
magaiver
Usuário Growroom-
Total de itens
127 -
Registro em
-
Última visita
Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Galeria
Tudo que magaiver postou
-
Galera de São Paulo, tá chegando o fórum regional na capital, a partir do dia 25/08. Vamos lá defender nossos direitos (plantar, consumir). O local e a hora corretos são esses. Outra chance como essa é difícil acontecer. Depois não poderemos reclamar que não temos chance de expor nossas idéias.
-
E aí, alguém vai??? Eu não posso, senão iria. Mas se alguém do grow puder ir, acho que seria a oportunidade perfeita de defender nossa erva milagrosa.
-
Também sou fã do Carl Sagan, não perdia um episódio do COSMOS na década de oitenta. Também li vários livros dele, entre eles o próprio COSMOS, que foi transformado em livro. O único livro de ficção que ele escreveu virou filme com a Jodie Foster, chamado CONTATO. Mas o livro dele que eu mais gostei foi O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS: A CIÊNCIA VISTA COMO UMA VELA NO ESCURO. Leitura obrigatória para todos que desejam se livrar de preconceitos, superstições e crenças inúteis e são adeptos da liberdade de pensamento. Sagan era um batalhador na divulgação da ciência e do pensamento racional. Já tinha ouvido falar da sua paixão pela maconha mas nunca encontrei referência direta disso em seus livros. Em O MUNDO ASSOMBRADO... ele apenas cita a maconha como exemplo de proibição injusta, feita sobre bases políticas e conquistada através da imposição pelo medo. Assim como o nosso ministro da cultura, acho que ele não era louco de assunmir publicamente esse hábito sob pena de cair em descrédito, ainda mais nos EUA. Poderia falar horas sobre a obra de Sagan, mas recomendo que procurem ler os livros dele, são altamente inspiradores e libertadores. Apenas uma correção, na verdade Sagan não profetizou a existencia de vida fora do planeta Terra, ele apenas formulou hipóteses a respeito, que ainda não foram comprovadas. Sagan faleceu no final do ano de noventa e seis (não sei a data exata), mas deixou uma vasta obra e com certeza inspirou várias gerações de novos cientistas. Fumemos um em sua homenagem.
-
Confira o local e a data do Fórum Regional sobre Drogas na sua região: Região Sul (PR, SC, RS): Florianópolis - 11 a 13 de agosto Região Sudeste (ES, MG, SP, RJ): São Paulo – 25 a 27 de agosto Região Nordeste 1 (AL, BA,PB, PE, SE): Salvador (BA) – 8 a 10 de setembro Região Nordeste 2 (CE,MA,PI,RN): São Luís (MA) – 22 a 24 de setembro Região Norte (AC, AM, AP,PA, RO, RR): Manaus (AM) – 13 a 15 de outubro Região Centro-Oeste (DF, GO, MS, MT, TO): Campo Grande (MS) – 27 a 29 de outubro Galera, acho que todos que frequentam o growroom e puderem ir aos fóruns regionais, devem ir. É a melhor forma de saber o que o povo da Senad pensa e dar a opinião. Infelizmente moro no interior e esse fórum deve acontecer somente nas capitais. Vamos lá pessoal, união faz a...çúcar.
-
PROGRAME-SE PARA OS FÓRUNS REGIONAIS SOBRE DROGAS A Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), visando reunir elementos que dêem suporte ao realinhamento da Política Nacional sobre Drogas, desenhou uma seqüência de eventos que irá fornecer subsídios, vindos tanto do cenário nacional como do internacional, para efetuar as mudanças necessárias nesta área. Entre estes eventos (para saber a programação completa acesse www.senad.gov.br ) estão programados os Fóruns Regionais que acontecerão em diferentes regiões do Brasil. Serão realizados seis fóruns: um na Região Sul, um na Sudeste, dois na Nordeste, um na Norte e um na Centro-Oeste. A programação começa em agosto e segue até final de outubro. Com a realização destes fóruns, pretende-se obter a participação da comunidade científica e sociedade civil no processo de realinhamento da Política Nacional sobre Drogas, considerando as diferentes necessidades oriundas das realidades e experiências específicas de cada região. Os seis capítulos da Política Nacional (pressupostos básicos e objetivos; prevenção; tratamento, recuperação e reinserção social; redução de danos sociais e à saúde; repressão e estudos, pesquisas e avaliação) serão discutidos nos seis fóruns e as conclusões de cada região serão apresentadas na forma de relatório à Secretaria Executiva do CONAD. Redação Reduc 28/07/2004 15:40 http://www.reduc.org.br/news.php?recidnot=40
-
Pô, alguém poderia adaptar essa peça aqui no Brasil, né não?
-
Concordo plenamente. O adolescente fuma a maconha pensando se tratar de uma droga pesada, afinal a lei a classifica assim. Daí ele vê que não acontece nada de grave com ele, então ele pode se sentir encorajado a experimentar outros tipos de drogas, estas sim realmente perigosas, que matam por overdose, causam dependência, etc... Como diria a Madre Tereza de Calcutá: "É foda!"
-
Use a ferramenta "editar" pra consertar....
-
Que tal mudar a frase para "o pessoal podia dar uma grande colaboração para a gente: parar de comprar de traficante" Mas antes tem que legalizar, né...
-
Eu assisti a essa reportagem na quarta. Ridículo, mostra os caras fumando um na arquibancada. Agora, o que é pior, mostra um médico na maior cara de pau, dizendo que o consumo de maconha nos estádios incentiva a violência. Aí mostra imagens antigas de quebra-pau e pronto, o povão que tá assitindo o jornal mistura tudo na cabeça e conclui (forçosamente) que realmente a maconha estimula a violência. Tenha dó Carlos Nascimento, eu achava que teu jornal era melhor que o da Globo mas me decepcionei. Meu, o cara não pode afirmar isso. Não tem como afirmar sem uma pesquisa séria. Na minha opinião, o futebol por si só já é suficiente para estimular a violência, se for apenas uma questão de opinião podemos considerar qualquer coisa... Precisa de evidência, prova, etc... O problema é mostrar isso na TV onde o público bestializado aceita tudo o que aparece. É Phoda. Os caras que fumam no estádio também poderiam colaborar , pelo menos disfarçando um beck dentro de um careta, fumando normalmente, sem aquele maneirismo típico de maconheiro de segurar o cigarro com o polegar e o indicador na hora de tragar.
-
Edição de Quarta-feira, 28 de Julho de 2004 : Promotores acham que uso da maconha incentiva violência O uso de maconha dentro dos estádios. Médicos alertam para o perigo da super-maconha e promotores acham que o uso incentiva a violência http://www.band.com.br/jornaldaband/htmls/...otas/51_381.htm
-
continuação ... Veja – O que o senhor achou das críticas a seu projeto de mudar a Lei Rouanet, que estimula as empresas privadas a patrocinar iniciativas culturais? Gil – Temos de tratar os desiguais de forma desigual – essa é a lógica que queremos aplicar. Queremos que a lei seja mais democrática, mais abrangente e que atenda melhor os que historicamente não são atendidos. Da forma como está, 87% dos recursos vão apenas para dois Estados, São Paulo e Rio de Janeiro. E o dinheiro é usado para financiar somente projetos de pessoas famosas. Ou seja, manifestações populares e manifestações culturais de interesse das parcelas mais pobres da população não têm acesso aos incentivos. Veja – Mas não é arriscado tomar para o governo a missão de definir o que é "manifestação cultural de interesse das parcelas pobres da população"? Gil – Se estivéssemos em um Brasil em que todos fossem educados e ilustrados, evidentemente não teríamos mais setores populares diferenciados e a cultura estaria uniformemente espalhada. Na medida em que você precisa fazer ainda políticas de discriminação positiva, você faz. É uma prática que está se disseminando pelo mundo em vários setores. Veja – O senhor já declarou que filme ruim também é cultura. Música ruim também é cultura? Gil – Claro. É uma expressão cultural. Você tem um grupo, uma comunidade que se expressa com essas características. Podemos até desautorizá-las, mas nunca ignorá-las. A cultura é um software aberto. Veja – Quando o senhor deixou de ser vereador, reclamou de uma sensação de "inadequação" na política. Disse que ela obrigava as pessoas a "brandir o chicote" e que o senhor era pautado pela ética da bondade. Continua se pautando por essa ética? Gil – Cada vez mais. Veja – Mesmo agora, como ministro? Gil – Qualquer coisa que eu tenha de fazer com relação a pessoas ou grupos, por mais dura e contundente que seja, sempre passa pelo filtro da minha interioridade. E, na minha interioridade, eu quero ser bom. Veja – No início de seu mandato, o senhor disse que o salário de ministro, de 8 000 reais, era pouco. Politicamente, isso foi ruim... Gil – Disse porque tinha um padrão de vida que implicava gastos acima disso. Foi só isso que eu disse. Veja – O senhor se considera ingênuo? Gil – Eu sou ingênuo. Flora diz isso. Veja – Além de ser sua mulher, Flora tem uma participação intensa na sua vida profissional. Quais os limites que o senhor estabelece para essa interferência? Gil – Os limites são cada vez mais tênues. Eu e Flora temos uma vida muito compartilhada. Ela mexe em tudo, tem acesso a tudo. Flora tem crachá all areas [válido para todas as áreas]. Veja – Serve para o ministério também? Gil – Sim, Flora me ajuda muito! No caso de Roberto Pinho [seu compadre e ex-secretário, demitido no início do ano sob a acusação de tentar se beneficiar de um contrato do ministério], foi ela quem me disse que eu tinha de fazer uma reunião entre todos os envolvidos no conflito. Foi ela quem chamou as pessoas, telefonou para todo mundo. Flora dá palpite em tudo na minha vida. Veja – Ela continua morando no Rio? Gil – Agora está vindo mais comigo. Arrumou minha casa toda aqui em Brasília. Flora é enérgica, dá piti, dá carão... É uma administradora muito forte, muito firme. Veja – Isso não o incomoda? Gil – Não! Flora é mandona, mas ganhou muito da minha dimensão nos últimos anos. Antigamente, ela não gostava do discurso do mistério, não se interessava por isso. Hoje, até freqüenta candomblé... Veja – E Preta Gil, sua filha, tornou-se evangélica... Gil – Pois é, Preta virou evangélica. Eu apenas disse a ela: "É assim mesmo, filha: uns nascem, vão crescendo descrentes e, na maturidade, ficam crentes. Outros, como eu, nascem crentes, crescem crentes e depois vão ficando descrentes". Ela ficou decepcionada pelo fato de eu me dizer um descrente. Veja – O senhor se sente um descrente? Gil – Sinto-me cada vez mais agnóstico. Eu me afastei do uso da dimensão religiosa. Não peço mais a Deus que me dê isso ou que me livre daquilo. Antes, eu tinha uma visão um pouco mais utilitária da religiosidade. Agora, diminuiu a intensidade da busca. Estou mais próximo daquilo que a letra de Andar com Fé diz: "Mesmo a quem não tem fé a fé costuma acompanhar". Veja – No videoclipe Kaya N'Gan Daya, o senhor faz uma referência ao fato de ter dificuldades para entrar nos Estados Unidos. Pode contar essa história? Gil – Toda vez que eu entro lá, tenho de receber uma espécie de perdão do governo. É um procedimento regular que a imigração americana adota em relação a quem já sofreu processo por porte de drogas. No meu caso, fui preso com maconha em 1976. Foi há muito tempo, mas não sai dos registros deles, fica lá para sempre. O fato de eu ser ministro não muda nada. Agora mesmo, quando fui fazer o show da ONU, tive de ficar numa salinha especial onde eles processam o perdão. É um perdão a cada entrada. Veja – Qual a posição do senhor sobre drogas hoje? Gil – Eu não fumo mais maconha. Perdi o hábito. Mas sou favorável à liberação das drogas. Tenho a convicção de que elas deveriam ser tratadas como os fármacos. Liberadas, mas submetidas às mesmas regras de controle e vigilância que os medicamentos. Veja – Com quem o senhor já falou sobre isso? Gil – Com muita gente. Oficiosamente, com o ministro Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, e com o senador Aloizio Mercadante. Veja – O que o ministro achou? Gil – Ele acha que o horizonte da liberação é o que se põe à nossa frente. Já o senador Mercadante disse que vê outros mecanismos, anteriores à liberação, que poderiam ser acionados. Com o presidente Lula ainda não falei sobre o assunto. Veja – Qual sua avaliação do governo Lula? Gil – Acho que ele acertou muito na questão da macroeconomia e tem feito um esforço razoável, que ainda não tem respostas muito fortes, na questão da microeconomia. Também creio que o governo tem dificuldades na gestão interna, na comunicação entre os ministérios. Esse relacionamento está aquém do necessário, principalmente entre os ministérios e as instâncias às quais eles têm de se reportar: Casa Civil, Ministério do Planejamento e na Fazenda. Em geral, os fluxos com essas três instâncias são difíceis. Veja – O que o levou a declarar, tempos atrás, que o ex-presidente Fernando Henrique era melhor do que o presidente Lula? Gil – Essa declaração foi tomada fora do contexto. Eu dei uma série de exemplos de problemas que o Lula está enfrentando e que o Fernando Henrique não enfrentou. E disse que, por causa disso, seria difícil o governo Lula superar o anterior em popularidade. Os jornalistas daqui distorceram tudo. Me lembro que estava na Espanha quando soube e fiquei muito zangado. Dizia ao telefone: "Aqueles imbecis! Por que eles não são honestos comigo?" Pronto, vocês não queriam um exemplo de agressividade minha? Aí está. Veja – O senhor já se desentendeu com algum ministro? Gil – Tive um momento com o ministro Luiz Fernando Furlan. Discutimos sobre transgênicos. Eu sou pela posição da vigilância constante e da submissão constante à apreciação da sociedade de tudo o que diga respeito a transgênicos, porque é uma coisa nova, uma coisa complicada. Veja – O senhor continua fazendo macrobiótica? Gil – Hoje em dia, meus hábitos alimentares são muito abertos. Uma vez, quando Fernando Henrique era presidente, fui a um almoço na casa dele e levei uma marmita, com meus bolinhos de arroz integral. Naquela ocasião, tive um diálogo muito interessante com dona Ruth. Ela ponderava que o ser humano é onívoro, que devemos comer de tudo. Disse que o presidente, por exemplo, adorava tripas. Acho que foi um diálogo crítico em relação à minha maneira de comer. Mas aquele era um momento de rigidez dietética. Agora, estou mais variado. Veja – É verdade que, quando sua filha Preta posou nua, o senhor disse a ela que deveria ter feito regime antes? Gil – Eu sou um vigilante do peso constante. Em relação a mim e aos outros. Quando a Preta posou nua, eu disse que ela estava gordinha porque sempre preferi a estética da magreza. Então, preferia que ela estivesse mais magra. Depois, achava desnecessário ela usar elementos, assim, extracurriculares para promover a carreira dela como cantora. Veja – O senhor já disse que não acreditava na posse em um casamento. Continua pensando assim? Gil – Já vai para 23 anos que Flora e eu estamos juntos. Fomos encontrando modos de atenuar nossa possessividade em relação um ao outro, com uma visão mais generosa de que cada um de nós pertence ao mundo – e, ao mesmo tempo, com uma visão mais rigorosa de que nós pertencemos um ao outro. Usamos os nossos critérios. Eu sou ciumento, Flora é ciumenta. Mas fomos nos livrando das oportunidades de exercer o ciúme. Deixei de causar ciúmes a ela, ela deixou de causar ciúmes a mim, naquilo que eventualmente motivava ciúmes – desde a questão sexual até a questão afetiva. Fomos tentando intumescer a irracionalidade do ciúme com uma certa racionalidade dos nossos hábitos. Mas a posse não é uma coisa sob controle, ela continua em aberto. O que você tem de fazer são escolhas: se eu fizer tal coisa, aborreço a Flora. Faço ou não faço? Meço a relação custo-benefício e escolho. E ela idem. Veja – O senhor acha que as pessoas conseguem diferenciar o ministro do músico Gilberto Gil? Gil – Acho que não há necessidade de fazer essa distinção. As pessoas sabem que eu sou o Gilberto Gil cantor, compositor e que estou ministro. Como dizem os americanos, sou uma pessoa só, mas com dois chapéus. Veja – É fácil trocar de chapéu? Gil – Fácil! É tirar o terno, pegar a guitarra, subir no palco e cantar. ]http://veja.abril.uol.com.br/210704/entrev...a.html
-
Aê, resolvi postar a entrevista inteira da versão on-line da revista. O link tá no finl da entrevista. Entrevista: Gilberto Gil Eu grito, sim O compositor, cantor e ministro da Cultura diz que não gosta de briga, mas que sabe bater na mesa quando é preciso Thaís Oyama e Sérgio Martins "Temos de tratar os desiguais de forma desigual. Queremos que a Lei Rouanet atenda os que não são historicamente atendidos" Não que a política tenha deixado o músico menos zen, mas Gilberto Gil, o ministro, considera-se hoje um homem mais pragmático. Afirma ter descoberto, por exemplo, que a hipocrisia "é uma ferramenta da civilidade" e diz vir fazendo uso dela com freqüência. À frente da pasta da Cultura desde o início do governo Lula, já passou por maus bocados: teve de demitir um amigo de infância suspeito de malversação de recursos, bateu de frente com setores do PT que, entre outras coisas, o acusaram de defender publicamente o governo do ex-presidente e amigo Fernando Henrique Cardoso, e agora enfrenta críticas a seu projeto de mudança da Lei Rouanet, que concede abatimentos no imposto de empresas que patrocinam projetos culturais. Pai de sete filhos e avô cinco vezes, acaba de completar 62 anos. Há 23 está casado com Flora Gil, que não só administra sua carreira de cantor como, segundo conta, "dá palpite em tudo" – política incluída. Por sugestão dela, o ministro tingiu recentemente os cabelos de acaju. Pouco antes de sair de férias do ministério para dar início a uma turnê musical pela Europa, Gil concedeu a seguinte entrevista a VEJA. Veja – Analisando o seu desempenho no governo até hoje, qual seria, em sua opinião, o seu ponto fraco? Gil – Eu não gosto de briga. E, muitas vezes, no exercício do poder, você tem de ter uma certa volúpia. Veja – Por quê? Gil – A capacidade de brigar, de demandar com veemência – eu diria até com o uso de uma certa violência simbólica – pode ajudar os governantes a acelerar alguns processos. Mas de vez em quando eu também grito alto, surpreendentemente. Quando criança, fiz um teste psicológico que apontou que um dos meus traços básicos era "agressividade camuflada". Veja – De que forma o senhor expressa essa agressividade? Fala palavrões, dá murros na mesa? Gil – Não, minhas bombas não são assim tão espetaculares. São bombas caseiras, pequenas. Palavrão não falo, não gosto, só uso alegoricamente. Mas às vezes bato na mesa. Faço assim: pá. E aumento o tom de voz. Veja – O senhor disse ter descoberto que a hipocrisia é uma ferramenta da civilidade. O que quis dizer com isso? Gil – O exercício da hipocrisia se refere a um modo de ser civilizado, necessário à convivência entre as pessoas. Veja o caso das cantoras Marlene e Emilinha, rivais históricas na década de 50. Não fosse pela hipocrisia, elas teriam se matado. Veja – O senhor tem feito uso da hipocrisia? Gil – Toda hora.
-
Quando esse povo da "Senada" vai perceber que é impossível não discriminar uma coisa que a própria lei discrimina. O negócio é fazer campanha para dEscriminar. Todas as campanhas anti-drogas só conseguiram até agora divulga-las mais ainda. Eles só sabem repetir campanhas que não deram certo nos EUA e em lugar nenhum do mundo. Por que não adotam a política da Holanda, se é para copiar modelos de combate ao consumo exagerado de drogas pesadas? Adoraria ver o conteúdo do folheto que vão distribuir, garanto que reforçam mais ainda os mitos e lendas sobre a maconha. Tsc, tsc...
-
Pô, minha revista veio com metade da página apagada, justo a primeira página do artigo da maconha. Dá pra ler, mas pra xerocar e pregar na parede da facul fica embaçado. Foi só elogiar... Já reclamei na editora e mandaram trocar na banca onde comprei, mas todas estavam meio apagadas. A de vocês também veio assim? Na versão on-line da revista tem algumas reportagens de números anteriores, acho que quando a revista não estiver mais circulando nas bancas eles colocam na internet, espero...
-
Po, valeu pela dica. Se não fosse o chucro dar o toque eu nem ia prestar atenção. A referência na capa está muito discreta, não tem foto da folha como a superinteressante, só uma frase no topo da página, numa faixa azul marinho, com a letra em branco "como o princípio ativo da cannabis age no cérebro". Logo se vê que não é uma revista sensasionalista e sim científica. Deixa a superinteressante e a galilleu no chinelo, sem comparação. Agora estou até afim de assinar essa revista, pela qualidade das matérias como um todo. A reportagem fala muito sobre o uso medicinal, mas não fala nada sobre o uso da cannabis contra o glaucoma. Será que isso é um mito?
-
O título foi postado do jeito que apareceu na manchete do noticiário Carta Maior. Ainda tem muita água pra passar debaixo da ponte. Estou procurando o novo texto no diário do senado, quando achar vou postar na seção "cidadão verde"
-
Não comemorem ainda, pois tem muita coisa para melhorar. A nova lei mantém a maconha na mesma categoria de outras drogas pesadas, ainda considera tráfico a produção (plantio) da própria droga, entre outras coisas. Mas é um grande passo. Vamos aguardar o exame da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do senado. Gabeira, onde está você ????
-
Supremo Tribunal libera celebração do Dia da Maconha em Isra
topic respondeu ao |Hemp|Family| de magaiver em Notícias
Não é amanhã não, a reportagem está datada de 07/05. Precisa pesquisar se a clelebração ocorreu mesmo. Deve ter sido no mesmo dia da passeata no Rio de Janeiro, se eu não me engano no dia 02/05. -
Senadores aprovam fim de prisão para usuário de drogas Projeto, que será agora examinado pela CCJ, também aumenta a punição para traficantes A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, na quinta-feira (03/06), parecer do senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) favorável ao projeto que acaba com a pena de prisão para usuários de drogas (substitutivo da Câmara ao PLS 115/2002) e agrava a punição para traficantes. A proposta é oriunda do Grupo de Trabalho, do Senado, sobre Crime Organizado, Narcotráfico e Lavagem de Dinheiro, e segue para exame da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O projeto, modificado na Câmara após ter sido aprovado no Senado em 2002, institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas. De acordo com Sérgio Cabral, o texto apresenta enormes avanços na regulamentação das drogas no Brasil. "A pena de prisão para o usuário é totalmente injustificável, sob todos os aspectos". Se o projeto for aprovado, a pessoa pega em flagrante usando droga ilícita não será encaminhada à delegacia, como ocorre hoje, e sim ao Juizado Especial Criminal. Ficará a cargo do juiz decidir a punição para quem consumir, guardar, comprar ou usar drogas ilícitas. A pessoa poderá receber advertência, ser obrigada a prestar serviços ou a comparecer a programa educativo. O usuário só será preso se for pego conduzindo aeronave ou embarcação após consumo de drogas, por causa do risco que impõe aos passageiros. Corrupção Para Sérgio Cabral, o usuário não pode ser tratado como criminoso, pois é dependente, "como há dependentes de drogas legais como álcool, cigarro e tranqüilizantes". Além disso, destacou, a prisão acaba por alimentar o sistema de corrupção policial. "Pego em flagrante, o usuário tenderá a corromper a autoridade policial diante das conseqüências que o simples uso de drogas pode lhe trazer". O senador ressaltou que diversos países europeus têm modificado a legislação para acabar com a pena de prisão por uso de drogas, como a Itália, Portugal e Irlanda. No Brasil, a prisão para o usuário já não existe na prática, comentou. No Estado do Rio de Janeiro, citou, não há ninguém preso pelo uso de drogas. Por outro lado, disse, é grande o número de usuários levados a delegacias, o que gera processos criminais, toma tempo e recursos do Judiciário e ocupa policiais "que poderiam estar trabalhando para prender traficantes". Sérgio Cabral, em seu relatório, fez apenas uma modificação no texto vindo da Câmara. Ele retirou o artigo 70, segundo o qual em comarcas onde há varas especializadas para julgamento de crimes envolvendo drogas, os usuários seriam levados a esses foros. O senador considera que essa determinação misturaria usuários e traficantes. Pena maior O projeto agrava a punição para traficantes, aumentando as penas e tornando inafiançável a associação com o tráfico. A penalidade passa de três a 15 anos de prisão para cinco a 15 anos. As pessoas condenadas cumprirão toda a pena em regime fechado. As medidas, destacou, permitirão manter presa por mais tempo a quadrilha. A proposta prevê ainda pena para quem induzir, instigar ou auxiliar alguém a usar drogas. O acusado poderá receber pena de detenção de um a três anos ou multa de 100 a 300 dias de trabalho. Atualmente é processado como traficante. Também consta do projeto a possibilidade de redução de pena para quem colaborar voluntariamente na investigação policial. Realidade Durante a discussão, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) elogiou a iniciativa e ressaltou que "todas as pessoas conscientes da situação da droga na sociedade esperavam uma alteração na lei que atendesse a realidade social". A senadora Fátima Cleide (PT-RO) parabenizou Cabral pelo relatório e lembrou que o problema da droga é uma questão de saúde pública. O senador Augusto Botelho (PDT-RR) afirmou que a aprovação da matéria é importante para a humanização das leis no país. Ele observou que dependência química é doença praticamente incurável e que o fim da prisão de usuários é um grande passo. "Não prendemos dependentes químicos de álcool nem portadores de doenças infecciosas", salientou. Para o senador Juvêncio da Fonseca (PDT-MS), o projeto é bom para o usuário, sem facilitar a vida do traficante, "o verdadeiro criminoso". A presidente da CAS, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), também associou-se aos elogios dos demais senadores. As informações são da Agência Senado. http://cartamaior.uol.com.br/cartamaior.as...&coluna=ultimas
-
Esse é o tipo de coisa que não existiria mais, caso a maconha fosse legalizada. Os vendedores não aliciariam menores simplesmente por que não precisariam mais fazer isso, pois estariam na legalidade.
-
Pra mim está cada vez mais claro e evidente que uma das principais causas da violência humana é a péssima distribuição de renda e desigualdade social. Não é a única, mas é a uma das principais. Nosso instinto de luta para garantir os meios de sobrevivência própria foi trocado pela luta para garantir o poder de consumo. O consumo de droga pode até contribuir para a violência, mas com uma parcela muito pequena. E talvez nem seja a fome outro grande problema. A sociedade de consumo é ávida por outros produtos como: automóveis de luxo, celulares de último tipo, produtos de beleza e moda (tênis, roupas de grife, etc.). Todos nós, sem excessão, somos constantemente estimulados a possuir estes bens de consumo, mas só uma parcela muito , mas muito pequena mesmo, é que tem acesso a tudo isso. Aí é que reside o problema maior. Pergunte para um chefão de quadrilha, seja de tráfico de drogas ou qualquer outro tipo de crime, por que ele faz o que faz. Garanto que nos supreenderemos com a resposta. O sujeito que "trabalha" para qualquer organização criminosa, por exemplo, os olheiros ou aviões, se arriscam apenas para conseguir droga ou alimento? Ou será que ele quer mesmo é uma TV wide screen tela plana com DVD e um celular que tira foto? O buraco é mais embaixo, galera.
-
Compartilnho da idéia de alguém que não me lembro agora, que colocou na assinatura a seguinte frase: "Fumo porque é fumaça, se fosse líquido eu beberia."
-
espiões dos Eua estão de olho nas drogas aqui no Brasil
topic respondeu ao doutor_freud de magaiver em Notícias
Alguém tem acesso ao relatório citado na reportagem acima e pode postar aqui neste fórum? Obrigado. -
VIVA A REDUÇÃO DE DANOS ABAIXO O PROIBICIONISMO QUE ESTES BONS VENTOS SOPREM POR AQUI TAMBÉM