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Marchador

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Tudo que Marchador postou

  1. Achei muito legal a iniciativa dos caras, agora se isso vai ser levado em conta mesmo ou trata-se apenas de um engodo, é outra história! http://edemocracia.camara.gov.br/web/politica-sobre-drogas/inicio
  2. Oi Free, o próprio Laranjeira em sua última aparição no Fantástico reclamou que o SUS não financia suas clínicas. Ele não só vai negar a internação do pobre, como ainda vai botar a culpa no governo. Todos nós sabemos que além de proibicionista este cara se alinha com a oposição, toda chance de criticar o governo pra ele é bem vinda.
  3. Também é Joomla e provavelmente na mesma versão do anterior. Se cair um cai todos... Tô com o dedo coçando!
  4. Pelo que sei ele tem uma clínica de recuperação. Fato óbvio: ganha mais dinheiro com as drogas sendo ilegais, sabe que vai perder espaço se elas forem legalizadas. Talvez não porque menos usuários o procurariam, mas porque o próprio estado poderia criar métodos de tratamento que tornariam suas internações ultra-passadas.
  5. Eu sempre soube que Gideões era um evento anual onde vários crentes se reunem. Acontece todos os anos em Camboriú (SC). Meu amigo tem uma farmácia lá e disse que nessa época vende mais camisinha do que no carnaval (e olha que o carnaval em camboriú não é fraco). Agora um gideão/pagé/ayusaqueiro = TROLL
  6. Parabéns Tuto e minha inveja velada pela sua nova residência! Sobre os 10% do Laranjeira (Dízimo-laranja), entendi o raciocínio distorcido do cara pra chegar neste número, mas no caso de um debate ao vivo, qual seria a melhor resposta a tal alegação? Lembrando que num debate não teríamos tempo para destrinchar a sua linha de raciocínio e mesmo que tentássemos, nossa resposta não teria o mesmo impacto do que a simples alegação de que "10% dos usuários de maconha terão um surto psicótico". Outra coisa, você estando na Holanda não teria como levantar alguns dados para rebater o novo argumento dos proibicionistas, de que a Holanda se arrependeu dos coffe-shops e da putaria legalizada? É só o que temos ouvido ultimamente por aqui. EDIT 1 - Acabei de ver no blog da clínica do Laranjeira sobre um estudo que fala sobre a ligação entre usar maconha e ter psicose. Parece ser um estudo diferente do que você colocou aqui Tuto, mas não fala em 10% - http://clinicaalamedas.wordpress.com/2011/06/23/maconha-aumenta-o-risco-de-psicose-diz-pesquisa/#more-2299 EDIT 2 - Também percebi que o site da clinica Alamedas (http://www.clinicalamedas.com.br/site/) é feito em Joomla, um CMS de código aberto. Não é regra geral, mas este CMS é cheio de falhas de segurança e poderíamos esculhambá-lo. O povo apoia tal grafitagem digital?
  7. Pior é o enunciado: "Você é a favor da liberação da maconha?" LIBERADO JÁ EH POHA! http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=42902
  8. Não tem nenhuma proposta mais concreta? Tópicos? Metas?
  9. Pois é, se regulamentar a maconha aumentasse realmente os problemas como o Laranjeira diz, ele teria muito mais espaço para ganhar dinheiro. Porém, ele sabe que a única maneira de perpetuar seu mercado é mantendo viva a proibição. Só tem uma coisa: se tentarmos impedir o Laranjeira de participar deste debate por ter seus interesses na manutenção da proibição, ele também alegará o mesmo em relação aos usuários. Democracia é assim, todo mundo tem que falar.
  10. Acho a idéia altamente interessante e como toda guerrilha, arriscada. Mas pensava em algo um pouco diferente: Maconha ou Hemp, tanto faz ao invés de plantar macissamente pela cidade e fazer com que a planta corra o risco de ser vista desde o princípio, acho que deveria-se buscar lugares onde seu crescimento fosse garantido pelo menos até o segundo ou terceiro par de folhas Deveria-se colocar algo na planta ou próxima a ela com informações sobre auto-cultivo e outras questões sobre maconha, ao invés de apenas deixar a planta lá. Quem sabe deveria-se fazer denúncias anônimas a veículos de comunicações nós mesmos, garantindo que cada pé renda uma reportagem.
  11. Olá amigos, Ontem mais uma vez o Fantástico deu espaço para Ronaldo Laranjeira. Desta vez ficou claro que tratava-se de uma matéria paga falando sobre dependência do crack. Era aquele quadro de conciliação, a mãe estava devendo até as calças para a clínica, que por sua vez pôde passar por "bondosa" após perdoar a dívida e dar 6 meses grátis para o tratamento (internação). Detalhe: o filho não quer voltar pra clínica porque diz que foi maltratado, mas a mãe acha que esta é a única forma de mantê-lo longe "das dorgas" http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1665267-15605,00-MAE+RECORRE+A+CONCILIACAO+PARA+TRATAR+FILHO+DEPENDENTE+DE+CRACK+HA+NOVE+ANO.html E aí, quando vai passar no Fantástico sobre os growers?
  12. FONTE: http://www.conjur.com.br/2011-jun-10/supremo-julgar-marcha-maconha-quarta-feira Marcha da Maconha entra na pauta do SupremoPOR RODRIGO HAIDAR O Supremo Tribunal Federal deve decidir, na quarta-feira (15/6), se os cidadãos podem organizar marchas com o objetivo de chamar a atenção para o debate em torno da descriminalização do uso de drogas. Foi colocada na pauta de julgamentos da Corte a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 187) ajuizada pela vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat. A ação foi ajuizada em julho de 2009, quando Deborah ocupava interinamente o cargo de procuradora-geral da República. Na prática, o Supremo irá decidir se organizar as chamadas marchas da maconha, que vêm ganhando cada vez mais espaço no país, é o mesmo que fazer apologia ao uso de drogas. O relator da ação é o decano do tribunal, ministro Celso de Mello. O debate deve girar em torno de três princípios constitucionais caros à sociedade: o direito de liberdade de reunião, proteção das minorias e a garantia de exercer a livre manifestação do pensamento. O ministro Celso de Mello admitiu dois amici curiae no processo. A Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) e o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), que se manifestarão no julgamento. A vice-procuradora pediu que o Supremo dê interpretação conforme à Constituição ao artigo 287 do Código Penal. A norma prevê pena de detenção de três a seis meses ou multa para quem fizer, “publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime”. Deborah Duprat pede que a interpretação seja feita “de forma a excluir qualquer exegese que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer substância entorpecente específica, inclusive através de manifestações e eventos públicos”. Como amicus curiae, a Abesup pede a ampliação da ação. A associação requer que o Supremo conceda Habeas Corpus de ofício para que seja permitido o cultivo doméstico da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos. Em seu relatório, o ministro Celso de Mello destaca um dos argumentos de Deborah Duprat para justificar a necessidade da atuação do Supremo: “Nos últimos tempos, diversas decisões judiciais vêm proibindo atos públicos em favor da legalização das drogas, empregando o equivocado argumento de que a defesa desta idéia constituiria apologia de crime”. O ministro Celso de Mello liberou seu voto para inclusão na pauta do Supremo no dia 12 de maio, nove dias antes de a Polícia Militar de São Paulo ter reprimido com violência a Marcha da Maconha organizada em São Paulo. A manifestação havia sido proibida por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo a pedido do Ministério Público. Os desembargadores consideraram que o evento se destina a fazer apologia ao uso de drogas. Com a decisão do Supremo, as controvérsias em torno da marcha serão pacificadas. O STF já decidiu, em ocasiões anteriores, que o direito à manifestação deve ser livre. Em junho de 2007, o tribunal derrubou decreto baixado pelo então governador Joaquim Roriz, que proibia manifestações com a utilização de carros sonoros na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, na Praça do Buriti e nas vias adjacentes.
  13. Eu tô bem no meio da última foto, ao fundo de óculos coçando o rosto.... ALEEEEEEEEE!!!!
  14. (COM VÍDEO) http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/05/idosa-e-presa-com-maconha-dentro-de-taxi-no-interior-de-sp.html Uma mulher de 73 anos foi presa nesta terça-feira (10) após ser flagrada com uma porção de maconha em Nova Guataporanga, no interior de São Paulo. Ela disse aos policiais militares que havia comprado a droga para o neto. A idosa estava em um táxi que foi abordado pela polícia após uma denúncia anônima. Ela levava 45 gramas de maconha. Uma mulher que também estava no veículo foi levada junto com a idosa para uma delegacia. As duas foram encaminhadas em seguida para a penitenciária feminina de Tupi Paulista. Elas vão responder processo por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
  15. Moro em Floripa amigos, mas se estão falando do RJ tem o Sano que pode tratar desse assunto.
  16. A minha busca é exatamente para viabilizar esse tipo de produção. Sobre se vai ser importado ou produzido aqui, é outra questão. Na verdade meu tio sequer fabrica as malhas, ele as compra prontas e apenas aplica sua técnica para obtenção de suas estampas. Seria o caso de importar as peças já prontas e apenas aplicar aqui sua técnica. Não preciso dizer que ele visa é explorar este mercado tão promissor, não lutar pela legalização, portanto teria que ser tudo dentro da lei. Continuo acompanhando esse tópico, a discussão apenas começou. Mais alguma sugestão?
  17. Olá amigos, gostaria de conhecer um pouco mais sobre o panorama jurídico atual em relação ao tema da Cannabis Industrial, algo que considero pouco explorado e que demonstra claramente o contra-senso das leis, uma vez que este tipo de Cannabis não possui THC, portanto não pode ser considerado uma droga. Meu tio possui uma fábrica de roupas. Ele desenvolve suas roupas numa técnica criada por ele, que inclusive é patenteada. Significa dizer que todo tipo de estampa como as dele ou foram produzidas por ele, ou pagam royalties para ele, ou estão ilegais. O tipo de estampa produzida por sua técnica, bastante rústica, conta com grande adesão entre jovens (street/skate/surfwear). Falei para ele sobre os tecidos feitos com cânhamo, como são mais resistentes e com aparência rústica, e como isso compatibiliza com as roupas que ele produz. Sendo assim ele se mostrou interessado a utilizar tecidos feitos com cânhamo em suas peças, porém dentro da lei. Por isso me pediu para que eu me informasse sobre as questões jurídicas relacionadas ao tema, visto sob a perspectiva do INSUMO INDUSTRIAL e principalmente DESPROVIDO DE THC. Que tipo de autorização ele iria precisar? Qual o caminho jurídico, se existe, para pleitear o uso de tal matéria prima?
  18. Gostaria de divulgar aqui esta carta-manifesto da Biblioteca Chico Mendes, em favor do prof. Frazão: http://www.bchicomendes.com/cesamep/drauzio2.htm
  19. Por que será que enquanto esse babaca fala, cada dia novos países aprovam o uso terapeutico da maconha?
  20. Convenhamos que o currículo dele é forte. Isso o torna a meu ver ainda mais sórdido, pois ele tem acesso aos mesmos estudos que nós temos, e sabe que está mentindo sobre a maconha. Tudo em nome da grana, infelizmente. Ele pode ser forte por ter um discurso moralista e muita grana, mas não é maior do que o mercado. Quando o mundo estiver desfrutando da maconha-commodity esse cara com certeza vai dizer que sempre recomendou maconha. Mas o Growroom vai lembrá-lo de que está mentindo! Me preocupa o tal instituto, que com certeza recebe gordas verbas públicas, proponha-se a definir políticas públicas com este discurso moralista e excludente.
  21. 1,3 Toneladas é coisa pra caramba se for só camarão, não é? Se for R$ 3,00 pra cada 1g, dá R$ 3.900.000,00 (quase 4 milhões).
  22. http://eptv.globo.com/noticias/NOT,0,0,307537,Suspeito+de+plantar+maconha+em+canavial+se+apresenta+a+policia.aspx Suspeito de plantar maconha em canavial se apresenta à polícia Segundo a polícia, Valter Iamaguchi assumiu ser o responsável pela plantação da droga 20/07/2010 - 18:51 EPTV Suspeito de ser o responsável pelo plantio de maconha no meio de um canavial de Taquaritinga, o psicólogo Valter Iamagushi, de 51 anos, se apresentou à polícia nesta terça-feira (20) à tarde. Ele tinha uma prisão temporária decretada e era procurado desde o último dia 6, quando a plantação foi descoberta. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Claudemir Aparecido Pereira da Silva, Yamagushi assumiu ser o responsável pelo cultivo e venda da droga. Ele será transferido para a cadeia de Rincão. No início do mês, a polícia encontrou uma área de quatro hectares com mudas de maconha, no meio de um canavial. Segundo a polícia, seria possível produzir 1,3 tonelada da droga. Duas pessoas foram presas na ocasião: Katsumi Uchida, de 58 anos, cunhado de Iamaguchi, e Anderson Aparecido Romando, de 28 anos.
  23. Marchador

    No Fim Da Linha, O Crack

    http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1027229 Efeito cascata No fim da linha, o crack Com mais de 50 anos, usuários de outras drogas migram para a pedra e aumentam os riscos. Tendência já foi verifidada nos Estados Unidos e no Brasil Publicado em 21/07/2010 | Aline Peres e Fabiane Ziolla Menezes Não é comum, mas mais pes­­soas na faixa dos 50 anos de idade têm começado a usar crack. O uso geralmente está ligado ao vício do álcool e outras drogas e muitas vezes a uma vida complicada, de morador de rua. Desde 2009, 24 pacientes com idade entre 51 e 57 anos e três entre 58 e 60 anos deram entrada nos Centros de Atenção Psicossocial de Curitiba (Caps). O levantamento, feito a pedido da reportagem da Gazeta do Povo, é o primeiro do gênero. Segundo a coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, pacientes mais velhos não costumavam aparecer até 2008. Em pouco mais de uma semana de buscas, a reportagem encontrou dois homens viciados em crack em Curitiba, um com 48 anos e outro com 58. Há mais pelas ruas, alguns frequentando a Fundação de Ação Social (FAS), da prefeitura de Curitiba, mas em números bem menos significativos que os do perfil majoritário, dos 18 aos 35 anos. Embora duas pessoas não sirvam como base para uma estatística, os casos indicam um fenômeno percebido recentemente nos Estados Unidos, onde pesquisadores têm verificado uma migração do álcool para o uso de drogas ilícitas. Segundo um estudo do epidemiologista norte-americano James Anthony, isso pode estar relacionado a um efeito cascata do uso da maconha, que ainda é considerada uma porta de entrada para outras drogas. Anthony é autor de uma teoria da progressão do uso de entorpecentes: quem usa álcool teria três vezes mais chances de consumir maconha. Quem usa maconha, por sua vez, teria 11 vezes mais chances de passar para a cocaína, e assim por diante. Para o crack não há um cálculo, mas espera-se uma progressão semelhante. No Brasil, o tema tem sido explorado por estudiosos como o psiquiatra Philip Ribeiro, do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). “O uso dessa droga [maconha], que antes era feito aos 16 anos, agora está aparecendo aos 24 ou 25 anos, o que levaria também à cocaína e ao crack em idade mais avançada. Por que isso acontece, ainda não sabemos”, diz o psiquiatra. Segundo Ribeiro, em São Paulo o número de usuários de crack mais velhos, com mais de 65 anos, também não é significativo, mas eles podem ser encontrados em locais como a Cracolândia, no centro da capital paulista. O uso prolongado da droga entre alguns dos entrevistados pela Gazeta do Povo não o surpreende. “A sobrevida do jovem, da criança e do adolescente é muito pequena, mas mais por conta da violência, pelo envolvimento com o tráfico. Com o passar do tempo criou-se uma falácia de quem usa crack, independentemente da idade, morre cedo. Mas não é bem assim.” Consequências O consumo do crack na faixa dos 50 ou 60 anos é ainda mais perigoso por causa dos problemas típicos da idade, como os cardiovasculares, que potencializam os efeitos da pedra. Se considerados outros problemas adquiridos com o consumo de outras drogas ao longo da vida, os riscos são ainda maiores. “Se no jovem a causa da morte pode estar mais ligada ao tráfico, no idoso a conjunção de outras doenças, como a hipertensão, pode ter conseqüências fulminantes”, afirma o neurologista Maccleiton Gehlen. “Se ele já tem outras doenças, a tendência é piorar. Ele acaba tendo mais chances de ter um derrame, uma crise convulsiva um ou quadro demencial.” Segundo o médico geriatra José Mário Tupiná Machado, o organismo de pessoas de idade mais avançada tem dificuldades para se adaptar a novas substâncias, o que pode dificultar o tratamento. “Quanto mais tempo se vive, menos capacidade de adaptação e tolerância a mudanças o organismo tem”, explica Machado. “O nome para isso é reserva funcional. Quanto mais tempo eu vivo, mais ela diminui. Qualquer mudança de ambiente ou introdução de nova medicação, por exemplo, fica mais difícil.” Os homens ouvidos pela reportagem apresentaram dificuldade de concentração e de raciocínio durante as entrevistas. Além disso, listaram uma série de problemas de saúde, como hipertensão, dentição prejudicada e hepatite, entre outros. Atualmente eles não trabalham: um por invalidez, depois de sofrer um acidente de moto sob o efeito da droga; o outro recebe uma porcentagem da renda da lanchonete da família enquanto está em tratamento. A rotina de solidão, sem amigos ou familiares, que muitas vezes atinge os idosos, chegou mais cedo para esses personagens. Por enquanto, visualizar um futuro além da abstinência é difícil. Amanhã a Gazeta do Povo publica a última reportagem da série sobre os perfis dos usuários do crack
  24. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/07/cidade-da-california-pode-liberar-completamente-o-plantio-de-maconha.html 21/07/2010 10h46 - Atualizado em 21/07/2010 11h04 Cidade da Califórnia pode liberar completamente o plantio de maconha Favoráveis à medida argumentam que ela gera arrecadação e empregos. Legislação ainda deve passar por nova votação. Da AP imprimir A cidade norte-americana de Oakland, na Califórnia, pode ser a primeira do país a autorizar completamente o cultivo de maconha. O conselho da cidade aprovou por 5 votos a 2, com uma abstenção, um plano que licencia plantações de marijuana, onde a erva seria também processada e embalada. A votação ocorreu depois de mais de duas horas de debate público. Os parlamentares contrários à medida disseram que ela iria "quebrar" os produtores de maconha medicinal. Os favoráveis argumentaram que ela geraria milhões de dólares à cidade em impostos, movimentaria o comércio e criaria centenas de empregos. As plantações não teriam limitação, mas seriam pesadamente taxadas e reguladas. Uma licença custaria US$ 211 mil anuais e mais 8% de impostos sobre as vendas seriam cobrados. Os defensores da medida também disseram que há a possibilidade de Oakland se tornar a capital nacional da maconha, especialmente se os eleitores do estado da Califórnia aprovarem, em novembro, o uso recreacional da substância. Jeff Wilcox, negociante local, disse ser contra por temer que a cidade vire o "vale do silício" da maconha. A conselheira Nancy Nadel se disse preocupada com a qualidade do produto e com as questões ambientais envolvidas. A medida ainda deve ser votada mais uma vez, mas a expectativa é de que seja aprovada.
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