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Marchador

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Tudo que Marchador postou

  1. me admiro como vcs conseguem rir deste ser diabólico. Acho que ele, em conjunto com a galera que vem se aliando no planalto, pode fazer um baita estrago.
  2. Galera, o tal Gideon Lakota parece que está mesmo com as costas quentes, tanto que está até desafiando o FHC a comparecer na audiência pública que vai rolar entre os proibicionistas na cãmara. Sente a do cara:
  3. Exatamente... Tipo assim, esse aqui é o presidente da subcomissão: http://www.pelavida.org/index.php?option=com_content&view=article&id=59:depoimento-deputado-federal-joao-campos-contra-a-liberacao-da-maconha&catid=2:creportagem&Itemid=77
  4. Onde estão nossos apoiadores no poder? Paulo Teixeira? Quem quer que seja? Fico muito apreensivo porque, enquanto os nossos vão para a mídia tentar mudar a cabeça da população, os opositores SILENCIOSAMENTE se aninham com seres diabólicos como este senhor, e mostram um poder de articulação política de assustar. Se tivesse que apostar numa mudança nas leis hoje, diria que ela tem mais chances de ficar mais repressiva, se depender do lobby das trevas.
  5. Galera, fico cheio de medo do que está acontecendo. Aquele tal Gideon das Lakotas (alguns dizem ser assassino) está apinhado no Senado, em parceria com os mais escrotos daquela casa, como ex-PMs donos de clínicas, membros da extrema direita, defensores da família e etc. Essa notícia no site do Senado me deixou com mais medo ainda: http://www.senado.gov.br/noticias/parlamentares-conhecem-experiencia-europeia-de-politicas-contra-drogas.aspx Uma comissão presidida por Wellington Dias, aliado do tal Gideon, está na Europa esta semana para conhecer as políticas europeias sobre drogas. Pelo que tive analisando, todos os membros da tal subcomissão são proibicionistas. Dá um frio na espinha só de pensar que esse tipo de gente está com a responsabilidade de observar as políticas dos outros países e definir uma política brasileira. ------- Parlamentares conhecem experiência europeia de políticas contra drogas Um grupo de parlamentares está na Europa para conhecer experiências que possam auxiliar o Brasil na formulação de políticas públicas de enfrentamento ao uso de drogas. A iniciativa é da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e Outras Drogas. Os parlamentares vão conhecer os métodos de prevenção, tratamento, acolhimento e reinserção social dos usuários de drogas de cada país visitado. Eles também querem conhecer legislações sobre o tema, o sistema de financiamento em cada país, a rede de qualificação profissional e as políticas de prevenção ao uso de drogas. "É uma viagem que vai referendar o trabalho da Subcomissão a partir do conhecimento in loco de experiências exitosas no enfrentamento ao uso de drogas e vai subsidiar a organização de uma conferência nacional sobre o tema", disse o presidente da Subcomissão, senador Wellington Dias (PT-PI). Nesta segunda-feira (31), a comissão está em Estocolmo, Suécia, para encontros com parlamentares e representantes do Ministério da Saúde daquele país, responsáveis pelas políticas públicas para os dependentes químicos. A programação ainda inclui visitas a Haia (Holanda), Londres (Inglaterra) e Lisboa (Portugal). Eles retornam ao Brasil no sábado (5). Além do senador Wellington Dias, o grupo é integrado pelos deputados federais Iracema Portella (PP-PI), Givaldo Carimbão (PSB-AL) e Rosane Ferreira (PV-PR); e pela Secretária Estadual do Governo do Mato Grosso do Sul, Tânia Mara Garib.
  6. Sano, uma coisa que me ocorreu aqui lendo a frase filhadaputa que este juiz colocou na sentença: a constituição veda a prisão por questões políticas não veda? O juiz citou em sua sentença que o sativa se dedicava à legalização da maconha. Isso não é o mesmo que assumir que a decisão foi embasada em sua orientação política?
  7. É galera, depois que vi o Flausino na campanha anti-drogas do Rock in Rio, ficou claro que ele é um zé-ruela hipócrita que não vai entrar na nossa militância. Abraço e desculpe a minha ingenuidade!
  8. Não viajou não JimMorrison, existem muitas maneiras diferentes de fazê-lo. O problema que eu vejo com o que vc disse é que um SIM continua sendo um SIM para todos os usos da maconha, o NÃO continua sendo um NÃO geralzão. Acredito que grande parte da população, por medo e preconceito, votaria no não "só pra garantir". Já no caso da gente ter 3 ou 4 perguntas, as pessoas teriam que pensar isoladamente em cada um dos usos, e poderia por exemplo votar da seguinte forma: [NAO] - legalização completa [sIM] - autocultivo [sIM] - maconha industrial [sIM] - maconha medicinal Vale lembrar que mesmo um plebiscito nestes moldes é RIDÍCULO ao meu ver, pois trata-se de perguntar à população se a gente pode ou não fazer algo na privacidade do nosso lar. Porém, este formato ao contrário do "geralzão", tem o potencial de nos proporcionar algumas conquistas, enquanto que no "geralzão" é praticamente certo que a gente vai se ferrar bonito.
  9. Acho que praticamente todos os militantes canábicos são contra o plebiscito, a ideia aqui é justamente reduzir as chances de nos darmos mal num possível plebiscito e principalmente, sair da defensiva quando o assunto é plebiscito.
  10. Estão vendo? Do ponto de vista dos nossos "opositores" o plebiscito tem dupla utilidade: 1) Deixar a militância canábica na defensiva, fugindo do debate e 2) Acabar de vez com a discussão (ou seja, calar a nossa boca). A gente não pode mais ficar na defensiva em relação ao plebiscito! Precisamos encontrar maneiras de influenciar no formato do plebiscito (quem sabe com apoio de parlamentares que estão do nosso lado?). Se conseguirmos emplacar um "plebiscito integral da maconha", não teremos mais motivos pra fugir dessa discussão e usaremos toda força argumentativa dos nossos opositores CONTRA ELES PRÓPRIOS (como num Jiu-Jitsu verbal). Sou capaz de apostar que, se o modelo do plebiscito não for o da "maconha estereotipada", se ele contar ao menos com os 3 principais usos da maconha (medicinal, industrial e recreativo), que esse pessoal que hoje está de crista erguida rapidamente vai colocar o rabo entre as pernas e voltar à velha retórica odiosa do medo. E nunca mais vão falar de plebiscito outra vez. Portanto é isso galera, um contra-ataque estratégico, o ideal seria evitá-lo a todo custo, mas que devido às circunstâncias é matar ou morrer. Abraço a todos!
  11. Exatamente, é esse o ponto. Porque os reaças estão todos empolgados pressionado pelo plebiscito? Porque na concepção atual, maconha é droga e ponto final, portanto o NÃO neste plebiscito seria um NÃO a maconha-droga. E vai junto no mesmo balaio a maconha industrial, a maconha medicinal, o auto-cultivo... que convenhamos são causas bem mais fáceis de serem admitidas pela população em geral. A pessoa pode ser contra que fumem maconha pra ficar doidão, mas porque seria contra uma camiseta de cânhamo ou uma pessoa que usa maconha como remédio? Então acredito que, se o enfoque ao plebiscito não for o da "maconha estereotipada", mas sim o da "maconha integralmente", e este enfoque estiver refletido inclusive nas perguntas do plebiscito, ele fica bem mais fácil de ser enfrentado e sairemos inclusive com algumas conquistas. E de quebra a gente sai da defensiva quando o assunto é plebiscito!
  12. Pra quem não acompanhou a discussão inteira, o Antônio lançou este texto para que chegássemos a essas conclusões: Quem compra do traficante patrocina a violência Deveríamos regulamentar o cultivo e punir quem compra do tráfico (até aí tudo bem, mas vem o pulo do gato) O auto-cultivo como ainda é crime, vocês não podem plantar e se plantarem, devem ser presos Como a gente já concluiu que quem compra do tráfico deveria ser punido, vamos então punir os usuários porque eles estao comprando do tráfico. Eu tentei de todo jeito puxar a discussão, sobre como seria o modelo ideal pro Brasil, se com Cannabis Social Clubs ou apenas cultivo doméstico, mas ele se nega a debater nestes termos. Ele está se aproveitando de qualquer brecha dos debatedores para desvirtuar o assunto pra outros campos, ignorando o auto-cultivo e deixando de se aprofundar no tema. Ou seja, ele é um safado manipulador de debates, que deu um passo em falso ao abrir este tópico.
  13. Não se enganem com o texto, o cara que lançou esse tópico é um proibicionista admirador do Ronaldo Laranjeira. A intenção dele é que os defensores da regulamentação assumissem que quem compra maconha do tráfico está alimentando a violência. Só que a galera não só falou o que ele queria, como ainda começou a detonar com argumentos pelo autocultivo que quebrou as pernas de todo mundo, tudo no respeito... daí o lado deles começou a ebulir! Eles ficaram agressivos e agora no final o autor ficou reclamando que estavamos usando o topico "dele"´pra fazer apologia. Ficou brabinho, disse que até reclamou com a admin do site de que estavamos cometendo crime de apologia "no post dele" Certeza que o autor do texto tá se arrependendo de ter aberto esse topico, foi um tiro no pé! Além do mais tirei a prova que, quando se fala isoladamente de coisas mais fáceis de defender, como auto-cultivo, medicinal, industrial fica MUITO MAIS FACIL debater. Mas nao da pra misturar, ou é uma coisa ou é outra, senão soa como se fosse o maconheiro arranjando desculpa pra legalizar. Abraço galera!
  14. Será que alguém teria fontes para desmentir as afirmações do texto, principalmente essas: 1) "A criminalidade não se reduziu a partir da lei, mas, pelo contrário, verificou-se um aumento de 9%, principalmente nos crimes cometidos sob a influência de drogas, e com o objetivo de obter dinheiro para manter o consumo" 2) "Mas ainda, Portugal foi o único país europeu onde ocorreu um aumento do número de homicídios entre 2001 e 2006" 3) " Inegavelmente, o aumento do consumo de drogas, em torno de 4,2 %, e do consumo de drogas na vida, que passou de 7,8 %, em 2001, para 12 %, em 2007, estão diretamente relacionados ao incremento da criminalidade." 4) " Tampouco houve redução da incidência de HIV/AIDS relacionados com o consumo de drogas injetadas, e Portugal foi o único país europeu com um aumento no número de pacientes."
  15. Olá amigos, Recentemente durante um debate, um proibicionista colou este link que, segundo ele, desmente o sucesso da política portuguesa de controle de drogas: http://www.abead.com...exibir/?cod=174 Sei que é coisa do Laranjeira, mas seria interessante apontar as mentiras/contradições/incongruências deste texto. TEXTO COMPLETO: Pesquisando o Teatro do Absurdo: Quem faz cena afinal? Data de Publicação: 19/08/2011 Notícia recente publicada em jornal de Salvador – BA, dá conta de que o crack deixou de ser consumido apenas por moradores de rua e pessoas de baixa renda. Acompanhando uma tendência nacional, a droga deixou de ser marginalizada e passa a migrar das ruas para os lares de famílias mais endinheiradas, criando um perfil de usuários cada vez mais jovens das classes A e B, alcançando a espantosa cifra de 40% no grupo de usuários de crack que têm este perfil. Pesquisa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo revelou que, entre 2006 e 2008, o número de usuários de crack que possuem renda acima de 20 salários mínimos cresceu 139,5%, passando a representar 15% dos atendimentos para abandonar a dependência. Há pelo menos cinco anos se sabe que o crack não é mais um problema restrito aos “guetos”. As fronteiras com os países vizinhos, produtores de cocaína, continuam abertas. O acesso continua garantido. Mas os dados iniciais da investigação etnográfica capitaneada pela SENAD informam que não existe epidemia de uso de crack, e que os usos são restritos a “pequenas cacrolândias itinerantes”, tangidas pela ação policial de um lugar para outro, com “densidade de cenas” de até 100 participantes. Ora, com tal abordagem fica obscurecida a existência de uma rede de narcotraficantes que estimula a pulverização do consumo em micro-regiões para justamente burlar o controle e ampliar as vendas. Além disso, objetiva-se pesquisar a “opinião” de usuários e familiares sobre o crack, verificando um perfil de danos secundários ao uso. Muito dinheiro público será utilizado para triangular dados de levantamentos familiares, cenas de uso e perfil epidemiológico, quando mais simples, adequado e preciso seria partir do princípio de que nenhuma família consegue “administrar” saudavelmente o consumo de crack, nenhum usuário de crack deixa de ter algum tipo de dano em razão do uso, e nenhuma cena de uso, por menor densidade que tenha, deixa de ter gravidade suficiente para exigir do poder público uma ação mais efetiva de redução da demanda e da oferta. Manoel Pinto-Coelho, presidente da Associação por um Portugal Livre de Drogas (APLD), entende que o principal fator estimulador do aumento do consumo de drogas ilícitas em seu país, verificado na última década, foi a própria lei que descriminalizou as drogas em 2001. Para ele, a maior disponibilidade no acesso e a conseqüente aceitação sócio-legal proporcionam inevitavelmente o aumento do consumo, e negar esta realidade é desafiar a lógica inerente à natureza humana. Para ele, falta aos atuais governantes um melhor conhecimento sobre a temática das drogas, e sobre a realidade básica de qualquer familiar que tem a fatalidade de ter em casa um filho com um problema desta ordem. A imprensa portuguesa, e também a internacional, contradiz a verdade dos fatos pós-descriminalização. A criminalidade não se reduziu a partir da lei, mas, pelo contrário, verificou-se um aumento de 9%, principalmente nos crimes cometidos sob a influência de drogas, e com o objetivo de obter dinheiro para manter o consumo. Mas ainda, Portugal foi o único país europeu onde ocorreu um aumento do número de homicídios entre 2001 e 2006. Inegavelmente, o aumento do consumo de drogas, em torno de 4,2 %, e do consumo de drogas na vida, que passou de 7,8 %, em 2001, para 12 %, em 2007, estão diretamente relacionados ao incremento da criminalidade. Tampouco houve redução da incidência de HIV/AIDS relacionados com o consumo de drogas injetadas, e Portugal foi o único país europeu com um aumento no número de pacientes. Para Pinto-Coelho, a opção pela política de redução de danos está alimentando a “doença”. Em sua avaliação, a mensagem de maior tolerância que é veiculada pela descriminalização induz a conclusão de que “se são toleradas é porque não causam mal”, levando a população em geral a ser mais leniente em relação aos riscos. Com relação aos dependentes químicos a ênfase está no controle do estado, privilegiando-se a distribuição de drogas de substituição, como a metadona (70 % das situações), e negando a dimensão do privado inerente ao consumo, que se inicia por uma escolha pessoal, por um ato de vontade. Gerir o conjunto dos problemas levantados pela toxicodependência priorizando a redução dos danos sanitários e sociais que o consumo de drogas ilícitas necessariamente implica tem resultado na banalização do consumo, aumentado significativamente o número de novos usuários entre jovens, pouco ou nada motivando aqueles que já são dependentes para a mudança. Ou seja, no atual sistema de atenção ao uso de drogas vigente em Portugal, nem se previne o uso inicial nem se trata a dependência já instalada. No Brasil, a redução de danos associados ao uso de crack tem ganhado adesão em diferentes cenas da política, da saúde, do meio artístico e acadêmico. Portugal nos envia uma mensagem clara: as cenas desta tragicomédia envolvem um roteiro conhecido, um enredo trágico, com protagonistas que padecem amargamente antes do fim da jornada. Os produtores formais e informais deste espetáculo têm responsabilidade pelo conteúdo, pelas conseqüências sociais de sua mensagem ao público. A redução de danos como principal política de saúde para usuários de drogas amplia a encenação do poder público – que finge tratar – e a densidade (dramática) desta ribalta que é a dependência química, com conseqüências desastrosas na ampliação destas “pequenas cenas itinerantes”. Gilberto Lucio da Silva, segundo vice-presidente da Abead e coordenador da Comissão Organizadora do XXI Congresso Brasileiro da Abead
  16. Galera, tive uma prova de como separar as coisas ajuda no nosso debate. Rolou uma discussão no site Observador Político sobre auto-cultivo. Não se enganem com o texto, o cara que lançou esse tópico é um proibicionista admirador do Ronaldo Laranjeira. A intenção dele é que os defensores da regulamentação assumissem que quem compra maconha do tráfico está alimentando a violência. Só que a galera não só falou o que ele queria, como ainda começou a detonar com argumentos pelo autocultivo que quebrou as pernas de todo mundo, tudo no respeito... daí o lado deles começou a ebulir! Eles ficaram agressivos e agora no final o autor ficou reclamando que estavamos usando o topico "dele"´pra fazer apologia. Ficou brabinho, disse que até reclamou com a admin do site de que estavamos cometendo crime de apologia "no post dele" http://www.observadorpolitico.org.br/grupos/drogas/forum/topic/e-se-o-consumo-de-maconha-fosse-baseado-no-plantio-caseiro/?num=15&topic_page=10#post-17115 Certeza que o autor do texto tá se arrependendo de ter aberto esse topico, foi um tiro no pé! Além do mais tirei a prova que, quando se fala isoladamente de coisas mais fáceis de defender, como auto-cultivo, medicinal, industrial fica MUITO MAIS FACIL debater. Mas nao da pra misturar, ou é uma coisa ou é outra, senão soa como se fosse o maconheiro arranjando desculpa pra legalizar. Abraço galera!
  17. Galera, mais uma vez, um plebiscito é a última coisa que eu queria neste momento! Também acho que precisamos educar mais a galera! O problema é que nossos opositores estão se agilizando pra fazer o plebiscito ANTES QUE A GENTE EDUQUE TODO MUNDO. Neste cenário, se o plebiscito for mesmo inevitável, acho que deveríamos batalhar para colocar estas perguntas. Se deixarmos tudo na mão deles, com certeza a pergunta vai ser algo do tipo "você é a favor de dar maconha para todas as crianças?"
  18. Galera, eu concordo que plebiscito é foda, também sou contra (se não ficou claro). O problema é que os proibicionistas estão se agilizando neste sentido e se a gente não tiver um plano, eles vão fazer do jeito deles e a gente vai ficar só reclamando. Digo que este formato de plebiscito que aqui descrevo é o único formato que eu apoiaria e que teríamos chances de avanços. Lógico que o ideal não seria ir por esta via... mas e aí, vamos ser comidos? A raiz do meu argumento é que é mais fácil defender isoladamente o uso industrial, ou o uso medicinal, do que defender a legalização da maconha recreacional e dizer que, ainda por cima, podemos fazer os outros usos. Este argumento soa para eles como se estivéssemos usando como desculpa para fumar. Se separamos bem as coisas, a maioria dos argumentos caem por terra.
  19. Tá, eu sei, mas independente de ser balela ou ser verdade, usar maconha industrial não causa nenhum dos problemas de saúde que eles alegam! Isso é praticamente indefensável!
  20. Então, quem sabe no final do plebiscito a maconha recreacional continue proibida, mas acho bem mais provável a gente aprovar um uso medicinal e acho que o uso industrial passaria fácil! Quando a gente fala da maconha defendendo-a integralmente, a gente está na verdade FACILITANDO a vida dos que são contra. Por exemplo, no caso de um cara com câncer, não dá pra vc negar maconha pra ele porque ele corre o risco de ficar esquizofrênico... foda-se a esquizofrenia, o cara só tem 6 meses de vida! No caso industrial ainda mais descabido... como o cara vai ficar esquizofrenico ou ter um câncer de pulmão usando uma camiseta de cânhamo, ou abestecendo sue carro com álcool de câmnhamo.?
  21. Olá galera, Pelo que tenho acompanhado em discussões com proibicionistas, o argumento mais recorrente tem sido a do plebiscito. Não preciso explicar os motivos pelo qual devemos ser contra um plebiscito aos moldes que está sendo proposto. Por isso sempre receei em debater esta possibilidade. Esta semana novamente um levantamento mostrou que 80% dos brasileiros são contrários à descriminalização da maconha. Sendo assim, nossa derrota seria mais do que certa. Mas então comecei a pensar num detalhe que até então me escapava: o plebiscito que se está propondo deve abordar a legalização da maconha recreacional, mas certamente um NÃO representaria um NÃO à todos os tipos de usos da maconha. Medicinal? NÃO! Industrual? NÃO! Autocultivo? NÃO! E porque tem que ser assim? Porque o plebiscito, ao invés de consultar a população apenas sobre o uso recreacional, não estende a consulta a TODOS os tipos de uso? Se fosse assim, a campanha do SIM pela maconha poderia focar em várias frentes e dificilmente a causa sairia sem uma conquista sequer. Então na hora de votar, o eleitor teria que escolher várias vezes: - Maconha recreacional? SIM/NÃO - Maconha industrial? SIM/NÃO - Maconha medicinal? SIM/NÃO - Autocultivo não comercial? SIM/NÃO Pra finalizar, acho que defender isoladamente cada uma dessas aplicações é muito mais fácil do que defendê-la integralmente. Ainda que eu prefira usá-la legalmente como um todo, acho que meia conquista é melhor do que uma derrota inteira. E aí raça? Foi longe demais? Careço de realismo?
  22. Pode ser, mas afinal de contas o que são os meses que antecedem um plebiscito? Uma campanha de esclarecimento de ambos os lados, correto? Ora, não precisa de plebiscito para se fazer campanhas de esclarecimento. Vamos esclarecendo essa galera sem plebiscito então! Duvido que quando a mentalidade da população começar a mudar esses babacas apoiarão um plebiscito
  23. Era Johnny-Quest O cara que fazia com certeza fumava!
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