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Culinária

27 de setembro de 2017

Descarboxilação para comestíveis de cannabis: como descarboxilar

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Ainda que o fumo da maconha seja sua forma de consumo mais popular, há uma crescente popularidade acerca da cannabis ingerida. Muitas usuários entretanto, desconhecem o processo de descarboxilação, muito importante para aproveitar ao máximo as propriedes da cannabis.

Para diversas enfermidades, a ingestão da cannabis através de tinturas, óleos ou produtos comestíveis acaba fazendo mais sentido, como é o caso da epilepsia infantil. Similarmente, para pacientes que não gostam de fumar ou não se sentem confortáveis com o cheiro da fumaça, essa pode ser uma alternativa mais interessante. O consumo de comestíveis também evita danos pulmonares, uma das principais críticas dos que se opõem ao uso medicinal da maconha.

Sentindo-se pronto para colocar a mão na massa? Está morrendo de vontade de testar uma das milhares de receitas disponíveis online, mas tem medo de fazer algo errado e desperdiçar a erva? A seguir, explicaremos os cuidados e as medidas necessárias para a preparação de comestíveis com cannabis.

Comece aos poucos

Antes de começar, é bom lembrar que os efeitos da cannabis ingerida podem ser bem diferentes da cannabis fumada. Enquanto a fumaça inalada passa pelos pulmões e, portanto, alcança o sistema sanguíneo em poucos segundos, provocando um efeito quase instantâneo, a digestão é um processo diferente. O processo digestivo é mais lento e difere de pessoa para pessoa. Enquanto um sujeito com metabolismo acelerado que não comeu nada há algumas horas pode sentir os efeitos de um space cake em menos de 30 minutos, outros podem não sentir nada por mais de duas horas até o THC se estabelecer no sistema sanguíneo.

Isso significa que, enquanto há um fácil controle da dosagem da maconha fumada, pois o efeito instantâneo nos permite avaliar se já está na hora de interromper o consumo, a maconha ingerida pode enganar os menos experientes. Julgando que a dosagem foi muito baixa, após mais de uma hora sem sentir nenhum efeito, usuários comumente consomem mais maconha para tentar compensar. Isso acaba levando a um consumo excessivo, com um efeito mais forte do que o pretendido e perda de parte do produto.

Além disso, a mesma quantidade de maconha pode ter um efeito mais intenso quando ingerida do que quando fumada. Parte dos canabinoides é perdida durante o fumo, o que não ocorre durante a ingestão. A forma como a maconha é preparada também altera a quantidade de cada canabinoide – explicaremos melhor sobre isso adiante. O processo digestivo parece afetar a forma como os canabinoides são processados no organismo, podendo potencializar seus efeitos. Portanto, é importante ser cuidadoso com a dosagem e ir testando aos poucos, – começando por uma quantidade menor de maconha – aumentando conforme for necessário.

Descarboxilação

A cannabis em sua forma natural possui grandes quantidades das formas ácidas do THC e do CBD – o THCA e o CBDA. Esses canabinoides crus possuem menos afinidade com os receptores de canabinoides espalhados pelo corpo humano, e não se ligam tão facilmente a eles. Diferente do THC, o THCA não é psicoativo, ele não causa barato. O THCA e o CBDA se transformam em THC e CBD através da oxidação, que ocorre durante a secagem das flores, e da descarboxilação, que ocorre com o aquecimento da erva.

Apesar de o THCA e o CBDA ainda serem pouco estudados e não terem os mesmos efeitos que suas formas neutras (THC e CBD), há evidências que esses canabinoides também possuem efeitos medicinais valiosos. Nesse artigo, contudo, nos focaremos na extração dos canabinoides mais conhecidos e desejados.

Controlando a temperatura

Para a descarboxilação ocorrer da forma desejada, é preciso um controle da temperatura e o tempo de aquecimento. Leve em conta as considerações a seguir:

  • A planta crua possui THC e THCA, além de CBD e CBDA;
  • O objetivo da descarboxilação é transformar o THCA e o CBDA em THC e CBD, para obter quantidades maiores desses canabinoides e potencializar os efeitos da erva;
  • O THC, quando aquecido, se transforma em CBN (cannabinol), um canabinoide com efeitos sedativos, similares ao CBD.

O aquecimento precisa ser controlado pelos seguintes motivos:

  • A transformação do CBDA para o CBD demora mais do que a do THCA para o THC;
  • Por volta de 70% de descarboxilação, a conversão de THC para CBN é mais rápida do que a conversão de THCA para THC;
  • Se o seu objetivo for a obtenção de mais THC, o aquecimento deve ser interrompido a tempo;
  • Se passar do ponto, haverá maior concentração de CBD e CBN, tornando o produto final mais sedativo e menos psicoativo.

O processo de descarboxilação pode ser controlado, portanto, para obter um produto final diferente, conforme a necessidade do usuário. Tome cuidado também para não aquecer demais e perder uma grande quantidade de canabinoides.

Como descarboxilar

  • Dichave os buds em pedaços menores e preencha o fundo da forma. Mantenha os pedaços próximos uns dos outros, sem lotar demais a bandeja, mas também evite deixar muito espaço livre.
  • Cubra a bandeja com papel alumínio e coloque-a no forno;
  • Para maior concentração de THC, deixe a bandeja no forno aquecido a 150°C por 15 minutos, ou 110°C graus por 40 min;
  • Para maior concentração de CBD, deixe a bandeja no forno aquecido a 110°C de 2 a 4 horas;
  • Retire do forno e deixe esfriar antes de retirar o papel alumínio. Quando o papel alumínio for retirado, o resultado deve ser um farelo amarronzado;
  • Preserve o produto final em um pote de vidro devidamente selado, assim ele pode ser utilizado em até 5 dias.
  • É importante ficar muito atento: o THC evapora aos 170°C! Outros canabinóides podem evaporar a partir de 120°C, por isso o ideal é ter um termômetro culinário para acompanhar precisamente as temperaturas.
  • Para ter o melhor aproveitamento desta erva descarboxilada nas suas receitas, lembre-se: O THC é lipossolúvel, ou seja, se dilui em gordura. Por isso você pode utilizar a erva descarboxilada em preparos com azeite de boa qualidade ou óleo de coco, por exemplo.
  • Além de se diluir em gordura, o THC também pode ser diluído em álcool etílico, usado especificamente para o preparo de extrato ou tinturas de cannabis. Assim, o THC pode ser adicionado em preparações onde a gordura não iria bem, como a gelatina, balinhas canábicas e drinks.

Antes e depois da descarboxilação. Fonte: marijuana.comO produto final estará pronto para ser utilizado em diversas receitas de sua preferência.

 

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Mantenha os pedaços próximos uns dos outros, sem lotar a bandeja, mas também sem deixar muito espaço livre; Cubra a bandeja com papel alumínio e coloque-a no forno; Para maior concentração de THC, deixe a bandeja no forno aquecido a 150°C por 15 minutos ou 110°C graus por 40 min; Para maior concentração de CBD, deixe a bandeja no forno aquecido a 110°C de 2 a 4 horas; Retire do forno e deixe esfriar antes de retirar o papel alumínio. Quando ele for retirado, o resultado deve ser um farelo amarronzado; Preserve o produto final em um pote de vidro devidamente selado, assim ele pode ser utilizado em até 5 dias. É importante ficar muito atento: o THC evapora aos 170°C! Outros canabinoides podem evaporar a partir de 120°C, por isso o ideal é ter um termômetro culinário para acompanhar precisamente as temperaturas. Fazendo a manteiga cannábica O ingrediente que vai fazer seu brigadeiro de maconha te deixar chapado é a manteiga! 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