Carlindo Perleira

Estranho não divulgarem o conteúdo do cartão. Assim obrigam que a gente obtenha com eles os cartões. Cadê a opção de imprimir? Também sou mais a cartilha do GR.

Eu tô com o MST e a Maconha. A Dilma13 e o PT eu tolero, só pra barrar o mal maior. Serra não dá. Seria a volta do que este país teve de pior. Autoritarismo, violência, alinhamento econômico e ideológico aos EUA.

Eu vou votar em Dilma Roussef no segundo turno. Não consigo visualizar um só motivo para alguém querer votar em Serra. Seria a volta do que o Brasil tem de pior.

Sonhar é legal, mas vamos nos concentrar no que podemos fazer hoje, agora. Onde podemos postar mensagens individualmente, onde há estratégias combinadas coletivamente etc.

Fala, Eu como é farinha, Gostei dessa sua mensagem. Sei que diferentes pessoas aqui têm militâncias virtuais e reais, individuais e coletivas. Gostei de saber do seu ativismo no orkut. Tem alguma estratégia ou centralização, ou esse tipo de ativismo é essencialmente individual? Seria legal se você ou outras pessoas dessem relatos de como fazer esse ativismo, que tipo de conta criar, e especialmente que resultados observaram ou como conseguiram transpor esse ativismo para o real (tipo convencer pela net pessoas a participarem da marcha). Algumas orientações básicas sobre esse ativismo em sites brasileiros poderia ajudar outras pessoas a participarem. Tem muita gente que quer somar pra luta cannábica e não sabe como, a militância virtual pode começar a qualquer momento. Abraço.

Então independente de fumar ou não fumar, sua tarefa é mudar essa situação, começar a ir bem na faculdade, fazer seu pai e seus avós sentirem orgulho dos seus esforços para se tornar uma pessoa produtiva, uma pessoa que trabalhou sério para colaborar com a comunidade. Aí aceitarão muito mais facilmente o fato de você fumar.

Posso ajudar na produção de conteúdo. Não sou jornalista, mas sou um cara razoavelmente escolarizado (bacharel e mestre por universidade federal), já escrevi texto pra revistas científicas e não científicas e quero ajudar a revista. Tenho disponibilidade de participar como produtor regular de conteúdo. Alguém que está no projeto da revista pode me mandar uma msg dizendo qual a área em que precisam de ajuda nesse exato momento e eu poderia ajudar. Se for pra escrever texto, é só dizer o assunto e o número de toques. Posso escrever sobre qualquer assunto. Posso ajudar com outras coisas, como planejamento editorial e revisão de textos. E aí, pra ajudar devo entrar em contato com alguém, ou alguém entra em contato comigo?

A maior corrupção das últimas décadas foram as privatizações, quando, do dia para a noite, foram subtraídos patrimônios superiores a centenas de bilhões de dólares construídos pelos trabalhadores. Isso levou décadas pra ser construído. E foi parar no bolso dos Dantas, de familiares do Serra e de tantas outras figuras tenebrosas. Agora a corrupção é muito forte tanto no governo Lula como no governo FHC. Ambos patrocinaram diversas ações explícitas de corrupção. O governo Lula também teve umas bilionárias aí. Deram bilhões do pré-sal da noite pro dia pro Eike Batista.

Mais de 8 mil pessoas vendo o twitmício ao vivo de Plinio, comentando o debate entre Dilma e Serra. Há pouco ele defendeu legalização da maconha. http://twitcam.com/2c2zr No próx. intervalo ele vai comentar de novo sobre drogas!

Ao vivo Plinio comenta, nos intervalos, o debate entre Dilma e Serra. http://twitcam.livestream.com/2c2zr Agora mais de 7 mil pessoas assistem falá-lo ao vivo. Agora pouco ele defendeu a legalização da maconha.

Depende do trabalho. Quando estou trabalhando em casa, posso trabalhar chapado. Em outros casos não posso estar chapado, pois a perda de desempenho é ruim pra mim.

Kanna, No voto distrital a votação seria majoritária, por regiões geográficas, ou distritos. É assim, por exemplo, nos EUA. Cada distrito poderia corresponder a um bairro, ou a parte de um bairro, ou a determinada região rural. Fica foda porque beneficia interesses geográficos, mas pode prejudicar interesses de minorias que não se concentram geograficamente. Comprovadamente este modelo favorece o bipartidarismo. No voto proporcional atual, a contagem é feita com base no número de votos dado à soma de todos os candidatos de todos os partidos da coligação. No caso do Cinco, era o P-SOL, sem coligação com outros partidos. Soma ele, o Chico Alencar, o Jean Wylys e todos os candidatos do P-SOL. Pra definir o quoeficiente eleitoral, você pega o número total de votos válidos (quase 8 milhões pra deputado federal no RJ) e divide pelo número de vagas (46 no RJ). Coligações que tiverem alcançado tal número (173 mil votos no RJ) fazem um deputado federal. Aí neste momento tudo é recalculado, complexo de explicar aqui, mas rola uma nova distribuição da segunda vaga, depois uma terceira. O PDT, que elegeu 3 federais no RJ, teve 472 mil votos. O P-SOL, que elegeu 2 federais e o Cinco ficou de 1o suplente, teve 320 mil votos. Agora precisaria de um certo cálculo pra ver quantos votos exatamente faltou pra eleger o Cinco... Essa seria a briga "por fora da coligação", disputando com outras coligações pro P-SOL eleger 3 federais. Outra opção seria ele crescer por dentro da coligação, se tivesse tido 4 mil votos a mais, teria sido o 2o e entrado no lugar do Jean Wylys. Finalmente, no voto em lista (o melhor a meu ver), você não vota em um indivíduo, e sim em uma lista de candidatos do partido. Ficam proibidas as coligações. Seria bom se tivéssemos também votos nacionais, aí seria possível eleger pessoas como o cinco, pois ele representa uma corrente nacional de opinião.

Calma, chuck, também sou cientista social e tenho uma interpretação diferente O PT, que vai comandar o executivo federal e tem a maior bancada na Câmara e a segunda maior no Senado, não será a favor do voto distrital ou majoritário simples pra deputado. Nem o PMDB defende isso, quem defende isso é a mídia, o Demo e os tucanos, mas esses 3 vão afundar. O PT defenderá dois mecanismos na reforma política: o voto em lista, e o financiamento público de campanha. O voto em lista é um tipo de voto que é favorável ao P-SOL, e o financiamento público de campanha também o é. Então, caso haja mesmo essa reforma, creio que o P-SOL (e consequentemente o cinco) seriam beneficiados. O cinco, por ter inserção popular, entraria sempre em posições de destaque na formação da lista. Só que aí teríamos que votar em listas e não em candidatos individuais. Mas o mais provável é que não saia reforma política alguma, e tudo continue como está... E se sair o voto em lista, creio que vão fazer alguma forma de lista flexível, em que o indivíduo que vai votar ainda possa votar em outro indivíduo candidato. Isso beneficia a direita e ela irá lutar pra permanecer assim. Vai, cinco. Avançamos, parabéns, mas ainda há muito por ser feito! Na próxima o cinco entra. Não precisamos esperar até 2014, em 2012 ele poderia entrar como vereador do RJ. Com 10 mil votos seria possível. Tudo bem que o vereador, ao contrário do deputado federal, não tem competência para elaborar leis sobre discriminalização, ou classificação de substâncias. Mas pode atuar em redução de danos, pode tentar influenciar na ação da prefeitura, ganha uma voz, um espaço de comunicação com o mundo, e ganha uma "máquina", um gabinete que pode ser um instrumento, por exemplo, pra ajudar na Marcha, ou pra ter advogados que ajudam usuários e growers presos.

Também deixei de apoiar o PT faz tempo, mas não posso apoiar uma carta fascista, apócrifa, com autor que inventa nome e título falso. A carta contém diversas verdades e diversas mentiras. Como acordar a sociedade com mentiras?

É fácil dar uma de "macho" e desafiar o Presidente da República usando nome e título falso. Cara, veja que ironia: a carta rasa, cheia de ofensas, argumentos tolos, chama o presidente da república de trambiqueiro e várias outras mentiras. A verdade: o trambique é a carta!!!! Não existe esse Otacílio, nem ele é presidente de nenhuma regional do Crea. Enfim, um bando de tolices apócrifas inventadas por trambiqueiros que querem vender o país. Mesmo que a carta contivesse críticas válidas ou informações verdadeiras, o expediente usado, de usar um nome falso, de se dizer presidente do CREA, quando não é, descaracteriza a carta. Seu autor pode ser enquadrado no crime de falsidade ideológica. Tuta, da próxima vez, pesquise melhor antes de divulgar/disseminar informações falsas. Disseminar informações falsas é algo imoral, inaceitável. http://www.quatrocantos.com/LENDAS/429_otacilio_guimaraes_crea.htm Confirma a informação antes de repassar mentiras a outras pessoas. Não seja ingênuo, não seja mais um joguete, não se deixe manipular por pessoas mentirosas.

Na propaganda de TV do primeiro turno, aparecia o Laranjeiras e o Sussekind discursando longamente sobre as virtudes do Serra e do programa anti-drogas de tal candidato. Aparecem leitos de internação compulsória em SP, criados pelo governo estadual de Serra, com apoio do Laranjeiras. Precisamos conseguir este vídeo. No segundo turno eu vou votar no mal menor. Mas os dois candidatos são horríveis. Eu votaria no candidato que dissesse: Eu vou regulamentar e legalizar o aborto no Brasil. Mas os dois são contra, tá foda.

Muito bem dito!!

O Jean Wylys pelo menos pegou a grana que ganhou, organizou-se politicamente e está colaborando concretamente para um projeto de transformação social. Talvez ele tenha ganho não porque tem mais LGBT do que maconheiro, e sim porque os LGBT estão mais estruturados do que nós para a luta. Começaram há menos tempo do que nós, mas a levam mais sério do que nós. Enquanto os militantes pró liberdade sexual estão nas ruas, fazem grandes marchas com MILHÕES de pessoas, atos no congresso, publicam livros, debates em meios intelectuais, dominam meios de comunicação, se articulam no mundo do trabalho para garantir direitos etc, nós estamos aqui, desinformados e desorganizados. Já teve maconheiro no BBB, já teve maconheiro no A Fazenda, isso foi discutido nos programas, não ajudou em nada nossa causa. Enquanto continuarmos assistindo e exaltando essas bostas, nada mudará. Se a melhor campanha que conseguimos fazer é levar o cinco para o BBB, podemos desistir desde já. Reformulo as perguntas: Como aproveitar este grande crescimento eleitoral que o Cinco teve, com muitos milhares de pessoas se unindo não apenas em função do cinco, mas em função das ideias por ele defendidas? Como mobilizar estas milhares de pessoas do RJ, como localizá-los e como garantir que participem da próxima Marcha em 2011? Como aproveitar estas forças que o cinco conseguiu reunir para realmente mudar as leis sobre cultivo e consumo de cannabis no Brasil?

Ontem foi uma batalha, mas a guerra continua. Organize-se, lute! Plínio vai circular o Brasil inteiro no próximo período para ver quem quer se organizar conosco. Quem quiser continuar na luta com Plínio, pode mandar e-mail para comunicacao@psol50.org.br. Quem tiver interessado, entre mesmo em contato, ou com o Cinco, quem sabe podemos organizar um setorial nacional do partido para lutar por mudanças nas leis sobre drogas. A posição de legalização já é assumida pelos 3 federais que o partido elegeu, temos que lutar para que tal posição conste do programa, de documentos, enfim, tornar materiais os resultados da nossa luta nos últimos meses. Quem tiver interesse nessa ideia e no PSOL pode entrar em contato comigo também. Se você não quer participar de partido, monte um coletivo cannábico apartidário em sua cidade, ou então participe de algum já existente. O coletivo pode tocar diversas tarefas, como impulsionar a marcha da maconha na capital de seu estado, distribuir cartilhas do GR e lutar pela liberdade de growers e usuários presos injustamente. O importante é não dispersar, não lutar sozinho, una-se com outros que querem lutar pela mudança.

Mandou muito bem, Mr. Bong...