CanhamoMAN
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Cupcakes de cannabis para dar sorte autoria Jason Redmond/Reuters // data 29/01/2014 - 13:42 Fonte http://p3.publico.pt/actualidade/desporto/10614/cupcakes-de-cannabis-para-dar-sorte A edição 2014 do Super Bowl acontece a 2 de Fevereiro, no estádio dos New York Giants e dos New York Jets, em Nova Jérsia, mas em Seattle, cidade de um dos finalistas (os Seattle Seahawks), os efeitos sentem-se a vários níveis. Nate Johanson, proprietário do Queen Anne Cannabis Club, apostou em criar combinações azuis e verdes (as cores do Seahawks), que se têm vendido rapidamente, conta a Reuters. "Beast Mode" — uma mistura assim apelidada em honra de um jogador dos Seahawks, Marshawn Lynch — e os cupcakes de "cannabis" são alguns dos "best-sellers" pensados para o Super Bowl. Nos estados de Washington e do Colorado (de onde a outra equipa finalista de futebol americano, os Denver Broncos, é originária), a "cannabis" recreativa está legalizada.
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Bancos recusam dinheiro da venda da maconha Por SERGE F. KOVALESKI SEATTLE - terça-feira, 4 de fevereiro de 2014 Fonte http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/150601-bancos-recusam-dinheiro-da-venda-da-maconha.shtml Em seu escritório na zona norte de Seattle, Ryan Kunkel coloca tijolos de dinheiro vivo -dezenas deles, com mil dólares cada um- num saco. Ao terminar, acomoda o dinheiro no porta-malas da sua BMW e parte para um tenso trajeto pelo centro da cidade, sempre checando se não há ninguém o seguindo. Apesar do ar de criminalidade, não há nada de ilícito no que Kunkel está fazendo. Ele é sócio de cinco estabelecimentos que vendem maconha medicinal e, neste dia, se dirigia ao Departamento da Receita para pagar US$ 51.231 em impostos. "Transportar tamanha quantidade em espécie é um risco terrível, que me assusta um pouco, porque há na minha cabeça o medo de que o carro que vem imediatamente atrás de mim pode ser o do pessoal que vai nos sequestrar." Os comerciantes de maconha legalizada nos EUA praticamente só trabalham com dinheiro vivo, porque é difícil para eles abrir e manter contas bancárias e, portanto, aceitar cartão de crédito. O problema ilustra a colcha de retalhos que são as leis federais e estaduais que orientam o comércio da maconha. Embora 20 Estados e o Distrito de Colúmbia (Distrito Federal) autorizem o uso médico ou recreativo da maconha, a droga continua ilegal sob a lei federal. Por isso, os bancos relutam em oferecer serviços tradicionais para empresas associadas à maconha. Temem que as agências reguladoras e policiais de nível federal os punam pela violação de leis relativas à lavagem de dinheiro, entre outras regras federais. "Os serviços bancários são a questão mais urgente que a indústria da cânabis enfrenta hoje em dia", disse Aaron Smith, diretor-executivo da Associação Nacional da Indústria da Cânabis, em Washington, acrescentando que a venda legal de maconha nos EUA pode chegar a US$ 3 bilhões neste ano. "Tanto dinheiro flutuando por fora do sistema bancário não é seguro e não é do interesse de ninguém." Os donos de empresas que vendem maconha já conceberam estratégias para evitar as suspeitas dos bancos. Vários escritórios jurídicos abriram contas ao estabelecerem holdings que ocultam a natureza do negócio. Alguns proprietários simplesmente usam contas bancárias pessoais. Outros recorreram a gerentes de bancos locais dispostos a assumir riscos. Mas as instituições financeiras acabaram fechando muitas dessas contas quando os gerentes concluíram que o negócio era arriscado demais. Enquanto estão ativas, no entanto, essas contas podem enfrentar restrições informais, de modo a não atraírem o escrutínio dos executivos bancários, que podem denunciar atividades suspeitas ou serem obrigados a informar depósitos superiores a US$ 10 mil em espécie. Líderes da indústria da maconha dizem que abrir contas para as empresas permitiria mais transparência e uma regulamentação meticulosa. Tanto os bancos quanto os empreendedores da maconha gostariam que houvesse diretrizes claras do governo a respeito de como as instituições financeiras podem atender ao setor. O secretário federal de Justiça, Eric Holder, recentemente prometeu novas diretrizes bancárias para as empresas ligadas à maconha. As regras não devem oferecer sinal verde aos bancos, mas orientarão os promotores a não priorizar casos envolvendo empresas de comércio de maconha que usem bancos.
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Motoristas De Caminhões De Mt Deverão Realizar Teste Anti-Drogas
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Mato Grosso LEI Motoristas de caminhões de MT deverão realizar teste anti-drogas Publicado Segunda-Feira, 3 de Fevereiro de 2014, às 08:00 | CenárioMT/Redaçao http://www.cenariomt.com.br/noticia/340584/motoristas-de-caminhoes-de-mt-deverao-realizar-teste-antidrogas.html Motoristas de caminhões de MT deverão realizar teste anti-drogas Passa vigorar a partir de agora a lei do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) decidiu exigir a realização de um exame toxicológico para motoristas de veículos como caminhões, ônibus e vans que forem tirar ou renovar a carteira nacional de habilitação. Contran é responsável pelas normas de trânsito no país diz querer impedir que usuários de drogas ilícitas consigam tirar a CNH. Desta vez serão os motoristas profissionais que costumam dirigir veículos pesados por muitas horas seguidas. DA RESOLUÇÃO - A exigência, prevista na resolução 460, começará a valer dentro de 180 dias. Quem quiser renovar ou tirar a carteira nas categorias C (caminhões), D (vans e ônibus) e E (veículos mais pesados, como carretas e articulados) terá que passar por um exame que indica se substâncias psicoativas foram consumidas nos 90 dias anteriores. Se der positivo, a pessoa ficará impedida de tirar a CNH na ocasião. Mas ela poderá pedir uma contraprova. A exigência não valerá para os motoristas das categorias A (moto) e B (carro). O Contran diz que a intenção é evitar acidentes e "oferecer mais segurança no trânsito em relação ao transporte de cargas e vidas". A medida vai encarecer os custos para tirar a CNH. O exame custará entre R$ 270 e R$ 290. O conselho diz já haver sete empresas habilitadas para fazer esse teste, com redes espalhadas pelo Brasil. Ele reconhece haver motoristas que usam medicamentos sob prescrição médica que têm na fórmula algum elemento detectado pelo teste. Por isso, a quantidade e a duração do uso serão submetidas à análise de um médico, que emitirá um laudo final de aptidão do motorista. O teste poderá ser feito pelo fio de cabelo ou pelas unhas. O resultado também deverá ser apresentado na renovação da CNH a cada cinco anos -ou em possíveis mudança de categoria. DAS DROGAS - Poderão ser detectadas drogas como a cocaína, crack, merla, maconha e derivados, morfina, heroína, ecstasy, anfetamina e metanfetamina -
21/01 às 17h20 - Atualizada em 21/01 às 17h21 Ministro francês revela que já fumou maconha Manuel Valls também disse ser favorável à proibição da droga Agência ANSA Fonte: http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2014/01/21/ministro-frances-revela-que-ja-fumou-maconha/ O ministro do Interior da França, Manuel Valls, reconheceu em entrevista a um canal de televisão local que já experimentou maconha. "Talvez uma vez aconteceu de eu ter fumado", confessou o homem mais popular do governo francês. Contudo, o político acrescentou logo em seguida que é favorável à proibição da cannabis porque "a sociedade precisa de normas e de regras". No último domingo (19), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já havia dito à revista New Yorker que não acredita que a maconha seja mais perigosa que o álcool ou o cigarro. "Isso não quer dizer que eu encoraje o uso de drogas leves. Eu falei para as minhas filhas que isso é uma péssima ideia, uma perda de tempo e não é nada saudável", ressaltou o mandatário.
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Eua: Venda Legal De Marijuana Tem Milhões A Circular Nas Ruas
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EUA: venda legal de marijuana tem milhões a circular nas ruas Administração Obama está a fazer regulamentações que permitam aos bancos fazer negócio com os vendedores legais Por: Redacção / DC | 2014-01-25 15:50 Fonte:http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/eua-marijuana-bancos-obama/1531247-6377.html O estado do Colorado, nos Estados Unidos da América está atualmente, a braços com um problema invulgar: desde que a marijuana para fins recreativos se tornou legal, há milhões de dólares a circular nas ruas. Os bancos têm recusado assegurar contas de negócios relacionados com a marijuana, e, das vezes em que os depositantes colocaram o dinheiro nas suas contas pessoas, acabaram por ser investigados. O procurador-geral, Eric Holder, já veio clarificar o assunto: o responsável sublinhou que a administração está a estudar regulamentações, para breve, que vão permitir aos bancos fazer negócio com os vendedores legais de marijuana. -
// Mundo Marijuana legal. Começou a nova "revolução verde"? Fonte: http://www.ionline.pt/artigos/mundo/marijuana-legal-comecou-nova-revolucao-verde/pag/-1 Por Joana Azevedo Viana publicado em 11 Jan 2014 - 05:00 Robert Galbraith- Reuters </body> América. Cada vez mais estados querem legalizar Colorado deu o tiro de partida. Desde 1 de Janeiro, qualquer residente com mais de 21 anos do estado norte-americano está autorizado a comprar até uma onça (31 gramas) de marijuana de cada vez (habitantes de outros estados podem comprar até um quarto de onça). A nova lei que regulamenta a venda de canábis para fins recreativos fez história nas presidenciais de 2012, quando os habitantes do Colorado e de Washington (onde a lei entra em vigor em Fevereiro) votaram a favor da despenalização da venda de marijuana. Em apenas cinco dias, as lojas que já conseguiram licenças para vender erva em Denver, capital do Colorado, facturaram mais de cinco milhões de dólares (o “Denver Westword” noticiava ontem que os donos dessas lojas não têm onde depositar o dinheiro, dado que os bancos se têm recusado a abrir contas para negócios relacionados com marijuana). O anúncio pelo estado do Colorado das suas previsões de lucro com a nova lei – 578 milhões de dólares por ano em vendas e 67 milhões em impostos – fizeram estalar o frenesim pró-legalização. OAlaska foi o último de uma série de estados a anunciar que pretende levar a votos nas intercalares de Novembro uma proposta semelhante à do Colorado, tendo já sido lançada uma petição com 46 mil assinaturas, faltando apenas 16 mil para que esta possa constar do boletim de voto nas eleições. Campanhas semelhantes já foram lançadas entretanto por cidadãos dos estados do Maine, Arizona, Califórnia, Oregon e do distrito de Columbia, estados onde o consumo de marijuana para fins medicinais já é legal mas onde a posse, consumo e produção de erva a título recreativo são proibidos. A onda também se alastrou a estados onde o consumo de marijuana é actualmente proibido independentemente do propósito. O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, anunciou que vai usar os seus poderes executivos para conseguir que 20 hospitais do estado passem a poder receitar marijuana em casos de doença debilitante ou prolongada, como cancros, esclerose múltipla ou glaucoma. A proposta está a ser recebida com críticas, quer pelos oposicionistas à despenalização quer pelos cidadãos que apoiam a total legalização e que acusam Cuomo – durante vários anos contra a medida – de estar a usar a questão para ganhar votos nas eleições. Também esta semana, o senador pelo Kentucky Perry Clark anunciou que vai apresentar um projecto-lei com o mesmo fim, à semelhança dos estados da Flórida, que já tem uma iniciativa cidadã em fase de recolha de assinaturas, e do Tennessee, cuja representante Sherry Jones propõe legalizar a receita de marijuana, mas apenas em “casos de doença séria”. Ovizinho Canadá também não escapou à euforia. Ontem, o presidente da Câmara de Toronto, Rob Ford, sugeriu que o consumo de canábis deve ser despenalizado no país. Apesar de manter o título de “mayor” da cidade, Ford perdeu a maioria dos seus poderes em Novembro, após ter sido revelado que fumou crack (um derivado da cocaína). Consumidor assumido de marijuana, Ford fez uso da questão “dinheiro” para propôr a legalização da droga leve, sugerindo que tal ajudaria os conservadores no poder no Canadá a obterem receitas para o orçamento federal. Europa. França aprova fármaco à base de canábis Em tempos tido como exemplo mundial no combate ao tráfico de droga através da despenalização de posse de marijuana, o continente europeu parece agora estar a ser ultrapassado por vários países do continente americano, encabeçados pelo Uruguai. Em meados de Dezembro, o presidente uruguaio José “Pepe”Mujica aprovou a produção e venda de marijuana, tornando-se no primeiro do mundo a fazê-lo. Desde então, Montevideo ditou que cada grama de canábis vai custar cerca de um dólar (contra os quase 200 dólares por grama nos estados dos EUA onde o consumo de marijuana para fins recreativos foi legalizado) e anunciou que vários países, como o Canadá, Chile e Israel, já se mostraram interessados em importar o produto para uso medicinal. “Não foi intenção da lei regular a troca internacional de marijuana, mas o Uruguai está aberto e entusiasta perante essa possibilidade”, disse Diego Canépa, porta-voz do governo Mujica, há três dias. Apenas oito dos 28 estados-membros da União Europeia têm, neste momento, em vigor leis que autorizam os cidadãos a possuir pequenas doses de canábis, ainda que continue a ser ilegal em todos eles a posse, consumo e produção da substância psicotrópica (salvo com propósitos medicinais). Em Portugal, que integra a lista de oito países, a lei dita que “a aquisição e detenção para consumo próprio da substância não poderão exceder a quantidade necessária para o consumo médio individual num período de 10 dias”. Mas em França, onde a posse de canábis é totalmente proibida, uma notícia de há dois dias causou espanto entre a população, quando o governo anunciou esta semana que vai pôr à venda o primeiro medicamento à base de substâncias da planta de marijuana no país, após aconselhamento da agência que regula os medicamentos. Tendo como base os dois principais componentes da erva, o canabidiol e o delta 9-THC, o spray Sativex tem agora o aval do Ministério da Saúde francês para tratar espasmos musculares associados à esclerose múltipla. De acordo com a farmacêutica britânica GW Pharmaceuticals, que produz o fármaco, o spray já está a ser comercializado em 11 países e já foi aprovado por mais de outros dez países, incluindo Portugal, onde a Infarmed deu aval à comercialização em Junho de 2012. Paralelamente, e no sentido contrário, o governo conservador de Mariano Rajoy está a ponderar endurecer as medidas de combate à droga. Uma notícia do “El País” de 3 de Janeiro dava conta de que os populares pretendem aprovar a chamada Lei para a Protecção da Segurança dos Cidadãos, que, entre outras medidas, prevê o aumento da sanção mínima para a posse de estupefacientes de 300 para 1000 euros e elimina a possibilidade de substituir o pagamento da coima por tratamentos de desintoxicação. Até à votação dessa lei, Espanha continua, contudo, a integrar a lista de países onde a posse já foi despenalizada. A lei dita que qualquer cidadão pode possuir “duas plantas para consumo próprio e privado”, o que, desde 2010, tem dado margem para contornar a lei aos mais de 40 clubes privados que vendem erva em Barcelona, na Catalunha. Em Dezembro passado, o “El País” noticiou que estes bares têm facturado mais de cinco milhões de euros por mês.
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Atualizado: 01/02/2014 14:29 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia No 'Marijuana Bowl', 30 segundos valem US$ 4 milhões Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/no-marijuana-bowl-30-segundos-valem-usdollar-4-milh%C3%B5es-1 0 EFE No 'Marijuana Bowl', 30 segundos valem US$ 4 milhões Los Angeles (EUA), 1 fev (EFE).- Uma audiência sem igual é o argumento do canal 'Fox' para cobrar US$ 4 milhões por um anúncio de 30 segundos no Super Bowl, apelidado neste ano de 'Maryjuana Bowl' por Denver Broncos e Seattle Seahawks serem dos dois únicos estados americanos (Colorado e Washington, respectivamente) onde o uso recreativo da maconha é permitido. A partida será disputada amanhã no Metlife Stadium, em Nova Jersey, mas uma batalha de rua já está ocorrendo há vários dias nas proximidades da arena, onde é possível ver enormes cartazes a favor e contra a legalização da maconha, colocados pelas organizações Marijuana Policy Project (MPP) e Smart Approaches to Marijuana (SAM). 'Se está tudo bem que os atletas tomem banho de champanhe diante das câmaras, também deveria estar para que usassem maconha de forma privada em suas casas', disse Mason Tvert, diretor de comunicações da MPP, grupo que critica as punições da NFL, liga profissional de futebol americano, para jogadores que dão positivo para o uso da substância. Já a principal mensagem da SAM, fundada pelo ex-congressista Patrick Kennedy, mostra a imagem de um jogador de futebol americano com as palavras 'motivação, perseverança e determinação: A maconha mata sua energia. Não perca no jogo da vida'. O debate chega em um momento no qual 55% dos americanos apoiam a legalização da substância, segundo uma pesquisa divulgada pela 'NBC News' e o jornal 'The Wall Street Journal'. No entanto, a principal batalha de amanhã, além da que ocorrerá no campo, será a da propaganda. Espera-se que a edição deste ano da final da NFL, entre Denver Broncos e Seattle Seahawks registre uma audiência mais de 110 milhões de espectadores, perto do recorde de 111,3 milhões estabelecido em 2012. O valor de US$ 4 milhões arrecadado pela 'Fox' por cada peça publicitária é ligeiramente superior a do ano passado, quando o jogo foi transmitido pela 'NBC', mas representa um significativo aumento em relação aos US$ 3 milhões pagos em 2009, em plena crise econômica, e aos US$ 2,3 milhões de 2004. O Super Bowl é, sem dúvida, uma das maiores vitrines do mundo e por isso as empresas utilizam suas ideias mais criativas para este momento. A 'Fox' disponibilizará 50 minutos de espaço publicitário e o valor por anúncio é mais que o dobro cobrado durante a transmissão da cerimônia do Oscar. 'Nossas estatísticas mostram que o poder de atração dos anúncios do Super Bowl superam em muito ao de outros eventos televisivos', afirmou Jon Swallen, da consultoria de comunicação Kantar Media. 'Durante um anúncio normal do Super Bowl, menos da metade de 1% da audiência muda de canal ou deixa de olhar a televisão', acrescentou. Em 2013, as empresas investiram cerca de US$ 300 milhões em propaganda durante o Super Bowl. Desta vez, aproximadamente 35 marcas vão anunciar na partida, algumas inclusive com espaços de um minuto ou mais. O grupo Anheuser-Busch, dono de marcas como Budweiser e Bud Light, terá cinco anúncios. Também não faltarão nomes da indústria automobilística como Audi, Hyundai, Toyota, Kia, Jaguar e Chevrolet. Hollywood também não vai deixar esta ocasião de ouro passar em branco. Os estúdios sabem quão atrativo é a final do futebol americano para os mais jovens e por isso divulgarão trailers de filmes destinados principalmente para este tipo de público. Disney aposta em 'Capitão América: o soldado invernal', 'Need for Speed' e 'Muppets 2: procurados e amados', enquanto a Sony divulgará 'O espetacular Homem-Aranha 2 e a Paramount 'Transformers 2: a era da extinção' e 'Noah'. Outros estúdios, segundo a revista 'Variety', temem que seu produto fique relegado ao esquecimento entre tanta concorrência e preferem divulgar os anúncios exclusivamente pela internet, onde podem conseguir milhões de visualizações por um preço menor. Além disso, o mundo do cinema, salvo em poucas ocasiões, não costuma entrar nas listas dos anúncios mais lembrados do Super Bowl. A não ser quando aparecem estrelas da envergadura da Scarlett Johansson, como ocorreu recentemente no caso da bebida SodaStream. O sensual anúncio protagonizado pela atriz foi censurado por incluir a frase: 'Sinto muito, Coca-Cola e Pepsi'. Esta parte acabou sendo cortada, mas a polêmica já estava iniciada e o objetivo cumprido: em apenas quatro dias o anúncio foi visto sete milhões de vezes na internet. Copyright © Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados
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Clientes para o cannabis uruguaio Canadá, Israel e Chile querem comprar a droga uruguaia para tratar doenças A fabricação de medicamentos baseados na substância abre outra via de negócio Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/06/sociedad/1389041302_490726.html Alejandro RebossioBuenos Aires 6 JAN 2014 - 21:01 BRST Homem celebra a legalização da maconha no Uruguai. / A. STAPFF (REUTERS) A legalização da maconha no Uruguai é um experimento ante políticas repressivas que fracassaram. Supõe riscos e também oportunidades, algumas inclusive inesperadas. Duas semanas depois de o presidente José Mujica promulgar a lei que permite e regula a produção e o consumo a uruguaios e a estrangeiros residentes neste país, o Governo e laboratórios do Canadá e outras farmacêuticas do Chile e de Israel iniciaram contatos com as autoridades de Montevidéu para conhecer as possibilidades que terão para comprar maconha, segundo publicou nesta segunda-feira o jornal El Observador. A norma não previa nada sobre a exportação de cannabis, nem a permitia nem a proibia. O jornal uruguaio contou que empresários canadenses se comunicaram com políticos e organizações não governamentais do país sul-americano para lhes apresentar projetos para adquirir maconha. A lei estabelece que os usuários poderão ter seus cultivos pessoais, até seis plantas com uma colheita máxima de 480 gramas anuais, ou em plantações de clubes de 15 a 45 sócios e com até 99 plantas. O Estado dará autorização a agricultores para a produção e posterior venda a preço regulado, bem como também os cultivos com fins científicos e medicinais. O maior laboratório de um remédio a base de cannabis se propõe a se instalar no país O Canadá está interessado porque há 26.000 pessoas em seu território com autorização médica para consumir cannabis como tratamento de alguma dor. Pagam 3,66 euros por grama. No Uruguai, o Governo progressista pretende que a maconha legal seja vendida pelo mesmo preço que é vendida pelo tráfico, isto é, 0,73 euros por grama. Os consumidores neste país poderão adquirir até 40 gramas por mês. Na realidade, essa leia ainda não está em vigor porque, embora tenha sido sancionada pelo Parlamento no dia 10 de dezembro e promulgada pelo executivo no dia 24, depois disso foi iniciado um período de quatro meses para a regulamentação. Como a produção da maconha está proibida no Canadá, o país importa da Holanda. Mas este país europeu carece da capacidade de fabricação suficiente para abastecer as necessidades canadenses. Daí o interesse pelo fornecimento do Uruguai. “É verdade que nos consultaram para se instalar no Uruguai, o que implica um grande desafio”, se entusiasmou o secretário da Presidência uruguaia, Diego Cánepa, em conversa com o El Observador. “É muito importante por tudo o que significa. Embora esse não seja um dos objetivos da lei, o Uruguai acaba se tornando um polo de biotecnologia. É uma área de enorme concorrência que está em pleno desenvolvimento. Até um tempo atrás, a maconha medicinal só era pensada como analgésica, mas agora está sendo estudado que alguns derivados podem ser medicamentos”, comentou Cánepa. Por exemplo, o laboratório britânico GV elabora com a cannabis o remédio Sativex, para os doentes de esclerose múltipla e epilepsia infantil. Mas o diretor de Serviços Agrícolas do ministério da Pecuária e integrante da comissão que trabalha na regulamentação da lei, Inocencio Bertoni, disse que, por enquanto, o Estado uruguaio está concentrado na regulação do mercado interno. O Governo quer incluindo nos cultivos os setores mais desfavorecidos Ativistas e empresários uruguaios também querem fabricar medicamentos como o Sativex em seu território. Para tanto, no dia 29 de dezembro foi formada a Federação Nacional de Cannabicultores do Uruguai para integrar os que queiram produzir maconha para fins pessoais, para a venda autorizada em farmácias ou para a elaboração de remédios. O novo coletivo, cujos integrantes vinham advogando a título individual pela lei finalmente aprovada, agora buscará participar do debate sobre a regulamentação. A federação reivindica espaço aos pequenos agricultores e que as plantações contratem como empregados grupos sociais considerados vulneráveis, como transexuais, mães solteiras e catadores de lixo reciclável, segundo explicou um de seus integrantes. O consumo de maconha já estava permitido no Uruguai há algumas décadas, mas ainda era proibido o cultivo e a comercialização. No entanto, a aprovação da lei levou turistas argentinos, que por esta época do ano costumam encher em parte as praias do luxuoso balneário de Punta del Este, a fumarem agora sem inibições pelas areias, festas e restaurantes, segundo relatou o jornal La Nación, de Buenos Aires. Inclusive vários deles foram às farmácias para checar se a maconha já estava sendo vendida, mas os comerciantes responderam que só o farão quando a norma for regulamentada e que não será permitido oferecer a estrangeiros não residentes.
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Fumar Cannabis Na Gravidez Afecta O Desenvolvimento Do Cérebro Do Bebé
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Fumar cannabis na gravidez afecta o desenvolvimento do cérebro do bebé Fonte: Diário Digitalhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=682155 30/01/2014 - 11:51 Entre utilizadores de drogas que engravidam, a cannabis é uma das substâncias mais frequentemente usadas. Isso motivou um estudo, publicado na revista científica Embo, sobre os efeitos do componente psicoactivo da Ccnnabis, o THC (delta-9-tetrahydrocannabinol), no cérebro dos fetos. E a conclusão é que, sim, a exposição à droga afecta o desenvolvimento das células cerebrais do bebé, avança o Diário Digital. De acordo com a pesquisa, realizada em ratos e tecido humano, o THC claramente prejudica o desenvolvimento de células nervosas do córtex, parte do cérebro que coordena funções cognitivas mais elevadas e formação de memória. Os autores destacam que a exposição à droga na pesquisa coincidiu com o período fetal em que as células nervosas formam ligações entre si. De acordo com o líder do estudo, o professor Tibor Harkany, do Instituto Karolinska e da Universidade Médica de Viena, na Áustria, esses défices de desenvolvimento podem provocar modificações ao longo da vida das pessoas afectadas. Ainda que nem todas as crianças que foram expostas à cannabis sofram de défices imediatos e evidentes, Harkany adverte que danos subtis podem aumentar significativamente o risco de doenças neuropsiquiátricas no futuro. “Mesmo que o THC só cause uma pequena alteração, o seu efeito pode ser suficiente para sensibilizar o cérebro ao stress mais tarde, ou provocar doenças neuropsiquiátricas”, diz o investigador. Ele conclui que mesmo o uso medicinal da cannabis deve ser evitado durante a gravidez. -
Estudo Aponta Que Usar Maconha Aumenta As Chances De Ter Filhos Viciados
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Estudo aponta que usar maconha aumenta as chances de ter filhos viciados Especialistas, contudo, ressaltam a importância de mais pesquisas Notícia Paloma Oliveto - Correio Brasilienze Publicação:31/01/2014 14:00 Fonte : http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/01/31/noticia_saudeplena,147331/estudo-aponta-que-usar-maconha-aumenta-as-chances-de-ter-filhos-viciad.shtml Os que defendem a legalização da maconha argumentam que se trata de liberdade individual. Nem tanto, segundo um estudo recente, publicado na revista especializada Neuropsychopharmacology. Os pesquisadores da Faculdade de Medicina Mount Sinai, de Nova York, encontraram evidências de que o consumo da droga na adolescência está associado a uma probabilidade maior de os descendentes se tornarem dependentes de drogas. O experimento foi realizado com ratos, mas a principal autora, Yasmin Hurd, professora de psiquiatria, farmacologia e química biológica, acredita que o resultado pode influenciar as políticas de liberação da cannabis. Anteriormente, Hurd havia constatado, também em camundongos, que a exposição precoce à maconha aumenta o risco de, na idade adulta, se buscar compensações químicas para satisfazer o cérebro em drogas mais pesadas. Agora, ela resolveu investigar se o consumo teria implicações para as gerações futuras, mesmo sem exposição direta à substância psicoativa. Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais sobre o estudo “Estudos evidenciam que o uso de drogas, incluindo maconha, por parte dos pais, traz prejuízos aos filhos. Mas essas pesquisas levam em consideração o consumo durante a gestação e na época da concepção. Queríamos saber se o uso de drogas antes disso poderia trazer implicações negativas à descendência”, explica Hurd. O resultado da pesquisa indicou que ratinhos cujos pais tiveram contato com a principal substância psicotrópica da maconha, o THC, durante a adolescência tinham mais riscos de exibir comportamentos compulsivos e de buscar a autoadministração de heroína. Isso acontece, explica Hurd, por causa da epigenética. Esse conceito se refere a características transmitidas à geração seguinte sem que tenha havido uma modificação no DNA. Alguns estudos têm fornecido evidências fortes de que o vício pode ser hereditário. Nesses casos, os pais com genes que os tornam mais propensos a serem dependentes passam essas variantes aos filhos. A epigenética, diferentemente, está associada à exposição ambiental. Pesquisas com gêmeos, que têm DNA praticamente idêntico, mostram como as experiências exercem uma influência tão grande sobre o indivíduo quanto a sequência de genes. Substâncias como tabaco, álcool e outras drogas imprimem suas marcas no material genético do indivíduo. Sem provocar mutações — alterações na ordem das letras —, elas promovem mudanças químicas nas moléculas do DNA. Essas características adquiridas pelos genes podem ser transmitidas aos filhos. No experimento do Mount Sinai, os pesquisadores expuseram ratos adolescentes a doses de THC. Quando os animais estavam adultos e já não tinham contato com a substância psicoativa, eles foram colocados para cruzar. Os fetos não foram expostos no útero, já que, na gestação, as fêmeas viviam em um ambiente livre de cannabis. Ao atingir a adolescência, os ratinhos demonstraram um comportamento típico de dependentes químicos. Além de exibir alterações motoras associadas à compulsão, eles se esforçavam e se arriscavam mais que outros animais para acessar uma infusão de heroína deixada no recinto pelos pesquisadores. Análises do sangue dos animais indicaram que eles tinham impressos nos genes alterações químicas que, no cérebro, estão associadas aos sistemas de recompensa, os mesmos implicados no vício. “Não tenho dúvidas de que evidenciamos que a cannabis afeta não apenas quem se expõe a ela, mas as futuras gerações também. Isso deveria ser considerado pelos legisladores que consideram legalizar o consumo da maconha.” Segundo a Organização Mundial de Saúde, em todo o mundo, mais de 20 milhões de pessoas são dependentes da cannabis, sendo que seu consumo é particularmente alto (30%) entre indivíduos de 16 a 24 anos. “É a população mais suscetível aos efeitos danosos da maconha”, observa Hurd. O principal ingrediente ativo, o THC, age no cérebro ao se ligar a receptores localizados nos neurônios. Essa união desencadeia uma série de reações químicas, regulando o metabolismo, a sensação de prazer, os processos cognitivos e a ingestão de alimentos. Quando o THC superestimula os receptores canabinoides, há uma redução das habilidades de memória, da motivação e, gradualmente, ocorre a dependência. Busca por comprovação Estudioso da relação entre epigenética e uso de drogas, o psiquiatra David A. Nielsen, do Bayler College of Medicine, na Inglaterra, diz que as pesquisas que investigam essa associação ainda estão muito embrionárias, o que requer um aprofundamento do resultado alcançado pelos colegas de Mount Sinai. “A epigenética evolui rapidamente. Mas o vício ainda é um campo órfão comparado a outras áreas de pesquisa, como a oncologia”, diz. Uma revisão sistemática dos poucos estudos a respeito da epigenética e da dependência em ópio, álcool e cocaína, contudo, permitiram a Nielsen avaliar que alterações na expressão do gene influenciam as respostas iniciais e continuadas à droga, ao desenvolvimento da tolerância que leva ao vício, ao afastamento e ao relapso. “Aparentemente, as mudanças epigenéticas estão associadas ao vício mais em consequência da exposição direta à substância do que a uma predisposição biológica”, observa. Mas ele não descarta que essas alterações influenciem, futuramente, a descendência. “Pesquisas sobre mudanças na metilação do DNA provocadas pelo uso de drogas sugerem a possibilidade de a epigenética predispor um indivíduo a uma vulnerabilidade maior à dependência química.” Para Thomas Kosten, também pesquisador do Bayler College of Medicine, estudos futuros terão de confirmar os resultados de Hurd e verificar se a predisposição ao vício é passada para mais de uma geração. Mas ele diz que esse e outros trabalhos oferecem indícios fortes. “Ainda não temos uma associação causal definitiva entre o abuso de drogas e as mudanças epigenéticas, e as relações estatísticas estão apenas começando a ser replicadas. Contudo, todas as evidências mostram que a dependência e as mudanças epigenéticas não são apenas uma coincidência. Aparentemente, o efeito das drogas sobre a regulação dos genes ocorre em duas direções: a epigenética é um fator de risco, aumentando a predisposição, ao mesmo tempo em que o uso da droga provoca mudanças epigenéticas”, diz. Venda legal Em 1º de janeiro, a indústria da maconha recreativa abriu suas portas em oito cidades do estado americano de Colorado, até agora o único a legalizar a produção e o comércio do entorpecente. Até então, esses estabelecimentos só existiam na Holanda, país que permite a compra e a venda de cannabis, mas onde cultivá-la e processá-la são atos ilegais. Nos próximos meses, Washington se juntará ao Colorado. O senado uruguaio aprovou, em dezembro, a produção e a venda da maconha para cidadãos cadastrados, mas a medida ainda não vigora. -
Legislação Legalizar as drogas "A maioria dos usuários não vira dependente, faz uso recreativo. É preciso proteger um como liberdade individual e o segundo na perspectiva da saúde". Por Jean Wyllys por Jean Wyllys— publicado 30/01/2014 11:49, última modificação 30/01/2014 15:29 José Cruz/ABr Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/legalizar-as-drogas-2566.html "Eu sou a favor da legalização das drogas, porque acho que a única maneira de enfrentar o narcotráfico e toda a violência decorrente dele é legalizar" Nos últimos dias, veio à tona uma sentença do juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, do Distrito Federal, que absolveu um homem que tinha sido detido pela polícia com 52 trouxas de maconha. Para o juiz, a proibição dessa droga é inconstitucional, já que a portaria do Ministério da Saúde que incluiu os princípios ativos da maconha na lista de entorpecentes ilícitos, deixando fora outras substâncias que também têm efeitos entorpecentes, carece de fundamentação técnica e científica — o que é verdade. O MP apelou e o caso será resolvido agora pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal em novo julgamento. "Soa incoerente o fato de outras substâncias entorpecentes, como o álcool e o tabaco, serem não só permitidas e vendidas, gerando milhões de lucro para os empresários dos ramos, mas consumidas e adoradas pela população. Isso demonstra que a proibição de outras substâncias entorpecentes recreativas, como o THC, são fruto de uma cultura atrasada e de uma política equivocada, e violam o princípio da igualdade, restringindo o direito de uma grande parte da população de utilizar outras substâncias", escreveu o juiz. Ele merece ser parabenizado pela coragem, num país com governantes, parlamentares e agentes da justiça que calam a boca ou são cúmplices de uma política de guerra as drogas que só traz violência, preconceito, estigmatização e a morte de milhares de crianças e jovens pobres das favelas, além de interferir nas liberdades individuais. O juiz deve saber que enfrentar a demagogia punitiva e a hipocrisia na questão das drogas é difícil. Na Câmara dos Deputados, eu enfrentei o projeto de lei de Osmar Terra (PMDB-RS) de "endurecimento" da política de drogas, que propunha piorar uma legislação que já é ruim. Contudo, infelizmente, só a bancada do PSOL militou contra. Entre outras aberrações, o que tem avançado nos últimos tempos no Brasil, além da violência que a "guerra às drogas" produz, é a internação compulsória de usuários, que significa um retrocesso na política antimanicomial brasileira e o aporte de dinheiro público em comunidades terapêuticas ligadas a instituições religiosas fundamentalistas que não contam com atendimento à saúde mental ou física, e, em alguns casos já registrados, submetem os pacientes a trabalho escravo. São pontos criticados oficialmente pelo TCU, Fiocruz, conselhos de psicologia e muitos outros órgãos, que não são ouvidos. É preciso corrigir essas aberrações com urgência, que vão na contramão da revisão que outros países têm feito, substituindo a "guerra às drogas" por um tratamento na perspectiva da saúde pública e das liberdades individuais. No vizinho Uruguai, a maconha foi legalizada; na Argentina, a Corte Suprema declarou inconstitucional a criminalização do consumo de drogas e do cultivo para uso pessoal, e até nos EUA, o presidente Obama fez recentemente declarações bastante sensatas, reconhecendo que a criminalização não é uma boa política. Mas no Brasil é difícil e, quando tem boas iniciativas - que mesmo sem chegar ao fundo do problema significam um avanço importante - como o programa para os usuários de crack implementado pelo prefeito Fernando Haddad em São Paulo, o "Braços abertos", elas são desqualificadas por setores da política e da mídia que, com uma grande irresponsabilidade, só defendem a repressão. Eu sou a favor da descriminalização do consumo e sou radicalmente a favor da legalização de todas as drogas, porque acho que a única maneira de enfrentar o narcotráfico e toda a violência decorrente dele é legalizar. Essa é, aliás, a posição do PSOL, que tem um grande acúmulo e muita pesquisa e trabalho sério e comprometido sobre o tema. Estamos preparados para dar esse debate. Para isso, precisamos ser claros, porque a questão das drogas está cercada de falácias e preconceitos. Existe o usuário, que faz uso recreativo, e o dependente, que é outra situação. Mas como diz Eduardo Galeano, "a culpa não é da faca". A maioria dos usuários de drogas não vira dependente, mas apenas faz uso recreativo, por isso é necessário distinguir o uso do abuso, proteger o primeiro como liberdade individual e tratar do segundo na perspectiva da saúde, ajudando o dependente, como se faz com o alcoólatra ou com aquele que abusa do Lexotan ou de determinados analgésicos ou antidepressivos. Pensemos no álcool: o abuso dele traz mais problemas à sociedade que o próprio crack, enquanto seu uso recreativo não traz problema algum, é socialmente aceito, faz parte da cultura, da religião e é até mesmo incentivado. Quase toda a população consome álcool, mas nem toda a população é alcoólatra! Da mesma forma, os usuários recreativos de maconha, cocaína, êxtase ou qualquer outra droga têm de ter sua liberdade respeitada: se alguém tem o direito de encher a cara num bar ou em casa, também tem o direito de fumar um baseado! Você nunca fez? Isso está dentro da liberdade individual, e a pessoa tem de estar consciente dos danos que aquela droga pode causar. O cigarro (de tabaco) é a droga que mais mata e ninguém vai preso por isso! A gente pode criar uma política de prevenção aos males do fumo porque o fumo é legal, quem fuma hoje sabe que o cigarro pode provocar câncer de pulmão a longo ou a médio prazo, mas a pessoa tem o direito de fumar se ela quiser. Da mesma maneira, a gente só tem a lei seca e políticas para conter os danos do uso do álcool porque o álcool é regulamentado. E ambas as substâncias são produzidas de acordo com determinadas regras, com informação explícita sobre o seu conteúdo e princípios ativos e mecanismos de controle estatal que devem garantir a qualidade do produto, e são comercializadas dentro do circuito legal, com restrições sobre a quem, quando e onde podem ser vendidas. O mesmo deveria acontecer com a maconha e outras drogas atualmente ilícitas. Por outro lado, as políticas de criminalização e combate, em todo o mundo, apenas reforçaram o poder das redes de crime organizado, já que estas se valem da corrupção do agente público para atuar livremente, com grande lucro. As drogas que hoje são ilegais, na prática, têm sua comercialização regulada pelo Estado de maneira informal, através das polícias e outros agentes do sistema. Falamos em uma economia paralela que seis anos atrás se estimava movimentar mais de 800 bilhões de dólares. Tudo isto apesar da repressão patrocinada por todos os países, principalmente os EUA. Foi nesse país que, entre 1920 e 1933, o fortalecimento da máfia se deu exatamente com a proibição do consumo e da venda do álcool, que não trouxe qualquer benefício para a população. Há ainda toda uma série de consequências sociais das políticas atuais, que parecem ser ignoradas pela população mais abastada — cuja maior preocupação é a violência do usuário do crack e o fato de o filho ser abordado pelo traficante na saída do colégio —, e que influem diretamente na vida das comunidades mais pobres, que vivem à margem do Estado, como forma de higienização social. A forma como as crianças e adolescentes das comunidades são vulnerabilizados ao crime organizado pela ausência de interesse do Estado em lhes dar as mesmas condições de humanização e de vida com pensamento jamais será corrigida com políticas de repressão ao consumo de drogas! Muito pelo contrário, só piora! Por último, a criminalização não produz qualquer benefício à sociedade nem sequer naquilo que implicitamente promete. Alguns ingenuamente ainda acreditam que a simples proibição impede que alguém faça uso de alguma substância, mas está provado que isso não acontece. O consumo de drogas não se reduziu pela criminalização, mas aconteceu o contrário. E o que temos, então, é crime organizado, violência, corrupção policial, insegurança, milhares de mortes, criminalização de jovens das favelas e das periferias, presídios lotados onde esses jovens têm seu futuro aniquilado e drogas de má qualidade vendidas de maneira informal, sem controle, a pessoas de qualquer idade, em qualquer sítio e sem pagar impostos. Tudo errado! O caminho é outro. Legalizar o consumo é tirar o usuário recreativo da inútil marginalidade e estigmatização. Regular a venda e permitir a esse usuário que produza o suficiente para seu próprio consumo é reduzir a influência do traficante e, portanto, reduzir a violência, a criminalidade, a marginalidade e a morte. O Brasil precisa mudar o paradigma. Hoje o País é um importante corredor do tráfico internacional, as redes de tráfico operam livremente no país, beneficiadas pela corrupção policial. Nas comunidades carentes, as crianças, sem educação e sem perspectiva, veem no tráfico uma forma de mobilidade social. E quem é preso é sempre aquele jovem que atua no varejo, nunca o grande traficante que alimenta a corrupção e a violência e leva o dinheiro para os paraísos fiscais. Ou seja, as políticas atuais jamais surtirão efeito, como hoje não surtem. Se avaliarmos a eficiência dessas políticas em relação ao dinheiro empregado nelas e os danos terríveis que causaram, o erro fica evidente. O problema, como quase sempre, é a falta de coragem para bancar debates difíceis como esse. O mais fácil, sempre, é defender o status quo, se filiar aos discursos mais demagógicos ou se fazer de bobo. Mas a nossa função, como referentes políticos, é assumir riscos, inclusive eleitorais, para defender as ideias em que acreditamos e promover os debates que achamos sinceramente que o país precisa. E esse é um deles. Quanto mais tempo demorarmos, mais gente vai morrer inutilmente e mais jovens vão ter seu futuro trancado. registrado em: Jean Wyllys,lei de drogas,legalização
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Enquanto EUA liberam maconha, Brasil quer endurecer regras para consumo de drogas Porte e consumo da planta para uso recreativo ainda é tabu e divide especialistas no País Do R7 http://noticias.r7.com/brasil/enquanto-eua-liberam-maconha-brasil-quer-endurecer-regras-consumo-de-drogas-01022014?r7_result=success#r7poll_52ebecb8490f8cf0a8000c38 1/2/2014 às 00h15 Visão de alguns governantes sobre a maconha vem mudando01.01.14/REUTERS/Rick Wilking Há exatamente um mês, o Estado do Colorado, nos Estados Unidos, legalizou a comercialização da maconha para fins medicinais e recreativos. A iniciativa, além de tirar da esfera criminal um assunto que é de saúde pública, injetará, de acordo com estimativas, US$ 2,34 bilhões (cerca de R$ 5,63 bilhões ) na economia americana somente em 2014. Apesar desse exemplo, e de outros, como é o caso do Uruguai, a realidade brasileira no que se refere ao fim do proibicionismo ainda está muito longe de ser alterada. Ao menos é essa a opinião de especialistas no assunto ouvidos pelo R7. Para a ex-juíza Maria Lúcia Karam, diretora da LEAP (Law Enforcement Against Prohibition), instituto americano antip roibição de drogas, a proibição, além de inconstitucional, só serve para sustentar um cenário de dominação e opressão sobre as camadas mais pobres da sociedade. — O que sustenta a fracassada e danosa proibição das arbitrariamente selecionadas drogas tornadas ilícitas é o fato de que essa nociva e sanguinária política interessa muito, especialmente, aos que poderiam ser chamados de “senhores da guerra”, os poderosos que encontram na criminalização o mais eficaz instrumento propiciador da expansão do poder punitivo, fazendo valer a opressão, a dominação, a desigualdade, a discriminação e a exclusão dos pobres, marginalizados, não brancos e desprovidos de poder. Maria Lúcia alega ainda que não há amparo legal para que o Estado decida sobre o que adultos responsáveis por seus atos podem ou não fazer com seu corpo, cabendo ao poder público apenas alertá-los sobre os riscos de suas decisões. — Consumir substâncias que podem fazer mal à saúde é uma decisão que diz respeito unicamente ao indivíduo. Em uma democracia, o Estado não está autorizado a intervir em condutas que não trazem um risco concreto, direto e imediato para terceiros. Em uma democracia, o Estado não pode tolher a liberdade dos indivíduos sob o pretexto de pretender protegê-los. Ninguém pode ser coagido a ser protegido contra sua própria vontade. Especialistas criticam o tratamento dado aos usuários de drogasEduardo Enomoto/R7 No Brasil, desde agosto de 2006, a lei nº 11.343 diz que portar, adquirir ou transportar drogas para uso pessoal não leva à cadeia. O mesmo vale para o plantio de pequenas quantidades, desde que também para uso exclusivamente pessoal. Entretanto, a lei não especifica o que seria uma “pequena quantidade” ou mesmo “uso pessoal”. Assim, quem for pego portando ou plantando será encaminhado a uma delegacia, cabendo ao delegado decidir se é caso de tráfico ou não. Depois disso, na fase processual, um juiz definirá se o acusado será inocentado ou condenado, assim como seu enquadramento no artigo 28 (usuário) ou no artigo 33 (tráfico). Para o advogado Cristiano Maronna, diretor do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), a falta de um critério objetivo, baseado na quantidade, para diferenciar usuários de traficantes, é o principal problema brasileiro no que se refere à política de drogas, o que acaba prejudicando setores já marginalizados da sociedade. — Pesquisas mostram que o perfil do cond enado por tráfico no Brasil é: homem entre 18 e 29 anos, negro ou pardo, sem antecedentes criminais, preso em flagrante na via pública sem prévio trabalho de inteligência policial, portando pequena quantidade de droga, desarmado, com baixa escolaridade. Enquete Seu voto foi computado com sucesso! O resultado desta enquete não está disponível Você é a favor da liberação do consumo recreativo de maconha no Brasil? Sim, o caso do Colorado é um exemplo para o mundo 84,81% Não, o Brasil não está preparado para a liberação das drogas 15,19% Eleições Como 2014 é ano eleitoral, o tema da legalização das drogas deve aparecer com força nos debates entre os candidatos. Para Maronna, como o assunto ainda é um tabu cercado de desinformações, dificilmente algum candidato pautará o debate, muito menos proporá uma reforma em seu programa político. — Se nos anos não eleitorais a maioria dos políticos evitou tratar desse tema, agora é praticamente impossível alguma reforma progressista ser aprovada. Nen hum partido político brasileiro defende a bandeira da legalização/regulação das drogas hoje ilegais, mas há em diversos partidos algumas vozes isoladas e minoritárias que defendem medidas antiproibicionistas. Para a ex-juíza, o momento é propício para justamente intensificar a discussão e “por um fim à desinformação. Quanto mais amplo o debate, mais rapidamente estaremos avançando no sentido da necessária legalização e consequente regulação da produção, do comércio e do consumo de todas as drogas”. — Os danos provocados pela globalizada política de guerra às drogas são particularmente graves no Brasil, notadamente no que se refere à violência, às mortes, aos desaparecimentos forçados. A informação e o debate que conduzam ao fim dessa nociva e sanguinária política, através da legalização e consequente regulação da produção, do comércio e do consumo de todas as drogas, devem, portanto, ser intensos e cotidianos. Em um ano eleitoral, isso se torna ainda mais importante. Regras mais duras Tramita no Congresso Nacional o PL (Projeto de Lei) 7663/10, de autoria do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que prevê o endurecimento da política de combate às drogas no Brasil. O projeto, que já passou pela Câmara e aguarda parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, propõe uma nova classificação das drogas com base na sua capacidade de gerar dependência, vinculando a ela característica o aumento das penas de tráfico para substâncias que provocam maior dependência no usuário. O texto ainda sugere a retomada da política de internação compulsória e involuntária como ponto central para o tratamento do uso abusivo de drogas e o credenciamento de comunidades terapêuticas para lidar com dependentes de drogas, criando um sistema paralelo ao SUS. Para Maronna, a matéria “massifica a internação forçada [que a ONU equiparou à tortura] e abre os cofres públicos para as comunidades terapêuticas e religiosas”. — Vivemos em uma sociedade conservadora e ignorante, que enxerga nas drogas a encarnação do mal e reage com medo à ideia de mudança no paradigma proibicionista. O Estado não possui legitimidade para realizar a educação moral de pessoas adultas. Proibicionismo é pura ortopedia moral.
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A Maconha No Altar Da Pinicilina, Verdadeira Revolução
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Maconha medicinal será tão importante quanto a penicilina, diz cientista http://www.rondoniaovivo.com/noticias/maconha-medicinal-sera-tao-importante-quanto-a-penicilina-diz-cientista/110275 Segunda-Feira, 20 de Janeiro de 2014 O médico psiquiatra Lester Grinspoon, 86, professor da Universidade Harvard O Estado de Nova York tornou-se, no início deste mês, o 21º nos Estados Unidos a permitir o consumo da maconha para fins medicinais. Também em janeiro, a França aprovou o Sativex, medicamento à base de seu princípio ativo para tratar sintomas da esclerose múltipla. Antes, o Estado do Colorado, nos EUA, liberou sem restrições o consumo da droga. Sem falar no Uruguai que, no fim de 2013, permitiu que qualquer cidadão maior de 18 anos cultive a maconha para consumo pessoal. Loucura? Não é o que vozes históricas a favor da liberação da erva pensam. E uma das que mais fizeram coro não só para o uso médico da Cannabis mas para o fim de qualquer lei proibitiva foi o psiquiatra Lester Grinspoon, 86, autor de um dos primeiros artigos a desmistificar os males da maconha, "Marihuana", publicado em dezembro de 1969, na revista "Scientific American". No texto, ele condena a proibição da droga. Grinspoon também é autor de duas obras fundamentais para qualquer um que se interessa pelo tema, "Marihuana Reconsidered", cuja primeira edição é de 1971, e "Marihuana: The Forbidden Medicine", publicado originalmente em 1993. Professor-assistente emérito do departamento de psiquiatria da Escola Médica de Harvard e membro do conselho administrativo da Organização para Reforma das Leis da Maconha nos Estados Unidos, o médico está longe de abandonar seu empenho para a aprovação da erva. Ele ainda grita para que descobertas feitas nos 1960 sejam conhecidas -como o fato de, segundo ele, a Cannabis ser o remédio menos tóxico já registrado na literatura médica com potencial terapêutico para uma infinidade de doenças. Segundo ele, quando cientistas começarem a testar diferentes formulações dos subprodutos da maconha, novas aplicações devem surgir. "Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado", diz. Grinspoon falou à Folha por Skype Folha - Nos 21 Estados americanos onde o uso medicinal da maconha é permitido, os pacientes de fato têm acesso à droga? Lester Grinspoon - Depende. Na Califórnia, onde a erva é aprovada para esse fim desde 1996, ela pode ser prescrita até para dor nas costas. Mas a maioria dos Estados é muito restritiva. Em Nova Jersey, essa deliberação ainda não saiu do papel. Por que isso acontece? Pelo pequeno número de enfermidades para as quais ela é indicada e pela ausência de prescrição. Minha posição é que o uso medicinal da maconha só será colocado em prática com a aprovação irrestrita. Ou seja, se qualquer um acima de 21 anos puder usar. Nenhum Estado colocaria entre suas indicações, por exemplo, o tratamento da tensão pré-menstrual -como bem fazia a rainha Vitória, na Inglaterra, no século 19- ou de soluços. Eu descobri sozinho que a maconha alivia náuseas. Historicamente, a maconha já foi usada para disenteria, alívio da dor de cabeça, da febre, como antidepressivo, anticonvulsivante e para crises de asma e enxaqueca. Essas aplicações se demonstraram eficazes? Muitas delas. A maconha é o tratamento por excelência da dor de cabeça. Até para asma? Um dos malefícios já registrados da maconha é justamente sobre o aparelho respiratório. A asma tem uma dualidade porque, se [a maconha for] fumada, irrita a traqueia e isso obviamente não é interessante para um asmático. Mas, uma vez no organismo, ela não tem efeito deletério sobre o pulmão -pelo contrário, atua como um relaxante muscular. A traqueia tem esses músculos pequenos que, quando relaxados, ficam mais abertos e facilitam a respiração. O senhor confirma estudos que relacionaram a maconha com a esquizofrenia? A esquizofrenia tem um forte componente genético e conta com prevalência de apenas 1% da população mundial. É impossível que seja causada pela maconha. A droga pode ser usada por pessoas com histórico de doença psiquiátrica? A erva tem ação antidepressiva e pode ser uma aliada na depressão moderada, além de eficaz no transtorno bipolar na fase de mania. Outra aplicação seria na versão adulta do deficit de atenção. Mas não posso afirmar que todos responderiam à erva. Tivemos muitos obstáculos para a realização de estudos clínicos. O caminho é longo para romper com esse atraso. A maconha causa danos à memória? Conheço pessoas que usam a erva há muitos anos. Eu mesmo uso há 40 anos. Posso dizer que se causasse problemas de memória a essa altura eu já saberia. De qualquer forma, a literatura médica e a experiência mostram que essa perda de memória é temporária, no auge do "barato". E eu a classificaria como uma distração. Esse é mito mais famoso sobre o seu uso. Então, a resposta para a sua pergunta é não. Como começou a usar? E por qual motivo? Eu era um conservador. Em 1967, era comum o uso da droga em festas e eu era o primeiro a dizer: "Não, isso faz mal à saúde". Comecei a questionar as minhas afirmações sobre a droga. Percebi que eu, um médico, assim como todas as outras pessoas, estava acreditando cegamente no que era dito sem o necessário fundamento. Primeiro eu fui à biblioteca de Harvard e comecei a tentar encontrar qual era a base científica para a proibição da maconha. Fiquei estupefato, tive epifanias ao ler todos os estudos: "Meu Deus, sofri uma lavagem cerebral, assim como todas as outras pessoas nesse país". Em 1973, comecei a fumar, para não ser criticado, já que era um defensor. Não parei desde então. O senhor tem controle sobre a dose que usa? Chegou a estabelecer alguma frequência? Uso à noite, quando é hora de relaxar. Mas para algumas pessoas e alguns casos eu aconselho dar um trago e não dar outro em seguida -esperar dois minutos e sentir o efeito. Para aliviar a dor de cabeça, por exemplo, eu preciso repetir esse procedimento cinco vezes. No livro "Marihuana: The Forbidden Medicine", há uma seção que estabelece uma relação entre o uso de maconha e o envelhecimento. A erva o ajuda a lidar melhor com o avanço da idade? Eu tenho gastroparesia [demora para passagem do alimento pelo estômago] por complicações da diabetes, e isso me dá episódios terríveis de náusea. Então, eu carrego um pouco da erva no meu bolso porque, se num restaurante eu tenho uma crise, eu uso [mastigo] e consigo relaxar e continuar a comer. O efeito antidepressivo da maconha também ajuda, além de sua ação analgésica e anti-inflamatória. Há diferentes moléculas na Cannabis com diferentes funções? Seria possível isolá-las para que umas fossem mais ou menos potentes que outras e, com isso, sofisticar sua composição química para diminuir efeitos psicoativos ou fabricar diferentes medicamentos? As moléculas da Cannabis são chamadas de canabinoides. O tetrahidrocanabinol (THC), o mais estudado, é basicamente responsável pelo "barato". Agora, nos últimos anos, estamos estudando o canabidiol (CBD), que não dá barato e, na verdade, atua contra ele, além de ter um poderoso efeito terapêutico. Já temos medicamentos à base de CBD? Há uma erva, chamada Charlotte's Web, com grandes quantidades de CBD. Ela é muito útil para o tratamento da síndrome de Dravet, uma forma de epilepsia comum na infância causadora de centenas de convulsões por dia. O cérebro dessas crianças nem se desenvolve. Quando administrado o CBD, o número de convulsões passa de 300 diárias para cerca de três. Isso é incrível e ainda não há nenhum efeito psicoativo, pelas baixas dosagens de THC. Na semana passada, foi aprovado na França o Sativex, indicado para o alívio de sintomas da esclerose múltipla. Também o dronabinol é um medicamento clássico para o alívio dos efeitos colaterais da quimioterapia. Acredita que esses medicamentos são mais eficazes que a erva? O Sativex não é um bom medicamento. Sua composição química é de metade THC e metade CBD. Então não tem muita sofisticação do ponto de vista da proporção entre as moléculas. Mas o principal problema é o fato de ser administrado em pequenas gotículas -o que demora para fazer efeito. E se você está com sintomas e espasmos agudos, certamente não quer que demore tanto pra passar. O dronabinol é puro THC. Não possui os demais canabinoides presentes na maconha igualmente terapêuticos. A erva, assim, ainda é o melhor remédio. A maconha tem potencial para oferecer benefícios para mais doenças? Quando a ciência começar a manipular frações moleculares e mexer com o CBD, certamente teremos mais surpresas quanto aos benefícios da Cannabis. Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado. Não tem nenhuma restrição quanto ao uso da erva? Em jovens com o cérebro em formação. Não há estudos que analisem os efeitos da droga em menores de 22 anos. No mais, o uso é livre para quem gosta. Fonte: Folha de SP -
31.01.2014 - 05:36 por Redação PARA CIDADÃOS DO MERCOSUL Nova lei facilita residência permanente no Uruguai Fonte: correio do povo http://correiodopovo-al.com.br/index.php/noticia/2014/01/31/para-cidadaos-do-mercosul Buenos Aires - O governo do Uruguai enviou ao Congresso um projeto de lei que deve facilitar a cidadãos do Mercosul a obtenção de residência permanente no país. Se aprovada, a nova legislação poderá abrir uma brecha para que brasileiros consigam comprar maconha nas farmácias do país. A venda de até 40 gramas mensais da droga foi legalizada para cidadãos uruguaios e deve entrar em vigor em abril. "Toda pessoa que obtenha a residência permanente, para a qual são necessários 90 dias no país, realizar os trâmites necessários e ter mais de 18 anos, poderá se registrar para comprar maconha", informou a Junta Nacional de Drogas do Uruguai. Fonte: agora.uol.com.br/Folha de SP
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"Sou A Favor Do Uso Terapêutico Da Cannabis Em Oncologia"
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"Sou a favor do uso terapêutico da cannabis em oncologia" Fonte: Jornal de Notícias/Notícias ao Minuto http://www.noticiasaominuto.com/pais/163165/sou-a-favor-do-uso-terapeutico-da-canabis-em-oncologia#.UuD0VbSp2M8 2014-01-23 | 10:55 Numa entrevista publicada na edição desta quinta-feira do Jornal de Notícias, o presidente do Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO Porto), Laranja Pontes, manifesta-se a favor do uso terapêutico da cannabis por parte de pacientes a quem tenha sido diagnosticado cancro, até porque, neste tipo de doença, "não há ilícitos", considera o responsável, avança o portal Notícias ao Minuto. “Numa doença como o cancro, fazemos tudo aquilo que for possível para melhorar a qualidade de visa dos doentes. Acho que não há ilícitos”. As declarações pertencem ao presidente do Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia do Porto, Laranja Pontes, que, em entrevista concedida ao JN, afirma: “Sou a favor do uso terapêutico da cannabis em oncologia”. “Como cidadão, acho que a abordagem das drogas, não só da cannabis, devia ser totalmente diferente”, prossegue o responsável, acrescentando que, em seu entender, “devia haver uma política completamente diferente” no que a esta matéria diz respeito. Questionado sobre se, e atendendo ao seu cargo, irá propor esse debate, Laranja Pontes responde que “já usamos, nalguns casos, extractos de cannabis, canabinóides (não propriamente da planta mas de produtos refinados), que melhoram o bem-estar dos doentes, aumentam o apetite e potenciam imenso o efeito dos analgésicos”. O clínico defende também que "não é justo que não haja linhas de financiamento diretas para o cancro". -
Hoje, 10:51 http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_01_31/Uruguai-lan-a-cursos-de-cultivo-se-maconha-5004/ Uruguai lança cursos de cultivo de maconha Foto: EPA O primeiro curso oficial sobre o cultivo de maconha foi realizado no Uruguai, onde foi recentemente legalizado, segundo noticia a mídia. Além de ensinar as técnicas de cultivo das plantas em todas as fases de crescimento, o curso fornece informações sobre a forma de reduzir o dano ao consumidor da maconha. De acordo com os promotores do curso, o cultivo de cannabis em casa tem uma vantagem para o consumidor, já que este último sabe exatamente, neste caso, o que ele fuma e quais as especificidades do cultivo das plantas. A lei legalizando a maconha foi aprovada no Uruguai no final de dezembro de 2013.
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Mp Dá Resposta A Juiz Contrário À Proibição Da Maconha; Leia
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Mp Dá Resposta A Juiz Contrário À Proibição Da Maconha; Leia
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MP dá resposta a juiz contrário à proibição da maconha; leia http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/mp-da-resposta-a-juiz-contrario-a-proibicao-da-maconha-leia 30-01-2014 O Ministério Público criticou postura "política" do magistrado que absolveu réu acusado de tráfico e disse que opinião pessoal prevaleceu sobre a lei Beatriz Souza, de NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images Protesto pela legalização da maconha em São Paulo: "quanto menos drogas tivermos, melhor, pois os problemas gerados pelo seu consumo não são desprezíveis", diz procurador São Paulo - A decisão de um juiz de Brasília de absolver um réu confesso acusado de tráfico de drogas gerou uma forte reação do Ministério Público, que recorreu da decisão. O procurador Gaspar Antônio Viegas fez duras críticas ao juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, afirmando que ele deixou prevalecer sua opinião pessoal sobre todas as evidências contrárias (leia documento na íntegra ao final). "O juiz decidiu que o legislador, os peritos em química, farmácia e medicina, assim como todos os países que preveem o tráfico de maconha como crime estão errados e só ele está certo. A decisão é absurda e não merece prevalecer", diz o procurador. O caso ocorreu em maio do ano passado e foi julgado em outubro, mas só veio à tona agora. O recurso do MP ainda será analisado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Na sentença, o magistrado havia defendido que haveria ilegalidade e inconstitucionalidade em classificar o THC, um dos componentes da maconha, como entorpecente, o que torna seu uso proibido. “A questão não pode ser resolvida por achismos. Os técnicos são uníssonos, em todos os países, em afirmar que os derivados da cannabis sativa são substâncias que causam dependência", afirma o procurador. Viegas pede a condenação do réu -- que tentou entrar no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, com 46 gramas da droga, para entregá-la a um amigo detido -- por entender que as provas apresentadas são suficientes, além da própria confissão. O procurador rebate também a afirmação de que a proibição da maconha violaria o princípio da igualdade, já que o consumo de álcool e tabaco é permitido. "Como os dois primeiros produtos estão arraigados em nossa cultura seria inviável simplesmente proibi-los, mas tal constatação não indica que devamos legalizar todos os produtos nocivos à saúde. Quanto menos drogas tivermos, melhor", argumenta o procurador. Por fim, Viegas faz duras críticas ao comportamento do juiz enquando "agente político". Ele diz que o juiz não precisa ser um "escravo da lei", mas que ele não pode ignorar a vontade da população, a opinião dos especialistas, nem tampouco as normas "que dão segurança jurídica às relações humanas para fazer valer sua opinião pessoal", diz. O juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, da 4ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, considerou a maconha uma "droga recreativa" e afirmou que sua proibição fere os princípios da igualidade, da liberdade e da dignidade humana. "A proibição de outras substâncias entorpecente recreativas, como o THC, são fruto de uma cultura atrasada e de política equivocada e violam o princípio da igualdade, restringindo o direito de uma grande parte da população de utilizar outras substâncias", argumentou o juiz. Leia NA FONTE O PDF da íntegra do parecer no Ministério Público: PDF link http://www.scribd.com/document_downloads/203416328?extension=pdf&from=embed&source=embed -
A Portaria 344/98, indubitavelmente um ato administrativo que restringe direitos, carece de qualquer motivação por parte do Estado e não justifica os motivos pelos quais incluem a restrição de uso e comércio de várias substâncias, em especial algumas contidas na lista F, como o THC, o que, de plano, demonstra a ilegalidade do ato administrativo.Frederico Ernesto Cardoso Maciel - Juiz de Direito Princípios de igualdade, liberdade e dignidade humana Segundo afirmação do juiz, a proibição do consumo de substâncias químicas deve respeitar os princípios da igualdade, liberdade e dignidade humana. Assim, afirma que é incoerente que a maconha seja proibida, enquanto o álcool e o tabaco têm a venda liberada, “gerando milhões de lucro para os empresários”. Este fato e a adoração da população por tais substâncias, de acordo com Frederico Maciel, comprovam que a proibição de “substâncias entorpecentes recreativas, como o THC, é fruto de uma cultura atrasada e de política equivocada", além do desrespeito ao princípio da igualdade. "O Tetrahidrocanabinol (THC) é reconhecido por vários outros países como substância entorpecente de caráter recreativo e medicinal", e seu uso faz parte da cultura de alguns locais. Foi citado na sentença o uso recreativo e medicinal na Califórnia (EUA), Colorado (EUA) e na Holanda, além da eminente liberação da venda controlada no Uruguai, segundo Maciel. O magistrado afirmou que diversas autoridades já se manifestaram publicamente sobre a falência das práticas para repressão ao tráfico e da proibição ao uso de substâncias recreativas e de baixo poder nocivo. Precedentes para legalização Maciel partiu do princípio de que a Lei de Drogas, de 2006, não listou quais entorpecentes são ilícitos e deixou para o Ministério da Saúde (MS) a competência para fazer essa relação. "Isso abriu um precedente para discutir a legalidade da maconha. Eu achei a decisão muito bonita e muita fundamentada. Ele sabe o que está falando", diz o advogado do acusado, Jurandir Soares de Carvalho Júnior.
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O que tem a responsa são: Dirceu Brás Aparecido Barbano Diretor-Presidente presidencia@anvisa.gov.br (61) 3462-6716/ 6717/6718/6719 Fax: 5321 José Agenor Álvares da Silva Diretor diage@anvisa.gov.br (61) 3462-6930 / 6931 Jaime Cesar de Moura Oliveira Diretor dijco@anvisa.gov.br (61) 3462-6728/6778
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acho que devemos encher o saco mesmo... Link dos contatos (pela lei eles tem que manter esses contatos) vamos abarrota-los de questionamentos!!! http://www.anvisa.gov.br/institucional/anvisa/quem.htm
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Por favor liguem lá. não podemos deixar eles trabalharem, porque essa proibição, não deixa a justiça trabalhar pois enxuga gelo... Galeria de diretores Agenda do Dia Agenda do Dia Agenda do Dia Agenda do Dia Missão “Promover e proteger a saúde da população e intervir nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada com os estados, os municípios e o Distrito Federal, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde, para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.” Valores • Ética e responsabilidade como agente público. • Capacidade de articulação e integração. • Excelência na gestão. • Conhecimento como fonte para a ação. • Transparência. • Responsabilização. Visão “Ser legitimada pela sociedade como uma instituição integrante do Sistema Único de Saúde, ágil, moderna e transparente, de referência nacional e internacional na regulação e no controle sanitário.” Telefone Geral da Anvisa: (61) 3462-6000 DIRETORIA COLEGIADA - DICOL Dirceu Brás Aparecido Barbano Diretor-Presidente presidencia@anvisa.gov.br (61) 3462-6716/ 6717/6718/6719 Fax: 5321 Luiz Roberto Klassmann Adjunto de Diretor presidencia@anvisa.gov.br (61) 3462-6716/ 6717/6718/6719 Fax: 5321 José Agenor Álvares da Silva Diretor diage@anvisa.gov.br (61) 3462-6930 / 6931 Neilton Araujo de Oliveira Adjunto de Diretor diage@anvisa.gov.br (61) 3462-6930 / 6931 Maria Cecília Martins Brito Diretora dimcb@anvisa.gov.br (61) 3462 6926 /3927 Luiz Armando Erthal Adjunto de Diretor dimcb@anvisa.gov.br (61) 3462 6926 /6927 Jaime Cesar de Moura Oliveira Diretor dijco@anvisa.gov.br (61) 3462-6728/6778 (fax) Luciana Shimizu Takara Adjunto de Diretor dijco@anvisa.gov.br (61) 3462-6728/6778 (fax) GABINETE DO DIRETOR-PRESIDENTE - GADIP Chefe de Gabinete Vera Bacelar presidência@anvisa.gov.br ( 61) 3462- 6719 Unidade de Registro e Publicidade de Atos - UNIPA Joana Darc Carballo Freijo gerpa@anvisa.gov.br (61) 3462-6721/ 5337 / 5333 Coordenação de Assuntos Parlamentares - COPAR Marcos Paulo Dias Rodrigues copar@anvisa.gov.br (61) 3462- 6720 Núcleo de Regulação e Boas Práticas Regulatórias - NUREG Gustavo Henrique Trindade da Silva nureg@anvisa.gov.br (61) 3462-6725/6757 Coordenação de Propriedade Intelectual - COOPI Luiz Carlos Wanderley Lima (21) 3232-3550 / FAX: (21) 3232-3588 Coordenação Admistrativa de CEANVISA - CORET Raimundo Nonato da Silva ética@anvisa.gov.br (61)3462-5770/ 5773 Coordenação de Articulação Institucional - COARI Suzana Yumi Fujimoto Coari@anvisa.gov.br (61)3426- 6773/ 4237/4238/ 6513/ 6780 Coordenação de Apoio Administrativo - COADI Maria de Fátima de Jesus Batista Naves Administrativo.gadip@anvisa.gov.br (61) 3462-4148/ 4349/ 5308/ 4148 SECRETARIA EXECUTIVA DA DIRETORIA COLEGIADA - SECOL Iliana Alves Canoff Dicol.pauta@anvisa.gov.br (61)3462-4203/ 4352/ 4128 OUVIDORIA - OUVID Eliana Pinto ouvidoria@anvisa.gov.br (61)3462-6840/ 5786 /6792 (Fax): 3462-5772 CÂMARA DE REGULAÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS - CMED Ivo Bucaresky cmed@anvisa.gov.br (61)3462-4352 CORREGEDORIA - CORGE Ivon Nelson Ribeiro Carrico corregedoria@anvisa.gov.br (61) 3462-6740 PROCURADORIA - PROCR Procurador-Chefe Maxiliano D”Avila Candido de Souza (assuntos externos) procuradoriafederal@anvisa.gov.br ou (assuntos internos) gabinete.proc@anvisa.gov.br (61) 3462-6924/6842 Subprocurador– Chefe - SPROC Victor Valença Carneiro de Albuquerque (assuntos externos) procuradoriafederal@anvisa.gov.br ou (assuntos internos) gabinete.proc@anvisa.gov.br (61) 3462-6924/6842 Coordenação de Consultoria - CCONS Vanessa Fernandes dos Anjos ccons.procuradoria@anvisa.gov.br (61) 3462-6924/6842 Coordenação de Assuntos Judiciais - CAJUD Priscila Coelho de Barros Almeida cajud.procuradoria@anvisa.gov.br (61)3462-6854 Coordenação de Licitações, Contratos e Convênios - COLIC Kalinca de Carli kalinca.carli@anvisa.gov.br (61) 3462-6924/6842 Assessoria da Procuradoria Federal - APROC Bianca Zimon Giacomini Ribeiro Tito (assuntos externos) procuradoriafederal@anvisa.gov.br ou (assuntos internos) gabinete.proc@anvisa.gov.br (61) 3462-6868 AUDITORIA INTERNA - AUDIT Raimundo Tarcisio Macedo audit@anvisa.gov.br (61) 3462-6925 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, EVENTOS E CERIMONIAL - ASCEC Márcia Turcato Unidade de Comunicação - UNCOM Carlos Augusto Moura ascom@anvisa.gov.br (61) 3462-6710/ 5500 Coordenação de Eventos e Cerimonial - CEVEC Maria de Fátima Carvalho ASSESSORIA DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL - ASEGI Ricardo Ramos Sampaio asegi@anvisa.gov.br (61) 3462-6520/ 4161 ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO - APLAN Haley Maria de Sousa Almeida aplan@anvisa.gov.br (61) 3462-5517/5518/5512 (fax) Coordenação de Controle de Projetos de Convênios - CPROC Yaskara Leonora de Mattos Lima cproc@anvisa.gov.br (61) 3462-5510/5511/5513 Coordenação da Gestão da Qualidade - CQUAL Fabiano Ferreira de Araújo cqual@anvisa.gov.br (61) 3462-5479 /5481/5485/5486 NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO EM ASSUNTOS INTERNACIONAIS - NAINT Marta Fonseca Veloso rel@anvisa.gov.askara Leonora de Mattos Lima br (61) 3462-5402 /5404 /5406 Gerência de Regulamentação Sanitária Internacional - GRESI Ana Paula S. J. da Silveira e Silva rel@anvisa.gov.br (61) 3462-5402 /5404 /5406 Unidade de Cooperação Internacional - UNICO Renata Alves de Oliveira Carvalho unico@anvisa.gov.br (61) 3462-5402 /5404 /5406 NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO ECONÔMICO EM REGULAÇÃO - NUREM Pedro José Baptista Bernardo nurem@anvisa.gov.br (61) 3462-4001 /4005/ 4006 / 4097 (fax) Gerência de Regulação de Mercado - GEREM Fernando José de O. Baptista nurem@anvisa.gov.br (61) 3462-4001 /4005/ 4006 Gerência de Monitoramento de Mercado - GEMON Bruno César Almeida de Abreu nurem@anvisa.gov.br (61) 3462-4001 /4005/ 4006 Gerência de Avaliação Econômica de Novas Tecnologias - GERAE Alexandre Lemgruber Portugal D'oliveira nurem@anvisa.gov.br (61) 3462-4001 /4005/ 4006 NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO EM DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – NADAV Doriane Patricia Ferraz de Souza - Interino nadav@anvisa.gov.br (61) 3462-6921 NÚCLEO DE GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA - NUVIG Maria Eugênia Carvalhaes Cury nuvig@anvisa.gov.br (61) 3462-5465 Gerência de Farmacovigilância - GFARM VAGO (nova gerente com processo de nomeação em andamento) farmacovigilancia@anvisa.gov.br (61) 3462-5453 / 5458 Unidade de Tecnovigilância - UTVIG Stela Candioto Melchior tecnovigilancia@anvisa.gov.br (61) 3462-5444 / 5437 Unidade de Bio e Hemovigilância - UBHEM Auristela Maciel Lins ubhem@anvisa.gov.br (61) 3462-6769 Coordenação de Vigilância em Serviços Sentinela - CVISS Patricia Fernanda Toledo Barbosa cviss@anvisa.gov.br (61) 3462-5445 / 5446/5448/5449/5450 Coordenação de Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - CSGPC Márcia Gonçalves de Oliveira sngpc.monitoramento@anvisa.gov.br (61) 3462-4115 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO, PESQUISA E CONHECIMENTO - NEPEC Daniella Guimarães de Araújo nepec@anvisa.gov.br (61) 3462-4048 Unidade de Gestão de Educação - UNIGE Fernando Antonio Viga Magalhães nepec@anvisa.gov.br (61) 3462-4048 Coordenação da Informação do Conhecimento - CICON Daniela Hoffman Lobato cicon@anvisa.gov.br (61) 3462-6836 Cordenação de Farmacopéia Brasileira - COFAR Antônio Carlos da Costa Bezerra farmacopeia@anvisa.gov.br (61) 3462-4123 GERÊNCIA-GERAL DE GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - GGGAF Marco Antonio Machado de Macedo gggaf@anvisa.gov.br (61) 3462-6495 Gerência de Orçamento e Finanças - GEFIC Romison Rodrigues Mota gefic@anvisa.gov.br (61) 3462-6932 Gerência de Gestão da Arrecadação - GEGAR Frederico Augusto de Abreu Fernandes gegar@anvisa.gov.br (61) 3462-6491 Unidade Central de Documentação - UNDOC Cândida Aparecida Alves Santana undoc@anvisa.gov.br (61) 3462-6000 Unidade de Gestão de Projetos Especiais - UNIGP Fernando Luiz Gomes de Almeida unigp@anvisa.gov.br (61) 3462-5637 Unidade de Infraestrutura e Logística - UNLOG Silvana Bonora da Silva unlog@anvisa.gov.br (61) 3462-5912 Unidade de Gestão do Atendimento e Protocolo - UNIAP Aline Fernandes das Chagas coate@anvisa.gov.br (61) 3462-6700 Coordenação de Atendimento ao Público - COATE Marcus Kleber Eler Viana coate@anvisa.gov.br (61) 3462-6700 Coordenação de Contratação Pública - CCONP Vanessa Borges de Oliveira cconp@anvisa.gov.br (61) 3462-5861 Coordenação de Contabilidade Analítica - CCONT Oswaldo Marangoni Junior ccont@anvisa.gov.br (61) 3462-5861 Coordenação de Convênios - CCONV Ana Cristina Rolins de Freitas Dusi cconv@anvisa.gov.br (61) 3462-6590 GERÊNCIA-GERAL DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS - GGRHU Lúcia de Fátima Teixeira Masson lucia.fatima@anvisa.gov.br (61) 3462 – 6933 Coordenação de Gestão de Recursos Humanos - CGRHU Luis Guilherme de Souza Peçanha lucia.fatima@anvisa.gov.br (61) 3462 – 6933 Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Humanos - CDRHU Maria Cecília dos S. Queiroz da Silva lucia.fatima@anvisa.gov.br (61) 3462 – 4228 GERÊNCIA-GERAL DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - GGTIN Edivar Antonio Marques ggtin@anvisa.gov.br (61) 3462-6517 Gerência de Sistemas de Informação- GESIS Eugênio Rodrigo Zimmer Neves gesis@anvisa.gov.br (61) 3462-6518 Gerência de Infra-estrutura em Tecnologia da Informação - GITEC Igor Ticchetti Kishi gitec@anvisa.gov.br (61) 3462-6519 Cordenação de Segurança Tecnólogica - COSET Nelci dos Santos seguranca.info@anvisa.gov.br (61) 3462-6517 GERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS - GGMED Norberto Rech medicamento.assessoria@anvisa.gov.br (61) 3462-6724 / 5421 Coordenação de Instrução e Análise de Recursos - COREC Renato Alencar Porto corec@anvisa.gov.br (61) 3462-5400 Gerência de Avaliação de Segurança e Eficácia - GESEF Laura Gomes Castanheira (61) 3462-5591/ 5592 Coordenação de Pesquisas e Ensaios Clínicos - COPEM Patrícia Andreotti pesquisaclinica@anvisa.gov.br medicamento.novo@anvisa.gov.br (61) 3462-5591/5592 Coordenação de Biológicos - CPBIH Marcelo Moreira produtos.biologicos@anvisa.gov.br (61) 3462-5591/5592 Coordenação de Bioequivalência - COBIO João Tavares Neto bioequivalencia@anvisa.gov.br (61) 3462-5582/5562 Gerência de Tecnologia Farmacêutica - GTFAR Tatiana Cambraia de Sá Lowande Gerente Substituta (61) 3462-5484 Coordenação de Registro - CRMED Mônica da Luz Carvalho Soares (61) 3462-6702 Coordenação de Pós-registro - COPRE Meiruze Sousa de Freitas (61) 3462-5480 Coordenação de Fitoterápicos e Dinamizados - COFID Robelma France de Oliveira Marques (61) 3462-5526 Coordenação de Equivalência - CEFAR Raquel Lima e Silva equivalencia.farmaceutica@anvisa.gov.br (61) 3462-5526 Coordenação de Estatística - COEST Carolina Pingret de Sousa estatistica.ggmed@anvisa.gov.br (61) 3462-5796 Coordenação de Medicamentos Estratégicos do SUS - CMSUS Ricardo Ferreira Borges medicamento.assessoria@anvisa.gov.br (61) 3462-6724 GERÊNCIA-GERAL DE INSPEÇÃO E CONTROLE DE INSUMOS, MEDICAMENTOS E PRODUTOS - GGIMP Marília Coelho Cunha inspecao@anvisa.gov.br (61) 3462-6727 Gerência de Controle e Fiscalização de Produtos - GFIMP Bruno Gonçalves Araujo Rios gfimp@anvisa.gov.br (61) 3462-5848 Gerência de Inspeção e Certificação de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos - GIMED Marcelo Vogler de Moraes gimep@anvisa.gov.br (61) 3462-5701 Coordenação de Inspeção de Produtos - CPROD (Cosméticos, Saneantes e Produtos para a Saúde) Jean Clay de Oliveira e Silva cprod@anvisa.gov.br (61) 3462-5859 Coordenação de Autoriazação de Funcionamento de Empresas - COAFE Naiara de Assis Gresta inspeção@anvisa.gov.br (61) 3462-5791 Coordenação de Inspeção Instintucional - COINT Renato de Oliveira Costa internacional.medicamentos@anvisa.gov.br (61) 3462-6722 Coordenação de Inspeção Nacional - COINA Adriano Olian Cassano nacional.medicamentos@anvisa.gov.br (61) 3462-5749 Coordenação de Inspeção de Insumos Farmacêuticos - COINS Thais Mesquita do Couto Araujo coins@anvisa.gov.br (61) 3462-5731 Coordenação de Produtos Controlados - CPCON Elmo da Silva Santana med.controlados@anvisa.gov.br (61) 3462-5832 GERÊNCIA-GERAL DE PORTOS, AEROPORTOS, FRONTEIRAS E RECINTOS ALFANDEGADOS - GGPAF Paulo Biancardi Coury ggpaf@anvisa.gov.br (61) 3462-5523/ 5529 Gerência de Orientação e Controle Sanitário de Viajantes em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - GCOVI Janaina Vieira Pacheco viajantes.ggpaf@anvisa.gov.br (61) 3462-5547/ 5543 Gerência de Projetos Especiais em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - GEPES Maria Helena Figueiredo da Cunha projetosespeciais.ggpaf@anvisa.gov.br (61) 3462-5578/ 5577 Gerência de Planejamento, Avaliação e Acompanhamento em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - GPAAC VAGO geaac@anvisa.com.br (61) 3462-5564/ 5551 Gerência de Inspeção de Produtos e Autorização de Empresas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - GIPAF Solange Marques Coelho gipaf@anvisa.gov.br (61) 3462-5571/ 5544 GERÊNCIA-GERAL DE SANGUE, OUTROS TECIDOS, CÉLULAS E ÓRGÃOS - GGSTO Geni Neumann L. Camara ggsto@anvisa.gov.br (61) 3462-6806/ 6813 Gerência de Sangue e Componentes - GESAC João Paulo Baccara Araújo ggsto@anvisa.gov.br (61) 3462-6814/ 6815 Gerência de Tecidos, Células e Órgãos - GETOR Daniel Roberto Coradi de Freitas ggsto@anvisa.gov.br (61) 3462-6811/ 6815 GERÊNCIA-GERAL DE ALIMENTOS - GGALI Denise de Oliveira Resende alimentos@anvisa.gov.br (61) 3462- 6514 /4194/ 5315(fax) Gerência de Produtos Especiais - GPESP Antônia Maria de Aquino gpesp@anvisa.gov.br (61) 3462- 5342 Gerência de Inspeção e Controle de Riscos de Alimentos - GICRA Angela Karinne Fagundes de Castro (substituta) gicra@anvisa.gov.br (61) 3462- 5684 GERÊNCIA-GERAL DE SANEANTES - GGSAN Tânia Costa Pich saneantes@anvisa.gov.br (61) 3462-5706 / 5707 GERÊNCIA-GERAL DE COSMÉTICOS - GGCOS Josineire de Melo Costa Sallum cosmeticos@anvisa.gov.br (61) 3462-5891 / 5877 GERÊNCIA-GERAL DE TOXICOLOGIA - GGTOX Luiz Claudio Meirelles ggtox@anvisa.gov.br (61) 3462-6508 Gerência de Análise Toxicológica - GEATO Ana Maria Vekic toxicologia@anvisa.gov.br (61)3462-6507 Gerência de Avaliação de Riscos - GAVRI Ricardo Augusto Velloso toxicologia@anvisa.gov.br (61) 3462-4021 Gerência de Normatização e Avaliação - GENAV Letícia Rodrigues da Silva toxicologia@anvisa.gov.br (61) 3462-4022 GERÊNCIA-GERAL DE TECNOLOGIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GGTES VAGO ggtes@anvisa.gov.br (61) 3462-4014 Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos – UIPEA gipea@anvisa.gov.br (61) 3462-5313 Coordenação de Tecnologia da Organização em Serviços de Saúde – CTOSS Luiz Carlos da Fonseca e Silva gtoss@anvisa.gov.br (61) 3462-6651 Coordenação de Infra-Estrutura e Serviços de Saúde – CINFS Regina Maria Gonçalves Barcellos arquitetura.engenharia@anvisa.gov.br (61) 3462-6883 GERÊNCIA-GERAL DE TECNOLOGIA DE PRODUTOS PARA A SAÚDE - GGTPS Joselito Pedrosa ggtps@anvisa.gov.br (61) 3462- 6502/6503/6504 Gerência de Tecnologia em Equipamentos - GQUIP Marcio Luiz Varani ggtps@anvisa.gov.br (61) 3462- 6618/6620 Gerência de Produtos Diagnósticos de Uso In Vitro - GEVIT Letícia Seixas Prata da Fonseca ggtps@anvisa.gov.br (61) 3462- 6635/4227 Gerência de Tecnologia de Materiais de Uso Em Saúde - GEMAT Walfredo da Silva Camon ggtps@anvisa.gov.br (61) 3462- 6628/6634/5383 GERÊNCIA-GERAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA - GGLAS Lais Santana Dantas gglas@anvisa.gov.br (61) 3462-5476/4008 GERÊNCIA GERAL DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE PROPAGANDA, DE PUBLICIDADE, DE PROMOÇÃO E DE INFORMAÇÃO DE PRODUTOS SUJEITOS A VIGILÂNCIA SANITÁRIA - GGPRO Maria José Delgado Fagundes ggpro_interno@anvisa.gov.br (61) 3462-5382 Unidade de Monitoramento, Fiscalização de Propaganda, Publicidade e Promoção de Produtos Sujeitos a Vigilância Sanitária - UPROP Ana Paula Dutra Massera ggpro_interno@anvisa.gov.br (61) 3462-5354 GERÊNCIA DE PRODUTOS DERIVADOS DO TABACO - GPDTA Humberto José Coelho Martins gpdta@anvisa.gov.br (21) 3232-3575 Unidade de Controle de Produtos - UNCOP André Luiz Oliveira da Silva gpdta@anvisa.gov.br (21) 3232-3575 Unidade de Projetos - UPROJ Ana Cláudia Bastos de Andrade gpdta@anvisa.gov.br (21) 3232-3575