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Amanha tem o debate entre Maria Lucia Karam, Sidarta Ribeiro, Dr. Laranjeira, etc. em SP, na Folha. Vamos ver o que pega...
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Conjuve debate Comunicação, Drogas e Juventude Publicado por: ana.santos, em 18/10/2010 Debates pontuaram a 22ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). A tarde do primeiro dia do encontro foi destinada ao aprofundamento da discussão acerca de questões importantes para o cenário do movimento juvenil. O primeiro debate foi organizado pela comissão de comunicação. Na mesa o coordenador da comissão Nilton Lopes e o secretário nacional de articulação social da Presidência da República, Gerson Luiz de Almeida, falaram sobre dificuldades e perspectivas na construção de uma comunicação que atenda as expectativas da juventude brasileira. Em sua intervenção, Nilton Lopes traçou um comparativo entre as propostas aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação e na 1ª Conferência Nacional de Juventude, através do documento “O que a juventude quer?” (disponível aqui). Ele afirmou que é preciso reconhecer a juventude como público prioritário da política de comunicação e dedicar atenção especial às iniciativas voltadas à educação e a construção de um esforço coletivo pela acessibilidade. Gerson Almeida também abordou questões relacionadas à Conferência de Comunicação, da qual participou ativamente como representante da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele defendeu orçamentos participativos para o setor e a escolha de bandeiras prioritárias entre as reivindicações do movimento. Almeida argumentou, ainda, que as conferências são espaços democráticos que acumulam grande potencial na construção de uma agenda positiva para a comunicação e citou o plano nacional de banda larga que tem grande potencial democrático e, entre outras coisas, será um grande passo para o acesso à informação. Drogas, Saúde e Repressão Participaram do segundo debate da reunião os conselheiros Tiago Morais (mediador) e Ismênio Bezerra, além da doutora Paulina Duarte, secretária-adjunta da Secretaria Nacional sobre Drogas, e Sérgio Vidal, conselheiro do Conselho Nacional sobre Drogas. Ao iniciar a atividade Tiago Moraes fez um breve histórico das ações do Conjuve com relação ao tema. Ele falou sobre a descontinuidade do grupo interministerial e da participação do Conjuve no seminário sobre drogas realizado pelo Ministério da Saúde. Paulina Duarte, em sua apresentação, falou que o tema “crack” é alvo de discussão já há algum tempo no Conselho Nacional sobre Drogas e apresentou o plano integrado de enfrentamento ao crack e outras drogas. Ela afirmou que não há modelos de tratamento com resultados e por isso o trabalho é ainda mais difícil. “Para trabalhar com dependência de drogas é preciso gostar, estudar e ter tolerância à frustração”, enfatizou. A secretária-adjunta falou ainda sobre a importância de capacitar os profissionais das áreas de direito para lidar com os dependentes de drogas e da necessidade de fortalecimento dos modelos de saúde e assistência social. Ela defendeu que a capacitação é a chave para o enfrentamento dos problemas causados pelo uso de drogas. O antropólogo Sergio Vidal traçou um paralelo entre as diversas culturas humanas situando o uso de drogas por várias sociedades ao longo dos tempos. Ele acredita haver certo alarmismo com relação ao uso do crack e defendeu que o país reveja sua posição em negar as propriedades medicinais da Cannabis Sativa, popularmente conhecida como maconha. Durante o debate, entre outras questões, foi proposto que o Conjuve promova um seminário para aprofundar sua opinião. Ana Cristina Santos Ascom/Conjuve
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confirmado. IUAHSIDUAHSiuahsiauhsahisuHIAUSH
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porralaranjeira(.tumblr.com) ate no GR criando a discórdia! vai se catar bagaço carcomido! ahahaha
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emoticon classico da paranoia, pra voces
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Pois é. Qdo aparecer mais detalhes dessa Operação tudo ficará mais nitido. Mas acho que nao seja o caso deles aplicarem um metodo para averiguar que possa ter essa margem de erro (semanas) tao grande. Seria muita idiotice, e juridicamente teriam problemas.
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Operação Lei Seca vai identificar uso de drogas no Rio (15/10/2010) Bafômetros serão substituídos por equipamento que, pela saliva, detectará em 5 minutos se o motorista está sob efeito de cocaína, maconha ou ecstasy A partir do ano que vem, a Operação Lei Seca vai além do enfrentamento à combinação álcool e direção. Nos primeiros meses de 2011, uma espécie de ‘bafômetro antidrogas’ também vai detectar— e levar à punição — motorista sob efeito de substâncias como maconha, cocaína, ecstasy e excesso de calmante. Desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), um carro-laboratório acompanhará cada uma das sete equipes nas ações. O veículo piloto já foi testado na Ponte Rio-Niterói. Os carros serão equipados com aparelho semelhante a um computador portátil capaz de acusar a presença de oito classes de substâncias (anfetaminas, metanfetaminas, canabinoides, derivados da cocaína e ecstasy, álcool, diazepínicos e opioides). A intenção é que o aparelho substitua o bafômetro. Os novos testes serão feitos com a saliva dos condutores. Segundo o pesquisador Jefferson Oliveira Silva, responsável por coordenar o projeto, o resultado fica pronto em apenas 5 minutos. “Não aumentará o tempo de espera dos motoristas abordados e o resultado do exame sairá impresso. As paletas coletoras são colocadas em líquido com anticorpos das substâncias psicoativas”, explicou. A tecnologia é da empresa europeia Concateno, mas a Fiocruz deverá desenvolver os kits, que serão vendidos à Secretaria de Segurança Pública. O Governo do Rio já finaliza acordo com a fundação para a confecção de seis novos veículos-laboratórios que custam R$ 50 mil. “Temos questões técnicas a serem superadas até a implementação da ação, mas considero um avanço muito importante”, destacou o coordenador da Operação Lei Seca, Carlos Alberto Lopes. No próximo mês, funcionários da Fiocruz assistirão à palestra de especialistas ingleses sobre o funcionamento do novo equipamento. Segundo Lopes, cada equipe da Operação deverá passar a contar com um médico e um perito para realizar os exames. Os novos profissionais ainda serão contratados. Outro próximo passo será adaptar os equipamentos do IML a essa nova tecnologia para o caso de o motorista requerer uma contra-prova. Autor: Thiago Feres Fonte: O Dia
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Porra Laranjeira - Projeto De Ciberativismo
topic respondeu ao Picax de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
isso! to agendando e vou publicando aos poucos. tb rola de responder perguntas. estou em duvida se faço em tom cômico ou mais serio. vai depender das perguntas.. abs! -
Porra Laranjeira - Projeto De Ciberativismo
um tópico no fórum postou Picax Ativismo - Cannabis Livre
http://porralaranjeira.tumblr.com/ posso ir alimentando com sugestôes daqui -
http://www.kiai.med.br/drogas/documento-entregue-ao-candidato-serra-numa-reuniao-organizada-pelos-profs-valentim-gentil-usp-euripedes-miguel-usp-e-ronaldo-laranjeira-unifesp-alem-de-familiares-de-dependentes-quimicos-feb-503/ http://www.readpsiquiatria.com.br/index.php?serra-defende-tratamento-de-dependentes-quimicos-pelo-sus Documento entregue ao candidato Serra numa reunião organizada pelos Profs. Valentim Gentil (USP), Euripedes Miguel (USP) e Ronaldo Laranjeira (UNIFESP), além de familiares de Dependentes Químicos (FEBRAE, ALANON) O impacto das drogas na sociedade brasileira – busca de soluções Ao longo dos últimos anos o Brasil sofreu um grande aumento do consumo de drogas. Infelizmente não houve uma mudança correspondente no vigor das políticas públicas que pudesse minimamente atenuar o impacto desse fenômeno na saúde pública. O objetivo desse documento é fazer um diagnóstico dessa situação e propor as melhores alternativas para o próximo governo. Qual é a dimensão do problema das drogas no Brasil ? a) Álcool O álcool é o responsável pelo maior problema das drogas no Brasil. A própria Organização Mundial da Saúde já apontou que nosso país, e na maioria dos países da América Latina, o consumo de bebidas alcoólicas é responsável por cerca de 8% de todas as doenças existentes. Esse custo social é 100% maior do que os países desenvolvidos como EUA, Canadá, e da maioria dos países europeus. No primeiro estudo brasileiro, feito pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) em 2006, que avaliou o padrão de consumo do álcool na população, mostrou que 11% dos homens e 4% das mulheres adultas eram dependentes do álcool. Essa alta prevalência tem um impacto enorme na sociedade brasileira, pois podemos dizer que cerca de 1 em cada 7 famílias tem alguém com problemas significativos em relação ao álcool. O impacto nas crianças também é grande, pois 1 em cada 5 crianças já presenciou violência por alguém intoxicado pelo álcool em casa. O álcool contribui especialmente para o aumento da violência no Brasil. Na violência entre casais o álcool está presente em mais de 45% dos casos. Cerca de 50.000 mortes ocorrem no trânsito todos os anos no Brasil e pelo menos metade dessas mortes são devidos ao consumo de álcool. Mesmo com a introdução da chamada “lei seca” que alterou para zero a concentração de álcool permitida para dirigir, convivemos com 25% dos motoristas alcoolizados dirigindo nos finais de semana. Nenhum outro país desenvolvido ou em desenvolvimento apresenta números como os brasileiros. Somos muito atípicos no cenário internacional ao tolerarmos esse nível de pessoas intoxicadas dirigindo veículos. Entre os adolescentes o álcool é a principal droga de abuso, com 1 em cada 7 adolescentes (16%) tendo episódios regulares de excesso de consumo. O padrão de consumo dos adolescentes brasileiros é de ingerir grandes quantidades em episódios nos finais de semana, expondo-os a uma série de riscos como: acidentes, gravidez não planejada, e também risco de consumir outras drogas ilícitas. Apesar de termos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que proíbe a venda de bebidas para esse grupo, essa lei não é fiscalizada e está tornando o álcool a principal droga de entrada para um grupo substancial de jovens. Vale a pena destacar que embora o álcool seja uma droga lícita o uso pelos adolescentes é uma forma de uso ilícito de uma droga lícita. Consenso Internacional sobre a Política do Álcool: No mês de maio de 2010 a Organização Mundial da Saúde passou uma resolução, apoiada pela grande maioria dos países, que busca a criação de uma política mundial sobre o álcool. À semelhança do que ocorreu com o cigarro a OMS criará as bases para implementar políticas baseadas em evidências em cada país. Essas políticas são: progressivamente aumentar o preço das bebidas alcoólicas, diminuir a disponibilidade social do álcool, proteger as crianças e os adolescentes da venda ilícita de bebidas, restringir a propaganda do álcool, reduzir o número de motoristas alcoolizados. Maconha A maconha é a principal droga ilícita utilizada no Brasil, com cerca de 10% dos adolescentes fazendo uso regular. Apesar do aumento regular do consumo dessa droga, fruto de uma percepção cada vez maior de que seja uma droga sem nenhum problema para a saúde, as evidências científicas cada vez mais apontam para uma série de problemas, como perda do rendimento acadêmico, acidentes de carro e aumento de uma série de doenças psiquiátricas como psicose e depressão. Estima-se que 1 milhão de usuários de maconha façam uso diário dessa substância, que são os dependentes. Consenso Internacional sobre a Política da Maconha: Infelizmente pouco consenso existe sobre o que se deve fazer em relação à maconha. A maioria dos países está tentando buscar alternativas, mas até agora o consumo tende a aumentar universalmente. Com uma política mais liberal no Brasil estamos assistindo a um aumento de consumo maior do que a maioria dos países. Vários setores defendem ainda uma maior liberação em relação a essa droga, apesar dessa tendência de que cada vez mais jovens estejam consumindo maconha. Parece que estamos adotando uma política cada vez mais liberal, mesmo com resultados cada vez mais preucupantes. No mínimo o governo federal deveria ter uma posição mais clara sobre os riscos do consumo de maconha. Ao termos ministros de estado abertamente defendendo a legalização da maconha e até mesmo insinuando a defesa do uso torna o consumo dessa droga mais aceitável e a percepção dos riscos do seu uso mais leve. c) Cocaína/Crack O Brasil ficou livre da cocaína até meados dos anos 80, quando o preço de um grama dessa drogas estava ao redor de U$ 100, e a distribuição era somente para uma elite nas grandes cidades. Nesses últimos 30 anos a situação mudou dramaticamente. A partir dos anos 80 tivemos uma explosão do consumo de cocaína na forma em pó, fruto de uma dramática queda do preço, com um grama custando menos de U$ 2, e uma expansão enorme da rede de distribuição. A partir de meados dos anos 90 o crack surgiu na cidade de São Paulo, de uma forma lenta, mas estável, expandiu-se para o interior do estado e mais recentemente nos últimos 10 anos expandiu-se para todo o país. O crack nada mais é do que a cocaína que pode ser fumada, tornando-a muito mais poderosa na criação de dependência e de uma série de problemas, em especial a violência. Todas as cidades onde o crack apareceu relatam um aumento de vários tipos de crimes. A primeira vítima da violência relacionada ao crack é a própria família do usuário. Pois é muito comum que comecem a roubar objetos diversos de suas próprias casas, como aparelhos de som, televisões, botijões de gás, etc para venderem e sustentarem o consumo. Esgotada essa fonte partem para crimes aquisitivos como roubo de carros, assaltos, etc. Cerca de 1% da população brasileira faz algum consumo de cocaína, e aparentemente metade desse consumo é na forma de crack. As estimativas do próprio Ministério da Saúde de que temos 600 mil usuários de crack no Brasil é uma boa aproximação da realidade. O grande problema dos usuários do crack é que o volume de problemas de saúde, familiares e sociais que desenvolvem em paralelo ao consumo é muito grande. Essa é uma droga cuja dependência é muito grave e dificilmente o usuário consegue interromper o uso sem uma rede de tratamento muito bem organizada. Estudo da UNIFESP que acompanha há 15 anos os primeiros 131 usuários de crack identificados no começo dos anos 90 na cidade de São Paulo, mostrou que cerca de 30% deles morreram nos primeiros cinco anos. A maior parte das mortes foi por homicídio. Esse estudo mostrou também as grandes dificuldades que os familiares tiveram em achar algum tipo de tratamento para os usuários. Se esse estudo puder servir para avaliar o que acontece no Brasil como um tudo, teremos a morte de pelo menos 180 mil usuários de crack nos próximos anos. Consenso Internacional sobre a Política da Cocaína/Crack: As Nações Unidas num relatório recente mostrou que o Brasil é um dos poucos países no mundo onde o consumo de cocaína e crack está aumentando. A explicação deve ser por razões regionais. Nesse sentido a maior produção de cocaína por países como a Bolívia deve fazer parte da maior oferta e distribuição da cocaína e do crack em praticamente todos os estados do Brasil. Como não somos um país produtor de cocaína, estamos sujeitos a essas forças externas do tráfico internacional. Portanto deveríamos adotar políticas vigorosas para diminuir o fluxo de cocaína no Brasil. Já foi apontado também que toda essa cocaína não seria produzida se não houvesse uma rede sofisticada de produtos químicos para ajudar nesse processo. O único país da região com condições de fornecer esses produtos é o Brasil. Portanto esforços vigorosos deveriam ser feitos para identificar as empresas que estão fornecendo esses produtos e fecharmos esse fluxo de exportação clandestina. No entanto temos mais de 600.000 usuários de crack em atividade, e para essa população vamos precisar de uma rede de tratamento mais organizada e que possa fazer uma diferença na evolução dessa doença. Devemos ter o compromisso de oferecer o tratamento necessário para essa população, pois o consumo de crack tem uma mortalidade maior do que a maioria das doenças cancerígenas. Qual são as opções de prevenção ao problema das drogas no Brasil ? Praticamente não temos programas de prevenção às drogas no Brasil financiado pelo governo federal. O que existe é uma série de iniciativas, a maioria por indivíduos ou algumas organizações, que tentam vários de tipos de ações, mas sem nenhuma direção clara e sem evidência de que aquilo que é feito tenha um impacto na diminuição do consumo. O que precisamos é de um modelo mais definido de prevenção, recursos para o tamanho da tarefa, e um sistema de avaliação sistemático para monitorar esse comportamento nas nossas crianças. Por exemplo, os EUA anualmente fazem vários levantamentos em escolas e nas comunidades para monitorar o uso de substâncias pelas crianças americanas. Um dos estudos inclusive chama-se “Monitorar o Futuro” e tem como objetivo claro avaliar quais as políticas preventivas que estão funcionando. Vale a pena ressaltar que o consumo de várias drogas está diminuindo nos EUA. Vários fatores contribuíram para o sucesso parcial da estratégia americana: escolher a criança e o adolescente como o foco da prevenção, estratégias universais onde toda criança americana deveria receber um mínimo de informações sobre as drogas e o financiamento de centenas de projetos comunitários que são mais específicos e adaptados para um tipo de população. Portanto o que devemos fazer no Brasil é algo parecido: 1 – Prevenção Universal: Deveríamos ter como objetivo que as informações sobre os diferentes tipos de drogas façam parte do currículo de todas as escolas públicas e privadas, desde a mais tenra infância. É claro que esse tipo de programa necessita de toda uma adaptação sobre a forma como falar sobre esse assunto com crianças muito pequenas. Por exemplo, nas fases iniciais pode-se fazer prevenção estimulando o aprendizado de saúde e de formas básicas de cuidar de vários aspectos do corpo, como higiene dentária, entender as escolhas alimentares, etc. 2 – Programas de Prevenção Comunitários: Deveríamos ter uma fonte de financiamento de programas preventivos comunitários, onde os municípios pudessem, através dos seus Conselhos Municipais Antidrogas (esses conselhos já existem num número substancial de municípios) criar projetos estratégicos, com especial atenção aos adolescentes com maior risco de usarem drogas. Vale a pena ressaltar que os adolescentes são muito desassistidos em termos de políticas sociais. A própria Organização Mundial da Saúde já reconheceu isso e existe um movimento mundial de transformar os adolescentes como um grupo de risco, à semelhança do que ocorrem com as crianças, idosos e mulheres. Não resta dúvida de que essa faixa etária deveria receber um grande destaque numa política de prevenção. As evidências mostram que se um jovem não usou drogas até os 21 anos dificilmente usará. Portanto todos os esforços deveriam ir nessa direção. Além disso somente as comunidades locais, ou os municípios têm condições de identificar o problema e propor soluções. O que muitas vezes os municipios não sabem fazer é como desenvolver esses programas preventivos com consistência técnica. Deveria ser função do governo federal fornecer a capacitação técnica geral dessas ações comunitárias, e formas de avaliação do impacto dos programas preventivos. 3 – Programas de Orientação Familiar: Existe uma grande desinformação das famílias em como ajudar essa nova geração de brasileiros a ficarem longe das drogas. As famílias recebem uma grande carga de informações fragmentadas da mídia, que acaba informando, mas também gerando medo e insegurança nos pais, sem necessariamente fornecer os meios para a prevenção. Existe um enorme oportunidade de criarmos formas comunitárias de amparar as famílias com informações de qualidade para fazer a prevenção e a eventual identificação precoce do uso. Qual são as opções de tratamento ao problema das drogas no Brasil ? Os milhares de brasileiros que desenvolvem a dependência química acabam não recebendo a devida assistência causando um enorme problema para as suas famílias e para as comunidades como um todo. Devemos propor uma mudança substancial na forma como a assistência a essas pessoas é feita, garantindo que cada brasileiro possa receber o melhor tratamento possível. A proposta é baseada em 2 princípios: 1 – Mudança do financiamento e do controle da assistência ao Dependente Químico Atualmente o Ministério da Saúde cuida da política assistencial de todo o Brasil. Infelizmente tem sido uma política muito ideologizada. A principal ideologia é que todos os pacientes deveriam ser tratados somente nos chamados CAPS-AD (Centro de Atenção Psico Social para Álcool e Drogas). Infelizmente uma parte substancial dos dependentes químicos não adere a esse tipo de tratamento. Por exemplo, a maioria dos usuários de crack necessita de um tratamento bem mais estruturado, com internações em clínicas especializadas. Devido a essa ideologia o governo tem se afastado de uma solução satisfatória para o tratamento dessa população. É impossível fazer uma única política para um país tão diferente como o Brasil. Assim como não se trata uma doença tão complexa como a dependência do crack somente em um único lugar como os CAPS-AD. Na prática deixamos um grande número de usuários de crack e suas famílias completamente desassistidos. Cada Estado da União deve assumir a política mais ajustada para enfrentar esta epidemia e para isto, gerenciar o financiamento da implantação e avaliação de sua rede de serviços. A Federação, através do SUS deve fornecer os recursos necessários e com orçamento específico para o tratamento da Dependência Química. Os projetos de cada estado devem buscar formas assistenciais que sejam baseados em evidências científicas. Deveríamos ter projetos para populações específicas como: usuários de crack, dependentes do álcool, etc. De acordo com as necessidades e prioridades de cada estado. Criar instituições/especialistas responsáveis, estrategicamente escolhidos, para acompanhar a implantação e avaliação do desenho da rede, integrando recursos, fiscalizado pelo Conselho Estadual sobre Drogas (CONED). Todos os estados brasileiros têm um CONED, que infelizmente fica inoperante em relação à prevenção e ao tratamento da dependência química. Poderia ser uma política muito boa ao valorizarmos esses conselhos, através de financiamentos específicos. 2 – Busca de Metas Objetivas As principais metas devem ser: a) Mapear os recursos existentes em cada estado, e criar o seu “mapa de assistência” baseados em dois formatos: 1) os recursos formais que atendam ou possa atender pacientes com dependência química (Unidade Básica de Saúde, Prontos Socorros, Centro de Atenção Psicosocial (CAPS), Hospital Dia, Hospital Geral, Hospitais Psiquiátricos, Comunidades Terapêuticas, Moradias Assistidas, etc) e 2) os recursos informais comunitários (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, Grupos de Amor Exigente, grupos religiosos, etc); O sistema formal de tratamento deve trabalhar em sintonia com o setor informal. Todos os CAPS deve oferecer as suas instalações para grupos comunitários de AA, NA e Amor Exigente. De preferência esses grupos deveriam ser ouvidos na gestão dos serviços públicos na área; c) Desenvolver o treinamento das equipes mínimas de saúde e assistência social, selecionadas estrategicamente para este fim (Unidade Básica de Saúde, CAPS, Hospital Geral, Pronto Socorros, etc), assim como dos serviços ou instituições informais; d) a prioridade assistencial e de prevenção deve ser o adolescente e adultos jovens, sendo que a implicação dessa escolha deva ser criar serviços específicos para o tratamento ambulatorial e de internação para essa população. Nenhum adolescente deveria ficar sem receber o melhor atendimento devido às repercussões do uso de substancias. e) A assistência deve incluir todos os recursos e todos os CAPSad devem instituir o sistema de “porta aberta”. Os CAPSad deveriam se responsabilizar por encontrar o melhor tratamento para todos os pacientes e familiares que busquem esses serviços. Mesmo se o paciente abandonar o tratamento os CAPSad deveriam continuar oferecendo serviços para a família e buscar ativamente o engajamento dessa pessoa no serviço. f) A internação involuntária deveria ser considerada como uma possibilidade de tratamento, desde que siga todas as condições já estipuladas em lei; g) Todos os serviços de saúde da rede devem buscar a identificação precoce através de triagem para detectar o usuário problemático e imediatamente referendar para o CAPSad de referência; h) O financiamento do SUS para o tratamento da Dependência Química deve ser para todos os serviços que recebam evidências na literatura médica internacional, são eles : Comunidades Terapêuticas, Enfermarias Especializadas em Hospitais Gerais e em Hospitais Psiquiátricos, Moradias Assistidas, Ambulatórios de Especialidades, Prontos Socorros. i) Todo cidadão deveria receber o melhor cuidado possível disponível, de acordo com a sua necessidade clínica. Privar uma pessoa desses cuidados é uma negação dos direitos de cidadania. j) O gestor público deveria de ter o compromisso de divulgar todos os serviços disponíveis na sua região para as famílias, escolas e comunidades.
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Voto Legalize Em Sp - Paulo Teixeira Dep. Federal 1398
topic respondeu ao Picax de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
http://www.youtube.com/watch?v=IV26W2soigI quem tiver tempo ve as 3 partes. e pula o comentário do tiozinho. Para que nada seja perdido do que for escrito aqui, do que pensam os growers, o melhor é elaborar uma memoria, ou um texto contendo essas informações. Documentos escritos sao mais faceis de serem lembrados. Se a gente montasse um dossie por exemplo, falando sobre o que pensamos, queremos etc, fica mais facil de debater. -
Uma ética equivocada José Padilha, O Globo, 01/10/10 Em “Tropa de elite”, Nascimento disse o que pensava dos usuários de drogas do Rio para um adolescente que agrediu em uma favela. Incomodadas com a “opinião” do capitão, algumas pessoas escreveram artigos para refutar a “minha opinião” sobre o assunto. Confundiram o personagem de um filme com o seu diretor. Como nunca escrevi o que penso sobre o usuário de drogas carioca, vou fazê-lo agora. Como avaliar eticamente um usuário de drogas? A partir da lógica inerente às avaliações éticas: analisando as consequências de suas ações (quando conscientes), em uma situação específica (a do consumo de drogas no Rio), segundo um conjunto de valores. Pois bem: como a maioria dos usuários cariocas obtém as drogas que consome? Comprando-as de traficantes armados, que utilizam seu dinheiro para obter munição, corromper a polícia e dominar comunidades carentes. O financiamento das atividades desses traficantes é, portanto, uma das consequências do consumo de drogas desses usuários, sobre os quais vou centrar a minha análise. É claro que a avaliação ética de um usuário de drogas tem que levar em conta os efeitos químicos da droga que ele consome quando estes efeitos afetam a sociedade. Por exemplo: se um adolescente dá entrada em hospital público com overdose de crack, a sociedade tem que arcar com os custos do seu vício. Todavia, vou ignorar este aspecto da situação, e considerar que o único efeito relevante do consumo de drogas no Rio é o financiamento do tráfico local. Neste aspecto, o usuário carioca difere dos usuários de Toronto, por exemplo, onde a arrecadação do tráfico tem outro destino. São situações diferentes, que implicam avaliações éticas diferentes. Pois bem, o usuário carioca sabe que seus fornecedores são violentos? Certamente. A violência do tráfico no Rio é amplamente divulgada em filmes, livros, teses, jornais e revistas. Quem compra drogas dos traficantes violentos do Rio, mesmo que indiretamente, o faz de maneira consciente. E quanto ao conjunto de valores? O certo seria listar o meu, uma vez que a avaliação é minha. Mas isso é desnecessário. Excluindo quem considera bacana sustentar traficantes armados, estimular a corrupção policial e financiar bandidos armados, os demais leitores concluirão comigo: quem compra drogas de traficantes violentos faz uma escolha eticamente errada. Isto é trivial. Todavia, há gente que discorda. O argumento preferido dessas pessoas é o seguinte: não é o usuário carioca quem torna os traficantes locais violentos, e por isso esse usuário não é responsável pelo uso que os traficantes fazem do seu dinheiro. A responsabilidade seria do Congresso, que torna os traficantes violentos criminalizando as drogas. De fato, a violência dos traficantes do Rio é um fenômeno complexo, que não é causado nem pelos usuários e nem pela ilegalidade das drogas no Brasil. Se a ilegalidade das drogas fosse suficiente para gerar traficantes violentos, Londres e Toronto estariam crivadas de balas. Mas este “detalhe” não é o maior defeito do argumento em questão. Seu maior defeito é ser irrelevante. Afinal, as causas da violência do tráfico no Rio e a ilegalidade das drogas no Brasil são parte da situação na qual o usuário em questão decide se vai ou não comprar drogas, e não há nada nesta situação que o impeça de decidir de um jeito ou de outro. Um segundo argumento, mais absurdo ainda, postula que a situação do Rio é tal que, na ausência do consumo de drogas, os traficantes “desceriam” do morro, tornando a cidade mais violenta. Quem acredita nisso acha que o usuário carioca cumpre uma função social: a de garantir que os traficantes permaneçam nas favelas. É um argumento descabido. Primeiro, porque o risco dos crimes no asfalto é percebido pelos traficantes como sendo maior do que o risco dos crimes na favela. Segundo, porque o tráfico de drogas tem uma cultura própria, que coopta jovens, e o sequestro e o roubo armado, não. Finalmente, o argumento é condenável porque sugere que a vida dos pobres tem menos valor do que a dos ricos. Ao contrário do capitão Nascimento, eu não responsabilizo o usuário carioca pela violência dos traficantes da sua cidade. Mas dado que são violentos, acho que quem consome drogas vendidas por eles faz uma escolha eticamente equivocada. JOSÉ PADILHA é cineasta.
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nao fume nada que possa intoxicar.
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Voto Legalize Em Sp - Paulo Teixeira Dep. Federal 1398
topic respondeu ao Picax de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
Podemos fazer o contato sim. Tenho a impressão que por conta da campanha do 2º turno o Paulo irá se dedicar a Dilma. Mas até lá vale a pena a gente pedir uma reunião/audiência. SP é mais viável. Nao conheco como funciona BSB, se ele tem escritorio por la. Em SP tem um espaço que ja usamos para debater. -
do coletivo DAR Pesquisa aponta liderança do SIM em plebiscito pela legalização da maconha na Califórnia 2 de novembro é a data de uma eleição que pode de fato mudar algo sobre políticas de drogas. Diferente do segundo turno no Brasil, onde dois candidatos proibicionistas se enfrentam, o plebiscito que decidirá sobre a aprovação ou não da Proposta 19 na Califórnia pode ter impactos nas políticas de drogas do mundo inteiro. AProposta 19legaliza produção, venda e consumo de maconha para maiores de 21 anos no estado, o que geraria 1,4 bilhão de dólares em impostos. Segundo pesquisa divulgadano último dia 26 de setembro, 49% das pessoas pretende votar sim, enquanto 42% opta por enquanto pelo não. No começo de julho o SIM perdia por quatro pontos percentuais. 8 entre 10 entrevistados já tinham ouvido falar da proposta e se mostram interessados no resultado do plebiscito. 60% dos democratas disseram aprovar a 19, contra apenas 27% de republicanos. Há uma intrigante diferença de gênero também: enquanto no caso dos homens o SIM vence (54% contra 38%), no caso das mulheres há uma vitória do NÃO por dois pontos percentuais (46% contra 44%). Os jovens são os principais apoiadores: na faixa das pessoas com menos de 40 anos o placar é 59% favoráveis ao SIM contra 33% do NÃO; já no caso dos maiores de 65 anos, a oposição a proposta vence (53% a 36%). A pesquisa também faz um recorte racial, apontando vitória do SIM nas três categorias apresentadas: 50 a 42 no caso dos “brancos não-hispânicos”, 46 a 43 nos “latinos” e 47 a 44 nos “afro-americanos, asiáticos-americanos e americanos nativos”.
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não tenho conhecimento para responder, vamos pesquisar. alguem tem uma boa ideia?
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Lembrando que existe a internação compulsória também: Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. Semnoya, voce sabe se a sua familia tem a decisao da justica que autoriza a internação? Seja para o tipo II ou III. Pela atitude dos policias que te levaram de volta a clinica, é possivel que eles tenham. Mas precisa-se ter certeza. A clinica Conviver fica no bairro de Perdizes, em São Paulo?
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não acho que seja necessario estar em tratamento para pensar no assunto. Juridicamente acho que não é necessario (alguem tem mais info?) mas como escrevi aqui entes (e vimos no programa da Record outro dia uma reportagem sobre isso), existem internações compulsórias e involuntárias. Nao é um crime se for feito da maneira juridicamente correta. Mas havendo brecha e havendo a sua vontade de questionar isso, acho que podemos ajudar sim.
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Para internações sem consentimento, usa-se atualmente a seguinte legislação: Resta saber se a familia ou medico têm autorizacao para tal procedimento, conforme descrito nos artigos 8 e 9. A melhor explicacao para este tipo de procedimento encontrei com a Izilda Alves, sempre ela grande Izilda prestando enorme serviço ao proibicionismo e os sangue-sugas das clinicas particulares. http://blogs.jovempan.uol.com.br/campanha/campanha-hoje/lei-autoriza-internacao-involuntaria-de-dependentes-quimicos/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm Lei 10.216 (Lei da Reforma Psiquiatrica) Art. 6º A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. Art. 7º A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente. Art. 8º A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento. § 1º A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta. § 2º O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento. Art. 9º A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
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Bong, é só uma sugestão certo!? trocar um medicamento, qq que seja, por cannabis sem nenhum tipo de acompanhamento é complicado. minha sugestao é que pelo menos com os psicologos e psiquiatras fale-se sobre o consumo, padrao de consumo, etc... nao dar algumas informacoes para médicos podem ser piores do que dar. acho mais válido sustentar o uso e o consumo do que ter problemas médicos e psicologicos pelo uso errado de medicamentos e drogas
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Voto Legalize Em Sp - Paulo Teixeira Dep. Federal 1398
topic respondeu ao Picax de Picax em Ativismo - Cannabis Livre
PAULO TEIXEIRA PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B votos 134.479 (0,63%) reeleito -
Isso! e tinha esse aqui tb, Dr. Rodrigues Dória DÓRIA (Rodrigues) - Os fumadOTes de maconha, efeitos e males do ‘Vício - Memória ao 2.o Congr. Cient. Panamericano reunido em Washington - Dez. 1915 Jan. 1916. fonte: http://www.growroom.net/download/livros/maconha_coletanea_10.pdf
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Em Bauru-Sp, Estudantes São Presos Por Cultivarem Maconha
topic respondeu ao J. Ricardo de Picax em Notícias
Já sairam sim. Mas nao tenho detalhes.