-
Total de itens
3950 -
Registro em
-
Última visita
-
Days Won
7
Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Galeria
Tudo que Percoff postou
-
E ai Brasil????
-
Colômbia autoriza porte para consumo A Corte Constitucional da Colômbia, órgão correspondente ao nosso Supremo Tribunal Federal, decidiu ontem que não se pode punir usuários de drogas, ainda que ilícitas. Os juízes concluíram que penalizar o usuário é incostitucional, porque fere o direito à autonomia e ao livre desenvolvimento da personalidade. “Aqui não há políticas paternalistas, o Estado não tem o direito de dizer a um cidadão o que ele deve fazer da sua vida”, disse o procurador-geral da Colômbia, Eduardo Montealegre ao jornal El Tiempo. A decisão veio como resposta a uma lei de segurança pública de 2011, que instaurava penas de prisão de 64 a 108 meses para quem portasse até 1 kg de maconha ou 100 gramas de cocaína. Agora, quem tiver menos de 20 gramas de maconha ou 1 grama de cocaína não poderá ser detido nem processado. Note-se que, para não haver confusão, a questão da quantidade foi abordada explicitamente. Mais um país latino-americano se posiciona de modo claro e objetivo contra a criminalização de usuários. Curioso é que, normalmente, o argumento a favor da despenalização é a economia de recursos da polícia e do judiciário, ou a compreensão de que usuários de drogas precisam e apoio médico, não de punição. Lá na Colômbia, o argumento foi estritamente filosófico: cada um tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo. Faz sentido. Afinal, todos têm direito de se entupir de fritura, açúcar e fast-food e de não fazer nenhum exercício físico. Apesar de tudo isso ser fator de risco para doenças cardiovasculares, a principal causa de mortes no mundo. Todos têm direito de ouvir Michel Teló e Valeka Popozuda, de ver o Dr. Rey e Luciana Gimenez. Por que, então, punir quem usa maconha ou cocaína? Agora, vamos ver como a decisão da Colômbia e de outros países latino-americanos que fizeram o mesmo, como a Argentina e o Chile, vai influenciar nossos digníssimos políticos na análise da proposta de descriminalização das drogas encaminhada na reforma do Código Penal. De que lado ficaremos nesse debate? Do americano, que pune a pretexto de inibir, ou o do europeu, que tolera para não marginalizar o cidadão? Fonte: http://almanaquedasdrogas.com/2012/06/29/colombia-autoriza-porte-para-consumo-12/
- 41 replies
-
- 14
-
-
aff e Brasil em ano de eleição nada pode mudar o rumo das suas candidaturas, bando de safados
-
"Zumbi De Miami" Estava Sob Influência De Maconha, Aponta Exame
topic respondeu ao Soul_Surfer de Percoff em Notícias
o primeiro caso desse tipo da humanidade e a culpa é de quem? ah va se foder -
"Não me dei bem com cocaína, entupia meu nariz", conta Betty Faria A atriz Betty Faria revelou que já experimentou todos os tipos de drogas, exceto heroína. Betty contou também ser a favor da liberação de duas substâncias ilegais. A declaração foi feita à revista "Quem Acontece", nesta quarta-feira (27). "Não me dei bem com cocaína, entupia meu nariz. Hoje temos drogas que são um desastre, como o crack e o óxi. Mas sou inteiramente a favor da liberação da maconha e da cocaína", disse a atriz de 71 anos. Betty também contou sobre as dores e a dificuldade de diagnóstico de polimialgia, fato que a fez sair da novela "Duas Caras" (2007). "Alguns médicos disseram que era polimialgia, outros fibromialgia, outros artrite reumatoide. Teve até quem dissesse que foi macumba. Eram dores fortíssimas. Foram quatro anos tomando cortisona." A doença autoimune provoca dor intensa e rigidez nos músculos do pescoço, dos ombros e das ancas. Afastada das novelas desde "Uma Rosa com Amor" (2010), no SBT, a atriz assinou recentemente um contrato com a rede Globo e participará de "Avenida Brasil" no papel da mãe de Alexia. Queridinha do escritor Aguinaldo Silva depois que fez Tieta na década de 80, Betty disse que lamenta o afastamento do dramaturgo, que não a colocou no elenco de "Fina Estampa" (2011). "Acho que o Aguinaldo não gosta mais de mim. Ele foi enfeitiçado. Essa é uma dor de corno que tenho na minha vida." fonte http://celebridades.uol.com.br/noticias/redacao/2012/06/27/nao-me-dei-bem-com-cocaina-entupia-meu-nariz-conta-betty-faria.htm
-
mas se rolar mesmo sera que ainda sai esse ano?deviamos fazer uma frente com e-mails para o sarney não vetar a parte da erva,
-
Tem prazo pra ser alterado pelo sarney ou ja entra em vigor na sequencia?
-
E o cara nem é chines heim, kkkkk só rindo pra num chorar
-
Relatório da ONU aponta aumento do mercado de drogas sintéticas O mercado das drogas tradicionais como cocaína, heroína e maconha se estabilizou, tendência que contrasta com o aumento do consumo dos entorpecentes sintéticos e outras substâncias químicas. A constatação faz parte do Relatório Mundial sobre as Drogas de 2012, elaborado pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC). "A diminuição dos níveis gerais de cultivo e produção de ópio e de coca foi contrabalanceada pelo aumento de produção de drogas sintéticas", explicou a ONU. Cerca de 230 milhões de pessoas, ou 5% da população adulta mundial, consumiu alguma droga pelo menos uma vez em 2010, número parecido com dos relatórios anteriores, o que levou a ONU a afirmar que o consumo "parece ter se estabilizado no mundo todo". Os "consumidores problemáticos de drogas", em sua maioria viciados em cocaína e heroína, são 27 milhões de pessoas, ou 0,6% da população adulta mundial. "A heroína, a cocaína e outras drogas seguem matando cerca de 200 mil pessoas todos os ano, destroem famílias e causam sofrimento a milhares de pessoas, disseminam insegurança e contribuem para a propagação do HIV", afirmou o diretor-executivo da UNODC, Yuri Fedotov. O diretor também alertou que existe "um crescente reconhecimento de que o crime organizado e as drogas ilícitas obstaculizam a execução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio". Esses objetivos foram estabelecidos em 2000 pela comunidade internacional para promover diversas facetas do desenvolvimento humano, como a redução da pobreza, acesso à água potável, entre outros, e seu prazo para ser cumprido termina em 2015. Em termos financeiros, a ONU sustentou que é preciso entre US$ 200 milhões a US$ 250 milhões (entre 0,3% e 0,4% do PIB mundial) para pagar todos os custos de tratamento relacionados com as drogas em todo mundo. A pior notícia foi o grande aumento da produção de ópio em 2011 no Afeganistão, após a redução do ano anterior devido a uma praga que prejudicou a colheita de papoula. A produção de ópio aumentou no país 61% em 2011, de 3.600 toneladas em 2010 para 5.800 toneladas em 2011. A produção mundial foi de 7.000 toneladas. Na Europa e nos EUA o aumento da produção de ópio não significou um aumento do consumo, mas isto pode ter ocorrido na Ásia e na África, embora a ONU admita não contar com números confiáveis sobre isto. O cultivo de coca diminuiu 18% entre 2007 e 2010, sobretudo pela redução na Colômbia, enquanto o número estimado de consumidores de cocaína oscilou em 2010 entre 13,3 milhões e 19,7 milhões, ou seja, entre 0,3% e 0,4% da população adulta mundial. Os principais mercados desta droga estão nos EUA e na Europa. Apesar da redução global dos cultivos, a ONU alertou que "no mesmo período o cultivo de arbusto de coca e a produção de folha de coca registraram um deslocamento de mercado" para a Bolívia e o Peru. Como é tradicional, a maconha é a substância ilícita mais consumida no mundo. Entre 119 milhões e 224 milhões de pessoas provaram a droga em 2011, sendo a Europa é o principal mercado. Outra tendência negativa já apontada em exercícios anteriores e que parecem estar em alta é o aumento do tráfico e consumo de drogas sintéticas. A apreensão anual de metanfetamina duplicou de 2008 até 2010 e chegou a 45 toneladas, graças às operações realizadas na América Central e Ásia. Na Europa, as apreensões de ecstasy foram de 1,3 toneladas em 2010. Os consumidores de anfetaminas se situam entre 14 milhões e 52 milhões de pessoas, enquanto o número de usuários de ecstasy fica entre 10 milhões e 28 milhões de pessoas. A ONU advertiu sobre o crescente consumo de substâncias obtidas pela internet e que podem representar um sério risco para a saúde. Embora a maioria dos consumidores de drogas tradicionais são homens, "o uso indevido de tranqüilizantes e sedativos pode se transformar em um hábito crônico entre as mulheres", advertiu a ONU. Também se multiplicou a demanda de substâncias sintéticas que imitam os efeitos da cannabis e que se podem ser obtidas pela internet e em lojas especializadas conhecidas como "smart shops". fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,relatorio-da-onu-aponta-aumento-do-mercado-de-drogas-sinteticas,891915,0.htm
-
Os EUA podem então??? Va se foder ONU!!!!!
-
nada a ver zoar ou falar mal do cara que abriu o topico, Este Board esta aqui justamente pra isso noticias cannabicas, quem não quiser ler as noticias, mesmo que seja fofocas de celebridades, nem comente oras.
-
Relatorio da ONU sobre drogas http://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/WDR2012/WDR_2012_web_small.pdf
-
Seis expresidentes dicen: La criminalización del uso de drogas fomenta la pandemia global de VIH/SIDA Hoy, la Comisión Global de Políticas de Drogas lanzará un innovador informe en una conferencia de prensa en Londres, seguida de una teleconferencia mundial. El informe declara el fracaso de la guerra a las drogas y recomienda importantes e inmediatas reformas del régimen de prohibición mundial de las drogas para detener la propagación de la infección por el VIH y de otros daños de la guerra a las drogas. El informe se publica antes de la Conferencia Mundial de SIDA, la reunión más grande del mundo que nuclea expertos en VIH/SIDA. Por primera vez en 22 años se celebrará en Estados Unidos de América, entre el 22 y el 27 de julio, en Washington DC. La guerra global a las drogas está impulsando la pandemia del VIH entre las personas que usan drogas y sus parejas sexuales. En todo el mundo, la investigación científica ha demostrado consistentemente que las prácticas represivas de aplicación de ley de drogas distancian a los usuarios de drogas de los servicios de salud pública y los obliga a permanecer en entornos ocultos donde el riesgo del VIH se eleva notablemente. El encarcelamiento masivo de infractores no violentos a la ley de drogas también juega un papel importante en la diseminación de la pandemia. Hoy en día, se estima que 33 millones de personas en todo el mundo viven con el VIH, y las personas que se inyectan drogas representan aproximadamente la tercera parte de las nuevas infecciones de VIH que se producen fuera del África subsahariana. El informe describe el notable fracaso de las políticas de aplicación de la ley de drogas en reducir la oferta mundial de las drogas, observando que el suministro mundial de opiáceos ilícitos, tales como la heroína, ha aumentado en más de 380 por ciento en las últimas décadas. Los Comisionados también subrayan la contribución de la guerra a las drogas al crecimiento del crimen organizado y la violencia, e instan a los países que subutilizan las medidas de tratamiento y de salud pública de probada eficacia a inmediatamente ampliar estrategias basadas en la evidencia para reducir la infección del VIH y proteger la seguridad y la salud de la comunidad. Estas medidas incluyen programas de acceso a jeringas estériles, sitios de inyección segura y programas de prescripción de heroína. “No tomar estas medidas es criminal”, plantean los Comisionados. El informe también describe cómo es que se ganó la lucha contra el VIH en países donde la adicción es tratada como un problema de salud. En Australia y los países europeos como Portugal y Suiza, las nuevas infecciones de VIH diagnosticadas han sido prácticamente eliminadas entre las personas que usan drogas, tal como se ha eliminado la transmisión vertical del VIH en los países donde hay amplio acceso a la prevención de la transmisión del virus de madre a hijo. Sin embargo, un número específico de países, incluyendo los Estados Unidos, China, Rusia y Tailandia, ha ignorado la evidencia científica y resistido la implementación de programas de prevención del VIH basados en la evidencia– con consecuencias devastadoras. Por ejemplo, en Rusia, aproximadamente uno de cada cien adultos está infectado con el VIH. En los Estados Unidos, el Congreso recientemente ha reinstaurado la prohibición de financiación con fondos federales de los programas de intercambio de jeringas. Este es el segundo informe publicado por la Comisión Global. Su primer informe, publicado en junio de 2011, había generado una cobertura mediática sin precedentes y catalizó el debate internacional sobre la urgente necesidad de reformas fundamentales del régimen de prohibición mundial de las drogas. La Comisión Global es el más distinguido grupo de líderes de alto nivel nunca antes reunido para pedir tan trascendentales cambios, incluyendo alternativas al encarcelamiento, mayor énfasis en los enfoques de salud pública para el uso de drogas, despenalización y experimentos con regulación legal. Las recomendaciones de la Comisión se resumen debajo incluyen: Presionar a los gobiernos de las naciones para poner fin a la práctica de arrestar y encarcelar a personas que usan drogas pero no hacen daño a los demás. Medir el éxito de las políticas de drogas por indicadores que tengan un significado real en las comunidades, tales como las tasas de reducción de la transmisión del VIH y otras enfermedades infecciosas (por ejemplo, la hepatitis C), menos muertes por sobredosis, reducción de la violencia relacionada con el mercado de drogas, menos personas encarceladas y disminución de las tasas de uso problemático de sustancias. Responder al hecho que la cuestión principal que conduce a la epidemia del VIH en muchas regiones del mundo, es el comportamiento de riesgo para adquirir o transmitir el VIH que resulta de las políticas represivas de control de drogas y de la falta de financiación de enfoques basados en la evidencia. Actuar con urgencia: la guerra a las drogas ha fracasado, y millones de nuevas infecciones por el VIH y muertes por SIDA pueden evitarse si se toman medidas ahora. Cómo la guerra a las drogas fomenta la pandemia de VIH: El miedo al arresto impulsa a las personas que usan drogas a permanecer ocultas, lejos de la prueba del VIH y de los servicios de prevención, y en entornos de alto riesgo. Las restricciones en el suministro de jeringas estériles a los usuarios de drogas dan como resultado un mayor uso compartido de jeringas. Las prohibiciones o restricciones a la terapia de sustitución de opiáceos y otros tratamientos basados en la evidencia dan como resultado adicciones sin tratar y comportamientos de riesgo para el VIH evitables. Las deficientes condiciones y la falta de medidas de prevención del VIH en prisión conducen a brotes de VIH entre los usuarios de drogas encarcelados. Las interrupciones de la terapia antirretroviral para el VIH dan como resultado elevadas cargas virales de VIH con posterior transmisión del VIH y mayor resistencia a los antirretrovirales. Los limitados fondos públicos se desperdician en perjudiciales e ineficaces esfuerzos de represión de las drogas en lugar de ser invertidos en probadas estrategias de prevención del VIH. Miembros de la Comisión: Aleksander Kwaśniewski Ex Presidente de Polonia Asma Jahangir Activista por los derechos humanos, ex Relatora Especial de las Naciones Unidas sobre Ejecuciones Extrajudiciales, Sumarias o Arbitrarias, Pakistán César Gaviria Ex Presidente de Colombia Ernesto Zedillo Ex Presidente de México Fernando Henrique Cardoso Ex Presidente de Brasil (presidente) George Papandreou Ex Primer Ministro de Grecia George Shultz Ex Secretario de Estado de los Estados Unidos de América (presidente honorario) Javier Solana Ex Alto Representante de la Unión Europea para Política Exterior y Seguridad Común, España John Whitehead Banquero y funcionario, presidente de la Fundación World Trade Center Memorial, Estados Unidos Louise Arbour Ex Alta Comisionada de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos, presidente del Grupo Internacional Crisis, Canadá Maria Cattaui Ex Secretaria General de la Cámara de Comercio Internacional, Suiza Marion Caspers-Merk Ex Secretaria de Estado en el Ministerio Federal de Salud de Alemania Mario Vargas Llosa Escritor e intelectual, Perú Michel Kazatchkine Profesor de medicina, ex director ejecutivo del Fondo Mundial de Lucha contra el SIDA, la Tuberculosis y la Malaria, Francia Paul Volcker Ex Presidente de la Reserva Federal de los Estados Unidos y del Consejo Asesor para la Recuperación Económica Pavel Bém Ex Alcalde de Praga, miembro del Parlamento Checo Ricardo Lagos Ex Presidente de Chile Richard Branson Empresario, defensor de causas sociales, fundador del Grupo Virgin, cofundador de The Elders, Reino Unido Ruth Dreifuss Ex Presidente de Suiza y Ministra de Asuntos Internos Thorvald Stoltenberg Ex Ministro de Asuntos Exteriores y Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Refugiados, Noruega Resumen Ejecutivo del documento: La guerra global contra las drogas está impulsando la pandemia del VIH/SIDA entre las personas que usan drogas y sus parejas sexuales. En todo el mundo, la investigación científica ha demostrado consistentemente que las prácticas represivas de aplicación de ley de drogas distancian a los usuarios de drogas de los servicios de salud pública y los obliga a permanecer en entornos ocultos donde el riesgo del VIH se eleva notablemente. El encarcelamiento masivo de personas por delitos no violentos de drogas también desempeña un papel importante en el aumento del riesgo de VIH. Este es un problema crítico de salud pública en muchos países, incluyendo Estados Unidos, donde 25% de los estadounidenses infectados con el VIH puede pasar anualmente por el sistema penitenciario, y donde las desproporcionadas tasas de encarcelamiento están entre las principales razones para explicar las considerablemente mayores tasas de VIH entre los afroamericanos. Las agresivas prácticas de aplicación de la ley orientadas a los usuarios de drogas también han creado barreras para el tratamiento del VIH. A pesar de la evidencia que demuestra que el tratamiento de la infección por VIH reduce considerablemente el riesgo de que las personas infectadas lo transmitan, las consecuencias de salud pública de las interrupciones del tratamiento del VIH resultante de la aplicación de la ley de drogas no han sido debidamente reconocidas como un importante obstáculo a los esfuerzos para controlar la pandemia global del VIH/SIDA. La guerra a las drogas también ha conducido a una distorsión de las políticas por la cual los tratamientos de las adicciones y las medidas de salud pública basados en la evidencia han sido minimizados o ignorados. Si bien esto es un problema común a nivel internacional, un número específico de países, incluyendo Estados Unidos, Rusia y Tailandia, ignoran la evidencia científica y las recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud y se resisten a aplicar programas de prevención del VIH basados en la evidencia, con consecuencias devastadoras. Por ejemplo, en Rusia, aproximadamente uno de cada cien adultos ahora está infectado con el VIH. En contraste, los países que han adoptado tratamientos de las adicciones y medidas de salud pública basados en la evidencia han visto que sus epidemias de VIH entre las personas que usan drogas -así como las tasas de uso de drogas inyectables- disminuyeron de modo espectacular. Para lograr este éxito existen claras directrices consensuadas, sin embargo, las herramientas de prevención del VIH han sido subutilizadas en tanto que las perjudiciales políticas de guerra a las drogas han sido lentas para cambiar. Esto puede ser el resultado de la suposición errónea de que las incautaciones de drogas, los arrestos, las condenas penales y otros índices comúnmente informados como “éxito” de la aplicación de la ley de drogas han sido eficaces en general en la reducción de la disponibilidad de drogas ilegales. Sin embargo, los datos de la Oficina de las Naciones Unidas contra la Droga y el Delito demuestran que el suministro mundial de opiáceos ilícitos, tales como la heroína, ha aumentado en más de 380 por ciento en las últimas décadas, de 1000 toneladas en 1980 a más de 4800 toneladas en el 2010. Este aumento coincidió con una disminución del 79% en el precio de la heroína en Europa entre 1990 y 2009. Pruebas similares del fracaso de la guerra a las drogas para controlar la oferta de drogas son evidentes cuando se escudriñan los datos de vigilancia de drogas de los Estados Unidos. Por ejemplo, a pesar de un aumento mayor al 600 por ciento del presupuesto federal antidroga de Estados Unidos desde inicios de la década de 1980, el precio de la heroína en los Estados Unidos ha disminuido en aproximadamente el 80 por ciento durante este período y la pureza de la heroína ha aumentado en más de un 900 por ciento. Un patrón similar de caída de los precios de drogas y aumento de la potencia de las drogas es observable en los datos de vigilancia de drogas de los Estados Unidos para otras drogas extensamente utilizadas, incluyendo la cocaína y el cannabis. Tal como fue el caso con la prohibición del alcohol en los Estados Unidos en la década de 1920, la prohibición de drogas ahora fomenta la violencia del mercado de drogas alrededor del mundo. Por ejemplo, se estima que más de 50.000 personas han muerto desde el comienzo de la escalada militar contra los cárteles de drogas por parte de las fuerzas del Gobierno mexicano en 2006. Mientras que los partidarios de estrategias agresivas de aplicación de la ley de drogas podrían asumir que este grado de derramamiento de sangre interrumpiría la capacidad del mercado de drogas para producir y distribuir drogas ilegales, estimaciones recientes sugieren que la producción de heroína mexicana aumentó en más de 340 por ciento desde 2004. Mientras la epidemia del VIH crece en regiones y países impulsada principalmente por el uso de drogas inyectables y con pruebas recientes que las infecciones relacionadas con el uso de drogas inyectables están aumentando en otras regiones, incluyendo el África subsahariana, ahora es el tiempo para asumir el liderazgo. Por desgracia, las agencias de salud pública nacionales y de las Naciones Unidas han sido marginadas. Mientras la guerra a las drogas ha fomentado la epidemia del VIH en muchas regiones, otros órganos encargados de hacer cumplir la ley y agencias de la ONU han reivindicado activamente una agresiva agenda de aplicación de la ley drogas a expensas de la salud pública. Cualquier evaluación sobria de los impactos de la guerra a las drogas concluiría que muchas organizaciones nacionales e internacionales encargadas de reducir el problema de las drogas han contribuido realmente a un empeoramiento de la seguridad y la salud de la comunidad. Esto debe cambiar. Resumen de las Recomendaciones del Informe: Las siguientes iniciativas deben ser asumidas por dirigentes nacionales y por el Secretario General de las Naciones Unidas, así como por la Oficina de las Naciones Unidas contra las Drogas y el Delito, ONUSIDA y la Comisión de Estupefacientes: 1. Reconocer y abordar los vínculos causales entre la guerra a las drogas y la propagación del VIH/SIDA, la violencia del mercado de drogas y otros daños sociales y de salud (por ejemplo, la hepatitis C). 2. Responder al hecho que la cuestión principal que conduce a la epidemia del VIH en muchas regiones del mundo, es el comportamiento de riesgo para adquirir o transmitir el VIH que resulta de las políticas represivas de control de drogas y de la falta de financiación de enfoques basados en la evidencia. 3. Presionar a los gobiernos de las naciones para poner fin a la práctica de arrestar y encarcelar a personas que usan drogas pero no hacen daño a los demás. 4. Sustituir medidas ineficaces centradas en la criminalización y el castigo de las personas que usan drogas con intervenciones basadas en la evidencia y que afirmen los derechos y que comprobadamente reduzcan de manera significativa las consecuencias negativas del consumo de drogas para individuos y comunidades. 5. Los países que subutilizan probadas medidas de salud pública deben aumentar inmediatamente estrategias basadas en la evidencia para reducir la infección del VIH y proteger la salud de las personas que usan drogas, incluyendo la distribución de jeringas estériles y otros programas de inyección segura. No adoptar estas medidas es criminal. 6. Los sectores públicos y privados deberían invertir en una gama de opciones accesibles basadas en la evidencia para el tratamiento y cuidado de la dependencia a las drogas, incluidos la sustitución y el tratamiento asistido con heroína. Estas estrategias disminuyen la enfermedad y la muerte y también, al reducir la demanda global de drogas, limitan el tamaño y las consecuencias perjudiciales de los mercados de drogas. 7. Todas las autoridades -de las municipales a las de nivel internacional- deben reconocer el claro fracaso de la guerra a las drogas para reducir significativamente la oferta de drogas y, al hacerlo, alejarse de las medidas convencionales de “éxito” para la aplicación de la ley de drogas (por ejemplo, arrestos, incautaciones, condenas), que no se traducen en efectos positivos para las comunidades. 8. Medir el éxito de las políticas de drogas por indicadores que tengan un significado real en las comunidades, tales como las tasas de reducción de la transmisión del VIH y otras enfermedades infecciosas (por ejemplo, la hepatitis C), menos muertes por sobredosis, reducción de la violencia relacionada con el mercado de drogas, menos personas encarceladas y disminución de las tasas de uso problemático de sustancias. 9. Convocar a los organismos de salud pública dentro del sistema de las Naciones Unidas para conducir la respuesta al uso de drogas, a los daños relacionados y para promover respuestas basadas en la evidencia. Otros órganos, incluida la Junta Internacional de Fiscalización de Estupefacientes, deben ser sometidos a revisión externa independiente para garantizar que las políticas que promueven no empeoren la seguridad y la salud de la comunidad. 10. Actuar con urgencia: la guerra a las drogas ha fracasado, y millones de nuevas infecciones por el VIH y muertes por SIDA pueden evitarse si se toman medidas ahora. fonte http://cosecharoja.fnpi.org/seis-expresidentes-dicen-la-criminalizacion-del-uso-de-drogas-fomenta-la-pandemia-global-de-vihsida/
-
que isso velhinho? que isso? fiquei imaginando o novo trafico de cigarros de maconha estatal é o creeeeeme
-
Maconheiro de carteirinha Legalizar a maconha não é uma boa ideia. Mas pode levar a uma situação menos ruim que a atual. Os usuários continuariam aí – e, necessitando de cuidados –, mas os traficantes perderiam o mercado e, pois, o dinheiro com o qual ganham a guerra, assassinando desde adversários até usuários inadimplentes, intimidando e corrompendo policiais, juízes, governantes em geral, políticos, jornalistas. O Estado economizaria bilhões hoje torrados em batalhas perdidas, recursos que poderiam ter uso muito melhor na saúde, por exemplo. E por que legalizar só a maconha? Porque é a menos prejudicial das drogas e porque forma a maior parte do mercado. Essa tese, elaborada há algum tempo, foi atualizada na América Latina por um grupo formado por ex-presidentes, incluindo Fernando Henrique Cardoso. E o governo do Uruguai, do presidente esquerdista José Pepe Mujica, acaba de anunciar sua adesão. É curioso, pois se trata de uma proposta mais para o lado liberal. Talvez por isso, e por ser uma decisão polêmica, o governo uruguaio tenta dar à ideia uma aparência de política pública de esquerda. Quer sair das sombras do tráfico para o controle total do Estado. Acreditem: Mujica pretende instalar fazendas de maconha, fábricas para produzir o cigarro e uma rede comercial, tudo estatal. Os consumidores também seriam estatizados. Para comprar os cigarros, a pessoa, maior de 18 anos, precisaria se cadastrar em um órgão governamental. Receberia assim uma carteirinha de maconheiro, com a qual poderia comprar até 40 cigarros por mês. Se comprasse mais que isso – como? –, seria obrigada a se registrar em um centro, estatal, claro, de tratamento. Vamos reparar, pessoal: trata-se de uma das melhores ideias de jerico já produzidas pela esquerda latino-americana. Olhe que essa turma já produziu desastres dos grandes, como inflação e calotes da dívida, mas estatizar o barato é uma proeza. Admitamos que a maconha estatizada seja melhor que um mercado dominado pelo tráfico. Só que a estatizada vai cair nas mãos dos traficantes e gerar os mesmos problemas de corrupção e violência. Começa pelo usuário que precisa se registrar. Digamos que uma minoria de militantes da droga tope isso, para marcar posição. Mas o maconheiro, digamos, normal, não vai querer manchar seu nome. Não é por que terá sido legalizada que a maconha ganhará aprovação social e absolvição médica. Todos sabem que a droga é nociva, vicia e prejudica o desempenho das pessoas. Assim, empresas e escolas vão exigir certidão negativa de maconheiro. Faz sentido. Companhias aéreas, empresas de ônibus, fábricas com instrumentos de precisão teriam um bom argumento para recusar os maconheiros oficiais. Mas isso certamente criaria uma questão jurídica. Se a maconha é legal, como a empresa pode discriminar o usuário? O sujeito poderia garantir na Justiça o direito de não apresentar a certidão. Não adiantaria. Poderia até ganhar, mas ficaria marcado. Por outro lado, admitindo que tudo esteja montado, forma-se um baita mercado. Cada maconheiro oficial tem direito a 40 cigarros/mês. Alguma dúvida sobre a consequência? Os traficantes vão mobilizar exércitos de jovens que ganharão um bom dinheiro sem trabalhar – apenas se registrando como maconheiros. Além disso, o governo uruguaio diz que os cigarros estatais terão o preço tabelado, para não explorar o povo. O que abre enorme margem de lucro para o tráfico. Lógico, os cigarros "públicos" terão valor de mercado muito maior do que os "privados" que, eventualmente, continuem chegando do Paraguai ou da Bolívia. Terão controle de qualidade do Ministério da Saúde, produção em laboratórios limpos e equipados, não em cozinhas de fundo de quintal. Assim, a produção estatal vai dispensar o tráfico de boa parte do plantio, produção e distribuição. Além do mais, alguém duvida de que os traficantes se infiltrarão nas fábricas estatais para desviar cigarros? Se os caras hoje compram até juízes, não conseguirão seduzir um chefe de depósito? E os caminhões com a preciosa carga? Finalmente, todo o complexo estatal da maconha será um grande negócio. Ou seja, muitos cargos para serem disputados pelos políticos. Já pensaram no Brasil? O PT não abre mão da presidência da Maconhabrás... O PMDB quer a diretoria financeira. O diretor de distribuição seria cargo excelente para arranjar votos com a distribuição dos cigarros da quota da diretoria. Tudo isso sem falar dos direitos do consumidor. Este pode processar o governo se entender que o cigarro oficial não gera o barato, digamos, suficiente. Lideranças que defendem a legalização da maconha reconhecem que a maior dificuldade é justamente o processo, o modo de fazer isso. O objetivo é tirar o mercado do tráfico e, assim, asfixiar o traficante, mas sem estimular o usuário. A estatização à Uruguai é a pior proposta. Aqui, como em muitas outras coisas, é preciso deixar as coisas por conta do indivíduo, livre para escolher, e do mercado, também livre. O Estado regula e presta serviços. Asa-delta, perigo! A Força Aérea decidiu fechar o espaço aéreo do Rio nos dias da Rio+20. Não podia voar nem asa-delta. Devem achar que um terrorista, armado com metralhadoras e bombas, poderia decolar da Pedra da Gávea, voar até o Riocentro, aterrissar lá e executar algumas autoridades. É uma confissão de incompetência. Estão nos dizendo que não conseguiriam interceptar um maluco que tentasse aquela proeza. Logo, fica tudo proibido. Todo mês de setembro tem a Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, para onde se dirigem mais de 100 chefes de Estado. Sabem o que acontece com o tráfego aéreo? Nada. Site: www.sardenberg.com.br E-mail: sardenberg@cbn.com.br fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economa%20brasl,maconheiro-de-carteirinha,117059,0.htm
-
Imagina hora que os reacas descobrirem que por terras Brasilis ja teve pelo menos 2 copas nesse ano, a Copa GR e a Pot in Rio os proibas piram
-
Com tema em discussão, Argentina tem degustação de maconha Imagine um evento dirigido especificamente à degustação de maconha. Se você imaginou algo underground, em algum bairro periférico, com pessoas de perfil suspeito e ambiente pouco acolhedor, pode esquecer. A Copa Canábica C.A.B.A. (Cidade Autônoma de Buenos Aires), que está em sua quinta edição, não tem nada a ver com a imagem de submundo ligada ao consumo da droga. As copas canábicas acontecem há 11 anos na Argentina, a mais antiga é a que recebe o nome de Del Plata. A segunda copa mais antiga desse tipo tem um apelo mais técnico, ou seja, que está mais voltada aos produtores caseiros. Mais parecido com uma feira de produção de orquídeas ou qualquer outra planta que exija cuidados específicos, a Copa Canábica é um evento promovido pela revista Haze, direcionada ao público produtor de cannabis sativa. Por isso, é um local de encontro para os diversos produtores, os chamados cultivadores independentes. Gente que planta para o consumo próprio ou, no máximo, para compartilhar entre amigos. Realizado nas dependências de uma casa noturna no bairro de Palermo Queens, local conhecido pela efervescência da sua vida noturna e pela variedade de restaurantes que abriga, a copa começou às 10h e se estendeu por todo o domingo. "Existem cerca de 60 competidores que trazem as suas melhores flores para que os jurados façam a degustação", disse Eduardo Camaron, brasileiro e colunista da revista que organiza o evento. "Os itens avaliados são potência, aroma, apresentação e sabor. O jurado atribui uma nota a cada um deles, que somadas resultam na qualificação", afirmou Camaron. Além disso, o evento oferece ao público degustações às cegas, nas quais o participante tem seus olhos vendados possibilitando "fazer a cabeça" com todos os seus sentidos plenamente ativados. Existe também uma competição entre "fechadores" de baseado, nome popular para o cigarro de maconha. Aquele que fechar o melhor baseado ganha, além de um troféu, uma série de brindes da revista. Entre camisetas e chaveiros, brindes mais tradicionais, estão os mousses e muffins feitos à base de maconha. Perfil do público Estimado em 300 pessoas, o público é composto por jovens da classe média alta portenha. "São geralmente leitores da revista patrocinadora, que pagam cerca de R$ 100 para ter acesso ao evento", disse Ramiro Barreiro, um dos jornalistas da revista. O perfil do cultivador e do próprio consumidor de maconha mudou muito com o passar dos anos. Existe uma diversificação muito grande entre as pessoas que se interessam pelo tema. "Até a avó de uma amigo, inteirada dos efeitos analgésicos da droga, me pediu para experimentar um dia desses", afirmou Camaron. "Aqui você vai encontrar gente de todo tipo", disse ele. No evento, três amigas compartilhavam um outro tipo de erva, a mate, enquanto aproveitavam o ambiente de liberdade da copa. Com uma média de idade de 30 anos, todas estudantes universitárias e trabalhadoras de setores administrativas de grandes empresas, elas começaram a cultivar a planta há pouco tempo e aproveitaram a feira para trocar experiências e informações sobre o plantio da cannabis. O mercado do cultivo independente O cultivo independente de maconha na Argentina apresentou um aumento significativo após a crise econômica de 2001. "Os usuários não tinham mais o mesmo poder de compra de antes da crise, então tiveram que buscar outras alternativas para ter acesso à droga", disse Maxi Muños, editor de arte da revista especializada no cultivo. Um exemplo da popularidade da prática na Argentina é a própria existência dessa publicação, única em âmbito global a tratar especificamente do plantio. "A nossa revista não faz apologia ao uso de maconha, nossa revista pretende promover a troca de informações entre os produtores caseiros", afirmou Muños. A revista existe há cerca de dois anos e tem tantos anunciantes que permite que todo seu pessoal possa viver da publicação. Uma boa parte dos anunciantes ou patrocinadores são produtores europeus de sementes. A Copa Cannabica é um bom exemplo do crescimento do mercado especializado em produtos para o cultivo. No evento, havia estandes específicos de produtores de sementes, que têm um custo médio de 70 euros. Era possível conhecer também estandes com diferentes tipos de fertilizantes e até mesmo uma câmara com luz especial para o cultivo indoor - dentro de ambiente fechado, a outra alternativa é o cultivo externo, ou outdoor - da planta. A "primavera da descriminalização" O porte de maconha e seu consumo caseiro está permitido na Argentina desde 2009, quando a Corte Suprema declarou inconstitucional o artigo 14.2 da Lei 23.737, a lei antidrogas. Baseado no direito à privacidade de todo cidadão argentino, a brecha se abriu no tocante ao fumo praticado em casa, ou na rua, contanto que não fira ao bem-estar social. E é esse direito à privacidade que possibilita que os cultivadores tenham pequenas plantas dentro das suas casas, ainda que o cultivo independente ainda não esteja totalmente liberado no país. A Argentina está alguns passos atrás do vizinho Uruguai, que divulgou na semana passada um projeto de lei que pretende descriminalizar o uso de maconha controlando a compra e venda da droga por organismos estatais. Apesar disso, existe um clima otimista com relação a descriminalização, bem como um impulso do usuários em sair às ruas e "mostrar a cara" gerado pela aprovação da Lei do Matrimônio Igualitário de 2010. "A última Marcha pela Legalização ocorrida no país levou cerca de 40 mil pessoas à praça de Maio, quando a penúltima havia mobilizado apenas 15 mil", ilustra Barreiro. Outro motivo apontado pelo grupo envolvido na luta pela descriminalização para o otimismo é o perfil do governo de Cristina Kirchner. Não necessariamente representado pela aprovação da presidente, mas sim por políticos como o senador Aníbal Fernandez, que já se manifestou favorável a aprovação da Lei que permitiria o livre consumo da droga na Argentina. "A própria possibilidade de realização de um evento ilegal, como é a Copa Canábica, sem que soframos qualquer tipo de retaliação aponta que estamos vivendo um tempo onde as liberdades individuais estão em um momento de expressão ímpar em nosso país", disse Ramiro Barreio. "Estamos vivendo um clima de Primavera da Descriminalização", afirmou Camarón. Fonte http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5857171-EI8140,00-Em+onda+de+descriminalizacao+Argentina+tem+degustacao+de+maconha.html#tarticle
-
Será que o Tempo do Uruguai ajuda pra plantar out?
-
Governo do Uruguai começará a plantar maconha em setembro MONTEVIDÉU, 24 Jun (Reuters) - O governo do Uruguai pretende começar a plantar maconha em setembro, depois da aprovação da lei que regularizará a produção e a venda da planta, disse uma autoridade à Reuters. A colheita da cannabis é feita seis meses depois do plantio, o que permitiria o início da lavoura no começo do próximo ano. "Com a regulamentação do mercado da maconha da forma que estamos propondo, vamos conseguir minar o desenvolvimento do mercado de outras drogas", disse o secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, Julio Calzada, em entrevista à Reuters. O governo do presidente José Mujica, anunciou na quarta-feira que legalizará a comercialização de maconha como parte de um plano de 15 medidas para combater aumento da criminalidade nos últimos meses, embora o Uruguai seja um dos países mais seguros do continente. A legislação deve ser aprovada pelo Congresso, onde a governista Frente Ampla tem maioria nas duas Casas. O governo nega que vá montar uma rede de comercialização da droga e diz que centralizará a distribuição por meio de lojas privadas controladas. "A ideia central do Poder Executivo é que o Estado tenha uma forte presença na regulamentação da produção. Inicialmente nos inclinamos por uma regulação e produção no âmbito do próprio Estado", disse o funcionário. O Uruguai estuda impor um consumo máximo de 30 gramas mensais por pessoa, por meio de um registro que buscará evitar o "narcoturismo" e o mercado negro. "A ideia é só vender aos cidadãos nacionais. A Holanda teve de alterar parte de sua estratégia, depois de muitos anos de dificuldades com países de sua região", afirmou Calzada. No Uruguai há cerca de 75 mil pessoas que consomem maconha pelo menos uma vez por mês. O governo estima produzir 27 mil quilos por ano, o que fará em uma área de uns 100 hectares ainda não divulgada. Calzada acrescentou que a regulamentação permitirá controlar a qualidade da droga consumida, o que não é possível fazer atualmente. Ele disse ainda que a produção poderá servir como base para medicamentos oncológicos. O governo afirma que sua intenção não é obter lucro com o negócio, embora pretenda taxar a venda e destinar o valor arrecadado à reabilitação de dependentes químicos. (Por Malena Castaldi e Diego Barboza) fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2012/06/24/governo-do-uruguai-comecara-a-plantar-maconha-em-setembro.htm
-
Então man quando fui operar nem minha medica sabia, ai durante a cirurgia o anestesista teve que mandar perguntar se eu era usuario de algum tipo de droga , pois a anestesia não estava "pegando" direito, ai minha mãe falou para medica que me operou que eu era usuario de maconha. Mas não vi minha culpa nisso pois eu fui no dia da cirurgia com a cabeça aberta se o anestesista perguntar eu vou falar a verdade, só que o cara nem falou comigo nem nada jogou a parada na veia e quando eu vi ja tava operado. Depois minha medica que me explicou que como a anestesia é derivada de opioides, a maconha da uma "quebrada" no efeito da anestesia, sendo necessario um controle de dose maior e de maior atenção durante a cirurgia. Depois falei pra ela que fumava mais para conseguir dormir, pois com minhas dores na coluna era dificil achar uma posição certa para deitar, ela não aceitou muito , mas quis me dar uns ansioliticos pra durmir, usei uma noite um tarja preta pra nunca mais, parecia que tava de porre no outro dia
-
Se for operar avisa o anestesista, pois a cannabis diminui o tempo da anestesia e tem que ficar de olho nisso, falo isso pois operei recentemente da coluna e quase deu merda por não ter contado ao anestesista
-
Sera que ja tem umas plantações começando?Pois se só vao cultivar out quero ver suprir a demanda pro ano todo
-
‘Queremos evitar o narcoturismo’, diz membro do governo do Uruguai Julio Calzada, secretário-geral da Secretaria Nacional de Drogas do UruguaiDIVULGAÇÃO RIO — O comércio legal de maconha no Uruguai, anunciado na quarta-feira pelo governo, será apenas para quem mora no país. “Queremos evitar qualquer alternativa, qualquer tipo de narcoturismo”, diz ao GLOBO o secretário-geral da Secretaria Nacional de Drogas uruguaia, Julio Calzada. Com 75 mil usuários mensais da droga, é um mercado “perfeitamente administrável”, afirma na entrevista em que detalha outros pontos do projeto — inédito no mundo. O GLOBO: O que já foi definido no que toca à maneira como será feita a venda? CALZADA: (Avaliamos) o modelo de estanco (lojas exclusivas) para tabaco na Espanha, mas não vai ser um modelo de gestão estatal, é muito complexo e custoso em princípio. O Estado deteria a execução da produção e da distribuição, e a execução do varejo ficaria a cargo do comércio (privado). Pode ser um modelo de lugares especiais de venda que não sejam de gestão estatal ou pode ser um modelo de utilizar pontos de venda que já existem no campo dos produtos da saúde (como farmácias). Na produção seriam utilizados terras privadas ou públicas? CALZADA: Provavelmente será feita em terras públicas, mas isso pode ser ajustado. O certo é que a produção será controlada pelo Estado Houve alguma polêmica sobre o cadastro de compradores. Haverá cadastro ou não? CALZADA: Isto é uma proposta que temos bastante avançada. A existência de um cadastro está vinculada a dois aspectos fundamentais. Primeiro, evitar o desvio da produção para o mercado negro. Além disso, (a legalização do comércio da maconha) é uma medida que está sendo adotada em um só país. Não está sendo adotada nos países vizinhos. Temos que garantir que a produção não seja desviada para o mercado negro, principalmente do Brasil e da Argentina. É certo que é polêmico mas é a forma que temos de garantir que não vamos criar desvios. O cadastro seria exclusivo para os habitantes de Uruguai ou estrangeiros também poderiam comprar a droga? CALZADA: Em princípio será para os nacionais. Queremos evitar qualquer desvio, qualquer alternativa para o narcoturismo. Para isso também (serve) o cadastro. Não seria para estrangeiros. E se estudam criar lugares específicos para o consumo da droga? CALZADA: Pensamos mais na lógica de ponto de venda. Temos de ter em conta, por exemplo, que temos uma regulamentação muito estrita para uso do tabaco, que vale para todo produto fumígeno. Não se poderia fumar em lugares fechados. Qual é o mercado hoje de usuários de maconha? CALZADA: Trabalhamos com o número de 75 mil usuários mensais. Calculamos que esse grupo consumirá cerca de 30g mensais (que seriam suficientes para dois cigarros por dia), o que nos permite dizer qual é o volume de produção que seria necessário para abastecer o mercado interno e não facilitar a ida destas substâncias para o mercado negro. Entendemos que é um mercado perfeitamente controlável, que podemos ter uma produção perfeitamente controlável nesse sentido. Quando o senhor espera que a proposta esteja aprovada? CALZADA: Estamos na fase de elaboração e ajustes de diferentes detalhes. Esperamos que tenha um rápido trâmite parlamentar, mas de qualquer maneira a regulamentação de algo desse tipo não é para amanhã. A produção de maconha está associada à existência de possibilidade de um cultivo anual. Terá seu tempo de implantação. Como o senhor avalia a reação que houve à apresentação dessa proposta? O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, criticou-a. CALZADA: Nós tomamos conhecimento do posicionamento do presidente Santos. Ele foi muito claro. Neste momento, a realidade da Colômbia não é a realidade do Uruguai. Esperamos que progressivamente esta iniciativa seja pelo menos posta em debate no marco da Unasul (União dos Países Sul-Americanos) e dos mecanismos regionais. Nós, com este desenho, queremos dar garantia ao conjunto dos países de que a produção que se faça será estritamente para o consumo interno. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/queremos-evitar-narcoturismo-diz-membro-do-governo-do-uruguai-5282701#ixzz1yWzNH5Tv © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.