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Juniaum

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Tudo que Juniaum postou

  1. How Brazil’s Drug War Became a Crusade Against People of Color

    February 29, 2016   by Eduardo Ribeiro

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    Na antiga capital colonial do Brasil de Salvador da Bahia, fevereiro significa Carnaval, uma celebração dionisíaca de seis dias, muitas vezes chamado de a maior festa de rua do mundo. Mas por trás da alegria esconde um exemplo notável de racismo estrutural endêmica do Brasil.

    Embora a população de Salvador é de 80 por cento de preto, os carnavalescos dançando pelas avenidas isolaram-off são principalmente branco, protegido contra as massas, em grande parte, preto, sentinelas de retenção de corda. Arquibancadas embalado com os espectadores brancos são defendidos por guardas de segurança ainda mais negros. Polícia patrulham as multidões, demonstrando atitudes radicalmente diferentes para os boémios, dependendo da cor da sua pele. É a situação de desigualdade brasileiros negros 'manifeste em uma semana de festa-a realidade todas as dadas as origens mais enlouquecedoras afro-brasileiros de ambos Carnaval e Salvador.

    É por isso que meus colegas ativistas e eu escolhi Carnaval temporada para falar sobre o racismo que permeia nossa sociedade. Especificamente, nós estamos colocando nossos olhos para a chamada guerra contra as drogas, o que pode ser visto de forma mais precisa como a guerra do Brasil em comunidades negras. Em seu lançamento oficial, a Iniciativa de preto para uma Nova Política de Drogas tomaram as ruas de Salvador durante o Carnaval com um grupo cujo samba tema exortou os espectadores, "Tire Seu racismo do Caminho Que Eu quero Passar com um colega minha" (Obtenha seu racismo para fora do meu caminho, eu quero passar por com a minha cor).

    A missão da Iniciativa Preto, lançado em parceria com Coletivo de Entidades Negras e da Rede Latino-Americana de pessoas que usam drogas do Brasil, é a construção de um movimento de organizações negras e ativistas que defendem uma nova abordagem da política de drogas.

    Nosso objetivo é destacar os impactos desproporcionalmente negativos das atuais políticas de drogas nas comunidades afro-brasileiras antes da Assembleia Geral das Nações Unidas Sessão Especial de abril (UNGASS) sobre o "problema mundial das drogas." Este evento, e as reuniões preparatórias que a antecederam, oferecer uma ocasião histórica para as comunidades impactadas negativamente por políticas de não medicamentos apenas as comunidades de cor, mas as populações indígenas, as mulheres, os jovens e as pessoas que usam drogas. Na presença de algumas das mesmas pessoas que originalmente lançou a guerra contra as drogas, há tantos anos, é a nossa oportunidade de apresentar e avaliar as possibilidades para purgar o nosso mundo de tais paradigmas prejudiciais.

    leis-e punitivas de drogas aplicação dessas leis de ter tido resultados desastrosos para os afro-brasileiros. Aproximadamente 53 por cento da sociedade brasileira identifica como preto (negro) ou mestiço (pardo). No entanto, negros e pardos representam oito de cada dez pessoas sem-abrigo, 77 por cento das vítimas de homicídio, e uma grande maioria dos encarcerados em prisões superlotadas do país, onde meio milhão de pessoas sobrevivem em condições subumanas.

    A nível nacional, os jovens negros são quase três vezes mais probabilidade de ser morto do que seus pares brancos, e nos estados em grande parte negros como minha casa estado da Bahia, jovens negros são mais de 15 vezes mais probabilidade de ser assassinados do que os adolescentes brancos. O nosso sistema judicial é seletivo sobre quem ele julga e prisões, com foco em certos segmentos da sociedade e certos tipos de má conduta, particularmente droga e crimes patrimoniais dentro da população negra.

    Internamente, a Iniciativa Preto está trabalhando com as partes interessadas que já estão envolvidos em discussões raciais para identificar e questões centrais endereço cruciais para acabar com os danos de um regime de droga-lei equivocada. Como o movimento Black Lives Matéria nos Estados Unidos, vemos claramente que a guerra contra as drogas no Brasil é realmente uma cruzada contra os negros, codificadas na lei. Parafraseando Universidade Columbia política de drogas neurocientista e reformista Dr. Carl Hart quando ele visitou o Brasil há pouco tempo, o Brasil está vivendo sob o apartheid e culpando-o em drogas.

    Estamos levando nossos esforços também no exterior. Em março, vamos cohost um painel sobre "a cor do encarceramento" no Brasil na Comissão de Narcóticos e Drogas em Viena com o governo brasileiro e de outras organizações de reforma da política de drogas. E na UNGASS em Nova Iorque, esperamos receber outra painel de discussão em parceria com o escritório antinarcóticos nacional do Brasil, que, graças a boa nova liderança e pressão de organizações de reforma da política de drogas, agora reconhece as injustiças raciais inerentes à política de drogas brasileira.

    Em 2015, a ONU lançou a Década Internacional dos Povos Africano Descent. Se formos bem sucedidos em nosso esforço para vincular a agenda política de drogas para a agenda negra juventude, vamos dar nomes, rostos e vozes para os negros brasileiros que morreram por causa das políticas proibicionistas inutilmente. Como os nossos colegas nos Estados Unidos dizem, vidas VIDAS negras significativos importantes-pretas importa. Para a próxima década, e para cada um depois disso.

    Traduzido no google tradutor

    Fonte: https://www.opensocietyfoundations.org/voices/how-brazil-s-drug-war-became-crusade-against-people-color

  2. Em um texto sério e diplomático, Kofi Annan clama pela legalização da maconha no mundo http://elastica.abril.com.br/em-um-texto-serio-e-diplomatico-kofi-annan-clama-pela-legalizacao-da-maconha-no-mundo http://www.spiegel.de/international/world/kofi-annan-on-why-drug-bans-are-ineffective-a-1078402.html
  3. Em um texto sério e diplomático, Kofi Annan clama pela legalização da maconha no mundo

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    O ex-secretário geral da ONU foi enfático pedindo para que os países do mundo mudem suas políticas de drogas

    A legalização da maconha é um dos principais debates que o mundo está encarando nos últimos tempos. Segundo a revista The Economist, os argumentos à favor da legalização ganharam, a pergunta que se faz hoje em dia não é se a legalização deve ser feita, mas como ela deve acontecer e como deve ser regulamentada em cada país do mundo.

    Depois do Uruguai, o Canadá deve ser o segundo país a legalizar e regulamentar a maconha. O primeiro-ministro Justin Trudeau já entrou em contato com o ministro da Justiça para que este coordenasse com os ministérios da Saúde e Segurança Pública para lançar um processo para a legalização e regulamentação da substância. Entretanto, Trudeau enfrentará alguns desafios pelo caminho, pois o Canadá possui um tratado de drogas com a Organização das Nações Unidas (ONU), que proíbe o uso recreativo de algumas substâncias, incluindo a cannabis.

    Porém o Canadá ganhou um aliado inesperado em um potencial conflito com a ONU. Nesta semana, a revista alemã Der Spiegel publicou um artigo escrito por Kofi Annan, que foi Secretário Geral da ONU entre 1997 a 2006, pedindo para que os países legalizem a cannabis como uma forma de combater o problema do abuso de drogas e do tráfico.

    Veja os principais argumentos escritos no artigo de Kofi Annan para legalização da cannabis:

    1. A lei de drogas representa uma ameaça maior para as pessoas do que a própria droga

    De acordo com Annan, a punição e a ideologia são mais prejudiciais para as pessoas do que a própria droga:

    “Drogas são perigosas, mas as políticas antidrogas atuais são uma ameaça ainda maior porque é dada uma prioridade maior para a punição do que para a saúde e direitos humanos. É hora de regulamentos que põem vidas e segurança em primeiro lugar….Política baseadas em suposições comuns e sentimentos populares podem tornar-se uma receita para prescrições e intervenções equivocadas ….. Nenhum lugar é mais evidente esse divórcio entre a retórica e a realidade, do que na formulação de políticas de drogas globais, em que frequentemente as emoções e a ideologia prevalecem mais do que as evidências.”

    Annam exemplifica seu ponto de vista argumentando que a proibição da maconha tem sido equivocada, assim como as tentativas para deter o abuso de opióides  através de encarceramento falharam:

    “Olhando cuidadosamente para as evidências nos Estados Unidos, sabemos agora que a legalização do uso da cannabis para fins medicinais não levou, como opositores argumentaram, um aumento no seu uso por adolescentes. Por outro lado, quase triplicaram as mortes americanas por overdose de heroína entre 2010 e 2013, embora a lei e suas punições severas permaneçam inalteradas. “

    2. A guerra às drogas é uma guerra contra as pessoas

    A proibição falhou em cumprir o que era supostamente sua função, de acordo com Annan:

    “A proibição teve pouco impacto sobre a oferta ou a procura de drogas. Quando a aplicação da lei tem sucesso em uma área, a produção de drogas simplesmente se move para outra região ou país, o tráfico de drogas move-se para uma outra rota e os usuários mudam para uma droga diferente. Nem a proibição reduziu significativamente o uso. Estudos têm falhado constantemente em conseguir provar a existência de uma ligação entre a dureza da legislação sobre as drogas de um país e os seus níveis de uso de drogas. A ampla criminalização e punição de pessoas que usam drogas, as prisões superlotadas, significa que a guerra contra as drogas é, de forma significativa, uma guerra contra os usuários de drogas — uma guerra contra o povo.”

    3. A prisão é mais prejudicial do que o uso da droga recreativa

    Para Annan, o encarceramento impede as pessoas de procurarem um tratamento, e arruina a vida dos jovens:

    “A tendência em muitas partes do mundo de estigmatizar e encarcerar o usuários de drogas tem impedido muitos de procurar um tratamento médico. Em que outras áreas da saúde pública nós criminalizamos os pacientes que precisam de ajuda? Medidas punitivas enviaram muitas pessoas à prisão, onde seu uso de drogas piorou. Um registo criminal de um pequeno delito de drogas para um jovem pode ser uma ameaça muito maior para o seu bem-estar do que o uso ocasional de drogas.”

    4. É hora de rever o tratado de drogas

    Os tratados de drogas não cumprem a sua finalidade, sustenta Annan:

    “A intenção original da política de drogas, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre narcóticos, era proteger a ‘saúde e bem-estar da humanidade’. Precisamos pensar novamente na política nacional e internacional sobre este objetivo fundamental.”

    Para isso, Annan apelou para que os países tomem quatro passos cruciais para melhorar as leis de drogas:

    I. Descriminalizar as drogas recreativas: “O uso de drogas é prejudicial e reduzir esses danos é uma tarefa para o sistema público de saúde, não para os tribunais. Isto deve ser vinculado com o fortalecimento dos serviços de tratamento, especialmente em países de média e baixa renda. ”

    II. Concentrar-se na redução dos danos, não na repressão às drogas: “Temos de aceitar que um mundo livre de drogas é uma ilusão. Temos de nos concentrar em garantir que as drogas causem o menor dano possível.”

    III. Regular e educar: “Temos de olhar para a regulamentação e educação pública, em vez da supressão total de drogas, que sabemos que não vai funcionar. As medidas tomadas com sucesso para reduzir o consumo de tabaco…mostram o que pode ser conquistado. É a regulação e educação, não a ameaça de prisão, o que reduziu o número de fumantes em muitos países.”

    IV. Legalizar a maconha: “As tendências iniciais nos mostram que onde a cannabis foi legalizada, não houve nenhuma explosão no uso de drogas ou crimes relacionados às drogas. O tamanho do mercado negro foi reduzido e milhares de jovens foram poupados de terem registos criminais. Mas um mercado regulamentado não é um mercado livre. Precisamos pensar cuidadosamente o que precisa de regulamentação.”

    5. A ONU pode liderar uma mudança global neste ano

    Por último, Annan pediu para os líderes mundiais ajudarem a mudar a legislação sobre as drogas no mundo:

    “Este ano, entre os dias 19 e 21 de abril, a Assembléia Geral das Nações Unidas vai realizar uma sessão especial sobre as drogas e o mundo vai ter a chance de mudar de rumo. Enquanto nos aproximamos deste evento, temos de nos perguntar se estamos no caminho direito da política. Mais especificamente, como é que vamos lidar com o que o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime chamou de “consequências não intencionais” das políticas dos últimos 50 anos, que contribuíram, entre outras coisas, para criar um vasto e internacional mercado criminoso de drogas que alimenta a violência, corrupção e instabilidade? “

    Fonte: http://elastica.abril.com.br/em-um-texto-serio-e-diplomatico-kofi-annan-clama-pela-legalizacao-da-maconha-no-mundo

    1. iceconha

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    2. Juniaum

      Juniaum

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      Kofi Atta Annan é um diplomata de Gana. Foi, entre 1 de janeiro de 1997 e 1 de janeiro de 2007, o sétimo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, tendo sido laureado com o Nobel da Paz em 2001. Wikipédia
       
      Nascimento: 8 de abril de 1938 (77 anos), Kumasi, Gana
  4. Conheça o ‘Pai da Maconha’, o cientista que descobriu por que a maconha dá barato

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    Juan Camilo Maldonado Tovar escreveu a Marina Schnoor traduziu para a VICE um artigo que conta o inicio da saga de um dos primeiros cientistas a estudar a maconha, isolar os componentes da planta, um a um. Conhecido por outros cientistas como o pai da cannnabis moderna.

    Por, VICE
    Em 1980, uma equipe de investigadores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo publicou um estudo que deveria mudar a vida de 50 milhões de epiléticos pelo mundo.

    As descobertas da investigação, realizada em parceria com a Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, eram, no mínimo, encorajadoras. Os pesquisadores administraram doses diárias de 300 miligramas de canabidiol, o componente não-psicoativo mais importante da maconha, para um grupo de oito pacientes epiléticos. Quatro meses depois do começo do tratamento, quatro deles pararam de ter convulsões e três outros viram a frequência de seus ataques diminuir.

    Parecia promissor, claro. Por muitos motivos, porém, as coisas não caminharam como o esperado.

    “E quem se importou com as nossas descobertas? Ninguém!”, me contou o químico búlgaro Raphael Machoulam, franzindo a testa em seu sofá. “E isso apesar de muitos dos pacientes serem crianças que tinham 20, 30, 40 convulsões por dia. E o que eles fizeram? Nada! Por 30 anos, ninguém usou a cannabis para tratar a epilepsia.”

    Procurei por Mechoulam por um ano. Como qualquer um interessado no uso médico da cannabis, formei uma imagem mítica dele, uma figura meio Karl Marx ou Syd Barrett, uma mente revolucionária que desafia as convenções de seu tempo e altera, para sempre, nossa percepção do mundo.

    Alguns meses atrás, Norton Alberláez, o empresário colombiano que projetou o sistema regulatório de cannabis medicinal no Colorado, nos Estados Unidos, me disse que as investigações do especialista em química orgânica tinham acrescentado um peso fundamental ao seu lobby de regulamentação nas terras norte-americanas. Enquanto isso, Juan Manuel Galán, um senador do Partido Liberal colombiano, me disse em novembro passado que tinha viajado para Jerusalém, onde Mechoulam mora, para encontrar o cientista em seu laboratório a fim de buscar informações para seu projeto de lei que busca legalizar a maconha medicinal – aprovado pelo Senado colombiano em dezembro e a ser debatido pela Câmara dos Representantes em março.

    Todo mundo com quem falei sobre o cientista concordava em uma coisa: Mechoulam é o pai da cannabis moderna.

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    Mechoulam em seu laboratório atual, na Universidade Hebraica de Jerusalém. Foto por Elior Rave

    O senhor de 85 anos mora numa casa pequena, sóbria mas elegante, no oeste de Jerusalém, onde o prédio de mármore e as árvores no jardim da frente fazem você esquecer que Israel está em alerta militar permanente. Todo dia ele dirige seu Peugeot prata pelos arredores da cidade, onde passou as últimas cinco décadas decifrando os mistérios químicos da maconha, principalmente o modo como o corpo humano interage com os compostos encontrados na planta. Raphie, como seus colegas o chamam, isolou e especificou a estrutura molecular dos “canabinoides”, os compostos químicos da maconha. Em particular, decifrou o tetraidrocanabinol (THC), a molécula responsável pelo barato da cannabis, e o canabidiol, o principal composto não-psicoativo da planta que carrega várias qualidade medicinais.

    No começo do século 20, com a proibição gradual da maconha nos EUA, o mundo moderno deu as costas para as pesquisas com a planta sagrada e poderosa usada por médicos, xamãs e druidas por três mil anos. A Pen-T’sao Ching, a mais antiga farmacopeia existente, registra o uso da cannabis na China por volta de 2700 A.C. para tratar dores reumáticas, constipação, transtornos reprodutivos femininos (como endometriose) e malária. De maneira similar, o pai da cirurgia chinesa, Hua Tuo, desenvolveu um componente anestésico de vinho e maconha durante o século 1 A.C. Registros parecidos estão em documentos e relatos da Índia, Oriente Médio, África e até Europa, onde em 1838, William Brooke O’Shaughnessy, um médico irlandês, publicou – após experimentos com animais e humanos – um livro intitulado On the Preparations of the Indian Hemp, or Gunjan. No Tibete, em 6 A.C., a cannabis era usada em rituais budistas tântricos para “facilitar a meditação”, enquanto assírios a usavam como incenso.

    Raphael Mechoulam não sabia nada disso quando começou sua pesquisa mais de 50 anos atrás. Filho de um casal judeu búlgaro perseguido pelos nazistas (seu pai, um médico importante, sobreviveu a um campo de concentração), Mechoulam saiu da Europa em 1949, logo depois da formação do estado de Israel. Lá estudou química, fez mestrado em bioquímica, serviu o exército, estudou pesticidas e completou seu doutorado em 1963 no Weizmann Institute em Rehovot – o mesmo lugar onde ele descobriria os segredos da cannabis.

    “Eu tinha 34 anos quando comecei a procurar temas de pesquisa”, ele me diz quando pergunto sobre a origem de seu interesse pela cannabis. Confesso que esperava que ele respondesse com algo relacionado a uma fase hippie dos anos 60 – “eu tava fumando um beck no meu laboratório um dia…” –, mas Mechoulam me deu uma resposta bem direta. Disse que só consumiu cannabis uma vez na vida e o que o motivou foi o ineditismo do assunto no campo científico. “Um cientista tem que escolher um tema original, um que não tenha outras 50 pessoas trabalhando nele”, falou. O tema também tem que ter um impacto substancial e social. Nessa época, li muitos artigos em inglês, russo, francês e alemão para tentar descobrir algum problema inexplorado, até que percebi que havia poucos conhecimentos químicos sobre os componentes da cannabis. Achei isso surpreendente: enquanto a morfina tinha sido isolada do ópio e a cocaína da folha de coca, ninguém tinha estudado a química da planta da maconha. Era muito estranho.”

    Um dia, o jovem químico apareceu no escritório do diretor do instituto e pediu que ele o ajudasse a conseguir um pouco de maconha. O diretor não pensou duas vezes. Pegou o telefone e ligou para a polícia, que doou 5 quilos de haxixe marroquino que os oficiais tinham apreendido recentemente vindo do Líbano (Mechoulam conta essa anedota de um jeito muito divertido em seu documentário biográfico, The Scientist, dirigido por Zach Kelin). Algum tempo depois ele isolou, um a um, todos os componentes da planta.

    Quais desses componentes eram a causa de toda a estimulação mental que aterrorizou os governos e legisladores no século 20? Era apenas um ou a combinação de todos eles? Para responder essa pergunta, Mechoulam e sua equipe testaram cada um individualmente em macacos. A primeira descoberta surpreendente foi que apenas um deles, o tetraidrocanabinol (THC), tinha efeito único. Os primatas pareciam bêbados, sedados.

    Mechoulam tinha descoberto o composto psicoativo responsável pelo barato da maconha. Para confirmar, levou uma grande dose de THC para casa e pediu que sua esposa, Dalia, a colocasse iem sua receita de bolo. Naquele dia, o pai da cannabis ficou chapado pela primeira e única vez. Ele também conseguiu provar um fenômeno que hoje guia as investigações sobre cannabis medicinal: cada pessoa reage de forma diferente ao THC. Ele percebeu isso quando olhou em volta: um de seus amigos falava sem parar, outro parecia em transe, um terceiro não conseguia parar de rir. Um deles parecia paranoico.

    Enquanto ouvia essa história, lembrei de um painel sobre cannabis medicinal que assisti uma vez, parte do Congresso Nacional de Psiquiatria na cidade colombiana de Armênia. Lá, três psiquiatras disseram que estavam preocupados com como a mídia falava sobre maconha medicinal, particularmente depois que o Ministério da Saúde colombiano assinou um decreto que regulamentava a droga. O crescimento da simpatia política em relação à cannabis estava, segundo os membros do painel, gerando uma falsa sensação de segurança sobre a maconha. Para os psiquiatras, o novo frenesi da mídia gerado por esse debate político obscurecia os estudos, que provavam que um em cada dez adolescentes que experimentavam maconha desenvolviam episódios psicóticos e comportamento abusivo com relação a drogas. Falei sobre a discussão do painel com Mechoulam.

    “Nem o THC nem o canabidiol são tóxicos. No entanto, desde o século sexto, sabemos que a maconha pode causar episódios psicóticos. Além disso, há provas de que 10% dos consumidores de maconha desenvolvem um vício, apesar de não tão forte quanto o de morfina. Mas além de transtornos psiquiátricos ou a possibilidade de vício, não há evidência de nenhuma doença causada pela cannabis.”

    Todo o debate corresponde puramente ao uso recreativo da droga, me disse Mechoulam. Para ele, uma coisa é debater os riscos envolvidos em fumar maconha para chapar e outra coisa muito diferente é explorar as aplicações medicinais de seus componentes, em particular o THC e o canabidiol. A primeira é algo que Mechoulam prefere deixar para os sociólogos. Mas a segunda ocupou uma grande parte da vida dele e dos membros da Sociedade Internacional de Investigação dos Canabinoides, uma rede crescente de acadêmicos que, sob a tutelagem dele, confirmaram em seus laboratórios as razões por trás do uso histórico da planta.

    É provável que a maior descoberta de Mechoulam não seja nem o THC nem o canabidiol. Depois de um curto frenesi nos anos 70 e enquanto toda força policial do mundo perseguia o cultivo e consumo da erva, a ciência gradualmente perdeu interesse nos canabinoides. Mas Mechoulam não parou de fazer perguntas. No final dos anos 80, ele começou a investigar as maneiras como o THC interagia com o sistema nervoso.

    “Depois que descobrimos o THC, começamos a estudar o metabolismo e as maneiras como o corpo humano reage a seus componentes”, ele diz. “Uma equipe de Oxford afirmou que o THC trabalhava de uma maneira não-específica. Mas nós, com ajuda de uma jovem pesquisadora, mostramos que, na realidade, isso é muito específico.”

    A pesquisadora referida pelo cientista é Allyn Howlett, doutora em neurociência, que em 1988 descobriu que o cérebro da maioria dos animais tem um receptor no sistema nervoso designado especificamente para interagir com o THC. Ela chamou isso de CB1. Encontrar o CB1 foi como achar a fechadura para uma chave em particular – uma descoberta seguida por uma questão perturbadora: como era possível que o sistema nervoso tivesse um receptor designado especificamente para reagir com um composto da maconha? O corpo humano evoluiu para interagir com uma planta específica? Deus (ou Darwin) estava sugerindo que homem e maconha foram feitos um para o outro?

    A resposta que Mechoulam encontrou gerou um turbilhão científico que, até hoje, é abastecido com bilhões de dólares da indústria farmacêutica. “Nosso sistema nervoso tem muitos receptores neurais, e esses receptores estão ligados a algumas substâncias produzidas pelo nosso corpo [dopamina ou serotonina, por exemplo]”, ele diz. “Mas esses receptores não foram criados para terem uma ligação com um arbusto. Se esse fosse o caso, teríamos milhões deles, cada um para uma espécie de planta da Terra.”

    Em outras palavras, se o corpo humano tem receptores específicos para isso, significa que nosso corpo produz canabinoides.

    Em dezembro de 1992, Mechoulam relatou a descoberta de um composto produzido pelo corpo humano, localizado dentro e ao redor do cérebro, que se ligava ao receptor que ele tinha descoberto anos antes. Foi como se, de repente, ele tivesse descoberto outra chave que se encaixava perfeitamente na fechadura. A descoberta era tão importante que a molécula merecia um nome à altura. Um membro da equipe, entusiasta de hindi, batizou isso de anandamida, do sânscrito “ananda”, que significa alegria suprema.

    Com a descoberta do CB1 e da anandamida (e mais tarde a descoberta de um receptor similar, o CB2), ficou evidente para Mechoulam e sua equipe que o corpo humano continha um sistema de receptores e compostos muito similares aos encontrados na maconha. Eles chamaram isso de sistema endocanabinoide. Desde então, duas perguntas não têm deixado os pesquisadores dormirem: que função esse sistema preenche dentro do equilíbrio frágil e quase perfeito que mantém os humanos saudáveis? E como a maconha pode ser usada para tratar doenças relacionadas a esse sistema?

    “O sistema endocanabinoide é muito importante. Quase todas as doenças estão ligadas a isso de um jeito ou de outro. E isso é muito estranho. Não temos muitos sistemas que estão envolvidos com toda doença”, diz Mechoulam, explicando pacientemente o que, sem dúvida, já explicou muitas vezes antes. De que doenças estamos falando?

    “Todo tipo! Doenças do pulmão, coração, fígado, rins: tudo depende de quão intensamente os receptores são estimulados. Veja a dopamina, por exemplo. Se nosso corpo tem pouca dopamina, podemos desenvolver Parkinson; se tem muita, podemos sofrer de esquizofrenia. É a mesma coisa com os canabinoides. O receptor CB2 é um protetor. Isso protege o corpo de várias coisas. O CB1 trabalha de maneiras diferentes, dependendo se a dosagem é alta ou baixa. Em outras palavras, desde que os níveis de anandamida – e outros endocanabinoides descobertos desde então – se mantenham estáveis, o corpo humano vai realizar suas funções corretamente. Se esses compostos se desequilibram, a ciência pode usar canabinoides como o THC e o canabidiol da planta da maconha para curar muitas doenças.”

    O professor me garante que há pistas de que esse sistema está relacionado a certos tipos de câncer. “Mas não temos certeza ainda”, ele diz, franzindo a testa. “Não temos prova por que estudos clínicos sobre isso não estão acontecendo! Conhecemos pessoas que estão consumindo THC e dizem ter sido curadas de câncer. Mas além disso, não sabemos nada. Precisamos de mais pesquisas! Precisamos de mais estudos clínicos.”

    Esse é um sentimento que ele repete em toda conversa, entrevista ou aula que dá. Mechoulam é um ativista da ciência da cannabis. O homem sábio, apesar de ignorado por décadas, insiste que a humanidade não é digna do que os canabinoides têm a oferecer. Hoje ele soa ligeiramente mais otimista, graças ao interesse recente de acadêmicos e empresas farmacêuticas por sua pesquisa.

    “Estou curioso”, digo no final da nossa entrevista. “Como uma máquina de lucro como a indústria farmacêutica ignorou todas essas descobertas?”

    “É simples”, ele responde. “Quem quer uma primeira página do New York Times dizendo: ‘Merck Fatura Milhões com Maconha’?”

    Fonte: http://smkbd.com/conheca-o-pai-da-maconha-o-cientista-que-descobriu-por-que-a-maconha-da-barato/

  5. Fala irmão ashwalk! Na minha opinião depois que mudaram o layout do site ficou a cargo do usuário membro postar as informações que achar pertinente em seu próprio perfil, pois andei postando alguma coisa na sessão notícias e nunca foi publicado. Mas mesmo assim eu procuro, sempre que posso, divulgar as notícias que eu acho interessante no meu perfil, pois acredito que a falta de informação é a principal variável na cultura do pessoal contra. Quanto ao Smokebuddies por exemplo se eu quiser divulgar uma notícia interessante sobre cannabis que eu tenha lido eu não consigo. Pois eles negam o CTR+C e CTRL+V. Enquanto o pessoal não se unir, deixar de mesquinhez, deixar de querer sempre levar vantagem no que faz, deixar o ego falar mais alto e tomar consciência de coletividade pois o resultado da luta é para o bem de todos, então não vai sair do mesmo lugar nunca.
  6. Espetáculo infantil teatral retrata Uso Medicinal da Maconha no Brasil

    Sinal dos tempos cada vez mais verdes, o teatro brasileiro também está entrando na luta pela legalização da maconha. Pela primeira vez na história do país, uma peça infantil retratará a luta dos pacientes que necessitam da erva para aliviar suas dores.

    Inspirada no original de L. Frank Baum, “Clárian e o Mágico de OZ” contará a história da brasileira Clárian, hoje com 11 anos. Nascida com síndrome de Dravet, a pequena lidou boa parte da vida com severas crises epiléticas e atraso no desenvolvimento psicomotor. Até que. diante da ineficácia dos tratamentos e medicamentos tradicionais, sua família resolveu tentar o tratamento com cannabis. Com o uso do canabidiol (CBD), as crises de Clárian diminuíram de uma média de 16 para duas por mês.

    Transportada para o musical “Mágico de OZ”, ela representa a personagem da menina Dorothy e pede ao Mágico de OZ que crie imediatamente uma lei que libere o remédio e o tratamento para todas as crianças que estão sofrendo por portar alguma doença.

    O conflito se estende também aos outros personagens principais, que também representam pacientes brasileiros que dependem da maconha, como o Espantalho “Gui”, que  precisa de um cérebro, pois é portador de paralisia cerebral; o Homem de Lata “Gilberto Castro”, que sofre de esclerose múltipla e Leão Medroso “Marilena”, que sofre do mal de Parkinson e não consegue parar de tremer. 

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    Com foco no público infantil, a peça aborda o tema da cannabis de maneira “velada, sutil e simbólica”, como define a idealizadora do projeto, a professora de dança e produtora cultural Lúcia Almeida Esperança. “Sem baixo astral, o espectador encontrará uma divertida e sensível história de superação”, completa.

    O espetáculo também promete momentos de interação. Representando os intragáveis proibicionistas, a Bruxa Malvada do Oeste, que é contrária à liberação da planta, fará uma enquete sobre o tema com a plateia, que poderá opinar através de placas encontradas abaixo das poltronas. ” A ideia é fazer com que as pessoas debatam, discutam, questionem e ao final se posicionem, mesmo que de maneira contrária á nossa luta”, ressalta Lúcia.

    Sob o comando do diretor Rony Guilherme Deus, da “Estúdio Mágico Produções”, a peça estreia no dia 28/02 (domingo) no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo (SP). As apresentações também acontecerão aos domingos, às 11 horas. A temporada segue até 24 de abril.

    Sinopse:

    Clárian, uma menina meiga e sonhadora se vê afastada das aulas de balé, pois é portadora da Síndrome de Dravet. Sua única chance de ter uma vida “normal” é tomar um remédio de substância ainda proibida no Brasil. Decide então, que nada irá destruir seu grande sonho de ser uma bailarina e resolve viajar para o Mundo de Oz e pedir ao mágico que libere o seu remédio, afinal, ela ouviu dizer que ele consegue realizar os sonhos mais impossíveis. Chegando lá, se une a um espantalho que sonha em ter um cérebro, um homem de lata que quer ter um coração e um leão medroso que precisa de coragem. Após uma sensível, emocionante e divertida aventura, Clárian descobre que a liberação de seu remédio pode ser mais simples do que imaginava, bastando apenas que as pessoas incumbidas de liberar o tal remédio usem o cérebro, o coração a coragem e também a compaixão.

    Ficha Técnica:

    Título: Clárian e O Mágico de Oz (Inspirado na obra de L. Frank Baum)

    Texto e Direção: Rony Guilherme Deus

    Colaboradora e idealizadora da mobilização: Professora Lúcia Esperança

    Diretor de arte e efeitos especiais: Lukkas Martins

    Indicação etária: Livre

    Duração: 60 minutos

    Elenco: Rebeca Reis, Lukkas Martins, Paulo D’jesus e Cristina Mazuca.

    Participação especial: Maximiliana Reis

    Músicas: Charles Dalla e Walter Jr. – Cenários: Pedro Kalleniuk – Figurinos: Cida Leão

    Coreografia: Junior Lima – – Realização: Estúdio Mágico Produções

    Assessoria de imprensa: Lara Deus

    Serviço:

    “Clárian e o Mágico de Oz” – Musical Infantil – Faixa Etária: livre / Duração: 60 minutos /

    Estreia domingo: dia 28 de fevereiro às 11 horas

    Teatro Bibi Ferreira – Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 931 – B. Vista – SP/SP – inf, (11) 3105-3129. Domingos às 11 horas – Temporada até 24 de abril

    Mais informações: (11) 3232-1766 (11) 98555-2594

     

    fonte:https://maryjuana.com.br/2016/02/espetaculo-clarian-e-magico-de-oz/

    1. Maconheiro1972

      Maconheiro1972

      Bela abordagem!!

      Emocionante, parabéns aos idealizadores!!!

    2. Juniaum

      Juniaum

      Parabéns mesmo!!!

      Um salve especial para o irmão Playmogil. Esse Brother é uma das principais vozes do ativismo canábico brasileiro na luta pelo direito de se medicar para o alívio dos sintomas da esclerose múltipla.

      Parabéns. Voce tem meu maior respeito!

  7. Sem cólicas menstruais: supositório vaginal à base de cannabis vai te deixar relaxada

    A maconha pode ser usada de diversas formas medicinais, o CBD e o THC são duas substâncias presentes na cannabis que possuem propriedades terapêuticas e ajudam no tratamento de diversas doenças. Agora, graças à cannabis, as mulheres podem ter uma alternativa natural para aliviarem suas dores menstruais.

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    O primeiro supositório vaginal à base de cannabis foi lançado recentemente pela Foria, empresa que cria produtos com propriedades medicinais da erva. O Foria Relief  promete aliviar as dores e os desconfortos causado pela cólica menstrual. O supositório é feito de manteiga de cacau e óleo concentrado de THC e CBD. Os dois componentes trabalham juntos para diminuir as dores da cólica e relaxar os músculos, isso, sem nenhum efeito psicoativo.

    “A região pélvica é a parte do corpo com mais receptores canabinóides, depois do cérebro”, diz o fundador da Foria, Mathew Gerson. “Utilizar essas substâncias em forma de supositório, é uma alternativa natural.”

    [+18] Esse lubrificante à base de THC deixa sua pepeca bem louca

    “A cannabis sempre me ajudou com as cólicas, mas ficar chapada durante o trabalho não é uma opção. Ter um produto de cannabis não psicoativo, que alivía as dores, é uma virada de jogo”, diz Lyanne G, em um depoimento no site.

    Gerson diz que a as planta tem sido usada de forma medicinal a muito tempo, e que é uma ajuda natural para aliviar os sintomas associados à menstruação. “Nossa intenção é compartilhar as poderosas propriedades medicinais desta planta, utilizando técnicas modernas de extração”, ele afirma.

    Mas como sabemos, a maconha ainda é um assunto que tem pouco espaço para debate no Brasil, e um produto benéfico como este não estará disponível tão cedo em território nacional. Enquanto proibicionistas não exergarem a imensa gama de benefícios que a legalização da erva pode trazer, ficaremos restringidos a importar remédios caríssimos que só podem ser comprados mediante autorização da Anvisa.

    Como a legalização da maconha beneficiaria vários setores da economia

    Para comprar o Foria Relief é preciso ter uma recomendação médica expedido por algum dos estados legalizados dos Estados Unidos, o produto custa U$44 e está disponível em dispensários da Califórnia e em breve no Colorado.

    Fonte:http://elastica.abril.com.br/sem-colicas-menstruais-supositorio-vaginal-a-base-de-cannabis-vai-te-deixar-relaxada

    1. Juniaum

      Juniaum

      Enquanto isso,  aqui ficam decidindo como prender mais gente e fazer mais presídios.!

    2. RpLost

      RpLost

      Passou a mesma coisa pela minha cabeça,enquanto o resto do mundo usufrui cada vez mais dessa medicina nós sofremos com a ignorância alheia.

  8. Como CanhamoMAN já deu a fita. Tem que pressionar os caras lá. Aqui nem adianta ficar reclamando, pois a única coisa que vai acontecer é os mods tirarem o post do ar. Eu até hoje não entendo porque não tem nenhuma campanha na rede para o excelentíssimo devolver a RE. Funcionou bem com o Fachin.
  9. Economist faz capa especial para o que você já deveria saber: a legalização da maconha venceu

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    A legalização priva o crime organizado de sua grande fonte de recursos, e, ao mesmo tempo, protege e transforma os consumidores em cidadãos honestos".

    É assim que a revista britânica Economist, uma das mais respeitadas do mundo, explica seu posicionamento sobre a legalização e a descriminalização da maconha já experimentado por 20 países.

    A matéria foi para a capa da publicação:

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    A reportagem cita estimativas de que o comércio em torno da venda da maconha seja metade dos US$ 300 bilhões movimentados pelo mercado de drogas ilícitas. Ela também a droga mais usada pelos 250 milhões de pessoas que fazem uso das substâncias consideradas ilícitas ao redor do planeta.

    Tirar a droga dos mercados ilegais seria a melhor maneira de encerrar a chamada Guerra às Drogas, que faz vítimas pelo mundo todo.

    Dito isso, os passos, segundo a revista, seriam passar a pensar com clareza em quem poderia comercializar, quem está liberado para comprar, como taxar os produtos, além de passar a estudar firmemente os efeitos nos usuários e a redução de danos.

    fonte:http://www.brasilpost.com.br/2016/02/15/economist-legalizacao-maconha_n_9236056.html

    1. yurininja

      yurininja

      Aqui já rolou capa em Super, Veja e Época....

      Quero ver o dia em que todas elas terão a mesma capa: "DESCRIMINALIZARAM!"

    2. Juniaum

      Juniaum

      É meu irmão , já está mais do que na hora. O problema é que os deuses de togas estão mais preocupados com o rabo deles do que o bem estar do povo. Mas um dia a máscara cai e não vai ter para onde fugir. O mundo está em perfeita transição.!! Vamos esperar!

  10. Para ‘Economist’, argumento pró-legalização da maconha venceu. Resta colocá-lo em prática

    Tatiana Dias 12 Fev 2016 (atualizado 12/Fev 16h31)

    Revista inglesa diz que, agora, o debate deve se concentrar nas questões que rondam a legalização - impostos e a redução de danos, por exemplo

    Capa da edição de fevereiro é dedicada à legalização da maconhaeconomist.jpeg

    A capa da edição de fevereiro da revista inglesa “The Economist”, uma das publicações mais importantes do mundo, é dedicada às drogas. Mais precisamente, à legalização da maconha, uma tendência que tem sido adotada por vários países do mundo e em partes dos EUA, e já se mostrou benéfica para, em primeiro lugar, colocar um fim na guerra às drogas. Agora que o argumento pró-descriminalização já venceu, vem o que a revista chama de parte mais difícil: colocar a legalização em prática.

    “Aqueles que argumentaram que a legalização é melhor do que a proibição vão dar boas vindas ao começo do fim da fútil guerra às drogas”, diz a revista. Em números gerais, o comércio de maconha corresponde à metade dos US$ 30 bi do mercado de drogas ilícitas, movimentado por cerca de 250 milhões de usuários. “A legalização priva o crime organizado de sua maior fonte de recursos, e ao mesmo tempo protege e torna consumidores cidadãos honestos”, defende a revista.

    A questão agora é outra - e mais ampla: como legalizar?

    Hoje, sete países do mundo já legalizaram a maconha. Mais de 20 optaram pela descriminalização (ou têm uma política de tolerância, embora a erva ainda seja proibida). Nos EUA, quatro Estados já liberaram o consumo recreativo da erva. Em vários países, incluindo o México e a África do Sul, os parlamentos têm discutido de forma prática a descriminalização.

    Nestes lugares, o avanço pela liberação só foi possível porque o argumento libertário, tradicionalmente favorável pela descriminalização, ganhou apoio dos conservadores. E o ponto de convergência é o pragmático: a proibição é menos eficiente do que a regulação.

    Questões práticas que ainda causam divergência

    Quais tipos de maconha podem ser liberados?

    Há muitas variedades disponíveis no mercado, com concentrações de princípio ativo e efeitos diferentes sobre os usuários. Como regular isso? As variedades serão testadas e classificadas?

    Quem pode vender?

    A venda deve ser regulada desde a produção? Qualquer pessoa que plantar pode fornecer para conhecidos? É preciso credenciar estabelecimentos para compra e venda? A propaganda será permitida?

    Quem pode comprar?

    Os usuários devem ser testados e autorizados a comprar? Haverá políticas de conscientização sobre efeitos a curto e médio prazo? Sabe-se que em alguns usuários a maconha pode gerar efeitos psiquiátricos; como evitar que os indivíduos predispostos consumam a erva?

    Como cobrar impostos?

    Como será o cálculo? Impostos mais altos para frear o consumo ou impostos baixos para evitar que consumidores apelem para o mercado ilegal?

    Os liberais defendem que a cannabis deveria ser vendida livremente para qualquer adulto que optasse pelo consumo informado. Aqui, a “Economist” pondera: o problema disso é que a erva pode causar dependência, ainda que em uma parcela pequena de usuários, e como ela era proibida até agora, há poucos estudos científicos sobre seu impacto na saúde a longo prazo. Para a revista, taxar os usuários poderia deter o consumo (mas a cobrança deveria ser moderada, para evitar que eles recorram ao mercado ilegal).

    “Na América Latina, onde o mercado negro é sangrento e poderoso, os governantes deveriam manter o preço baixo”, diz a revista. O paralelo é com a Máfia: primeiro, os impostos sobre o álcool foram baixos, para estimular o consumo legal; depois que o crime organizado havia sido destruído, o governo aumentou a cobrança.

    Limitar o consumo ou estimular o consumo legal? Eis o dilema dos impostos

    No Estado americano de Colorado, por exemplo, os impostos sobre a erva são de 28%, taxa considerada baixa. Lá o número de locais que vendem maconha superam as cafeterias Starbucks. Em Washington, o imposto é de 44% e as regras são mais rígidas para licenciar a venda. No Colorado, as regras mantiveram o preço da erva em US$ 15 o grama; em Washington, ele custa US$ 25. Em ambos os Estados, o grama vendido ilegalmente custa US$ 10.

    O resultado disso: o preço mais baixo do Colorado fez com que 70% do consumo fosse de erva vendida legalmente, e a maior parte do restante é vendida ilegalmente por cultivadores caseiros. Em Washington, as vendas legais correspondem a apenas 30% do consumo da erva. “Os preços mais baixos do Colorado tornaram a vida do crime organizado mais difícil”, diz a revista.

    A “Economist” diz que agora é a hora de todos os envolvidos no debate olharem a questão de forma prática. Aqueles que lutaram pela manutenção da proibição deveriam começar a pensar em maneiras de legalizar da forma menos danosa possível; e os defensores da legalização, assim como a indústria da cannabis, precisam mostrar que valem mais do que o mercado ilegal.

    Debate internacional avança na discussão de propostas pela descriminalização

    A capa da ‘Economist’ reflete o debate da comunidade internacional. Não é de hoje que organizações relevantes reconhecem a falência da guerra às drogas e discutem os benefícios da legalização.

    O ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, tem se dedicado a discutir o tema. Ele faz parte da Comissão Global de Política de Drogas, responsável por vários estudos sobre o impacto da mudança da legislação no mundo.

    “É necessário um regime global de controle de drogas novo e aperfeiçoado, que proteja melhor a saúde e a segurança de indivíduos e comunidades no mundo todo. Medidas duras baseadas em ideologias punitivas devem ser substituídas por políticas mais humanas e eficazes, baseadas em evidências científicas, princípios de saúde pública e direitos humanos.”

    Comissão Global de Política de Drogas

    Em relatório de 2014

    Para a Comissão, a maneira mais eficaz de se reduzir os danos da proibição e avançar nos objetivos de saúde pública e segurança é “controlar as drogas através da regulação legal e responsável”.

    Neste ano, o tema será discutido em uma Sessão Especial da Organização das Nações Unidas sobre Drogas, que acontecerá nos EUA em abril. No evento, a discussão de políticas de drogas será feita sob uma perspectiva de saúde pública - iniciativas como o impacto da descriminalização das drogas em Portugal estão na pauta, por exemplo.

    Fonte:https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/02/12/Para-%E2%80%98Economist%E2%80%99-argumento-pr%C3%B3-legaliza%C3%A7%C3%A3o-da-maconha-venceu.-Resta-coloc%C3%A1-lo-em-pr%C3%A1tica

    1. Embargos Infringentes

      Embargos Infringentes

      baseadas em evidências científicas, princípios de saúde pública e direitos humanos.” Dai sim eles não podem afirmar nada contra ainda,Eles baseiam se e se apoiam em pedaços do alicerce antigo ainda.

    2. catnip

      catnip

      salve Juniaum, sempre somando com coisas interessantes a se ler aqui no Growroom; 2016 vai, abs!

    3. Juniaum

      Juniaum

      Valeu catnip !!

      Informação é tudo!!

      Compartilhe, a sabedoria pertence a todos os seres!

  11. Big Pharma tremendo nas bases como 80% dos usuários de cannabis substituiram prescrições de comprimidos por cannabis

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    Uma nova pesquisa realizada pelo Centro de Vícios Pesquisa do BC ajuda a explicar por Big Pharma tem tanto medo de cannabis. As indústrias farmacêuticas e de álcool, ambos influências poderosas em Washington, há muito tempo fez lobby contra a legalização da cannabis, a fim de proteger seus lucros.

    No entanto, a maré virou como descriminalização da cannabis medicinal e recreativo varre o país e do continente. Com a legalização, mais e mais pessoas estão descobrindo como esta planta pode fornecer uma alternativa segura para os efeitos perigosos de pílulas de prescrição.

    O levantamento dos usuários de cannabis terapêuticas 473 adultos descobriu que 87% dos entrevistados deu-se a prescrição de medicamentos, álcool ou outras drogas em favor da cannabis. Adultos com menos de 40 eram susceptíveis de desistir de todos os três destes para a cannabis medicinal.

     

    A revelação mais surpreendente, e que terá Big Pharma correndo para seus legisladores compadrio, é que 80% dos entrevistados relataram estar substituindo  medicamentos prescritos por cannabis

    Leia mais em http://thefreethoughtproject.com/big-pharma-shaking-boots-80-cannabis-users-give-prescriptions-pills-pot/

  12. Apresentador Bill Maher acende um baseado ao vivo em seu programa.

     

     

  13. Drugs Don’t Cause Addiction: This Brilliant Animated Video Will Change Your View on Drugs Forever (legendado)

     

     

     

  14. Austrália defende legalização da maconha com fins terapêuticos

    A Austrália apresentou nesta quarta-feira ao Parlamento um projeto de lei para legalizar o cultivo de maconha com fins terapêuticos, que o governo chamou de "peça que falta no histórico do paciente".

    A ministra da Saúde, Sussan Ley, disse que a lei, se for aprovada, permitirá o cultivo de maconha com uma licença nacional e um sistema de permissões, abrindo o caminho pela primeira vez ao fornecimento seguro, legal e sustentável da cannabis produzida localmente.

    "Este é um dia importante para a Austrália e para todos aqueles que têm lutado para enfrentar o estigma ao redor dos produtos de cannabis medicinal", afirmou Ley.

    As pesquisas, entre elas os resultados publicados no ano passado no Journal of the American Medical Association, mostram que a maconha tem efeitos positivos no tratamento da dor crônica.

    Mas existem dúvidas sobre os efeitos colaterais e a questão de sua eficácia continua sendo um tema polêmico a nível mundial.

    O Partido Trabalhista e os Verdes, na oposição, anunciaram que apoiariam a lei, que prevê a disponibilidade da maconha apenas para os pacientes por meio de uma receita médica.

    A ministra da Saúde rebateu a ideia de que a aprovação da lei significaria que a possibilidade de um uso recreativo legal da maconha estaria mais próxima.

    Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/02/australia-defende-legalizacao-da-maconha-com-fins-terapeuticos-4971940.html

  15. MC ELTIN - PAIS DA GANJA VIDEO CLIPE [OFICIAL]

     

     

     
  16. Maconha é mais vendida que Doritos e Cheetos nos Estados Unidos

    As vendas legais de maconha para fins medicinais e recreativos chegaram a espantosos US$ 5,4 bilhões (R$ 21,7 bilhões) em 2015. Os dados compilados pela ArcView Market Research e pela New Frontier Data falam mais do que isso.

    Elas trazem exemplos bem claros do mercado para a planta no país. Até aqui, são apenas quatro dos 50 estados com a venda da erva para fins recreativos. Ou seja: esses números podem ser muito - mas muito mais altos - se regulamentação para o uso ocasional caminhar.

    Se a enorme quantidade de dinheiro não é o suficiente para começar a repensar as políticas antidrogas violentas e extremamente ineficazes, talvez uma informação mais simples dê a noção do tamanho do mercado que a maconha já forma nos Estados Unidos.

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    Segundo o próprio Washington Post, os americanos gastaram mais em maconha do que em Doritos, Cheetos e Funyuns (espécie de Cebolitos americano) juntos no ano passado. Os salgadinhos chegaram a US$ 4,9 bilhões (R$ 19,2 bilhões), segundo pesquisa da Euromonitor.

    fonte:http://www.meionorte.com/mobi/noticias/maconha-e-mais-vendida-que-doritos-e-cheetos-nos-estados-unidos-287047

  17. Maconha legalizada nos EUA está falindo cartéis mexicanos

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    A principal fonte de renda dos cartéis de drogas do México sempre foi  a maconha, mas parece que agora, depois da legalização nos Estados Unidos, os chefões do tráfico estão sofrendo grandes quedas nas suas receitas e beirando a falência.

    A legalização e venda de maconha no Colorado, reduziu as operações dos cartéis mexicanos ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos, bem como no interior do país, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira por um grupo especializado em questões jurídicas.

    O uso recreativo de maconha foi legalizada no Colorado, em novembro de 2012, quando a grande maioria dos eleitores aprovou a Emenda 64.

    O relatório, publicado pela Lawyer Herald, usa as estatísticas recentes de várias fontes para concluir que a produção legal, a distribuição e a venda de maconha recreativa no Colorado é um dos principais fatores que contribuíram para a redução das operações de contrabando dos cartéis mexicanos.

    Um relatório oficial emitido em outubro 2015, pela Drug Enforcement Administration dos EUA, confirmou a redução, mostrando que em 2014 houve uma queda de 23 por cento no contrabando de fronteira em relação ao ano anterior. Apesar disso, as autoridades apreenderam cerca de 900 toneladas de maconha ilegal na fronteira.

    Para os cartéis mexicanos, a maconha continua sendo a maior fonte de renda. Não só pelo retorno, mas também porque a produção pode ser inteiramente controlada pelas gangs, enquanto a cocaína vendida nas ruas ainda vem, em sua maioria, da Colômbia. Apesar disso, a baixa nos preços da erva já está levando os cartéis a buscarem outras fontes de renda.

    Relatórios divulgados no mês passado pela Universidade Carnegie-Mellon e pela Universidade de Maryland, mostram que a queda nas atividades dos traficantes de drogas mexicanos ao longo da fronteira, está diretamente relacionada com um novo mercado negro no Colorado, que oferece maconhas mais potentes que as variedades mexicanas  e são distribuídas ilegalmente em outros estados.

    Fonte:http://www.sul21.com.br/jornal/maconha-legalizada-nos-eua-esta-falindo-carteis-mexicanos/

     

     

  18. Drogas e sociedade (parte 1 de 4) - Carl Hart | Drugs and society

    O vício nas drogas causa problemas sociais, ou os problemas sociais causam o vício nas drogas?

    Este é o primeiro episódio da série "Drogas e Sociedade", com o grande mestre, Dr. Carl Hart.

    Hart é professor associado de psicologia e psiquiatria da Universidade de Columbia, nos EUA. Conhecido por sua pesquisa sobre abusos e vícios em drogas, Hart foi o primeiro professor titular afro-americano de ciências desta universidade e, hoje, após 25 anos anos de pesquisa, presenteia o canal MOVA com uma sabedoria que ultrapassa os limites da ciência e resgata a humanidade em cada um de nós.


    Próximo episódio dia 12/02/2016.

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    1. kbeça420

      kbeça420

      Já li o livro dele, é muito bom. Esse cara tem uma visão totalmente diferente em relação as drogas, na verdade nem é visão e sim conhecimento já que ele é pesquisador também.

    2. NoodLy

      NoodLy

      valeu por compartilhar irmão! 

  19. O vício nas drogas causa problemas sociais, ou os problemas sociais causam o vício nas drogas? Este é o primeiro episódio da série "Drogas e Sociedade", com o grande mestre, Dr. Carl Hart. Hart é professor associado de psicologia e psiquiatria da Universidade de Columbia, nos EUA. Conhecido por sua pesquisa sobre abusos e vícios em drogas, Hart foi o primeiro professor titular afro-americano de ciências desta universidade e, hoje, após 25 anos anos de pesquisa, presenteia o canal MOVA com uma sabedoria que ultrapassa os limites da ciência e resgata a humanidade em cada um de nós. Próximo episódio dia 12/02/2016. Inscreva-se no nosso canal: http://goo.gl/x3Gzow Siga-nos no Facebook: http://goo.gl/ErYsdk Compartilhe, a sabedoria pertence a todos os seres!
  20. Esse é seu corpo sob efeito da maconha feito pela CNN - legendado

     

  21. Do Bob, Marley começa a vender vários tipos de maconha, loções e acessórios para fumar

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    A Marley Natural, marca oficial de cannabis de Bob Marley, lançou hoje uma ampla coleção de produtos de cannabis e acessórios para fumar. A marca, foi criada pela empresa de investimentos privados Privateer Holdings, através de um licenciamento com a família de Bob.

    A Marley Natural é a marca oficial de cannabis de Bob Marley, elaborada com um profundo respeito por seu legado e crença no potencial positivo da erva para curar e inspirar, com esse conceito em mente que a empresa decidiu criar acessórios para fumar que realmente não se parece com uma linha de acessórios para fumar. A lenda do reggae não gostava da palavra “ervas daninhas” mais grande motivo do porque os produtos são tão finos.

    Reportagem completa: http://smkbd.com/do-bob-marley-comeca-a-vender-varios-tipos-de-maconha-locoes-e-acessorios-para-fumar/

  22. O Conselho Federal de Psicologia podem até estar dentro do direito deles em reclamar.Só que o GR já ajudou a curar muito mais gente que todos os Psicólogos juntos desse país . Tomara que tudo caminhe para a nossa vitória.Vamos acompanhar de perto!! Obrigado ao "Sano" e ao "Gustavou".
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