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CanhamoMAN

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Tudo que CanhamoMAN postou

  1. Cannabis ambivalentis16/12/2013 | 15h02 Maconha contém princípio ativo que protege memória, sugere estudo da PUCRS http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/planeta-ciencia/noticia/2013/12/maconha-contem-principio-ativo-que-protege-memoria-sugere-estudo-da-pucrs-4366181.html Cientistas descobrem em componente da planta possível remédio para Alzheimer e Parkinson Cientistas sugerem que o CBD seja considerado uma molécula protetora do cérebro e dos neurôniosFoto: Henrique Tramontina / Arte ZH Fernando Corrêa fernando.correa@zerohora.com.br Se o que pesquisadores da PUCRS viram ocorrer em ratos for confirmado em humanos, um princípio ativo da maconha poderia ser valioso no tratamento e na reversão dos sintomas de pacientes com quadros de demência, como Alzheimer e Parkinson. Pergunte a alguém na rua sobre impactos da maconha na saúde e é provável que a réplica inclua raciocínio lento ou esquecimento. Acontece que a Cannabis sativa é uma planta de muitos princípios ativos. São mais de 80 dos chamados canabinoides que, isolados, produzem efeitos distintos. O mais conhecido é o delta9-tetrahidrocanabinol. Protagonista dos efeitos psicoativos, o THC tem comprovados potenciais terapêuticos, mas compromete cognição e memória. Remando contra a maré psicoativa, um outro canabinoide chama atenção, com propriedades que muitos cientistas veem como promissoras para a medicina. Esse cara é o canabidiol (CBD), e foi nele que o grupo de pesquisa sobre Memória e Neurodegeneração da Faculdade de Biociências da PUCRS centrou suas atenções. – Muitos estudos sugerem que o THC e o CBD apresentam efeitos opostos – explica Nadja Schroder, coordenadora do Programa de Pós-Graduação de Biologia Celular e Molecular e líder do grupo. – Nossos resultados indicam que o CBD, quando administrado de forma isolada, melhora a memória – completa a pesquisadora. Parkinson e Alzheimer estão relacionados ao acúmulo de ferro na região do hipocampo. Os pesquisadores sujaram esse lar das lembranças. Após administrar ferro nos roedores, ficaram de olho em duas proteínas: a sinaptofisina, indicadora da comunicação entre neurônios (sinapse), e a caspase 3, chave da morte celular. Como era esperado, os níveis da primeira diminuíram e os da segunda aumentaram, indicando menos contatos sinápticos e mais degeneração cerebral. Bastou, então, dar CBD sintético às cobaias, e os níveis das proteínas retornaram ao normal. O experimento foi publicado em julho na revista Molecular Neurobiology, sob a assinatura de Nadja e outros pesquisadores da PUCRS e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto. Os cientistas sugerem que o CBD seja considerado uma molécula protetora do cérebro e dos neurônios. – Os resultados são promisssores e ainda há muitos estudos a serem feitos – avalia Nadja. Velho (re)conhecido As legalizações de Cannabis medicinal nos EUA, na Europa e, mais recentemente, no Uruguai, lançam luzes sobre o CBD. A rede americana CNN transmitiu recentemente o documentário Weed (Erva), em que o médico-celebridade Sanjay Gupta apresenta o caso clínico que o tornou entusiasta do uso médico da planta. Dr. Gupta virou a casaca após conhecer Charlotte Figi (veja o vídeo abaixo). A menina de seis anos, acometida pela rara Síndrome de Dravet, sofria 300 convulsões por dia e definhava sem que a medicina tradicional lhe oferecesse qualquer alento. Foi um extrato de CBD que praticamente livrou Charlotte dos ataques e lhe devolveu a capacidade de falar e caminhar. – Na década de 70, o grupo do professor Elisaldo Carlini (neurocientista da Universidade Federal de São Paulo) identificava, como um dos primeiros efeitos próprios do CBD, o antiepiléptico – lembra o psiquiatra da USP Antonio Zuardi, que assina o artigo com os pesquisadores da PUCRS e publicou estudos clínicos demonstrando o potencial do canabidiol contra ansiedade e sintomas psicóticos em esquizofrênicos. Investigado há mais de meio século, o CBD é visto como promissor para uma variedade de condições (leia quadro acima). Para as pesquisas sobre doenças degenerativas, Nadja afirma que o passo natural seria testar clinicamente a eficácia do tratamento na recuperação da memória. Pode ser que se confirme, no irmão do THC, um aliado na luta contra as ainda incuráveis doenças de Alzheimer e Parkinson. – Há estudos realizados em humanos indicando que o canabidiol (isolado) é seguro mesmo quando usado em doses altas – salienta.
  2. CanhamoMAN

    O Editor De Maconha

    NOVOS TEMPOS O editor de maconha Por Sergio da Motta e Albuquerque em 17/12/2013 na edição 777 http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed777_o_editor_de_maconha Na Roma antiga, editor era o promotor de jogos sangrentos exibidos em arenas como o famoso Coliseu, na mesma cidade. A informação veio do livro Assombração, de Chuck Palahniuc (Rocco, 2007, RJ), também autor de Clube da Luta, que acabou nas telas de cinema em 1999. Como livros escritos por autores de ficção não são boas fontes de informação, resolvi buscar outra mais especializada. Encontrei a VROMA, uma comunidade acadêmica virtual norte-americana dedicada à divulgação da cultura clássica. Palahniuc estava certo: editores na antiguidade realmente programavam e promoviam jogos de gladiadores e outros espetáculos cruéis para a sociedade romana. O significado da palavra mudou bastante com a passar da história. Editor, hoje em dia na imprensa, é o profissional responsável pelo conteúdo de publicações: ele escolhe o que vai ser publicado e prepara o material para publicação dentro do espaço editorial do jornal. Pode também chefiar editorias de diversos temas de interesse jornalístico: política, economia, lazer, tecnologia e outros. No final de 2013 surgiu uma nova e surpreendente especialidade para o profissional da edição: o editor de maconha. O New York Times (8/12) informou que o diário Denver Post, do Colorado, Estados Unidos, havia designado Ricardo Baca, de 36 anos, “ex-editor de música e entretenimento”, como editor de marijuana em novembro deste ano. O jornal contraria todas as estatísticas de queda de circulação visível em quase toda a imprensa americana. Sua circulação diária passou de 491.400 exemplares em março de 2010 a 615.315 no mesmo mês deste ano. Na Holanda, uso tolerado O Denver Post mostrou ao mundo que o jornal impresso ainda tem muito espaço, principalmente entre o público jovem, se acreditar na inovação dos temas, e ousar abordar em profundidade e interesse temas atuais que ainda envergonham a velha imprensa tradicional. Que já tem, em grande maioria de suas publicações, posição formada e fechada sobre temas controversos: formalismo, avaliações rasas e medo de afastar leitores com assuntos polêmicos dominam as pautas enquanto a circulação dos impressos cai a cada ano nos países mais desenvolvidos do mundo ocidental. O periódico do Colorado é um jornal sério e bem-sucedido, que nos últimos quatro anos foi premiado com o prêmio Pulitzer quatro vezes. O novo editor tem 12 anos de trabalho no Post, e já começou sua nova função. No início deste mês, ele ainda estava a selecionar, entre 70 currículos, alguém para a função de crítico de maconha. Ricardo Baca sabe que tem muita coisa pela frente: “Ele já esteve em contato com jornalistas em outros países, a explorar como as novas leis estaduais comparam-se com as de outros países como a Holanda, onde o uso de drogas recreacionais é ilegal, mas tolerado. E ele também esteve em contato com repórteres em Washington, outro estado que legalizou o uso da cannabis, para potencialmente trabalhar com eles.” Até seis pés O New York Times desmistificou uma visão equivocada que muitos têm da Holanda como paraíso do consumo das drogas. Seus “cafés do bagulho” são conhecidos em todo o mundo, mas na Holanda o que existe na realidade é pragmatismo e tolerância com o uso da erva: a autoridade pública simplesmente tem olhado para o outro lado nas últimas décadas para o consumo confinado da maconha. A atitude liberal das autoridades holandesas acabou por trazer um problema para o governo: o turismo dos usuários de drogas no sul do país. Políticos conservadores entraram em ação e tentaram proibir o consumo da diambapara estrangeiros, informou o diário russo RT News, da Rússia (06/06) A grita dos conservadores foi grande no país, que acabou com um consenso onde cada cidade escolhe se os estrangeiros podem ou não usar a maconha dentro de seus limites. O Daily Cronic, um diário norte-americano dedicado à causa da liberação da cannabis para uso recreativo, informou (19/07) que a Holanda enfrenta outro problema grave com relação a sua política informal sobre a maconha: como o cultivo da planta é proibido no país, traficantes criminais continuam a abastecer os famosos cafés de Amsterdam, criando uma situação onde convivem tolerância e civilidade na porta da frente das casas noturnas que vendem marijuana, e práticas criminosas na parte de trás das lojas que atendem as necessidades dos “malucos” batavos. Na realidade, o país não possuiu um sistema legal de distribuição, produção e consumo da droga. A Holanda descriminalizou o uso da maconha em 1976, e não foi muito além disso. O país não tem uma política oficial de liberação do uso da cannabis, mas sua fama de paraíso dos usuários de marijuana firmou-se no imaginário da população mundial. As lições do caso holandês com o consumo de cannabis já foram absorvidas pelos dois estados americanos que vão começar 2014 com a maconha liberada para uso e distribuição: Colorado e Washington. Cada um deles tem um modelo diferente. O Colorado parte de uma concepção popular, civil e regionalizada para abastecimento e consumo da droga, enquanto Washington tem um planejamento mais centralizado, orientado para o mercado e organizado verticalmente, isto é, de cima para baixo. Apenas o Colorado vai permitir a plantação de até seis pés da planta para consumo pessoal. Em Washington, o cultivo continuará proibido. Uso, compra, venda e plantio Os dois modelos também têm muito em comum. A Reuters (07/11) informou que a posse até 28,35 gramas não está sujeita a nenhuma penalidade para usuários com mais de 21 anos de idade. A venda será legalizada em estabelecimentos comerciais especiais no Colorado. Em Washington o caminho escolhido foi seguir a prática já estabelecida e legalizada na distribuição e venda de bebidas alcoólicas, informou a agencia. Que também anotou a reação de políticos conservadores contra a liberação do uso recreativo da droga menos perigosa de todas, incluindo o álcool. Que apesar de legal, é uma das drogas mais danosas ao ser humano desde quando começou a ser usado. Mesmo assim, congressistas conservadores apontaram centenas de riscos e supostos danos provocados pela erva que muitos gostam de usar, e querem que o presidente Obama intervenha nos dois estados contra as medidas adotadas em Colorado e Washington. Mas não precisamos ir muito longe para encontrarmos um modelo eficiente e moderno para a liberação do uso recreativo da cannabis sativa: aqui mesmo na América do Sul, o pequenino Uruguai vem dando lições de inovação e inteligência há algum tempo sobre a legalização e consumo legal da maconha. O portal G1, da Globo (10/12), informou que o projeto de legalização completa da marijuana foi aprovado no Senado daquele país, que vai ser em abril de 2014 a primeira nação do mundo a por em prática um programa completo de legalização do uso, compra, venda e plantio da maconha para cidadãos maiores de 18 anos. As iniciativas norte-americanas limitam-se, por enquanto, a dois estados e não possuem a dimensão e o alcance nacional das novas leis do nosso pequeno vizinho do Sul. Mudança e inovação Os uruguaios vão poder comprar nas farmácias ou clubes específicos para os consumidores até 40 gramas de maconha (mais que os americanos). Para o plantio até seis pés da planta não será necessário registro. Quem quiser plantar mais do que isso terá que fazer parte de um cadastro nacional. Para quem acredita que a maconha é “uma porta de entrada para o mundo das drogas pesadas”, o Daily Cronic informou que na Holanda, “apenas 14% dos usuários de cannabis dizem que podem adquirir outras drogas de seus fornecedores de maconha”. Mais de 80% não podem comprar drogas perigosas com seus vendedores de marijuana. A porta de entrada não existe quando se separa o consumo e venda da cannabis do uso e comercialização ilegal de drogas pesadas. O projeto da administração de José Mujica atende a essa necessidade de separação. O papel central do estado será alienar o narcotráfico do negócio da venda ilegal da maconha e impedir o avanço das drogas mais perigosas entre os jovens no país. Esta foi a intenção do governo ao propor o projeto desde o início: separar o consumo da maconha do abuso as drogas pesadas, como o crack, a cocaína , o ecstasy e a metanfetamina. Um órgão regulador foi criado para fiscalizar a implementação do programa e controle de possíveis excessos de qualquer parte e interferências de interesses contrariados pela nova legislação uruguaia sobre a marijuana. Com relação ao papel da imprensa, o pequeno Denver Post, jornal do interior dos Estados Unidos, ensinou uma coisa ou duas a quem já decretou a morte da plataforma tinta-papel. Apostando em temas inovadores e atuais sem medo do conservadorismo que reina na maioria das redações dos grandes jornais, o periódico vem crescendo em circulação e atraindo público mais jovem para a leitura de jornais impressos. O jornal de Denver viaja rápido como nossos dias. Não navega as mesmas águas estagnadas que seus decadentes irmãos maiores da imprensa norte-americana. O Denver Post abriu um caminho novo para o jornalismo tradicional em crise. Novos assuntos devem ser abordados pela imprensa sem medo, preconceito ou pudor. Novas editorias precisam ser criadas para atender as demandas mais sofisticadas da sociedade atual. Pautas mais ousadas precisam ser apresentadas com coragem e sem medo da experimentação e do novo. O público mais jovem já cansou do formato tímido, conservador e repetitivo da imprensa escrita. O mundo não se resume ao que ela reporta. A sociedade mudou e a imprensa convencional dos jornalões precisa acordar para as novas realidades que surgem em nossos dias. O leitor contemporâneo anda entorpecido com a repetição envelhecida do atual modo de fazer e pensar o jornalismo tradicional. Impresso ou não, é hora de mudança e inovação. *** Sergio da Motta e Albuquerque é mestre em Planejamento urbano, consultor e tradutor
  3. 10/12/2013 22h49 - Atualizado em 11/12/2013 06h21 http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/12/impacto-de-droga-descriminalizada-na-saude-publica-varia-entre-paises.html COM VIDEO Impacto de droga descriminalizada na saúde pública varia entre países Permissão de venda de maconha na Holanda diminuiu consumo de heroína. Descriminalização do uso em Portugal aumentou procura por tratamento. Do G1, em São Paulo No momento em que o senado do Uruguaiaprova o projeto de lei que permite venda e cultivo da maconha, experiências de outros países em que a população tem fácil acesso à erva não permitem estabelecer uma relação direta entre a permissão e o aumento do consumo de drogas. "Quem já fez coisa parecida (ao que o Uruguai aprovou) foi a Holanda, mas não fez igual, e alguns estados dos Estados Unidos para uso medicinal. Nesses dois países não teve nenhuma mudança radical nem no consumo, nem nos programas de saúde", afirma Tarso Araújo, jornalista e autor do "Almanaque das Drogas", ao G1. A permissão de venda de certa quantidade de maconha em coffee shops na Holanda nos anos 70, por exemplo, não desencadeou um aumento no consumo de outras drogas. Pelo contrário, estudo das "Open Society Foundations" aponta que o consumo de heroína diminuiu significativamente nas décadas seguintes. E o principal objetivo da iniciativa holandesa foi diminuir o consumo desta droga mais pesada, comenta Araújo. “O objetivo da política da Holanda era controlar problemas com heroína e hoje é um dos países da Europa que tem o menor índice de consumo dessa droga”, diz Araújo. Ele também comenta que a média de idade dos consumidores de heroína no país é de 50 anos, e que não houve aumento de novos usuários. Descriminalização Diferente da Holanda, onde a venda de maconha foi permitida em certas condições, outros países descriminalizaram apenas seu consumo, mas seguiram com a ilegalidade da venda. É o caso de Portugal, que em 2001 deixou de considerar crime o uso de qualquer tipo de droga. Segundo estudo do "Cato Institute", dos EUA, sobre o caso português, desde a descriminalização das drogas em geral, o número de pessoas que consome um ou mais entorpecentes ao longo de sua vida diminuiu em vários grupos de idade (13-15 anos; 16-18 anos; 19-24 anos). Também aumentou a disposição da população em procurar tratamento e a do governo em oferecer serviços de prevenção de doenças para a população. Entre 1999 e 2003, o aumento do número de pessoas em tratamento por drogas em geral foi de 147%. O índice de novos casos de infecção por HIV entre usuários de drogas injetáveis diminuiu significativamente a cada ano desde 2001. As taxas de novos casos de hepatite B e C também vêm diminuindo desde então. Esse fato é atribuído ao aumento de programas de tratamento permitido pela descriminalização. Mortes A evolução do consumo de drogas e das mortes por uso delas foi estudada na Espanha, Itália e Alemanha, entre 1985 e 1995, aponta Araújo. Segundo ele, neste período de dez anos, o uso na Espanha, que já não era considerado crime, permaneceu descriminalizado. Na Itália era crime e deixou de ser. Na Alemanha, permaneceu proibido por lei. “Como esses indicadores sobem e descem do mesmo modo nos três países, apesar das diferentes políticas de cada um, o autor conclui que criminalizar ou não os usuários não tem uma influência significativa sobre o consumo de drogas ou sobre as mortes causadas por elas”, afirma Araújo. Fins medicinais Quanto ao efeito da regulação do uso recreativo da maconha em dois estados americanos (Washington e Colorado), no fim de 2012, ainda não foi analisado seu impacto sobre a saúde pública. Mas estima-se que o mercado legal de maconha no país, impulsionado pela legalização do uso medicinal da erva, chegue a US$ 100 bilhões. “O que está acontecendo nos Estados Unidos, nos estados que mais flexibilizaram a lei, é que está surgindo um sistema legal muito forte”, comenta Ronaldo Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ao G1. “A grande jogada nos EUA foi que começou com a liberação para fins medicinais. Hoje mesmo na Califórnia, que é permitido uso para fins medicinais, é uma piada. A pessoa vai com uma receita fajuta para comprar maconha na farmácia”, critica.
  4. 10/12/2013 22h50 - Atualizado em 10/12/2013 23h08 Uruguai aprova legalização do cultivo e venda da maconha País torna-se o primeiro no mundo a adotar o modelo; governo diz que legalização deve diminuir violência relacionada ao tráfico. BBChttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/uruguai-aprova-legalizacao-do-cultivo-e-venda-da-maconha.html O Uruguai tornou-se nesta terça-feira o primeiro país do mundo a legalizar a produção, a distribuição e venda de maconha sob controle do Estado. O projeto foi aprovado após 11 horas de discussão no Senado, após ter passado pela Câmara. A sanção do presidente José Pepe Mujica é tida como certa. Segundo o governo, o objetivo da lei é tirar poder do narcotráfico e reduzir a dependência dos uruguaios de drogas mais pesadas. A lei foi atacada pela oposição. O líder colorado Pedro Bordaberry disse que 'não se pode fazer experimento com isso, são coisas muito sérias'. Já o senador governista Ernesto Agazzi defendeu o projeto e foi irônico ao falar da estratégia de combate às drogas em vigor no mundo. 'Não sei se a guerra às drogas fracassou. Para alguns ela tem funcionado muito bem, alguns têm ganhado muito dinheiro', disse. Mas como vai funcionar essa nova lei? Abaixo a BBC responde a várias perguntas para ajudar o leitor a entender como vai funcionar a liberação da maconha no Uruguai. Quem vai supervisionar a 'indústria' da maconha? Pela lei, o Estado assume o controle e a regulação das atividades de importação, produção, aquisição, a qualquer título, armazenamento, comercialização e distribuição de maconha ou de seus derivados. Uma agência estatal, o Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (IRCCA), ligado ao Ministério da Saúde Pública, será responsável, por sua vez, por emitir licenças e controlar a produção, distribuição e compra e venda da droga. Em suma, todas as fases do processo terão, de alguma forma ou de outra, a presença do Estado . Quem pode comprar e plantar maconha? Todos os uruguaios ou residentes no país, maiores de 18 anos, que tenham se registrado como consumidores para o uso recreativo ou medicinal da maconha poderão comprar a erva em farmácias autorizadas. Além disso, os usuários poderão ter acesso à droga de outras duas maneiras: Autocultivo pessoal (até seis pés de maconha e até 480 gramas por colheita por ano) . Clubes de culturas (com um mínimo de 15 membros e um máximo de 45 e um número proporcional de pés de maconha com um máximo de 99). A lei limita a quantidade máxima que um usuário pode portar: 40 gramas. A legislação também determina o máximo que uma pessoa pode gastar por mês com o consumo do produto. Ainda não está claro, no entanto, qual será o preço da maconha legal. Embora o governo pretenda competir com o narcotráfico estabelecendo preços de mercado - por exemplo, US$ 1 (R$ 2,30) por grama -, organizações de consumidores asseguram que essa meta será difícil de ser cumprida. A erva também poderá ser cultivada para o uso científico e medicinal, que poderá ser obtida por meio de receita médica. A lei também legaliza a produção da maconha no princípio ativo conhecido como cânhamo industrial (presente em alguns hidratantes, por exemplo). Produtores também poderão cultivar a erva, desde que autorizados pelo Estado. Como as licenças são concedidas ? De acordo com dados do Conselho Nacional de Drogas do Uruguai, 20% dos uruguaios com idade entre 15 e 65 anos usaram maconha em algum momento de sua vida e 8,3 % o fizeram no último ano. O plantio de 10 a 20 hectares (em torno de 15 vezes a dimensão de um campo de futebol) de cannabis em estufa seria suficiente para atender a demanda nacional, de acordo com estimativas oficiais preliminares. De acordo com uma pesquisa realizada por uma consultoria privada, 63% dos uruguaios são contra a lei de regulação da maconha, uma proporção semelhante à registrada há um ano, quando o presidente do Uruguai, José Mujica, apresentou a proposta . O projeto de lei não especifica quais serão os critérios para outorgar licenças, qual será o custo da erva ou quem estará autorizado a cultivar o produto. Por outro lado, a regulação estabelece a criação dos registros correspondentes para a produção, o autocultivo e o acesso à maconha por meio de farmácias. Esses registros serão guardados pela lei de proteção de dados sensíveis ou lei do habeas datas e serão administrados pelo Instituto de Regulação e Controle de Cannabis. De acordo com estimativas do governo, o volume previsto de produção da maconha é de 26 toneladas anuais, o equivalente ao total consumido no mercado negro. Segundo afirmou à BBC o diretor do Conselho Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada, o governo prevê outorgar inicialmente poucas licenças a produtores de maconha (em torno de 20) de forma a garantir a segurança e os níveis de colheita necessária para atender a demanda. As primeiras licenças devem começar a ser concedidas em meados do próximo ano. Qualquer plantação não autorizada deve ser destruída com a intervenção de um juiz e o IRCCA será responsável pela implementação das sanções caso haja violações das normas de licenciamento. Como a legalização afetará outros países? A maconha será produzida em solo uruguaio, mas as sementes poderão ser provenientes de outros países. Além disso, o Uruguai poderá se voltar para o mercado global para vender suas sementes e poderá exportar os seus produtos para outros países onde o uso medicinal ou recreativo da droga é permitido. Segundo Calzada, 'há um movimento interessante de produtores, agricultores, tanto a nível nacional como internacional, que excede em muito as licenças que o Estado irá proporcionar.' 'Há empresas interessadas e também alguns casos governos, que estão interessados em licenças para o uso medicinal', diz ele. Alguns países, entretanto, como o México e o Brasil, demonstraram preocupação com a aprovação da lei. 'Em nenhum momento tentamos convencer nenhum país do que estamos fazendo aqui', diz Calzada, 'mas queremos dar a garantia a outros países de que a maconha produzida legalmente aqui não vai acabar no mercado negro. Este é o nosso compromisso'. O consumo deve aumentar? Segundo o governo, a medida não ampliará o mercado de maconha: a lei simplesmente regulariza o uso para não incentivar o consumo. No entanto, os opositores da lei temem quem, com a legalização, mais jovens queiram consumir a droga. O governo já anunciou que vai desenvolver planos para prevenir o consumo e proibiu a publicidade e venda do produto para menores de 18 anos. A lei também determina a criação de uma Unidade de Monitoramento e Avaliação da aplicação e cumprimento da nova legislação. Segundo o governo, as receitas obtidas com a legalização da maconha serão destinadas ao financiamento de programas de prevenção, reabilitação e outros fins sociais . A indústria de cannabis pode crescer? Enquanto o governo diz que a prioridade é roubar o negócio do tráfico de drogas e promover a prevenção, algumas pessoas disseram que a lei poderia até trazer benefícios econômicos para o país. De acordo com o grupo que reúne as organizações a favor do projeto, o Regulación Responsable, 'oportunidades de negócios para os produtores nacionais, farmácias e outros atores envolvidos na cadeia de produção são abertas.' 'Nos últimos anos, o mundo iniciou um processo de pesquisa e geração de conhecimento sobre a maconha , especialmente na área médica e farmacêutica', disse à BBC Martin Collazos, do Regulación Responsable. 'Há cannabis com fins psicoativos, mas também industriais: produção de tecido a base de cânhamo, papel, biocombustíveis e infinitas possibilidades de incorporar a produção de mais-valia da cannabis', diz ele . Atualmente, estima-se que o mercado de maconha ilegal no Uruguai movimente cerca de US$ 30 milhões (R$ 70 milhões) por ano.
  5. o laranja só pensa no $ entrando... ele ta pouco se fudendo se você tem direito ou não de usar, alias ele quer que você não tenha direito... para te internar e te dopar com prescrição. Laranjeira você é um Babaca Ignorante!
  6. Plantação de maconha é destruída pela Polícia Civil em Jardim http://idest.com.br/noticia-policial,plantacao-de-maconha-e-destruida-pela-policia-civil-em-jardim,50516.htm 28-11-13do Idest, JWC | 28.11.2013 | 15h59 | Foto: Divulgação Polícia Civil Uma plantação de maconha foi destruída, e duas pessoas foram presas pela Polícia Civil em Jardim, na manhã de ontem (27), durante a Operação “PC-27 II”, realizada com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e posse de arma de fogo no município. Segundo informações da polícia, na primeira busca realizada pela manhã na periferia do município, foram apreendidos quatro pés da planta canabis sativa lineu, conhecida popularmente como maconha. De acordo com o delegado Alex Sandro Antônio, a maconha estava sendo cultivada por um jovem de 19 anos, que confessou que tinha a intenção de fumar a droga futuramente com seus “amigos usuários”. O jovem foi encaminhado para o presídio local. Na sequência, os policiais civis cumpriram outro mandado de busca no Centro de Jardim, onde um homem de 36 anos foi surpreendido na posse de duas armas, sendo uma espingarda calibre 20 e uma de pressão, que foi adaptada para efetuar disparos de calibre 22. No local ainda foram apreendidas diversas munições de calibres 20, 22 e 32. O homem pagou fiança no valor de R$ 2.712, arbitrada pelo delegado e foi liberado para responder ao processo em liberdade.
  7. Robbie Williams"A última vez que fumei canábis foi há dois dias" Robbie Williams afirmou fumar regularmente canábis, noticia o Mirror. No entanto, o cantor revela estar mais responsável por causa da sua filha. 07:34 - 29 de Novembro de 2013 http://www.noticiasaominuto.com/fama/138331/a-ultima-vez-que-fumei-canabis-foi-ha-dois-dias#.Uph9tsRDt3E Com o nascimento da filha, Robbie Williams acalmou, mas continua a fumar canábis. “A última vez que fumei canábis foi há dois dias”, diz o cantor, adiantando: “Desde o nascimento de Theo [a filha de 1 ano] que sou menos imprudente”. Segundo o cantor, foi uma pequena quantidade, apenas para relaxar. “Tenho permissão para me exceder de vez em quando, desde que não perca o controlo. Tenho de estar lá para cuidar da minha filha, certo? Essa é a parte boa – ao colocar responsabilidade em cima dos meus ombros ela também está a tomar conta de mim", afirma
  8. 28 de Novembro de 2013• 10h40 • atualizado às 10h48 http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/amsterda-vendedores-e-consumidores-de-maconha-saudam-iniciativa-uruguaia,09193a5d1a992410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html Amsterdã: vendedores e consumidores de maconha saúdam iniciativa uruguaia Viviane VazDireto de Amsterdã É noite de sábado, cai uma fina chuva sobre Amsterdã, mas o movimento de turistas no distrito vermelho da capital holandesa é intenso. No meio da multidão, uma senhora brasileira cutuca o marido. “Tá sentindo o cheiro?”, diz ao passar em frente a um coffe shop. O casal garante que veio ao bairro da luz vermelha dos bordeis e da luz verde dos coffe shops só para matar a curiosidade. Sementes de cannabis à venda em coffee shop em AmsterdãFoto: Viviane Vaz / Especial para TerraDentro da loja, o vendedor A. D. diz a que “a empresa” que lhe fornece cannabis é “de confiança”, mas prefere manter o nome em sigilo, assim como seu próprio nome. A. D. trabalha em uma loja no distrito vermelho e vende desde a erva pronta para preencher um baseado, como também sementes de cannabis e instrumentos para fumar ou inalar a erva. Ele vende pacotes com três a 25 sementes, de espécies provenientes da América, da África ou da Ásia. O preço do pacote com 10 sementes depende da espécie da planta e varia entre 20 a 180 euros (entre R$ 60 e R$ 560). “Iniciantes devem plantar espécies com menor concentração de tetraidrocanabinol (THC)”, aconselha o vendedor, munido de um folheto que mostra fotografias e características das espécies. THC é a substância química produzida pela cannabisresponsável pelos efeitos psíquicos da droga. O nível médio de THC na maconha dos coffee shops na Holanda é de 18%, mas normas criadas em 2011 estabelecem que o teor de THC na erva comercializada nesses locais tenha um teto máximo de 15% para ser considerada droga leve. Em 2012, a regra entrou em vigor e as amostras de maconha com mais de 15% de THC passaram a ser reclassificadas como droga pesada. Ainda assim, em um pub no centro da cidade, o belga Jan Peters, 39 anos, reclama da maconha que provou em um coffee shop de Amsterdã. “Embora você tenha muitas opções, achei a maioria muito forte. Queria me sentir 'high' (leve), mas me senti 'stoned' (chapado). Prefiro a minha bio-maconha, plantada em casa mesmo”, opina. Coffee shop exibe bolinhos de maconha alertando que comer a droga é diferente de fumar - deve-se provar pequenas porçõesFoto: Viviane Vaz / Especial para Terra Exemplo uruguaio A.D. avalia que a legalização da maconha no Uruguai é um bom sinal para o mercado internacional. “Se todo o mundo reconhecer a maconha como já reconhece o álcool e o tabaco, vai ser bom para todos - produtores, comerciantes e consumidores”, defende ele. Mas avalia que o “turismo de coffee shop” em Amsterdã poderá diminuir. “Um sul-americano não vai mais precisar viajar até aqui só para fumar um baseado tranquilamente, sem medo de estar fora da lei. Será mais barato viajar a Montevidéu”. Sorridente, A.D. diz que não tem medo do futuro. “Acho que vai ter cliente para todo mundo”, afirma.
  9. 29/11/2013 06h09 - Atualizado em 29/11/2013 06h09 Policial pede para fumar maconha em serviço no Canadá Ele argumentou que sofre de estresse pós-traumático. Cabo Ronald Francis afirmou que tem autorização médica. Da AFP http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/11/policial-pede-para-fumar-maconha-em-servico-no-canada.html Um agente da polícia real do Canadá (GRC) que sofre de estresse pós-traumático provocou polêmica nesta quinta-feira (28) ao solicitar permissão para consumir maconha durante o serviço. O cabo Ronald Francis declarou à imprensa que obteve autorização para fumar maconha como tratamento, mas que seus superiores rejeitam a "terapia" durante seu horário de serviço, por temer danos à imagem da polícia. Francis trabalha em New-Brunswick, e a TV canadense mostrou um vídeo recente no qual ele fuma maconha do lado de fora de uma unidade da polícia. O ministro canadense da Justiça, Peter MacKay, afirmou que aceitar o pedido seria um "péssimo exemplo para os canadenses". Francis revelou à TV que fumar maconha lhe permite aliviar os sintomas do estresse pós-traumático, o que antes fazia com antidepressivos. "Estou operacional, meu sistema nervoso está relaxado e isto faz uma grande diferença", disse o policial sobre o tratamento. O subcomissário Gilles Moreau admitiu que a polícia deve levar em conta as necessidades médicas de seus homens, mas "em nenhum caso um agente pode ser autorizado a fumar maconha vestindo o uniforme". "É algo que certamente não vamos permitir ou tolerar." Francis foi transferido para trabalhos administrativos e não porta mais arma.
  10. Protesto defende uso da maconha contra doença Estadão Conteúdo 28-11-13 http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/11/protesto-defende-uso-da-maconha-contra-doenca.shtml Getty Images Munidos de cartazes com frases como “"A guerra às drogas matou o Amarildo"”, dezenas de manifestantes participaram nesta quarta-feira (27) à tarde de protesto no centro do Rio para marcar o Dia Nacional pela Legalização da Maconha e Combate ao Câncer. Acompanhado por policiais militares, o protesto foi pacífico e descontraído. “Ei, polícia, maconha é uma delícia!” e “Arroz, feijão, maconha e educação!”, cantavam os manifestantes. O grupo partiu do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Largo de São Francisco, onde houve debate com a participação do músico Marcelo Yuka e do médico João Menezes. A passeata foi encerrada na Cinelândia, na região central do Rio. Saúde O vereador Renato Cinco (PSOL-RJ) disse que um dos objetivos da manifestação era divulgar o uso medicinal da maconha. “Desde 2006, a lei brasileira prevê que o cultivo e o consumo da maconha pode ser autorizado pelo governo federal, desde que exclusivamente para fins medicinais ou científicos. No entanto, a burocracia e a falta de vontade política até hoje impedem que esse tipo de autorização especial seja concedida”, escreveram os organizadores do protesto em página no Facebook. A maconha já é regulamentada para fins terapêuticos em países como Uruguai, Israel, Canadá, República Checa e Estados Unidos.
  11. Cannabis factory with plants worth £650,000 discovered at Drakelow Tunnels 2:25pm Wednesday 27th November 2013 in http://www.stourbridgenews.co.uk/news/10838103.Cannabis_factory_with_plants_worth___650_000_discovered_at_Drakelow_Tunnels/?ref=var_0 Cannabis factory with plants worth £650,000 discovered at Drakelow Tunnels POLICE have discovered a large-scale cannabis farm underground at an historic tunnels complex near Kinver. Officers today (Wednesday) seized more than 400 cannabis plants with a street value of around £650,000 when swooped on Drakelow Tunnels at around 9am. Around 30 police officers and staff from West Mercia Police and Warwickshire Police were involved in the operation which saw cops discover a network of hydroponic equipment including heating, lighting and ventilation fans. The plants were in various stages of growth and cultivation. Drakelow Tunnels, which earlier this year was earmarked to be transformed into a museum, was used to manufacture machine parts during the Second World War and in the late 1950s it was designated by the Home Office as a regional seat of government in the event of a nuclear attack during the Cold War. The 285,000sq ft network of tunnels, off Kingsford Lane, Wolverley, stretch for about three miles and during the 50s the complex was also used by the Ministry of Supply for storage. Much of the original equipment is still in situ. North Worcestershire Superintendent Kevin Purcell said officers had been briefed on the historic nature of the site and the operation was tailored to cause as little disturbance as possible within the sprawling complex. Supt Purcell said: “While executing the warrant at Drakelow Tunnels we discovered a large and sophisticated cannabis growing operation and although the plants will need to be tested it would appear that this seizure has prevented a large quantity of illegal drugs ending up on the streets. That in itself is a very positive outcome." Ahead of the raid officers executed an associated search warrant in a dawn swoop on an address in Kidderminster where a 45-year-old man was arrested on suspicion of money laundering and being concerned in the production and supply of controlled drugs. A quantity of cash was also seized at the property. Supt Purcell added: "While we have made an arrest in connection with this I would stress this is a dynamic, ongoing investigation and we would very much like to hear from anyone who may have seen any suspicious activity near the tunnels or know anything that could be helpful to our inquiry.” Anyone with information about the production, supply and use of drugs is urged to call officers at Kidderminster on the non-emergency number 101 or the confidential Crimestoppers hotline on 0800 555 111
  12. 27 de Novembro de 2013•http://diversao.terra.com.br/gente/ali-todo-mundo-queimava-diz-caze-sobre-maconha-na-mtv,4cb450153b992410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html "Ali todo mundo queimava", diz Cazé sobre maconha na MTV Cazé também falou sobre a temporada que ficou na Globo e do programa A Liga Foto: Daniel Spalato / Divulgação Cazé Peçanha, ex–apresentador da MTV e atual integrante do programa A Liga, da Band, falou sobre os bastidores e sua experiência nesses quase 20 anos de televisão em entrevista à revista Sexy de dezembro. "Com certeza a MTV fumou mais maconha que o Bob Marley”, disse. Ele entrou na MTV Brasil em 1994 e ficou à frente de programas que fizeram sucesso (como Teleguiado e Vj por um dia), e disse que não lamenta o final da MTV: “então, no final das contas a MTV não acabou. Existe uma outra MTV. Aquele canal que nasceu e cresceu continua existindo de uma forma diferente. Tem uma programação gringa bastante forte, mas estão produzindo coisas também. Não sou muito nostálgico. As pessoas ficam chorando demais. Foi uma fase legal pra caralho.” Em 2001, Soninha, uma das apresentadoras da emissora, foi capa da Revista Época admitindo fumar maconha. Cazé foi questionado se foi Bob Marley ou MTV que queimou mais maconha. “Ah… a MTV, cara. Ali todo mundo queimava. Tem várias histórias. Mas enfim, com certeza a MTV fumou mais maconha que o Bob Marley.” Cazé muitas vezes vira a noite gravando, mas diz que tem gostado muito do resultado do programa A Liga, sobretudo nesse segundo ano, e explica como é ficar o tempo inteiro de plantão à espera de uma gravação. Ele também falou sobre sua passagem pela TV Globo. Entre abril e maio de 2001, apresentou o programa Sociedade Anônima, nas noites do domingo, e explica o que aconteceu: “A gente não deu audiência que era necessária. Era um produto caro. Aí a gente pode questionar: mas a programação foi malfeita, porque colocaram a gente pra disputar com o Silvio Santos no Topa Tudo Por Dinheiro... Eu não escolheria um horário desse, mas foi o horário que nego escolheu. Mas eu não tenho uma mágoa da TV Globo”. Terra
  13. 27 de Novembro de 2013• 15h24• atualizado às 15h34 http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/maconha-regulada-tira-a-tensao-sobre-a-droga-diz-prefeitura-de-amsterda,8d681a0989992410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html Maconha regulada tira a "tensão" sobre a droga, diz prefeitura de Amsterdã Amsterdã recebe cerca de 12 milhões de turistas por ano, muitos em busca da experiência de fumar um cigarro de maconha no "red light district" Quadro convida clientes a beber e fumar maconha em um coffee shop de Amsterdã: muito mais uma atração turística do que um hábito dos moradores Foto: Viviane Vaz / Especial para Terra Viviane Vaz Direto de Amsterdã Não é raro sentir uma brisa de maconha em algumas ruas e parques de Amsterdã. Também não é difícil encontrar um coffee shop aberto de dia ou de noite onde o cliente até pode tomar café, além de comer um bolinho de maconha (spacecake) ou fumar a cannabis. Mas também é verdade que a maioria dos moradores parece aliviar mais o estresse do dia a dia pedalando pelas ruas de Amsterdã e remando por seus canais do que fumando um baseado. Na Holanda, o fato de ser regulado, tira a tensão e o mistério Machteld Ligtvoet, gerente de relações públicas da prefeitura de Amsterdãsobre o consumo de maconha no país Uma pesquisa realizada em 2010 pelo instituto Peil demonstrou que 57% dos holandeses nunca usou drogas leves; 25% experimentou apenas uma vez; e 7% usa "às vezes". "A maioria das pessoas nos coffee shops são visitantes estrangeiros ou, quando são daqui, são jovens entre 18 e 22 anos”, afirma Machteld Ligtvoet, gerente de relações públicas da prefeitura de Amsterdã. “Na Holanda, o fato de ser regulado, tira a tensão e o mistério”, afirma. Corredores participam da maratona de Amsterdã Foto: Viviane Vaz / Especial para Terra Amsterdã recebe cerca de 12 milhões de turistas por ano. No ranking de nacionalidades, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, França e Espanha ocupam o topo da lista. Mas o número de brasileiros tem aumentado nos últimos anos. Segundo os dados da prefeitura, os turistas chegam à capital holandesa atraídos pelo seu conjunto. “A atmosfera da cidade é tranquila, oferece muita cultura e lindos canais. E Amsterdã não é um museu a céu aberto, mas uma cidade viva”, afirma Machteld. Uma cidade também ligada ao esporte: além de uma maratona internacional que contou com a presença de 500 corredores brasileiros neste mês de outubro, Amsterdã realizou pela segunda vez, em setembro, uma maratona aquática - centenas de nadadores profissionais e amadores percorreram os canais para arrecadar fundos para pesquisas de saúde. Holandeses e estrangeiros participam de maratona aquática nos centenários canais da capital Foto: Viviane Vaz / Especial para Terra Turismo da maconha Uma pesquisa realizada pela prefeitura indica que 35% dos turistas em Amsterdã costumam aproveitar a estadia para visitar um coffe shop. Em 2011, o governo holandês tentou estabelecer uma lei que permitiria apenas holandeses ou residentes registrados com um passe tivessem acesso aos coffee shops. Depois de muita polêmica em todo país, o gabinete de ministros que assumiu o governo em 2012 estabeleceu que fica a cargo dos governos locais a decisão de vender cannabis para turistas. O objetivo inicial era tentar evitar que traficantes comprassem cannabis na Holanda e vendessem a erva a outros países, inclusive da União Europeia. Por outro lado, os donos dos coffeshops consideraram a medida discriminatória contra os residentes europeus no país e um perigo para o negócio, cujo 90% da renda provém dos turistas estrangeiros. O prefeito de Amsterdã, Eberhard van der Laan, optou por continuar a permitir a venda aos visitantes. Para ele, os turistas que “varreriam” a cidade buscando um baseado causariam muita confusão. “Poderia levar a mais assaltos, brigas por drogas falsificadas e nenhum controle sobre a qualidade das drogas no mercado - tudo pelo que trabalhamos para avançar seria perdido”, disse no ano passado aos jornais locais. Passear no distrito da luz vermelha (red light district) é um clássico de Amsterdã Foto: Viviane Vaz / Especial para TerraMachteld confirma que atualmente não existe intenção de “fechar coffeshops, nem bordeis”, nem tampouco incentivá-los. “Nós percebemos que junto com design, arte e moda, eles fazem parte de Amsterdã”. Ela também revela que existe um plano de longo prazo para continuar a revitalização e aumentar a segurança do distrito vermelho (o famoso "red light district") - um dos bairros de maior concentração de coffeshops, sexshops, bordeis, restaurantes e bares. É também onde se encontra o edifício mais antigo da cidade: a igreja antiga ou “Oude Kerk”, do século XIII, e local onde o pintor Rembrandt se casou. Busca pelo equilíbrio A lei na Holanda não legaliza o consumo da maconha, mas descriminaliza o consumo individual em pequenas quantidades (máximo 5 gramas por dia). Machteld não descarta que o modelo holandês sirva de inspiração para o Uruguai, primeiro país a legalizar a maconha. “O mundo está falando sobre drogas leves e de como são perigosas, e compartilho este sentimento. Mas o álcool também pode provocar grandes conflitos nas ruas. É uma regra que se aplica a tudo: não devemos abusar de nada, devemos buscar o equilibrio”, ensina. O mundo está falando sobre drogas leves e de como são perigosas, e compartilho este sentimento. Mas o álcool também pode provocar grandes conflitos nas ruas. É uma regra que se aplica a tudo: não devemos abusar de nada, devemos buscar o equilibrio Machteld Ligtvoet, gerente de relações públicas da prefeitura de Amsterdã Para o governo holandês, o modelo de coffee shops evita que consumidores de drogas leves adquiram as substâncias em ambientes criminosos. “Aqui em Amsterdã os coffeshops têm uma lista de preços, pagam impostos, é seguro, é limpo, e você sabe que não há crime. Os clientes recebem um aviso sobre o que estão comprando e são aconselhados a não misturar com álcool, por exemplo. E não há drogas pesadas, porque são ilegais aqui como em qualquer outro lugar”, explica Machteld. Uma pesquisa realizada pelo instituto Trimbos demonstrou que os holandeses são os usuários mais moderados de cannabis, quando comparados a outros países da UE. O pesquisador Franz Trautmann, realizador do estudo, concluiu que o uso de cannabis pelos holandeses é baixo em todas as faixas etárias e os usuários mais “intensos” costumam consumir 310 gramas por ano. O Reino Unido aparece no topo da lista com 374 gramas. “Em outras palavras, nossa política de fazer vista grossa não leva a um uso maior. Os jovens experimentam, mas muitos param”, afirma Trautman. Especial para Terra
  14. Edição do dia 27/11/2013 27/11/2013 07h56- Atualizado em 27/11/2013 07h56 http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/11/exame-obrigatorio-vai-detectar-uso-de-drogas-por-motoristas-profissionais.html Exame obrigatório vai detectar uso de drogas por motoristas profissionais Condutores de caminhões, carretas e ônibus terão que fazer o exame na hora de tirar ou renovar a carteira. Abuso de drogas é comum nas estradas. Os motoristas profissionais de caminhões, carretas e ônibus vão passar por um exame que detecta o uso de drogas em um período de 90 dias antes do teste. A resolução é do Conselho Nacional de Trânsito e determina que esse exame seja feito na hora de tirar ou renovar a carteira. O repórter Wilson Kirsche mostra como funciona o mercado de substâncias ilegais nas estradas. Na cabine, um abuso declarado, bem conhecido por motoristas que não usam, mas são testemunhas do consumo entre os colegas. “Não estão tomando rebite, estão cheirando pó mesmo”, diz um caminhoneiro. “Cocaína, crack, maconha”, afirma outro caminheiro. Eles contam que o mercado clandestino transforma pátios e estacionamentos em pontos de tráfico. “Qualquer lugar que você chegar, acha. É como comprar doce no mercado”, diz um caminhoneiro. Um caminhoneiro que não quer mostrar o rosto só dirige tomando comprimidos estimulantes, conhecidos como rebites. Ele diz que já passou cinco dias sem dormir para dar conta das entregas e aumentar a renda. “Na primeira noite dois, na segunda noite quatro, na terceira noite seis. E aí vai. Te deixa ligado a noite toda, que é o que cara precisa para poder rodar”, conta. É esse perigo que está na mira da lei. A resolução do Contran vai tornar obrigatório o exame toxicológico ,que detecta consumo de drogas, para emissão e renovação da carteira de motorista, nas categorias C,D e E. As análises terá que ser feita em laboratório credenciado, e o laudo apresentado junto com os exames exigidos pelo Detran. Para os testes serão coletadas amostras de cabelos, pelos ou unhas. O exame vai mostrar se houve uso de maconha, cocaína, crack ou anfetamina até 90 dias antes da coleta. “A queratina presente nos pelos e cabelos aprisiona pequenas moléculas das drogas, tornando possível que nós as detectemos por um período maior. O resultado sai em aproximadamente 15 dias”, explica o diretor de laboratório Vicente Milani. Se o resultado der positivo para o uso de drogas, a resolução também permite que seja feita uma contraprova, até 90 dias depois do exame. O motorista só vai poder retirar ou renovar a habilitação se esse novo teste der negativo. O sindicato dos caminhoneiros reconhece que o rigor do exame vai barrar muita gente, e que será preciso fazer campanhas de conscientização entre os profissionais. “Tem que investir muito nessas campanhas, nessas orientações, para que a gente possa ter uma equipe boa”, ressalta Carlos Dellarosa. Transportadoras ouvidas pelo Bom Dia Brasil apoiam a medida, mas afirmam que não têm como arcar com o custo do exame, de R$ 350 a R$ 400. O teste teria que ser bancado pelos motoristas. “Para ele ser contratado pela empresa ele vai estar com os documentos todos em ordem, vai ter que estar. Então esse custo vai ser repassado para ele, infelizmente”, diz a supervisora de transportadora Débora Quaglio. Mesmo assim, dentro da boleia, a aprovação é quase geral. Os caminhoneiros sabem que esse vai ser o preço da segurança. “Quanto menos louco na estrada, melhor”, diz um caminhoneiro. A resolução já foi publicada, mas o Contran deu prazo até julho do ano que vem para começar a exigir o exame.
  15. Wednesday, November 27, 2013 Time to Tell the Truth About Cannabis for Kids With Cancer, Says United Patients Group and Cash Hyde Foundation http://www.prweb.com/releases/cannabis-kids-cancer/united-patients-group/prweb11374767.htm Medical marijuana resource United Patients Group and the Cash Hyde Foundation step up initiatives to change public perception and policies that keep families from finding the best treatment for the cancer that tortures their children. United Patients Group and The Cash Hyde Foundation The majority of these deaths are not caused by the cancer itself, but by dangerous cancer treatments that cause organs to fail and little bodies to shut down. San Francisco, CA (PRWEB) November 27, 2013 Where are parents to go when cries for the miracle of marijuana fall upon deaf ears, forcing families to torture their children with toxic cancer treatments? This is the question at the forefront of a new pediatric cancer awareness initiative taken by leading medical marijuana patient resource siteUnitedPatientsGroup.com and its partner, the Cash Hyde Foundation. *“Each day an average of seven children die fromcancer in the U.S.,” said John Malanca, founder and owner of UnitedPatientsGroup.com, the leading medical outlet for trustworthy cannabis information online. “The majority of these deaths are not caused by the cancer itself, but by dangerous cancer treatments that cause organs to fail and little bodies to shut down.” **“One drop of cannabis oil can give these childreninstant relief from the suffering caused by their condition, and a cannabis regimen can stop the cancer from growing altogether,” John said. “It’s time for facilities and federal entities to accept the truth about cannabis, stop spreading misinformation, and give families a fighting chance. Our phone rings off the hook daily with calls from around the world. Desperate families from the UK, Panama, Pakistan in addition to the U.S. reach out to us in dire need of one last chance.” Mike and Kalli Hyde, founders of the Cash Hyde Foundation, are no strangers to the struggles faced by families scrambling to get access to cannabis as an alternative treatment option for their child’s cancer. Just one year ago, their 4-year-old toddler Cashy succumbed to his battle with brain cancer after a valiant fight fueled by life-saving cannabis oil was cut short due to government regulations restricting the quantity of oil the family could obtain. “Cashy was a living example of the power of cannabis,” said Mike. “He was frail, weak, and comatose – he was dying – before we gave him cannabis oil - then he came back to life and ***he beat cancer twice. That was no coincidence. We experienced the miracle of marijuana first-hand and now we’re here to make sure other parents get that same chance.” Parents, Mike says, like those who travel great distances to find the best treatment options for their children every year, travel to states like Utah, which is home to some of the nation’s leading cancer facilities. But according to Malanca and the Hydes, the state still has a long way to go when it comes to accepting cannabis as a pediatric cancer treatment. Mike, a 2013 Missoula, Montana mayoral candidate and seasoned public speaker, and his wife Kalli, a registered nurse, are spearheading cannabis education and awareness in Utah with an upcoming tour to clear the air of misinformation clouding the judgment of policymakers and research facilities in the area. United Patients Group is taking the reins at home by keeping parents and patients well-informed on the latest news and resources, and providing hand-held guidance for adding cannabis as a part of their cancer treatment. The partners are also continuing fundraising efforts to help give back to children’s hospitals in the Bay Area and beyond. With the leading network of doctors, scientists, strain breeders and oil makers in their corner, United Patients Group and the Cash Hyde Foundation are more motivated than ever to fight for the personal rights of pediatric cancer patients across the nation. For more information about the UnitedPatientsGroup.com/Cash Hyde Foundation pediatric cancer initiatives, visithttp://www.unitedpatientsgroup.com/foundation-profile/detail/cash-hyde-foundation or call (415) 524-8099. About UnitedPatientsGroup.com UnitedPatientsGroup.com is a discreet, safe, and professional online medical cannabis information resource for prospective and current patients, caregivers, and medicinal cannabis industry professionals. While most online medical marijuana sites cater to patients already familiar with medical marijuana, the UnitedPatientsGroup.com website is a comprehensive and easy-to-use information source for people of all ages and experience levels, from novice medical cannabis users to experienced industry professionals. The site’s News, Resource, and Blog pages introduce new patients to the ins and outs of medical marijuana healthcare, while helping experienced providers stay abreast of the latest developments in THC and CBD therapies. A complimentary Five Star-rated United Patients Group medical marijuana app is available on the iTunes app store for iPhone 3GS, iPhone 4, iPhone 4S, iPhone 5, iPod touch (3rd generation), iPod touch (4th generation) and any iPad. *National Cancer Institute at the National Institutes of Health **CNN.com - Health - Dr. Sanjay Gupta, CNN Chief Medical Correspondent ***KXLY 4 News - Spokane Washingto
  16. Government Funded Study Using Human Subjects Finds THC May Treat PTSD Posted by Johnny Green at 7:55 AM on November 12, 2013 http://www.theweedblog.com/government-funded-study-using-human-subjects-finds-thc-may-treat-ptsd/ Courtesy of The Joint Blog A new randomized, double-blind, placebo-controlled study funded by the National Institute of Mental Health, and conducted by researchers at the University of Michigan, Harvard Medical School and the University of Illinois, have found promising evidence to suggest that cannabis can treat the primary symptoms associated with post traumatic stress disorder (PTSD). “This study provides the first evidence that pre-extinction administration of THC modulates prefrontal-limbic circuits during fear extinction in humans and prompts future investigation to test if cannabinoid agonists can rescue or correct the impaired behavioral and neural function during extinction recall in patients with PTSD”, says Dr. Christine A. Rabinak, an author of the study who works at the University of Michigan’s Department of Psychiatry. She continues; “Ultimately, the cannabinoid system may serve as a promising target for innovative intervention strategies (e.g. pharmacological enhancement of exposure-based therapy) in PTSD and other fear learning-related disorders.” The study, which was published in last month’s issue of the journal Neurobiology of Learning and Memory, can be found by clicking here. Source: TheJointBlog.Com
  17. Autoimmune Disorders May Be Treated With A Little THC November 26, 2013 http://www.redorbit.com/news/health/1113013550/marijuana-helps-treat-autoimmune-disorders-112613/ Image Credit: Thinkstock.com Rebekah Eliason for redOrbit.com – Your Universe Online New research has found evidence that THC (tetrahydrocannabinol), a principal component of marijuana, could be a beneficial treatment for autoimmune disorders. This is the first study of its kind to investigate how powerful little molecules known as microRNAs are affected by THC. RNAs are biological molecules that are important in coding, decoding, regulation and expression of genes. MicroRNAs were only recently discovered and are a type of non-coding RNAs responsible for regulating gene expression. If THC alters microRNA expression, it could be a vital component for the treatment of multiple autoimmune diseases including arthritis, multiple sclerosis and Type 1 diabetes. This study was executed through injection of laboratory mice with THC. A total of 609 mice microRNAs were analyzed. Of these, researchers discovered thirteen unique microRNAs that were significantly altered by THC. MicroRNAs are extremely important in the immune system and function as “brakes” to target over 60 percent of the entire gene expression. Usually microRNAs suppress gene expression but when it becomes over expressed the result is gene silence. Conversely, when microRNA is shut off, the specific gene affected becomes expressed at a higher level. The researchers also studied how miRNA-690, a specific microRNA, functionally targets a vital protein known as c/EBPa when over-expressed due to THC interference. The protein molecule is able to trigger the unique cells called MDSC, which have the special ability to suppress inflammation. The effects of THC were reversed when miRNA-690 was successfully brought down. For more than a decade lead authors Drs. Prakash and Mitzi Nagarkatti have studied the effect marijuana has in altering immune function and inflammation. It was their research that first showed marijuana components can trigger MDSC to suppress inflammation. This current study was completed by Dr. Venkatesh Hegde in combination with other team members. They discovered that marijuana can act in counterproductive ways by suppressing inflammation, which increases vulnerability to some diseases but also works as a successful treatment against inflammatory and autoimmune diseases. Dr. Mitzi Nagarkatti explained how understanding of micoRNA expression is a remarkable step in potential medical breakthroughs. “MicroRNA therapeutics is an important, rapidly growing area with major pharmaceutical companies getting into this discovery and development,” Nagarkatti said. “While our study identifies the molecular mechanism of immune-altering effects of marijuana, select microRNA identified here could serve as important molecular targets to manipulate MDSC activity in cancer and inflammatory diseases.” Source: Rebekah Eliason for redOrbit.com – Your Universe Online
  18. 27/11/2013 | 06h03 http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2013/11/jose-mujica-queremos-combater-o-narcotrafico-ao-roubar-lhe-o-mercado-4346460.html José Mujica: "Queremos combater o narcotráfico ao roubar-lhe o mercado" Comandante do Uruguai fala a ZH sobre a legalização da maconha e outros temas O ex-guerrilheiro tupamaro, conhecido por manter uma vida simples mesmo após a presidência, lidera a estratégia mais controversa de combate às drogas na América do SulFoto: Félix Zucco / Agencia RBS Léo Gerchmann leo.gerchmann@zerohora.com.br De alpargatas, cabelos desalinhados, barba por fazer, o indefectível bigode de cantor de tango e a simplicidade que o mundo aprendeu a ver como autêntica, o presidente do Uruguai, José Alberto Mujica Cordano, ou simplesmente Pepe Mujica, 78 anos, recebeu ontem Zero Hora em sua chácara de Quincho Varela, distante 20 minutos do centro de Montevidéu. Mujica é amável. Na entrada de madeira da propriedade, a já famosa cachorrinha perneta Manuela aproxima-se dos visitantes, aceita os afagos. Há outros dois cães e um gato à porta da residência, mas só ela acompanha o homem que governa 3,5 milhões de uruguaios. A chácara é o seu recanto do ex-guerrilheiro tupamaro, em meio a livros, flâmulas e recordações. Ali, produz seu próprio Tannat e planta acelga, beterraba e flores. A única segurança à vista é um carro da polícia. Um furgão serve de transporte presidencial, em lugar do Fusca azul, ano 1987, que valeria algo como US$ 900, não fosse o ilustre proprietário. Na entrevista, de 50 minutos, o presidente uruguaio define como um "teste social" a legislação que regula a produção e o consumo de maconha, aprovada pela Câmara dos Deputados e à espera de votação no Senado. Defende um mundo mais justo e sem preconceitos. Põe fé num Mercosul vitaminado, critica a Argentina e diz que o mensalão não ocorreria em seu país. Leia a íntegra da entrevista: Zero Hora — Que sonhos de guerrilheiro o presidente José Mujica colocou em prática? José Mujica — Creio que a motivação da preocupação social, de tratar de contribuir para conseguir uma sociedade com melhores relações humanas, mais justa, mais equitativa, onde o "meu" e o "teu" não separe tanto as pessoas. Essa maravilhosa aventura que é a vida, que, por ser tão cotidiana, as pessoas não se dão conta. Só valorizam o que têm. Estar vivo é quase um milagre. Procurar que as pessoas estejam o mais felizes possível. Essa é uma causa nobre. Naquela época, pertencíamos a um mundo que tinha seus arsenais de ideias, e entramos em outro mundo. Mas, na realidade, a causa que nos impulsiona é a mesma. Os caminhos que podemos tentar são diferentes, mais complexos. Tudo ficou muito mais difícil, sobretudo é tudo a muito mais longo prazo do que o que poderíamos pensar em nossos tempos de juventude. ZH — Por quê? Mujica — Por causa da realidade. As mudanças culturais são enormemente difíceis. Existem classes sociais cuja cultura é muito difícil de mudar, custa muito esforço, muito conhecimento. Necessitam-se recursos difíceis de conseguir. Acredito que o mundo pode ir construindo uma sociedade mais justa, mais nobre. Na medida em que exista mais massificação do conhecimento e da cultura no nível das grandes massas, um país que tem muita gente e que está escravizado na sociedade de consumo vai ter a construção de uma sociedade melhor. Então, o que parecia ser impossível vai demorar um pouco mais. ZH — Quanto o senhor está conseguindo fazer? Mujica — Algumas coisas. Há menos pobres, de pobreza material. Há muitos pobres na cultura e nos sentimentos. Creio que fizemos algo e outros terão de seguir. Sou favorável à existência dos partidos políticos, das organizações políticas, porque nossas vidas são curtas, e essas causas necessitam muito tempo. Custa muito fazer uma colheita, e o período da vida humana é relativamente breve. E as causas não são coletivas, são intergeracionais. Não se vai conseguir um milagre de um dia para o outro. Fizemos nossa parte, plantamos, e tratemos que outras pessoas sigam levantando a bandeira e lutando por isso. Antes, pensávamos que haveria algum dia triunfal, em que arrancaríamos a revolução. Hoje, pensamos que a marcha é muito mais lenta e de longo prazo, que compreende nossa vida e a de muitas outras gerações e que temos que ir contribuindo para essa luta sucessivamente. Talvez os chineses, quando construíram a Grande Muralha, pensaram que era missão impossível, de 300, 400 anos. Bem, a fizeram. Temos de fazer uma grande muralha de corações, de sentimentos e de cultura. Vai durar muito. ZH — A vida é uma construção? Mujica — A vida é uma construção permanente, e isso dá sentido à vida. A vida se pode viver porque se nasceu, como um vegetal ou qualquer animal. Pode-se dar um conteúdo a esse milagre da vida. Então, nós nos sentimos felizes de participar dessa luta. ZH — O senhor gosta que seja assim? Que não seja como o senhor pensava quando era um tupamaro? Mujica — Sigo sendo um tupamaro. Não deixei de ser. O tupamaro se rebelava contra a injustiça. Isso eu tenho muito claro. Há os caminhos, as circunstâncias, mas a maneira de ver a vida continua a mesma. ZH — As mudanças de costumes, como o casamento igualitário e outras, fazem com que a sociedade uruguaia seja mais igualitária? Mujica — Creio que ajuda, ajuda. Não são a causa essencial. Colaboram. A causa essencial segue sendo ricos e pobres, as classes sociais. Um homem de cor discriminado, se é pobre, aí sente a discriminação. Se é rico, não tem problema. Um heterodoxo sexual, se é pobre, aí tem problema. Se é rico, não tem problema. Assim, a contradição fundamental segue sendo a das classes sociais. As outras também existem e ajudam, mas são secundárias. E é mais fácil resolver o secundário do que o principal. ZH — Resolvendo-se o secundário, é possível ter o principal como alvo? Mujica — O principal é o alvo clássico. Custa muito. ZH — Quanto custa? Mujica — Não sei, mas criar um mundo mais igualitário custa muito. Custa muito. Porque o motor do desenvolvimento de nossa economia é o lucro, e é o afã de lucro que move a humanidade. Creio que substituir esse motor pela solidariedade é uma mudança cultural que exige uma verdadeira revolução. ZH — Tivemos nos anos 1990 na Argentina, com Carlos Menem, e no Brasil, com Collor, governos que pensam diferente do senhor. Acredita que nessa década que se considera como de definição do neoliberalismo houve um retrocesso? Mujica — O homem é um animal utopista. Há utopismo de esquerda e há utopismo de direita. Esse utopismo de direita, o neoliberalismo, é o sonho de acreditar que pela via crônica de mercado se solucionam todos os problemas. Esse é um utopismo de direita: a parte sagrada é o mercado. Se o mercado funciona livremente, tudo mais se resolve. Nós acreditamos que isso seja um absurdo. Não é que o mercado não tenha importância, mas ao lado do mercado há outras coisas que têm importância. O assunto é mais complicado. O mercado tem certa participação na sociedade, mas também tem suas limitações. Precisa-se de políticas, políticas sociais. Deve-se contribuir para que o Estado trate de compensar aquilo que o mercado não soluciona. O mercado não distribui igualmente, concentra. Concentra a riqueza. Mesmo que gere muita riqueza, concentra-a tanto que acaba não distribuindo proporcionalmente a riqueza que se cria. O mercado também cria diferenças sociais enormes. Se o Estado não tem políticas que contribuem com eles, não acredito que o mercado... Esse foi o sonho dos utopistas de direita. Reduzir o Estado ao mínimo, não ter políticas sociais, e deixar que o mercado, livremente, ajeite tudo. O utopismo de esquerda é acreditar que o Estado é capaz de fazer tudo e resolver tudo. E termina criando uma burocracia que também segue sendo terrivelmente injusta. Qual é o caminho? Bem, aí está a discussão. É preciso um pouco de mercado, é preciso um pouco de Estado. Mas se precisa, fundamentalmente, que as pessoas sejam dirigentes de si mesmas. Que tenham capacidade de se autogovernar em tudo que seja possível. Para mim, esse é o motor essencial da mudança: que as pessoas não precisem de um Estado que as governe tanto, nem de um mercado cego. Mas que cada um seja responsável em grande parte por seu destino, que possam se juntar com outros e conduzir os fenômenos econômicos, dirigir empresas etc, e não precisem ter de pilotar uns aos outros. Mas isso vai ser um processo... ZH — Isto não é uma mudança de sua parte, na medida que nos anos 1970 acreditava na revolução marxista, com a economia no centro? Mujica — Sim. ZH — E hoje, pelo que me parece, quer uma revolução mais cultural, comportamental. Mujica — Marx foi muito ridicularizado, tanto por alguns de seus defensores como por alguns de seus detratores. Ele reconheceu a importância que tem o aspecto econômico, mas que não significa que a história humana se explica só pelo econômico. A história humana tem muitos componentes. Acho que, da economia, o mais importante é forja em que se cria a cultura de uma nação. Nós, hoje, temos uma cultura capitalista. E quem tem essa cultura não são os grandes donos do capital, que é óbvio que devem tê-la. Quem tem essa cultura é aquela grande massa que consome e gasta e se move todos os dias. Tem uma cultura capitalista cada indivíduo que quer melhorar somente o que é seu. A visão socializante é mais gregária: em vez de se dizer "eu", se diz "nós". É muito mais social. Uma cultura de caráter social é aquela em que pensamos como espécie ou no interesse geral. Nós pensamos primeiro nos nossos próprios interesses. Isso é próprio de uma cultura capitalista. As relações de produção podem mudar, mas se a cultura não muda, a mudança das relações de produção não vai ter efeito. Quando se tentou construir o socialismo e se passou todos os bens importantes às mãos do Estado, as pessoas que foram trabalhar no Estados vieram com uma cultura também capitalista e isso acabou na burocracia. Um homem primitivo, um caçador de uma tribo, tinha um sentido social. Esse caçador de tribo, quando caçava um animal, sabia que esse animal não era dele, era da tribo e o levava para servir de comida à tribo. A sua cultura é gregária e social. Uso essa imagem para ver esse fenômeno, que é bastante difícil. O ser humano viveu 90% do tempo que está na Terra com uma cultura tribal. A história, a tecnologia, o comércio nos transformaram nisso que somos, com mentalidade e cultura capitalistas. Temos uma contradição entre o que somos e nossa herança histórica e o que acontece hoje. Superar isso vai custar muito à humanidade, e não sei se superamos isso. É uma espécie de bem perdido. Companheira inseparável, a mascote Manuela perdeu perna em acidente Foto: Félix Zucco ZH — Quando o senhor tenta legalizar a produção da maconha, é uma maneira de fazer com que um aspecto perverso do capitalismo, que é o narcotraficante, seja afastado do processo? Mujica — Nós não legalizamos a maconha. Regulamos um mercado que já existe. Nós não inventamos esse mercado. Ele já existe. Hoje. Aqui. Tratamos de regular e intervir nesse mercado. Porque o narcotráfico é pior que a droga. O narcotráfico nos traz outros problemas sociais terríveis. Ele degrada o mundo delituoso. Arruma tudo com dinheiro ou morte. Há um lema: dinheiro (plata) ou chumbo (plomo). O mundo delituoso também tinha uma escala de valores. O narcotráfico significa uma degradação na degradada consciência delituosa. É, dentro da cultura do delito, agravar o pior do delito. As consequências sociais vão além do narcotráfico. Toda a delinquência fica violenta, desproporcionalmente violenta. Nossa sociedade está coberta de uma violência irracional e estúpida, às vezes, por ser desproporcional. Sou capaz de matar um homem para tirar-lhe um dinheiro mínimo, de um trabalhador comum. No campo do delito, sempre houve uma certa proporção entre o que se podia fazer e o que não valia a pena. Isso se perde com o narcotráfico. Estamos tentando terminar com esse mercado, legalizando o consumo da maconha, mas controlando-o, dando uma ração mensal ao viciado. Se a pessoa quiser passar dessa ração, teremos que tratá-la. Se mantemos essas pessoas no mundo clandestino, não podemos identificá-las, e as deixamos para o narcotráfico. Queremos combater o narcotráfico ao roubar-lhe o mercado e o deixando sem negócio. Se conseguiremos, não sei. O que pedimos é o direito de experimentar, em frente ao evidente fracasso, em todos os lugares, que a repressão teve. A repressão não chega, acredite. Queremos fazer política por outro lado. O narcotráfico é um fenômeno capitalista típico. Como tem alto risco, tem alta taxa de lucro. E por que tem alta taxa de lucro? Porque é um monopólio, poucos o praticam porque tem alto risco. Mas é um fenômeno que se alimenta assim mesmo. A repressão asssegura o monopólio para os poucos que estão no negócio. Não há concorrência, ou há muito pouca. Esse é apenas um aspecto de tantos. O que queremos fazer é um teste social. ZH — Se essa medida uruguaia for um sucesso, pode ser um modelo para outros países? Mujica — Pode ser que se aprenda alguma coisa, que outros países possam aprender alguma coisa. E põe em xeque a ideia de que a única maneira de combater o narcotráfico é com a repressão. Acreditamos que temos de combinar. A repressão não é suficiente. Por um lado, é preciso reprimir, mas por outro, é preciso dar uma alternativa conduzida. ZH — Nos anos 1970 e 1980, a maconha tinha glamour. O senhor nunca fumou? Mujica — Não, nunca fumei. Nesse anos, estava preso. ZH — Mas conviveu com muitas pessoas... Mujica — Sim. Não. A verdade é que não. As drogas são tão velhas quanto o mundo, sempre existiram. A guerra do ópio na China, que sei eu? A drogas são velhas, o narcotráfico é que é um fenômeno moderno. É muito pior, degrada toda a sociedade. Não defendo o consumo de maconha, nem nenhum vício. Mas uma coisa é o que pensamos, e outra é o que a sociedade faz. Sabemos que o cigarro faz mal, mas quanta gente fuma? Se você toma dois, três, quatro uísques por dia, é suportável, mas se toma uma garrafa por dia, temos que tratá-lo, pois é um alcoólatra. Acredito que com a droga é a mesma coisa. Temos que ver a quantidade que, mesmo que perigosa, pode ser suportável, e quando temos de tratar álcool. Com o álcool não acontece isso. Uma coisa é uma pessoa alcoólatra, outra é uma que bebe de vez em quando. Certo? ZH — A presidente Dilma falou com o senhor alguma vez sobre essa lei? Mujica — Ela tem muito medo pelas dimensões do Brasil. Não vê outro caminho a não ser reprimir, agora. ZH — Vocês conversaram sobre isso? Mujica — São países muito diferentes. Brasil tem uma dimensão colossal. E tem muita experiência nessas coisas. O Uruguai foi um país em que o Estado, por quase 50 anos, foi o único que produzia álcool: grapa, cachaça, rum, conhaque, tudo isso era o Estado que produzia. Não era privado. O Estado vendia para as pessoas. Isso durou 50 anos, terminou por 1918, 1917, por aí. Tinha o "armazém" estatal. Foi um país que reconheceu a prostituição e a legalizou lá por 1914. O Uruguai inventou uma universidade para que as mulheres pudessem ir, nessa década também. Porque as pessoas não queriam mandar suas filhas para estudar. Com o tempo, o ensino passou a ser mesmo, mas no início tinha muita resistência. Se estabeleceu o divórcio pela vontade da mulher. O voto das mulheres... Temos a tradição de sermos muito abertos. O "armazém" estatal do álcool tinha 15 anos antes da Lei Seca dos Estados Unidos, que foi horrível. A Lei Seca foi pior do que nunca, não é? Temos a tradição de reconhecer os problemas. E tratar de legalizá-los e organizá-los da melhor maneira, e não escondê-los. Não é que a gente goste da prostituição ou do álcool. É outra coisa. A realidade é de temos que enfrentar e organizar para que seja o menos prejudicial possível. O que pedimos ao mundo é a capacidade de fazer um experimento. E ver se, por esse lado, recuperamos muita gente que estamos perdendo. Se estivermos errados, vamos dizer que estávamos errados. E aprendemos. E se descobrirmos algum caminho, podemos oferecê-lo ao mundo como experiência, e que cada um faça o que achar melhor. ZH — O senhor está certo de que essa medida será um sucesso ou há um temor? Mujica — Tem seu perigo, porque temos que criar muitas coisas. Já se vão cem anos reprimindo as drogas, e estamos fracassando. Não quero dizer que isso que começamos a experimentar nos dê uma solução. O que sabemos é que o que foi feito até agora não é suficiente. E como não é suficiente, cada vez temos mais pessoas presas por envolvimento com drogas, temos de encontrar outro caminho. Não vamos mudar fazendo sempre o mesmo. ZH — O Uruguai é um país pequeno que precisa de mais voz. O senhor tem falado muito com a presidente Dilma Rousseff a respeito do acordo entre Mercosul e União Europeia. É muito importante para o Uruguai esse acordo? Mujica — É importante ter diversidade. O mundo se está organizando em um grande bloco. A comunidade européia tem 20 e tantos países, com história, idioma, cultura diferentes. Sem dúvida, por mais que se critiquem, estão se juntando. E criaram uma realidade econômica muito importante. Os Estados Unidos têm seu acordo com Canadá e com México. Do outro lado do oceano está a China, que é um estado multinacional milenar. Tem a Índia. Esse é o mundo em que vivemos. Nesta região, o principal comprador que temos é a China. É o principal cliente do Brasil, nosso, do Paraguai e da Argentina. É inteligente não depender de um único país. É inteligente diversificar o mercado. Precisamos da Europa como uma alternativa que ajude a equilibrar os pratos da balança. A relação com a Europa é importante pelo que a Europa significa. Mas também é importante porque nos dá uma alternativa diante da crescente dependência econômica do mercado chinês. Quanto mais equilíbrio e diversidade, mais seguros estaremos. Temos de discutir ao máximo com a comunidade européia, que, por razões culturais, está relativamente perto, muito da nossa população tem origens lá. Mas isso também depende do que nos pedirem. ZH — Há uma resistência muito forte da Venezuela, da Bolívia, do Equador e também da Argentina. Isso é um problema? Mujica — Entendemos essa resistência, mas acreditamos na diversidade. No mundo de hoje, não se pode ser independente total — e uso a palavra entre aspas. Temos de ser interdependentes para termos a maior margem de independência possível. Se dependemos de um somente, é perigoso. Se conseguimos diversificar, que nossa orientação exterior dependa de três ou quatro, e se possível mais, melhor. Então, sou a favor da política de diversificar. ZH — Essa resistência da Argentina é o motivo de alguns desentendimentos? Mujica — Não. Acredito que a Argentina tem um projeto, e tem todo o direito de tê-lo, no estilo 1960. Acreditam em solucionar os problemas e vão se fechando cada vez mais. Posso entender se essa for a política geral de todo o Mercosul, mas se fechar para os próprios países do Mercosul me parece que tira o sentido do Mercosul. ZH — Mas isso é o que vem acontecendo. O que vocês podem fazer para mudar isso? Mujica — Isso depende deles. Não podemos intervir. Essa é uma questão da política argentina. ZH — O Brasil é um aliado do Uruguai? Mujica — Sim, muito bom. O Brasil tem uma política federal. Às vezes, temos uma contraposição, porque, como federação, em algum estado pode surgir um obstáculo. Mas o governo federal sempre defende a relação. Mateamos bem. ZH — A economia do Uruguai é muito parecida com a do Rio Grande do Sul. Mujica — É parecida, mas o Brasil é muito grande. O melhor cliente que temos para a carne de cordeiro é São Paulo. Nosso problema para entrar no Brasil é produzir com qualidade. Tem um público de grande poder aquisitivo no Brasil. Pagam muito bem por qualidade. ZH — O senhor crê no futuro do Mercosul? Mujica — Creio na necessidade de integração. Mercosul e mais. Não podemos estar sozinhos. Até países grandes como o Brasil precisam de aliados. A comunidade econômica europeia tem com seus seiscentos e tantos milhões, com alto pode aquisitivo. Os Estados Unidos, com Canadá, e o México é um mercado gigantesco. A China e a Índia, com suas enormes populações. Todos eles são inalcançáveis se não tivermos a inteligência de juntar-nos. ZH — Uruguai, Paraguai e países com populações menores sofrem mais com isso? Mujica — Sim. E o Mercosul entendeu isso e, por isso, nos ajudou. Achamos que há projetos interessantes na economia brasileira, que devemos desenvolver e colaborar. Por exemplo, a conexão elétrica que estamos fazendo com o Rio Grande é importante. Porque não podíamos trazer energia ou mandar quando nos sobra. Agora podemos, com uma conexão de 500 megawatts. Vamos fazer um porto bi-nacional com o Brasil, e não é contra o Brasil, é para ajudar. Para que possa transportar coisas pelo Rio Paraná, pelo Rio Paraguai, porque o transporte por água é mais barato que por caminhões. Temos que criar coisas complementares com o interesse do Brasil, para que essas coisas sejam nos ajudem mutuamente. ZH — Agora, no Brasil, o ex-deputado José Genoino, que esteve na guerrilha, está na prisão. Como o senhor vê isso? Mujica — Não gosto da prisão por motivos políticos. Precisamos lutar por uma humanidade que possa superar essa contradição. Mas sobre esse assunto, não tenho informações para poder opinar. ZH — No Brasil, há um sistema político no qual, para que o governo tenha a maioria, há muitas negociações, o que gerou o mensalão. No Uruguai, há um modelo diferente? Mujica — Aqui não existe isso. No Uruguai, os partidos são muito sólidos. As pessoas não mudam de partido. Os partidos tradicionais são tão velhos quanto o país. E a nossa Frente Ampla, que está no governo, já tem 40 e poucos anos. Não existe essa prática. Aqui, não se compra ninguém nessas decisões. Estamos muito longe disso. ZH — Esses partidos que existem há anos, essa raiz fortalece a ideologia? Mujica — Acredito que temos de defender os partidos. Porque os partidos tendem a expressar vontades de caráter coletivo, que vão além das fraquezas individuais. Os indivíduos têm importância, mas não tanto quanto os partidos. Sei que o Brasil é muito grande, é um país continental, tem problemas de integração. E, às vezes, um Estado olha o mundo de maneira independente e aparecem coisas que podem ser criticadas. Mas é milagroso que um governo com minoria parlamentar tenha podido fazer as coisas que o governo Lula fez no Brasil. Não é fácil isso. Sei que lá as pessoas mudam de partido facilmente. Confira vídeo com a entrevista:
  19. Enviado em 10/11/2013 às 22h52 O sal, o álcool e a maconha http://www.dm.com.br/texto/151032 DM.COM.BR LUIZA MYLENA Saiu estes dias uma notícia sobre a alta ingestão de sal pelos brasileiros. Segundo a própria OMS ingerimos mais do que o dobro recomendado, cerca de 12 g/dia. O ideal seria no máximo 5g/dia para um adulto de 70kg. Segundo divulgado pela imprensa o governo recomendará que as indústrias diminuam o teor de sal dos alimentos considerados como vilões em teor de sódio. Não se trata de lei, será apenas uma sugestão do governo. É o caso por exemplo dos embutidos, queijos, enlatados, sopas, caldos e outros produtos de conserva. Adivinhe se as indústrias vão seguir os conselhos do governo. Deveria nosso digníssimo ministro da saúde se preocupar com outros conservantes como água oxigenada ou soda cáustica no leite, ureia , nitrosaminas( cancerígenas) das carnes e outros conservantes duvidosos. Trata-se de medida tão inócua ou “insossa como suco de melão ou pipoca sem sal”. Surtirá tanto efeito na saúde do brasileiro como o programa Mais Médicos. Menos mal que não envolverá gasto de dinheiro, como no tráfico dos médicos cubanos. Querer se intrometer num hábito alimentar dos brasileiros é tão infrutífero como o horário de verão ou a transposição do curso do Rio São Francisco. Aliás, estas duas mudanças trazem sim muitos efeitos nocivos e insalubres, para o ser humano e natureza. São medidas (des)governamentais próprias do Brasil. E nós temos que aguentar calados. E ainda falam que a democracia brasileira é a melhor forma de governo. Mandam os pastores do poder e obedecem as mansas ovelhas( os brasileiros pagadores de impostos). Retorno ao consumo de sal. Verdade seja dita que o excesso de sal (sódio) faz mesmo mal para doenças renais, cardiopatias, hipertensão, diabetes etc. Ele não é causador destas doenças, apenas um agravante delas. Mas, também não é o único vilão , existem outros componentes da dieta muito piores. Encerra-se em pura balela e com resultados pífios o ministério da saúde preocupar com a dose de sal ingerida pelas pessoas. Trata-se de um gosto individual que remonta a influências de cinco séculos. São heranças multiculturais; vindas desde as arábias ao continente africano. Mesmo que o indivíduo tivesse um salômetro à mesa eu duvido que ele reduziria a ingestão do salzinho a mais. Ao invés de se preocupar com umas graminhas a mais de sal existem outros hábitos muito mais perniciosos para a saúde humana. Nessas preocupações maiores temos a venda indiscriminada de bebidas alcoólicas, o número crescente e preocupante de obesidade, a tolerância ao usuário e pequeno traficante de drogas, a falta de política para a prática de atividades física etc. No Brasil entre tantos disparates e outros feitos sem sabor , este do consumo do sal é apenas mais um. Quer mais dois que parecem um escárnio de nossa inteligência. Primeiro, no consumo e marcha(propaganda) da maconha. Defender a droga e ser usuário dela não é crime. Agora pergunta-se, de quem adquirir a droga? Até onde sei quem vende é traficante. Para a justiça tráfico de drogas é crime inafiançável. Segundo disparate. Nas barreiras policiais há os bafômetros para álcool etílico. Ok, dirigir embriago é infração grave. Eu considero um crime. Agora para maconha e outras drogas não. O motorista pode passar doidão, cheio de delírios e alucinações pela fiscalização e continuar dirigindo. Para drogaditos de canabis sativa e cocaína não há bafômetros. Só mesmo no Brasil. (João Joaquim, médico e cronista do DM - joaomedicina.ufg@gmail.com)
  20. novembro 24, 2013 - por Noemi Bandeira - Fonte http://www.atribunamt.com.br/2013/11/internacao-compulsoria-retrocesso-na-politica-sobre-drogas/comment-page-1/ Internação compulsória: retrocesso na política sobre drogas Após assistir atônita às chamadas “audiências públicas” sobre drogas (o evento mais parecia um debate público, e não o que conceitualmente se denomina audiência) promovidas pela Câmara Municipal de Rondonópolis, não pude deixar de registrar minha indignação e perplexidade diante das propostas descabidas veiculadas pelos vereadores desta casa legislativa. O primeiro ponto é a falta de conhecimento, explicitada pelas falas cheias de conceitos e preconceitos do senso comum, morais ou religiosos. Não quero dizer que esses saberes não são legítimos, mas para um assunto tão importante, polêmico e urgente como a questão do uso de drogas em nossa sociedade, é necessário um aprofundamento no conhecimento científico do tema. Parece que as pessoas nessas audiências tinham o ouvido fechado para as pesquisas científicas, para os estudos sérios sobre o assunto, ou mesmo para os paradigmas atuais da política de saúde no Brasil, pois, a cada vez que alguém tentava mostrar esse lado da questão essa pessoa era cortada, ignorada, ou ainda, rebatida com veemência. A questão da droga em nossa sociedade é grave e polêmica, todos já sabem disso. Todo mundo tem sua opinião, todo mundo acha que sabe a solução para o problema. Ocorre que, nenhuma das soluções propostas são 100% efetivas. É justamente essa falta de certeza que permeia a questão e que as pessoas querem eliminar. Claro que seria fácil achar uma única solução, que fosse eficaz para todos e que pudesse ser colocada em prática em curto prazo. As pessoas estão ingenuamente buscando essa solução mágica ou milagrosa. Só que isso, claramente, não existe. Se existisse, já teríamos solucionado o problema há milênios. Afinal, o homem usa substâncias para alterar o estado de consciência desde que o mundo existe. A própria política sobre drogas da SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) já reconhece isso, ao colocar, em seus pressupostos, “buscar, incessantemente, atingir o ideal de construção de uma sociedade protegida do uso de drogas ilícitas e do uso indevido de drogas lícitas”, ou seja, a palavra ideal não está aí de graça, ela indica que uma sociedade sem drogas só pode ser utópica. O mais grave é a elaboração da Lei de Internação compulsória pelo vereador Dr. Manoel que mostra uma total falta de conhecimento da Política de Saúde Mental vigente no país e da própria Política Nacional sobre drogas. A proposta em questão ignora os avanços alcançados pelo movimento de Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial em curso no país desde a década de 80 e que tem, progressivamente, desativado os manicômios e leitos nos hospitais psiquiátricos, promovendo a desinstitucionalização. A Lei 10.261 de 2001 foi o marco legal que reorientou toda a mudança do sistema de atenção ao usuário de saúde mental, incluindo aquele que faz uso de drogas. O paradigma atual é de uma atenção em meio aberto, no território, com equipes interdisciplinares e pautada nos princípios de redução de danos, liberdade e direitos humanos. Desde então, o Ministério da Saúde tem investido maciçamente nas redes substitutivas ao hospital psiquiátrico, criando os dispositivos de CAPS, NASF, Residências Terapêuticas, Unidades de Acolhimento Transitório, Consultórios de Rua, Matriciamentos e ações na Atenção Primária, e outros, para dar conta de uma atenção que é complexa, que deve ser feita de modo articulado e no próprio seio da comunidade e da família, onde estão os conflitos e também as possibilidades de reconstrução dos laços sociais das pessoas que fazem uso problemático de drogas. Essas políticas não aboliram as internações, consideradas necessárias em algumas situações urgentes e de crises. Mas estas internações devem ser feitas por períodos curtos, em hospitais gerais e apenas como medidas complementares e paliativas na atenção ao usuário, que deve continuar seu acompanhamento com equipe de saúde mental nos CAPS ou em outros pontos da rede. Existe uma vasta literatura disponível sobre o assunto, estudos sérios sendo publicados que indicam que as estratégias pautadas na longa internação, com total abstinência são dispendiosas e ineficazes na maioria dos casos. Poucas pessoas, (menos de 10%, pelos estudos) conseguem manter a abstinência após uma internação e o que se vê é um fato que foi comprovado nas próprias audiências na Câmara, na fala de muitas pessoas: um ciclo interminável de reincidências e reinternações. A maioria das pessoas que já foi internada voluntária ou involuntariamente retornou no mesmo ano, algumas no mesmo semestre. Ou seja, prova cabal de que uma internação não é a solução. Mas por que as pessoas insistem tanto nessa tecla? Para algumas pessoas creio que falta conhecimento mesmo. Ao que tudo indica, boa parte das pessoas que estava nas audiências não tinha conhecimento consolidado sobre os estudos sociológicos, da política sobre drogas, da história do uso de drogas na sociedade, enfim, algum embasamento para seus argumentos. Pelo tom dos argumentos parecia que a maioria desconhece qualquer estudo sério sobre o assunto. Muitas famílias, sofridas e desgastadas com o problema, vêem na internação uma forma de tratamento, mas também de um descanso, pois assim elas têm um tempo sem a pessoa ali a dar tanto trabalho. Entende-se até os argumentos de uma mãe que quer solucionar o problema de fato, mas percebe-se que nenhuma outra alternativa foi apresentada à ela, somente a internação. No entanto, algumas pessoas, denotavam uma preocupação em se livrar do problema, em tentar solucionar isolando o usuário da cena social, um indício de que as ideias higienistas do século XIX ainda sobrevivem… Existe uma cartilha básica da SENAD dirigida aos cursos de formação que desaconselha claramente as intervenções pautadas nas decisões autoritárias, como as internações compulsórias, desaprova as internações de longo prazo e recomenda as ações de redução de danos. Diz o livro: “Assim, as abordagens terapêuticas não devem ser baseadas apenas no afastamento, eliminação da droga do organismo ou reversão das alterações neuropatológicas; devem estender-se também aos aspectos psicológicos (por meio dos vários recursos psicoterápicos) e socioculturais (como a atenção à família e a reinserção social). Apesar disso, ainda existem, no Brasil, profissionais e instituições que propõem tratamentos baseados unicamente no afastamento da droga por meio de internações (muitas vezes prolongadas) ou somente na administração de medicações. Da mesma forma que uma compreensão biológica simplista, a articulação de uma visão moralista do uso de drogas com o proibicionismo provoca propostas equivocadas de tratamento, como a ideia de que disciplinar, punir ou impor a religiosidade podem, simplesmente, afastar o “desencaminhado” do mundo das drogas. Ainda mais frequente do que os equívocos descritos é a proposta, geralmente associada à estratégia proibicionista, de exigir abstinência imediata para todos os pacientes que iniciam tratamento.” O livro ainda apresenta que os melhores resultados são obtidos com a adesão da pessoa ao seu tratamento, com a devida motivação suscitada por meio de relações de vínculo com os profissionais que oferecem a atenção. Ou seja, as internações involuntárias e compulsórias podem até permitir um período de desintoxicação e afastamento, mas não promovem esses elementos que facilitam a abordagem terapêutica, que só pode se fundar numa relação de vínculo e de autonomia do sujeito. Portanto, as internações de longo prazo são desaconselháveis, por serem altamente caras e ineficazes. Sem falar nas estruturas precárias de várias comunidades ditas terapêuticas, que não oferecem o mínimo para uma atenção qualificada ao usuário. Nem vou entrar aqui na questão da violação de direitos humanos que acontece nessas comunidades, amplamente relatadas no Relatório de Inspeção de Comunidades Terapêuticas realizado em 24 estados brasileiros pelo Conselho Federal de Psicologia. Em Rondonópolis já existem os dispositivos substitutivos ao hospital psiquiátrico e que estão se preparando e se capacitando cada vez mais para atuar com eficácia. Existem editais abertos constantemente para que o município adquira verbas e capacitações para ampliação desta rede. A secretaria de saúde tem se esforçado em implantar e implementar essa rede para que fique cada vez mais abrangente e eficiente. A UFMT tem diversos projetos com financiamento do Ministério da Saúde para implementar políticas de atenção e prevenção ao uso de drogas, como, por exemplo, o PET-Redes “Matriciamento de ações de saúde mental na interface crack e outras drogas”, em execução desde agosto de 2013. Ainda faltam outros dispositivos no município, como residências terapêuticas e unidades de acolhimento transitório. No entanto, a rede está em plena expansão, com a conquista do CAPS AD III e a Unidade de acolhimento que será construída junto a ele, além do projeto de Consultório na Rua. A pergunta que não sai da minha cabeça é: “Por que os nossos ilustres vereadores não se dedicam a estudar essa política e auxiliar na implantação dela no município, ao invés de propor um projeto de lei contra a corrente?” Toda a sociedade rondonopolitana deveria estar perplexa com propostas como estas, que buscam resgatar do passado paradigmas ultrapassados e falíveis. Não nos enganemos: para problemas complexas, necessitamos de respostas complexas. Soluções simplistas que almejam a solução milagrosa, em situações como estas, sem um estudo aprofundado, podem conduzir ao pior: as melhores intenções levaram pessoas a defender o nazismo, o fascismo e as ditaduras militares. Portanto, a minha perplexidade só aumenta quando vejo pessoas leigas no assunto propondo leis que se configuram em retrocesso. As diretrizes nacionais e as verbas do Ministério da Saúde estão direcionadas para a ampliação da rede substitutiva, para a desativação de leitos psiquiátricos e fechamento de hospitais, até a completa desinstitucionalização. E em Rondonópolis, há um segmento propondo um retorno ao século passado cujo paradigma era a hospitalização, o isolamento e a exclusão das pessoas que portavam a marca da diferença. Os indesejáveis de todo tipo eram segregados em grandes instituições que, ao crescerem vertiginosamente, isolando as pessoas do convívio social, viraram os terríveis manicômios, onde os horrores se comparam aos praticados nos campos de concentração nazistas. (*) Noemi Bandeira, docente na UFMT, mestre em Psicologia e Sociedade pela UNESP
  21. Drogas, luxo e armas: A vida do filho de um barão da droga espelhada no Twitter A conta no Twitter do filho do número dois do maior cartel de tráfico de droga no México exibe uma vida de excessos, luxo e impunidade. VEJA AS FOTOS NA FONTE 9:57 Quarta, 27 de Novembro de 2013 | http://visao.sapo.pt/drogas-luxo-e-armas-a-vida-do-filho-de-um-barao-da-droga-espelhada-no-twitter=f759092 Serafin Zambada Ortiz, 23 anos, é filho de Ismael Zambada García, o alegado número dois do cartel de Sinaloa, por cuja cabeça os Estados Unidos oferecem cinco milhões de dólares. O jovem, por seu lado, foi detido no passado dia 20, na fronteira com o estado norte-americano do Arizona, acusado de tráfico de droga. Até à detenção, publicou na sua alegada conta no Twitter várias imagens que ilustram o estilo de vida que levava: armas douradas, milhares de notas de 500 pesos, carros de luxo são apenas alguns exemplos. "Ter esta prepotência e a necessidade de ter carros e armas obedece à necessidade de transmitir poder", comenta aoEl Pais Guillermo Valdés, ex-diretor do Cisen, os serviços de informação do México.
  22. Helicóptero da família Perrella é apreendido com 445kg de cocaína Piloto, copiloto e dois homens que receberiam a droga foram presos; ainda, a PM encontrou R$ 16 mil na aeronave Helicóptero foi flagrado ao pousar na zona rural de Cláudio, nesse domingo (24) Helicóptero foi flagrado ao pousar na zona rural de Cláudio, nesse domingo (24) Helicóptero modelo Robson 66 foi levado para a Polícia Federal Helicóptero foi flagrado ao pousar na zona rural de Cláudio, nesse domingo (24) Droga estava em tabletes, dentro de caixas. Segundo a PM, quantidade era tanta que encheu o bagageiro de quatro picapes Hilux ‹› PUBLICADO EM 25/11/13 - 14h59 http://www.otempo.com.br/cidades/helic%C3%B3ptero-da-fam%C3%ADlia-perrella-%C3%A9-apreendido-com-445kg-de-coca%C3%ADna-1.751319 FERNANDA VIEGAS RAQUEL GONDIM Um helicóptero pertencente a uma empresa da família do senador mineiro Zezé Perrella (PDT) foi apreendido com mais de 440 kg de pasta base de cocaína, na zona rural de Afonso Cláudio, na região Serrana do Espírito Santo (ES), na tarde desse domingo (24). A Polícia Militar da cidade investigava o local, que apresentava movimentação suspeita há 15 dias, e flagrou a aterrissagem. Além disso, também foram encontrados R$ 16 mil em dinheiro na aeronave. Piloto, copiloto e dois homens que receberiam a droga foram presos. De acordo com o comandante da 2ª Cia Independente da Polícia Militar do Espírito Santo, major Flávio Santiago, há cerca de 15 dias, um empresário esteve na região metropolitana de Vitória e comprou uma propriedade no distrito de Ibicaba, pertencente a Afonso Cláudio, por cerca de R$ 150 mil, e teria quitado rapidamente, o que causou estranheza à PM. “Policiais saíram para fazer uma investigação a respeito e se depararam com um fluxo de pessoas e veículos que não eram da região. Então, começaram a montar um cerco. Esperávamos apreender drogas e armas, mas não no nível apreendido. Buscando informações, ficamos sabendo da vinda do helicóptero”, explicou. Ainda segundo o major, as aeronaves que costumam ir à cidade conduzem autoridades políticas ou são da Polícia Militar. Nesse domingo (24), militares fizeram campana na zona rural e avistaram o helicóptero modelo Robson 66 logo que o dia amanheceu. “Na parte da tarde, o helicóptero foi localizado em um descampado, um local ermo de difícil acesso e até de ser visualizado. Estava com o motor funcionando. Os policias aguardaram desligar as turbinas e fizeram a abordagem”, contou Santiago. O total de 445 kg de pasta base de cocaína, que equivale a até R$ 10 milhões, segundo cálculo da Polícia Federal (PF), possui entre 92% e 96% de pureza. A droga estava em formato de tabletes, dentro de caixas, que encheram quatro picapes Hilux da polícia. A droga era esperada por dois homens, que a transportariam em um Polo branco. O piloto Rogério Almeida Antunes, de 36 anos, natural de Campinas (SP), o copiloto Alexandre José de Oliveira Junior, de 26 anos, natural de São Paulo (SP) e os homens que receberiam a droga, o comerciante Robson Ferreira Dias, de 56 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ), e o jardineiro Everaldo Lopes Souza, de 37 anos, natural de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, estão presos na carceragem da sede da PF em Cariacica (ES). O piloto informou à polícia que carregou a aeronave em São Paulo (SP). “Devido ao alto valor da mercadoria, o mais provável é que fosse exportada para a Europa”, analisou o major. Além da droga, R$ 16 mil foram localizados em uma bolsa dentro do helicóptero. “O piloto falou que ele estava autorizado pela empresa a agendar os fretes e fazia diversas viagens. O Alexandre (copiloto) é que fez a reserva da aeronave para trazer esse material. Rogério (piloto) disse que não tinha ideia do que era a mercadoria, que só tinha as coordenadas”, contou Santiago. O dono do terreno ainda é procurado pela PM. A polícia apenas sabe que a compra foi feita em nome da família Tapagiba, que é antiga na região. A empresa Limeira Agropecuária e Participações Ltda., com sede em Pará de Minas, na região Cento-Oeste de Minas Gerais, foi procurada pela reportagem por ser a dona do helicóptero, mas até o momento, nenhum representante da empresa retornou as ligações. Sobre a aeronave, o major afirmou que ela é "nova e potente". Resposta Em coletiva de imprensa na tarde de hoje, o deputado Gustavo Perrella (SDD), filho do senador Zezé Perrella (PDT), disse que o piloto havia informado que o helicóptero estaria em revisão esta semana. De acordo com o deputado, Antunes não tinha autorização para realizar nenhum voo sem o consentimento da família Perrella. "À partir do momento que ele faz um voo sem o nosso consentimento, a aeronave foi fruto de um roubo – é esse processo também que o piloto terá que responder", afirmou acrescentando que o Antunes foi demitido assim que o helicóptero foi apreendido. O parlamentar informou que o piloto trabalhava para sua família há um ano e meio, e o que pesou para a sua contratação foram as muitas horas de voo. Ainda de acordo com Perrella, nenhuma reclamação havia sido registrada contra o funcionário anteriormente. "É claro que eu não sei se ele foi coagido (a transportar a droga), mas isso é questão da defesa dele". Atualizada às 19h52.
  23. Empresa no Colorado é a primeira no mundo a receber licença para vender maconha para fins recreativos 26-11-13 http://br.noticias.yahoo.com/empresa-no-colorado-%C3%A9-a-primeira-no-mundo-a-receber-licen%C3%A7a-para-vender-maconha-para-fins-recreativos-173916420.html Annie's Central City Dispensary no Colorado (Foto: Reprodução)A primeira licença para a venda de maconha para uso recreativo nos Estados Unidos foi concedida a um estabelecimento no Colorado, nesta semana. A Annie's Central City Dispensary fica localizada em Central City e anunciou na sua página do facebook a licença histórica. Leia mais no Yahoo Debates Você é a favor da legalização da maconha? Jornal abre vaga para editor de blog sobre maconha e recebe 400 candidatos Aumenta o número de casos de cães intoxicados por causa da maconha nos EUA A empresa é do grupo Strainwise, dono de outras oito 'dispensaries', pequenas lojas que vendem produtos medicinais. A primeira loja de maconha para uso recreativo será aberta em 1° de janeiro de 2014. Em entrevista ao site The Huffington Post, o diretor de comunicação do Marijuana Policy Project e co-diretor da campanha que ajudou na legalização da maconha, Mason Tvert disse que o Colorado está deixando a proibição no passado. "Pela primeira vez na história, aqueles que vendem maconha estão recebendo licenças por parte do Estado. A maconha será vendida para adultos por empresas legítimas contribuintes em vez de cartéis de drogas no mercado negro", disse. Embora façam apenas três meses desde que o secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, anunciou a permissão para que os estados de Washington e Colorado criem um regime para regularizar e implementar iniciativas para o uso da maconha, a legalização da erva é um dos mercados de maior crescimento nos Estados Unidos. O aumento é tanto que está prestes a ultrapassar a expansão do mercado mundial de smartphones. "A indústria da maconha é um dos mercados que mais cresce", disse ao The Huffington Post Steve Berg, ex-diretor do Wells Fargo Bank e editor do relatório 'State of Legal Marijuana Markets'. "Internamente, não fomos capazes de encontrar nenhum outro mercado que esteja crescendo tão rapidamente assim". Os eleitores do Colorado votaram a favor de uma venda limitada: a posse e o cultivo de maconha para fins recreativos só é permitido para adultos a partir de 21 anos. Pela lei, adultos podem portar até uma onça (equivalente a 28 gramas) de maconha e cultivar até seis plantas em casa que não podem ser vendidas.
  24. 27/11/2013 06h56 - Atualizado em 27/11/2013 06h57 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/11/senado-do-uruguai-deve-votar-lei-da-maconha-em-10-de-dezembro.html Senado do Uruguai deve votar lei da maconha em 10 de dezembro Projeto regulamenta plantio e venda da substância no país. Objetivo é controlar processo e retirar o narcotráfico do mercado. Da AFP O Senado do Uruguai planeja votar no próximo dia 10 de dezembro o projeto de lei que regulamenta o plantio e a venda de maconha no país, informou nesta terça-feira (27) à France Presse o senador governista Luis Gallo. "A princípio, a lei será votada no plenário em 10 de dezembro", disse Gallo, integrante da comissão de Saúde Pública do Senado, que aprovou o projeto na noite desta terça, apenas com os votos da governista Frente Ampla (FA, esquerda). O Uruguai caminha para se tornar o primeiro país do mundo a assumir o controle de todo o processo de produção e venda da maconha."A oposição não votou mas a FA tem maioria e isto vai se transformar em lei", garantiu Gallo. O projeto já passou pela Câmara dos Deputados e após ser ratificado pelo Senado, será sancionado pelo presidente José Mujica. A nova legislação prevê três formas de ter acesso à maconha: o cultivo pessoal (com limite de seis plantas), o cultivo em clubes de associados (entre 15 e 45 sócios e um número de plantas proporcional, com um máximo de 99) e o acesso através das farmácias, com um limite de 40 gramas mensais por usuário. Todos deverão ser registrados em um banco de dados e a compra em farmácias será limitada aos maiores de idade residentes no país. O projeto de lei - lançado em junho de 2012 como parte de uma série de medidas para combater o aumento da violência - estipula que o Estado assuma o controle e a regulação da importação, do plantio, do cultivo, da colheita, da produção, da aquisição, do armazenamento, da comercialização e da distribuição de maconha e seus derivados. O objetivo do governo de José Mujica é tirar o narcotráfico do mercado, diante do fracasso da guerra direta contra as drogas.
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