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cuba_libre

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  1. PM encontra plantação de maconha em chácara do interior de SP A planta era cultivada em duas estufas dentro da casa. Caso foi em Itu e dono do imóvel não foi encontrado pela PM. Policiais Militares de Itu, no interior de São Paulo, encontraram dentro de uma chácara uma plantação de maconha e mudas da planta em estufas. O material foi divulgado pela Polícia Militar da cidade neste domingo (30). Os PMs disseram ter encontrado 104 vasos com os pés de maconha, 19 galhos secos dela pendurados em um varal e 20g da droga, que estava pronta para o consumo. A PM não informou o horário da operação, que teve início após uma denúncia anônima. O material foi encontrado dentro de uma casa, em um condomínio na área rural da cidade. No momento em que os policiais estavam na chaácara, o morador não se encontrava. Ele teve os documentos apreendidos. De acordo com a PM, em um dos quartos estavam as duas estufas usadas para o cultivo da maconha. Os policiais calcularam que as plantas tinham aproximadamente 60 centímetros de altura. http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/01/pm-encontra-plantacao-de-maconha-em-chacara-do-interior-de-sp.html
  2. Hoje, domingo, na Folha de SP -------------------------------------------- FERREIRA GULLAR Como cego em tiroteio Muitos juristas insistem na complacência que favorece o criminoso e fere o direito dos cidadãos EM BOA hora, o ministro da Justiça demitiu o novo secretário nacional de Políticas sobre Drogas, que mal assumira propôs acabar com a pena de prisão para o pequeno traficante. A ideia era trocar a prisão por penas alternativas e assim evitar que ele seja aliciado pelo crime organizado dentro das penitenciárias. Ou seja, se não for preso, para de traficar. Você acredita nisso? Sou a favor de penas alternativas para autores de delitos menores e, sobretudo, quando não significam ameaça grave à sociedade. Não há por que meter na cadeia o sujeito que deu desfalque ou o autor de pequenas burlas no fisco. A prisão se torna indispensável para o homicida, o estuprador, o assaltante. No entanto, com frequência, se sabe de estupradores e homicidas que voltam a atacar graças a privilégios que a lei lhes concede, como o de passar o Natal com a família. Eles saem da cadeia, não retornam e voltam a estuprar e matar. Há muita coisa errada na aplicação da justiça no Brasil. Todo mundo sabe disso. Mas muitos juristas insistem na complacência que favorece o criminoso e fere o direito dos cidadãos. Um ministro da Justiça chegou a propor a revogação da lei que pune o crime hediondo, alegando que como não reduzira esse tipo de crime, mostrou-se dispensável. Esse é o mesmo raciocínio com que se pretende pôr fim à repressão ao tráfico de droga, sob o pretexto de que, apesar dela, o tráfico cresceu. Mas paremos para refletir: não faz séculos que a sociedade pune criminosos? Não obstante, a criminalidade continua a crescer. Devemos, então, acabar com a Justiça e todo o aparato policial, uma vez que se mostraram incapazes de reduzir o crime? Essa é uma conclusão simplista, que ignora as inúmeras causas da criminalidade. Se o comércio de drogas tem aumentado, apesar da repressão aos traficantes, é que estes contam com a colaboração preciosa de centenas de milhares de consumidores de drogas. Entre estes estão desde os garotos de escola, os adolescentes das favelas até gente bem posta na vida, como executivos, artistas, esportistas etc. O que explica o aumento do consumo de drogas, mais que a ineficiência da repressão, é a adesão crescente de pessoas de todas as classes sociais. Basta raciocinar, honestamente, sem sofismas: quando o comércio de automóveis aumenta é porque aumentou o número de compradores de automóveis. A solução do problema do tráfico está na redução do número de consumidores de drogas. E isso só se conseguirá promovendo uma ampla campanha de esclarecimento (entre outras medidas) em nível nacional e internacional, a fim de que os jovens entendam o que a droga tem de destrutivo e nefasto. Se se conseguir reduzir o consumo, reduzir-se-á consequentemente a produção e o tráfico. No entanto, não vejo quase ninguém preocupado com isso. Raramente li ou ouvi declarações de autoridades ou militantes nesse campo que considerem a redução do número de consumidores a medida prioritária para combater o tráfico de drogas. Em vez disso, defende-se a descriminalização das drogas e a não punição dos consumidores, que seriam, todos eles, vítimas patológicas do vício e, como tais, devem ser tratados e não punidos. Na verdade, do mesmo modo que a maioria dos consumidores de bebidas alcoólicas não é alcoólatra, a maioria dos consumidores de drogas as consume socialmente. Desse modo, pensando ajudar os que são de fato vítimas, livra-se da repressão a grande maioria dos que consomem drogas socialmente e mantêm o mercado do tráfico. Como se isso não bastasse, surgiu agora essa nova proposta tão ou mais desastrada que aquela: livrar de prisão o pequeno traficante, que logo contou com a adesão de especialistas nesse assunto. Um deles chegou a afirmar que quem a isso se opõe é "moralista", como se consumir drogas fosse uma conquista ética e combatê-las, um retrocesso moral. A alegação de que o pequeno traficante, se preso, será aliciado pelo crime organizado, não tem cabimento, uma vez que, se ele foi preso, é porque já traficava. Trocar a prisão por trabalho comunitário seria ampliar sua área de atuação, agora sob proteção oficia
  3. HOJE NA FOLHA DE SAO PAULO ---------------------------------------- Traficantes já tentam voltar ao morro do Alemão Investigações apontam que Mica, "dono" de pontos de drogas na Vila Cruzeiro, voltou a entrar e sair da favela Criminosos, agora sem armas de fogo, estariam assassinando desafetos a facadas; autoridades investigam três casos DIANA BRITO HUDSON CORRÊA DO RIO Movimentos detectados por policiais mostram que o tráfico começa a preparar a volta aos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio, ocupados desde o fim de novembro. A Folha apurou que o traficante Paulo Roberto de Souza Paz, conhecido como Mica ou MK, que controlava pontos de tráfico em parte da Vila Cruzeiro, voltou a entrar e a sair da favela. Ele morava na chamada "casa verde", no alto de um dos morros, de onde podia monitorar o movimento de carros e pessoas. Sua casa, de três andares, tinha uma piscina na laje. No muro em frente, traficantes haviam aberto buracos onde eram encaixados fuzis e feitos disparos a esmo contra desconhecidos que subissem a favela. Agora sem armas de fogo, traficantes, incluindo Mica, teriam passado a matar a facadas desafetos suspeitos de terem transmitido informações para policiais, segundo relatos de moradores ouvidos pela Folha. Um investigador da Polícia Civil confirma a suspeita. "Estamos investigando três casos de esfaqueamento que de fato têm relação com o tráfico. Em um deles, a vítima é uma mulher que teria algum tipo de ligação com o Mica." Segundo o Exército, ocorreram cinco homicídios nos complexos desde a ocupação pela Brigada Paraquedista em 23 de dezembro passado. Os militares não informaram exatamente quantos morreram a golpes de faca. "Com essa violência silenciosa [as mortes a facadas], Mica está tentando evitar que moradores continuem a denunciar coisas que ainda estão lá dentro", disse ainda a fonte da Polícia Civil. O Exército confirma que ainda existem drogas e armas escondidas nos complexos. Cerca de 17 kg de cocaína foram encontrados há uma semana enterrados dentro de uma casa vazia. Outro indício da nova investida do tráfico é que bandidos, segundo disse à Folha um oficial do Exército, voltaram a montar barricadas, desta vez com pedras, para barrar patrulhas. Cinco delas foram encontradas e desmontadas pelas tropas. Do fim de dezembro até o início da semana passada, ao menos dez disparos de armas de fogo foram feitos contra as tropas, o que também mostra resistência à ocupação. Há outro temor entre os moradores. Eles relatam que são vigiados pelos "soldados do tráfico" remanescentes no morro. Líderes comunitários estão entre os alvos; um deles chegou a deixar a favela por 20 dias, após ameaça. "O medo existe, nós estamos na fase do rescaldo", afirmou o general Fernando Sardenberg, comandante da Força de Pacificação. Segundo ele, ainda há áreas, "entre 22 comunidades", hostis à presença do Exército. Esses locais ficam próximos às casas dos traficantes. O Exército já fez 72 detenções de suspeitos de ligação com o tráfico, mas sem provar vínculo. Outras sete pessoas ficaram presas, acusadas de traficar no sistema chamado pelo general de "formiguinha" -o tráfico discreto, sem as chamadas bocas de fumo vigiadas por homens com fuzis.
  4. hoje mesmo fui comprar pão, por volta das 7h, numa comunidade popular aqui do lado da minha casa. não chega a ser favela, mas lembra. e o que é que eu vejo logo cedo da manhã, deitado no chão, coberto por um lençol, ironicamente em frente a uma Assembléia de Deus? Pois é, um boy de 15 anos que, segundo os moradores, estava envolvido com tráfico. A indiferença dos transeuntes era visível. Nessas horas eu lembro de alguns amigos meus que, mesmo tendo toda a condição de se tornarem growers, ainda estão na mão de traficantes. E não é por fata de incentivo ou argumento meu. O cara até concorda com tudo que eu falo, mas botar a mão na massa que é bom, nada. Sobra comodismo, preguiça e falta de coragem nesses caras. Fico pensando se convencer amigo a virar grower já é dificil, imagina convencer deputados e senadores. A sétima economia do mundo é apenas a 53 em nível educacional. Somos atrasados, é fato.
  5. cuba_libre

    A Droga Das Drogas

    Ontem na Folha de São Paulo ---------------------------------------- CARLOS HEITOR CONY A droga das drogas RIO DE JANEIRO - Um funcionário do segundo escalão foi demitido por ter dado entrevista sobre a legalização das drogas. A punição não foi pelo conteúdo. Se cada funcionário, sem autorização, falar o que quiser sobre ações do governo, merece o afastamento da nova equipe formada pela presidente. Mas o assunto está encravado na agenda nacional. Em Genebra, um ex-presidente tomou parte num congresso internacional que está discutindo a medida, ele próprio já revelou que é favorável à legalização. Muita gente também é, em todo o mundo. Trata-se da única maneira de acabar com a guerra do crime organizado. Não é a produção, distribuição e consumo das drogas que criam um Estado dentro dos Estados. Proibidas, formam uma rede marginal que entra em permanente conflito contra a polícia e contra as próprias células de produção e distribuição. O consumo, embora prejudicial como o do fumo e do álcool, não é criminoso. Malefício por malefício, o fumo pode provocar câncer. O álcool afeta o comportamento social e causa doenças mortais, como a cirrose. Grande parte dos acidentes de trânsito e rixas pessoais na vida comum tem como causa o consumo exagerado do álcool. O exemplo da Lei Seca nos Estados Unidos provocou histórica onda de crimes, tema recorrente que até hoje o cinema explora. Com as drogas liberadas e taxadas pelos governos, será tirado o pão principal do crime organizado em todos os seus escalões, desde os pés-sujos que traficam a droga no violento varejo, até os poderosos chefões que investem no atacado clandestino. Quanto aos consumidores, com os impostos recolhidos pelos governos sobre o comércio legalizado, poderão ser assistidos por clínicas especializadas e campanhas bem sucedidas como a da Aids e a do fumo.
  6. Bom mesmo ela cair, pois eh do tipo que nao fede nem cheira. Campanha Carlos Minc pra Senad ja!!!!
  7. pra quem quiser assistir o vídeo já está no ar não sei como postá-lo diretamente aqui http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,JOR383-17665,00.html
  8. Acabou de passar na Globo News e em breve estará na internet http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,JOR383-17665,00.html as representações serão Quinta, 01h30, 08h30, 16h30; Sexta 05h05; Sábado 06h05 A Julita Lemgruber, ex-diretora de sistema prisional no Rio, é a favor da descriminalização, mas não articulou bem seus argumentos. Já o professor da UERJ Inacio Cano dá um show. Percebe-se nitidamente como o Alexandre Garcia é um velho reacionário. ------------------------------------------------------ Especialistas discutem a política antidrogas no Brasil Não perca, nesta quarta, às 21h30. O Espaço Aberto Alexandre Garcia desta quarta-feira (26) vai falar sobre a política antidrogas a partir da saída do secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay. Uma comissão do Congresso vai sugerir um conjunto de ações antidrogas. Participam Julita Lemgruber, socióloga e coordenadora do CESeC/Ucam e Ignácio Cano, professor da UERJ na área de metodologia das ciências sociais, especialista em violência e direitos humanos. Não perca, nesta quarta, às 21h30. http://www.youtube.com/watch?v=uduhzenFbrQ
  9. cuba_libre

    A Hora Dos Silêncios

    FOLHA DE SÂO Paulo, hoje JANIO DE FREITAS A hora dos silêncios -------------------------------------------------------------------------------- Saída de Pedro Abramovay vem informar a integrantes do governo que não cabe gratuidade no que digam -------------------------------------------------------------------------------- QUALQUER QUE SEJA a versão, dentre as várias em oferta, para a exoneração de Pedro Abramovay com menos de duas semanas na Secretaria Nacional de Políticas Antidrogas, é um fato, além de raro, com uma força de advertência capaz de efeitos inovadores pelo governo afora. Se exonerado por determinação da própria presidente; ou por decisão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a concordância dela; ou por conclusão comum a ambos, o que continua a importar é o motivo do afastamento abrupto do jovem e bem conceituado Abramovay. Foi a extensa entrevista a "O Globo" em que lançou conceituações e propostas, como o fim da prisão para "pequenos traficantes", não adotadas, ou nem sequer discutidas, em instância decisória do governo. É improvável que em algum outro país os participantes de governo falem tanto e com tanta frequência aos meios de comunicação, haja ou não um mínimo de motivo real para fazê-lo. Ministros e ocupantes de cargos relevantes são, muitos deles, presenças diárias. Não só em jornais diferentes, mas nos mesmos, as mesmas caras com a mesma legenda idenfiticadora, como se ninguém soubesse de quem se trata; e nas mesmas emissoras, com as mesmas "notícias" que deixaram de sê-lo porque já dadas na abertura do programa e já repetidas pelo locutor antes de aparecer o ministro, ou outro. O leitor e o espectador são seres muito bondosos (você, chegado até aqui, que o diga). A enxurrada de falastrões não torna o leitor/espectador informado, de fato. Antes de tudo, porque o tanto falar tem pouco a ver, e quase sempre nada a ver, com o que possa existir de relevante no assunto. A motivação está na convergência do desejo de falar aos meios de comunicação e da busca do que publicar. Além disso, pela tendência generalizada que fez, por exemplo, com que só agora os leitores/espectadores soubessem que um sistema de prevenção de intempéries não se implantou porque o Ministério do Planejamento negou-lhe a liberação de R$ 115 milhões. Informar sobre a recusa, na época, nem convinha a alguém do ministério em uma de suas tantas falas, nem convinha aos que hoje a denunciam e não quiseram, na ocasião apropriada, desagradar aos superiores. Ou seja, é o que uma sinceridade distraída resumiu, certa vez, ao custo do seu posto de ministro, na fórmula "o que é bom a gente divulga, o que é ruim a gente esconde". A falastronice é inversamente proporcional à prática hoje mágica que leva o nome de transparência. Não há, por exemplo, implicação alguma para a segurança nacional e as relações internacionais no custo de um novo estaleiro militar, como na compra de tanques para o Exército, inclusive porque as Forças Armadas dos demais países têm outros acessos aos custos militares. Em outro exemplo, as concorrências de obras públicas são antecedidas de incontáveis pronunciamentos procedentes dos governos, mas os editais da licitação são escondidos sob preços altos e com venda, muitas vezes, restrita a empresas do ramo em questão -e nos editais é que estaria a razão da transparência necessária. Depois se dá o mesmo com os reajustes que são a regra principal da engenharia civil brasileira, milagres da multiplicação produzidos em série. Os valores implícitos nesses exemplos simples não estão, jamais, no tanto que falam, e com tanta frequência, os participantes dos governos. A opacidade prevalece sobre a transparência. Dilma Rousseff já advertira que confrontos de opinião devem manifestar-se no interior do governo, e não pelos meios de comunicação. A saída de Pedro Abramovay vem informar aos integrantes do governo que, dado falarem em razão dos cargos que tenham, o que digam deve guardar correspondência com conceituações, estudos e propósitos do governo, não cabendo gratuidade alguma. Ninguém disse, mas é certo que, em todos no governo, o espanto com a exoneração de Pedro Abramovay já se traduziu em preocupação com cuidados para o que, o como e o quando falar aos gravadores e microfones tão atraentes e receptivos. Para os mais espertos, lição ainda maior, realçada pelo episódio Abramovay, é o pouco falar da própria presidente.
  10. Na Folha de São Paulo de hoje não dá pra linkar pq só pra quem é assinante folha ou UOL HÉLIO SCHWARTSMAN De essências e oportunidades SÃO PAULO - Há algo de indigno na demissão de Pedro Abramovay da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas. Ao que consta, ele perdeu o cargo por ter defendido o fim da prisão para pequenos traficantes. Pode parecer uma mudança radical, mas a proposta do ex-secretário era apenas consagrar num projeto de lei entendimento do Supremo que respalda o uso de penas alternativas para a lei de drogas. Sem demérito ao pretório excelso, o STF, não é bem uma célula revolucionária. O Judiciário é (ou deveria ser) o poder essencialmente conservador da República. É aí, no "essencialmente", que reside o problema. Por mais que queiramos analisar uma questão de modo racional, esbarramos no essencialismo inato de nossas mentes: estamos sempre em busca de definições que encerrariam a natureza secreta das coisas. Há aí várias implicações. De um lado, isso nos leva, por exemplo, a ser observadores detalhistas, que tentam ler em pistas externas a verdadeira essência dos objetos. Outros subprodutos são o prazer que extraímos de jogos e da arte. Só que o essencialismo também nos faz acreditar em deuses e na astrologia e abraçar teses maniqueístas: um traficante é alguém que participa do mal e deve, portanto, ser atirado na cadeia. O ponto é que essas categorias essenciais estão em nossas cabeças, mas não necessariamente no mundo. A natureza prefere o gradualismo. O sujeito que vende um pouco de droga para sustentar sua dependência é traficante ou viciado? E o que, por amizade, oferece cocaína a um conhecido? Aqui, ou operamos com categorias mais flexíveis, ou vamos lotar nossas cadeias sem resultados no controle das drogas. Dilma e o ministro José Eduardo Cardozo conhecem o problema. Lamentavelmente, trocaram o essencialismo ligeiramente libertário da esquerda pelo essencialismo puritano de seus novos aliados políticos. O nome desse processo é oportunismo.
  11. pois eh tava pensando nisso quando se fala em pequeno traficante que vende pra sustentar o vicio todo mundo ja pensa logo em craqueiro a gente ate ficou contente com as declarações arrojadas do cara, mas growers não estão nessa
  12. bad, bad, bad news ele caiu nem foi pela sua posição, mas por ter explanado em nivel nacional criou uma crise interna no MJ tivesse atuado somente nos bastidores tava aí ainda agora que ele não é mais otoridade, vamos convidá-lo pra Marcha.
  13. cuba_libre

    Maconha No Milharal

    Quanto às armas, qualquer propriedade rural tem uma espingarda. Mas o agricultor foi muito ingênuo ao falar que iria vender a produção. Mesmo sendo 300 pés, tem que negar até a morte.
  14. galera rancorosa.... se tá ajudando a causa, deixa o cara ser essa metamorfose ambulante.
  15. Galera de outros estados, posso garantir que a Marcha de Brasília é show. Quem vier não vai se arrepender. Sem desmerecer os outros estados, a Marcha daqui é especial, porque é aqui que se decide as coisas, burocraticamente falando. Ministério da Justiça, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto, a gente passa na frente de todos esses órgãos. E acima de tudo, só aqui você pode gritar: EI PRESIDENTE, BOTA UM PRA GENTE!!!!! hahah
  16. A Argentina fundou sua primeira universidade em 1613, o Brasil só veio a fundar a sua em 1909. Uma diferença cultural de quase de 300 anos. A Argentina já está revendo seus crimes cometidos na ditadura, inclusive tendo condenado recentemente um ex presidente/ditador. O Brasil nem conseguiu abrir os arquivos do regime ainda. Os hermanos também já legalizaram a união civil homossexual, o Brasil timidamente vai comendo pelas beiradas (sem trocadilhos) De maconha nem preciso falar. Botar a culpa na colonização portuguesa é sempre uma saída fácil para explicar o atraso cultural, mas a colonização espanhola não foi tão diferente assim: exploração, escravização, sangue e pilhagem. Olhando assim chega a ser decepcionante mesmo. Mas não acho que sejamos fracassados, porque ainda estamos no caminho. Temos a Marcha, que seria uma coisa impensável poucos anos atrás; tivemos também candidado a deputado defendendo abertamente a legalização da maconha (Cinco); grandes jornais se posicionando a favor da nossa causa. Então, mesmo que devagarinho, as coisas estão acontecendo, em parte devido a uma conjuntura global favorável, mas principalmente pelo ativismo de muitos bazucas. Se nada estivesse acontecendo, ai sim seria um fracasso. paz
  17. essa eu farei questão de correr atrás quando tiver por la em fevereiro. Essa e outras edições, alem da Haze. E quem tiver afim vai mandando MP aí sô noiz
  18. Zika, o texto ja está completo. a fonte eh a Folha de Sao Paulo, como esta no titulo do tópico. a publicação foi no mesmo dia da criação do tópico, 13 de janeiro. abs
  19. cuba_libre

    Caminhos Das Drogas

    O "DEBATE PÚBLICO" sobre problemas policiais e judiciais ligados às drogas, pretendido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e compartilhado pelo novo secretário de políticas antidrogas, Pedro Abramovay, é uma velha ideia que vem à tona pela enésima vez, sem que jamais encontrasse interesse em efetivá-la. Quando muito, provocou uma ou outra opinião sobre a venda legal, em farmácias, de algumas daquelas substâncias. Aí está nova oportunidade. As possíveis portas para levar ao debate são numerosas, o que torna indispensável a escolha de um ou de poucos temas para iniciá-lo, sem perder-se na balbúrdia. Mas, enquanto se encaminham preliminares assim, é necessária a procura da resposta para uma incógnita fundamental: por que são presos tantos traficantes miúdos, vez ou outra são presos chefes de bandos, e nunca são presos os donos das engrenagens imensas que movimentam todo esse negócio? Nem respostas preparatórias são oferecidas pelas tantas instâncias oficiais que lidam com os problemas ligados às drogas. Sabe-se que graças a informações de investigadores americanos instalados no Brasil, volta e meia são apreendidas cargas grandes de cocaína e de pasta para sua produção. Se foi possível acompanhar essa matéria a ponto de saber qual veículo a leva, sua rota e horários, é óbvio que etapas anteriores foram conhecidas. Etapas que, sucessivas, compõem uma rota para chegar ou, no mínimo, aproximar-se do controle de cordéis do negócio. Esse movimento retroativo não se dá, porém. A busca é, quando há, aos destinatários que fariam distribuição e varejo. Os traficantes das favelas. Sem um esforço bem-sucedido para emperrar a eficiência da engrenagem, em seus níveis de controle, todo dano na corrente é logo suprido. E ficam muito reduzidas as possibilidades de êxito real sobre os problemas sociais, policiais e judiciais ligados às drogas. Há polícia capaz de fazer, apesar talvez da polícia, o que até hoje não foi feito? Essa deve ser a pergunta de resposta mais fácil. O que a situa como conveniente ponto de partida para o planejamento e as medidas básicas, no Ministério da Justiça, que deem sentido e consequência à intenção do novo ministro e do novo secretário.
  20. e logo depois tem Drogas SA: Maconha

  21. Nao tem fio da meada nenhum. Eu to discordando de uma ideia que vc falou, que basicamente incentiva growers a venderem e, lotando as delegacias, mostrarem a sociedade que a lei esta errada. A lei realmente esta errada, mas nao precisamos de growers como "bois de piranha"
  22. Planta, sei que vc é um cara de responsa e eu não tô aqui pra criticar neguinho gratuitamente, mas acho que vc se empolgou demais com esse comentário eu nunca fui preso, mas sou capaz de imaginar (e pelos relatos que já li e ouvi) que é uma das piores experiências na vida de uma pessoa sim, muitos ainda cairão até o dia da glória, mas growers presos todo dia não deve ser um pre-requisito para a legalização ninguém aqui merece passar essa aflição quer dar o exemplo? então vem pro Brasil plantar, vender e ser preso abs
  23. Verdade, a Suprema Corte tem se mostrado mais sintonizada com a sociedade do que outros poderes, como Legislativo e Executivo. Um exemplo recente foi a lei da Ficha Limpa. Ver Jader Barbalho, Joaquim Roriz, dentre outros picaretas, fora da disputa eleitoral foi bom demais. Aliás, se dependêssemos só do Legislativo para avançar na questão cannabis, seria triste. Só o PL do aborto já tem uns 15 anos. STF pode ser a salvação da lavoura. paz
  24. [eu como é com farinha], rachei.. tb já fiz isso

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