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Carlindo Perleira

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Tudo que Carlindo Perleira postou

  1. Eu explico. Ao longo de dezenas de milhares de anos, o ser humano experimentou milhões de substâncias, inclusive e especialmente as psicotrópicas, combinadas e/ou em milhares de doses diferentes. Não tem nada de sagrado nisso, senão teríamos que dizer que as leis da probabilidade impediriam o surgimento do bolo de chocolate. Os bilhões de seres humanos que habitam/habitaram o planeta já experimentaram muitas plantas, inclusive as venenosas. Normal descobrir que algumas delas te deixam muito doido e, dependendo do contexto, podem te ajudar no autoconhecimento, na sua conexão com a natureza etc. Tranca uma tribo com mil pessoas numa floresta enorme. Plante na floresta várias plantas mágicas e psicotrópicas. Cerca tudo com cerca elétrica e deixa eles lá pra sempre. Garanto que vai levar poucas gerações pra eles descobrirem quais são as psicotrópicas, quais podem ser combinadas, dosagens interessantes etc. Infelizmente, talvez surja um mestre ou outra figura que se diga dono da substância. Ele vai cercar as plantas na floresta e dizer que você só pode fazer uso religioso, e ele que comanda a religião, ou seja, ele comanda o uso, tamanho da dose, frequencia, contexto etc. Já usei a ayahuasca no contexto recreativo (em festa regada a alcool na universidade), no contexto religioso (com mestres malas definindo minha dose e me obrigando a ouvir bobagens sobre religião a qual não concordo, ficando num lugar esquisito etc) e no contexto do autoconhecimento (que, para mim, ocorre quando eu estou sozinho, na minha casa, com eu criando o contexto, no momento da minha vida em que eu sinto que preciso desse autoconhecimento). E, pelo menos do meu ponto de vista, o ideal para mim é o autoconhecimento. Se você quer ir pruma fazenda e ouvir cânticos e coisas religiosas, tudo bem, eu respeito sua posição; mas respeite a minha de querer me autoconhecer da maneira que eu entendo melhor, que é sozinho, na minha casa. A cannabis eu planto, mas não tenho como plantar cevada pra produzir alcool, não tenho como plantar o arroz que eu como, não tenho como ir na mata pegar as frutas que eu como, não tenho como buscar fontes de água natural toda vez que quero beber água. Eu compro essas coisas. Monopólio significa impedir que o cidadão não afiliado não afiliado a religiões use essas substâncias. Antes o comércio não era proibido, bastava vender para uso religioso. Pela nova regulamentação isso se tornou proibido e agora apenas algumas poucas denominações têm acesso à substância e o direito de decidir onde, quanto, como, quando as pessoas podem se autoconhecer. Espero que com a cannabis não seja assim. Liberdade para a planta significa liberdade para a pessoa decidir onde, quando, como, quanto.
  2. Galera, tem muito maconheiro, cultivador e até ativista em Brasília Aqui no GR mesmo tem muita gente. Brasília até tem uma headshop chamada 4evinte (nome sugestivo)... Sobre a marcha em frente ao congresso, isso já acontece atualmente. Salvo engano a marcha parte da Catedral, cruza a esplanada, passando em frente aos ministérios, ao congresso, principais órgãos do judiciário etc. Acontece que a Marcha ocorre aos sábados ou domingos, quando a esplanada está vazia, prédios desocupados etc. Além disso, a rua da esplanada tem 7 faixas pra ir e 7 pra voltar, aí a galera consegue ocupar apenas uma faixa. Então qualquer manifestação parece pequena. A não ser que nego bote mais de 30 mil pessoas na rua (o que atualmente não ocorre em nenhuma marcha do país), a marcha do DF sempre vai parecer pequena. Sobre núcleos para organizar a marcha da maconha, eu acho até que o DF tem mais de um núcleo, em 2008 parece que a galera ficou cabreira com a polícia, tinha policial a paisana participando das reuniões da marcha na UnB, não sei se alguém chegou a ter problemas com a policia (acho que sim). Em 2009 não sei como ficou, mas sei que o núcleo da UnB tava se reunindo semanalmente até bem recentemente. O que tinha que rolar era uma grande marcha nacional, em Brasília, fora da época das marchas do resto do país. Tinha que organizar os ativistas do Brasil inteiro, e talvez alguns representantes do movimento pudessem tentar entregar uma proposta de lei pra algum deputado ou algo do tipo. Aí sim iríamos fazer barulho, mostrar nossa posição perante o congresso e a sociedade.
  3. Foi fake não, na época que rolou eu fiquei sabendo... Mas não participei... Mas cannabis cup igual ou melhor que essa tem em qualquer encontro universitário. A única diferença é que dessa vez a galera fez uma brincadeira, video, jurados, botou nome no evento etc. Ninguém vai botar o video no Youtube por razões óbvias...
  4. Monopólio... E se eu quiser comprar pra fazer uso religioso sozinho em casa? Por que me obrigar a fazer uso religioso ouvindo Roberto Carlos, músicas de Jesus e na companhia de pessoas de quem não gosto? Por que me obrigar a tomar a dose recomendada por outra pessoa, um "mestre"? A melhor pessoa para escolher isso sou eu mesmo. Tá na hora de liberar geral. Altos sites, pessoas e até denominações vendiam isso pra uso individual. Com essa regulamentação caímos na ilegalidade.
  5. Caramba, só nome de peso Mas vou votar no Fungoamarelo.
  6. Campanha antecipada é proibida, mesmo que seja feita por particulares. Ainda mais discutindo número do candidato...
  7. Autorização informal já existe... Falar com o juiz e o delegado? Sei não... Obs.: eu também utilizo cannabis apenas com fins recreativos, mas noto outros benefícios (melhora a insônia, melhora meu apetite etc).
  8. Esse Itagiba facistóide quer criar um cadastro dos usuários para nos constrolar e limitar nossa liberdade de expressão, locomoção, desempenho profissional etc. Retrocesso não! Liberdade para quem cultiva!
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