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BEDROCAN BRASIL
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Eu vejo da seguinte de maneira bro.
O importante é falar no assunto. vc percebe. !
Por exemplo esses 2 videos que postei, da Entourage Phytolab - Brasil e da Bedrocan Brasil, eu posso mostrar para os meus velhos sem receio. Agora quanto a sua preocupação eu entendo e corroboro 100% com ela. Mas como eu disse, em partes é bom mostrar que maconha não é droga e sim remédio. Na sequencia tentar convencer as pessoas que esse remédio é muito melhor e saudável "In Natura" .
abs
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Juniaum, vejo seu ponto bro, mas acho que até desse jeito a galera visa mais o lucro que o benefício medicinal... Creio que cada pessoa tem seu problema diferente, que cada cepa pode reagir de uma maneira diferente, e que um paciente deve ter ser próprio Grow ou Grower, para que possam testar tinturas, óleos e diferentes cepas, e assim ver qual proporciona melhores benefícios para seu determinado sintoma! Afinal, é somente uma planta com propriedades terapeuticas, assim como milhões de outras que qualquer um poderia plantar no quintal de casa, e não é preciso laboratórios selados e pessoas de jaleco para provar que serve como medicamento. kkkkk
Sem desmerecer o trabalho da Bedrocan! Só acho que um acompanhamento é muito mais eficiente que a auto-medicação.
Paz! -
Nem fale bro!!! Endosso embaixo. Eu mesmo, para meus problemas, tenho as cepas certas. Para cuidar da minha saúde precisaria usar algumas cepas de Critical kush, holy grail kusk. power kush para síndrome de meniere. Também em conjunto a Royal Highness ou suas irmãs Royal Medic e Dance world para as dores, insonia e etc.. Também não posso só sativonas por causa do meus problemas de ansiedade. Teria que balancear. Nós sabemos como é. Mas vai explicar isso para os tapados!!! Uma hora ou outra a coisa terá que mudar.
Mas vamos em frente na luta!!!
abs
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Canabinóides removem formação de placas proteicas que causam Alzheimer de células cerebrais
LA JOLLA — Cientistas do Instituto Salk descobriram evidências preliminares de que o tetraidrocanabinol (THC) e outros componentes achados na maconha podem promover a remoção celular da beta-amilóide, uma proteína tóxica associada com a doença de Alzheimer.
Esses estudos exploratórios foram conduzidos com neurônios criados em laboratório e podem oferecer insights sobre o papel da inflamação na doença de Alzheimer. Também podem fornecer pistas sobre o desenvolvimento de novas terapias para a doença.
"Apesar de outros estudos terem oferecido evidências de que canabinóides possam ser neuro protetores contra os sintomas do Alzheimer, nós acreditamos que nosso estudo é o primeiro a demonstrar que os canabinóides afetam tanto a inflamação quanto o acúmulo de beta-amilóide em células nervosas,” afirma David Schubert, professor do Instituto Salk e autor sênior do estudo.
A doença de Alzheimer é uma disfunção cerebral progressiva que leva à perda de memória e pode afetar seriamente a capacidade de uma pessoa realizar tarefas diárias. Ela atinge mais de 5 milhões de estadunidenses, de acordo com o Institutos Nacionais de Saúde, e é uma das principais causas de mortes. Também é a forma mais comum de demência, e espera-se que sua incidência triplique nos próximos 50 anos.
Há tempos se sabe que a beta-amilóide se acumula entre as células nervosas do cérebro em processo de envelhecimento bem antes do surgimento dos sintomas e placas da doença de Alzheimer. A beta-amilóide é a maior componente do depósito de placas que são marca da doença. Mas o papel preciso da beta-amilóide, e das placas que ela forma no processo da doença, continua obscuro.
Em um manuscrito publicado em junho de 2016 do Aging and Mechanisms of Disease, a equipe do Salk estudou células nervosas alteradas para produzir altos níveis de beta-amilóide para imitar os aspectos da doença.
Os pesquisadores descobriram que altos níveis de beta-amilóide estavam associados com inflamação celular e maiores taxas de morte neural. Eles demonstraram que a exposição de células ao THC reduziu os níveis da proteína beta-amilóide e eliminou a resposta inflamatória das células nervosas causada pela proteína, permitindo assim com que as células nervosas sobrevivessem.
"Inflamação no cérebro é um componente importante do dano associado com a doença de Alzheimer, mas sempre se assumiu que essa resposta estava vindo de células do cérebro semelhantes às do sistema imune, não das próprias células nervosas,” afirma Antonio Currais, um pesquisador e pós doutor do laboratório de Schubert e primeiro autor do estudo. “Quando nós conseguimos identificar a base molecular da resposta inflamatória à beta-amilóide, tornou-se mais claro que componentes semelhantes ao THC, produzidos pelas próprias células nervosas, podem estar envolvidos em impedir que a célula morra.”
Células do cérebro possuem receptores que podem ser ativados por endocanabinóides, uma classe de moléculas lipídicas produzidas pelo corpo que são usadas para sinalização intercelular no cérebro. Os efeitos psicoativos da maconha são causados pelo THC, uma molécula semelhante em atividade aos endocanabinóides que podem ativar receptores. A atividade física resulta na produção de endocanabinóides, e alguns estudos mostram que exercícios podem retardar o progresso do Alzheimer.
Schubert enfatizou que as descobertas de sua equipe foram conduzidas em modelos laboratoriais de exploração, e que o uso de componentes semelhantes ao THC como terapia precisaria passar por testes clínicos.
Em um pesquisa separada mas relacionada, seu laboratório descobriu que uma droga para combater o Alzheimer chamada de J147 também removem a beta-amilóide das células nervosas e reduz a resposta inflamatória das células nervosas e do cérebro. Foi o estudo do J147 que levou os cientistas a descobrir que endocanabinóides estão envolvidos na remoção de beta-amilóide e redução de inflamação.
Salk Institute
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QUEREMOS AGILIDADE no JULGAMENTO do RE 635.659 e a LIBERDADE do THCPROCE E RAS GERALDINHO
https://secure.avaaz.org/po/petition/STF_QUEREMOS_AGILIDADE_NO_JULGAMENTO_DO_RE_635659/?fNSejeb
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Canopy Growth Corporation and Bedrocan Canada Launch Brazil Joint Venture
Partnership with Entourage Phytolab Will Create Bedrocan Brazil and Conduct Clinical Trials Pursuant to Registration of Cannabis-Based Medicines
TORONTO, June 28, 2016 /CNW/ - Canopy Growth Corporation (TSX.V:CGC) ("CGC" or "Canopy Growth"), announced today the closing of an agreement with São Paulo-based Entourage Phytolab S.A. ("Entourage"), which will see its wholly-owned subsidiary Bedrocan Canada Inc. ("Bedrocan Canada"), Bedrocan International BV (formerly Bedrocan Beheer BV) and local Brazilian partners create a new company called Bedrocan Brazil S.A., which will facilitate the importation of Bedrocan's proprietary standardized cannabis varieties and know-how into the Brazilian market. Additionally, Canopy Growth will partner with Entourage to develop cannabis-based pharmaceutical medical products for the Brazilian and international markets.
Bedrocan Brazil will hold the sole local rights to use the Bedrocan brand, as well as the genetic material and cultivation technology of Bedrocan in Brazil. Initially, Bedrocan Brazil will import cannabis products into Brazil from Canada or the Netherlands, with a view to eventually establishing domestic cultivation facilities in Brazil.
"We are extremely excited to be launching this initiative to bring Bedrocan's world-leading cannabis genetics to patients in a market with a population in excess of 200 million," said Marc Wayne, President of Bedrocan Canada. "The team that comprises Bedrocan Brazil is well positioned to succeed. They have established themselves as legitimate players with the technical expertise required to advance Bedrocan's globally-recognized medical cannabis brand and world leading cultivation technology in Brazil."
In addition, Canopy Growth will partner with Entourage to use the medical cannabis provided by Bedrocan Brazil to develop innovative medical cannabis products for the Brazilian and international markets. Entourage will be responsible for developing the standardized cannabis extracts for pre-clinical and clinical trials. It is anticipated that product clinical trials will begin in 2016 and be completed by the end of 2017, targeting submission for market approval by ANVISA, the Brazilian health surveillance agency, by 2018.
Entourage has obtained authorization from ANVISA for the research and development of cannabis-based therapeutics, and has the ability to import cannabis flowers into Brazil for research and development purposes.
Through in-depth market research and patient outreach, Entourage has developed an unmatched understanding of the needs of Brazilian patients and looks forward to serving those needs with world-class products. Brazilians currently import their medical cannabis products from other jurisdictions, this partnership will eventually allow Brazilians to access their medication more efficiently by moving the production inside Brazil's borders.
"Brazil represents a large emerging market, and has a favourable regulatory framework for medical cannabis products as well as competitive clinical trial and production costs, and for those reasons it's a perfect market for the Bedrocan brand," said Bruce Linton, Chairman and CEO of Canopy Growth Corporation. "Through the Bedrocan International and Canopy Growth partnership, we've developed a unique offering of expertise here in Canada that's now recognized around the world, an advantage we will leverage as we continue to pursue global markets."
About Canopy Growth Corporation
Canopy Growth is a world-leading diversified cannabis company, offering diverse brands and curated cannabis strain varieties in dried and oil extract forms. Through its wholly-owned subsidiaries, Tweed, Tweed Farms, and Bedrocan Canada, Canopy Growth operates three state-of-the-art production facilities with over half a million square feet of indoor and greenhouse production capacity. Canopy Growth has established partnerships with leading sector names in Canada and abroad. For more information, www.canopygrowth.com
About Entourage Phytolab
Entourage Phytolab is the first Brazilian pharmaceutical research and development company focused on the creation of cannabis-based medicines. Its mission is to offer the therapeutic potential of Cannabis (cannabis sativa) and increase its accessibility for doctors and patients from Brazil and the world. The company's name is inspired by the called effect entourage - combined action of several plant compounds.
About Bedrocan International B.V.
With its headquarters in The Netherlands, Bedrocan International B.V. is the owner of the intellectual property on the standardized production techniques developed through decades of growing experience. It's the only company in the world currently producing standardized, whole-flower medicinal cannabis. Through a combination of stable plant genetics and proprietary, automated, high-tech production techniques, Bedrocan International has the capacity to grow varieties that contain consistent levels of cannabinoids and terpenes every time. Bedrocan International produces for a number of international governments which make the medicinal cannabis available under special access conditions as an unapproved drug. Bedrocan International strives to bridge the gap between patients' needs for cannabis and the quality standards of modern medicine. They do this through an active research program and a commitment to sharing their knowledge through scientific publication. They believe herbal cannabis can, and should, meet all of the existing regulations for medicines.
For more information, www.bedrocan.com
Notice Regarding Forward Looking Statements
This news release contains forward-looking statements. Often, but not always, forward looking statements can be identified by the use of words such as "plans", "expects" or "does not expect", "is expected", "estimates", "intends", "anticipates" or "does not anticipate", or "believes", or variations of such words and phrases or state that certain actions, events or results "may", "could", "would", "might" or "will" be taken, occur or be achieved. Forward-looking statements involve known and unknown risks, uncertainties and other factors which may cause the actual results, performance or achievements of Canopy Growth Corporation, Tweed Inc., Tweed Farms Inc. or Bedrocan Canada Inc. to be materially different from any future results, performance or achievements expressed or implied by the forward-looking statements. Examples of such statements include future operational and production capacity, the impact of enhanced infrastructure and production capabilities, and forecasted available product selection. The forward-looking statements included in this news release are made as of the date of this news release and Canopy Growth Corp. does not undertake an obligation to publicly update such forward-looking statements to reflect new information, subsequent events or otherwise unless required by applicable securities legislation. Neither TSX Venture Exchange nor its Regulation Services Provider (as that term is defined in policies of the TSX Venture Exchange) accepts responsibility for the adequacy or accuracy of this release.
SOURCE Canopy Growth Corporation
For further information: Media Contact: Jordan Sinclair, Jordan@tweed.com, 855-558-9333 ex 309; Investor Contact: Tyler Burns, Tyler.burns@canopygrowth.com, 855-558-9333 ex 122; Director, Bruce Linton, tmx@tweed.com
RELATED LINKS
http://canopygrowth.com/ -
Empresa quer fazer primeiro remédio brasileiro à base de maconha
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Decisão do STF sobre tráfico privilegiado pode gerar um efeito rebote
i festejada a decisão proferida pelo STF no HC 118.552, que na última semana entendeu que o chamado tráfico privilegiado de drogas não pode ser considerado como crime hediondo. De fato, foi uma vitória bastante significativa em tempos de hiper encarceramento decorrente da falida guerra às drogas e de produção legislativo-penal conduzida pelo congresso nacional mais conservador de todos os tempos. No entanto, é cedo para comemorar, já que a mentalidade jurídica parece ser movida pelo fetiche punitivista. Isso porque nos últimos tempos algumas modificações legislativas e jurisprudenciais objetivaram inocuamente o desencarceramento, tais como a lei 9.099/95, a lei 11.343/06, o julgamento do HC 82.959 pelo STF e a lei 12.403/11. A despeito da suposta boa intenção, após essas medidas o que realmente vimos foi um efeito rebote, com incremento do controle e uma hiperinflação do sistema prisional brasileiro, que cresceu 161% desde 2000[1].
A decisão do HC 118.552 é inegavelmente positiva, já que de imediato permite que diversas pessoas presas pleiteiem regimes mais brandos de cumprimento de pena. Isso porque o lapso para progressão de regime caiu de 2/5 (ou 3/5, caso reincidente) para 1/6 (regra geral), nos casos de condenação por tráfico privilegiado. Destaque especial para o caso das mulheres, que em sua maioria se encaixam nesse perfil de condenação. As mulheres, em regra, são presas ou levando drogas para seus companheiros, ou em casa, assumindo papel menor na estrutura do tráfico ao guardar, dividir, embalar e comercializar pequenas quantidades, conforme sustenta a criminóloga venezuelana Rosa Del Olmo, citada no voto do ministro Ricardo Lewandowski.[2] Ainda assim, é preciso levar em consideração que a decisão foi dada em caráter incidental, e que, portanto, não vincula obrigatoriamente as demais instâncias do poder judiciário, podendo facilmente deixar de ser aplicada pela mentalidade punitivista sob o argumento da “livre convicção”, por exemplo.
Interessante notar que as decisões do STF e STJ de recrudescimento penal são rapidamente acatadas pelos juízes e tribunais. Vimos isso com a decisão da execução antecipada da pena (HC 126.292), que antes mesmo do STF publicar o acórdão, que inclusive pode ter entendimento modificado após julgamento de embargos de declaração – o que dificilmente ocorrerá, convenhamos –, já começou a ser aplicada. Com efeito, a experiência tem nos mostrado que sempre que a legislação ou a jurisprudência avançam, imediatamente segue-se um recrudescimento contrário à medida anunciada como progressista.
Isso ocorreu com lei dos juizados. Sobre comemorações, a lei 9.099/95 foi introduzida no Brasil como uma espécie de justiça consensual, com vistas a desafogar as varas criminais comuns dos crimes de menor potencial ofensivo, pautada pela celeridade, oralidade e democratização da prestação jurisdicional. No entanto, pesquisas mostram que, na verdade, o que houve foi também um efeito rebote, implicando aumento do sistema formal de controle. Estudando os JECrims de Porto Alegre/RS, Rodrigo Ghiringhelli Azevedo, já em 2000, concluía que “ao invés de assumir uma parcela dos processos criminais das Varas Comuns, os Juizados Especiais Criminais passaram a dar conta de um tipo de delituosidade que não chegava até as Varas Judiciais”.[3] Na mesma linha, pesquisa empírica realizada por Fabiana de Assis Pinheiro nos JECrims de Brasília, aponta que entre 1996 e 2006 houve aumento 436,7% de termos circunstanciados, enquanto que a população do DF cresceu apenas 30,8% e o número de inquéritos policiais cresceu 54,2% no mesmo período, tornando o JECrim de Brasília responsável por 62% do controle formal realizado na capital federal.[4]
Em alguma medida, esse mesmo caminho também foi trilhado pela lei de drogas de 2006, que foi anunciada como medida progressista, já que despenalizava o consumo de entorpecentes para uso pessoal. Contudo, pesquisa do NEV/USP, de 2012, apontou aumento de 124% das prisões por tráfico entre 2006 e 2010[5]. Atualmente a lei de drogas prende 27% dos homens e 63% das mulheres[6]. Uma hipótese possível – que precisaria ser mais bem pesquisada, sem dúvida – é de que usuário passou a ser considerado como traficante, ainda que com pequena quantidade, principalmente se preto, pobre e periférico, distorcendo e recrudescendo ainda mais o sistema penal.
O efeito rebote também ocorreu após o julgamento do HC 82.959 pelo STF, em 23.02.2006. O STF reconheceu, corretamente, a inconstitucionalidade da determinação do regime integralmente fechado, contida no antigo §1º do art. 2º da lei 8.072/90. Isso permitiu que diversas pessoas presas pudessem requerer a progressão de regime na fração de 1/6, já que se passou a aplicar a regra geral da LEP também para os condenados por crimes hediondos. O Congresso Nacional reagiu rapidamente, e em 23.03.2006 – exatos 30 dias após o julgamento – foi proposto o PL 6.793/06 para dar nova redação aos parágrafos do art. 2º da lei 8.072/90. Aliás, houve menção expressa ao julgamento do HC 82.959 na justificativa desse projeto de lei[7]. Esse PL se converteu na lei 11.464/07, que introduziu lapsos mais rigorosos para a concessão de direitos da execução penal em caso de pessoa condenada por crime hediondo ou equiparado.
Por fim, destaca-se a lei 12.403/2011, que inseriu no código de processo as medidas cautelares diversas da prisão, mas que não foi capaz de afetar a taxa de 41%[8] de pessoas provisoriamente presas no Brasil. Em pesquisa recente na capital paulista, o IDDD acompanhou 410 casos de prisão em flagrante, sendo que em 73,4%[9] prevaleceu a prisão preventiva em detrimento de outra medida. Quem milita na advocacia criminal sabe que a magistratura deixa de aplicar as medidas cautelares do art. 319 do CPP sob o “fundamento” (quando fundamenta) de ineficiência estatal na fiscalização. E que quando há aplicação das medidas do art. 319, na verdade, seria caso de concessão de liberdade provisória independentemente de acautelamento do processo, por ausência de requisitos. Ou seja, uma hipótese que parece encontrar amparo nas pesquisas é de que a regra continua sendo a prisão preventiva, e quando se deveria conceder a liberdade provisória, se aplica alguma das medidas do art. 319. A lei 12.403/11, portanto, ampliou o controle e não contribuiu para o desencarceramento.
É preciso redobrar a atenção no momento atual. Isso porque a notícia positiva que o julgamento do HC 118.559 nos trouxe pode acabar provocando, mais uma vez, esse efeito rebote que já ocorreu com diversas outras medidas. Diante de um Congresso Nacional conservador como o nosso, não seria surpresa alguma se amanhã, por exemplo, sob o argumento de “melhor individualização das condutas”, fosse proposta a criação de um tipo penal intermediário entre o tráfico do art. 33 e o tráfico privilegiado do §4º, num tentativa de driblar o avanço agora conquistado e impedir que realmente caminhemos rumo à diminuição do encarceramento de pessoas. Portanto, para reverter esse quadro de hiper encarceramento, ou rompemos com os grilhões que nos prendem no mito punitivista, ou o número de pessoas presas continuará crescendo exponencialmente, como visto nos últimos anos.
Theuan Carvalho Gomes da Silva é mestrando em direito pela UNESP. Pós-graduando em direitos humanos pela USP. Pesquisador do NEPAL/UNESP. Associado ao IBCCRIM e ao IDDD. Advogado criminalista.
[1] INFOPEN-MJ. Levantamento nacional de penitenciárias INFOPEN – JUNHO DE 2014. Disponível em: http://www.justica.gov.br/noticias/mj-divulgara-novo-relatorio-do-infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf Acesso em: 26 jun. 2016 p. 15
[2] STF. Voto Min. Ricardo Lewandowski no HC 118.559. Disponível em http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Trficoprivilegiado.pdf Acesso em: 26 jun. 2016 p. 4
[3] AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de. Informalização da justiça e controle social: estudo sociológico da implantação dos juizados especiais criminais em Porto Alegre. São Paulo: IBCCRIM, 2000. p. 136
[4] PINHEIRO, Fabiana de Assis. Juizado Especial Criminal: do discurso jurídico penal à operacionalidade do sistema penal. Revista Sistema Penal & Violência. v. 2, n. 2, 2011. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/sistemapenaleviolencia/article/view/7110/6045 Acesso em: 26 jun. 2016. p. 11/12
[5] JESUS, Maria G M. de et al. Prisão Provisória e Lei de Drogas: um estudo sobre os flagrantes de tráfico de drogas na cidade de São Paulo. São Paulo: NEV/USP, 2011. Disponível em: http://nevusp.org/wp-content/uploads/2015/01/down254.pdf Acesso em: 26 jun. 2016. p. 15
[6] INFOPEN-MJ. Levantamento nacional de penitenciárias INFOPEN – JUNHO DE 2014. Disponível em: http://www.justica.gov.br/noticias/mj-divulgara-novo-relatorio-do-infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf Acesso em: 26 jun. 2016 p. 70.
[7]CÂMARA FEDERAL DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei 6.793/06 http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=382965&filename=PL+6793/2006 p. 3
[8] INFOPEN-MJ. Levantamento nacional de penitenciárias INFOPEN – JUNHO DE 2014. Disponível em: http://www.justica.gov.br/noticias/mj-divulgara-novo-relatorio-do-infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf Acesso em: 26 jun. 2016 p. 20
[9] IDDD, Liberdade em Foco: redução do uso abusivo da prisão provisória na cidade de São Paulo. 2016. Disponível em http://www.iddd.org.br/wp-content/uploads/2016/05/RELATORIO-LIBERDADE-EM-FOCO.pdf Acesso em : 26 jun. 2016 p. 44
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A Lei da Dahlia
Crianças com prognósticos sombrios e futuro incerto estão superando as expectativas e vivendo como pacientes refugiados no Colorado, fora da sentença de morte imposta pelo câncer, e encontrando milagres no tratamento com óleo de Cannabis.
A jornada da Dahlia começou em maio de 2013, quando aos 02 anos de idade foi diagnosticada com Astrocitoma Anaplásico, um tipo grave e progressivo de câncer no cérebro. Ela passou por quatro cirurgias, incluindo a colocação de dois drenos no crânio para conter o excesso de líquido causado por hidrocefalia. Dahlia sofreu apneia devido ao excesso de fluido e por duas vezes deixou de respirar, requerendo esforços de reanimação de emergência no Hospital Infantil St. Jude, no Tennessee. Dahlia desenvolveu ainda convulsões como resultado de duas cirurgias adicionais realizadas para fazer a biópsia e a remoção de partes de seu tumor.
A única esperança que a medicina convencional pode oferecer a Dahlia é a quimioterapia. Como o Astrocitoma Anaplásico é um tipo raro, Dahlia foi aceita no programa de quimioterapia do Hospital St. Jude, no Tennessee, e terminou a sexta sessão em novembro, quando foi liberada para tratamento domiciliar com quimio oral. Mas a jornada de Dahlia não terminou aí. Sua mãe, Mo Barnhardt, mais determinada do que nunca para derrotar o câncer que ameaça a vida de sua filha, deixou tudo para trás e se mudou com a Dahlia para o Colorado, narrando desde então toda a história em um site, o www.dahliastrong.org .
Dezenas de pais estão encontrando esperança para os seus filhos na Cannabis e, assim como a família de Dahlia, estão se mudando de todo o país para o Colorado para obtê-la. O que eles buscam é um remédio em forma de óleo, extraído das flores da erva. Os canabinóides CBD e THC presentes nesse extrato concentrado estão cada vez mais sendo usados para matar células cancerosas e tumores malignos. A terapia canabinóide tem mostrado tanta promessa que a GW Pharma, uma empresa farmacêutica britânica, já obteve uma patente para o uso do CBD e do THC para tratar apenas o tipo de tumor cerebral maligno de que Dahlia sofre. Infelizmente, as extensões de tipo tentáculo deste tipo de tumor tornam impossível a remoção de grandes partes sem causar danos cerebrais ou até mesmo a morte, fazendo com que os pacientes tenham que receber tratamento pelo resto da vida.
Mas Dahlia, como tantas outras crianças com doenças devastadoras, não podia perder mais um minuto sequer esperando que a indústria farmacêutica descobrisse como usar a maconha como remédio, ou que a lei antiquada da Flórida mudasse. Mo Barnhardt decidiu tratar o tumor inoperável no cérebro de Dahlia com óleo de Cannabis imediatamente, já que ele tem se mostrado promissor contra tumores cerebrais e convulsões. Com poucas opções, a família, que é originária da Flórida, onde a maconha ainda é ilegal, viajou em direção ao oeste. Levar a Dahlia para o Colorado significou deixar o hospital no Tennessee com nada além das roupas no corpo, sua casa e a vida na Flórida para trás. Devido ao fato de Dahlia ser imunocomprometida, acomodações especiais em sua nova casa foram feitas. Dahlia precisou ver dois médicos diferentes para se tornar uma paciente do programa de maconha medicinal do estado do Colorado e fazer exames de sangue semanais para monitorar sua saúde. Os resultados são enviados para acompanhamento no Hospital St. Jude.
Esforços liderados por membros de 03 associações de pacientes de maconha medicinal dos EUA, The Undergreen Railroad, Moving for Marijuana e Parents4Pot, uniram ativistas de todo o país em suporte à viagem da Dahlia para o Colorado. A Realm of Caring é uma das comunidades de apoio que as famílias procuram quando chegam ao Colorado para começar o tratamento com o óleo de Cannabis. Quando Paige Figi, mãe de Charlotte, de 08 anos, diagnosticada com síndrome de Dravet, e que faz tratamento com o óleo de Cannabis há 02 anos, foi perguntada qual conselho havia dado para a família da Dahlia sobre a mudança para o Colorado em busca do tratamento, ela respondeu:
“Estamos aqui para vocês. Quando estes pacientes, estas crianças, estão sendo abandonados porque não há mais nenhum tratamento que se possa fazer, a Realm of Caring vai estar aqui para lhes oferecer o nosso apoio e educação sobre uma outra potente opção, chamada Charlottes’s Web (estirpe de Cannabis rica em CBD que recebeu este nome em homenagem à Charlotte) e outros tipos de maconha medicinal. É extremamente solitário e desafiador ser pai e mãe de uma criança especial, com uma doença grave. Eles podem achar às vezes que todo mundo os está abandonando. Nossa organização é completamente voluntária, quase todos nós pais de apenas um único filho. Há centenas de pacientes no Colorado fazendo este tratamento, muitos sendo refugiados de outros estados e países. Existem à disposição grupos de apoio incríveis. Da nossa assistência inicial de passo-a-passo, às planilhas utilizadas para ordenação médica da Indispensary; dos projetos de pesquisa científica, às reuniões diárias de grupos de autoajuda, os pais podem se sentir muito seguros em nosso rebanho. É realmente uma coisa bonita de se fazer parte.”
Tori LaChapelle, redatora da revista Ladybud (www.ladybud.com), explica que a jornada e história da Dahlia é apenas uma de muitas. Pais e filhos estão chegando no Colorado em massa em busca do tratamento com óleo de Cannabis para condições que variam de epilepsia a câncer infantil. E grupos de pesquisa, laboratórios e programas de estudo médico estão gradualmente se envolvendo em casos como o da Dhalia, que ainda não é coberto por planos de saúde.
Texto por André Kiepper, 32, é Analista de Gestão em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz
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Marcha da Maconha pede legalização para uso medicinal e recreativo
Uso do canabidiol para portadores de epilepsia foi uma das pautas do ato. Mesmo com a chuva na capital, ato reuniu grande número de participantes.
Mesmo com muita chuva a Marcha da Maconha no Recife não perdeu fôlego na tarde deste domingo (26). Programado para as 16h20, cerca de duas mil pessoas – segundo organizadores – só iniciaram a caminhada pelas ruas do centro da capital pernambucana uma hora depois do previsto. A marcha deste ano tem como bandeiras principais a defesa da legalização para uso médico, recreativo e do plantio da erva para consumo.
Para a integrante do coletivo Livres, Karla Falcão, a marcha é a culminância do que se luta e se discute ao longo de todo ano. “No Brasil, 60% das pessoas vão presas por tráfico de drogas. Desses, 67% portavam menos de 100 gramas. Ou seja, usuários estão sendo criminalizados. A gente sabe que não existe uma guerra contra o tráfico de drogas, mas sim uma guerra contra pessoas, que, geralmente, são as pessoas mais pobres”, acredita.
Karla vai mais além e defende que a legalização abrirá um mercado, uma nova e legal fonte de renda para agricultores. “A gente vê que a maioria das pessoas que moram no Sertão vivem de programas sociais, mas se a gente legalizar o plantio e a comercialização além do uso a gente abre espaço para que essas pessoas possam trabalhar com algo que já trabalham, mas legalmente”.Em meio a gritos de “legalize já”, era possível ouvir pedidos de “Fora Temer”, em menção ao presidente interino da República, Michel Temer. “Pessoalmente, não acho isso certo porque falar isso é dar a entender que o governo do PT apoia a legalização, mas não apoia. Isso é uma pauta que não cabe nessa marcha”, reclama Karla.
Nem só de sérios discursos era composto o ato. Há quem resolveu extravasar e se fantasiar. Na Praça do Derby, área central do Recife, onde se concentrou o movimento, “Capitão Maconha” e um homem vestido de bárbaro com um enorme cigarro no lugar do porrete alegravam quem enfrentava a chuva. Manifestantes ainda customizavam camisas durante o ato. A marcha seguiu pela Avenida Boa Vista até o Pátio de Santa Cruz, na Boa Vista.
O filho de Elaine da Silva, presidente da Liga Canábica de Pernambuco, faz uso medicinal do canabidiol há dois meses. O menino de 5 anos com problemas neurológicos não sofre mais de ataques epiléticos desde que começou a comer uma pasta da maconha misturada com iogurte. É o que garante a mãe ao dizer que mais quatro crianças fazem uso da alternativa no estado.“As pessoas têm muito preconceito, nos olham com outros olhos. Pensam que a maconha é uma droga com os mesmos efeitos do álcool ou cigarro. Eu estou aqui enfrentando muito preconceito para defender o uso e o plantio, mas vale a pena ser olhada com outros olhos quando é a saúde dos nossos filhos em questão”, completa.
Todo molhado de chuva, o carioca Fernando Bezerra, 32 anos, resistia bravamente ao temporal que não cessava. Ele veio ao Recife para participar do primeiro Encontro Nacional de Coletivos e Ativistas Antiproibicionistas (ENCAA), realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e que durou três dias. “Vários estados participaram, tinha gente de todo Brasil. Não vou deixar essa chuva acabar com o que estamos vendo como o resultado de tudo que conversamos e defendemos nesses dias”. -
Research looks at effects of irradiation on cannabis
The first study of its kind to look at the overall effects of gamma irradiation on cannabis
New research looking at the effect of gamma irradiation on dried cannabis ispublished in the Journal: Frontiers in Ethnopharmacology.
“Evaluating the effects of gamma-irradiation for decontamination of medicinal cannabis” looked at 4 separate strains of cannabis produced by Bedrocan BV in the Netherlands and tested samples before and after the irradiation process to test for changes in cannabinoids, terpenes and moisture content.
The results of the peer reviewed research showed no change in THC, CBD or moisture content, and minimal damage to a few terpenes present on the cannabis. While only a few terpenes were diminished, the exact ratio of terpenes in a strain is moderately changed. The overall profile is still clearly recognizable between the different varieties tested. The samples were compared before and immediately after standard gamma-irradiation treatment, and then evaluated visually and with GC and HPLC analysis methods.
Upon analysis, the main terpenes affected were the monoterpenes myrcene, cis-ocimene and terpinolene, and the sesquiterpenes gamma-selinene, eudesma-3,7(11)-diene and gamma-selinene. The study speculates this may be because these more volatile terpenes are more likely to evaporate when their molecules are ‘sped-up’ by the gamma irradiation.
Interestingly, the degradation was not the same for each strain. Myrcene, for example, was noticeably reduced in two varieties, but not in a third. The author of the research paper, Arno Hazekamp, speculates that this “indicates a protective effect that cannabis components may have on each other when present in specific proportions.”
“Some terpenes are reduced, but no new compounds are formed. This means terpenes are evaporated to some extent, but not degraded into new compounds. Gamma irradiation somehow accelerates the evaporation just a little bit, but does not kill or destroy your cannabis.” -Arno Hazekamp
This paper confirms similar research on other herbs like cilantro that has shown similar terpene damage from irradiation, while noting that the damage to/loss of terpenes was consistent with normal oxidation or evaporation after harvesting and storage.
In an interview with Lift, Hazekamp noted that while a handful of terpenes were diminished, it would be comparable to the amount lost by simply leaving a bud sitting out for a week.
“Everyone knows that terpenes can rapidly evaporate,” says Hazekamp, “because we can smell them. That means they are in the air, and therefore not in our cannabis anymore! Already in 1996 a study was done to quantify this effect (PDF) and it was found that after one week storage of cannabis a significant amount of terpenes were lost by evaporation.”
“In the case of gamma-irradiation we see the same pattern: some terpenes are reduced, but no new compounds are formed. This means terpenes are evaporated to some extent, but not degraded into new compounds. Gamma-irradiation somehow accelerates the evaporation just a little bit, but does not kill or destroy your cannabis.”
“Some terpenes are somewhat reduced in content,” he continues “because they somehow evaporate during the irradiation procedure. However, no new compounds, or degradation products, are seen. That means that the exact ratio of terpenes is somewhat changed, but the overall profile is still very recognizable between the different varieties tested. In other words: the difference between varieties is much larger than the smaller changes induced by irradiation, or keeping your cannabis stored for a week. Who would claim that a Purple Haze becomes a Northern Lights simply by leaving it in a paper bag for a week?”
”Beyond looking at terpenes and cannabinoids, we also looked at water content and microscopic appearance. That is because we wanted to have a most complete picture of possible changes. It has been often claimed that gamma irradiation destroys cannabis, and this is the first time it is actually measured. I think there are many more topics regarding cannabis that should be measured instead of speculated. The laboratory tools to do so are currently there, so labs: get to work.”
Terpenes are major components of volatile oils that exist in plants, from pine trees to oranges, lemons, lavender and more. Terpenes are known to have therapeutic effects: some acting as anti inflammatory, antibiotic and antimutagenic, among other applications. Terpenes are also believed to work in concert with cannabinoids to create what’s known as the ‘entourage effect’.
Many terpenes present in cannabis are also destroyed through processes such as smoking, vaporizing at a high temperature, or cooking, etc. “Whole plant” extraction processes like CO2 focus on preserving as many of these terpenes as possible, but any heating applied to such an extract (e.g. while ‘activating’ cannabinoids by decarboxylation) will inevitably also lead to loss of terpenes.
The study concluded that as long as medical-grade cannabis is required to adhere to strict pharmaceutical standards, as it is in places like Canada and the Netherlands, gamma irradiation remains the safest and most efficient method of ensuring a safe product, especially for the immunocompromised.
The use of gamma irradiation on food and herbal products has long been controversial. While dozens of countries allow the process to be used on foodstuffs to help prevent foodborne illness and preserve food, many activist groups have remained skeptical of the safety and efficacy of the process.
The medical cannabis market is no different. The irradiation process is used by several licensed producers under Health Canada’s Marihuana for Medical Purposes Regulations to ensure adherence to strict standards surrounding biological impurities in medical cannabis. However, some patients and activists have expressed concern with the process and its effect on cannabis and its medically-active components: cannabinoids and terpenes. Unfortunately, no other sterilization technique (e.g. UV light, steam or harsh chemicals) have been shown to sterilize cannabis, while leaving the active components intact.
The company who provided the cannabis for the study, Bedrocan BV, based in the Netherlands, is required to irradiate their cannabis as per the Dutch Ministry of Health. The author of the research paper, Arno Hazekamp, was a full time employee of Bedrocan BV, the company that provided the medicinal grade cannabis used in the research, during the time of the study. Recently he has become an independent consultant on cannabis research.
Bedrocan Canada, a partner company of Bedrocan BV, also irradiates the cannabis they sell on the Canadian market, although Bedrocan Canada produces their own cannabis here in Canada.
The study used 4 different strains: Bedrocan, Bediol, Bedica and Bedrolite, covering the spectrum of sativa as well as indica type strains, and THC as well as CBD containing cannabis.
“It’s also important to remember that gamma-irradiation is not just done without good reason,” says Hazekamp. “It is meant to prevent the potential greater harm of infecting a patient with harmful microbes, In my paper several sources are cited where this actually happened. It is weighing two ‘bad’ choices (risk of infection vs. irradiation) and picking the most sensible one.
“We should all hope for the development of new sterilization techniques for cannabis in the near future.”
https://news.liftcannabis.ca/2016/04/08/effects-of-irradiation-on-cannabis/
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Uma nova pesquisa olhando para o efeito da irradiação gama sobre a cannabis seca ispublished no Jornal: Fronteiras em etnofarmacologia.
"Avaliação dos efeitos da irradiação gama para a descontaminação de cannabis medicinal" olhou para 4 estirpes separadas de cannabis produzidas por Bedrocan BV na Holanda e amostras testadas antes e depois do processo de irradiação para testar mudanças na canabinóides, terpenos e teor de umidade.
Os resultados da avaliação de pares pesquisa mostrou nenhuma mudança no THC, CBD ou teor de humidade, e os danos mínimos para alguns terpenos presentes na cannabis. Embora apenas alguns terpenos foram diminuída, a razão exacta de terpenos em uma estirpe moderadamente é alterado. O perfil geral ainda é claramente reconhecível entre as diferentes variedades testadas. As amostras foram comparados antes e imediatamente depois do tratamento de irradiação gama-padrão, e, em seguida, avaliada visualmente e com métodos de GC e HPLC.
Após a análise, os principais terpenos foram afectados os monoterpenos mirceno, cis-ocimeno e terpinoleno, e sesquiterpenos o gama-selineno, eudesma-3,7 (11) -dieno e gama-selineno. O estudo especula isto pode ser porque estes terpenos mais voláteis são mais propensos a evaporar quando as suas moléculas são "acelerou-se 'pela irradiação gama.
Curiosamente, a degradação não foi a mesma para cada estirpe. Mirceno, por exemplo, foi visivelmente reduzido em duas variedades, mas não em um terço. O autor do trabalho de pesquisa, Arno Hazekamp, especula que este "indica um efeito protetor que a cannabis componentes podem ter um no outro quando presentes em proporções específicas."
"Alguns terpenos são reduzidos, mas não há novos compostos são formados. Isto significa terpenos são evaporados até certo ponto, mas não degradada em compostos novos. A irradiação gama de alguma forma acelera a evaporação apenas um pouco, mas não matar ou destruir o seu cannabis. "-Arno Hazekamp
Este trabalho confirma pesquisas semelhantes em outras ervas como coentro que tem demonstrado danos terpeno similar de irradiação, embora salientando que o dano à / perda de terpenos foi consistente com a oxidação normal ou evaporação após a colheita e armazenamento.
Em uma entrevista com elevador, Hazekamp notar que, enquanto um punhado de terpenos foram diminuídos, seria comparável à quantidade perdida simplesmente deixando um broto ficar de fora por uma semana.
"Todo mundo sabe que terpenos pode rapidamente evaporar", diz Hazekamp ", porque podemos sentir o cheiro deles. Isso significa que eles estão no ar e, portanto, não em nossa cannabis mais! Já em 1996 foi realizado um estudo para quantificar este efeito (PDF) e verificou-se que depois de uma semana de armazenamento de cannabis de uma quantidade significativa de terpenos foram perdidas por evaporação ".
"No caso de irradiação com radiação gama, vemos o mesmo padrão: alguns terpenos são reduzidos, mas não há novos compostos são formados. Isto significa terpenos são evaporados até certo ponto, mas não degradada em compostos novos. A irradiação gama, de alguma forma, acelera a evaporação apenas um pouco, mas não matar ou destruir o seu cannabis. "
"Alguns terpenos são um pouco reduzida no conteúdo", ele continua, "porque eles de alguma forma evapora durante o processo de irradiação. No entanto, há novos compostos ou produtos de degradação, são vistos. Isso significa que a proporção exacta de terpenos é um pouco alterada, mas o perfil global é ainda muito reconhecível entre os diferentes variedades testadas. Em outras palavras: a diferença entre variedades é muito maior do que as pequenas mudanças induzidas por irradiação, ou manter seu cannabis armazenados por uma semana. Quem diria que um Purple Haze torna-se um Northern Lights simplesmente deixá-lo em um saco de papel por uma semana? "
"Além de olhar para terpenos e canabinóides, também olhou para conteúdo de água e aparência microscópica. Isso é porque nós queríamos ter um quadro mais completo de possíveis mudanças. Tem sido frequentemente afirmado que a irradiação gama destrói cannabis, e esta é a primeira vez que é realmente medido. Eu acho que há muitos mais tópicos sobre cannabis que devem ser medidos, em vez de especulado. Os instrumentos de laboratório para fazê-lo Atualmente lá, então laboratórios: começar a trabalhar ".
Os terpenos são os principais componentes dos óleos voláteis em plantas que existem, a partir de pinheiros para laranjas, limões, lavanda e mais. Os terpenos são conhecidos por terem efeitos terapêuticos: alguns agir como anti-inflamatórios, antibióticos e antimutagenic, entre outras aplicações. Terpenos também são acreditados para trabalhar em conjunto com os canabinóides para criar o que é conhecido como o "efeito entourage '.
Muitos terpenos presentes na cannabis, também são destruídos através de processos tais como o tabagismo, a vaporização a uma temperatura elevada, ou cozinhar, etc. "planta inteira" processos de extração como foco CO2 sobre a preservação de muitos destes terpenos quanto possível, mas qualquer aquecimento aplicada a tais um extrato (por exemplo, enquanto 'ativação' canabinóides por descarboxilação), inevitavelmente, também levar à perda de terpenos.
O estudo concluiu que, enquanto cannabis de grau médico é obrigado a aderir às normas farmacêuticas estritas, como é em lugares como o Canadá e os Países Baixos, a irradiação gama continua a ser o método mais seguro e mais eficaz para garantir um produto seguro, especialmente para o imunocomprometidos .
O uso de irradiação gama de produtos alimentares e ervas tem sido controverso. Enquanto dezenas de países permitir que o processo para ser usado em produtos alimentares para ajudar a prevenir doenças transmitidas por alimentos e conservar os alimentos, muitos grupos de ativistas permaneceram céticos em relação à segurança e eficácia do processo.
O mercado de cannabis medicinal não é diferente. O processo de irradiação é usada por vários produtores licenciados sob Marihuana da Health Canada para o Regulamento fins médicos para garantir a adesão a padrões rigorosos que cercam impurezas biológicas em cannabis medicinal. No entanto, alguns pacientes e ativistas expressaram preocupação com o processo e seu efeito sobre a cannabis e seus componentes medicamente activos: canabinóides e terpenos. Infelizmente, nenhuma outra técnica de esterilização (por exemplo, luz UV, vapor ou produtos químicos) foram mostrados para esterilizar cannabis, deixando os componentes activos intacta.
A empresa que forneceu a cannabis para o estudo, Bedrocan BV, com sede na Holanda, é necessário para irradiar sua cannabis conforme o Ministério da Saúde holandês. O autor do trabalho de pesquisa, Arno Hazekamp, era um funcionário em tempo integral da Bedrocan BV, a empresa que forneceu o cannabis grau medicinal utilizada na pesquisa, durante o tempo do estudo. Recentemente, ele tornou-se um consultor independente em pesquisa cannabis.
Bedrocan Canadá, uma empresa parceira da Bedrocan BV, também irradia os cannabis que vendem no mercado canadiano, embora Bedrocan Canada produz a sua própria cannabis aqui no Canadá.O estudo utilizou 4 cepas diferentes: Bedrocan, Bediol, Bedica e Bedrolite, cobrindo o espectro de sativa, bem como estirpes do tipo indica, e THC, bem como CBD contendo cannabis.
"Também é importante lembrar que a radiação gama não é apenas feito sem uma boa razão", diz Hazekamp. "Ele é utilizado para evitar o potencial dano maior de infectar um paciente com micróbios nocivos, Em meu artigo várias fontes são citadas em que isso realmente aconteceu. Ele está pesando duas escolhas "maus" (risco de infecção vs. irradiação) e escolher o mais sensato.
"Todos nós devemos esperar o desenvolvimento de novas técnicas de esterilização de cannabis em um futuro próximo."Google Tradutor para empresas:Google Toolkit de tradução para appsTradutor de sitesGlobal Market Finder
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STF: crime de tráfico privilegiado não tem natureza hedionda
"Por maioria, 8 votos a 3, o plenário do STF decidiu nesta quinta-feira, 23, que o tráfico privilegiado, previsto no artigo 33, parágrafo 4º, da lei 11.343/06, não pode ser considerado crime de natureza hedionda, desta forma a pessoa condenada por este crime pode ter direito à progressão de pena. Ficaram vencidos os ministros Fux, Dias Toffolli e Marco Aurélio."
O entendimento foi proferido em julgamento do HC 118.533, impetrado pela DPU a favor de dois réus condenados a 7 anos e 1 mês de reclusão pelo juízo da comarca de Nova Andradina/MS. Por meio de recurso, o MP conseguiu ver reconhecida, no STJ, a natureza hedionda dos delitos praticados pelos réus. Contra essa decisão foi ajuizado, no STF, o HC julgada nesta quinta.
No tráfico privilegiado as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização cri
Iniciada em junho de 2015, a análise do caso foi retomada com a apresentação de voto-vista do ministro Edson Fachin. O ministro, que na primeira vez na qual o caso foi analisado, em junho de 2015, chegou a se pronunciar pela denegação da ordem, ao argumento de que a causa de diminuição depena, prevista na lei 11.343/06, não era “incompatível com a manutenção do caráter hediondo do crime", mudou seu voto e concedeu o HC.
Segundo Fachin, para se qualificar um crime como hediondo equiparado é indispensável que haja previsão legal e estrita. “Como desdobramento do princípio da legalidade, de intensa aplicação na seara penal, considera-se que o rol dos crimes elencados na lei 8.072/90 é de caráter estrito, ou seja, não admite ampliação mediante analogia.”
Em sua visão, o legislador não desejou incluir o tráfico minorado no regime dos crimes equiparados a hediondos. “Tampouco nas hipóteses mais severas de concessão de livramento condicional, caso contrário, entendo, o teria feito de forma expressa e precisa. Além disso, a avaliação sistemática sobre o prisma da proporcionalidade reforça essa conclusão.”
Após o voto de Fachin, os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, que haviam acompanhando o primeiro entendimento do ministro, também reajustaram seu voto pela concessão do HC. O ministro Fux, que votou pelo reconhecimento do caráter hediondo do crime, aproveitou para reforçar seu voto nesse sentido. Votaram, em seguida, os ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski concedendo o HC.
O presidente da Corte, ministro Lewandowski, pontuou em seu voto que poderá beneficiar 45% dos condenados por tráfico privilegiado. Segundo ele, estima-se que, entre a população de condenados por crimes de tráfico ou associação ao tráfico, aproximadamente 45% desse contingente (ou algo em torno de 80.000 pessoas, em sua grande maioria, repito, mulheres) tenha experimentado uma sentença com o reconhecimento explícito do privilégio.
“Reconhecer, pois, que essas pessoas podem receber um tratamento mais condizente com a sua situação especial e diferenciada que as levou ao crime, configura não apenas uma medida de justiça (a qual, seguramente, trará decisivo impacto ao já saturado sistema prisional brasileira), mas desvenda também uma solução que melhor se amolda ao princípio constitucional da “individualização da pena”, sobretudo como um importante instrumento de reinserção, na comunidade, de pessoas que dela se afastaram, na maior parte dos casos, compelidas pelas circunstâncias sociais desfavoráveis em que se debatiam.”
O caso começou a ser julgado pelo plenário em 24 de junho do ano passado, quando a relatora, ministra Cármen Lúcia, votou no sentido de conceder o HC. Para ela, o tráfico privilegiado de entorpecentes não se harmoniza com a qualificação de hediondez do tráfico de entorpecentes, definido no caput e parágrafo 1º do artigo 33 da norma. Ela foi acompanhada, na ocasião, pelo ministro Luís Roberto Barroso e, logo em seguida, pediu vista o ministro Gilmar Mendes.
Quando apresentou seu voto-vista, em 1ª de junho deste ano, o ministro Gilmar Mendes considerou que a CF deu ao legislador espaço para retirar do âmbito dos crimes chamados hediondos algumas condutas de transação ilícita com drogas. Para ele, há casos em que não se pode fugir à hediondez, principalmente quando há habitualidade no delito. O caráter isolado do delito, a inexistência de crimes para além de uma oportunidade, por sua vez, salientou o ministro, autorizaria o afastamento da natureza hedionda do crime.
Na mesma data, Dias Toffoli votou pelo reconhecimento da natureza hedionda do delito. O ministro citou, inicialmente, que no caso concreto os réus foram pegos com 772 kg de droga, em um caminhão escoltado por batedores, um indicativo de que estariam atuando para organização criminosa. Ao votar pelo indeferimento do HC, o Toffoli pontuou que, apesar de ser a primeira vez que o plenário do STF analisa o tema, as turmas do STF têm assentado caráter da hediondez do tráfico privilegiado.
O ministro Marco Aurélio concordou com o ministro Toffoli. Para ele, o reconhecimento da hediondez foi uma opção normativa, pelo legislador, que partiu da premissa de que tráfico é um crime causador de muitos delitos, para chegar a um rigor maior quanto ao tráfico de entorpecentes.
Processo relacionado: HC 118.533 http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4432320
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Ficaram vencidos os ministros Fux, Dias Toffolli e Marco Aurélio." Com certeza são esses que vão votar contra na RE 635659
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4034145#
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Sorte?!! Taxista preso com 31 kg de droga é solto após laudo apontar 31g na BA
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Sem tráfico, é difícil para criança usar maconha, diz governador do Colorado
SÃO PAULO - Quando a população do Colorado decidiu em um plebiscito legalizar o uso recreacional da maconha, em 2012, o governador John Hickenlooper fazia oposição à ideia. Quatro anos depois, o político do Partido Democrata nos EUA reconhece que o estado teve um grande progresso e admite que, atualmente, já não é mais "tão contra". Hickenlooper falou ao GLOBO durante visita a São Paulo a convite da ONG Humanitas360.O senhor se posicionou contra a legalização da maconha num primeiro momento. Depois de quatro anos desde o plebiscito houve uma mudança de opinião?
Acho que tivemos um grande progresso. Ainda não sou a favor, mas não sou mais tão contra. Acredito que nos próximos dois ou três anos veremos se podemos fazer este trabalho e acho que nós podemos. Ninguém quer entrar em conflito com a lei federal (aos olhos do governo americano, a maconha, assim como outras drogas, ainda é considerada ilegal), nem criar toda uma nova forma de regulamentar. Mas, ao mesmo tempo, o antigo sistema era muito ruim: não havia recursos, havia criminosos. Não queremos uma lei que ninguém obedeça, é ruim para a sociedade. Então, isso nos permite ter leis que as pessoas possam obedecer de novo.
Quanto de dinheiro em impostos esse mercado gera para os cofres públicos por ano e o onde o Estado o aplica?
Arrecadamos por ano uma quantia um pouco superior a U$ 120 milhões e tentamos empregar o dinheiro estritamente para lidar com os problemas inerentes à legalização da maconha. São U$ 15 milhões por ano. Gastamos muito dinheiro fazendo propaganda para mostrar aos jovens que não é seguro fazer isso com menos de 21 anos: quase todos os neurocientistas acreditam que o THC (princípio psicoativo da maconha) muito forte pode interromper o crescimento do cérebro e favorecer a perda de partes da memória de longo prazo, mesmo usando apenas uma vez por semana.
Uma pesquisa recente mostra que o consumo de maconha entre estudantes do ensino médio no Colorado é menor do que a taxa nacional. O que acha disso?
Prova que tivemos um bom começo. E queremos continuar incentivando isso e mostrar que o antigo sistema era muito ruim. Qualquer criança que quisesse maconha conseguia porque traficantes não ligam para quem eles estão vendendo. Então, se você consegue se livrar dos traficantes de maconha, torna mais difícil que crianças consigam ter acesso a ela e esse é um dos objetivos.
Houve uma diminuição nos índices de criminalidade desde a legalização?
Nós vemos uma ligeira diminuição. Nos últimos oito anos no Colorado a posse de maconha não é mais crime, e sim contravenção. Por isso, não temos visto grande diminuição nos crimes, mas certamente, estamos menos sujeitos a lidar com o tráfico ilegal de maconha.
Essa mudança impactou no turismo ? Houve um aumento de pessoas visitando o Colorado?
O turismo no Colorado tem crescido por dez anos. Não vimos um pico quando legalizamos a maconha. Sabemos que muita maconha é vendida nas áreas de turismo no Colorado, então claramente pessoas que vão ao estado passar férias compram maconha, mas elas não parecem vir com mais frequência por causa da legalização.
E quanto aos acidentes de trânsito? Vocês fazem um controle das pessoas que dirigem após usar a droga?
Estabelecemos um limite de 5 nanogramas que poderá ser verificado no exame de sangue e, ao usar mais que isso o tratamento é o mesmo dispensado a quem consume álcool antes de dirigir: as penas são muito severas.
O senhor daria algum conselho para países que estão pensando em legalizar a maconha?
Eu digo para os governadores dos outros estados que esperem um ou dois anos. Acho que nesse prazo teremos um melhor entendimento sobre esse assunto. Se eles me perguntassem dois anos atrás eu diria: não façam isso. Mas eu mudei.