiro político do partido republicano a se candidatar para concorrer as eleições. Normalmente alguns políticos se candidatam em cada partido para depois ter uma campanha e posteriormente uma convenção do partido aonde se decide quem vai ser o candidato, é torcer que seja ele. Uma coisa é certa, ele vai levantar esse debate nas proximas eleições, como a legalização da maconha vai gerar enormes riquezas por lá é bem provável que outros candidatos também possam vir a apoiar a idéia se ela for bem aceita pelos eleitores (até o Obama poderia assumir uma posição de legalização).
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O mais "engraçado" é que os EUA disseminaram a mentira e conseguiram com isto em um século mudar uma cultura milenar de utilização da maconha e fazer o mundo inteiro acreditar que ela é uma droga que pode ser comparada com a heroína. Tudo isto por que? Já faz um tempo que a resposta é clara, proibiram a maconha por motivos financeiros e pelos mesmos motivos estamos vendo eles legalizarem a maconha. Pode parecer algo ainda distante mas tenho certeza que o EUA vão ser o primeiro país a legalizar totalmente a maconha. Acho que uma legalização por lá teria um efeito cascata mundial....
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Cada vez mais tenho certeza que a cura para as drogas se chama MACONHA, algumas pesquisas já demonstraram o poder da nossa santa erva para ajudar viciados a deixarem o crack. O dia que legalizarem a maconha aposto que o consumo das verdadeirass drogas vai cair....
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Lavrador Preso Por Plantar Maconha No Quintal De Casa
topic respondeu ao BC_Bud de Bonsai Roots em Notícias
Olha o tamanho do pezinho na foto, foda ver este tipo de coisa no Brasil. O pior é que se trata de uma pessoa humilde e por isto é esculachada, põe foto no jornal e é fichado como traficante... Qualquer tipo de pessoa inocente que for acusada e presa por um crime deixa todo mundo revoltado mas parece que qdo alguém é preso plantando maconha ninguém não tá nem aí, pode prender sendo inocente que a mídia tá cagando e andando e a sociedade como um todo mais ainda. Brasil têm horas que parece o país da hipocrisia. LIBERDADE AO LAVRADOR!!! LIBERDADE A SANTA ERVA!!! -
Paulo Teixeira: Folha Editou Minha Fala Sobre Maconha
topic respondeu ao Bas de Bonsai Roots em Notícias
duplico -
Paulo Teixeira: Folha Editou Minha Fala Sobre Maconha
topic respondeu ao Bas de Bonsai Roots em Notícias
Que verdadeiro lixo este cara. Sou a pessoa mais pacifica do mundo, mas ver um retardado mental destes na rua minha vontade é dar um soco no meio da cara Mortes relacionadas a maconh? Aonde ele viu isso? Só se for pelo narcotráfico. Fica falando se o Dep. fumou maconha, no mínimo ele deve encher o cu de whisky e sair fazendo merda por aí. Graças a imbecis como este escroto que agente vê como vai ser difícil promover um debate de idéias sobre o assunto sem descambar para a baixaria. O Paulo Teixeira defende leis como a da Espanha (país de primeiro mundo) e na contramão do debate vem um sujeito falando merda até da família do deputado. Já mandei comentários vamos ver se liberam.... -
Paulo Teixeira: “A Folha não queria me encontrar. A matéria já estava pronta, toda editada” Pois isso aconteceu nesse domingo, 17 de abril, na Folha de S. Paulo. A vítima da vez: o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), líder da bancada na Câmara Federal. Curiosamente na capa, o jornal ressalta: Procurado não deu resposta. Depois no caderno interno, capricha: A Folha fez vários pedidos de entrevista ao deputado desde 16 de março, mas sua assessoria não deu resposta. Desde 16 de março e matéria só foi publicada em 17 de abril?! A Folha esperaria tanto?! Nem criança acredita nessa história da carochinha. Repórter quando quer encontrar MESMO uma fonte, acha. E se é de Brasília, onde o deputado passa boa parte da semana, é mel na sopa. E com um mês de lambuja é covardia! Só Freud explica. Ou melhor, só a Folha explica. “A Folha não me ouviu antes de fazer a matéria”, revela Paulo Teixeira. “O repórter Felipe Coutinho mandou e-mail para a minha assessoria de imprensa, perguntando sobre ‘microtraficantes’. A assessoria avaliou que não deveríamos entrar nesse debate num momento em que precisamos aprovar matérias importantes no Parlamento para a continuidade do processo de crescimento econômico com distribuição de renda. O repórter não disse que faria uma matéria sobre uma fala minha num evento.” “Curiosamente, o mesmo jornalista ligou no meu celular ontem [domingo] para repercutir. Eu perguntei por que não o fez antes, a exemplo de todos os jornalistas da Folha, que me ligam diretamente no celular. Ele disse que não quis passar por cima da assessoria”, observa Teixeira. “Depois ver a chamada da matéria na capa e a mobilização dos editores para comentá-la, percebi que a Folha não queria me encontrar, não queria realmente saber a minha opinião. Ela já tinha a matéria pronta, toda editada.” Pena que o jornal tenha usado esse expediente num tema tão sério, que exige responsabilidade e ética. Afinal, estamos falando de saúde pública. Por isso, resolvi aprofundar a entrevista com o deputado Paulo Teixeira, para colocar os pingos nos is. Viomundo – Deputado, a Folha cita uma palestra do senhor. É daí que foram tiradas as informações que estão na matéria? Paulo Teixeira — A Folha teve acesso às informações por meio de um vídeo que foi postado na internet, não sei se com a fala integral ou parcial. De qualquer forma, a matéria não expressa o que eu penso, mostra apenas uma parte, com uma abordagem sensacionalista, parcial, com frases pinçadas de um contexto. Há quinze anos acompanho este tema, em diferentes foros mundiais. Não estimulo o uso de drogas, mas acho que o problema precisa de uma abordagem menos preconceituosa. Viomundo — Na chamada de capa, a Folha diz que o senhor defende o uso da maconha e ataca o Big Mac, dando a impressão de que estimula o uso. É isso mesmo? Paulo Teixeira — É uma insinuação inadmissível da Folha. Toda vez que falo sobre a política de drogas, faço questão salientar os prejuízos à saúde e demais danos sociais que a droga pode causar. Falo inicialmente do álcool, que, para mim, é o problema mais grave da sociedade brasileira. Causa acidente de trânsito, brigas com morte, violência contra mulher. A sociedade brasileira precisa proibir a propaganda do álcool na TV. Em relação à maconha, falo dos riscos à saúde do usuário, da necessidade de prevenir o seu uso. Muitos usuários podem, inclusive, desencadear doenças psíquicas pelo uso. A realidade atual é gravíssima. Drogas ilícitas são oferecidas à luz do dia. Esse mercado é muito capitalizado. Diante desse quadro, o que fazer para torná-lo menos perigoso? Deixar os usuários consumir substâncias adulteradas? Permitir a crescente capitalização desse mercado? Minhas propostas são retirar o usuário da esfera penal, descriminalizando o uso e a posse de drogas e esvaziar o poder econômico do tráfico. Em relação ao Big Mac, minha preocupação é estabelecer uma exigência para que os produtos alimentícios informem o teor de gordura, de sódio e gordura trans que contêm. Viomundo — A Folha diz que o senhor defende o plantio de maconha por cooperativas de usuários. O que falou sobre isso? Paulo Teixeira — Eu me referi a experiências de Espanha e Portugal, entre outros países, onde o problema foi abordado de uma forma pragmática. No caso da Espanha, o resultado foi importante para diminuir a exposição de usuários à convivência com traficantes e esquemas criminosos. Lá, especificamente, são permitidas cooperativas de plantio formadas por consumidores. Essa estratégia enfraquece a economia da droga. Em Portugal, os resultados foram muito positivos também. Depois da descriminalização ocorrida há dez anos, diminuiu a violência associada ao uso de drogas, diminuiu inclusive o consumo. Lá o conhecimento por parte da autoridade policial do porte de qualquer droga pelo usuário está fora da órbita criminal e submetido a infrações administrativas, como advertências, cursos, multas, entre outras. As experiências de Portugal e Espanha são apenas exemplos de estratégias mais pragmáticas. Não sei se servem para o Brasil, porém podem iluminar um novo caminho. Viomundo – No Brasil, há especialistas que defendes a descriminalização da maconha. As cooperativas seriam o caminho para viabilizar essa proposta? Paulo Teixeira – Acho importante analisar as estratégias adotadas por outros países e os resultados. A experiência Portugal, que eu acabei de citar, é muito interessante. Ao descriminalizar o usuário, distinguindo-o claramente do traficante, descapitalizou grande parte do mercado de drogas ilícitas em geral. Com isso, ajudou a diminuir a violência associada a esse mercado, com resultados fantásticos em relação à diminuição das doenças associadas ao uso de drogas. Todos os países estão discutindo a questão das drogas leves, como a maconha, e o Brasil não pode ficar fora desse debate. Há muita hipocrisia. Quase todo mundo conhece alguma história de alguém que se envolveu com drogas. Há casos de pessoas que são apenas usuários e vão parar na cadeia em razão de um flagrante armado ou fruto de uma legislação que ainda está longe da dos países que resolveram encarar o problema de frente. Viomundo – Nós temos uma epidemia de crack, que é uma droga devastadora, vicia rapidamente… O fato de no momento as atenções estarem focalizadas principalmente nele atrapalha o debate sobre as drogas em geral? Paulo Teixeira – O crack é uma droga que se desenvolveu a partir do controle das substâncias químicas destinadas ao refino da cocaína. Assim, o crack é o refino da cocaína feito com substâncias muito pesadas e nocivas à saúde. Ele é produto da política de guerra às drogas. Temos que prevenir o seu uso e tratar os eventuais usuários, o que não é fácil. Por isso, acho importante que o tema das drogas seja discutido à luz do dia para que não cheguemos a esse absurdo que é o crack. É uma questão de saúde pública. Viomundo — Drogas deve ser assunto de saúde pública ou de polícia? Paulo Teixeira – O uso de drogas não pode ser assunto de polícia. Deve ser unicamente de políticas públicas. Insisto: o usuário deve ser tratado fora da esfera penal. Isso ajuda a mudar de mãos quem cuida do assunto. Em lugar da polícia e dos traficantes, teremos a família, a escola, as atividades culturais e esportivas e a saúde para cuidar dos usuários. Viomundo – O senhor acompanha a discussão sobre as drogas há muito tempo. O que acha da nossa da legislação? Paulo Teixeira – Realmente, é um tema, que me preocupa muito e trato bastante. Já participei de conferências no Canadá, nos Eua, no México, em vários países da América Latina, Europa e Ásia e em vários estados brasileiros. Acho precisamos rever rapidamente a legislação brasileira. Viomundo – O modo de o Brasil combater as drogas está dando certo? Paulo Teixeira — Nossa política sobre drogas é um entroncamento das políticas norte-americana e europeia. Temos muitos problemas, principalmente carcerários. Há uma grande massa de presos, que são pequenos infratores enquadrados na lei de drogas. Segundo os estudos, o perfil desses presos é o seguinte: réus primários, agiram sozinhos e sem emprego de armas. Os presídios são locais privilegiados para organização da violência no país. E esses presos, pequenos infratores por causa de drogas, são recrutados para ações criminais mais danosas à nossa sociedade. Viomundo – Que outras conseqüências acarretam essa forma de se lidar com as drogas? Paulo Teixeira — A nossa realidade é preocupante em relação ao abuso de drogas. Temos um foco na repressão, que consome grande quantia de recursos e que dilui os esforços das forças de segurança no combate ao pequeno delito de drogas, impedindo que as ações se concentrem no crime organizado. Diante disso, não conseguimos diminuir o número de usuários. A aquisição dessas substâncias dá-se no mercado ilegal, resultando em perigos de todos os tipos. Como ainda está sob a lei penal, o usuário tem risco permanente de uma abordagem desproporcional da polícia. Viomundo – A atual política está conseguindo prevenir o uso de drogas? Paulo Teixeira – De acordo com estudos publicados, o consumo de drogas no Brasil aumenta a cada dia. Viomundo – Estados Unidos ou Europa, qual a melhor direção? Paulo Teixeira — A política de guerra às drogas é hegemônica no mundo. O Brasil desenvolve políticas mais criativas em comparação aos EUA. A Europa tem conseguido resultados muito mais favoráveis com a política de redução de danos. Creio que essa é a direção mais correta. Redução de danos é uma estratégia que busca prevenir o uso de drogas, mas atende o usuário na perspectiva de conseguir resultados progressivos para a saúde e a vida social dele enquanto ainda estiver nessa condição. Educar para evitar que seja infectado pelo vírus da aids, da hepatite. Educar também para evitar overdose, perda do emprego, de vínculos sociais. Essas são estratégias da política de redução de danos. Oferecer tratamento para a superação do uso e tratar das motivações que levam o usuário ao abuso são outras estratégias dos programas de redução de danos. Viomundo — Como deveria ser a política de combate às drogas? Paulo Teixeira — Defendo uma política democrática, com livre circulação de informações, prevenção, melhor distribuição de renda, educação, cultura e lazer. Ampliar os horizontes das pessoas. Em relação às drogas, temos de convencer os jovens sobre a repercussão em sua saúde pelo uso ou abuso. Buscar promover espaços para o fortalecimento político da nossa juventude, para que exerçam plenamente a sua cidadania. Temos de buscar convencê-los a não usar drogas. Mas, caso usem, evitar o abuso e maiores danos à sua saúde e à sua vida. Mas, antes de tudo, é preciso convencê-los e apoiá-los. Viomundo — A matéria diz que o senhor tem uma visão diferente da presidenta Dilma. Seria uma forma de intrigá-lo e dificultar a sua posição como líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados? Paulo Teixeira — Tais posições são exclusivamente minhas. A presidenta está concentrada no assunto, acelerando a atenção aos usuários, aumentando os leitos hospitalares… Esse esforço terá resultados positivos. Noutra ponta do tema, o governo vem aumentando a eficácia das ações contra o crime organizado. Não tenho divergências com a presidenta Dilma Rousseff . O repórter tentou usar a questão como fonte de potencial intriga, mas se esqueceu de que tanto a presidenta como eu estamos preocupados com a questão das drogas. Viomundo — Para finalizar, o que o senhor diria aos pais? Paulo Teixeira – Não adianta a gente enfiar a cabeça no buraco, fazer de conta que as drogas nunca vão afetar os nossos filhos. Talvez muitos pais não saibam, mas cada vez mais as drogas são adulteradas, ficando ainda perigosas à saúde. Sabem que têm essa informação? Os traficantes. Sabem nas mãos de quem os jovens usuários estão hoje em dia? Nas mãos dos traficantes e da polícia. Se quisermos mudar o rumo das coisas, temos que começar a discutir essa questão às claras, sem hipocrisia nem preconceito. Sou pai de seis filhos. Eu e a minha esposa sempre proporcionamos ambiente aberto para dialogar com nossos filhos. Sempre que eles tiveram crises de adolescência, paramos tudo para cuidar deles. Valorizamos suas iniciativas. Sou vinculado à Igreja Católica em São Paulo. Para a construção das minhas posições, consultei teólogos, bispos, padres e leigos na área religiosa. Construí minhas posições, ouvindo também médicos, sociólogos, políticos, antropólogos, cientistas sociais e demais profissionais. Aconselho a todo o pai o diálogo. http://www.viomundo.com.br/denuncias/paulo-teixeira-a-folha-nao-queria-me-encontrar-a-materia-ja-estava-pronta-toda-editada.html
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Liberação Da Maconha. Deputado Terá De Enfrentar A Ira Conservadora
topic respondeu ao Bas de Bonsai Roots em Notícias
A Folha sempre consegue foder com as coisas. Primeiro fodeu com o Abramovay e agora tá querendo queimar o filme do Paulo Teixeira. Olha o que ele disse sobre a matéria: Paulo Teixeira: Folha editou minha fala sobre maconha 17 de abril de 2011 às 22:17 1 Comentário Entrevistei o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) na tarde de hoje por conta de uma matéria na Folha de S. Paulo onde uma fala dele num debate era tratada de forma um tanto sensacionalista. De qualquer forma, como este blogue defende a descriminalização da maconha e por conta disso até já concordou com Fernando Henrique em alguma coisa , decidi ligar para Paulo Teixeira e ouvir da boca dele o que pensava. Claro que a fala dele estava esteriotipada no jornal, mas isso não é exatamente algo que surpreenda. Segue a entrevista do líder do PT, sem edição. A Folha de hoje dá destaque de capa para uma participação sua num debate em que você defendeu a descriminalização da maconha. Primeiro queria te dizer que concordo com a sua opinião e acho ótimo este tema ser debatido, mas ao mesmo tempo queria saber o contexto da declaração? Primeiro é bom registrar que a Folha de S. Paulo pegou uma palestra minha num contexto de um debate sobre a política de drogas e editou este debate, escolhendo os trechos que lhe interessavam. Segundo, a Folha não falou comigo. Ela alega que o senhor foi procurado e não respondeu a ligação? Quando a Folha quer falar comigo ela me acha. Falo com cinco ou seis jornalistas da Folha toda semana. Bom, mas a matéria está aí e quais são as minhas preocupações. Faz 30 anos que eu trabalho este tema e há 15 discuto isso no parlamento. Sou autor de uma lei no Estado de São Paulo de Redução de Danos e participo da Comissão Brasileira de Drogas e Democracia, por isso tenho recebido convites de várias instituições e governos para discutir o tema. Então, tratei disso na palestra, porque acredito que o Brasil tem um tratamento muito permissivo com as drogas lícitas, principalmente com o álcool. Quando li a matéria da Folha me lembrei que você defendeu ontem a proibição da propaganda do álcool no I Encontro Estadual dos Blogueiros Progressistas de São Paulo. Sim. Defendo a proibição da publicidade do álcool na TV porque ela o associa a valores nacionais e a ídolos do esporte, da música, da cultura. Em relação às drogas ilegais acho que a gente tem que ter uma estratégia mais efetiva para enfrentar os danos em relação ao seu consumo. Quais são os danos, a criação de um mercado capitalizado, violento e com capacidade de enfrentar o Estado e de corromper instituições públicas, que usa de armas e recruta homens e mulheres. Em relação à saúde, esse mercado oferece uma série de produtos que são adulterados na sua composição química, já que não há controle algum deles. E eles acabam prejudicando mais ainda a saúde. Além disso, a lei de 2006 acabou sendo mais dura com aqueles que traficam e como essa diferença entre o que é droga para uso próprio e tráfico é tênue, as cadeias acabaram ficando cheias de gente que não têm de verdade nenhuma relação com o tráfico. E isso faz com que o aparelho repressivo tenha que ficar prendendo e julgando gente que usa drogas ao invés de se dedicar combater o crime, gente que rouba, assalta, estupra… Nós precisamos reduzir danos e minha opinião é que precisamos visitar e conhecer as experiências internacionais bem sucedidas. Creio que hoje temos a de Portugal, onde se descriminalizou, e a da Espanha, que resolveu o problema do acesso a essas substâncias esvaziando o poder econômico da atividade. No Brasil, precisamos ter uma comissão de alto nível pra discutir o tema, para ver como podemos ter resultados melhores, já que os nossos nesse setor são ruins. Em Portugal, eles conseguiram diminuir a violência com essa descriminalização. Na Espanha eles tiraram o consumidor do contato com o crime. A minha proposta é debater uma estratégica de alternativa a guerra a drogas, associada à redução de danos, como na Europa. Redução de danos associada à violência, a saúde, a questões sociais. Essa é a minha posição. Considero que é um debate que deve ser feito com a sociedade brasileira. O senhor acha que a matéria da Folha estereotipa a sua posição? Ela estereotipa e não debate o tema de maneira correta. A gente precisa estudar experiências de outros países que estejam sendo bem sucedidas e debater o tema. A questão da descriminalização precisa ser discutida. Porque quem precisa tratar do usuário não deve ser nem a polícia nem o tráfico. E neste sentido de ampliar o debate as experiências internacionais uma das questões que precisa ser considerada é como deprimir economicamente o tráfico. E nesse sentido que se discute a questão do plantio cooperativado. Quanto ao Mcdonalds, a comparação foi num contexto onde é importante dizer que o Estado deve exigir a divulgação dos produtos que façam mal a saúde. Na Folha de hoje o Hélio Schwartsman escreve um artigo onde ele afirma que suas sugestões devem ser consideras, mas que você não foi muito inteligente ao fazê-las porque pode perder a condição de líder do PT. Eu na condição de líder do PT não perdi o meu direito a opinião. Além disso, atribui um autoritarismo ao PT que não está presente na história do nosso partido. Tenho feito há muito tempo esse debate dentro do PT. E tenho certeza que a interdição dele não é bom para a sociedade. Nós precisamos debater o tema para buscar soluções melhores do que a que as atuais. É importante ressaltar que nessa questão não tenho divergências com a política adotada pelo governo da presidenta Dilma Roussef, que vem fazendo esforços para combater o crime organizado e aumentar a rede de proteção aos usuários. http://www.revistaforum.com.br/blog/2011/04/17/paulo-teixeira-folha-editou-minha-fala-sobre-maconha/ -
Lançamento De Remédio Com Maconha Reacende Debate Sobre Droga Medicinal No Brasil
um tópico no fórum postou Bonsai Roots Notícias
Lançamento de remédio com maconha reacende debate sobre droga medicinal no Brasil Legislação dificulta as pesquisas sobre o assunto no país. O lançamento mundial de um medicamento produzido à base de maconha pela farmacêutica britânica GW Pharma, e que será comercializado na América do Norte e na Europa pelo laboratório Novartis, reacendeu as discussões entre os especialistas brasileiros sobre o uso medicinal da droga no país. Por aqui, o princípio ativo do remédio (Sativex), usado para aliviar a dor de pacientes com esclerose múltipla, não é permitido. O Brasil assinou diversos tratados diversos que consideram a substância ilícita, o que dificulta inclusive o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta e suas reações no cérebro. Pesquisadores comparam a importância do estudo da Cannabis sativa (nome científico da maconha) com a relevância do ópio para o desenvolvimento da morfina - medicamento essencial para o tratamento da dor aguda. E reforçam o argumento de que a possibilidade de uso medicinal não é sinônimo de liberação ou legalização da droga. Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, médico psiquiatra do Grea (Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas), da USP (Universidade de São Paulo), diz que "o medicamento tem estudo clínico, existem proporções corretas das substâncias usadas, imprescindíveis ao seu funcionamento". De acordo com Oliveira Júnior, ao contrário do remédio, a droga ilícita não tem padrões de equilíbrio entre os substratos terapêuticos e pode causar danos à saúde de quem a consome. – Pode ampliar a ansiedade, causar um estado depressivo e psicótico, com alucinações, e problemas pulmonares provocados pelo ato de fumar. Perspectivas Estudos comprovam que a Cannabis reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea e vômito, estimula o apetite em pacientes com Aids, pode ser usada para tratar o glaucoma e aliviar a dor crônica. Oliveira Júnior diz que "as perspectivas científicas mostram que vale a pena aprofundar os estudos sobre a planta". O Sativex, por exemplo, não é vendido como cigarro - e sim na forma de um spray. Sua composição reúne apenas dois substratos da maconha: o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol. Dartiu Xavier da Silveira, professor livre docente em Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que o produto "não causa mais ou menos dependência do que calmantes e antidepressivos". – A dependência não é argumento considerável para proibir até mesmo a pesquisa. Defensor da criação de uma agência reguladora para o setor, Oliveira critica a legislação restritiva brasileira e afirma que o preconceito trava a pesquisa de medicamentos que poderiam ser desenvolvidos até para tratar a dependência química. – A questão não é proibir, mas controlar. Não se proíbe a morfina porque algumas pessoas fazem mau uso. O psiquiatra lembra que não é necessário o plantio em terras brasileiras da maconha para os estudos. – Para pesquisa, podemos importar. Diretor do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp), o psico farmacologista Elisaldo Carlini também diz que o Brasil está atrasado em relação às pesquisas sobre o potencial terapêutico da maconha por puro preconceito. – No século passado, foi considerada droga diabólica e só nos últimos 30 anos é que se retomaram os estudos terapêuticos. De acordo com ele, pesquisas mostraram que o cérebro humano possui ramais de neurotransmissores e receptores sensíveis ao estímulo da substância. O sistema foi chamado de endocanabinoide, que, se cientificamente estudado e estimulado, pode levar ao alívio ou à cura de várias doenças. Legislação Até o momento, a legislação brasileira proíbe o consumo de qualquer medicamento à base de maconha. Mas uma decisão judicial pode autorizar seu uso em casos específicos. A comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A agência não se manifestou sobre o assunto. http://noticias.r7.com/saude/noticias/lancamento-de-remedio-com-maconha-reacende-debate-sobre-droga-medicinal-no-brasil-20110418.html -
Só falta a Jamaica ficar na África...
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Jornalista É Preso Em Itu (Sp) Por Cultivar Maconha Em Condomínio
topic respondeu ao Eusoueu de Bonsai Roots em Notícias
Quantos casos já noticiamos por aqui de growers sendo presos por cultivarem uma planta. É muito lógico o raciocínio, se a pessoa não têm centenas de pés de maconha outdoor ou realmente venda a maconha que planta é um crime manter ela presa e sendo acusada de tráfico. Eu sei que as coisas não funcionam de maneira fácil, mas deveria ser elaborado um documento para ser encaminhado para o STF listando as dezenas de growers que foram presos e injustamente acusados de tráfico e ficaram presos por alguns dias ou meses e também casos de pessoas que cultivavam para consumo próprio e foram julgadas como tráficantes. É necessário haver um conhecimento amplo tanto da esfera judícial como polícial das diferenças entre um grower e um traficante (não é o simples fato da pessoa plantar maconha que a torna um traficante). Tem que haver um debate amplo e que chame a atenção do judiciário para a necessidade da descriminalização do cultivo com relação ao tráfico, eu sei que o ideal é descriminalizar o usuário (melhor ainda seria a legalização) porém eu imagino que um primeiro passo deveria ser no sentido de conseguir mudar essa visão de que o usuário cultivador é traficante. Para os advogados de plantão fica minha pergunta: É possível mover uma ação desse gênero no STF ou é viagem minha? Só para terminar muitas vezes eu fico imaginando quantos casos desses muitas vezes nós nem ficamos sabendo e quantos inocentes estão presos. Só para citar eu vi essa notícia hoje: My link .... não sei se foi públicada por aqui e pelo visto é mais um inocente preso (fica meio dificil julgar somente com as informações da notícia que são vagas). PAZ -
Após Crise Com Governo, Pedro Abramovay Deixa Secretaria De Políticas Sobre Drogas
topic respondeu ao Sr. Branco de Bonsai Roots em Notícias
Tinha que colocar o Minc na Secretaria de políticas sobre drogas...