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Tudo que Juniaum postou
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Evangélicos querem Secretaria de Drogas do MJ e Didática do MEC
A bancada evangélica da Câmara dos Deputados cerca o presidente Michel Temer para emplacar apadrinhados na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, no Ministério da Justiça; e no segundo escalão do Ministério da Educação, que cuida da compra de livros didáticos, o qual praticamente direciona o teor do conteúdo a ser tratado nas escolas.
Vale lembrar que há uma briga ferrenha e antiga da frente cristã do Congresso contra o comitê do MEC, na gestão do PT desde 2003, que trabalhava para inserir no ensino básico a discussão sobre o respeito à diversidade sexual.
O chamado kit gay foi limado na gestão de Fernando Haddad, no primeiro ano do Governo Dilma, após a bancada visitá-la no gabinete no Planalto.
A Secretaria de Drogas do MJ cuida do combate em especial do alastramento do crack.
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Corrida de rua com 4,20 milhas tem prêmio em maconha e vencedor ‘chapado’
A foto acima mostra centenas de atletas se preparando para uma corrida de rua em uma manhã ensolarada de sábado em Santa Monica, na Califórnia. Alguns detalhes, no entanto, mostram que não se trata de uma prova qualquer.
Percebeu? Repare no “homem-folha''. E na identificação dos participantes: todos estão com o número 420. O trajeto da corrida tem 4,20 milhas. E o nome do evento é 420 Games, mais uma alusão ao numero que virou a senha dos usuários de maconha.
O vencedor da prova masculina foi Chris Barnicle, ex-atleta profissional que começou a usar maconha por motivos medicinais e hoje é sócio de uma empresa que produz barras de cereal “batizadas'' com THC, o princípio ativo da erva. Ele costuma comer algumas antes de competir, pois alega que ajuda no desempenho. Como prêmio, ele levou para casa um cheque valendo US$ 500 em créditos para comprar baseado.
Mas ficar chapado não é exigência para participar. O organizador da prova, Jim McAlpine, estima que metade dos participantes correm sob o efeito da planta. Segundo ele, o principal objetivo do evento não é a diversão, mas a mudança do estereótipo de que todo usuário de maconha é preguiçoso e sedentário.
“Eu uso diariamente, várias vezes ao dia. Uso tanto que as pessoas têm me chamado de drogado a vida inteira. Mas eu estou muito, muito longe de ser um drogado. Tenho minha empresa, sou casado, sou um bom atleta e cuido muito bem de mim mesmo'', declarou o idealizador ao Los Angeles Times.
Além da corrida, os 420 Games oferecem outras atividades, como shows musicais, food trucks e palestras educativas sobre o uso responsável da maconha. Durante a confraternização pós-prova, médicos ajudam os participantes com dicas para conseguir a licença de consumo.
Um dos competidores assíduos é o ex-lutador de MMA Kyle Kingsbury. Na edição do ano passado em San Francisco, ele confirmou à revista Runner's que correu chapado e que usou maconha durante a sua carreira como atleta. “Sinto como se ela ajudasse a abrir o meu corpo'', justificou.
Neste ano, depois do evento de março em Santa Monica, outras seis edições estão previstas. Além da Califórnia, o evento vai passar por outros três estados norte-americanos em que o uso recreacional é permitido: Colorado, Washington e Oregon. “Tudo com moderação, menos o suor'', diz o slogan dos 420 Games.
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Palestra Proibição das drogas - Henrique Carneiro
Tema de várias controvérsias em todo o mundo, a proibição da produção, comércio e consumo de algumas Drogas tem ocasionado cifras que surpreendem, sejam estas de lucro daqueles que detêm o controle do tráfico ilícito, de encarceramento de grandes parcelas de pessoas - em sua maioria homens negros e pobres que se arriscam na atividade buscando a sobrevivência - ou de pessoas mortas em uma cruzada moderna de combate as estas substâncias.
É com o intuito de discutir os aspectos históricos, políticos e sociais desta Guerra, que o Ilaese, o Coletivo Plantando Informação e Movimento Hip Hop - Nós por Nós e o Laboratório de Estudos da Violência - LEV da UFC, trazem a Fortaleza, na semana da Marcha da Maconha Fortaleza, o professor Dr. em História Social pela USP e militante histórico do Movimento Antiproibicionista Henrique Carneiro
Se programe e chame os amigos para fortalecer esta atividade!
Local: Auditório Luiz Gonzaga - Ch3 DA UFC
"Esperem sentados a rendição. Nossa vitória não será por acidente!" -
Congresso da Colômbia aprova uso medicinal da maconha
O Congresso da Colômbia aprovou nesta quarta-feira (25) o projeto de lei que autoriza o cultivo e o uso da maconha com objetivos medicinais e científicos, informaram fontes oficiais.
A iniciativa, promovida pelo senador liberal Juan Manuel Galán, com o apoio do governo de Juan Manuel Santos, foi aprovada em último debate pela Câmara de Representantes por 84 votos contra quatro, e segue agora para sanção presidencial.
"Estávamos esperando isto há muito tempo", declarou Natalia Tangarife, cujo filho sofre de epilepsia refratária e consegue evitar as convulsões graças ao óleo de maconha.
"Hoje ganharam os pacientes", tuitou Galán, citando milhares de pessoas com epilepsia, câncer, artrite reumatoide e fibromialgia, entre muitas outras doenças, que não precisarão mais recorrer a traficantes.
Santos já havia legalizado por decreto, em dezembro passado, o uso terapêutico da maconha, regularizando o cultivo, transformação, importação e exportação da erva e seus derivados com objetivos terapêuticos.
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"A guerra às drogas estigmatiza o usuário"
Em abril, o historiador baiano Eduardo Ribeiro, 31, nascido e criado no bairro do Cabula, em Salvador, viu-se na sede das Nações Unidas, em Nova York, para apresentar uma carta assinada por 46 entidades negras brasileiras na Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU sobre o problema mundial das drogas. A carta, produzida com a mediação da Iniciativa Negra por Uma Nova Política sobre Drogas (INNPD), que Eduardo coordena, afirma que a atual política de drogas penaliza especialmente a população negra, que é a que mais morre e é mais encarcerada nesta guerra. O governo brasileiro sensibilizou-se com a questão e assumiu como pauta permanente a inclusão da perspectiva racial no debate sobre drogas. Os embaixadores irão trabalhar agora para atrair outros países para a causa. Pela influência que têm na ONU, os Estados Unidos são, naturalmente, alvo preferencial neste processo. Graduado em história pela Universidade Federal da Bahia e atualmente professor da rede estadual de ensino, Eduardo conta que o INNPD surgiu a partir de discussões no Fórum Mundial de Direitos Humanos e no Conselho Nacional da Juventude. A iniciativa foi lançada nacionalmente em Salvador no dia 13 de abril, na Ladeira da Preguiça. No dia 4 deste mês, foi a vez de São Paulo. Usuário de drogas, Eduardo defende que nada é mais legítimo que legislar em causa própria.
Que propostas a Iniciativa Negra por Uma Nova Política sobre Drogas (INNPD) levou para a Assembleia Geral das Nações Unidas e como elas foram recebidas?
O documento final discutido nesta assembleia passou por construções anteriores no Conselho de Narcóticos da ONU, o CND, do qual nós também participamos. As reuniões aconteceram em março, em Viena. Lá nós já tínhamos conseguido construir um evento histórico, dentro da programação oficial, chamado "Enfrentando o racismo na política de drogas: a cor do encarceramento, da letalidade e do abuso de drogas no Brasil". Esse evento foi uma construção da INNPD com a participação de outras organizações, inclusive do governo brasileiro. Então, quando nós chegamos à assembleia em Nova York, em abril, nós já tínhamos feito este debate sobre o racismo na política de drogas, amparados por uma carta assinada por 46 entidades negras. O embaixador [Antônio] Patriota reconheceu esse tema como pauta permanente do Brasil dentro das discussões na ONU. Esse resultado foi importante para nós, mas ainda temos muito a caminhar, já que o documento final não contempla muitas das questões que nós trazemos. Houve alguns avanços, não substanciais, mas importantes do ponto de vista da superação do quadro de guerra às drogas, como a inclusão da perspectiva da redução de danos e a própria ideia da necessidade de uma maior participação da sociedade civil na ONU. Outro entendimento importante consolidado na assembleia é que as três convenções da ONU que regulam as políticas de drogas em nível global são flexíveis. Os países podem, portanto, adequá-las à sua realidade local, buscando alternativas ao encarceramento.Mas como os outros países se inseriram neste debate de pensar a política de drogas por um viés racial?
Como essa pauta é muito nova, ela teve uma ressonância no governo brasileiro e também em organizações da sociedade civil que acompanhavam os debates na ONU. O governo brasileiro passou a conversar com outros países na perspectiva de que este é um tema importante e deve ser incluído nas discussões. Do ponto de vista do debate que nós fazemos sobre a reforma do sistema criminal, os Estados Unidos estariam mais próximos. No entanto, eles não incorporam isso como um tema racial, pelo menos não nos debates da ONU. O presidente Obama tem falado recorrentemente sobre a necessidade da reforma do sistema de justiça criminal dos Estados Unidos. O sistema lá, como aqui, tem um viés profundamente racista. Encarcera sobretudo a população negra. Então, é desejo do governo brasileiro trazer os EUA para encampar este debate.Não é irônico por parte do governo brasileiro assumir esse discurso quando a gente pensa na forma como nossas forças policiais tratam a população negra?
Isso é parte da tarefa que nós temos de buscar uma alteração da política de drogas pensando a mudança de outros processos dentro do Estado brasileiro. A mudança na regulamentação das substâncias tornadas ilícitas deve vir acompanhada de uma reforma radical do modelo de segurança pública e do sistema de Justiça. Para nós, esse reconhecimento é histórico e demonstra como a sociedade civil organizada tem condições de pautar essa política junto a esses espaços, mas é óbvio que o Brasil ainda alimenta a política de guerra às drogas. O Brasil tem os números mais desastrosos do ponto de vista da letalidade, o que é bem diferente, por exemplo, de um país como os Estados Unidos, onde os negros são sobretudo encarcerados. Aqui, os negros são assassinados e encarcerados. O tema que nós levamos para as Nações Unidas foi o de uma política de estado genocida contra a população negra. Os números do Mapa da Violência demonstram isso, os números do Mapa do Encarceramento demonstram isso, especialmente o do encarceramento das mulheres. O crescimento da população carcerária feminina nos últimos 15 anos é superior a 500%. E a maioria das mulheres é presa por tráfico de drogas. O Brasil conseguir reconhecer esse debate é importante, mas, ao mesmo tempo, precisa fazer com que isso se transforme em políticas públicas, o que ainda está muito distante de acontecer, de fato.Qual é a principal bandeira da INNPD no que se refere à mudança na política de drogas no Brasil?
É fundamental mudar a política de regulação das substâncias hoje tornadas ilícitas, e obviamente para cada substância a gente teria uma regulação diferente. Nós já temos condições de observar que o controle pelo mercado ilícito é o pior dos cenários, porque só produz violência. O controle pelo Estado traria um cenário melhor. A segunda coisa é que qualquer tipo de reformulação do modelo de política de drogas não tem condição de impactar de forma importante na redução da violência se não for acompanhada da reforma do modelo de segurança pública, partindo da desmilitarização da polícia e da própria ideologia do Estado. É preciso também desmilitarizar os territórios hoje ocupados, porque as favelas brasileiras são militarizadas, e isso produz violência, ao invés de reduzir. Outro ponto é a eliminação dos autos de resistência, que impedem que o Estado apure os crimes cometidos pelo próprio Estado. Mudar a política de drogas é mexer em questões fundamentais para o bem-estar da população, inclusive dos próprios agentes do Estado. Se é verdade que a polícia brasileira é a que mais mata, é também a que mais morre.O Brasil tem hoje o Congresso mais conservador desde 1964. A tentativa de chegar a essas mudanças por meio de fóruns internacionais é uma maneira de contornar este quadro?
Hoje, qualquer proposta de alteração na política de drogas só iria nos desfavorecer. A tendência é que ela ficasse ainda mais rigorosa. No atual cenário, é muito difícil incorporar a pauta da redução de danos, direitos humanos, ou qualquer outra que vá no sentido de flexibilizar as leis, reduzir o encarceramento e proteger a saúde da população. Já do ponto de vista jurídico, existe uma disputa dentro do STF (Supremo Tribunal Federal) pela declaração de inconstitucionalidade do artigo 28, que é o que até hoje criminaliza o uso [o recurso foi pedido pela Defensoria Pública de São Paulo, que entende que o artigo na prática pune a autolesão]. Lá, apesar de o debate estar um pouco mais avançado, também tivemos complicadores. O tema original era a inconstitucionalidade de criminalizar o uso de qualquer droga. Devido às pressões conservadoras externas, os juízes estão orientando seu voto para uma única substância, a maconha. Isso prejudica o debate geral, porque para a gente é fundamental reformar o conjunto da política de drogas, e não só regular o uso da maconha. Nós também questionamos o estabelecimento de critérios objetivos [para distinguir o usuário do traficante]. Para nós, isso contribui para o aumento do encarceramento.Mas não seria um avanço, na sua opinião, definir objetivamente o que caracteriza um usuário e o que caracteriza um traficante?
Talvez, se a gente começasse a debater quais são os critérios objetivos para se tornar um traficante, seria menos encarcerador... Hoje, essa diferenciação de algum modo já existe, só que a Justiça não consegue aplicá-la ou apenas aplica pela cor e a origem da pessoa.Você faz parte da Rede Latino-Americana de Pessoas que Usam Drogas (Lanpud). Nem sempre os que militam nesta área se colocam nesse lugar. Por que isso é importante para você?
A política de guerra às drogas estigmatiza muito o usuário e faz com que as pessoas não se reconheçam como tal. Mas elas tomam café antes de ir para o trabalho, tomam cerveja no fim do expediente, tomam seu vinho nos festejos católicos... Para acabar com esse estigma, é importante se reconhecer como usuário. E mostrar que isso é só uma das coisas que você faz na vida. O resultado mais legítimo da luta política é você legislar em causa própria, entendeu? A luta das mulheres ser protagonizada pelas mulheres, a luta dos negros ser protagonizada por negros, e a luta para mudar a política de drogas ser protagonizada por usuários de drogas.
Por que, na sua opinião, esse recorte racial para olhar para a questão das drogas passou tanto tempo escanteado?
Porque a maioria dos pesquisadores eram brancos. Essa é uma questão importante, porque a mudança da composição racial das universidades fez com que novas narrativas fossem produzidas, novas formas de conhecimento. Durante muito tempo, como a maioria das pessoas que estavam falando sobre drogas era vinda da classe média, não era central para elas debaterem, por exemplo, a quantidade de pessoas que estavam morrendo na favela a partir dessa política de guerra às drogas, ou mostrar que por ser negro você é atingido desproporcionalmente pelo sistema de justiça criminal. Algumas pessoas até tinham essa sensibilidade, mas olhar para esta questão com a centralidade que ela merece só foi possível pela chegada desses novos atores e atrizes políticas. O debate sobre a política de drogas é um debate sobre a vida das pessoas, sobre o direito ao uso, ao corpo, à cidade, à cultura. -
EMPRESA LANÇA ROUPAS PARA FUMAR MACONHA ESCONDIDO
Os casacos possuem capuzes com vaporizadores embutidos: é só fumar através da cordinha da peça e aproveitar. A empresa também vende camisetas, vestidos, lenços e robes com o mesmo sistema. Seria uma mão na roda aqui no Brasil, não acha? As informações são do Hypeness.
Quem fuma maconha geralmente se vê repreendido em algumas ocasiões. Afinal, a erva ainda é proibida em muitas partes do mundo – incluindo aqui no Brasil. Por isso, não é muito bem visto fumar um baseado por aí, a não ser que você esteja em uma coffee shop em Amsterdam.
Se não for esse o caso, você também pode contar com uma ajudinha destas roupas feitas especialmente para quem quer fumar um sem dar muito na vista. A invenção é da marca de roupas VAPRWEAR, que confeccionou peças com capuzes equipados com um sistema de vaporizadores acoplado. Dessa forma, a pessoa pode fumar usando as cordinhas do capuz e passar razoavelmente despercebida.
Há diversas opções de modelos, que incluem camisetas, vestidos, moletons, casacos e até mesmo robes.
Os produtos oferecem entrega para o mundo inteiro e o valor das peças começa em US$ 55 (cerca de R$ 220) para roupas sem vaporizador e US$ 95 (R$ 380) com vaporizador.
Quem busca uma alternativa mais econômica também pode apostar no lenço para fumantes, que sai por US$ 25 (R$ 100) sem vaporizador incluído, ou US$ 85 (R$ 340) com ele.
http://plantacao420.blogspot.com.br/2016/05/empresa-lanca-roupas-para-fumar-maconha.html
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Aqui tem o video de divulgação
Kottonmouth Kings Edition – Discreet Vape Hoodie from VAPRWEAR on Vimeo.
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po vo comprar um tubo de silicone e acoplar no meu NO2 .... vai ser igual soh q difernte , Tabajara mode kkkkkkk
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Tabajara mode kekekekekekkkekekeke desenterrou hein ??!!
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Cidade dos EUA vai reverter R$ 10 milhões de impostos da maconha para moradores de rua
A cidade de Aurora, no Colorado (Estados Unidos), vai utilizar a legalização da maconha como ferramenta para diminuir a desigualdade social da região, direcionando parte dos impostos arrecadados para organizações que ajudam a inclusão social de moradores de rua.
De acordo com o High Times, o conselho da cidade decidiu destinar US$ 220.000 (ou R$ 770.638, de acordo com a cotação do Banco Central desta segunda-feira) do total arrecadado com a legalização da maconha para a Colfax Community Network, organização sem fins lucrativos que conecta pessoas que vivem em motéis e moradias provisórias a serviços comunitários.
A ONG utiliza o repasse do dinheiro arrecadado com a venda legalizada da maconha para promover programas de assistência à população sem moradia.
Ficou determinado o repasse de US$ 3 milhões, o equivalente a R$ 10.508.700, para financiar serviços de assistência aos desabrigados. Metade desta quantia será depositada ainda neste ano e os outros US$ 1,5 milhão serão repassados entre 2017 e 2018.
A cidade de Aurora espera arrecadar US$ 4,5 milhões em vendas de maconha nos próximos dois anos.
O Colorado foi o primeiro estado dos EUA a legalizar a produção e comércio da maconha para fins recreativos. Só no ano fiscal encerrado em junho de 2015, foram declaradas mais de US$ 70 milhões de receitas geradas, quase o dobro dos US$ 40 milhões previstos.
http://www.brasilpost.com.br/2016/05/16/cidade-dinheiro-maconha-desabrigados_n_9992122.html
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O Senado Federal encerrou a ferramenta “Proposta de Debate”
Nas trincheiras do Senado
No final de março agora, vivi a experiência de representar parte dos usuários de canábis e outras drogas em um debate deveras importante, em uma Audiência Pública no Senado Federal. Convocada para discutir o Projeto de Lei Complementar – PLC 37/2013, de autoria do Dep. Federal Osmar Terra (PMDB/RS), que pretende revisar pontos da Lei de Drogas de 2006, a audiência se deu na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, e teve relatoria do senador Lasier Martins (PDT/RS).
Para esta que seria a segunda audiência nesta comissão, estavam presentes, além de mim – erroneamente relacionado como vinculado à Coalizão Latino Americana de Ativistas Canábicos – CLAC -; o advogado ativista Emilio Figueiredo, representando o Growroom; o antropólogo e presidente da Associação Multidisciplinar de Estudos sobre Maconha Medicinal – AMEMM, Sérgio Vidal; o coordenador geral de educação Integral do Ministério da Educação (MEC), Leandro Fialho, e o coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, do Ministério da Saúde, o contestadíssimo Valencius Wurch Duarte Filho, cuja nomeação gerou protestos e ocupações do prédio do Ministério, por seu histórico junto aos manicômios.
Por isso falarei da experiência em si: eram 9 e 45 da manhã do dia 31/03, quando cheguei na frente do anexo do Senado, onde ocorreria a audiência. Já na entrada, fui impedido de acessar o prédio com as minhas semSemente, que eu havia trazido para presentear os senadores e colegas. Deixei-as na portaria, e fui ao auditório, onde já se encontrava o Emilio Figueiredo. Parceiraço de muitas lutas, escudeiro legal de centenas de cultivadores, com sua calma e diplomacia carioca, me apresentou ao senador Lasier Martins, e também ao militante Fernando Santiago. Nosso colaborador da semSemente, Henrique Rocha, já estava lá, câmera em punho. No auditório, muitos assessores parlamentares, uma audiência diversificada, e alguns senadores.
De repente, entra na sala ele, gingando por entre os presentes, pega a caneta, e assina a lista de presença: o baixinho Romário. Presidente desta comissão no Senado, passou para assinar, dar um oi e ir para outro compromisso. Mas juro que se eu tivesse uma bola ali eu teria rolado, e se ele devolvesse, seria o ápice da minha carreira futebolística. Mas o “peixe” é rápido mesmo: pisquei, já tinha sumido.
Quando já passava da hora marcada, e com a chegada do proponente do PLC, Osmar Terra, foi iniciada a sessão, com somente eu e Emílio presentes à mesa. Coube a mim, então, fazer a fala inicial. Pensei que o Sérgio Vidal, outro parceiro valioso – grande guru de muitas famílias que sofrem e tem na canábis alívio e esperança – não se faria presente, mas logo ele chegou para reforçar os argumentos. Junto, chegaram os representantes do MEC e do MS.
Assim, dividi minha intervenção em dois momentos: O primeiro foi propositivo, onde contestei pontos da lei e propus alternativas, como em relação à regulação de todo o ciclo de produção da canábis medicinal no Brasil, e em relação à estipular uma quantidade mínima de drogas para diferenciação, mesmo que relativa, entre usuário e traficante, e a alteração do artigo 28 da atual lei de drogas, que trata dos crimes aos quais estão sujeitos usuários e cultivadores.
Na segunda parte da minha fala, busquei trazer temas à reflexão, como por exemplo, a maneira como uma educação baseada no proibicionismo nos “deseduca” em relação às drogas, sobre a ciência e seus usos práticos e políticos, sobre lobby de clínica terapêuticas. Por fim, e representando alguns de meus amigos mais próximos, contestei as falácias sempre repetidas por Terras e Laranjeiras da vida, aquelas que não aguentamos mais ver pautando este discurso de epidemia e Guerra às Drogas, motivadas por obscurantismos, científicos e de interesses. Ao final, fui cumprimentado por respeitar o tempo de fala. Claro, trabalhei até madrugada nela. Depois ainda dizem que maconheiro é preguiçoso.
Emílio, como sempre, foi muito preciso e propositivo, e defendeu as muitas famílias que têm na canábis um remédio, desmontando algumas das besteiras faladas no dia anterior. Trouxe o be-a-bá legal de como alterar esta lei trazendo avanços, e propôs que o Senado se antecipe ao STF e declare a inconstitucionalidade do Art 28, e o suprima já deste projeto de lei. Sérgio Vidal, com a calma que lhe é característica, refez o percurso histórico da proibição, mostrando que – apesar dos dados científicos contrários a ela – a proibição sempre se montou em cima de falácias de viés político. Tomou posicionamento de não propor nada à esta lei – que realmente é, em seu todo, anacrônica – e propôs a criação de outra lei específica, regulando a maconha ao menos, e rompendo de uma vez por todas com o proibicionismo.
Foi um agradável surpresa a postura do relator Lasier Martins, que se mostrou bastante interessado na canábis medicinal e nos avanços que esta lei pode propor. Considerei a mediação muito boa, e espero que o relatório também o seja. A postura de Osmar Terra foi, no entanto, dentro do esperado: arrogância, prepotência, falso saber dito com empáfia.
E, sendo sincero, é muito bom poder desmentir falácias como “99% dos princípios ativos da canábis causam danos cerebrais severos”, quando, na verdade, a ciência não estudou de maneira significativa nem 10% dos mais de 400 princípios ativos da canábis. Ou então que “95% do mundo consome álcool”. Ou o deputado faltou muito às aulas de geografia, ou esqueceu que mais de um terço do planeta é Árabe, onde o consumo de álcool é, no mínimo, tabu, uma vez que a lei islâmica proíbe substâncias inebriantes.
Não nego que na área de Saúde Pública, o projeto possa conter realmente alguns avanços, especialmente na regulação da atuação de comunidades terapêuticas, no acolhimento e reinserção do usuário problemático de drogas. O projeto, que tramitará em mais 3 comissões do Senado, com certeza, está bem melhor do que o que veio da Câmara.
Apesar de ter sido a primeira vez com tanta representação dos usuários em uma audiência no Senado, ficou flagrante a falta de representatividade feminina. Uma pena, realmente! Mas conseguimos abrir espaços em gabinetes parceiros, para garantir que a voz dos usuários continue ser ouvida nas outras comissões por onde o projeto ainda passará. precisaremos de mais algumas mil assinaturas, coisas que os maconheiros conseguem com uma facilidade incrível.
Findos os trabalhos, almoçamos próximo ao Senado, e depois fomos à casa de um parceiro, analisar o dia histórico, matar saudades, contar piadas e apreciar um do bom, na certeza de que havíamos feito um bom trabalho, e que, pouco a pouco, vamos desmontando as teorias e falácias daqueles que nos querem presos, subjugados, passíveis de internação compulsória, criminosos por um hábito de consumo amplamente difundido.
Foi um prazer imenso poder dividir a bancada com estes dois grandes lutadores por uma sociedade menos injusta e careta, e só posso agradecer a todos os que assinaram o requerimento para que estas audiências ocorressem, ao André Kiepper pela articulação e ao Senador Cristovam Buarque pelo convite. Quantas vezes necessário, estaremos na tricheira, para que um mundo mais justo e livre da Guerra às Drogas se construa.
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Advogado é acusado de fazer apologia ao crime por citar "juiz maconheiro"
http://www.conjur.com.br/2016-mai-20/advogado-acusado-apologia-citar-juiz-maconheiro
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Maconha - Remédio para idosos
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Nem me Fale Juniaum...meu avô tem sofrido com dores em articulações, joelho e ombro principalmente, e apesar da fisio e acunpultura, penso que daria tranquilamente para incluir um tratamento canabico, mas todos sabemos das dificuldades. Inclusive ele sendo careta, acredito que recusaria o tratamento só por saber que vem da maconha.
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Legalização não aumentou consumo de maconha no Uruguai, diz estudo
O sexto levantamento nacional sobre o consumo de droga em domicílios sugere que 9,3% da população usou maconha nos últimos 12 meses
A regulamentação da produção e da venda de maconha em 2013 não aumentou o uso da droga no Uruguai — é o que mostra um estudo realizado pelo Conselho Nacional de Drogas (JND), ligado à presidência da república uruguaia.
O sexto levantamento nacional sobre o consumo de droga em domicílios sugere que 9,3% da população usou maconha nos últimos 12 meses, em comparação a 8,3% em 2011, o menor aumento contabilizado em 14 anos.
Enquanto isso, 6,3% dos uruguaios se declararam usuários regulares de maconha.
De acordo com as conclusões do JND, "o crescimento do consumo responde à tendência que começou em 2001, indicando que a discussão sobre a regulamentação não afetou os padrões de consumo históricos".O estudo observa que os maiores saltos no consumo ocorreram em 2001-2006, quando a percentagem aumentou de 1,4% para 5,5%, e, em seguida, a 2011, quando subiu para 8,3%.
A pesquisa foi realizada entre agosto e dezembro de 2014, com pessoas entre 15 e 65 anos. A amostra representa quase 60% da população uruguaia.
É a primeira vez que o levantamento considerou as orientações relativas à produção e venda da droga. Assim, 66% dos consumidores disseram ter estado direta ou indiretamente ligados ao tráfico de drogas, enquanto 26% obteve o produto graças ao auto-cultivo.
A lei inédita aprovada no Uruguai em 2013 estabelece que os consumidores podem cultivar suas próprias plantas, com limites estabelecidos, participar de clubes de membros para obter uma quantidade específica por mês ou comprar a maconha fornecida pelas farmácias pertencentes ao Estado — embora essa iniciativa ainda não tenha sido implementada, nem exista prazo para sua execução.
Cerca de 13% dos entrevistados disseram que não usaram qualquer um desses três esquemas para obter o produto legalmente.
Outros resultados revelam que 52,1% dos uruguaios consomem habitualmente álcool, a quem o governo uruguaio declarou guerra, após ter iniciado uma campanha agressiva contra o tabaco. http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2015/06/legalizacao-nao-aumentou-consumo-de-maconha-no-uruguai-diz-estudo-4779552.html