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Uso medicinal de cannabis não é "invenção de maconheiros"
Em março, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reeditou o anexo da Lei Antidrogas, que classifica as substâncias controladas ou proibidas no país. A medida introduziu adendos que autorizam a prescrição e a importação de produtos de Cannabis sativa que contenham THC (Tetrahidrocannabinol), seu componente psicotrópico. Obedecendo a uma determinação judicial, a agência alterou sua portaria após ação do Ministério Público do Distrito Federal, mas promete recorrer da decisão.
Ao contrário de seu pressuposto institucional, a Anvisa trabalha contra o bem da saúde pública brasileira e da nossa economia. Explico por que com uma breve história e uma contextualização internacional do tema.
No início da década de 1960, o químico Raphael Mechoulam foi a uma delegacia de Jerusalém. Saiu de lá com uma doação de cinco quilos de haxixe, uma resina produzida pela cannabis. Voltou de ônibus direto para o seu laboratório com a droga na mochila e sob o olhar curioso de outros passageiros que sentiam o forte odor. O haxixe seria a matéria-prima de sua tese de doutorado, cuja proposta era identificar o princípio ativo da cannabis.
O cientista me contou essa história por telefone, em 2014, quando eram comemorados os 50 anos da descoberta do THC. Ao longo de cinco décadas de investigação, Mechoulam fez a Cannabis sativa repetir, metaforicamente, aquela improvável viagem de ônibus do departamento de polícia para o das ciências da saúde.
Raphael Mechoulam é considerado o pai da ciência canabinoide. Suas pesquisas levaram à descoberta do sistema endocanabinoide, um conjunto de neurotransmissores que é fundamental para a regulação do sono, do humor, da dor e de outros processos fisiológicos.
No mundo inteiro, cientistas percebem que estão diante de algo que pode dar novo impulso à medicina. Inclusive, o número de estudos publicados sobre o tema aumentou consideravelmente nos últimos 20 anos –de 9, em 1995, para 359, em 2015.
Conto essa história para mostrar que o uso medicinal da cannabis não é uma "invenção de maconheiros", como alegam seus detratores. É muito mais uma vanguarda científica. Ainda que não existam estudos clínicos suficientes para uma aplicação irrestrita de todo seu potencial terapêutico, sobram estudos que justifiquem tanto o seu uso em determinadas situações como maiores investimentos em pesquisas.
Em vez disso, autoridades e médicos alegam que a maconha não é remédio e que apenas alguns de seus compostos podem ajudar pacientes com raras enfermidades. Dizem que o THC não deveria ser usado como remédio por "dar barato" e porque causa dependência. Falácias.
Em Israel, onde o Ministério da Saúde mantém um programa de cannabis medicinal que atende mais de 15 mil pacientes, pessoas com câncer inalam vapores das flores da planta –a maconha em si– para tratar náuseas e vômitos causados pela quimioterapia. Na Holanda, outro país com um programa federal de cannabis, cerca de cinco mil pacientes usam Cannabis flos (maconha in natura). Lá, os pacientes compram a droga na farmácia e são reembolsados por seus planos de saúde. Um estudo mostra que 53% deles recorrem ao tratamento para aliviar dores crônicas.
Estudos mostram que o THC é o componente fundamental para o alívio dos sintomas dessas doenças. Essa substância pode ser obtida diretamente a partir de chás ou da inalação de vapores da planta. Portanto, a maconha é remédio sim, isso precisa ser dito. Quando, em março, a imprensa falou sobre a reedição da portaria da Anvisa, as reportagens dos principais jornais e emissoras de TV não explicaram por que se reivindica o uso terapêutico do THC. Isso revela uma grande resistência em admitir que ele, de fato, pode ajudar muitas pessoas com doenças nada raras.
emos cerca de 600 mil novos casos de câncer por ano e, aproximadamente, 40% da população brasileira sofre com dores crônicas em algum momento da vida. Boa parte dessas pessoas poderia ter alívio com a cannabis medicinal.
Já o argumento de que o THC é um psicotrópico que causa dependência é no mínimo desonesto. Afinal, o fato de uma substância ter essas características nunca foi impedimento para seu uso terapêutico –vide a febre nacional de Rivotril. E vale lembrar que falamos de pacientes crônicos e, em muitos casos, terminais.
País nega vocação agrícola
Voltando à liminar concedida em março, o juiz que julgou a ação do MP não deixou claro se atendeu ao pedido de autorização da importação de sementes e de cultivo com fins medicinais. Assim, a medida é importante simbolicamente, porque se reconhece a utilidade terapêutica do THC pela primeira vez no país. Porém, ela é inócua na prática, porque as convenções internacionais impedem a exportação de produtos com essa substância.
Com uma autorização para o cultivo, milhares de pacientes seriam, automaticamente, beneficiados e com custos baixíssimos. Sem ela, essas pessoas dificilmente terão acesso à terapia, pois, mesmo que possam lidar com a burocracia e com os altos custos desse procedimento, elas não têm de quem importar. Enquanto nem a Anvisa nem o Poder Legislativo enfrentam o tema, o Brasil repete a sua vocação de ser colônia e nega a sua vocação agrícola ao importar produtos que poderiam ser produzidos por aqui sem dificuldades.
Na Alemanha, maior economia da Europa, o Executivo já editou um decreto para regulamentar o cultivo nacional de maconha para fins medicinais. No Chile, o governo já produz, fornece e pesquisa o uso da cannabis medicinal. No México, diversos projetos de lei tramitam para regulamentar a matéria. Na Colômbia, já foi publicado um decreto para investir na cannabis medicinal, inclusive com vistas à exportação. Estão de olho no Brasil. Vamos acabar comprando dos nossos vizinhos?
Por todas essas razões, não podemos mais adiar a criação de uma regulamentação ampla e específica para se produzir cannabis com fins terapêuticos e para garantir o acesso dessa terapia à população. Enquanto isso não existir, estaremos insistindo no atraso e negando a milhares de pacientes seu direito constitucional à saúde. http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2016/05/20/uso-medicinal-da-canabis-nao-e-invencao-de-maconheiros.htm
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Marcha da maconha São Paulo 2016 Todo mundo sentado fumando um beck!
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Falo por mim!. Quando parei para analisar as 2 primeiras imagens não consegui segurar as lágrimas. Mas não foi de tristeza não!!! Foi de Esperança!!
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Eu era apenas mais um na multidão, foi maravilhoso, tipo banho de mar, revigorante.
nossa luta não sera em vão.
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Deu gosto de ver!
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Indicado para Desenvolvimento Social é contra liberação da maconha
PORTO ALEGRE - Escolhido para comandar o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) no governo Michel Temer, o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) é ferrenho opositor da descriminalização do consumo pessoal da maconha. Médico, o parlamentar é autor do projeto de lei que modifica o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas e prevê, por exemplo
A proposta, que está em tramitação no Senado, estabelece uma repressão mais dura contra as drogas mais pesadas. De acordo com o projeto, um traficante de “crack” teria a pena aumentada de um sexto a dois terços. O deputado também é contra a descriminalização do uso individual da maconha porque afirma que a substância cria dependência química em metEm 2013, Terra propôs na Câmara o envio de uma “moção de preocupação e contrariedade” ao então presidente do Uruguai, José Mujica, pela aprovação de uma lei que regulamenta a produção, venda e consumo da maconha no país. O pedido foi arquivado.
Ele ainda é contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, mas defende a aplicação de penas mais rígidas para adolescentes infratores. Hoje o ECA prevê uma internação máxima de três anos. Junto com outros deputados federais como Jair Bolsonaro (PP-RJ), José Otávio Germano (PP-RS) e João Derly (Rede-RS), também assinou um projeto que está
Terra é ainda um dos autores da lei 13.257, sancionada em março pela presidente Dilma Rousseff. A norma acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a obrigatoriedade da criação de políticas públicas para a saúde, alimentação, educação e proteção contra a violência durante a primeira infância, considerada como até a idade de seis anos c
O parlamentar de 66 anos está em seu quinto mandato na Câmara e é próximo dos também deputados federais Eliseu Padilha, futuro ministro da Casa Civil no governo Temer, e Darcísio Peroni, ambos, assim como ele, do PMDB gaúcho. Ele foi secretário da Saúde do Rio Grande do Sul durante os governos de Germano Rigotto, do PMDB (2003-2006) e de Yeda Crusi
Na gestão de Terra, o MDS deve incorporar o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Na semana passada, o futuro ministro criticou as afirmações presidente Dilma Rousseff de que o PMDB vai reduzir o repasse de recursos para programas sociais como o Bolsa Família e disse que ela pensa sobre um “universo imaginário onde seu governo é perfeito e s
http://www.valor.com.br/politica/4558535/indicado-para-desenvolvimento-social-e-contra-liberacao-da-maconha- Mostrar comentários anteriores %s mais
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Mas não tem como nem o presidente muito menos qualquer ministro questionar qualquer decisão do STF, agora ja o Senado.......
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o STF não volta com esta votação nos próximos anos, ainda mais agora que ta no Senado, sem falar na crise politica, esqueçam desta votação no stf, infelizmente eles não vão preocupar com isto tão cedo "/
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Particularmente não creio em qualquer influência do STF nas escolhas do poder executivo, porém concordo plenamente que o novo ministro da justiça proveniente da promotoria significa um retrocesso enorme para a nossa causa.
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VOTO DO RELATOR para a PL 158, de 2015
O problema das drogas nas sociedades contemporâneas não pode ser minimizado. Seus impactos para a saúde e segurança pública são visíveis e trazem elevados custos para os governos. Os dados apresentados na justificativa do Projeto de Lei são expressivos e expõem uma preocupação genuína com a garantia do bem-estar da sociedade.
No entanto, não se pode pensar a política pública contra as drogas apenas com ênfase em algumas substâncias, conforme se deduz do Projeto de Lei. Atualmente, nenhuma das drogas citadas no PL 158, de 2015, a saber, crack, ecstasy, maconha e cocaína, são liberadas para consumo pelo órgão federal competente. Também não há qualquer sinalização nesse sentido, tanto do governo, quanto da sociedade. Afinal, o cerne ainda é o combate a essas drogas e tantas outras que venham ser definidas como tais.
Desse modo, por se tratar de uma política pública bastante complexa, a simples proibição de algumas drogas não trará eficiência ao combate. Ademais, a legislação atual traz flexibilidade à política de combate às drogas ao permitir ao Poder Executivo, por meio de Decreto, listar as substâncias ou produtos capazes de gerar dependência. Essa é uma vantagem inegável da atual legislação.
Outrossim, não encontramos conexão direta entre o disposto no art. 1º, parágrafo único, da Lei 11.343, de 2006, e os debates sobre a legalização do consumo de drogas. Esse debate, na verdade, deve ocorrer nas casas parlamentares caso projetos nesse sentido sejam apresentados. Por ora, não havendo esse debate nesta casa e não verificando qualquer manifestação capaz de sugerir que estamos em um processo sem volta de liberalização, consideramos que a presente proposta não acrescenta efetividade e eficiência a atual política de combate às drogas.
Diante do exposto, manifestamo-nos pela rejeição do PL. 158/2015, de autoria do Deputado Roberto Lucena.
Sala da Comissão, em de de 2016.
Deputado FÁBIO MITIDIERI
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KKK,Golpe baixo perde ponto que nem no box ,Olha o que que eles são capazes de fazer.HaHaHa
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Cada uma que parece duas.
os caras tentando proibir o que já é ilegal... -
E para fazer par com o Trevas.
Secretário de Segurança de SP será ministro da Justiça de Temer
É aqui que eu parto!!! Amigos adiós
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Lançamento da Liga Canábica PB, pelo uso medicinal da maconha!
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O "cannabusiness" ganha impulso em Israel
Visitar a plantação de maconha do grupo farmacêutico israelense BOL Pharma é quase como uma gincana. Você marca um encontro em frente a uma casinha de madeira, no centro de um vilarejo do norte do país. Um carro passa para pegar o visitante e o leva até um complexo anônimo, com segurança reforçada e nenhum logo da empresa na parede. Arame farpado, fosso e câmeras de segurança protegem a plantação, onde a cada ano são cultivados cerca de 200 mil pés de maconha para fins terapêuticos.
Uma aura de proibição e de segredo continua a cercar essa indústria, em cujo potencial econômico seus atores continuam a acreditar piamente. Em Israel, a maconha continua sendo uma droga ilegal e perigosa. Mas seu uso medicinal, estritamente regulamentado, é autorizado há cerca de uma década.
Hoje, 23.500 pessoas que sofrem de câncer, epilepsia, dores crônicas e certas doenças neurológicas são autorizadas a consumir a erva para aliviar seu desconforto. Esse número deverá aumentar ainda mais, agora que um projeto de reforma prevê liberar todo o sistema até o verão. O ministro da Saúde, o ultraortodoxo Yaakov Litzman, quer que a prescrição de maconha seja facilitada, assim como a venda, em uma ampla rede de farmácias credenciadas.
"Nosso avanço nos dá uma vantagem considerável: nenhum outro país pode reivindicar uma presença nesse setor há tanto tempo e um conhecimento tão grande dos princípios ativos da cannabis", comemora Tamir Gedo, presidente da BOL Pharma, um dos oito produtores que receberam aprovação do governo.
Sua empresa cultiva maconha desde 2008. Na estufa de floração, uma série de plantas prospera com luz natural. O grau de umidade é controlado por computador, assim como os parâmetros bioquímicos de cada flor, única parte da planta própria para comercialização. O resto deve ser destruído.
Assim como muitos de seus pares, Gedo pensa grande e longe. Ele explica que Israel, com seus mais de 8 milhões de habitantes, menor que uma região francesa como a Lorena, "não pode ser nossa perspectiva econômica".
O empresário quer uma presença internacional, e se lançou na construção de 130 hectares em estufas no mundo inteiro, em países cujos nomes por enquanto ele prefere não revelar.
Em Israel, é proibido os produtores exportarem suas flores de cannabis.
"Há certos membros do governo que temem que o país seja retratado como um exportador de armas e de drogas", explica Michael Dor, médico-chefe da Agência Oficial da Cannabis Medicinal.
Então os membros do "cannabusiness" estabeleceram outra meta: comercializar seu conhecimento médico, agronômico e tecnológico.
Funcionário segura pacote de maconha medicional pertencente ao maior fornecedor em Israel, Tikun Olam, em Tel Aviv
Este é bem conhecido, pois Israel é mais liberal do que qualquer outro no que diz respeito às pesquisas. Os testes clínicos que exploram as vantagens curativas da ganja são incentivados no país, colocando produtores para trabalhar junto com laboratórios de ponta. A ciência da maconha medicinal é até mesmo tema de um curso na prestigiosa universidade de Technion, em Haifa.
Esse know-how tem suas raízes em uma história já antiga. Foi um israelense, o químico Raphael Mechoulam, o primeiro a isolar e a sintetizar o THC (tetraidrocanabinol), a molécula psicotrópica da cannabis, em 1964, uma descoberta que abriu o caminho para seu uso terapêutico.
No mundo médico ainda é essencial ter cautela, uma vez que muitos médicos alertam para os riscos de vício e de distúrbios comportamentais, e ressaltam que os estudos conduzidos até hoje se basearam em pouquíssimos pacientes.
Já Yoda (que prefere manter o anonimato) só vê os efeitos benéficos. "Se ela não vai me curar, pelo menos a erva me permite viver minha vida", conta esse homem de 50 e poucos anos que há 17 sofre com um tumor no cérebro.
Durante anos as biópsias provocaram nele violentas crises de epilepsia, até quinze por dia. "Faz dois anos que consumo maconha, e elas sumiram", ele conta com um sorrisinho nos lábios.
Todo mês Yoda consome 150 g de maconha, de duas variedades: a Erez, com alto teor de THC, e a Avidekel, altamente concentrada em canabidiol e sem efeito de torpor.
É em Tel Aviv, em uma farmácia com porta de ferro abaixada e vigiada por um segurança, que ele vai buscar seu tratamento. Ali, em meio a um forte cheiro da erva, os pacientes passam para retirar suas doses em sachês, baseados, óleo e cápsulas, a um preço fixo de 370 shekels (R$ 350) por mês.
A autoria dessas variedades é do grupo Tikun Olam, que também administra essa "farmácia", hoje tão única em seu gênero em Israel. A empresa, cujo nome em hebreu significa "consertar o mundo", é a principal produtora de maconha terapêutica do país, fornecendo para mais de um quarto dos pacientes.
A Tikun Olam está de olho nos mercados internacionais, e em 2015 firmou um acordo com a produtora canadense MedReleaf. Ela autorizou esta última a cultivar certas variedades desenvolvidas pela israelense. A Tikun Olam também acaba de fechar com um grupo de investimentos americano.
"Como uma marca, nós lhe vendemos nossos direitos para que ele faça negócios em nosso nome", explica Ma'ayan Weisberg, porta-voz da empresa.
"Construir uma indústria próspera"
O mercado americano, em plena ascensão, está repleto de promessas para os empresários israelenses da cannabis. Ainda que a maconha seja ilegal em nível federal no país, 24 Estados já legalizaram seu uso medicinal.
Segundo a empresa de análises especializada New Frontier, o faturamento da maconha terapêutica nos Estados Unidos atingiu US$4,2 bilhões (quase R$ 15 bilhões) em 2014 e deverá subir pra US$10,7 bilhões (R$ 38 bilhões) até 2020, o suficiente para atiçar a cobiça de Israel, onde o mercado local, segundo estimativas diversas, mal ultrapassa US$ 20 a US$ 25 milhões.
Além disso, o know-how de Israel começa a atrair os Estados Unidos, onde a pesquisa científica sobre a erva é limitada, ou até impossível. "Israel é o destino de fato para os investidores internacionais nesse setor", explica Jeffrey Friedland, CEO da empresa americana Friedland Global Capital, que já investiu em duas empresas de agrotecnologia e em uma empresa farmacêutica em Israel.
"Nesses países, você tem ao mesmo tempo a ciência da planta, a agrotecnologia, a pesquisa médica e a inovação para os sistemas de administração da cannabis", ele enumera, explicando que está em conversas para investir em quatro outras empresas israelenses.
Seja em compra de patentes, seja em financiamento de start-ups, os investimentos americanos nesse mercado de Israel chegam a US$ 50 milhões desde 2014, segundo cálculos de Saul Kaye, organizador da CannaTech, uma conferência sobre a maconha que reuniu cientistas, investidores e empresários de cerca de trinta países em meados de março, em Tel Aviv.
"Esse montante deverá ultrapassar 100 milhões em 2017", ele afirma. "Vamos construir uma indústria tão próspera e renomada quanto a que fizemos com a alta tecnologia". Esse farmacêutico de formação acaba de se aliar à BOL Pharma para lançar a primeira incubadora israelense de empresas especializadas em cannabis medicinal.
Várias empresas jovens já estão dando o que falar. Entre elas, a Syqe Medical desenvolveu um inalador de maconha, um aparelho que permite que o paciente consuma uma dose controlada de cannabis. No final de janeiro, a fabricante americana de cigarros Philip Morris investiu cerca de US$ 20 milhões na empresa.
A outra sensação do momento se chama Eybna. A start-up se especializou em terpenos, compostos orgânicos que dão à maconha seu aroma e que possuem inúmeras propriedades curativas. "Antes só conhecíamos de 100 a 150 deles. Agora isolamos mais de 300", diz com orgulho Aviv Junno, porta-voz da empresa, associada por suas pesquisas aos melhores laboratórios de Israel.
O objetivo é produzir um medicamento purificado, de certa forma "padronizado", que para tratar patologias específicas e que não teria efeitos secundários nocivos.
A Eybna já conseguiu desenvolver essências de cannabis totalmente desprovidas de ingredientes psicoativos. A empresa, que acaba de fechar uma rodada de investimentos de milhões de dólares junto a fundos americanos e israelenses, vende esse produto legal para clientes de todo o mundo: fabricantes de cigarros eletrônicos, balas, velas e até mesmo sapatos, que querem dar a seus artigos a fragrância inebriante da maconha.
Não importa que esse mercado não tenha muito mais a ver com a busca do medicamento ideal. A ideia é crescer, cada vez mais. Aviv Junno afirma, sem pudor: "O que estamos fazendo aqui é construir a Apple da indústria da maconha."
noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/le-monde/2016/05/09/o-cannabusiness-ganha-impulso-em-israel.htm
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Marcha da Maconha reúne mais de mil pessoas no Rio
Com crianças e pessoas que dependem de remédios feitos à base de maconha, a Marcha da Maconha saiu, hoje (7), na orla da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. É a 13ª vez que ativistas se reúnem em defesa da descriminalização da droga para uso terapêutico e recreacional e fazem uma caminhada em direção à praia do Arpoador, na zona sul da cidade. Mais de mil pessoas participaram.
O tema desta edição foi “A proibição mata todo dia”, em referência às vítimas de confrontos com a polícia, por causa da atual política de repressão. Nas contas da Campanha da Proibição Nasce o Tráfico, 230 mil pessoas morreram na guerra às drogas entre 2009 e 2013.
Apesar de vendida e consumida em toda a cidade, a repressão à maconha tem caráter classista e racista, disse o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, André Barros, um dos organizadores. “A repressão só acontece onde moram os negros e pobres”, denunciou. “Nossa luta não é pela legalização, é contra essa guerra”, completou.
Pesquisas
Ao lado de famílias com pessoas que dependem de medicamentos à base de maconha, a mãe de uma criança que faz uso de um remédio com canabidiol e de THC, Gabriela Mendes cobrou pesquisas e a produção das substâncias no Brasil. Hoje, ela gasta cerca de R$ 5 mil por mês com os medicamentos para a filha de 8 anos, que são subsidiados por um plano de saúde. Caso a produção fosse feita nacionalmente, a estimativa de custo seria de 45 dólares por mês – cerca de R$ 157.
A filha de Gabriela tem síndrome de Rett e sofre crises de epilepsia de difícil controle. A menina chegou a usar cinco tipos de remédios para as convulsões, mas sem efeitos satisfatórios. “No primeiro mês de uso da maconha medicinal, com canabidiol e baixo índice de THC, conseguimos reduzir as crises em 90%”, revelou a mãe.
Pesquisas mostram que a maconha tem efeitos positivos no tratamento de esclerose múltipla, glaucoma, epilepsia e doenças crônicas, mas o preconceito contra droga trava a liberação da produção nacional, alegam os ativistas. Para fins terapêuticos, a droga já foi liberada no Canadá e Estados Unidos, por exemplo. No Brasil, é permitida apenas a importação do canabidiol.
Guerra às drogas
A marcha contou ainda como uma ala feminina, que protestava contra a criminalização de usuários e o encarceramento de mulheres por causa do tráfico. “Representamos as mulheres presas por causa da droga, as que sofrem com a perda de seus filhos na guerra ao tráfico e aquelas que passam por violência para comprar a droga em áreas perigosas”, disse Graziela Areas.
Manifestantes também defenderam a legalização como forma do fim do estigma ao usuário. “Fumo maconha há 40 anos e não aguento mais ser preso, perseguido e chamado de criminoso”, desabafou Ricardo Vieira, que foi preso, chegou a ser julgado esta semana e absolvido.
O vereador Renato Cinco (Psol), um dos criadores da marcha, acrescentou que o movimento também é contra a internação compulsória de usuários. Ele advertiu que um projeto neste sentido tramita no Congresso Nacional, em desacordo com a política de saúde mental.
Por conta do histórico de confronto com a polícia em edições anteriores, os organizadores do protesto de hoje fizeram um acordo com a Polícia Militar que apenas acompanhou o protesto. Também foi pedido para que os participantes não fumassem a substância durante a marcha.
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Bacana... dia 14 tem em sampa...
Uma pena que Brasil é desordem e regresso.... Todo ano fica no "agora vai!", mas nunca vai... Se os policiais, delegados, juizes, políticos e até os médicos são desinformados, não vai... E são porque querem, pois informação e casos de sucesso não faltam...
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impressão minha ou entre 2010-2013 tinha muito mais gente nessas marchas?
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Não Cormaya, em 2014 e 2015 teve muito mais gente que entre 2010 e 2013.
As de 2014 e 2015 aqui em SP foram as melhores que eu já vi de longe, completamente legalize.
A de 2015, então, show! Nem sequer teve polícia por perto. Foi muito foda.
Já a do Rio deste ano teve menos gente,
mas os amigos disseram que em questão de qualidade, estava muito melhor.
E pela primeira vez não teve treta com a polícia e foi total legalize tb.
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Mãe planta cannabis para produzir extrato medicinal para a filha
RIO — É um apartamento de família de classe média na Zona Sul do Rio. Há um tapete de borracha colorido na sala, cheio de brinquedos. Na mesa ao lado, a filha mais nova, de 6 anos, está terminando de almoçar com a avó, que vai levá-la para a escola. O som da cozinha diz que alguém está lavando louça. Na varanda, mesas, cadeiras, armários com quinquilharias e bonecas espalhadas, além de três vasos com mudas de plantas no canto, tomando sol. São exemplares de Cannabis sativa, uma espécie proscrita pela lei e demonizada por muitos. Mas, se alguém perguntar, a dona da casa responde logo: “é o remédio da minha filha”.
A filha mais velha tem 7 anos. No dia da visita do GLOBO à casa da família, ela apareceu no colo da mãe, de calça legging, saia de filó e sorriso no rosto. A criança é portadora da síndrome CDKL5, distúrbio genético raro que causa limitações e crises de epilepsia. Desde 2013, ela recebe medicamentos à base de substâncias encontradas na maconha, como o canabidiol (CBD), que reduziram muito a frequência das convulsões. Como não há produção no Brasil, os remédios são importados. Mas devido à burocracia e ao preço elevado, muitos pacientes não conseguem acesso a essas drogas ou têm o tratamento, por vezes, interrompido. Para evitar esse drama, pais e mães estão cultivando a planta para extrair o óleo de forma caseira.
Maneiras de tornar mais acessível a maconha medicinal serão discutidas durante uma palestra, hoje, na Universidade Cândido Mendes, no Centro, e em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os eventos ocorrem na véspera da Marcha da Maconha, amanhã, na orla de Ipanema.
— Quando minha filha fica sem o medicamento importado, eu e outras mães recorremos a um grupo secreto de cultivadores que produzem o extrato para famílias que não têm acesso ao remédio. Mas acho injusto eles correrem sozinhos o risco para ajudar minha filha enquanto eu me beneficio desse trabalho — afirma a mãe da menina, que, por motivos legais, pediu para não ser identificada nesta reportagem.
O “risco” ao qual ela se refere é o de processo criminal. Segundo a Lei de Drogas (11.3433/2006), é crime cultivar ou colher “plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica”. Por conta disso, o advogado Emílio Figueiredo, que representa a família, vai entrar na Justiça com um pedido de liminar para garantir o direito ao cultivo. Ele argumenta que as mudas no apartamento não são destinadas a produzir uma droga recreativa, mas, sim, para gerar um extrato sem efeito psicoativo que reduz em muito a frequência de convulsões da menina. O advogado diz, na petição, que o direito à vida e à saúde está acima de tudo.
MOTIVADOS PELOS ARES CHILENOS
A família não está sozinha. No Rio, está sendo organizado um grupo de mães e pais para aprender a produzir o extrato com os cultivadores que já fazem isso há anos. E há outras pessoas em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul trilhando o caminho. Para não depender da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar um remédio caro, eles enfrentam impedimentos legais e críticas de entidades como o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que condena a fabricação de medicamentos de forma caseira, sem aval do governo.
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Na verdade, esse movimento aqui está sendo impulsionado pelas notícias do Chile, cujo governo legalizou o uso medicinal da Cannabis. Em janeiro, foi inaugurada naquele país a maior plantação legal de maconha da América Latina, com mais de seis mil mudas, destinada a aliviar o sofrimento de pacientes com epilepsia, câncer e outros males. A iniciativa é da Fundação Daya, criada há três anos com o objetivo de pesquisar e disseminar informações sobre as qualidades terapêuticas da planta e promover o uso de forma adequada, com apoio de médicos.
A presidente da Fundação Daya, Ana Maria Gazmuri, e a também chilena Paulina Bobadilla, fundadora da organização Mama Cultiva, que reúne mães produtoras de óleo de cannabis, estão no Rio para os dois eventos. Às 9h30, elas participam da palestra “Mães que cultivam, o caso da Cannabis medicinal no Chile”, promovido pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), na Cândido Mendes. No início da tarde, estarão na audiência pública na Alerj, que, coordenada pelo deputado estadual Carlos Minc, vai discutir as perspectivas de pesquisa e liberação da maconha medicinal no Brasil.
— A motivação sempre foi ajudar os pacientes. Temos uma rede que presta auxílio a centenas de famílias — diz Ana Maria. — Vamos contar como foi esse processo no Chile para ajudar no avanço do tema no Brasil. É preciso usar informação para derrubar os preconceitos.
Coordenadora do Cesec, a socióloga Julita Lemgruber esteve no Chile para conhecer o trabalho da Fundação Daya.
— No Brasil, poucas famílias têm condições de importar os medicamentos. A maioria não tem acesso ou depende do mercado ilegal. O país tem que acordar para essa realidade — ressalta ela.
PARCERIA COM ÓRGÃOS PÚBLICOS
O objetivo dos envolvidos é regulamentar o processo. Fala-se em parceria com órgãos do governo para pesquisar as qualidades terapêuticas da maconha e produzir remédios em maior escala, de forma adequada. No ambiente caseiro, o controle de pureza e os padrões de dosagem podem ficar comprometidos. Este é um dos motivos que leva o Cremerj a se opor.
— Todo medicamento tem que ser pesquisado e aprovado pela Anvisa. Usar produtos fabricados de forma caseira em uma pessoa é muito perigoso. Um médico só pode prescrever drogas devidamente autorizadas — critica o vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon.
Já o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, é contra o uso de maconha para tratamento de saúde sob qualquer hipótese.
— Maconha medicinal não existe. A droga ganhou imagem de benignidade sem fundamentação científica confiável. Seu uso pode interferir no desenvolvimento cerebral e levar a transtornos psicóticos depois de dois a sete anos, em média — afirma o psiquiatra.
No entanto, países como Canadá e Chile e estados americanos a exemplo de Califórnia e Nova York já reconheceram oficialmente as propriedades medicinais da maconha. As decisões tomaram por base uma série de estudos. No Rio, o neuropediatra Eduardo Faveret, especialista em epilepsia, diz que muitos pacientes com dores crônicas ou epilepsia apresentaram melhora significativa graças a medicamentos à base de canabidiol (CBD) e/ou tetrahidrocanabinol (THC).
— O canabidiol é um óleo fitocanabinoide de efeito colateral muito baixo, com qualidades analgésicas, ansiolíticas, anticonvulsivantes, antidepressivas e antipsicóticas. Também é um anti-inflamatório mais potente que os corticoides. Um grupo muito pequeno, de 2%, pode ter piora de quadro — relata o médico. — O CBD gerou resposta positiva em pacientes que não mostravam melhora com nenhum outro remédio. Um bebê que nunca tinha sorrido começou a fixar mais o olhar na mãe. Ainda precisamos de mais pesquisa, mas os resultados já são ótimos.
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Saiba mais sobre o manifesto pelos growers brasileiros
Iniciativa é do site Boaconha Brasil, pelo portal Avaaz, a favor dos cultivadores de cannabis no país. Conheça mais esta iniciativa pelas palavras do próprio autor, Swami Yoga DHarana
Para quem não conhece, o Projeto Boaconha Brasil (www.boaconha.com) é um site que funciona como um “clipping da maconha”, que peneira todo o conteúdo publicado na WEB sobre o universo da cannabis. Sem grandes pretensões e respeitando as disponibilidades de tempo dos colaboradores, que hoje são muitos e em vários países.
+ Mais Conha, Menos Cunha: uma troca mais do que justa
Não nos apropriamos do conteúdo intelectual. Apenas registramos, como forma de facilitar a busca de informações por parte dos usuários e simpatizantes da cannabis. Todos os artigos registrados em nosso clipping são identificados com a sua origem (veículo, data, etc.) e com links que apontam para a publicação original, como forma de atestar a credibilidade do nosso trabalho.
A iniciativa de escrever esse manifesto surgiu conversando com outros ativistas brazukas (leia o manifesto clicando aqui). Constatamos a necessidade de unificar em uma única proposta os discursos de todos. Para isso solicitamos a colaboração deles, muitos nos atenderam prontamente e outros nos deram permissão para usar os materiais por eles publicados. Após recolhermos o máximo de assinaturas possíveis, enviaremos o manifesto par ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
Achamos que o nosso movimento aqui no Brasil apresenta rivalidades e pendengas que, a nosso ver, são desnecessárias. Ativistas voluntários não se conformam com aqueles que conseguem aferir renda com produtos do ativismo, uns que defendem a maconha medicinal são criticados por aqueles que acham que deve legalizar geral e brigas de ego entre pessoas que seguram a mesma bandeira nas marchas. Essa agenda negativa deve acabar!
Enquanto isso, do outro lado, a resistência só se consolida e os movidos pelo preconceito contra a planta falam a mesma linguagem. E quando mostramos nossos argumentos, mais eles se juntam para combatê-los. Devemos aprender com nossos adversários e nos unir numa agenda positiva.
MUITO OBRIGADO!
Nosso agradecimento em especial vai para: André Kiepper, Liipe Corrêa, Lucia Medeiros, Edri Alves, Mauro Chaibem, Aninha, Sérgio Rastafari, Daniel Cintra, Emílio Figueiredo, Juliana, Sérgio Vidal, Vavá, Rodrigo, Nicolau, Jorge, Marcelo, Christiana, Mari, Vinícius, Francesco Ribeiro e outras tantas pessoas que colaboraram, apoiaram ou até mesmo só incentivaram com aquela força especial.
Swami Yoga DHarana (Marcelo DHarana)
http://macoproject.com/saiba-mais-sobre-o-manifesto-pelos-growers-brasileiros/
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vai virar, se nois sair jogando seeds de pren por ai...
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Desculpem eu quis dizer quando falei que não vira é que os proibicionistas não querem.
Vejam como andam as coisas.!!
Bancada evangélica propõe projeto para destituir ministros do STF por “usurpação de poder”
Texto quer ampliar lei do impeachment para magistrados para combater "ativismo judicial"
Em meio às tumultuadas discussões que tomam conta do Congresso Nacional sobre o cometimento ou não de crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma Rousseff, um projeto de lei (PL) apresentado há poucos dias na Câmara dos Deputados propõe a ampliação dos casos de impeachment em que podem ser enquadrados os juízes do Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo que estabelece o PL 4.754/2016, os ministros da corte cometeriam crime de responsabilidade ao “usurpar competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo”.
O PL 4754/2016 não inventa o impeachment de ministros da Suprema Corte, que já é previsto na Lei 1.079 de 1950 – a mesma que está sendo usada na tentativa de depor a presidenta Dilma. A norma proíbe condutas por parte dos juízes do STF que configuram seis tipos de crimes de responsabilidade passíveis de perda do cargo.
A inclusão de uma sétima possibilidade, defende o autor, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), se dá pelo ativismo que o tribunal tem demonstrado nos últimos anos. “Em nome da morosidade do Legislativo, eles acabaram tomando algumas decisões, como estão tomando, atualmente, no caso do julgamento sobre liberação do uso de drogas, do porte de drogas [para consumo próprio]. Esse é um dos assuntos que eu acho que não é atribuição do STF, assim como no caso da união homoafetiva”, defende Cavalcante, que é tesoureiro da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) e presidiu a comissão especial que analisou o Estatuto da Família na Câmara.
Reportagem completa
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/01/politica/1459462442_493338.html
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Medo da bancada evangélica e da bancada da bala...
Mas é muito engraçado eles proporem isso, uma vez que a maioria deles responde por algum tipo de processo... Aliás por volta de 60% da câmara tem processo nas costas....
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Cânhamo Industrial no e-Cidadania: Assine esse Idéia!
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=49560
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Alemanha flexibiliza regras para uso de maconha com fins medicinais
BERLIM (Reuters) – O governo da Alemanha deu sinal verde nesta quarta-feira para o afrouxamento das regras de consumo de maconha usada por pessoas seriamente doentes a partir do início do ano que vem, caso não tenham outras opções de tratamento.
Flores secas e extratos de maconha estarão disponíveis em farmácias com receita médica, e o sistema público de saúde vai cobrir os custos, de acordo com um projeto de lei que deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2017.
A Itália e a República Tcheca são alguns dos outros países que permitem o uso da maconha para fins medicinais. Alguns Estados norte-americanos descriminalizaram a maconha completamente. Portugal descriminalizou todas as drogas de consumo pessoal, mas não permite o uso da maconha para tratamentos médicos.
Até agora, alemães gravemente doentes que são vítimas de câncer, Aids, Parkinson ou esclerose múltipla só podiam ter acesso à maconha com uma aprovação especial e tinham que arcar com os gastos.
“Nossa meta é que as pessoas seriamente doentes sejam tratadas da melhor maneira possível”, disse o ministro da Saúde, Hermann Groehe, em um comunicado.
O governo deverá monitorar plantações de maconha especialmente supervisionadas e importar o que precisa.
A empresa de pesquisa de mercado IBISWorld projeta que as vendas de maconha para uso medicinal crescerão de 3,6 bilhões de dólares em 2015 para 13,4 bilhões de dólares em 2020.
http://www.blogdobezerra.com.br/alemanha-flexibiliza-regras-para-uso-de-maconha-com-fins-medicinais/
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A pensar nos "doentes graves". Merkl quer legalizar cannabis para uso medicinal
A Alemanha quer legalizar a cannabis para fins medicinais no início do próximo ano. A intenção foi revelada pelo o ministro da Saúde alemão.
O nosso objetivo é que os doentes graves sejam tratados da melhor maneira possível", disse Hermann Groehe, que vai apresentar ao executivo alemão, na quarta-feira, um projeto-lei nesta matéria.
O projeto-lei alemão irá ao encontro de leis já aplicadas em outras partes do mundo que preveem o uso medicinal da 'cannabis' para aliviar o sofrimento de doenças como cancro, glaucoma, síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA), hepatite C, Parkinson e outras doenças graves.
No entanto, a questão do consumo recreativo e medicinal da 'cannabis' gera controvérsia em muitos países.
Muitas pessoas temem a vertente criminal regularmente associada ao consumo de drogas e à toxicodependência, enquanto outras vozes argumentam que o uso da 'cannabis' pode levar à dependência de drogas mais pesadas.
O ministro da Saúde alemão reconheceu que a 'cannabis' "não é uma substância inofensiva", precisando que estará disponível em farmácias e que só poderá ser adquirida com receita médica.
Até à criação de plantações devidamente supervisionadas, a Alemanha vai importar "marijuana medicinal", acrescentou Hermann Groehe.
"Sem querer antecipar o trabalho do Bundestag [câmara baixa do Parlamento], é provável que a lei entre em vigor na primavera de 2017", referiu ainda o ministro, em declarações ao diário alemão Die Welt.
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Até a Alemanha!!!........ E o Brazilllll.............
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Depois que ela permitiu a horda muçulmana de invadir o país dela, podeira mesmo liberar a maconha. Só assim pro povo alemão poder relaxar, sabendo que a qualquer hora o terror islâmico vai atacar.
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Pois Juniaum, concordo, fundamentalismo é ruim de todo tipo. O mundo é essa massa confusa de pessoas que pensam diferente e depois que virou tuma uma aldeia só, o povo começou a pisar demais do calo dos outros. Muita gente querendo mandar no outro. O sucesso da raça humana também foi o nosso fracasso.