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sano

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Tudo que sano postou

  1. Realmente bem interessante essa solução, Canada! Vou pensar em algo do tipo para entrar no PLGR.
  2. Esquerdas adotaram postura conservadora quanto às drogas Publicado em Sociedade por Redação em 17 de outubro de 2013 | Mariana Melo, especial para a Agência USP de Notícias Organizações de esquerda não contemplaram política de descriminalização das drogas de maneira efetiva entre 1960 e 2000, segundo uma pesquisa realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. O trabalho mostrou que, por razões que vão do moralismo ao medo do desgaste político causado por assuntos polêmicos, o debate sobre drogas ficou defasado. O atraso implicou em problemas como corrupção, ação violenta do mercado ilegal, criminalização e encarceramento em massa da população vulnerável economicamente. “Se não fosse a proibição das drogas, a situação dos direitos humanos no Brasil seria menos dramática, com um índice inferior de mortes causadas pela polícia e pelo mercado ilegal, além de um número muito menor de encarcerados” diz o autor da tese, o jornalista Júlio Delmanto Franklin de Matos, que foi orientado pelo professor Henrique Soares Carneiro. Delmanto percebeu, já na época que participava do movimento estudantil, que, mesmo diante dos frutos negativos colhidos da política de repressão das drogas, as organizações de esquerda não davam importância à problemática. “Mesmo em setores ligados ‘às novas esquerdas’ nos anos 1970, como os movimentos feminista, negro e homossexual, esta questão passava longe de ser prioritária” conta. A pesquisa foi baseada em jornais das organizações de esquerda, resoluções e outros documentos das épocas. “O ano de 1961 foi escolhido como inicial por ser o dos primeiros rachas no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e também da aprovação da Convenção da ONU que legisla sobre o tema”, conta o jornalista, que dividiu seu trabalho em quatro tempos: o período da luta armada (1960), o nascimento das novas esquerdas na década de 1970 (incluindo o Partido dos Trabalhadores – PT), o início de 1980 e o período pós-2000. “Para cada período creio que se pode constatar níveis diferentes de penetração do debate sobre drogas, por motivos também específicos a cada conjuntura”, diz. Conjunturas A forma como a luta armada se estruturou pelos militantes de 1960 acabou afastando o debate sobre a aceitação do uso de drogas. Uma postura mais organizada e moralizante era imposta aos participantes e usar drogas era visto como uma forma de alienação útil às instituições antidemocráticas. “Com a divisão entre os militantes de esquerda e os ditos ‘desbundados’, a preocupação com as drogas e com a alteração de consciência acabou ficando mais presente no campo destes últimos”, diz. Em 1970, as liberdade individuais pautaram um pouco mais as discussões da esquerda, mas apenas em 1980, com a criação de iniciativas antiproibicionistas, conta Delmanto, o comportamento contracultural foi enxergado como alinhado à esquerda. Na avaliação de pós-2000, justamente quando um partido de esquerda consegue se estabelecer no governo federal, o pesquisador destaca a não priorização de discussões que escapam de vieses conservadores. Para ele, há uma preocupação em não adotar polêmicas pautas de governo para evitar afugentar votos. Ainda assim, esta época testemunha a consolidação de debates a favor da descriminalização de alguns entorpecentes. “Sobretudo pela transformação do debate internacional e pela consolidação da Marcha da Maconha como ator político de relevância nacional”, diz. Delmanto participa de diversos grupos de estudo sobre drogas e sociedade, como o Grupo de Estudos Drogas e Sociedade (GEDS), Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP) e a Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup). Mais informações: email juliodelmanto@hotmail.com http://www5.usp.br/34858/esquerdas-adotaram-postura-conservadora-quanto-as-drogas/
  3. "Deixar os mais de 3 milhões de brasileiros que usam maconha à margem do Estado não é uma política de drogas que se espera numa democracia."
  4. Kd o Snow pra dar uma aula de percepção da realidade e kierkegaard para nós?
  5. A regulamentação e o fim da guerra Uma das armadilhas do debate sobre legalização da maconha é chama-lo de assunto polêmico. O fato de não haver consenso não pode tornar o tema como uma decisão foro íntimo, uma espécie de atestado de simpatia ou ódio pela maconha. A discussão sobre a política de drogas é pensar no lugar do Estado frente ao milenar, fascinante e assustador fenômeno da alteração da consciência. Leia também Acreditar que hoje é possível legalizar a maconha no Brasil é uma grave miopia! Não à liberação das drogas Do uso livre à regulamentação responsável: um diálogo com o papa Há cerca de um século, a mundo embarcou numa política radical para lidar com drogas psicoativas, colocando-as na ilegalidade até que, na década de 1970, os EUA radicalizaram o modelo proibicionista e lideraram uma guerra total contra essas drogas. Esse modelo está em xeque no século XXI porque que está cada vez claro que a guerra contra às drogas é uma guerra contra pessoas, suas verdadeiras vítimas. As drogas proibidas nunca foram tão consumidas, inclusive de forma abusiva, gerando valores espetaculares para um negócio feito à margem do Estado. Para além de seu pressuposto autoritário de intervenção na vida privada, o proibicionismo culminou em escalada de violência, corrupção e encarceramento sem precedentes. E, de forma perversa, normalmente seleciona seus alvos entre os mais pobres e já discriminados. A maconha é a substância proibida mais consumida no mundo. A história de sua proibição é um bom exemplo de arbitrariedade, visto que não foi sustentada por nenhum dado científico sério, sendo fruto de campanhas sensacionalistas com interesses econômicos e motivações racistas. Quando comparada às outras substâncias psicoativas, a maconha apresenta uma série de características que tornam factível sua imediata regulamentação. Do ponto de vista farmacológico, é uma planta com quase nenhuma toxicidade, não sendo conhecido caso de overdose. É evidente que o seu consumo, assim como o de qualquer outra droga psicoativa, encadeia riscos, inclusive o de abuso e dependência. No entanto, apenas uma pequena parte dos usuários de maconha apresenta esses quadros e, mesmo quando se instala, a dependência de maconha traz consequências fisiológicas e sociais reduzidas se comparada às de drogas como o álcool e a cocaína. Alguns países já estão avançados na discussão sobre a regulamentação da produção e do comércio de maconha. No Uruguai, uma proposta que aguarda aprovação no Senado centraliza o controle do varejo de drogas no Estado e permite auto-cultivo doméstico ou cooperativado, sob regras rígidas. Nos EUA, a maconha é proibida em nível federal, mas 19 estados já permitem sua venda para uso medicinal. Os estados de Washington e Colorado foram além e aprovaram a venda também para uso recreativo, num processo de regulamentação que está sendo desenhado sob o pressuposto da fiscalização e da taxação de pequenos comércios. Esses são apenas exemplos da guinada mundial em que mais de duas dezenas de países já diminuíram ou acabaram com a perseguição penal à maconha. O caso mais famoso é o da Holanda, que já nos anos 1970 criou um artifício jurídico para abandonar a perseguição à maconha. Tal política permitiu, na prática, que a maconha seja vendida, ainda que não seja clara sobre sua produção. República Tcheca, Portugal, Argentina, entre outros, são países que, de diferentes formas, afrouxaram controles penais sobre a maconha. Em todos, houve pequenas variações na disseminação do consumo, normalmente proporcional ao de outros países que permanecem com rígidas leis proibicionistas. A experiência internacional desfaz, assim, um dos receios explorados pelos defensores da proibição, a possível explosão do consumo. Nenhum dado indica essa tendência. EUA, França e Inglaterra, por exemplo, têm maior proporção de consumidores de maconha que Holanda e Portugal. Outro receio comum é de que o comércio da maconha, tornado lícito, aproximaria os consumidores de outras drogas mais pesadas. Em primeiro lugar, essa aproximação entre maconha e outras drogas ilícitas é justamente o fato de compartilharem, simbólica e economicamente, um mesmo circuito. Além disso, a chamada “teoria da porta de entrada”, segundo a qual a maconha abre caminho para drogas mais pesadas, é uma falácia lógica: como a maior parte dos dependentes de cocaína e crack fumou ou fuma maconha, conclui-se que esse caminho é inevitável. Deve-se iniciar a discussão com a pergunta inversa: qual a proporção de usuários de maconha que se tornou usuário ou dependente de cocaína e crack? Muito poucos. O debate sobre os modelos de regulamentação da maconha vêm se aprofundando. Não há um modelo pronto e inflexível, mas o consenso geral caminha para um mercado de pequena e média escala, com regras que evitem grandes monopólios industriais como o do tabaco e o do álcool. Também se discutem regras para o auto-cultivo, individual ou cooperativado. De qualquer forma, a legalização não fará que os problemas com maconha ou outras drogas cessem, o que é impossível, mas é uma alternativa real ao pior dos cenários, o atual. Nele, a maconha e outras drogas sem nenhum controle estão disponíveis para qualquer pessoa, inclusive crianças, num mercado ilícito e violento. Deixar os mais de 3 milhões de brasileiros que usam maconha à margem do Estado não é uma política de drogas que se espera numa democracia. * Maurício Fiore é antropólogo, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip) e membro da Rede Pense Livre. http://br.noticias.yahoo.com/a-regulamentação-e-o-fim-da-guerra-193731219.html http://yahoodebatesmaconha.tumblr.com
  6. Canada, para algumas teorias físicas espaço/tempo também é relativo! E se você for levar em consideração a preferencia revelada num espaço/tempo de escassez e abundância verá que as realidades das pessoas são bem diferentes!
  7. Meu padrinho morou no sana de 82 a 86, cresci lá, e voltei muito lá depois... verde verdejante! Pode acreditar que tem muita gente que não ta parada, e quanto mais gente se movimentar melhor! Puro exercício do poder lateral!
  8. Só fera! Luis Eduardo Soares manda muito bem! Altíssimo nível!
  9. Acho que impressão sua! 2013 ta sendo um ano espetacular para a mudança de paradigma. A questão é que esse ano o ativismo está bem mais lowprofile. Depois de maio quando aconteceu o CID2013 consolidou uma enorme rede pessoas pela mudança no Brasil. Essas pessoas não querem palco, querem articular mudanças. E pode estar certo que junto da questão medicinal, o cultivo doméstico é um dos principais assuntos! Fora isso, todo dia tem acontecido algo, ontem, por exemplo, fui numa palestrade de mais de duas horas do Sidarta Ribeiro num centro cultural na Zona Sul do Rio, e, além de toda ciência da Cannabis, o cultivo caseiro foi amplamente falado. Vamos esperar o final do ano chegar para fazer melhor essa reflexão.
  10. Verdade, Columbus! Mas esse debate é fundamental!
  11. É isso mano, sincronicidade! Respeito muito tua história de vida e sei porque defende essas posições! É aquilo que já conversamos, na hora que dá merda todos choram em silencio deitados no chão frio de cimento... seja um grower injustiçado ou mais violento dos comerciantes.
  12. A questão é que o Brave tem uma experiência de vida que ninguém aqui tem. Sempre que converso com ele sobre as venturas da vida saio com uma impressão que minha vida sempre foi mole demais. E por isso compreendo a posição dele nesse tópico. Por isso, por cada um ter tido uma construção como pessoa até chegar hoje aqui, que devemos respeitar e tolerar nossas opiniões dissonantes.
  13. Quer fazer algo, escreva email para Deputados e Senadores demonstrando a sua insatisfação com Política de Drogas! É bem mais eficaz que qualquer petição pública!
  14. Mais de 3 anos depois meu cultivo cresceu, mas minha conclusão é a mesma, precisamos mudar a lei! Que ai cada um faz como achar melhor pra si e para sociedade!
  15. Concordo com o Pé Gordo! Temos q nos expressar melhor! Outro dia fui pra Argentina e levei minhas no bolso, e se fosse pego aqui ou lá minhas únicas palavras seriam: "Minha medicina anda comigo!"
  16. Vcs ainda estão nesse debate? Qualquer dia desse vou chamar o Pintolico pra ver o q o tópico rendeu... A questão é totalmente paradoxal! Primeiro q é raro cultivador caseiro ter excedente, segundo q o grower q vende o excedente fica sem reserva pra consumo próprio em entresafra e emergências. Terceiro que ao mesmo tempo q o grower q vende combate o mercado negro violento, quando ele é preso por cultivar ou vender é tratado da mesma forma daqueles que participam do mercado negro violento. Então a lição pro cultivador que está tentado a vender seu excedente de flores é passarinho q come pedra sabe a coacla q tem! Depois não reclama se precisar recorrer ao prensado por estar sem flores, nem chore se for tratado igual bandido se for pego! Não há lucro que compense esses riscos!
  17. Infelizmente essa notícia não é verdade! Esse medicamento não contem composto de cannabis.
  18. Fernando, te mandei MP! Pode contar comigo para ajudar nessa!
  19. Estou a disposição, Fernando! Sou advogado e me comprometo ajudar se quiserem!
  20. Galera, falta pouco tempo para apoiar esse projeto! Quem tem condições e não ajudou é a hora!
  21. Uma vez dedo verde, sempre dedo verde! É igual andar de bicicleta!

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    2. apagado

      apagado

      SNS para dentro da cuca...!!!

    3. diegrow

      diegrow

      eu sou dedo verde na vega, na flora....ahhhhh na flooooraa... tenho mt q aprender

    4. Gorilla Velho

      Gorilla Velho

      é bom saber disso...

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