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Rickroller

Consultores Jurídicos GR
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Tudo que Rickroller postou

  1. novo set: 3000w + 28kbtus de refrigeracao. http://www.growroom.net/board/gallery/image/291195-20140610-002016/

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    2. JaumRoots

      JaumRoots

      bom dia, top demais!! esses reatores são de quanto?

    3. Rickroller

      Rickroller

      600w cada um jaum, tem 5 no total mas o projeto eh pra 8 hps. So falta comprar rsrs

    4. JaumRoots

      JaumRoots

      caramba, fiquei babando ae no set.. rs

      show de bola mesmo. um dia chego lá kkkkk

  2. Rickroller

    Grow!

    ...
  3. Extremamente informativo! Vlw planta. Otima contribuicao
  4. Machismo mesmo eh sustentar q as mulheres nao podem defender livremente a ideia q quiserem, e da maneira q acharem mais adequada Machista eh o macho q se arroga no direito de censurar uma mulher por se expressar conforme as suas opinioes, ainda que seja atraves do corpo em expressao artistica. Sob essa otica devo ser o maior feminista de tds oz tempos: defendo q às mulheres seja dada total liberdade para fazerem oq quiser. Que andem de burcas ou mesmo nuas, com ou sem baseado. Mas que, por favor, nao desabitem este planeta! Nos nao vivemos sem voces.
  5. Cara, se vc acha q foto de mulher representa uma atitude machista, vc primeiro tem q dizer de onde ele vem: de quem posa, de quem fotografa ou de quem ve. Creio q as modelos nao acham as fotos nada machistas, e se acham nao estao nem ai pra valoracao moral que vc impinge ao trabalho delas. Os fotografos, idem. Pelo jeito o unico que pode se incomodar sao os que veem as fotos e, caso elas te incomodem, voce nao precisa olhar pra elas nao. Deixa pra quem gostA de apreciar a beleza feminina e a naturalidade canabica.
  6. Concordo integralmente. A maconha estatal do uruguai se enquadrara em um dos dois cenarios: ou sera de pessima qualidade, ou sera subsidiada fortemente pelo governo a custa dos caretas. A solucao por la sao mesmo os clubes.
  7. Ui.... qta afetacao!! Nao faz beicinho nao irmao. Adoro mulher de qq jeito, principalmente qdo vem de beck na boca. Temos varias minas responsa no brasil e na casa, todas cheias dos melhores predicados, e tudo o que vc ve sao objetos. Bota a cara la na pagina dos "afetados q fumam maconha". Talvez esse seja o caminho....
  8. Pessoal, foi criado um tópico específico para a questão: http://www.growroom.net/board/topic/54693-debate-politico-anarquistas-democratas-fascistas-liberais-comunistas-malufistas-lulo-petralhas-olavetes-etc-engalfinhem-se-aqui/ Creio que isto coloca um fim na discussão deste tópico. Gostaria de agradecer a todos que colocaram os seus pensamentos aqui. É custoso expor-se desta forma e arriscar angariar mal entendidos desnecessários, mas vale o risco para gerar um confronto de ideias cujos resultados, tenho certeza, são válidos para todos os lados. Agradecimentos especiais a todos os anarcocapitalistas que leram e participaram da discussão.
  9. sano, estamos usando o termo "capital" e "dinheiro" no mesmo sentido? As vezes eu me sinto como o único forista que lê todos os comentários deste tópico. A realidade na assertiva que aduz que bens de capital aumentam a produtividade é óbvia, sendo que estes bens de capital nada mais são do que o saber aplicado às ferramentas, utensílios e maquinários para que os humanos possam fazer mais com menos. De que forma isso pode atrapalhar o desenvolvimento humano? Este é justamente o motor do desenvolvimento humano. E caso você opte renunciar ao uso dos bens de capital para viver uma vida mais livre e fluida, esta é, também, uma opção que um arranjo anarcocapitalista te proporciona. Ninguém te obrigará a viver neste caos urbano de hoje, e a opção de você se tornar proprietário efetivo de um paraíso ecológico é tentadora, vez que sem Estado não existe o conceito de terras devolutas, de sorte que você poderá apropriear-se originalmente de qualquer parte do território brasileiro que ainda não tenha sido ocupado, e uma vez que você se encontre no local escolhido, basta desfrutar da tranquilidade que as suas condições possam proporcionar. Dentro do seu paraíso você faz o que quiser e, com a ajuda de pessoas que pensam parecido com você, certamente o local será bem preservado e protegido. Quando mais pessoas, maior a área. Nenhuma organização irá te expropriar legitimamente de lá, sob nenhum pretexto. Você poderá, inclusive, abolir o uso de máquinas e de dinheiro na sua reserva. E sob esta mesma premissa, terá de aceitar a exploração de outros individuos nas suas respectivas propriedades.
  10. Peço perdão sano, acabei me expressando de forma incompleta. Erro meu. O que eu quis dizer era que o aumento do consumo não implica necessariamente em aumento do extrativismo. E conforme citei anteriomente, os bens de capital dos quais falamos agora podem ser uma ferramenta de contenção do extrativismo de diversas maneiras. É o caso de um grupo de pessoas que se vale da agricultura rudimentar e necessita desmatar/queimar anualmente uma área de 100 acres (valor hipotético) para cultiva-la em busca de alimentos. Caso este grupo tivesse acesso à bens de capital para modernizar os métodos de produção, a área desmatada seria menor, as colheitas seriam maiores, e tudo isso geraria mais recurso e tempo livre para o grupo reflorestar o que destruiu e/ou para preservsar o que ainda não foi destruído. O objetivo final de se acumular bens de capital já foi exposto várias vezes por mim durante este tópico: aumentar a produtividade do ser humano. Você próprio deve ter familiariedade com o conceito, sano. Pense no computador que você usa para redigir e o quanto ele facilita o seu ofício. Sem ele, você teria de voltar para a maquina de datilografar ou, pior, redigir á mão. Certamente o uso de um computador aumenta a sua produtividade ao produzir peças jurídicas, além do que o acesso á internet deve aumentar sobremaneira a qualidade das suas teses. No seu caso, o computador é um bem de capital na sua linha de produção de peças jurídicas, e é por isso que você o usa: porque ele lhe proporciona tempo livre para fazer coisas mais nobres, como defender o planeta e nossos irmãos maconherios. HST, quanto mais raro (escasso é o termo econômico correto) for qualquer coisa, maior será o seu valor. Este é sem dúvida um dos alicerces do pensamento econômico e não advém de nenhuma forma do capitalismo. É aplicado a qualquer sistema, e, ao que parece, a qualquer época.
  11. Sinceramente não sei. Ninguém sabe, creio. Porém isso não tem nada a ver com o capitalismo, pois o aumento do consumo não implica em um aumento do extrativismo. Afirmei anteriormente que o capitaismo funda-se, em síntese, no acumulo de bens de capital (já exaustivamente exposto) visando o aumento de produtividade. Por produtividade, entenda-se fazer mais com menos ou, colocando de uma forma mais extensa, produzir mais bens de consumo utilizando uma quantidade igual ou menor de insumos. Assim, o acumulo de bens de capital torna a linha de produção mais eficiente, resultando em menos disperdicio de materias-primas e menor necessidade de novas extrações e perturbações ambientais. Veja que é impossível fazer a manutenção da vida humana sem perturbar a mãe natureza ao menos um pouco, e o acumulo de bens de capital faria este disturbiu ser ainda menor. No entanto, mesmo em uma sociedade baseada em tecnologias arcaicas você topará com aquele individuo sem ética que fará uma queimada de uma área gigantesca, mas cultivará só um terreno pequeno.
  12. biscoito, talvez seja o vinho mesmo rsrs. Refutei exatamente a situação que você descreveu, aduzindo que o único prejudicado, se tomarmos agora o seu novo exemplo dos dispensários, seria o pequeno empresário, que por servir os consumidores de forma menos eficiente (preços mais altos) tende a ser expurgado do mercado. Os consumidores, por sua vez, saem beneficiados pois podem consumir mais ganja pelo mesmo valor (ou consumir o mesmo tanto e fazer poupança do resto). Quanto à rede cartelista, ficariam mais expostos aos ataques da concorrência e a depender da competitividade do setor, passariam a ser as próximas vítimas de dumping, o que traria ainda mais benefícios para os consumidores da erva. Espero que existam vários carteis deste tipo no futuro, fornecendo para nós, apreciadores da erva, a melhor ganja e com preços menores que o de mercado, e se possível menores mesmo que o de custo!! Isto sim é redistribuição de riqueza, e ao melhor estilo capitalista. Qual parte da refutação acima lhe soa estranha?
  13. HST, realmente nunca ouvi uma sustentação em favor da "liberdade do capital". Creio que este seja um conceito novo que você criou agora. Como disse anteriormente ainda neste tópico, capital é um termo mais curto para a expressão bens de capital, e se refere a todos os meios de produção que formam a linha de produção de um produto ou serviço. Isto é um termo bem estabelecido na literatura econômica e não existe divergência sobre isso. Segue quote com o trecho com a explicação anterior: "Corringindo um equívoco seu, porém mantendo a essência do seu pensamento, capitalismo não significa "a busca desenfreada por lucros incessantes" e sim a busca incessante pelo acúmulo de capital. Neste sentido, tem-se por [bens de] capital todos os bens utilizados na produção de bens de consumo. Em outras palavras, bens de capital são os equipamentos/maquinários que permitem a manufatura de bens de consumo, pelo o que cito como exemplos, respectivamente, uma fábrica têxtil (bens de capital) e os tecidos (bens de consumo), uma câmera/microfone (bens de capital) e o programa de TV (bem de consumo), o carrinho de hotdog (bens de capital) e o próprio hotdog (bem de consumo), e por aí vai." Nestes termos, por ser o capital um objeto inanimado e sem vida (igual maconha, igual armas de fogo), você não pode fazer um defesa contra ou a favor da liberdade do capital, e sim contra ou a favor da liberdade das pessoas que operam bens de capital, o que é, em outros termos, apenas outro controle sobre a liberdade dos individuos e imposta pelo Estado. Talvez a liberdade do povo sugerida por você envolva a liberdade de operar bens de capital, o que acha? Quem decidiria isto no seu arranjo? No meu arranjo quem decide é você mesmo, o que creio ser uma postura mais ética. A propósito, você persiste no erro e permanece utilizando termos como "esquerda/direita" de forma equivocada e desonesta. Você aduz que o PT se vale de práticas "neoliberais" e os classifica como direitistas por causa disso. No entanto, em um comentário anterior, você diz que todos que assumem o comando da máquina estatal tornam-se, automaticamente, de direita e, portanto, o PT já seria um partido direitista há mais de uma década. Me parece que você utiliza o termo "direita" para concentrar o seu descontentamento com práticas estatistas e/ou liberais. Porém, como já deixei exaustivamente exposto, as práticas anti-estatistas (ou seja, anarquistas) estão do lado direito do espectro político, pois é onde residem os direiitos absolutos de propriedade privada, que tem se mostrado a única opção eficaz contra a sanha invasiva do Estado. Se respeitados os direitos absolutos de um individuo sobre a sua propriedade, o Estado deixa de existir. sano, comentárei apenas as assertivas com relação ao ser humano como produtor de riqueza e circulador de capital. Sobre as questões ambientais, creio que seria esticar demais o tópico (É possível quebrar trechos deste tópico para um tópico novo no appp? Seria interessante para expadir o tema) Em primeiro, é necessário dizer que o ser humano é um mero produtor de riqueza, se considerarmos que riqueza é tudo aquilo que apresenta valor para uma ou mais pessoas, e que a atribuição do valor é subjetivo e varia de acordo com o individuo. Se você acredita que se tornaria mais feliz comprando uma casa na praia, esta é a sua riqueza, bem como deve ser a de muitas pessoas que também gostam, por algum motivo, de casas na praia, de forma que para você consegui-la terá de construir uma você mesmo ou adquiri-la de algum proprietário. Neste cenário, se você opta por construir, fica evidente que você está produzindo riqueza para você mesmo. Se, por outro lado, você opta por adquiri-la já pronta, é necessário que você produza algo que o proprietário de uma casa na praia deseje, como serviços advocatícios, por exemplo, o que constituiria, também, a produção de riqueza em busca da felicidade. Desta forma, a busca pela felicidade passa necessariamente pela produção de riqueza (salvo casos de herança, megasena e falcatruas). Vencido este ponto, creio que seja oportuno certificar que estejamos tratando o termo "capital" da mesma maneira, pelo o que seria conveniente que você lesse a exposição sobre a expresão "bens de capital" que fiz logo acima, para o HST. Se você esta usando o termo capital para denotar a moeda de curso forçado imposta pelo Estado, cujo poder de compra é arbitrariamente corrompido pelo próprio Estado via expansão constante da base monetária (leia-se impressão desenfreada de dinheiro pelo Banco Central), bem... tudo o que eu tenho a dizer é que este é um arranjo não-natural e coercitivo. Ninguém em sã consciência optaria por trabalhar com uma moeda em que os poupadores são prejudicados em favor dos emissores. Você leu a definição de dinheiro que eu expus? Não faz sentido? sano, primeiro permita-me fazer uma apologia ao consumo e à sociedade consumista. Veja que o processo de matar a fome passa por se alimentar, e o ato de se alimentar envolve consumir alimentos, de maneira que o consumo é uma necessidade humana. Citei o exemplo da alimentação, mas cada necessidade humana envolve um ato de consumo, seja o ato de higienizar-se (consumo de produtos de higiene pessoal), de vestir-se (consumo de roupas), de abrigar-se (consumo de bens imóveis) e por aí vai. De forma geral, sempre que o consumo se der de maneira voluntária, ele terá implicações positivas na vida do individuo. O grande problema ocorre quando individuos são proibidos de consumir aquilo que lhes saciaria as necessidades (a ganja é um ótimo exemplo) ou são obrigados a consumir coisas que não desejam (como vários serviços públicos, cujo financiamento vem por via coercitiva através de impostos). Estas duas aberrações certamente ocorrem apenas em arranjos com Estado, como o nosso. Assim, os pobres e mortos de fome precisam ser incluídos nesta sociedade de consumo, e o modelo capitalista já se mostrou eficaz na tarefa de aumentar a produtividade da mão de obra inativa. Se produzem, obviamente serão remunerados. E se aceitaram voluntariamente o trabalho na linha de produção, obviamente é porque estarão em melhores condições de subsitencia. Me parece um jogo onde as duas partes ganham, pois tanto o empreendedor quanto o empregado tem necessidade mutua para aumentar a sua produtividade. E o aumento da produtividade significa aumento potencial da riqueza, que, como expliquei, é o caminho para a felicidade do individuo. biscoito, em primeiro lugar é preciso observar a primeira externalidade do seu exemplo de dumping. Se um cartel de donos de posto de gasolina decide baixar os preços artificialmente (leia-se, vender gasolina a um preço impossível de se obter lucros), os grandes beneficiados deste arranjo somos nós, consumidores, que pagaremos menos para consumir a mesma quantidade de gasolina. Nosso poder de compra aumenta e, graças ao cartel, ficamos mais ricos! Seria melhor se eles fizessem isso a toda hora, não? No entanto, vamos pensar no individuo que planejou durante toda a vida abrir o seu próprio posto de gasolina. Ele deve entender, antes de tudo, que no livre mercado o consumidor é soberano, e se o consumidor prefere pagar menos na rede de postos cartelista, não tem nada o que ele possa fazer. Ou deveriamos supor que uma enorme massa de consumidores de gasolina devem pagar mais caro para sustentar o sonho e a vida de alguém? Não mesmo. Ele que procure uma forma útil de agradar outras pessoas, pois os preços que ele pratica estão muito acima da realidade do mercado, que, por sinal, está indo de bom a melhor com a gasolina a preços tão baixos. Por último, é preciso observar que você parte da premissa equivocada de que todo novo concorrente em um mercado é um empresário inexperiente, descapitalizado e/ou sem clientela. É ingenuidade pensar que toda nova empresa constitui-se em volta de um projeto pequeno e tacanho, principalmente em mercados altamente competitivos. Muito embora a maioria dos novos projetos sejam administrados pro empreendedores inciantes, não são poucos os projetos colocados em pratica por empresários bem experimentados e ambiciosos, que desejam oferecer o melhor produto/serviço para os seus clientes e se vale, para isso, de uma larga e ampla estrutura que conta com uma larga quantidade de capital. Dito isto, e pegando carona no seu exemplo da rede de postos de gasolina, é possível que um grupo rival de donos de postos de gasolina se agrupasse para competir neste mercado com a rede já estabelecida (livre concorrência). Assim, a prática efetiva do dumping com a consequente expulsão de outros concorrentes deste mercado seria mais dificultosa e, por outro lado, seria melhor ainda para o consumidor, que contaria com duas redes de postos de gasolina com desconto nos preços, ao inves de uma só. No mais, ainda que a rede carteleira consiga efetivamente expulsar a rede rival do mercado, após uma guerra de queima de capital que só favorece o consumidor, a rede carteleira restará descapitalizada ou com pouco capital, de maneira que agora é ela quem encontra-se em risco de figurar como vítima de dumping, pois um terceiro grupo de concorrentes melhor capitaliazdos pode surgir para roubar o mercado, seja no jogo limpo (retornando os preços de mercado) ou no jogo sujo (praticando dumping e baixando novamente os preços, para a nossa felicidade). Viva o dumping cartelista?
  14. Obrigado pelo elogio biscoito, a sua postura sincera e honesta mostra que você está nivelado para debater qualquer assunto! Creio que eu já tenha respondido a essa pergunta em resposta ao Jahbaa. Segue: Permita-me ilustra com outro exemplo. Nele mostro como a livre concorrência é a resposta para os carteis. Suponha que você (e muitos outros) façam as refeições do almoço em um região repleta de restaurantes. Na verdade, aquela é a única região que contém restaurantes em um raio de muitos e muitos quilometros (ou seja, são os únicos restaurantes daquele mercado). Suponha também que, em uma dada época, os donos de restaurante, reunidos em um sindicato, decidem por subir, ao mesmo tempo, os preços de seus respectivos estabelecimento, de forma que todos agora cobram o mesmo valor, sendo certo que este valor é bastante superior ao preço de antes. formando, assim, um cartel dos restaurantes naquela região. Você e seus colegas, bem como todos os outros, estão agora indignados. Todos sabem que é possível servir refeições pela metade do preço, e ainda assim auferir lucros dignos, conforme se deu durante os vários anos em que vocês frequentam aquela região. A indignação é tanta que você decide fazer frente aos cartelistas e, ciente dos possíveis lucros, decide empreender contra eles e em favor dos consumidores. Tempos depois você surge com seu restaurante, servindo pratos da mesma qualidade e pela metade do preço. Seu restaurante é um sucesso e os cartelistas agora se ressentem pois a competição contra este novo concorrente passa necessariamente por uma destas duas vias, quais sejam: ou os cartelistas baixam os preços para atrair os consumidores que sempre preferem pagar menos do que mais; ou os cartelistas recorrem ao governante local para que o Estado proteja a decisão do sindicato e, através de uma regulamentação, dificulte ou proiba a entrada de novos concorrentes no segmento de restaurantes daquela região. Na primeira opção, você tem a competição no nível capitalista, enquanto na segunda você compete por vias socialistas. Como disse, a existência de carteis sempre irá passar pela proteção estatal, pois é ela quem impede a melhor maneira de quebrar os empresários carteleiros, que é a livre concorrência. A manutenção do livre mercado sempre foi um antídoto natural contra carteis e monopolios.
  15. thczado, peço desculpas se aprofundei o tema até o ponto em que ele se tornou complicado pra você. Realmente ideologia e econômia política é um assunto para poucos pois exige um mínimo de leitura de fundo para compreende-los. Se não for o caso, desconsidere. Sou mesmo um péssimo expositor e nunca tive pretensão de ser entendido por todos. Não vi romantismo nenhum em minha definição sobre o conceito de capitalismo, nem terrorismo também. Como disse anteriormente, a valoração que você atribui ao processo capitalista não faz parte da definição de capitalismo. Contudo, se você acha que a minha definição é falha, porque você não expõe a sua? Aposto que a sua extensa leitura sobre o tema irá engrandecer ainda mais este tópico. No mais, a sua definição de espectro político de tão infantil chega a ser patética: à esquerda, o céu; a direita, o inferno. Até o senso comum se sentiu ofendido com isso. Já fui incisivo a respeito deste ponto, e você é mais um que passa ao largo sem examinar as minhas premissas. Apenas para desfazer a confusão que porventura possa se instalar: citei exaustivamente as minhas fontes, quais seja, Mises, Hayek, Rothbard, Herman Hoppe e outros da Escola Austríaca. Se o tal Olavo se alinha com estes pensamentos, estou alinhado com Olavo. Se não, não. Você realmente se importa mais com a pessoa do que com o discurso? Salve snow! desculpe irmão, ignorei o seu comentário e não o fiz inadvertidamente. É que seu post estava muito próximo de outro cujo o forista estava "filosofando" (pra não dizer viajando), e como o seui texto não fez muito sentido pra mim, acreditei que você estava aproveitando a viagem rsrs. Se você puder colocar os seus questionamentos em outras palavras, ficarei feliz em responde-los. Defina, por favor, o que é "capital" na sua visão. Defina também o que é "mecado", para que a minha resposta não siga este sentido e lhe desagrade. Olá Juliano, como disse anteriormente, não estamos em um regime capitalista (e sim socialista), de maneria que não podemos avaliar os efeitos do capitalismo em nossa sociedade porque ele nem mesmo está sendo aplicado. Replicarei o texto em que exponho esta ideia em detalhes:
  16. Obrigado pelo elogio sangue, mas não conheço nada do Olavo e nem tenho tempo para assistir o vídeo agora. Talvez mais tarde. Tudo o que sei é que ele é meio espivitado. Não sei se ele usa as mesmas fontes que eu. No entanto creio que você saiba o que está falando. Sano, sei que você não usa a expressão "ter o dinheiro como deus" no sentido literal, mas, talvez, no sentido de não ter uma vida orientada pelo lucro. A Escola Austríaca enxerga uma função social no lucro, e um capitalista honesto empreende impulsionado por este sentimento, muito embora o lucro possa ser adquirido, também, por vias desonestas (obviamente sem a respectiva função social que acabei de citar). Vai de cada um. biscoito, creio que seja possível uma sociedade sem dinheiro, mas não vejo como isto seria interessante para alguém. Talvez você esteja usando o termo "dinheiro" para denotar a moeda de curso forçado emitido pelos Bancos Centrais dos respectivos Estados, a exemplo do real emitido pelo nosso banco central, e do dólar americano emitido pelo FED. Se for este o caso, talvez eu possa lhe oferecer uma outra perspectiva sobre o que representa o dinheiro. Quando se fala de trocas voluntárias entre individuos, a forma mais rápida de satisfazer uma necessidade é através da troca direta. Na troca direta um individuo troca voluntariamente um objeto com outra pessoa, de forma que ambos saem satisfeitos ao final, com seus novos pertences em mãos. Ocorre que a troca direta vive, por vezes, um dilema: o que fazer quando eu desejo determinado objeto que alguém possui, mas este alguém não deseja o objeto que eu tenho em mãos? A saída pode vir através de uma troca indireta. Na troca indireta, você realiza, em primeiro lugar, uma troca direta entre um objeto que você possui e um outro objeto que não tem utilidade pra você, a não ser pelo fato de que ele lhe permite fazer uma segunda troca, desta vez pelo objeto que você deseja. Permita-me ilustrar (e usar a minha criatividade para mais um exemplo canábico ) Eu, Rickroller, tenho a ganja, mas preciso da seda. Você, biscoito, tem a seda mas não tá interessado na minha ganja porque tá sempre de pote cheio, porém trocaria a sua seda por um bong, igual aqueles que tem na casa do sano. Eu, por minha vez, troco a minha ganja com o bong do sano apenas para trocar o bong com você, pela sua seda. No exemplo acima o bong do sano serviu como moeda para a minha troca indireta. Se muitas pessoas aceitam bongs por aí em troca de seus pertences, você diz que aquele objeto é uma moeda de troca. O dinheiro de um região é simplesmente a moeda que é universalmente ou majoritariamente aceita pela população que vive lá. Seguindo esta linha, não vejo motivos para abolir o uso do dinheiro, vez que tudo o que ele faz é permitir trocas voluntárias mais eficientes (e consequente uma maior divisão do trabalho). Note que este é um arranjo expontâneo, que ocorre naturalmente entre as pessoas. O que não é natural são as moedas de curso forçado, que não apresentam nenhum valor intrinseco, e só adquirem valor por imposição de um Estado coercitivo.
  17. Até mais Fabrício, entendo que este debate tome muito tempo e, por isso, creio que você poderia até sair vitorioso se o tivesse de sobra. No entanto, como o tempo urge, é compreensível a sua retirada. Ficarei por aqui defendendo os ideiais capitalistas. Apesar de tudo, gostaria de salientar que a forma como você se retirou não fez justiça aos seus posicionamentos, pois você se retira dizendo que Stalingrado comprova o "antagonismo prático" entre os dois lados, e não ideológico, como você outrora sustentava. Se no futuro você decidir combater a minha premissa, ela continuará aqui, em azul rsrs
  18. Fabrício, desculpe amigo, mas é dificíl debater com você nestes termos. Em que parte você não compreendeu a refutação que coloquei no último comentário (e que coloco mais uma vez a seguir)? Fiz questão de explicar a construção do parágrafo, delimitar os períodos que tratam da premissa e da conclusão, até mesmo colori o trecho em azul para você poder enxergar melhor onde está a premissa que você se furta a combater. Segue denovo: "(Inicio do 1º período, inicio da premissa) Você argumenta que a batalha de stalingrado é uma prova de que nazismo não se parece em nada com comunismo, o que faz soar como se as guerras ocorressem tão somente por divergências ideológicas. Como sabemos guerras acontecem pelos motivos mais diversos, desde a disputa por recursos escassos até as disputas conjugais e, na maioria dos casos, não é porque você defende o mesmo sistema político que eu que nós não iremos brigar por outros motivos. (fim do 1º período, fim da premissa)(Inicio do 2ª período, inicio da conclusão)Dito isto, se não fossem estes outros motivos, provavelmente um encontro entre nazistas e socialistas poderia acabar numa grande conferência de esquerda, regado à vodka se fosse em Estalingrado, e a cerveja se fosse em Berlim. (e a maconha se fosse em Amsterdam, que é uma das localidades que apresentam maior abertura econômica na Europa, respeitando os direitos individuais, e portanto, os principíos capitalistas)(fim do 2º período, fim da conclusão)" A parte em azul é uma premissa. Ela afirma que pessoas/grupos/organizações/estados podem brigar entre si por vários motivos, inclusive ideológicos. Essa premissa aduz, na mesma linha, que não é porque duas pessoas/grupos/organizações/estados convergem ideológicamente que eles deixarão de brigar entre si. Basta ter um motivo pra brigar. Você discorda? Responsa a essa pergunta Fabrício, por favor, ou então passarei a desconfiar que existe algum problema intelectual com você, seja de limitação ou de honestidade. Exatamente! Embora o seu exemplo rocambólico não faça o menor sentido. Estou dizendo isto tem algumas páginas, e repito: socialismo alemão (nazismo) e socialismo bolchevique são duas vertentes de ideologia política que partem da mesma base ideológica, qual seja o socialismo, que é marcado por relativizar os direitios individuais em favor dos direitos estatais.
  19. É importante distinguir o socialismo libertário de Bakunin do Libertarianismo de Rothbard, principalmente por serem duas doutrinas opostas do ponto de vista ideológico. Bakunin foi o primeiro a usar o termo "libertário" para distinguir o seu modelo de socialismo de outras propostas de matriz socialista, como o socialismo marxista, por exemplo. Da mesma maneira, Rothbard valeu-se do termo "libertarianismo" para distinguir a sua ideologia política daquela pregada pelos liberais americanos. Bakunin cunhou o termo primeiro e por justiça histórica o termo "libertário" sempre irá remeter de alguma forma ao socialismo, da mesma maneira que o termo "libertarianismo" remeterá sempre para o pensamento capitalista. É por isso que procuro usar termos como "anarcocapitalismo", que descrevem uma organização com base no capital (já expliquei o sentido com que aplico este verbete) e sem a presença de um Estado. HST, vou pedir licensa para deixar de rebater seu último argumento pois ele foge ao escopo da discussão. Eles tratam de uma outra questão (consequências do anarcocapitalismo), o que nada tem a ver com nosso debate original, que gira em torno da seguinte pergunta: a proibição da maconha é uma política socialista? Perceba que eu tracei a premissa e conclusão que dão forma a um único argumento, e com esse mesmo argumento invalidei todas as teses dos seus comentários anteriores, enquanto você, por sua vez, não refuta os meus ataques e não examina as minhas premissas. Nem você, e nem ninguém aqui, até agora. Tudo o que fazem e trazer novos argumentos, como este novo que você trouxe, qual seja o argumento consequencialista da aplicação de políticas anarcocapitalistas. Examine as minhas premissas por favor, e refute os meus ataques aos seus pensamentos. Demonstre que o seu modelo para alocação no espectro político é superior ao meu. Fabrício, você está com alguma dificuldade em combater as minhas premissas? Você claramente dividiu o meu parágrafo em dois em um esforço de combater, apenas e novamente, a conclusão do meu pensamento. Meu parágrafo era composto por dois períodos, sendo que o primeiro trata-se da premissa (que você omitiu) e o segundo expõe a conclusão (trecho que você deu quote). Vou colar ele inteiro pra facilitar o seu trabalho: "(Inicio do 1º período, inicio da premissa) Você argumenta que a batalha de stalingrado é uma prova de que nazismo não se parece em nada com comunismo, o que faz soar como se as guerras ocorressem tão somente por divergências ideológicas. Como sabemos guerras acontecem pelos motivos mais diversos, desde a disputa por recursos escassos até as disputas conjugais e, na maioria dos casos, não é porque você defende o mesmo sistema político que eu que nós não iremos brigar por outros motivos. (fim do 1º período, fim da premissa)(Inicio do 2ª período, inicio da conclusão)Dito isto, se não fossem estes outros motivos, provavelmente um encontro entre nazistas e socialistas poderia acabar numa grande conferência de esquerda, regado à vodka se fosse em Estalingrado, e a cerveja se fosse em Berlim. (e a maconha se fosse em Amsterdam, que é uma das localidades que apresentam maior abertura econômica na Europa, respeitando os direitos individuais, e portanto, os principíos capitalistas)(fim do 2º período, fim da conclusão)" Você poderia se ater às minhas premissas por um segundo? Repetir o mesmo argumento duas vezes não ajuda em nada. A sua linha de pensamento afimar que dois flamenguistas jamais brigariam somente pelo fato de ambos serem flamenguistas.
  20. Fabrício, você leu os meus posts anteriores ou o seu comentário foi apenas um ataque de indignação por eu continuar rebatendo, um a um, todos os argumentos expostos pelos meus opositores? (no debate hein galera, não levem a mal rsrs) Faça o favor de combater as minhas premissas para invalidar as minhas conclusões, ao invés de trazer novos argumentos para o debate, cujo o sofisma é tão aparente que chega a ser risível. Você argumenta que a batalha de stalingrado é uma prova de que nazismo não se parece em nada com comunismo, o que faz soar como se as guerras ocorressem tão somente por divergências ideológicas. Como sabemos guerras acontecem pelos motivos mais diversos, desde a disputa por recursos escassos até as disputas conjugais e, na maioria dos casos, não é porque você defende o mesmo sistema político que eu que nós não iremos brigar por outros motivos. Dito isto, se não fossem estes outros motivos, provavelmente um encontro entre nazistas e socialistas poderia acabar numa grande conferência de esquerda, regado à vodka se fosse em Estalingrado, e a cerveja se fosse em Berlim. (e a maconha se fosse em Amsterdam, que é uma das localidades que apresentam maior abertura econômica na Europa, respeitando os direitos individuais, e portanto, os principíos capitalistas) Agora, se você, em uma situação de livre mercado, se queixa por não poder competir com outras pessoas porque não tem o capital necessário, talvez seja porque você, como pessoa, é ineficiente na tarefa de acumular os bens de capital necessários para esta competição, já que ninguém terá legitimidade para lhe impedir de cumprir esta tarefa do jeito que você bem entender. Portanto, em um livre mercado, se você quer competir, reuna os fatores de produção necessários para a competição: o livre mercado está ai justamente para isso. Ou você realmente acredita que só porque você quer, o universo deve se mobilizar e providenciar tudo o que te falta? Isto é uma fantasia amigo. Ninguém deve nada a você. Cara, você tem certeza que leu meus comentários antes de tecer os seus? Já repeti diversas vezes ao longo do tópico que, mesmo que você tivesse o capital necessário para competir com a Big Pharma ou outros grandes atores do mercado atual, não lhe seria dada a permissão estatal necessária para isto. O mercado está fechado para a competição com as grandes empresas já estabelecidas, você tendo o capital ou não! E isto é, como já expliquei exaustivamente, a antítese do que representa o capitalismo. (leia as minhas premissas, por favor). Você cita exemplos como Monsanto, Big Oil, Big Pharma e Goldman Sachs como se elas fossem de empresas que prosperaram através de práticas capitalistas, o que denota mais uma vez que você sequer leu os meus posts anteriores. Seus exemplos, como você mesmo aponta, são de empresas que atuam em mercados com regulamentações extremamente rígidas e que impedem a entrada de novos concorrentes, de maneira que isto em nada reflete um arranjo capitalista. Cria o tópico sim Jahbba, já to pra falar isso tem vários posts mas sempre sequelo no meio do texto rsrs. Jahbba, também estou cansado de produzir textos longos, em especial porque me prestei a rebater TODOS os argumentos apresentados por vocês neste tópico, repetindo com bastante calma APENAS UM argumento, e que não foi examinado por ninguém até então. Por favor amigos, examinem a minha premissa para invalidar a minha conclusão, pois eu já examinei e rebati todas as premissas de vocês, tais quais as suas 12 afirmações, todas as 3 ou 4 do HST e estas últimas 2 ou 3 do Fabrício. Eu afirmo, em síntese (mas por favor examinar após a leitura de todos os meus posts, pois se completam), que socialismo, fascismo e nazismo são todas vertentes da mesma corrente ideológica, o socialismo, e que esta corrente é marcada por relativizar o direito de propriedade privada dos individuos em favor do Estado, entendendo que o próprio corpo faz parte das posses de um indivíduo. Desta forma, um Estado que proíbe alguém de consumir ou produzir canábis está violando direitos de propriedade e, portanto, tem viés socialista.
  21. Desculpe Bóris, mas se perdoarmos os seus equívocos conceituais veremos que a sua definição de capitalismo não destoa muito da minha, muito embora a nossa valoração a respeito do processo capitalista seja divergente (você o vê como inerentemente mal e eu como inerentemente bom) e a sua contextualização histórica seja péssima, para dizer o mínimo. Mostre-me um autor e seus argumentos para sustentar a tese de que "o capitalismo é um sistema milenar". Nenhum autor sério colocaria o surgimento do capitalismo antes da revolução industrial que se deu após 1500, e eu explico porque. Corringindo um equívoco seu, porém mantendo a essência do seu pensamento, capitalismo não significa "a busca desenfreada por lucros incessantes" e sim a busca incessante pelo acúmulo de capital. Neste sentido, tem-se por [bens de] capital todos os bens utilizados na produção de bens de consumo. Em outras palavras, bens de capital são os equipamentos/maquinários que permitem a manufatura de bens de consumo, pelo o que cito como exemplos, respectivamente, uma fábrica têxtil (bens de capital) e os tecidos (bens de consumo), uma câmera/microfone (bens de capital) e o programa de TV (bem de consumo), o carrinho de hotdog (bens de capital) e o próprio hotdog (bem de consumo), e por aí vai. OBS: não confundir capital com papel-moeda ou moeda fiduciária (sem lastro). Equívoco grosseiro. Muito embora eles possam figurar como bens de capital, a definição de capital não se resume ao papel-moeda ou moeda fiduciária. Assim, através do acúmulo de bens de capital o indivíduo capitalista pretende tornar a sua linha de produção mais eficiente e, com isso, ganhar vantagem competitiva sobre os demais concorrentes através da redução de preços (Rockfeller reduziu preço do barril de querosene de US$ 1 para US$ 0.10, enquanto Carnegie baixou os preços da tonelado do açõ de US$ 160 para US$ 17) ou da majoração da qualidade de seus produtos. Tudo através do acúmulo de máquinas, equipamento, pessoal qualificado e todos os outros diversos fatores de produção que possam permitir um linha de produção mais eficiente e que produza mais com menos. Ilustrando o processo capitalista: você aluga uma sala ($1000 ao mês) e compra uma HPS de 400w ($300 instalada) e em 3 meses faz um ciclo que rendeu 200g (0.5g por watt), que foram vendidas ao preço de $50 o grama, retornando um faturamento total de $10.000 e um lucro de $6.700 ($10.000 subtraídos de $3000 do aluguel e dos $300 da lâmpada). Com este lucro, você compra 4 HPS de 600w ($2000 tudo instalado, $500 cada uma) e faz mais um ciclo de 3 meses, que lhe rendem 1.2kg (novamente 0.5g por watt). Acompanhou até aqui? Faço esta pausa pois aqui é ponto fucral do capitalismo. Veja que antes o empreendedor produziu apenas 200g e conseguiu vende-los auferindo uma soma vultuosa de lucro em comparação com o que foi investido. Estes retorno exorbitante encoraja-o a produzir mais, bem como encoraja outros atores a fazer o mesmo, e igualmente iniciar a produção de ganja atrás destes lucros, ocasionando assim um aumento de oferta. Neste cenário, o aumento da oferta guiado pelos lucros irá trazer o equilibrio dos preços para baixo (lei da oferta e da demanda), de maneira que toda a sociedade se beneficiará, à exceção, é claro, dos produtores de canábis que certamente gostariam de continuar vendendo a $50 o grama, porém não podem mais praticar este preço devido ao excesso de oferta frente a demanda. Conforme demonstrei, os maiores beneficiados com o processo capitalista são justamente os consumidores daquele determinado bem ou serviço, pois a classe empresarial necessita investir cada vez mais em bens de capital para melhrorar a eficiência da sua linha de produção em busca de vantagens competitvas, vez que, se não o fizer, certamente os seus concorrentes o farão e o mercado cuspirá para fora este empresário que ousou não se aprimorar. Eu nunca disse que o capitalismo é a solução para os problemas do mundo, seria ingenuo. No entanto, como comentei certa vez com o planta: o que o capitalista/anarquista pretende não é salvar o mundo, mas SE salvar do mundo.
  22. Então Bóris, conforme eu expliquei ainda nesta tópico (creio), nós não vivemos em um regíme capitalista. Nem aqui no Brasil e nem em nenhum lugar do mundo. Nos países ocidentais os Estados agem nos moldes da social democracia (que é uma vertente mais branda de socialismo quando comparados com o socialismo bolchevique, por exemplo) e isto não é nem mesmo um fato excuso. A social democracia, dentro do contexto da guerra fria, foi propagandeada como regime capitalista simplesmente por ser mais tolerante com políticas capitalistas, e, com isso, permitir uma maior abertura econômica (sentido amplo, entedendendo que o seu corpo é também seu patrimônio). Desta forma é correto afirmar que a social democracia é mais capitalista que o socialismo bolchevique, mas nem por isso deixa de ser socialismo. A época em que o capitalismo floresceu de verdade se deu entre 1800-1900 aproximadamente, então, do ponto de vista histórico, não temos capitalismo há quase um século. Para evitar qualquer confusão, permita-me colocar em outras palavras o conceito de capitalismo. O capitalismo define-se pelo arranjo político-econômico que emerge em uma situação de livre mercado. Por livre mercado, entenda-se um ambiente em que todos os seres humanos tem acesso irrestrito a qualquer atividade ou segmento econômico, podendo atuar como consumidor, como fornecedor, como ambos ou como nenhum dos dois (conceito amplo de livre concorrência), sempre prezando pela autonomia absoluta do indivíduo sobre a sua propriedade. Dentro desta definição, quanto maior for a abertura do mercado, diz-se que mais capitalista é aquela atividade ou segmento econômico. Por exemplo, o mercado referente à canábis sativa no Brasil é totalmente fechado, seja para o consumo ou para a oferta. Os que ousarem desafiar a proibição de entrada no mercado de canábis são ameaçados com penas que podem chegar a 14 anos a depender do quanto o Estado se sentir ofendido. Desta forma, temos na proibição um mercado nenhum pouco capitalista, pois existe uma proibição imposta aos individuos que desejarem consumir canábis (proibição de autonomia sobre o próprio o corpo) e aos que desejarem plantar ou vender canábis (proibição de autonomia sobre a propriedade privada). Veja que a proibição de um mercado é a antítese do que representa o capitalismo. Com isso, quanto mais atividades ou segmentos econômicos apresentarem restrições à entrada no mercado, e portanto restrições à livre concorrência e ao processo de capitalismo, menos capitalista é a política socioeconômica do Estado. Em síntese, quanto mais restrições à livre concorrência, menos capitalismo. Dito isto, e conforme já expus ao menos duas vezes acima, vivemos atualmente em um regime socioeconômico que restringe (se não proibe) a livre concorrência em quase todos os setores da economia, dentre eles transporte público urbano, serviços bancários, extração de petróleo, farmácias, postos de gasolina, transporte aéreo, telefonia, serviços aeroportuários, trasmissão de rádio e televisão, serviços de táxi, setor automotivo, industria farmaceutica, abastecimento de água e energia elétrica e agora, com o Marco Cíveil, também os serviços de internet!!! Essas e outras atividades/segmentos econômicos são amplamente controladas por regulamentações estatais que impõe condições proibitivas para a entrada de novos concorrentes no mercado. Repetindo, informe-se sobre como abrir um banco comercial ou uma seguradora. Uma empresa de telefonia ou um provedor de internet. Até mesmo pra dirigir um táxi você precisa comprar o passe do cartel na prefeitura. Assim, afirmar que os desacertos sociais da atualidade são frutos do capitalismo é um grande erro conceitual, pois, como demonstrei, não tem nada de capitalista em nossa realidade social. Um último adendo: quanto menos capitalismo, mais socialismo. São polos que aceitam nuances e que se anulam mutuamente.
  23. Peço perdão Jahbba, mas pra mim isto é assunto sério e os seus argumentos, ainda que bem humorados, são os mesmos utilizados pelo senso comum para justificar a existência e legitimidade do Estado. Como eu disse anteriormente, fascismo, nazismo e socialismo bolchevique são todas variações da mesma vertente ideológica: o socialismo. O fato de marxistas se unirem aos liberais no combate ao fascimo (que também é socialismo) deve-se ao fato de que, em maioria, o que o socialista deseja não é a implatação do socialismo, mas sim que o socialismo seja implantado por ele e seus partidários. A tangência ideológica do socialismo bolchevique com o fascimo é enorme: estados totalitários e centralizados, controle econômico amplo em uma sucessão de majorações tributárias e regulamentações cada vez mais rígidas (mais brando, portanto, que o comunismo, que saiu expropriando a tudo e a todos), políticas voltadas para o coletivismo ("Tudo dentro do Estado, nada contra ele") em oposição ao individualismo (propriedade privada como direito absoluto), dentre outras similaridades. Substitua "socialismo bolchevique" ou "fascismo" por "nazismo" que dá no mesmo. Boa Marcha Jahbba! Gostaria muito de estar aí com vocês.
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