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CanhamoMAN

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  1. Maconha em debate na Capital: liberar é o caminho? Seminário realizado em Porto Alegre reuniu especialista para discutir o tema http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/11/maconha-em-debate-na-capital-liberar-e-o-caminho-4345865.html 26/11/2013 | 19h51 Especialistas debateram sobre o tema no Ministério Público durante a tarde de terça-feiraFoto: Adriana Franciosi / Agencia RBS Novas evidências sobre os efeitos da maconha na saúde, cenários do consumo no Brasil e no mundo, suas consequências nos países que já liberaram o uso e os caminhos que o Brasil deve seguir. Estes e outros temas foram debatidos durante a tarde desta terça-feira no seminário "Maconha: será que liberar é o caminho?", promovido pelo Instituto Crack Nem Pensar. A motivação do debate se deu, conforme o presidente do instituto, Marcelo Dornelles, devido a busca por alternativas de enfrentamento ao problema, levando-se em consideração as vertentes educação, liberação e repressão. Ainda que indicando caminhos distintos, os palestrantes não apresentaram respostas definitivas sobre o tema, mas destacaram pontos importantes a serem debatidos pela sociedade. A necessidade de informar mais e melhor os jovens, os malefícios já comprovados da maconha e a prevenção como sendo a melhor estratégia para reduzir o consumo foram alguns dos pontos de convergência entre os especialistas. Para introduzir o debate, o psiquiatra Sérgio de Paula Ramos, membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas, apresentou estudos científicos que serviram como base para fomentar a discussão. Conforme um recente estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado em 2012, os países com políticas mais liberais em relação à maconha são os que tem a maior porcentagem de consumidores. No topo, Canadá, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca. No Brasil, que ocupa uma posição mais abaixo na tabela, 1,3 milhões de pessoas são consideradas dependentes da substância. Entre os malefícios da maconha já comprovados cientificamente, o psiquiatra destacou o prejuízo para a memória, um menor compromisso com a escola e/ou trabalho e um aumento de 50% no risco de acidentes no trânsito. Para o deputado estadual e ex-presidente da Frente Parlamentar de Combate às Drogas Mano Changes, a discussão sobre a liberação ou não da maconha deve ser feita levando-se em consideração o contexto social. Changes destacou que, inicialmente, é preciso se pensar no problema dos presídios brasileiros para, depois, iniciar o debate sobre a legalização, ou não, da maconha: — Usuário de maconha não pode ser preso em um país que não regenera — destacou o deputado. O mesmo ponto de vista foi compartilhado pela psicóloga e mestre em Ciências da Saúde Simone Fernandes, que destacou que o usuário precisa, em primeiro lugar, de tratamento, e não ser levado a uma prisão que não oferece condições de ressocialização. Simone ressaltou que a falta de educação sobre o tema é um elemento importante, pois quanto menos se percebe os danos da maconha, maior é o seu consumo. Finalizando o debate, o juiz de Direito Final e ex-presidente do Conselho Federal de Entorpecentes Luiz Matias Flach afirmou acreditar que a sociedade não irá reduzir o consumo da droga se a mesma for criminalizada, e que o tema não pode ser visto apenas pelo ângulo da repressão. Para o juiz, o desafio atual é se pensar em novas formas de lidar com a questão.
  2. CanhamoMAN

    De Olho No Mercado

    De olho no mercado Paulo Guimarães http://www.jcom.com.br/colunas/147271/Voce_ja_andou_de_van 25-11-13 Hábitos, tecnologia e dinheiro - Paulo Guimarães É fácil entender que mudanças de hábitos em qualquer sociedade implicam em alterações nos padrões de consumo, produção e fluxo financeiro. Por outro lado, certos adventos tecnológicos causam um efeito bombástico, no que tange à transformação dos costumes. Fato é que qualquer mexida no status quo tende a redundar em rearranjos na distribuição da riqueza criada pelos setores afetados, seja ela introduzida por fatores produtivos, ou por modificações no padrão comportamental humano. Crises como a que se instaurou nos países desenvolvidos entre 2007 e 2008, que chacoalham paradigmas, normalmente provocam embates ao acelerarem mudanças. Na maior potência mundial, os Estados Unidos, nota-se hoje importantes movimentos, em diferentes frentes, que vêm redesenhando os perfis de setores estratégicos. Algumas dessas investidas, todavia, são antagonistas. Para investidores, acertar de antemão quais delas vingarão ou no que resultarão pode significar a construção de fortunas, em um futuro nem tão distante assim. Reza o consenso entre estudiosos que se dedicam à compreensão da relação causa-efeito nos ciclos de grande evolução tecnológica, que os maiores avanços são consequência da pesada concentração de esforços intelectuais e financeiros na busca de soluções para os principais anseios da humanidade, que variam no decorrer do tempo e de acordo com as circunstâncias impostas. Foi assim, por exemplo, que se deu o desenvolvimento da indústria petrolífera após a segunda metade do século 19, que veio sanar o enorme desafio energético gerado pela revolução industrial. Desde antes de 2008, autoridades norte-americanas destacam a premência de se diminuir a dependência do país de petróleo importado. De 2008 a 2012, as importações líquidas (importações - exportações) caíram cerca de um terço (33%), para o menor nível em 20 anos. Essa redução é resultado do foco do governo em elevar a independência energética norte-americana, dando ao assunto status de estratégia crítica de segurança nacional. O plano, atualizado no ano passado, consiste em diminuir as importações de petróleo em 50% até 2020. Atualmente, os EUA consomem cerca de 19 milhões de barris por dia, sendo que cerca de 40% deste total vêm do exterior. São apontados dois principais fatores para o sucesso obtido até agora. A duplicação, desde 2007, da produção de biocombustíveis é uma delas. O etanol made-in-USA provém do milho, que tem uma produtividade bem menor do que a cana de açúcar, principal matéria prima do similar brasileiro. Mesmo assim, desde 2005, os EUA superam o Brasil, consolidando o posto de maior produtor mundial de etanol. O outro fator que possibilitou a expressiva queda na importação de petróleo pelos EUA e que promete uma revolução na indústria petrolífera mundial é o consistente aumento da produção de óleo e gás de xisto, a partir do desenvolvimento da tecnologia conhecida por fracking, ou fraturamento hidráulico. Além do óleo extraído, de 2007 a 2012, o país elevou a produção de gás natural em 25%, sendo que o produto substitui o petróleo em diversos empregos, notoriamente em transportes. O custo ambiental do negócio, contudo, incluindo-se os possíveis danos à saúde do homem, ameaça superar em muito as vantagens acarretadas. O processo de fracking consiste na perfuração e injeção de fluídos químicos no solo para elevar a pressão, causando a fratura das rochas e a liberação de óleo e gás. A composição desses fluidos são segredos industriais, patenteados, e que ninguém, além de quem os fabrica, conhece ao certo. É dito que nas misturas existem mais de 600 produtos tóxicos, cancerígenos, inclusive com a suspeita de que sejam utilizados componentes radioativos. Ambientalistas, amparados por cientistas de renome, alegam que o fluído usado é deixado a céu aberto para evaporar, contaminando o ar e contribuindo para a formação de chuvas ácidas. Concomitantemente, os lençóis freáticos seriam atingidos, comprometendo a qualidade da água que abastece cidades próximas às perfurações. De concreto, relatos de contaminação vão se multiplicando e as brigas judiciais começam a se avolumar. Meio que ofuscadas pelo boom na produção de etanol e de petróleo e gás de xisto, as duas fontes de energia que mais crescem nos EUA atualmente são renováveis. De 2008 a 2013, a capacidade eólica saltou de 17 GW para 60 GW (253%), suprindo hoje quinze milhões de residências. Esta modalidade responde atualmente por 43% do crescimento da oferta de energia no país. A outra matriz que também esboça uma arrancada é a fotovoltaica. Com o declínio a passos largos do seu custo, a energia solar torna-se cada vez mais competitiva. Projeta-se que, em 2016, mantido o ritmo atual de expansão, a cada 83 segundos se iniciará uma nova instalação de painéis solares no país, sendo que a capacidade instalada deverá atingir 50 GW naquele ano, o que equivaleria, no entanto, a somente 2% da oferta de energia nos EUA. Uma característica interessante de ambas as matrizes (eólica e fotovoltaica) é que elas incentivam a geração on-site, ou seja, no próprio local de consumo, eliminando-se os custos de transmissão e mexendo com um padrão arraigado na indústria. A princípio desconectada da questão energética, a recente intensificação do debate sobre a legalização do comércio da maconha nos Estados Unidos, na verdade, possui ramificações profundas, que se conectam com vários setores da economia, inclusive o petrolífero. Dentro da espécie de planta cannabis sativa se encontram o cânhamo, ou hemp, e a maconha. Embora de aspectos semelhantes, o primeiro praticamente não possui propriedades psicoativas, porque apresenta níveis de THC extremamente baixos. Já a segunda, com níveis elevados da substância ativa, serve a fins medicinais e recreativos. O cultivo de ambos é proibido nos EUA, oficialmente por conta da facilidade em se misturar as lavouras das duas subespécies. O cânhamo é uma planta extremamente versátil, que pode ser utilizada com enorme competitividade para a produção de biocombustíveis, plásticos, roupas, papéis, cordas e até mesmo massas para construções. Originalmente, a pressão para a proibição do seu cultivo veio dos lobbies das indústrias de algodão e de madeira, concorrentes diretos. Após a Segunda Guerra Mundial, quando a indústria petrolífera passou efetivamente a dominar os setores energético e químico, voltando-se também para toda sorte de produtos de consumo popular, o banimento do cânhamo se tornou ainda mais conveniente, já que evita a sua competição em praticamente todos os nichos de atuação do lobby petroleiro. A partir da disseminação do uso da maconha com fins medicinais e recreativo, porém, a justificativa para a proibição do cultivo do cânhamo se enfraquece. A venda legal de maconha deverá atingir a cifra de US$ 1,43 bilhão nos EUA esse ano. Em 2014, é estimado que esse número salte para US$ 2,34 bilhões, conforme demonstra pesquisa conduzida pelo portal The Huffington Post. O atual ritmo de crescimento do mercado legal de cannabis, destaca o site, de 64% ao ano, a coloca entre as indústrias que mais rapidamente se expandem no país, superando inclusive a de smartphones, cujo mercado cresceu 46% entre 2012 e 2013. Outra pesquisa recente, realizada pelo instituto Gallup após os estados do Colorado e Washington terem liberado a maconha para uso recreativo, apurou que 58% da população do país apoiam a legalização da erva para todos os fins. Além disso, 38% dos americanos admitem já tê-la usado. São números impressionantes e que sugerem um horizonte bastante promissor para tendência de alta da cannabis nos Estados Unidos. O perfil dos usuários de maconha para fins medicinais ou recreativo foi tema esse ano de um trabalho de alunos do Departamento de Estudos Sociais da University of Southern California. Baseado em uma pesquisa realizada entre residentes do estado, o ensaio constata que 96% dos consumidores desejam a liberação da cannabis sativa, seja para que finalidade for, incluindo-se aí os propósitos industriais. Além disso, 87% dos usuários da planta querem ver o fraturamento hidráulico em rochas de xisto banido da Califórnia. Vale ressaltar que a população californiana, apoiada por autoridades e congressistas, vem oferecendo resistência ferrenha ao emprego da técnica nas reservas de petróleo e gás do estado, que estão entre as maiores dos EUA. É intrigante no cenário norte-americano que duas das indústrias mais promissoras do país estejam se contrapondo. Embora previsões nesse momento ainda sejam muito arriscadas, o desenrolar do certame seguramente reserva bons ensinamentos sobre a relação entre hábitos, tecnologia e dinheiro.
  3. Viciados em cocaína buscam novas doses da droga para evitar a tristeza Estudo sugere que dependentes de cocaína buscam novas doses não só porque desejam experimentar mais uma vez a sensação de euforia que a droga proporciona, mas também para evitar os efeitos desagradáveis que se seguem ao uso http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/11/23/noticia_saudeplena,146489/viciados-em-cocaina-buscam-novas-doses-da-droga-para-evitar-a-tristeza.shtml Diminuir Fonte Paloma Oliveto - Correio BrasilienzePublicação:23/11/2013 16:00Atualização:23/11/2013 13:24 Primeiro, vem a euforia. A autoestima, então, se eleva, acompanhando a sensação de prazer intenso. Para completar, a sociabilidade vai às alturas: a pessoa torna-se falante, desembaraçada, cheia de energia para compartilhar com o grupo. Mas tudo isso tem prazo de validade. Passado o período de euforia ou de intoxicação, o lado sombrio da cocaína se apodera da mente e do corpo. Usuários descrevem o momento como um turbilhão de emoções negativas: ansiedade, paranoia, ataque de pânico, nervosismo, cansaço extremo, irritabilidade e medo. Os efeitos ruins só passam com a próxima dose e, cada vez mais, são necessários intervalos menores e quantidades maiores para satisfazer o usuário. O ciclo do vício tem sido explicado, tradicionalmente, como uma busca pelas sensações positivas desencadeadas pela cocaína logo após o consumo. Essa percepção norteia as pesquisas que visam aprimorar os tratamentos para a dependência química. Depois de mais de uma década estudando o comportamento fisiológico do vício, contudo, o psiquiatra Mark West, professor da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, oferece outra explicação. Em um artigo publicado na revista Psychopharmacology, ele defende que, antes de buscar na droga a explosão de alegria, os usuários recorrentes voltam à cocaína porque querem combater as sensações desagradáveis que seguem o período de intoxicação. Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais “Nós sabemos que, assim como outras drogas, a cocaína age em circuitos cerebrais associados à recompensa. A ativação dessas redes é responsável pela experiência prazerosa desencadeada pelo entorpecente”, explica West. De acordo com ele, a busca por fármacos capazes de enfrentar a dependência, seja em cocaína, seja em tabaco, leva em consideração o bloqueio desses circuitos. Sem desencadear os efeitos estimulantes, a droga perderia a graça. West concorda com a abordagem, mas acredita que os cientistas também precisam desenvolver estratégias que lidem com os sintomas ruins que surgem depois da fase de intoxicação. “Os dependentes químicos podem acabar num ciclo em que buscam cada vez mais a droga, não porque querem passar de novo pela euforia característica, mas por tentarem evitar desesperadamente a fase de baixos emocionais”, defende. Na pesquisa da Universidade de Rutgers, o cientista e colegas analisaram as vocalizações ultrassônicas de ratos expostos à cocaína. Os roedores emitem sons imperceptíveis aos ouvidos humanos, mas que podem ser medidos por equipamentos especiais. Dependendo da faixa de frequência, é possível saber o estado emocional do animal, se positivo ou negativo. Além de capturar as vocalizações das cobaias, os pesquisadores fizeram testes de sangue para avaliar a quantidade de droga consumida por eles. Os especialistas constataram que, nos primeiros 35 a 40 minutos depois do consumo, os ratos emitiam vocalizações associadas a um estado positivo. Depois desse período, a droga continuava a circular no organismo, mas os bichos não demonstravam, pelos sons, nem euforia nem ansiedade. “Contudo, quando os níveis de droga caíam para quase zero, eles começavam a emitir vocalizações que estão de acordo com uma sensação negativa. Nesse momento, passavam a procurar mais droga, desesperadamente”, conta David Barker, aluno de pós-graduação de Mark West, que também assina o artigo. “Sem dúvida, isso pode nos ensinar sobre o tratamento da dependência química em humanos. Se levarmos o resultado do estudo em consideração, poderemos ter avanços no desenvolvimento de terapias farmacológicas ou comportamentais”, acredita. Barker cita um estudo publicado, há quatro meses, pelo Instituto de Pesquisa The Scripps, da Califórnia. Partindo do princípio de que o vício é desencadeado pela tentativa de compensar as sensações ruins, mais do que atingir um estado eufórico, os cientistas realizaram um experimento no qual conseguiram controlar a busca pela cocaína. Com exames de imagem, eles encontraram sinais da abstinência em circuitos da amígdala, uma região do cérebro associada à mediação do medo e da ansiedade. Em roedores que haviam sido expostos à droga, essa área ficava ativada quando se suspendia o acesso à substância. Estudo diz que antes de buscar na droga a explosão de alegria, os usuários recorrentes voltam à cocaína porque querem combater as sensações desagradáveis que seguem o período de intoxicação A amígdala contém uma alta concentração de uma classe de neurotransmissores chamados dinorfinas, que se ligam a receptores opioides kappa. A hipótese dos pesquisadores é a de que o sistema receptor dinorfina/opioide kappa se torna hiperativo com o uso excessivo de cocaína. Eles, então, bloquearam a recepção do neurotransmissor e verificaram que os ratinhos não foram atrás da cocaína, mesmo depois de já ter experimentado a droga anteriormente. “Enquanto mudanças nos circuitos cerebrais relacionados ao prazer podem dominar os primeiros estágios de uso da droga, estamos encontrando evidências de que alterações no circuito ‘negativo’ também levam o indivíduo a usar os entorpecentes. Não por causa de seus efeitos eufóricos, mas buscando aliviar temporariamente a disforia sentida depois da retirada da cocaína”, alertou, em um comunicado de imprensa, George F. Koob, presidente do Comitê de Neurobiologia dos Distúrbios de Dependência do instituto. Humor Segundo Steven J. Simmons, pesquisador do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade da Califórnia, muitos usuários de cocaína relatam que não conseguem abandonar a droga justamente porque têm dificuldade para regular o humor. “Um estado emocional negativo está por trás da maior parte dos casos de recaída. A dependência química tem um componente muito maior que a busca pela euforia. Quanto mais entendermos o que faz com que o indivíduo se coloque dentro da armadilha que é o ciclo do vício, melhor serão as abordagens para resgatá-los”, defende. David Barker acredita que a tendência é considerar múltiplos fatores nos estudos que procuram entender por que as pessoas se tornam dependentes e têm recaídas. “Uma teoria apenas não basta. Diversas coisas parecem desempenhar um papel: a disponibilidade da droga, o uso por parte dos amigos, o contexto, o estresse”, ressalta. “É importante aprendermos quais são esses fatores.” Dependência não transmitida Um estudo apresentado por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia no Neuroscience 2013, encontro da Sociedade de Neurociência dos EUA, indica que o uso de cocaína por parte do pai pode fazer o filho menos sensível à droga e, portanto, pouco propenso a comportamentos de vício. A pesquisa, realizada com animais, também constatou que os descendentes machos, mas não as fêmeas, além de se sentirem menos atraídos pela substância, são mais resistentes a seus efeitos. Isso sugere que a cocaína causa mudanças epigenéticas — alterações no DNA que não envolvem mutações na sequência — no esperma. As informações reprogramadas são transmitidas, portanto, apenas para as futuras gerações do gênero masculino. No ano passado, Christopher Pierce, professor associado da universidade, descobriu que o abuso de cocaína por ratos machos fez com que os descendentes se interessassem menos pela droga. Ele constatou que, nesses animais, havia mudanças no fator neutrófico derivado do cérebro, uma molécula importante para a sensação de recompensa associada ao uso do opioide. Contudo, isso só ocorria nos filhotes que jamais haviam experimentado a cocaína. Agora, o pesquisador focou a fisiologia dos neurônios dos descendentes antes e depois de experimentarem a droga. Eles não só se interessam menos, mas, uma vez que fazem uso, não apresentam comportamentos característicos do vício. “Esse resultado se junta a um crescente corpo de evidências de que o abuso de cocaína por parte do pai pode afetar a forma como seus filhos respondem à droga, e aponta os mecanismos em potencial que contribuem para o fenômeno”, observa Pierce. Composto natural contra a metanfetamina Cientistas da Universidade de Missouri, nos EUA, descobriram que o resveratrol, um composto natural encontrado em vegetais coloridos e frutas, especialmente nas uvas, tem o poder de bloquear os efeitos da metanfetamina, uma droga altamente viciante. Com isso, a substância que já se mostrou eficaz para minimizar o impacto de derrames e dos males de Parkinson e de Alzheimer ganha mais uma possibilidade de uso médico. Segundo o estudo, o resveratrol é um bom regulador da dopamina, neurotransmissor associado ao prazer que tem sua quantidade no cérebro aumentada com o uso da droga. Para chegar a essa conclusão, os cientistas deram doses diárias do composto natural a ratos que tinham acesso à metanfetamina. Exames posteriores mostraram que o nível de dopamina nesses animais era mais baixo que o observado em roedores que também ingeriam a droga mas não contavam com a proteção do resveratrol. “Nossos dados sugerem que o resveratrol poderia ser incluído no tratamento de pessoas viciadas em metanfetamina”, afirmou Dennis Miller, um dos autores da pesquisa em um comunicado à imprensa.
  4. Jornal americano procura editor para site sobre marijuana PÚBLICO 22/11/2013 - 00:52 http://www.publico.pt/mundo/noticia/jornal-americano-procura-editor-para-site-sobre-marijuana-1613416 O The Denver Post aposta no tema depois da legalização do consumo de marijuana com fins recreativos no estado do Colorado. A legalização com fins recreativos vai entrar em vigor no Colorado já em Janeiro CLIFF DESPEAUX/REUTERS O anúncio já deu origem a uma lista infindável de trocadilhos, por isso vamos directamente para a notícia: o jornal norte-americano The Denver Post, um diário fundado há 121 anos, está à procura de um editor para um site sobre o uso recreativo de marijuana. A informação foi avançada na noite de quarta-feira pelo director das plataformas digitais do jornal, que publicou no Twitter uma imagem do comunicado, acompanhada pela frase "Denver Post à procura de um editor de erva". "O Denver Post está a contratar um editor para coordenar o desenvolvimento e a manutenção de um site sobre o uso recreativo de marijuana. Os actuais trabalhadores devem contactar o chefe de redacção, Kevin Dale, para manifestarem o seu interesse pelo cargo", lê-se no comunicado do jornal. As mensagens de estupefacção – a maioria recheadas de trocadilhos e outros tipos de piadas – não conseguiram mais do que uma resposta descontraída do responsável pelas publicações digitais do The Denver Post, Steve McMillan: "The times they are a changin'" (Os tempos estão a mudar, também o título de uma canção de Bob Dylan). Foram muitos os utilizadores do Twitter a oferecerem-se para ocupar o cargo, mas o jornal apressou-se a refrear a excitação: a proposta é dirigida apenas aos jornalistas da casa. O chefe de redacção, Kevin Dale, explicou a decisão num texto publicado no blogue do jornal. "O [estado do] Colorado vai abrir as portas à venda de marijuana para fins recreativos no início do próximo ano. Nós escrevemos notícias sobre a indústria da marijuana para fins medicinais há mais de uma década. Mas, no ano passado, os eleitores aprovaram a legalização da marijuana para fins recreativos." O texto termina em tom humorístico: "Desculpem, mas vamos escolher alguém da nossa redacção para liderar o projecto. (O funcionário do Post que twittou a abertura da vaga sem dizer que era uma contratação interna vai estar muito em breve ocupado a responder aos currículos que inundaram a minha caixa de correio.)"
  5. Brixton prison guards' uniforms smell of cannabis, says report Watchdog calls for 'more searches of all types in future' JAMES LEGGE http://www.independent.co.uk/news/uk/crime/brixton-prison-guards-uniforms-smell-of-cannabis-says-report-8956783.html Friday 22 November 2013 Staff uniforms at a south London prison stink of cannabis because prisoners smoke so much of it, according to a report from the official prisons watchdog. The prison’s independent monitoring board called for “more searches of all types in future”, including of prison workers. The prison has been criticised before. A similar report from the same body last year said inmates were being “woefully under-provided” with education and training to prepare them for the outside world. The new report said easy access to drugs was a “major concern” at the institution, contributing to “gambling, indebtedness, bullying and intimidation." It also blames staff shortages for a lack of tests on prisoners suspected of using drugs. And it goes on: “Cannabis was sometimes being smoked so much on A and B wings that officers’ and monitoring board members’ clothes smelt of it.” A Prison Service spokesman told The Evening Standard that the use of drugs was taken “very seriously” and that “swift action” had been taken to tackle the prison's problems. He added: “The number of prisoners testing positive for drug misuse has fallen. Offenders are well aware that anyone caught with prohibited items will face swift and robust punishment.”
  6. This Prosecutor May Have Made Batkid's Day, But Her Fight Against Cannabis Is Hurting Sick Children Posted: 11/22/2013 7:35 am EST | Updated: 11/22/2013 10:27 am EST http://www.huffingtonpost.com/2013/11/22/melinda-haag_n_4311668.html WASHINGTON -- The Internet went wild last week when a top federal prosecutor and the FBI jumped aboard the "Batkid" craze, issuing a fake indictment against comic book villains as part of a massive effort to grant the wish of a 5-year-old boy with leukemia who dressed up as his favorite superhero and “saved” San Francisco. But as Melinda Haag, the U.S. attorney for the Northern District of California, helped make one sick child's day, her office continues cracking down on medical marijuana facilities that parents and pot advocates say would hurt dozens of others. Jayden David, 6, of Modesto, Calif., suffers from rare form of epilepsy that has sent him rushing to the hospital more than 45 times. His father, Jason David, said his son has taken more than two dozen kinds of medication, but nothing calmed his seizures until he tried a liquid, non-psychoactive form of cannabis. Jayden's medicine has been supplied by Harborside Health Center, a medical marijuana facility located in Oakland, Calif., across the bay from Haag's office in San Francisco. Harborside, which is helping roughly two dozen other parents and their sick children, is one of the three major Bay Area pot dispensaries that Haag is trying to close. Harborside’s proprietors are quick to point out the hypocrisy. "A bat costume and a bunch of people acting like they need to get rescued by Batkid is not going to make the cancer go away. Cannabis might," Andrew DeAngelo, general manager of Harborside, told The Huffington Post. DeAngelo’s brother, Steve, Harborside’s executive director, added that sick children (who are treated with a highly concentrated cannabis oil that doesn’t contain marijuana's psychoactive properties) are among his fastest-growing clientele. Across the country, parents of chronically ill children are increasingly turning to medicinal cannabis, including a coalition of Mormon mothers in Utah fighting for legal access to the plant. Cannabis properties have long been used to help alleviate chronic pain, and recent studies have shown that marijuana compounds can kill certain forms of cancer cells. “When Sanjay Gupta showed how powerful cannabis treatment can be for gravely ill children [on his CNN documentary ‘Weed’], it sent a beacon of hope to thousands of parents of sick children around the world,” Steve DeAngelo said. California became the first state to legalize marijuana for medicinal purposes when voters passed Proposition 215 in 1996. Since then, California’s cannabis industry has flourished, generating hundreds of millions of dollars in annual revenue for the state. But the plant remains illegal under federal law. And in late 2011, a group of federal prosecutors, including Haag, launched a renewed crackdown on medical marijuana facilities across California, resulting in hundreds of shuttered businesses and thousands of lost jobs. Haag began going after Harborside last summer and also is waging aggressive campaigns to close down Berkeley Patients Group in Berkeley, Calif., and Shambhala Healing Center in San Francisco. This isn't supposed to be happening. Deputy Attorney General James Cole, the number two official at the Justice Department, issued a memo to the country's 94 U.S. attorneys in August that instructed them to leave medical marijuana providers in states that permitted its use alone unless they violated one of eight specific priorities. The criteria include providing pot directly to minors, letting it flow into states where it’s still illegal or directly aiding drug trafficking organizations. Haag’s office has yet to identify an instance of Harborside either meeting any of the conditions outlined in Cole’s memo or breaking California state law. “Harborside is the gold standard of dispensaries in terms of everything we do,” Henry Wykowski, a lawyer who represents all three dispensaries targeted by Haag, told HuffPost. The businesses remain open while their cases wind through the federal court system. The city of Oakland sued the U.S. Attorney’s office last year in an effort to block Haag’s actions against Harborside. And on Thursday, Rep. Barbara Lee (D-Calif.), whose district includes Harborside, publicly called for Haag to drop her charges. "This harassment and constant threat of prosecution should end," she said in a statement. After nearly two days of phone tag, Haag’s office declined to comment to HuffPost on “anything regarding this issue,” her spokeswoman, Lili ArauzHaase, said. Under the Cole memo, U.S. attorneys are banned from considering "the size or commercial nature of a marijuana operation alone" when deciding whether to crack down on a particular business. But that's the very reason Haag originally cited when she first targeted Harborside. "The larger the operation, the greater the likelihood that there will be abuse of the state’s medical marijuana laws, and marijuana in the hands of individuals who do not have a demonstrated medical need," she said in a statement at the time. With two dispensaries and nearly 108,000 patients, Harborside has been billed as “the world’s largest pot shop.” When the Cole memo was first issued, Haag's office indicated the directive wouldn’t influence existing cases against Bay Area dispensaries. "We were disappointed, but not surprised, that Melinda Haag feels the DOJ memo does not apply to her," Steve DeAngelo said. "Her persistence in trying to close locally licensed dispensaries -- in the face of legal opposition from the cities where they are located -- is part of a clear pattern of arrogance and lack of accountability evidenced during her entire term as U.S. attorney.” "You have to question her failure to read this directive that came out from the Justice Department," Wykowski added. He said an assistant U.S. attorney under Haag recently told a federal judge that the Cole memo "is not retroactive," even though other federal prosecutors in California have since dropped forfeiture cases against other facilities. Haag's aggressive pursuit of marijuana facilities puts DOJ officials in a tough spot, as U.S. attorneys are appointed by the president and operate semi-autonomously. A Justice Department official said when the Cole memo was issued that U.S. attorneys were responsible for interpreting the criteria and applying them to cases in their district, but added that the guidance was not optional. There has been no indication of any formal oversight from DOJ headquarters over marijuana cases pursued by U.S. attorneys. Attorney General Eric Holder acknowledged the internal conflict over marijuana guidelines in an interview with The Huffington Post last month. "Change is not always an easy thing," he said at the time. "People, bureaucracies, tend to want to stay with those things, those concepts, those activities that are known to them." Under the plain language of the Cole memo, there is no distinction between facilities that provide cannabis tinctures to sick kids and those dishing out marijuana to teens to get high. This lack of specificity may provide a loophole that an aggressive U.S. attorney like Haag could exploit. A spokeswoman at Justice Department headquarters in Washington wouldn't clarify if the Cole memo intended to allow U.S. attorneys to pursue distributors for providing medical marijuana to sick children and referred calls to Haag's office. DeAngelo explained that Harborside doesn’t provide cannabis directly to children. Rather, he sells it to parents who come in with a doctor’s recommendation. He added that regardless of any future federal action, he will never stop providing to sick kids. “If they want to impose federal action against us because we are helping children who are dying, bring it on,” DeAngelo said. “There is no way I will ever stop helping these kids, come hell or high water.” Ryan J. Reilly reported from Washington. Carly Schwartz reported from New York.
  7. Marijuana with a side of ibuprofen: Buzz-killing Rx for Alzheimer's? http://www.latimes.com/science/sciencenow/la-sci-marijuana-ibuprofen-alzheimers-buzzkill-20131121,0,7844486.story#axzz2lOGDQv1R 21-11-13 The active ingredient in marijuana can calm inflammation in the brain, but its "high" is little help to those with neurodegenerative diseases, such as Martina Kafkova, a Czech woman diagnosed with multiple sclerosis. A new study suggests a simple way to separate the two effects, making pot a potentially powerful treatment for such conditions as Alzheimer's disease. (Petr David Josek / November15, 2013) By Melissa Healy November 21, 2013, 2:08 p.m. As a drug, marijuana has certain effects and, depending on why you're taking it, some side effects. And not everyone wants the whole package. New research finds that for patients who consider weed's buzz an unwanted side effect, the answer might be as simple as taking an ibuprofen with their tetrahydrocannibinol (or THC). A study published Thursday in the journal Cell both demonstrates and explains why common anti-inflammatory drugs, including ibuprofen and the prescription analgesics indomethacin and celecoxib (marketed as Celebrex), appear to kill marijuana's buzz and suppress its negative effects on cognition. In so doing, the research may clear the way for marijuana to play a growing role in treating Alzheimer's disease and other neurodegenerative conditions. If you want to get high, weed's ability to mellow you out is the desired effect. But with regular use, marijuana stunts the growth of the tendrils that lash brain cells together and impairs memory and cognitive processing speed. That package of effect-and-side-effect appears to be inseparable. But marijuana also has a not-so-widely known effect: it calms inflammation in the brain — a hallmark of several neurodegenerative diseases, including Alzheimer's dementia, multiple sclerosis and Parkinson's disease. The problem is that for patients who might benefit from marijuana's inflammation-dampening effect, both the high and its downstream impact on brain cells and memory are distinctly unhelpful. That package of effect-and-side-effect, it turns out, can be separated, and the unwanted side effect can be suppressed by inhibiting the induction of cyclooxygenase-2 (COX-2), a complex neurochemical process usually set off by inflammation. To their surprise, the researchers found that the THC in marijuana actually increases the COX-2 process — a finding that would suggest it has both inflammatory and anti-inflammatory effects on the brain. Add a COX-2 inhibitor to the mix — or even a non-selective COX inhibitor such as ibuprofen — and the anti-inflammatory effects of THC remain. The "buzz," the lethargy and negative cognitive effects of long-term use, however, are extinguished. While marijuana is approved for medicinal use in 20 U.S. states and the District of Columbia, THC — marketed as Marinol — is approved for marketing by the Food & Drug Administration only to patients with nausea and vomiting resulting from chemotherapy. The federal agency cites its potential for abuse and its intoxicating side effects as limiting its effectiveness for a wider array of medicinal indications. The researchers, all from the Louisiana State University's School of Medicine, conducted a series of experiments on cells in the lab and in mice. To demonstrate the buzz-killing effects of suppressing the COX-2 process, they used mice bred without the gene that enables it, and also suppressed the process with medications. They also used mice to establish that the mechanics of THC's anti-inflammatory effects are different from those of its intoxicating effects. Mice bred to develop the beta-amyloid plaques of Alzheimer's disease were given THC and a COX inhibitor over many days, and the researchers watched as the mix of medications reduced amyloid plaques. In the process, they noted the absence of the usual lethargy seen in stoned mice, and of the memory-impairing effects on brain cells that come with chronic use of THC. http://www.latimes.com/science/sciencenow/la-sci-marijuana-ibuprofen-alzheimers-buzzkill-20131121,0,7844486.story#ixzz2lOGqBwaz
  8. Chicago Medical Marijuana Cannabidiol: The side of marijuana you don't know 20-11-13 http://www.chicagonow.com/chicago-medical-marijuana/2013/11/cannabidiol-the-side-of-marijuana-you-dont-know/ If there's a marijuana-related compound you've heard of, it's likely Tetrahydrocannabinol, or THC. THC is what makes you high and the reason most recreational users partake. What most don't know is the medicinal value of the plant comes mostly from a different source: cannabidiol. Cannibidiol (CBD) is a non-psychoactive component of marijuana that possesses a wide range of therapeutic benefits. When present in high quantities, CBD enhances THC's positive effects while negating many of the negatives. It's clear both cannabanoids coexist in the plant for a reason, often acting synergistically. The problem is growers realized decades ago that THC is what sells; it provides the floating, euphoric feeling people associate with marijuana. In order to enhance THC content, CBD has been bred out of many strains, leaving users with a highly psychoactive experience but not necessarily the healthiest, especially for those with preexisting mental disorders. This cannabanoid-reliant difference is demonstrated in this video: THC/CBD vs. THC alone Thankfully, the objective of growers is beginning to change. Recent research suggests CBD is the most important part of the plant and growers/medical dispensaries have increased their focus on high-CBD strains, oils, edibles and tinctures. Here are some things that should prompt us to give CBD a much closer look... CBD reverses alcohol-induced brain damage. According to a recent University of Kentucky study, cannabidiol can prompt physiological brain changes that could help offset the damage caused by chronic alcoholism. The study found that administration of CBD resulted in a 48.8% reduction in entorhinal cortex neurodegeneration. Stoners have known forever that a few tokes provide incredible hangover relief, but this study takes the therapeutic potential of cannabanoids to a whole new level. CBD is a very effective treatment option for severe social anxiety. Many people claim to find relief from anxiety with marijuana while others say the opposite. It appears CBD content may be the deciding variable. A study aimed at determining CBD's impact on social anxiety in public speaking demonstrated that those pretreated with CBD experienced significantly reduced anxiety, cognitive impairment and discomfort during their speech performance. The placebo group experienced noticeably higher levels of anxiety and discomfort. The study's authors stress that CBD holds many advantages over standard social anxiety treatments such as anti-depressants due to its quick onset of efficiency and absence of severe withdrawal symptoms or side effects. CBD "turns off" the cancer gene found in metastasis. Scientists at California Pacific Medical Center found that CBD turns off a gene that causes cancer cells to metastasize, or spread. This finding adds credibility to the growing evidence that marijuana is one of the best things a cancer patient can consume, whether for symptom relief or actual prevention. It also makes UCLA's marijuana-doesn't-cause-lung-cancer study that much more interesting; is it possible the cannabanoids themselves offset the carcinogens found in smoke? Could marijuana truly be anti-cancer? CBD is a potent anti-psychotic medicine. A clinical trial in Germany found CBD to be as effective in treating schizophrenia as common antipsychotic medication with far fewer side effects. This further clarifies the yin-yang relationship of marijuana, since THC has been shown to trigger psychosis in high doses. CBD is what offsets the negative mental effects of THC alone, and thus, should be the focus of any marijuana user with a history of mental illness. Last but not least...it's LEGAL! That's right! If you're an American reading this right now, you can have a CBD-infused product sent to your home safely and legally. CBD is consumed in a variety of forms including oil, tinctures, edibles, capsules, lotion and even chewing gum. My personal favorite place to shop for CBD isBayshore Botanicals. There you have it. If you suffer from anxiety, stress, pain or want to take preventative steps against cancer (ie. if you're a human being), you may want to give CBD a try. If none of the above helps convince you, watch this. Email me at Jack.Giddingson@Gmail.com with questions, comments or future blog suggestions.
  9. VÍDEO: Pé de maconha é encontrado pela PM em casa no Humberto Salvador Policiais ainda encontraram uma moto furtada dentro de um quarto da residência. Morador foi preso em flagrante http://www.ifronteira.com/noticia-presidenteprudente-54235 21/11/2013 às 11:40 - Atualizado em 21/11/2013 às 16:41 Valmir Custódio iniciar Um pé de maconha foi apreendido na manhã desta quinta-feira (21) em uma residência no Jardim Humberto Salvador, na zona norte de Presidente Prudente. Policiais militares também encontraram dentro de um quarto uma motocicleta, que era produto de furto. A PM gravou a abordagem realizada na residência e o vídeo pode ser visto ao lado. Os soldados César e Torres estavam em patrulhamento pelo bairro e receberam a denúncia de que a residência era um ponto de venda de drogas. Por cima do muro, os policiais avistaram o pé de maconha e, mediante o flagrante, entraram na casa onde estava Álvaro Cândido dos Santos, de 21 anos. Questionado sobre a droga, Santos disse aos policiais que o plantio era para consumo próprio. Em revista ao interior do imóvel, a PM encontrou uma motocicleta com a numeração do chassi raspada dentro de um dos quartos. Porém, como a numeração do motor ainda estava visível, foi possível verificar que o veículo havia sido furtado no dia 14 de novembro deste ano na Rua Prudente de Morais, no município. Também questionado sobre a motocicleta, Santos disse que não sabia da presença do veículo no cômodo e que se assustou ao vê-la em meio às ferramentas. Um invólucro contendo 2,4 gramas de maconha também foi apreendido. Álvaro Cândido dos Santos foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia Participativa até sua transferência para uma cadeia da região. Atualizada para acréscimo de vídeo. Pé de maconha foi apreendido nesta quinta-feira (21) pela Polícia Militar, no Jardim Humberto Salvador, em Presidente Prudente (Foto: Valmir Custódio/iFronteira)
  10. 22/11/2013 às 08:43 Pé de maconha é apreendido em quintal de casa em Maringá Larissa Ayumi Sato http://maringa.odiario.com/policia/noticia/786788/pe-de-maconha-e-apreendido-em-quintal-de-casa-em-maringa Um pé de maconha foi apreendido no quintal de uma casa na Vila Morangueira em Maringá no início da manhã de quinta-feira (21). De acordo com a Polícia Militar (PM), a denúncia foi feita pouco antes das 8h, na Avenida São Domingos. O dono de um bar relatou que alguns indivíduos foram até o estabelecimento comercial no dia anterior com um pé de maconha. Testemunhas disseram que um dos suspeitos, de 21 anos, era morador da Rua Santo Antônio. Na casa, a avó dele disse que o arbusto estava plantado no quintal da residência, mas não sabia o que era. J.T.P. estava trabalhando, e foi encaminhado juntamente com a planta até a 9ª Subdivisão Policial (SDP).
  11. Pesquisadores descobrem por que a maconha causa perda de memória Estudo descobriu ainda que os efeitos colaterais da droga podem ser eliminados com o uso de um anti-infamatório não esteroide iG 21 Novembro de 2013 - 17:07 Foto: Getty Images http://www.tribunahoje.com/noticia/84648/saude/2013/11/21/pesquisadores-descobrem-por-que-a-maconha-causa-perda-de-memoria.html Maconha para uso medicinal é vendida em Los Angeles Pesquisadores conseguiram acabar com o longo mistério que envolvia o motivo da perda de memória e da dificuldade de aprendizado ao fumar maconha. Agora se sabe que a razão destes efeitos colaterais está no desencadeado aumento de uma enzima. O estudo descobriu ainda que os efeitos colaterais podem ser eliminados ao inibir o acréscimo desta enzima com o uso de um anti-infamatório não esteróide,que é um tipo de analgésico. No estudo, a equipe de pesquisadores da Universidade do Estado da Louisiana, nos Estados Unidos, descobriu que o ingrediente ativo da maconha, o tetraidrocanabinol, aumentou os níveis da enzima COX-2 em região do cérebro de camundongos ligada à memória e ao aprendizado. A maconha é usada há anos no tratamento de dores crônicas, esclerose múltipla, câncer, náuseas, anorexia e doenças neurodegenerativas, aliviando a dor e aumentando o apetite de pacientes. Os pesquisadores afirmam no estudo que, embora a droga sejam indicados para estes tratamentos, os efeitos colaterais neurofisiológicos e cognitivos têm limitado seu uso medicinal. “Nosso estudo solucionou o mistério sobre como a maconha causa danos neuronais e da memória”, disse Chu Chen pesquisador da Universidade do Estado da Louisiana e o autor do estudo publicado no periódico científico Cell Press. “Os resultados sugerem que o uso medicinal da maconha poderia ser ampliado caso os pacientes também tomassem anti-inflamatórios não esteroides”, disse. Os pesquisadores descobriram ainda que o tetraidrocanabinol sozinho ou em conjunto com um inibidor da enzima reduzem a concentração de proteína beta-amilóide, evitando assim a formação de placas impenetráveis que afetam à transmissão entre as células nervosas do cérebro e é uma característica neuropatológica da doença de Alzheimer. No entanto, é preciso tomar cuidado antes de sair comprando caixas de analgésicos como anti-inflamatórios não esteróides. Estes medicamentos quando administrados em excesso podem causar dependência física e levar inclusive à morte. “O estudo foi feito em animais, ainda não foram feitos testes clínicos e a severidade dos efeitos colaterais está relacionada com a quantidade de maconha que é consumida”, disse Chu Chen.
  12. 22/11/2013 06:30 http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/60716/Defensor+da+maconha+queima+ate+carro+da+PM Defensor da maconha queima até carro da PM Homem de 30 anos, que faz apologia ao uso da erva. foi preso em Salto e acusado de incendiar veículosEVERTON ROCHA everton.rocha@bomdiasorocaba.com.br Gabriel Aparecido Pirone dos Santos, 30 anos, foi apontado como responsável por incendiar um carro da Polícia Militar e outros dois de equipes de reportagem da TV TEM, que acompanhavam os protestos de 18 de outubro em frente ao Instituto Royal, em São Roque, um dia depois de ativistas pegarem cães da raça beagle usados em pesquisas. Ele foi apresentado nesta quinta-feira, 21, na sede da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sorocaba. Gabriel trabalha de servente e é um ativista de movimentos a favor da legalização da maconha. Quando foi preso, na casa dos pais, em Salto, a polícia apreendeu grande quantidade de material relacionado à droga, como potes para guardar o entorpecente, um cachimbo e cerca de 100 gramas da droga, além de bandeiras, adesivos e peças de roupas alusivas à folha da maconha. O acusado estaria drogado na hora dos ataques e se diz arrependido de ter cometido os crimes. Ele foi indiciado por incêndio e tráfico de drogas. A DIG teve ajuda da Polícia Militar no caso. O delegado José Humberto Urban explica que as investigações sobre o incêndio e a vandalização do Instituto Royal estão correndo em paralelo e que tudo está se encaminhando para uma resolução rápida. "Esse crime já esclarecemos e não tardará para outros serem também.” MAIS Vidro quebrado, agasalhos e o fogo Gabriel aproveitou que um agasalho estava no banco traseiro do carro da PM, pegou por meio do vidro quebrado e colocou fogo, assim incendiando o veículo da polícia. Foi o mesmo método que usou para incendiar os dois carros da TV TEM. Ele disse que à princípio não estava na manifestação para arrumar confusão, mas quando foi atingido por gás pimenta e “teria perdido a cabeça”. O homem disse que participa de todos as manifestações possíveis e sempre com a bandeira da legalização da maconha. Ele está preso no CDP de Sorocaba.
  13. publicada em 20/11/2013 ás 17:35:35 http://www.tribunasite.com.br/noticias/37560/policia-civil-localizou-oito-pes-de-maconha-em-uma-mata-.html Polícia Civil localizou oito pés de maconha em uma mata Nesta terça-feira, 19, a Polícia Civil recebeu uma denúncia de que numa mata próxima ao bairro Faxinal, havia uma plantação de pés de maconha. A equipe se deslocou até o local, com o apoio de uma pessoa que conhece as redondezas. A polícia localizou oito pés de maconha de vários tamanhos e fizeram campana no local para aguardar se caso algum indivíduo aparecesse. Ninguém foi indentificado e os pés de maconha foram encaminhados para perícia e em seguida serão incinerados.
  14. José Celso sobre maconha: '97% da população deve calar a boca' 11/11/2013 | 08h57min http://www.paraiba.com.br/2013/11/11/03458-jose-celso-sobre-maconha-97-da-populacao-deve-calar-a-boca Dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, que afirmou que proibição do uso da maconha implica gangsterismo, foto por Lenise Pinheiro/Folhapress Um levantamento do Instituto Nacional de Política de Drogas e Álcool e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) aponta que cerca de 1,3 milhão de brasileiros são dependentes de maconha. A pesquisa também abordou o nível de aprovação dos brasileiros à legalização da maconha e, de acordo com os dados, 75% da população brasileira são contra a legalização da droga, 11% se declararam a favor e os demais ou não souberam responder ou não quiseram. Para o dramaturgo e criador do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, a proibição do uso da maconha implica gangsterismo. Leia abaixo seu depoimento. “Fiquei surpreso! Somente uma ‘elite’ de 3% do Brasil fuma maconha?! Logo os 97% da população deveriam calar a boca, pois não sabem do que se trata, têm um preconceito sobre uma substância que nunca experimentaram. Fumo desde 1968. Estou com 75 anos, fumando um enquanto escrevo este texto. Para mim é uma planta sagrada. Além do mais sou cardíaco, preciso de uma receita pois a maconha é vasodilatadora, como o vinho. Acho a maior falta de espírito científico esta pesquisa tratar desta preciosidade da botânica como uma questão de dependência quando ao contrário é uma substância libertadora de nossa “Consciência Positivista”, na realidade nosso Super Ego-Moral. Ela nos põe em contato conosco e com nosso entorno como fenômenos sem rótulos. Os papéis, as couraças, as máscaras da sociedade careta de espetáculos, se dissolvem. Para mim sempre foi uma musa inspiradora. Acordo de manhã fumo um e tomo guaraná em pó para equilibrar, e meu dia começa. E não me sinto dependente quando não tenho. Passo às vezes até por um certo jejum para desfrutar de novo como uma virgem, da sagrada Canabis. É um absurdo que 3% da população fume e tenham sido armados exércitos para combatê-la, pois proibição implica em gangsterismo, como em Chicago dos anos 20″. Pragmatismo Político
  15. Unifesp recruta brasileiros para responder a pesquisa sobre drogas Levantamento mundial ficará disponível online até o dia 20 de dezembro. Estudo traçará perfil sobre consumo de álcool, tabaco e entorpecentes. 20/11/2013 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/11/unifesp-recruta-brasileiros-para-responder-pesquisa-sobre-drogas.html Luna D'AlamaDo G1, em São Paulo Homem fuma maconha durante marcha em SP, em junho, pró legalização (Foto: Nelson Almeida/AFP) A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) está convocando brasileiros a participarem de uma pesquisa mundial online sobre uso de drogas, chamada Global Drug Survey. O levantamento, que vai avaliar o perfil dessas pessoas e o padrão de consumo em vários países, estará disponível na internet até o dia 20 de dezembro. Os resultados devem ser divulgados em março de 2014. Segundo a pesquisadora Clarice Madruga, do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Unifesp, o objetivo da pesquisa é mapear o uso de drogas em todo o mundo, saber como as pessoas têm acesso às substâncias (pela internet, em lojas, por meio de traficantes) e fazer os indivíduos pensarem sobre o próprio padrão de consumo. Ao se conhecerem melhor os preços praticados para venda de drogas, os locais de compra e outras características, será possível criar políticas de controle e prevenção, destaca Clarice. O trabalho é coordenado por um time independente de cerca de 35 países, e entre as universidades que lideram o estudo está o King's College de Londres.De acordo com Clarice, é possível preencher o questionário de perguntas diretas (com alternativas) em cerca de 20 minutos. Para iniciar, basta clicar na bandeira de Portugal, no canto direito da tela, e depois no ícone "Continue". Até as 18h15 desta quarta-feira (20), mais de 25,8 mil pessoas haviam participado. Só no Brasil, porém, será preciso de pelo menos 5 mil respostas para haver uma representatividade mínima dentro da amostra geral. "Dentro das perguntas, também já estão inseridas estratégias de redução de danos, com questões como: 'Se você toma ecstasy, já tentou dividir a pílula em uma dose menor? Sabia que o 'barato' pode ser o mesmo?'. Ou seja, a pesquisa também é educativa e acaba funcionando como uma campanha", analisa Clarice. Detalhes do questionário O levantamento inclui perguntas sobre o uso de drogas no último ano, no último mês e na última semana, a idade de início do consumo, como foi feita a aquisição da substância (onde encontrou e de quem comprou) e se usou algo e depois dirigiu. Além disso, há questionamentos sobre onde a pessoa trabalha, como é sua personalidade, seu bem-estar geral, como ocupa o tempo livre (se faz atividade física) e qual é o prazer, a intensidade e os efeitos negativos que sente em relação às drogas. Ao todo, o questionário abrange uma série de substâncias psicoativas, que vão desde álcool e tabaco (incluindo cigarro eletrônico) até entorpecentes como maconha, cocaína, crack, LSD, heroína, solventes, morfina, metadona e vários outros produtos sintéticos, mais novos. São citados, ainda, ayahuasca, energéticos, medicamentos para disfunção erétil (como Viagra e Cialis), para transtorno do deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), como Ritalina, e para ansiedade ou depressão, como Diazepam, Valium, Xanax e Rivotril. "Há também estimulantes e anfetaminas potentes que ganham apelidos como noz-moscada e sálvia, para driblar a lei. Usam-se nomes esquisitos como de temperos, adubos de plantas e sais de banho para serem registrados e se tornarem legais por algum tempo", explica a pesquisadora da Unifesp .
  16. é a falta de interesse desses caras que o Brasil empaca
  17. Pa. medical marijuana bill has bi-partisan support Fonte: http://www.philly.com/philly/news/politics/20131118_ap_dfb6d363066f4894a242b3c72b40de9e.html 18-11-13 Medical Marijuana Rally in Harrisburg Dauphin County MARC LEVY, THE ASSOCIATED PRESS POSTED: Monday, November 18, 2013, 3:43 PM HARRISBURG, Pa. (AP) - Two state senators, one a Republican and the other a Democrat, said Monday they plan to introduce a bill to legalize a certain form of marijuana for medicinal use in Pennsylvania in an effort to help children who suffer seizures and potentially many others, including patients suffering through chemotherapy. Sens. Daylin Leach, D-Montgomery, and Mike Folmer, R-Lebanon, said their bill would help ensure Pennsylvanians can get medical benefits from cannabidiol, or CBD, a compound found in marijuana that is credited with various medical applications without providing a high. It is the first time that a medical marijuana bill has been drafted with bipartisan support in the Senate, Leach said. Under the bill, Pennsylvania doctors would be limited to prescribing medicine derived from marijuana that has a higher amount of CBD than marijuana's psychoactive chemical, known as THC, Leach said. It would not be addictive or psychoactive, and could be used in place of pharmaceuticals that are toxic, addictive or riddled with side effects, Leach said. "There is no rational reason not to support giving a child this medication," Leach told a Capitol news conference packed with supporters of legalizing medical marijuana. It can be delivered by dropper for children and pill form for adults. Two Pennsylvania mothers of children with epilepsy, including one boy who has a rare and sometimes deadly form called Dravet syndrome, appeared with Leach and said they believe it can control their children's debilitating seizures. "My plea today to the government is to leave the doctoring to the doctors," said Dana Ulrich of Reinholds. She said her daughter Lorelei, 6, suffers some 400 seizures a day. Leach also has sponsored a bill that would legalize marijuana for personal consumption. He said the bill he is introducing with Folmer would not allow the full range of uses of medical marijuana that are allowed in other states, but is the broadest concept so far for which he could get bipartisan support. "We are trying to accomplish the achievable," Leach said. Folmer, a Republican, did not attend the news conference due to the death of his mother. In a statement, he said "medical cannabis" could provide help to children who suffer from seizures and cancer patients suffering through chemotherapy Link do Video http://video.philly.com?ndn.trackingGroup=12651&ndn.siteSection=philly2se&ndn.videoId=25367526&freewheel=12651&sitesection=philly2se&vid=25367526
  18. Depois da legalização da maconha, Uruguai vive clima de tensão política Apesar de maioria rejeitar a proposta, sociedade a encara de forma serena. Droga será vendida em farmácia e fornecedores terão concessão do estado. Fonte http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/11/depois-da-legalizacao-da-maconha-uruguai-vive-clima-de-tensao-politica.html 18/11/2013 11h14 - Atualizado em 18/11/2013 11h14 VIDEO DO PROGRAMA NA FONTE Desde que o presidente José Mujicadecidiu legalizar a maconha, o Uruguai vive uma tensão entre as forças políticas. A sociedade – apesar de, em grande maioria, rejeitar a legalização – encara com serenidade a proposta. Um dos temores é uma invasão turística como houve na Holanda. Para o senador pelo Partido Colorado Pedro Bordabery, o governo não sabe medir as consequências da medida. “O governo de Mujica disse que vai ser uma experiência. Isso é muito grave, porque os uruguaios são seres humanos. Não queremos ser objeto de experimento de uma coisa que pode causar muitos danos. O que mais nos preocupa é essa improvisação do governo”, afirma. A maconha será vendida em farmácia e os fornecedores terão concessão do governo para plantar. Segundo o deputado Gerardo Amarilla, do Partido Nacional, o consumo de drogas não pode ser visto como um negócio. “Em vez de encontrar um rumo que diminua o problema, talvez estejamos caminhando para aumentá-lo. Temos que centrar o tema das drogas na relação doentia do ser humano com determinadas substâncias ou certas condutas”, avalia. Para o secretário da Junta Nacional de Drogas, Julio Calzada, a maconha não é um produto comum e, por isso, não será regida pelas regras de mercado. “Fizemos uma proposta de circuito fechado, onde o estado, sem produzir diretamente, controla todos os aspectos da cadeia produtiva”, aponta. Ele explica que o governo vai dar três tipos de licença: uma para produtores, outra para distribuidores e uma terceira para os usuários que poderão comprar a droga. Segundo Victoria Verrastro, da ONG Proderechos, o mercado ilegal movimenta cerca de US$ 16 milhões no Uruguai. “Então se amplia uma nova indústria que não somente regula uma indústria que hoje está nas mãos de criminosos e que é uma potência”, destaca. Ela acredita ainda que o país deve deixar de investir em presídios e forças armadas e destinar recursos para melhores políticas sanitárias e de segurança.
  19. Demand for low-THC pot for children outstrips nonprofit growing operation's production ability Copyright 2013 Scripps Media, Inc. All rights reserved. This material may not be published, broadcast, rewritten, or redistributed. Regular Photo Size SHARETHIS http://www.thedenverchannel.com/news/local-news/marijuana/demand-for-low-thc-pot-for-children-outstrips-nonprofit-growing-operations-production-ability Posted: 11/11/2013 KIRSTEN STEWART Salt Lake Tribune COLORADO SPRINGS, Colo. - Called Charlotte's Web, a squat variety of pot low in THC and thus largely buzz-free, is in high demand by families with ill children who could be helped by medical marijuana. In fact, the demand is so great -- especially by families with children with epilepsy -- that the nonprofit Realm of Caring Foundation can't keep up. Preparing Charlotte's Web is a protracted, tedious process that starts at "the grow," two massive greenhouses on 56 acres of spring-fed land at an undisclosed location in the mountains near Colorado Springs. It's harvest time and the greenhouses are full of towering plants. Colorado's sunny climate allows the foundation to grow marijuana year-round. It gets two harvests a year, but hopes to ramp up production to three to four harvests through a light deprivation strategy that causes the plants to flower in winter. About a third of each greenhouse is devoted to Charlotte's Web, a shorter, squattier plant that grows more slowly than other varieties. The plant is high in cannabidiol (CBD) but low in tetrahydrocannabinol (THC), the component of marijuana that creates a high in users. "It keeps cutting into our THC growing, which has been necessary to move families off the waiting list," said 34-year-old Joel Stanley, one of six brothers running the foundation. "But we are walking a fine line" financially, he said, because Charlotte's Web is sold almost at cost. It takes 13 to 14 workers to tend the plants. Dogs roam the property, which is fenced and under 24-hour camera surveillance. After the plants are harvested, they are hung to dry and cured like tobacco. They are trimmed, weighed and vacuum sealed into food-grade bags for shipment to dispensaries. Everything is labeled and carefully inventoried, and every part of the plant is used, including the stems as fertilizer. Charlotte's Web is sent to Realm's lab, an industrial kitchen in Denver overseen by 32-year-old Jesse Stanley. Buds and leaves are stripped from the stems and soaked for hours in grain alcohol to extract the cannabinoids, Jesse Stanley explained. The resulting dark amber-colored liquid is strained through a fine mesh to remove all plant material and poured into a rotary evaporator to remove the alcohol. A device used in chemical laboratories, the "rotovap" allows for liquid solvents -- in this case, a CBD extract -- to be quickly and gently removed without excessive heating. The end product is a gummy substance thicker than pancake syrup. "We can do about a liter-and-a-half an hour," said Bryson Rast, a lab technician the Stanley brothers hired away from the pharmaceutical and nutritional supplement industries. The brothers also just acquired a high-performance liquid chromatography machine, which they'll use to validate samples, or measure the amount of CBD and THC in each batch. Currently samples are sent out for testing, which is expensive, said Jesse Stanley. When the samples return, he dilutes them with olive oil. "It's primitive the way we do things, but accurate," he said. "Quality control is our goal." Colorado Springs physician Margaret Gedde who is tracking children who are using Charlotte's Web, said there are other growers that sell low-THC products. "But so far nobody has stepped up like the Realm of Caring has to provide this to kids and do it in a way that is safe," said Gedde. "They grow it safely and test the batches so we know the actual milligrams and it can be accurately dosed." (Distributed by Scripps Howard News Service, www.shns.com.)
  20. Pesquisas mostram maconha como aliada contra o câncer Pessoas com câncer relatam experiência positiva, mas tema ainda é controverso http://www.otempo.com.br/pesquisas-mostram-maconha-como-aliada-contra-o-c%C3%A2ncer-1.747333 PUBLICADO EM 17/11/13 - 04h00 Raquel Sodré Em casa. Portador de TDAH entrevistado por O TEMPO planta maconha em sua casa, em BH, e usa a erva para tratar a doença PUBLICADO EM 17/11/13 - 04h00 Raquel Sodré Apesar de ainda ser tabu e de certos setores da sociedade se posicionarem frontalmente contra, o uso medicinal da maconha vem ganhando a comunidade científica no Brasil e no mundo – Uruguai e Canadá são os mais recentes adeptos. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) deu, no início do mês, um importante passo para a geração de conhecimento com a criação de um grupo multidisciplinar de estudos sobre a maconha. Batizado de Maconhabras, o grupo tem o objetivo de “analisar e discutir diferentes aspectos sobre essa temática”. A Cannabis sativa – nome científico da planta – já tem um currículo extenso de atuação na prevenção e no tratamento de uma série de doenças e males. “Para um conjunto de doenças degenerativas, inflamatórias e autoimunes há indícios do benefício da maconha. Aqueles que têm comprovação maior são os casos de dor crônica, esclerose múltipla e complemento de tratamentos contra câncer e HIV, que têm efeitos bem agressivos”, revela o médico especialista em medicina preventiva Paulo Fleury Teixeira. Foi para ajudar no tratamento de um câncer de intestino que a artista plástica Maria Antonia Goulart, 63, começou a usar a substância. “A maconha aliviava os sintomas da radioterapia – dores e sensação de queimação – e da quimioterapia – enjoo, vômito e falta de apetite”, conta. Além disso, a erva tem também uma função psicológica. “Ela te desvia do foco da dor e te faz se sentir melhor”, revela. Esse segundo efeito é fundamental para o tratamento. “O ‘barato’ da maconha é poderosamente terapêutico. Se a pessoa faz quimioterapia, por exemplo, ela sofre, e isso causa estresse, o que dificulta a recuperação. Se a pessoa experimenta uma sensação de alívio desse estresse, a tranquilidade vai se refletir na fisiologia e melhorar a forma como o organismo vai se recuperar”, explica o neurocientista Renato Malcher, autor do livro “Maconha, cérebro e saúde”. Esses efeitos já começam a ser conhecidos não só no mundo acadêmico, mas também entre os médicos. “No Hospital do Câncer de São Paulo, onde me tratei, muitas pessoas usavam maconha”, relata Maria Antonia. Uma pesquisa publicada no site Doutíssima aponta que 13% dos pacientes que usam a Cannabis no tratamento de alguma doença foram orientados por seus médicos. “Eles não indicam, mas se a iniciativa parte do próprio paciente, eles são a favor”, conta a artista plástica que, curada do câncer, agora usa a erva para aliviar as dores de uma fibromialgia, resquício do tratamento. Pesquisas mais recentes, de Harvard e da Universidade de Complutense, na Espanha, demonstraram que a Cannabis pode mesmo ser uma aliada contra o câncer. Em ambos os estudos, a maconha reduziu tumores em ratos. “O câncer é um sistema inflamatório que sai do controle. Isso afeta o sistema de reprodução celular, e as células afetadas passam a se reproduzir descontroladamente, viram um parasita do organismo e prejudicam o órgão. Como os canabinoides agem nas inflamações, isso explica porque a maconha inibe o câncer”, esclarece Malcher. A forma mais conhecida de uso da maconha, o fumo, é a menos indicada. “Você está jogando para dentro do pulmão partículas prejudiciais que vão se acumulando”, afirma Melcher. Outras formas de consumo não geram esse problema e diminuem os danos. “A pessoa pode usar um vaporizador, aparelho que aquece a erva, libera o princípio ativo, mas não a queima”, explica o neurocientista. Como todos os pacientes do Brasil que precisam da Cannabis em seu tratamento, Maria Antonia ainda deve recorrer ao mercado ilegal. É para ter o direito de consumir seu remédio legalmente que ela faz parte da militância para que o uso terapêutico da maconha seja legalizado no Brasil. Ritalina é substituída pela planta “Um remédio para dormir, um para acordar, um para me concentrar, um para me desligar. Sempre um remediando os efeitos colaterais do outro”, conta Lucas*, 25, sobre sua rotina. Diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) aos 17, chegava a tomar oito comprimidos de ritalina por dia, além dos outros remédios. “Comecei a procurar alternativas para o tratamento, já que os estimulantes são inviáveis a longo prazo”, afirma. Em suas pesquisas, descobriu que a maconha tinha bons resultados sobre esse tipo de transtorno e resolveu experimentar. “Substituí todos os remédios pela maconha, que vaporizo ou consumo via oral”, revela. Como tem uma necessidade específica de substâncias, Lucas planta sua própria maconha e garante a pureza do remédio. (RS) * Sobrenome ocultado a pedido do entrevistado Legislação Lei 11.343. O plantio, o transporte e o comércio de qualquer tipo de droga no Brasil é crime. Já o porte e o plantio para uso próprio, além do consumo, não são criminalizados.
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