Ir para conteúdo

CanhamoMAN

Usuário Growroom
  • Total de itens

    2611
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    3

Tudo que CanhamoMAN postou

  1. O grande consumidor de cocaína e maconha não está na periferia, padre defende a descriminalização das drogas http://www.dm.com.br/cidades/2015/02/o-grande-consumidor-de-cocaina-e-maconha-nao-esta-na-periferia-padre-defende-descriminalizacao-das-drogas.html Foto: Ilustrativa/Agência Brasil 03/02/2015 Andréia Pereira Em entrevista ao jornal El País, o padre Valdir João Silveira, Coordenador Nacional da Pastoral Carcerária, afirma que a população pobre, no Brasil, está mais vulnerável e acaba sendo a maior vítima do tráfico. Ele enfatiza que defende a descriminalização das drogas e aponta alguns motivos para esse posicionamento. O coordenador da pastoral ressalta uma série de problemas sociais e associa também aos problemas ligados à criminalidade. Existe uma ênfase muito grande do poder Executivo de investir na lógica da repressão, principalmente nos bairros onde falta a presença do Estado, falta escola, saneamento, saúde e condições dignas de vida. E se responde a isso com a repressão da polícia, pontua. Padre Valdir Foto: Reprodução/Carceraria.org / Padre Valdir O padre ainda diz acreditar que há um preconceito em relação aos moradores da periferia. A pena existe para o traficante, mas quem define quem é usuário e quem é traficante é a polícia, que acaba tomando essa decisão com base no perfil do suspeito: se foi preso na favela, é traficante, argumenta. Valdir explica que a criminalidade não aumenta pela falta de vagas nos presídios do País. Há uma propaganda enganosa de que existe um déficit de vagas nas cadeias, e que esse é o problema. Na verdade são os presídios, quase todos comandados por facções criminosas que também atuam nas periferias, que alimentam o ciclo de violência, ressalta. O padre também pontua que existe um esteriótipo do criminoso. Ele declara que nos locais onde se concentram as pessoas de maior poder aquisitivo a polícia não costuma desenvolver o mesmo tipo de ação que desenvolve nos bairros onde moram as de baixa renda. A maioria deles foi presa por crimes relacionados à venda de drogas. Mas o grande consumidor de cocaína e maconha não está na periferia. Está no condomínio. Só que lá não existe a repressão policial que existe nos bairros pobres, considera. O padre afirma que o combate ao uso de drogas deve ser feito por meio de tratamento. Ele explica defende a mudança na forma como é tratado o usuário de drogas e não a liberação do uso dos entorpecentes. A questão do usuário se resolve com tratamento. É assim em Portugal, na Holanda. O presídio é a garantia do uso da droga, porque entra muita cocaína, crack e maconha lá dentro. Lutamos pela descriminalização, não pela legalização, ressalta. Com informações do El País
  2. POLÊMICA Biólogos afirmam que pés apreendidos em Pouso Alegre não são maconha http://www.otempo.com.br/cidades/bi%C3%B3logos-afirmam-que-p%C3%A9s-apreendidos-em-pouso-alegre-n%C3%A3o-s%C3%A3o-maconha-1.961610 PUBLICADO EM 15/12/14 - 20h47 Mais de 100 plantas foram arrancadas de um lote pela Polícia Militar do Sul de Minas no último dia 24 de novembro; nas redes sociais, várias pessoas se manifestaram após verem reportagens sobre a apreensão Pelas fotos, especialistas conseguiram notar a diferença entre as folhas da planta apreendida e da Cannabis sativa Folhas da maconha são diferentes das da planta apreendidas Pelas fotos, especialistas conseguiram notar a diferença entre as folhas da planta apreendida e da Cannabis sativa Cerca de 140 pés foram arrancados do lote pela polícia PUBLICADO EM 15/12/14 - 20h47 JOSÉ VÍTOR CAMILO A Cannabis sativa, que no Brasil é mais conhecida como maconha, é a droga ilícita mais consumida em todo o planeta com mais de 177 milhões de usuários de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas, emitido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012. Apesar disso, muito pouco se sabe sobre a planta, algumas vezes levando até mesmo autoridades a cometerem erros. No último dia 24 de novembro, em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, a Polícia Militar (PM) fez uma apreensão de mais de 100 pés de uma planta que seria maconha e estavam localizados em um lote vago do bairro Faisqueiras. Após a veiculação de fotos em veículos de imprensa, várias pessoas se manifestaram nas redes sociais fazendo brincadeiras sobre a apreensão, indicando que as plantas seriam na verdade de mamona ou mandioca. Após a repercussão, O TEMPO ouviu o biólogo Pedro Lage Viana, que é doutor em Taxonomia Vegetal, ramo em que se trabalha na identificação de espécies. Segundo ele a planta não é maconha e nem mamona ou mandioca. "Trata-se de uma espécie da família das Euphorbiaceae chamada Astraea lobata (L.) Klotzsch, que é conhecida em algumas localidades como Erva-de-rola ou Sangregão", precisou o especialista. Ainda conforme o biólogo, uma das várias diferenças entre as plantas de maconha e as apreendidas pela polícia é facilmente identificada. "A maconha tem folha digitada, que é uma folha composta, subdividida em folíolos distintos que saem de um mesmo ponto, como os dedos de uma mão. Já a Erva-de-rola tem folhas lobadas, que é uma folha simples, ou seja, não é subdividida em folíolos, mas apresenta lobos, como a folha do mamão", explicou o especialista. Viana ficou sabendo da reportagem por meio de um grupo no Facebook chamado DetWeb, que reúne mais de 4.500 pessoas em sua maioria botânicos profissionais e estudantes da flora brasileira. "O objetivo do grupo é a troca de experiências e, também, determinações botânicas por meio de fotografias. Um dos moderadores divulgou essa reportagem e inicialmente gerou muitas brincadeiras, porém, achamos que a situação é extremamente grave, já que revela o despreparo por parte da polícia", explicou. Os biólogos procuraram a imprensa para se pronunciarem formalmente repudiando o ocorrido e ressaltando a importância da identificação precisa de espécies. "O que nos espanta não é não-profissionais da área errarem isso, mas sim o fato de não procurarem algum botânico taxonomista para confirmarem a identificação da espécie", indagou o biólogo. Investigação Procurado pela reportagem, o delegado de Tóxicos de Pouso Alegre, Gilson Baldassari, informou que um laudo técnico feito pela perícia do município havia confirmado o encontro do THC, que é o principal princípio ativo da planta. Ao ser informado sobre especialistas que garantem que a planta apreendida não é a droga, o policial se defendeu. "Hoje eles estão mexendo nessas coisas igual fazem com alimentos transgênicos. Vai ver que surgiu uma nova espécie de maconha e a gente nem sabe", afirmou Baldassari. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o laudo inicial realmente indica que se trata de maconha. Porém, uma amostra das plantas foi encaminhada para a perícia de constatação em Belo Horizonte, sendo que os resultados ainda não foram devolvidos ao delegado responsável pelo caso. Após uma nova matéria publicada em um site de notícias em que se afirmava que os laudos periciais confirmavam que a planta se tratava de maconha, um dos especialistas que fazem parte do grupo DetWeb procurou o veículo de imprensa e postou um texto tratando sobre o assunto na rede social. Na mensagem, o profissional afirma que neste caso o problema não foi além da botânica por ninguém ter sido preso no local. "Mas se o proprietário do terreno fosse encontrado, poderia ser intimado por plantar o que ele nunca plantou. Além disso, quando a polícia informa possuir um laudo que garanta ser a planta Cannabis sativa ele acaba transferindo o ônus da prova ao possível preso, o que poderia ser muito difícil de provar pois as plantas podem ter sido incineradas", diz o texto.
  3. Ricardo Nemer: Plantar maconha em casa 03-01-2015 http://www.conexaopenedo.com.br/2015/01/ricardo-nemer-plantar-maconha-em-casa/ Rio – A liberação da prescrição do canabidiol (CBD), primeiro por parte do Conselho de Medicina de SP e posteriormente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pode ser considerada positiva somente por trazer à tona novamente a cannabis sativa sob um prisma medicinal. Pois, na prática, não desobstrui totalmente o árduo caminho dos pacientes que precisam de medicamentos extraídos desta planta para sobreviver. Primeiro, porque essas resoluções tratam somente do canabidiol, e se esquecem das demais substâncias da maconha que podem ser usadas para fins terapêuticos, como o THC. Em segundo, por tratar somente da aquisição de medicamentos importados, e não da produção caseira ou cooperativada. Isso é um grande obstáculo, pois a importação destas extrações tem um custo elevadíssimo, o que torna os remédios inacessíveis para a maioria dos pacientes. Sem mencionar que a falta de regulamentação, bem como o interesse econômico desacerbado, propicia que sejam comercializados no mercadonegro óleos de canabidiol produzidos na China e no Leste Europeu, que, apesar de terem CBD, têm apresentado índices perigosos de metais pesados, o que pode ameaçar a vida dos pacientes. A maconha é uma planta, logo, pode ser cultivada em qualquer vaso ou pedaço de chão. Com um pouco de estudo e prática, em poucos meses o paciente vai colher suas primeiras flores (‘camarões’). E, com uma “receitinha da vovó” encontrada facilmente nas livrarias e na internet, poderá produzir seu próprio medicamento. O que vai definir o teor de THC e CBD das extrações são, respectivamente, o tipo de maconha a ser cultivada e o tempo de seca/armazenagem das flores após colhidas. O processo de produção em si tem pouca influência nos índices de canabinoides. Um detalhe: os custos da produção artesanal são infinitamente menores do que os da importação destas extrações. Ressalto aqui que, apesar de a extração poder ser feita em casa, seu uso precisa de imprescindível acompanhamento médico, a fim de verificar as dosagens corretas e os resultados com o tratamento. É de uma grande incoerência permitir a importação de algo que pode ser produzido dentro de nossos lares. As resoluções devem observar a abrangência de substâncias da cannabis que podem ser utilizadas medicinalmente e a produção caseira do óleo. No cenário atual, quem agradece não são os pacientes, mas sim as indústrias farmacêuticas do exterior. Ricardo Nemer é advogado e consultor jurídico do Growroom
  4. Truffles Have a THC-like Substance in Them This produces a euphoric smell that likely evolved as a way to trick animals into eating them By Rachel Nuwer SMITHSONIAN.COM DECEMBER 22, 2014 http://www.smithsonianmag.com/smart-news/truffles-have-thc-substance-them-180953705/?no-ist (Photo: the food passionates/Corbis) Truffles don’t particularly taste like much, but their smell is euphoric. It’s their relative rarity combined with this blissful aroma that makes those little fungal nubs one of the most expensive delicacies in the world, often selling for hundreds of dollars per pound. Now, Italian scientists have begun to crack the mystery of that unique truffle scent. As BBC Earth reports, they found that black truffles produce a natural chemical similar to the tetrahydrocannabinol, the psychoactive compound found in majijuana. Described by BBC Earth as a “bliss molecule,” anandamide, the black truffle equivalent, causes the brain to release mood-enhancing chemicals. This effect isn’t just confined to humans, either. According to the researchers, various mammals are likely susceptible to this chemical trick, too. This probably explains why truffle-sniffing dogs and hogs seem to fall under a frenzied spell when they begin to home in on one of those delectable subterranean treasures, BBC Earth reports. So why do the truffles make anandamide? The truffles, the researchers found, do not have the requisite receptors that anandamide binds to, meaning the fungus itself has no use for the chemical. Given that, the researchers think that black truffles likely evolved this chemical profile precisely to encourage animals to devour them, BBC Earth writes. As the anandamide-intoxicated animal eats the truffle, the fungus’ tiny spores are probably spread over a wider area than they would be if they just sat in the earth on their own. Determining whether white, burgundy, and Bianchetto truffles also evolved the same propagation-friendly chemical profile will require further tests. Read more: http://www.smithsonianmag.com/smart-news/truffles-have-thc-substance-them-180953705/#1gI3bg2DGu5mclYG.99 Give the gift of Smithsonian magazine for only $12! http://bit.ly/1cGUiGv Follow us: @SmithsonianMag on Twitter (Foto: o alimento apaixonados/Corbis) Trufas têm uma substância THC neles Isso produz um cheiro eufórico que provavelmente evoluiu como uma forma de truque animais para comê-los Por Rachel Nuwer SMITHSONIAN.COM 22 DE DEZEMBRO DE 2014 Trufas particularmente não gosto muito, mas seu cheiro está eufórico. É sua relativa raridade combinada com este aromafeliz que faz esses dentinhos fúngicos pouco uma das iguarias mais caras do mundo, muitas vezes vendendo por centenasde dólares por libra. Agora, cientistas italianos começaram-se a resolver o mistério aquele aroma de trufa original. Como terra BBC relata, elesacharam que trufas negras produzem uma substância química natural semelhante para o tetrahidrocanabinol, o compostopsicoativo encontrado em majijuana. Descrito pela BBC a terra como uma molécula de felicidade"," anandamida, a trufapreta equivalente, faz com que o cérebro liberar produtos químicos melhorar o humor. Este efeito não é apenas limitar-seaos seres humanos, também. De acordo com os pesquisadores, vários mamíferos são provável truque suscetível a estequímico, também. Isso provavelmente explica por que cães farejadores de trufa e porcos parecem cair sob um feitiçofrenético quando eles começam a em casa daqueles deliciosos tesouros subterrâneos, terra BBC relata. Então, por que as trufas fazem anandamida? As trufas, os pesquisadores encontradas, não têm os receptores necessáriosque vincula da anandamida, significando o fungo em si não tem utilidade para o produto químico. Dado que, osinvestigadores pensam que trufas negras provavelmente evoluíram neste perfil químico precisamente para encorajar os animais para devorá-los, BBC terra escreve. Como o animal intoxicado de anandamida come a trufa, minúsculos esporosdos fungos provavelmente estão espalhados por uma área mais ampla do que seria se eles ficaram na terra por contaprópria. Determinar se branco, Borgonha e Bianchetto trufas evoluiram também o mesmo perfil químico de propagação-friendlyexigirá mais testes. Leia mais: http://www.smithsonianmag.com/smart-news/truffles-have-thc-substance-them-180953705/#1gI3bg2DGu5mclYG,99 Siga-nos: @SmithsonianMag no Twitter
  5. 03 de Janeiro de 2015 às 16:29 ••• atualizado em 03 de Janeiro de 2015 às 16:35 Cientistas afirmam em documentário que maconha é a cura do câncer http://www.meionorte.com/entretenimento/curiosidade/cientistas-afirmam-em-documentario-que-maconha-e-a-cura-do-cancer-263579 PUBLICADO POR Fabrize Lima Repórter No último dia 16 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial da União uma resolução que autoriza médicos brasileiros a prescreverem o canabidiol para seus pacientes. A substância derivada da maconha pode ser receitada apenas para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes. Mas há ainda mais restrições nessa permissão. Além de não autorizar o tratamento com canabidiol (CBD) para adultos, a resolução do Conselho Federal de Medicina exige que os pacientes já tenham antes tentado usar medicamentos convencionais e não conseguido melhoras. Outra restrição é que somente neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem receitar o CBD. E que fique claro: a resolução proíbe expressamente o uso medicinal da Cannabis in natura, assim como de qualquer outro derivado dela que não seja o canabidiol. Só daqui a dois anos essa norma será revista, quando os resultados de até então serão avaliados. Por um lado, a permissão é um importante passo rumo ao fim do tabu que envolve a maconha no Brasil. Por outro, é ainda um avanço tímido. Porque, trocando em miúdos, a resolução é permitida apenas para um tipo de enfermidade, apenas para crianças e adolescentes, o CBD pode ser receitado apenas por alguns especialistas e apenas em último caso. Muito pouco quando comparamos à experiência internacional já acumulada no uso medicinal da erva, que envolve inclusive o tratamento para câncer com resultados excepcionais. Rick é um canadense nascido em 1949 que sempre trabalhou na área de saúde. No ano de 1997, ele sofreu um ferimento na cabeça e os médicos receitaram uma série de remédios, que Rick começou prontamente a tomar. Passado algum tempo, ele não percebeu melhoras. Muito pelo contrário: sentia que os efeitos colaterais dos medicamentos estavam piorando sua situação. Já era 1999 quando Rick assistiu a um programa na TV sobre maconha medicinal e decidiu tentar a sorte. Um amigo conseguiu ilegalmente um baseado e o resultado foi que ele se sentiu muito melhor do que com as doses cavalares de comprimidos que vinha tomando. Mas, ao solicitar uma prescrição de maconha para seu médico, teve o pedido recusado. Nos anos seguintes, o canadense vivenciou uma piora nos sintomas. Foi quando decidiu produzir o próprio remédio por sua conta e risco. Assim, Rick começou a plantar maconha, já com a ideia de produzir um óleo concentrado que potencializasse os efeitos medicinais da erva. O óleo é feito cozinhando as flores da planta misturadas a solvente. No processo, a mistura vai sendo reduzida até ficar bem concentrada e com uma cor semelhante à da gasolina. Em média, 500 gramas de Cannabis produzem 56 gramas de óleo. Consumindo pequenas doses diárias do remédio caseiro, logo Rick viu sua vida retornar à normalidade. A pressão sanguínea caiu, o sono voltou, as dores foram embora. Mas o mais incrível viria a acontecer no ano de 2003, quando ele teve que retirar um câncer de pele. Algumas semanas após a cirurgia, o tumor voltou. Rick aplicou o óleo de maconha medicinal direto na área afetada e cobriu apenas com um band-aid. Poucos dias depois, o câncer simplesmente tinha desaparecido. FONTE:
  6. MPF pede liberação de uso medicinal e científico da cannabis no Brasil A procuradora também avaliou a decisão do Conselho Federal de Medicina que autoriza a prescrição de canabidiol http://new.d24am.com/noticias/brasil/pede-liberacao-medicinal-cientifico-cannabis-brasil/125761 sexta-feira 12 de dezembro de 2014 - 9:22 PM Estadão Conteúdo / portal@d24am.com O canabidiol é um dos princípios ativos da Cannabis sativa, a maconha.Foto: ReproduçãoSão Paulo - O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) ajuizou ação civil contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para permitir o uso medicinal e científico da cannabis no Brasil. A ação partiu de procedimento preparatório instaurado no MPF-DF para apurar a omissão da Anvisa na regulamentação do emprego medicinal dos canabinoides, substâncias extraídas das espécies da cannabis, especialmente para o tratamento de patologias que não respondem ao tratamento feito com os medicamentos convencionais disponíveis atualmente no mercado. "Pedimos para que o Judiciário determine à União, ao Ministério Saúde e à Anvisa algumas providências para que seja facilitada a importação de medicamentos que são à base de cannabis. E ainda que seja regulamentado o uso medicinal da planta. Isso para efeito de produção de medicamentos, de uso in natura e para que sejam realizadas pesquisas científicas sobre o assunto", afirmou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, a procuradora da República Luciana Loureiro, uma das autoras da ação, que também conta com a assinatura dos procuradores Anselmo Henrique Lopes e Ana Carolina Roman. "Nosso intuito é que a Anvisa regulamente esse uso e para isso faça reclassificação dessas substâncias para que elas não sejam mais previstas no rol de substâncias proibidas e com isso se possa fomentar a pesquisa e toda a discussão de uso terapêutico da planta", ressaltou Loureiro. Na ação, os procuradores apresentam alguns estudos realizados no exterior sobre o uso medicinal da cannabis no combate a doenças como epilepsia refratária, mal de Parkinson e na redução dos efeitos colaterais do tratamento do câncer. "Não estamos tratando de uma liberação completa do uso da cannabis, mas sim para usos terapêuticos e científicos. Uma vez feita essa reclassificação das substâncias, especialmente do canabidiol e do THC, é preciso que esse processo seja modificado no sentido de não necessitar que as pessoas façam toda a comprovação de necessidade antes da autorização ser expedida. O ideal é que isso possa ser fiscalizado pela Anvisa posteriormente", considerou Luciana Loureiro. A procuradora também avaliou a decisão do Conselho Federal de Medicina que autoriza a prescrição de canabidiol. "O fato de o Conselho ter permitido que os médicos prescrevam não necessariamente traz legalidade à questão do uso medicinal da cannabis. Isso tem que ser objeto de uma questão administrativa. Essa resolução do conselho é restrita apenas para o canabidiol, que é uma das substancias, há outras que fazem parte de medicamento que são vendidos no exterior que os médicos ainda estariam sem uma possibilidade legal de prescrever", avaliou.O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) ajuizou ação civil contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para permitir o uso medicinal e científico da cannabis no Brasil. A ação partiu de procedimento preparatório instaurado no MPF-DF para apurar a omissão da Anvisa na regulamentação do emprego medicinal dos canabinoides, substâncias extraídas das espécies da cannabis, especialmente para o tratamento de patologias que não respondem ao tratamento feito com os medicamentos convencionais disponíveis atualmente no mercado. "Pedimos para que o Judiciário determine à União, ao Ministério Saúde e à Anvisa algumas providências para que seja facilitada a importação de medicamentos que são à base de cannabis. E ainda que seja regulamentado o uso medicinal da planta. Isso para efeito de produção de medicamentos, de uso in natura e para que sejam realizadas pesquisas científicas sobre o assunto", afirmou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, a procuradora da República Luciana Loureiro, uma das autoras da ação, que também conta com a assinatura dos procuradores Anselmo Henrique Lopes e Ana Carolina Roman. "Nosso intuito é que a Anvisa regulamente esse uso e para isso faça reclassificação dessas substâncias para que elas não sejam mais previstas no rol de substâncias proibidas e com isso se possa fomentar a pesquisa e toda a discussão de uso terapêutico da planta", ressaltou Loureiro. Na ação, os procuradores apresentam alguns estudos realizados no exterior sobre o uso medicinal da cannabis no combate a doenças como epilepsia refratária, mal de Parkinson e na redução dos efeitos colaterais do tratamento do câncer. "Não estamos tratando de uma liberação completa do uso da cannabis, mas sim para usos terapêuticos e científicos. Uma vez feita essa reclassificação das substâncias, especialmente do canabidiol e do THC, é preciso que esse processo seja modificado no sentido de não necessitar que as pessoas façam toda a comprovação de necessidade antes da autorização ser expedida. O ideal é que isso possa ser fiscalizado pela Anvisa posteriormente", considerou Luciana Loureiro. A procuradora também avaliou a decisão do Conselho Federal de Medicina que autoriza a prescrição de canabidiol. "O fato de o Conselho ter permitido que os médicos prescrevam não necessariamente traz legalidade à questão do uso medicinal da cannabis. Isso tem que ser objeto de uma questão administrativa. Essa resolução do conselho é restrita apenas para o canabidiol, que é uma das substancias, há outras que fazem parte de medicamento que são vendidos no exterior que os médicos ainda estariam sem uma possibilidade legal de prescrever", avaliou.
  7. Belo Horizonte e Rio de Janeiro, 11 de Dezembro, 2014 - 20:31 Advogado diz que decisão do CFM mantém Brasil na 'vanguarda do atraso' Felipe Werneck - AE http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Geral/223915,,Advogado+diz+que+decisao+do+CFM+mantem+Brasil+na+vanguarda+do+atraso.aspx A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciada nesta quinta-feira é restritiva demais e mantém o Brasil na "vanguarda do atraso" em relação ao uso medicinal da maconha, diz o advogado Emilio Figueiredo, que atua em centenas de casos relacionados ao tema no País. Uma de suas clientes é Juliana Paolinelli Novaes, primeira paciente a obter na Justiça brasileira o direito de usar um medicamento feito à base de tetraidrocanabinol (THC), principal componente ativo da maconha. "Achei péssima a decisão do CFM. Ainda é muito limitada. Ela vai contra o THC e, na prática, é inócua, porque muitos médicos já estão prescrevendo o canabidiol (CBD) para tratamentos de epilepsia, câncer, dor neuropática e fibromialgia", diz o advogado."É mais do mesmo, não trouxe novidade." Figueiredo criticou a restrição do uso de canabidiol a crianças e adolescentes. Outro problema, segundo ele, está no fato de apenas três categorias de médicos (especialistas em neurologia, neurocirurgia e psiquiatria) serem autorizadas a receitar a substância. "Não sei se é medo ou reserva de mercado para favorecer determinados laboratórios." O advogado também criticou a obrigatoriedade de um cadastro nacional dos pacientes que estiverem sob tratamento com canabidiol, além da proibição total do uso medicinal da cannabis in natura e qualquer outra substância presente na maconha, como o THC. "Parece que o mundo está errado e o CFM está certo. Enquanto isso, pessoas estão sofrendo. É uma decisão que favorece alguns e prejudica muitos. Por que um adulto não pode usar canabidiol para tratar esclerose, epilepsia ou câncer?" Emilio tem 36 anos e defende gratuitamente pessoas que importam sementes e cultivam maconha para fins medicinais. Militante da causa, ele participou do documentário "Ilegal", que mostra a luta de famílias pela legalização de remédios derivados da cannabis, e acompanha desde 2009 a Marcha da Maconha no Rio, realizada desde 2002. "Estamos vendo muita coisa mudar por força de quem precisa do uso medicinal. 2014 foi um ano intenso. É um começo. A guerra contra a droga é uma guerra contra pessoas", diz Emilio. Fonte: Estadao Conteudo
  8. http://www.otempo.com.br/interessa/libera%C3%A7%C3%A3o-restritiva-para-o-uso-do-canabidiol-provoca-revolta-1.960192 Liberação restritiva para o uso do canabidiol provoca revolta Importação do CDB ainda depende de autorização da Anvisa PUBLICADO EM 12/12/14 - 04h00 LITZA MATTOS A resolução que regulamenta a prescrição de canabidiol (CBD) – um dos 80 derivados da maconha e usado para fins medicinais –, aprovada ontem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), foi considerada como restritiva e revoltou médicos e familiares de pacientes que dependem do medicamento. Pela norma, o tratamento é limitado a crianças e adolescentes portadores de epilepsias refratárias, e a prescrição fica restrita a neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras previamente cadastrados, assim como os pacientes, que também deverão assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e preencher critérios de indicação e contraindicação (veja infográfico). Segundo o médico Paulo Fleury Teixeira, o documento é “uma fissura num muro de ignorância e preconceito” e deverá beneficiar apenas uma pequena parcela das mais de 700 mil pessoas com epilepsia refratária. “Poucas pessoas que têm dinheiro poderão conseguir a prescrição e, através disso, conseguir importar o medicamento. Mesmo com essa autorização, o processo de importação continua sendo bastante moroso e muito burocrático. Os que não podem importar estão excluídos do acesso a uma coisa que pode salvar vidas”, diz Teixeira. O especialista em medicina preventiva acredita que muito ainda pode ser feito. “No Brasil, temos conhecimento, experiência e material suficiente para produzir o extrato com um custo muito mais baixo. É preciso dar um passo adiante e liberar a pesquisa, o cultivo e a produção medicinal. É muito estranho liberarem para esse produto importado específico (CBD)”, questiona. Para o bancário Norberto Fischer, 46, a resolução poderia ter avançado em relação a outros canabinóides, como o THC, e não apenas ao canabidiol. Fischer é pai da menina Annie, 6, cujo caso despertou o debate sobre o uso de extrato de maconha após a família recorrer à Justiça para obter o produto. “É um avanço, mas quando olhamos aquilo que foi apresentado, temos um sentimento de retrocesso. Eles estão restringindo os médicos que podem prescrever a cannabis, e os pacientes que poderão utilizar”, disse. Ele também critica o fato de o canabidiol só ser receitado como última opção No Uruguai Uma pesquisa realizada entre 11 mil jovens escolarizados revela que, após a legalização da maconha no país, houve uma queda no consumo de álcool e cigarros dos adolescentes de entre 13 e 17 anos. com agências Canabidiol pode ser usado no tratamento de diversas doenças
  9. 11/12/2014 01h22 - Atualizado em 11/12/2014 10h07 Consumo de maconha supera o de tabaco entre estudantes uruguaios Número subiu de 12% para 17% em dois anos; consumo de álcool caiu. País legalizou e regulou cultivo, distribuição e comércio da erva. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/12/consumo-de-maconha-supera-o-de-tabaco-entre-estudantes-uruguaios.html Da EFE Jovem fuma um cigarro de maconha em parque de Montevidéu em marcha de comemoração da aprovação da lei que regulamentou a maconha em maio deste ano. (Foto: Matilde Campodonico/AP) Uma pesquisa realizada pela Junta Nacional de Drogas (JND) entre mais de 11 mil jovens escolarizados no Uruguai revela uma queda no consumo de álcool e cigarros nos adolescentes de entre 13 e 17 anos, e esclarece que pela primeira vez o consumo de maconha supera o do tabaco. De acordo com o levantamento, 17% dos consultados consumiu maconha no último ano, enquanto 15,5% fumou tabaco, segundo a Sexta Pesquisa Nacional sobre Consumo de Drogas em Estudantes de Ensino Médio, realizada pelo Observatório Uruguaio de Drogas (OUD), dependente da JND. "Isso é uma realidade", declarou nesta quarta-feira (10) à Agência Efe o secretário-geral da JND, Julio Calzada, destacando que ditos dados estão associados a um forte descenso do consumo de tabaco, que caiu 'significativamente' nos últimos 10 anos, quando sua prevalência chegou a ser de 34%. A pesquisa anterior, realizada em 2011, constatava que 20,2% dos consultados tinha fumado tabaco, enquanto 12% tinha consumido maconha. O Uruguai adotou em 2006 uma estrita legislação que proíbe a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco. Além disso, em 2013, o presidente do Uruguai, José Mujica, impulsionou uma lei destinada à legalização do cultivo, da distribuição e do comércio da maconha sob a regulação do Estado. Segundo Calzada, a maconha segue com a mesma tendência ascendente desde 2003, quando se constatou que era consumida por 8,4% dos jovens. Estes dados, na opinião de Calzada, comprovam que o consumo de maconha não disparou apenas a partir do início de aplicação da lei que regula seu mercado. "A curva não disparou e isto é muito significativo", acrescentou o porta-voz da JND, que rejeitou que tenha havido um momento 'de alta permissividade' no uso desta substância. A esse respeito, Calzada mostrou sua expectativa que, no marco da regulação do consumo de cannabis, 'que está começando a se implementar este ano', no futuro a tendência ascendente se transforme 'em um planalto e comece a ser descendente'. O consumo destas substâncias em jovens é, por sua ordem, de álcool, bebidas energéticas, maconha, tabaco e tranquilizantes. Os responsáveis pela pesquisa advertiram ainda que, exceto pelo álcool, a maioria dos consumos é experimental ou ocasional. Ainda segundo a pesquisa, quase dois de cada três estudantes uruguaios usou alguma droga nos últimos 12 meses e se constata um descenso do consumo habitual de álcool. Em 2003, 55,9% dos indagados tinha ingerido uma bebida alcoólica no último mês, enquanto em 2014 esse número caiu para 38,7%. A pesquisa também alertou sobre o consumo de bebidas estimulantes, chamadas energéticas, e a importância que tem o envolvimento dos pais para evitar o começo do consumo em idades prematuras.
  10. The Secret History of Cannabis in Japan By Jon Mitchell Global Research, December 10, 2014 The Asia-Pacific Journal, Vol. 12, Issue 48 Region: Asia Theme: Culture, Society & History http://www.globalresearch.ca/the-secret-history-of-cannabis-in-japan/5418989 Today Japan has some of the strictest anti-cannabis laws in the world. Punishment for possession is a maximum 5 years behind bars and illicit growers face 7-year sentences. Annually around 2000 people fall foul of these laws – their names splashed on the nightly news and their careers ruined forever. The same prohibition that dishes out these punishments also bans research into medical marijuana, forcing Japanese scientists overseas to conduct their studies. For decades, these laws have stood unchallenged. But now increasing numbers of Japanese people are speaking out against prohibition – and at the heart of their campaign is an attempt to teach the public about Japan’s long-forgotten history of cannabis.1 “Most Japanese people see cannabis as a subculture of Japan but they’re wrong. For thousands of years cannabis has been at the very heart of Japanese culture,” explains Takayasu Junichi, one of the country’s leading experts. According to Takayasu, the earliest traces of cannabis in Japan are seeds and woven fibers discovered in the west of the country dating back to the Jomon Period (10,000 BC – 300 BC). Archaeologists suggest that cannabis fibers were used for clothes – as well as for bow strings and fishing lines. These plants were likely cannabis sativa – prized for its strong fibers – a thesis supported by a Japanese prehistoric cave painting which appears to show a tall spindly plant with cannabis’s tell-tale leaves. “Cannabis was the most important substance for prehistoric people in Japan. But today many Japanese people have a very negative image of the plant,” says Takayasu. In order to put Japanese people back in touch with their cannabis roots, in 2001 Takayasu foundedTaima Hakubutsukan (The Cannabis Museum) – the only museum in Japan dedicated to the much-maligned weed.2 The museum is located in a log cabin 100 miles from Tokyo in Tochigi Prefecture – an area long-associated with Japanese cannabis farming. The prefecture borders the Tohoku region which was devastated by the March 11, 2011 earthquake – but being inland from the tsunami and shielded by mountains from radioactive fall-out, it largely escaped the effects of the disaster. The museum is packed with testimony to Japan’s proud cannabis heritage. There are 17th century woodblock prints of women spinning fibers and photos of farmers cutting plants. In one corner sits a working loom where Takayasu demonstrates the art of weaving. He points to a bail of cannabis cloth – warm in winter, cool in summer, it’s perfectly suited to Japan’s extreme climate. Playing such a key role in agriculture, cannabis often appeared in popular culture. It is mentioned in the 8th century Manyoshu - Japan’s oldest collection of poems and features in many haiku and tanka poems. Ninjas purportedly used cannabis in their training – leaping daily over the fast-growing plants to hone their acrobatic skills. “Until the middle of the twentieth century, Japanese cannabis farming used to be a year-round cycle,” explains Takayasu. “The seeds were planted in spring then harvested in the summer. Following this, the stalks were dried then soaked and turned into fiber. Throughout the winter, these were then woven into cloth and made into clothes ready to wear for the next planting season.” According to Takayasu, cannabis was so renowned for growing tall and strong that there was a Japanese proverb related to positive peer pressure which stated that even gnarly weeds would straighten if grown among cannabis plants. In a similar way, school songs in cannabis-growing communities often exhorted pupils to grow as straight and tall as cannabis plants. Due to these perceived qualities, a fabric design called Asa-no-ha based upon interlocking cannabis leaves became popular in the 18th century. The design was a favorite choice for children’s clothes and also became fashionable among merchants hoping for a boom in their economic fortunes. Accompanying these material uses, cannabis also bore spiritual significance in Shintoism, Japan’s indigenous religion, which venerates natural harmony and notions of purity. Cannabis was revered for its cleansing abilities so Shinto priests used to wave bundles of leaves to exorcise evil spirits. Likewise, to signify their purity, brides wore veils made from cannabis on their wedding days. Today, the nation’s most sacred shrine - Ise Jingu in Mie Prefecture – continues to have five annual ceremonies called taima dedicated to the nation’s sun goddess. However many modern visitors fail to connect the names of these rituals with the drug so demonized by their politicians and police.3 Early 20th century American historian George Foot Moore also recorded how Japanese travelers used to present small offerings of cannabis leaves at roadside shrines to ensure safe journeys. Families, too, burned bunches of cannabis in their doorways to welcome back the spirits of the dead during the summer obon festival. Given this plethora of evidence that cannabis was essential in so many aspects of Japanese life, one question remains in doubt: Was it smoked? Takayasu isn’t sure – and nor are many other experts. Historical archives make no mention of cannabis smoking in Japan but these records tends to focus primarily on the lifestyles of the elite and ignore the habits of the majority of the population. For hundreds of years, Japanese society used to be stratified into a strict class system. Within this hierarchy, rice – and the sake wine brewed from it – was controlled by the rich, so cannabis may well have been the drug of choice for the masses. Equally as important as whether cannabis was smoked is the question of could it have been? The answer to that is a clear yes. According to a 1973 survey published by the United Nations Office on Drugs and Crime, THC levels of indigenous Japanese cannabis plants from Tochigi measured almost 4%. In comparison, one study conducted by the University of Mississippi’s Marijuana Potency Monitoring Project found average THC levels in marijuana seized by U.S. authorities in the 1970s at a much lower 1.5%.4 Until the early 20th century, cannabis-based cures were available from Japanese drug stores. Long an ingredient in traditional Chinese medicine, they were taken to relieve muscle aches, pain and insomnia. Meanwhile the Tohoku region was renowned for wild wariai kinoko (laughing mushrooms). In a country in love with its fungi – think shiitake, maitake and thousand-dollar matsutake - the sale of a range of psychedelic mushrooms was legal until 2002 when they were prohibited to improve the country’s international image prior to the Japan-South Korea World Cup.5 The prohibition against the Japanese cannabis industry also has a foreign origin. According to Takayasu, the 1940s started well for cannabis farmers as the nation’s military leaders – like those in the U.S. – urged farmers to plant cannabis to help win the Asia-Pacific War. “The Imperial navy needed it for ropes and the air force for parachute cords. The military categorized cannabis as a war material and they created patriotic war slogans about it. There was even a saying that without cannabis, the war couldn’t be waged,” says Takayasu. However after Japan’s surrender in 1945, U.S. authorities occupied the country and they introduced American attitudes towards cannabis. Having effectively prohibited its cultivation in the States in 1937, Washington now sought to ban it in Japan. With the nation still under U.S. control, it passed the 1948 Cannabis Control Act. The law criminalized possession and unlicensed cultivation – and more than 60 years later, it remains at the core of Japan’s current anti-cannabis policy. At the time, the U.S. authorities appear to have passed off the Act as an altruistic desire to protect Japanese people from the evils of drugs. But critics point out that occupation authorities allowed the sale of over-the-counter amphetamines to continue until 1951. Instead, several Japanese experts contend that the ban was instigated by U.S. petrochemical lobbyists who wanted to overturn the Japanese cannabis fiber industry and open the market to American-made artificial materials, including nylon. Takayasu sees the ban in a different light, situating it within the wider context of U.S. attempts to reduce the power of Japanese militarists who had dragged Asia into war. “In the same way the U.S. authorities discouraged martial arts such as kendo and judo, the 1948 Cannabis Control Act was a way to undermine militarism in Japan. The wartime cannabis industry had been so dominated by the military that the new law was designed to strip away its power.” Regardless of the true reasons, the impact of the 1948 Cannabis Control Act was devastating. From a peak of more than 25,000 cannabis farms in 1948, the numbers quickly plummeted – forcing farmers out of business and driving the knowledge of cannabis cultivation to the brink of extinction. Today there are fewer than 60 licensed cannabis farms in Japan – all required to grow strains of cannabis containing minimal levels of THC – and only one survivor versed in the full cannabis cycle of seed-to-loom – an 84 year-old woman. Simultaneously, a sustained propaganda campaign has cleaved the Japanese public from their cannabis cultural roots – brainwashing them into perceiving marijuana as a poison on a par with heroin or crack cocaine. These campaigns might have stamped out all traces of Japan’s millennia-long history were it not for one factor – the resilience of the cannabis plants themselves. Every summer millions of these bushes – the feral offspring of cannabis legally cultivated before 1948 – pop up in the hills and plains of rural Japan. In 2006, 300 plants even sprouted in the grounds of Abashiri Prison in Hokkaido – much to the embarrassment of the powers-that-be.6 Every year, the Japanese police wage well-publicized eradication campaigns against these plants. On average, they discover and destroy between one and two million of them. But like so many other aspects of the drug war, theirs is a losing battle and the next year, the plants grow back in larger numbers than ever. Due to the taboos surrounding discussions of cannabis, many people had been reluctant to condemn these police campaigns. But now critics are beginning to attack both the waste of public resources and the needless destruction of such versatile plants. Nagayoshi Hideo, author of the 2009 book, Taima Nyuumon - An Introduction to Cannabis – argues for the wild cannabis plants to be systematically harvested and put to use as medicines, biomass energy and in the construction industries. Funai Yukio – another advocate and author of Akuhou! Taima Torishimarihou no Shinjitsu - Bad Law! The Truth Behind the Cannabis Control Act (2012) – calls cannabis a golden egg for Japan. In a detailed breakdown of the potential economic benefits of legalization, he factors in savings from reduced policing and incarceration – concluding the country could reap as much as 300 billion dollars in the long term. In a nation facing unprecedented economic problems, and at a time when marijuana legalization is advancing in the United States and other countries, it appears these arguments are striking a chord. Recently Japan slipped behind China as the world’s third economic power and the country owes more than ten trillion dollars in debt – double its GDP. These problems contribute to the human toll of an estimated 6.5 million alcoholics and a suicide rate that hovers at around 30,000 a year. The legalization of cannabis could solve some of these problems. By luring young entrepreneurs back to the land, it could counter agricultural decline – particularly in post-earthquake Tohoku. It might improve the quality of care for thousands of cancer patients and halt the brain drain of scientists forced overseas to research medical cannabis. Legalization would also prevent the annual arrests of 2000 Japanese people – many in their 20s and 30s – whose lives are destroyed by their nation’s illogical and ahistorical laws. In years to come, Taima Hakubutsukan might be seen as a true beachhead in this struggle. “People need to learn the truth about the history of cannabis in Japan,” says Takayasu. “The more we learn about the past, the more hints we might be able to get about how to live better in the future. Cannabis can offer Japan a beacon of hope.” Cannabis: What’s in a name? Botanists usually divide the cannabis family into three broad categories – tall cannabis sativa, bushy cannabis indica and small cannabis ruderalis.However this simple taxonomy is often frustrated in practice by the interfertility of these three types, which allows them to be crossbred into limitless new varieties. The desired properties of these hybrids tend to determine the name by which they are commonly known. Marijuana, for example, usually refers to cannabis plants that are grown for ingestion for medical or recreational uses. Cannabis sativa is said to give users a feeling of energetic euphoria and can be prescribed for depression, whereas cannabis indica is apparently more sedating so can be used as a muscle relaxant or to treat chronic pain. Hemp, is the name often applied to tall plants from the cannabis sativa category which are primarily grown for their strong fibres – but may also contain significant levels of THC. Most recently, the term industrial hemp has been coined in the U.S. to refer to cannabis plants which have been specially-bred to contain very low levels of THC (less than 1%) in order to conform to current drug laws. Today, many of Japan’s licensed cannabis farms grow a low-THC strain calledTochigi shiro which was first developed in the post-War period. Jon Mitchell is a Welsh journalist based in Japan and an Asia-Pacific Journal Contributing Editor. He writes about human rights issues – particularly on Okinawa – and more of his work can be found at www.jonmitchellinjapan.com Notes 1 Two of the best Japanese texts on the nation’s cannabis history are Nagayoshi Hideo, Taima Nyuumon (An Introduction to Cannabis), Gentosha, 2009 and Funai Yukio, Akuhou! Taima Torishimarihou no Shinjitsu (Bad Law! The Truth Behind the Cannabis Control Act), Business Sha, 2012. Although not updated since 2010, the most detailed English website about cannabis in Japan is at taima.org accessible here. 2 For more information on the museum, see here. For a Japanese interview with Takayasu about the origins of the museum, see here. 3 For more details about the religious role of cannabis in Japan, see here. 4 For the text of the UN report, see here; for the THC levels in the 1970s, see for example here. 5. CBC News, “Japan stuffs magic mushroom loophole”, May 14 2002. Available here. 6 Sydney Morning Herald, “Japanese jail bugged by marijuana plants”, August 29 2007. Available here. GOOGLE TRADUTOR A História Secreta da Cannabis no Japão Por Jon Mitchell Global Research, 10 dez 2014 O Jornal da Ásia-Pacífico, Vol. 12, Issue 48 Região: Ásia Tema: Cultura, Sociedade e História Hoje Japão tem algumas das mais rigorosas leis anti-cannabis no mundo. A punição para a posse é de no máximo cinco anos atrás das grades e cultivadores ilícitos enfrentar penas de 7 anos.Anualmente cerca de 2000 pessoas caem falta dessas leis - seus nomes salpicados no noticiário noturno e suas carreiras arruinadas para sempre. A mesma proibição que os pratos com essas punições também proíbe a investigação sobre a maconha medicinal, forçando cientistas japoneses no exterior para realizar seus estudos. Durante décadas, essas leis têm resistido incontestado. Mas os números crescentes de agora os japoneses estão se manifestando contra a proibição - e no coração de sua campanha é uma tentativa de ensinar o público sobre a história há muito esquecida do Japão de cannabis 1. "A maioria das pessoas japonesas ver cannabis como uma subcultura do Japão, mas eles estão errados. Por milhares de anos cannabis tem sido o cerne da cultura japonesa ", explica Takayasu Junichi, um dos maiores especialistas do país. De acordo com Takayasu, os primeiros vestígios de cannabis no Japão são as sementes e fibras tecidas descobertos no oeste do país, que remonta ao Período Jomon (10.000 aC - 300 aC). Os arqueólogos sugerem que as fibras de maconha foram usados ​​para roupas - bem como para cordas de arco e linhas de pesca. Estas plantas eram susceptíveis cannabis sativa - apreciada pelas suas fibras fortes - uma tese apoiada por uma pintura rupestre pré-histórica japonesa que parece mostrar uma planta espigado alto com diga-conto folhas de cannabis. "Cannabis foi a substância mais importante para as pessoas pré-históricas no Japão. Mas hoje muitos japoneses têm uma imagem muito negativa da planta ", diz Takayasu. A fim de colocar o povo japonês novamente em contato com suas raízes de maconha, em 2001 Takayasu fundada Taima Hakubutsukan (The Museum Cannabis.) - O único museu no Japão dedicada à erva daninha muito criticado 2 O museu está localizado em uma cabana 100 milhas de Tóquio, em Tochigi - uma área de longa está associada à lavoura cannabis japonês. A prefeitura faz fronteira com a região de Tohoku, que foi devastada pelo mar 11, 2011 terremoto - mas sendo o interior da tsunami e protegida por montanhas de precipitações radioactivas, em grande parte escapou dos efeitos do desastre. O museu está repleto de testemunho ao património cannabis orgulhoso do Japão. Há xilogravuras do século 17 as mulheres que giram fibras e fotos de agricultores de desmancha. Em um canto está um tear de trabalho onde Takayasu demonstra a arte da tecelagem. Ele aponta para uma fiança de pano cannabis - quente no inverno e fresco no verão, é perfeitamente adequado ao clima extremo do Japão. Desempenhando um papel tão importante na agricultura, cannabis, muitas vezes apareceu na cultura popular. É mencionado no século 8 Manyoshu - coleção mais antiga do Japão de poemas e características em muitos haiku e tanka poemas. Ninjas supostamente usado cannabis na sua formação - pulando diária sobre as plantas de crescimento rápido para aprimorar suas habilidades acrobáticas. "Até meados do século XX, a agricultura cannabis japonês usado para ser um ciclo longo de um ano", explica Takayasu. "As sementes foram plantadas em mola então colhidas no verão. Após isso, os caules foram secos, em seguida, encharcado e se transformou em fibra. Durante todo o inverno, estes foram, em seguida, tecida em pano e transformado em roupas prontas para vestir para a próxima temporada de plantio ". De acordo com Takayasu, a cannabis era tão conhecido pela crescente alto e forte que havia um provérbio japonês relacionada com pressão positiva, que afirmou que mesmo as ervas daninhas retorcidas iria endireitar se cultivada entre plantas de cannabis. De forma semelhante, as canções escolares em comunidades de maconha crescendo muitas vezes exortou os alunos a crescer como reto e alto como plantas de cannabis. Devido a estas qualidades percebidas, um projeto tecido chamado Asa-no-ha com base em folhas de cannabis de bloqueio se tornou popular no século 18. O projeto foi uma escolha favorita para roupas infantis e também se tornou moda entre os comerciantes que esperam para um boom no seu sucesso econômico. Acompanhando esses usos de materiais, a cannabis também tinha significado espiritual no xintoísmo, religião indígena do Japão, que venera harmonia natural e noções de pureza. Cannabis era reverenciado por suas habilidades de limpeza sacerdotes xintoístas tão usados ​​para acenar maços de folhas de exorcizar os maus espíritos. Da mesma forma, para significar a sua pureza, as noivas usavam véus feitos de cannabis em seus dias de casamento. Hoje, santuário mais sagrado da nação - Ise Jingu em Mie Prefecture - continua a ter cinco cerimônias anuais chamados taimadedicado à deusa do sol da nação. No entanto, muitos visitantes modernos não conseguem ligar os nomes desses rituais com a droga tão demonizado por seus políticos e policiais. 3 No início do século 20 historiador americano George Foot Moore também registrou como viajantes japoneses usados ​​para apresentar pequenas oferendas de folhas de cannabis em santuários de beira de estrada para garantir viagens seguras. Famílias, também, cachos de cannabis queimado em suas portas para receber de volta os espíritos dos mortos durante o festival de verão Obon. Dada esta pletora de evidências de que a cannabis foi essencial em tantos aspectos da vida japonesa, uma questão permanece em dúvida: Foi fumado? Takayasu não é certo - e nem são muitos outros especialistas. Arquivos históricos não fazem menção de fumar maconha no Japão, mas esses registros tende a concentrar-se principalmente sobre os estilos de vida da elite e ignorar os hábitos da maioria da população. Por centenas de anos, a sociedade japonesa usada para ser estratificada em um sistema de classe rigoroso. Dentro dessa hierarquia, arroz - eo vinho bem fabricado a partir dele - foi controlada pelos ricos, por isso cannabis pode muito bem ter sido a droga de escolha para as massas. Tão importante quanto se cannabis era fumado é a questão de poderia ter sido? A resposta é um claro sim. Segundo uma pesquisa de 1973 publicada pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, os níveis de THC de plantas de cannabis japoneses indígenas de Tochigi medido quase 4%. Em comparação, um estudo realizado pela Universidade de Potência da Maconha do Mississippi Projeto de Monitoramento encontrados níveis médios de THC na maconha apreendidas por autoridades norte-americanas na década de 1970 em um muito menor de 1,5% 4. Até o início do século 20, as curas à base de maconha estavam disponíveis a partir de lojas de droga japoneses. Longo um ingrediente na medicina tradicional chinesa, eles foram levados para aliviar dores musculares, dor e insônia. Entretanto, a região Tohoku era famoso por selvagem wariai kinoko (cogumelos risos). Em um país apaixonado por sua fungos - pense shiitake, maitake e mil dólares matsutake - a venda de uma variedade de cogumelos psicodélicos foi legal até 2002, quando foram proibidas para melhorar a imagem internacional do país antes da Copa do Mundo Coréia-Japão do Sul . 5 A proibição contra a indústria japonesa cannabis também tem uma origem estrangeira. De acordo com Takayasu, a década de 1940 começou bem para os agricultores de maconha como líderes militares do país - como aqueles em os EUA - exortou os agricultores a plantar cannabis para ajudar a vencer a Guerra da Ásia-Pacífico. "A Marinha Imperial precisava para cordas e da força aérea para cabos de pára-quedas. Os militares categorizados cannabis como um material de guerra e eles criaram slogans Guerra Patriótica sobre ele. Houve até um ditado que diz que sem cannabis, a guerra não poderia ser travada ", diz Takayasu. No entanto, após a rendição do Japão em 1945, as autoridades americanas ocuparam o país e eles introduziram atitudes americanas em relação cannabis. Tendo efetivamente proibido o seu cultivo nos Estados Unidos em 1937, Washington agora procurado para proibi-lo no Japão. Com o país ainda sob o controle dos Estados Unidos, que aprovou a Lei de Controle de Cannabis 1948. A lei criminaliza a posse e cultivo sem licença - e mais de 60 anos depois, continua a ser o cerne da política anti-cannabis atual do Japão. Na época, as autoridades norte-americanas parecem ter aproveitado a Lei como um desejo altruísta de proteger os japoneses dos males das drogas. Mas os críticos apontam que autoridades de ocupação permitida a venda de over-the-counter anfetaminas para continuar até 1951. Em vez disso, vários especialistas japoneses alegam que a proibição foi instigada por US lobistas petroquímicas que queriam derrubar a indústria de fibra cannabis japonês e abrir o mercado de fabricação norte-americana materiais artificiais, incluindo nylon. Takayasu vê a proibição em uma luz diferente, situando-o no contexto mais amplo de tentativas dos EUA de reduzir o poder dos militaristas japoneses que haviam arrastado Ásia para a guerra. "Da mesma forma, as autoridades norte-americanas desanimado artes marciais, como kendo e judo, a Lei de Controle de Cannabis 1948 foi uma maneira de minar o militarismo no Japão. A indústria de cannabis durante a guerra tinha sido tão dominado pelos militares que a nova lei foi concebido para despir o seu poder ". Independentemente das razões verdadeiras, o impacto da Lei de Controle de Cannabis 1948 foi devastador. De um pico de mais de 25.000 fazendas de maconha em 1948, os números rapidamente despencaram - forçando os agricultores fora do negócio e dirigir o conhecimento do cultivo de cannabis para a beira da extinção. Hoje, há menos de 60 fazendas licenciadas de maconha no Japão - todos os necessários para crescer cepas de cannabis que contenham níveis mínimos de THC - e apenas um sobrevivente versado no ciclo completo de sementes de cannabis-to tear - uma mulher de 84 anos de idade. Simultaneamente, uma campanha de propaganda sustentada tem cortado o público japonês a partir de suas raízes culturais de maconha - lavagem cerebral-los em perceber a maconha como um veneno em pé de igualdade com a heroína ou o crack. Estas campanhas poderia ter erradicado todos os vestígios da história milenar do Japão, se não fosse um fator - a resistência da cannabis próprias plantas. Todos os anos milhões de verão desses arbustos - a prole feral de cannabis cultivada legalmente antes de 1948 - Pop up nas colinas e planícies de Japão rural. Em 2006, 300 plantas mesmo brotou nas terras de Abashiri prisão em Hokkaido - para o constrangimento dos poderes-que-ser 6. Todos os anos, a polícia japonesa empreender campanhas de erradicação bem divulgadas contra essas plantas. Em média, eles descobrem e destruir entre um e dois milhões deles. Mas como tantos outros aspectos da guerra contra as drogas, a deles é uma batalha perdida e no ano seguinte, as plantas crescem de volta em números maiores do que nunca. Devido aos tabus que cercam discussões de cannabis, muitas pessoas tinham sido relutantes em condenar essas campanhas policiais. Mas agora os críticos estão começando a atacar tanto o desperdício de recursos públicos ea destruição desnecessária de tais plantas versáteis. Nagayoshi Hideo, autor do livro de 2009, Taima Nyuumon - Uma Introdução à Cannabis - defende as plantas de cannabis selvagem a ser sistematicamente recolhidos e colocados em uso como medicamentos, energia de biomassa e nas indústrias de construção. Funai Yukio - outro defensor e autor de Akuhou! Taima Torishimarihou não Shinjitsu - Bad Lei! A verdade por trás da Lei Cannabis Control (2012) - Chamadas cannabis um ovo de ouro para o Japão. Em uma análise detalhada dos potenciais benefícios econômicos da legalização, ele fatores na economia com a redução de policiamento e encarceramento - concluindo o país poderia colher até 300 bilhões de dólares a longo prazo. Em uma nação enfrentando problemas econômicos sem precedentes, e num momento em que a legalização da maconha está avançando nos Estados Unidos e em outros países, verifica-se estes argumentos são impressionantes um acorde. Recentemente Japão caiu atrás da China como terceira potência econômica do mundo e do país deve mais de dez trilhões de dólares em dívida - duplicar o seu PIB. Estes problemas contribuem para o custo humano de um número estimado de 6,5 milhões de alcoólicos e uma taxa de suicídio que paira em torno de 30.000 por ano. A legalização da cannabis poderia resolver alguns destes problemas. Atraindo jovens empresários de volta à terra, poderia contrariar o declínio da agricultura - principalmente na pós-terremoto de Tohoku. Pode melhorar a qualidade do atendimento para milhares de pacientes com câncer e travar a fuga de cérebros de cientistas forçados no exterior para pesquisar cannabis medicinal.Legalização também impediria as detenções anuais de 2000 os japoneses - muitos em seus 20s e 30s - cujas vidas são destruídas por leis ilógicas e a-históricas de sua nação. Nos próximos anos, Taima Hakubutsukan pode ser visto como um verdadeiro cabeça de ponte nesta luta. "As pessoas precisam saber a verdade sobre a história da cannabis no Japão", diz Takayasu. "Quanto mais aprendemos sobre o passado, os mais dicas que podem ser capazes de obter sobre como viver melhor no futuro. Cannabis pode oferecer Japão um farol de esperança. " Cannabis: O que há em um nome? Os botânicos costumam dividir a família cannabis em três grandes categorias -. Cannabis sativaalto, indica cannabis espessa e pequeno ruderalis cannabis No entanto, esta taxonomia simples é muitas vezes frustrada pela prática da interfertilidade destes três tipos, o que permite que eles sejam mestiços em novas variedades ilimitadas . As propriedades desejadas destes híbridos tendem a determinar o nome pelo qual são vulgarmente conhecidos. A maconha, por exemplo, geralmente se refere a plantas de cannabis que são cultivados para a ingestão para uso médico ou recreativas. Cannabis sativa é dito para dar aos usuários uma sensação de euforia energético e podem ser prescritos para a depressão, enquanto cannabis indicaé aparentemente mais sedativo, portanto pode ser usado como um relaxante muscular ou para tratar a dor crónica. Cânhamo, é o nome frequentemente aplicada às plantas altas da categoria de cannabis sativa que são cultivadas principalmente para as suas fibras fortes - mas também pode conter níveis significativos de THC. Mais recentemente, o cânhamo industrial termo foi cunhado em os EUA para se referir às plantas de maconha que foram especialmente de raça para conter níveis muito baixos de THC (menos de 1%), a fim de estar em conformidade com as leis de drogas atuais. Hoje, muitas das fazendas de maconha licenciados do Japão crescer uma cepa de baixa THC chamado Tochigi shiro que foi desenvolvido pela primeira vez no período pós-guerra. Jon Mitchell é um jornalista Welsh com sede no Japão e um editor de contribuição Journal Asia-Pacific. Ele escreve sobre questões de direitos humanos - particularmente em Okinawa - e mais de seu trabalho podem ser encontradas em www.jonmitchellinjapan.com Notas 1 Dois dos melhores textos japoneses na história cannabis da nação são Nagayoshi Hideo, Taima Nyuumon(An Introduction to Cannabis), Gentosha de 2009 e Funai Yukio, Akuhou! Taima Torishimarihou não Shinjitsu(Lei Bad! A verdade por trás da Lei de Controle de Cannabis), Negócios Sha de 2012. Apesar de não ser atualizado desde 2010, o site mais detalhado Inglês sobre cannabis no Japão está em taima.org acessível aqui. 2 Para mais informações sobre o museu, veja aqui . Para uma entrevista japonesa com Takayasu sobre as origens do museu, veja aqui . 3 Para mais detalhes sobre o papel religioso de cannabis no Japão, veja aqui . 4 Para o texto do relatório da ONU, ver aqui ; para os níveis de THC na década de 1970, ver, por exemplo, aqui. 5. CBC News ", o Japão enche cogumelo mágico brecha", 14 de maio de 2002. Disponível aqui . 6 Sydney Morning Herald ", a cadeia japonesa escutas por plantas de maconha", 29 de agosto de 2007.
  11. 3/12/2014 às 12h24 http://noticias.r7.com/saude/mae-enfrenta-dilema-legal-para-dar-maconha-a-filho-epiletico-de-6-anos-03122014 Mãe enfrenta dilema legal para dar maconha a filho epilético de 6 anos Legislação só permite que erva seja fumada ou vaporizada, mas mãe não quer que filho fume A mãe de um menino com epilepsia grave se recusa a dar maconha medicinal a seu filho da forma como a lei determina, por fumo ou vapores. Liam McKnight, de seis anos, é sempre o primeiro de sua família a correr para a porta quando a campainha toca. Sua mãe Mandy diz que ele ama ver quem está chegando. A família McKnight, de Ottawa, no Canadá, tem um fluxo constante de visitantes — entre os membros da escola de dança de sua filha e os muitos terapeutas — fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas auditivos que vêm visitar Liam. O menino tem a síndrome de Dravet, uma forma grave de epilepsia. Mas após muitas convulsões e tratamento experimentais fracassados ao longo de sua vida, Liam está bem melhor agora que fazendo um tratamento com óleo de cannabis medicinal. Em junho deste ano, um dia antes de Liam começar a usar o óleo (feito a partir de uma forma particularmente eficaz de maconha), ele teve 67 convulsões. Nos 10 dias seguintes, ele teve uma. O problema é que o tratamento de Liam é criminoso. Usar maconha medicinal é legal no Canadá, mas apenas na forma seca, que pode ser fumada ou vaporizada. Isso, diz Mandy, não é realista para uma criança tão nova. — Quem espera que uma criança de seis anos fume maconha? Já em 2001, o Canadá aprovou o uso de maconha medicinal, permitindo que pessoas com problemas graves usassem a droga para aliviar os sintomas. Mas ainda não há estudos clínicos suficientes para provar que o óleo é seguro para uso. Por isso, há uma restrição que limita os pacientes ao uso de maconha seca. Em 2012, o Suprema Corte de British Columbia derrubou essa restrição. A Justiça da província deu ao governo federal um ano para mudar a lei. Mas, em vez disso, o governo recorreu contra a decisão. Em agosto deste ano, o Tribunal de Apelação de British Columbia confirmou a decisão do tribunal. Em menos de um mês, o governo federal recorreu da decisão novamente, levando o caso à Suprema Corte do Canadá, o que significa que a restrição se mantém até hoje. Mitch Earleywine, um especialista em vícios na Universidade do Sul da Califórnia, diz que fumar maconha apresenta riscos que não existem em outras formas de maconha medicinal. — Infelizmente, fumar libera algumas substâncias prejudiciais. O óleo não começa a agir tão imediatamente quanto quando você fuma, mas não há dados que sugerem que a ingestão de óleo seja menos segura. Liam não tem desenvolvimento suficiente para usar um vaporizador, e sua mãe diz que a dose pode ser medida com mais precisão em forma de óleo. Governo Após Mandy McKnight escrever ao governo sobre a situação de sua família, o ministro da Saúde Rona Ambrose respondeu em uma carta no dia 1º de agosto. — Sinto muito sobre a luta de Liam contra a epilepsia. Eu entendo o impacto que isso tem sobre você e sua família. Até o momento, nenhum produto de óleo de maconha foi autorizado para venda no Canadá. Ambrose acrescentou que pesquisadores interessados em um teste clínico deveriam contatar as autoridades canadenses. Em resposta a uma consulta feita pela BBC, Sara Lauer do Health Canada — o departamento de Saúde canadense — disse que "os riscos e benefícios do uso de produtos de maconha não aprovados (por exemplo, pomadas, óleos, cremes feitos com extratos) são desconhecidos." No início de novembro, Libby Davies, deputado do New Democratic Party e crítico de saúde, apareceu com Mandy num programa político da Canadian Broadcast Corporation, comentando a legislação vigente e o relatório da comissão do Parlamento sobre riscos e danos da maconha e Harms — um comitê do qual o parlamentar Davies — que aponta problemas na legislação do Canadá. — Temos um governo que está focado em uma posição ideológica quando se trata de maconha, em vez de uma posição pragmática sobre maconha baseada em evidências realista. Davies tem apoiado sua família ao pedir ao Parlamento para alterar os regulamentos e permitir comestíveis para as crianças como Liam. Último recurso Há pelo menos nove famílias que usam óleo de maconha medicinal para aliviar os sintomas de Dravet no Canadá, diz Patti Bryant, presidente do Dravet.ca, uma rede canadense para as famílias que lidam com Dravet. Nos Estados Unidos, as leis que envolvem o uso da maconha medicinal variam em cada Estado. Em Michigan, as leis são semelhantes à lei canadense. Em Nova York, não é permitido fumar. Muitas famílias se mudam para os Estados onde o acesso é legal, diz Karen O'Keefe, do Marijuana Policy Project. Segundo ela, mais de 12.000 famílias americanas estão em uma lista de espera para poder usar um tipo de óleo de cannabis médica que trata de crianças sem a onda clássica da maconha. Pensando nos ricos, Mandy McKnight diz que infringir a lei é uma preocupação para a família dela. — Estou com medo por estar infringindo a lei? Sim. Mas tenho mais medo do que poderia acontecer com o Liam se a gente não infringisse. Estou com medo do que pode acontecer com ele se não fizermos nada. Dentro do grupo de apoio da Síndrome Dravet da família, 14 crianças morreram no ano passado, diz ela. — A maconha era um último recurso para nós. Não temos tempo para esperar por ensaios clínicos. Então, todos os dias no jantar, Liam come cerca de uma colher de sopa de maconha misturado com óleo de coco.
  12. 13-11-2014 às 15:12 Uruguaios estudam vender excrementos de morcego para cultivar cannabis O concentrado de fósforo e nitrogénio presente nos excrementos de morcego acelera a floração das plantas, uma propriedade conhecida pelos produtores de cannabis e que agora um grupo uruguaio de investigadores estuda com o objectivo de comercializá-lo como adubo orgânico. «Não tem nada a ver com a cannabis, é fertilizante», assegurou o zoólogo Enrique González, coordenador do Programa de Pesquisa de Morcegos do Uruguai, que actualmente analisa a matéria fecal destes mamíferos, conhecida como guano, para lançá-la no mercado agrícola. No entanto, González reconheceu que este adubo deve ter «alguma particularidade» para os produtores de cannabis, que, por enquanto, lhes serviu para atrair a atenção da imprensa uruguaia em relação à sua actividade académica. Em Dezembro do ano passado o Uruguai aprovou o Projecto de Lei sobre Controlo e Regulação da Cannabis e seus Derivados, que legalizou a produção e venda desta substância e desde Agosto qualquer cidadão que deseja cultivá-la na sua casa pode comparecer nos correios e solicitar uma licença de produtor. Uma vez concedida, estará habilitado para cultivar livre e legalmente até seis plantas de cannabis sativa e colher até 480 gramas de cannabis por ano para consumo pessoal. «No início da pesquisa, pusemos na Internet guano de morcego e apareceram 25 páginas, das quais 22 eram de clubes de plantadores de cannabis no mundo todo», disse o pesquisador. «Comparado com outros adubos, este devolve a matéria orgânica à planta e a absorção de nutrientes é feita mais lentamente, por isso que não é preciso adubar todos os dias», explicou Nacho Merlín, gerente de um «growshop» uruguaio que vende produtos para a plantação de cannabis e presta assessoria aos seus cultivadores. «Estaríamos interessados em vender um adubo produzido no Uruguai, porque o que se encontra no mercado do país são produtos importados e caros», explicou Nacho. Radicado no Museu de História Nacional de Montevidéu e integrado na Rede Latino-Americana para a Conservação dos Morcegos, o grupo científico que González trabalha para a pesquisa e conservação desta espécie animal, tão mitificada e estigmatizada pela cultura popular. As pessoas que lutam para a protecção de aves, baleias e cervos não sofrem «o terrível problema que enfrentamos, porque o nosso animal é demonizado injustamente», criticou. A venda do guano servirá para financiar o grupo, explicou o estudioso, que defendeu que «se desaparecessem todos os morcegos de um dia para outro, a população de insectos explodiria de tal forma que nos sufocariam». «No Uruguai vivem 23 variedades de morcegos, tanto em cidades como em zonas rurais», disse Nacho, que pretende estabelecer algumas directrizes responsáveis para c sua exploração. «Se um clube de cannabis for procurar guano numa colónia, não vai voltar um ano mais tarde para ver se foi afectada pela extracção, mas voltará quando este acabar, para comprar mais», advertiu. A recolha deve ser executada fora do período reprodutivo, que começa em Dezembro até ao final de Janeiro ou Fevereiro, e em dias frios para que os morcegos estejam letárgicos. Por outra parte, concretizar o aspecto legal, económico e sanitário destes fertilizantes, antes de lançá-lo no mercado, é fundamental para este grupo de cientistas. Assim, o uruguaio Juan Pablo Turbino, responsável da loja Yuyo Brothers, dedicada à venda de acessórios com motivos alusivos à cannabis, manifestou o seu interesse em comercializar este adubo, sempre e quando for convenientemente esterilizado. O guano de morcego, ao ser armazenado em espaços húmidos e fechados, às vezes contém um fungo, cujos esporos podem causar problemas respiratórios, por isso o grupo de González está a trabalhar para descobrir como eliminá-lo. Tanto Nacho como Turbino admitiram que o processo de legalização da cannabis no Uruguai, impulsionado pelo presidente José Mujica como forma de luta contra o tráfico de droga, gerou um aumento na procura de insumos para a sua plantação. «As pessoas entram no mundo do cultivo com a cannabis e acabam por plantar nos seus próprios terraços alfaces e tomates», assegurou Nacho. http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=744949
  13. http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4034145 estão esquecendo das olimpiadas de 2016.... Brasil....
  14. http://www.growroom.net/board/topic/56107-substancia-derivada-de-planta-trata-dependencia-diz-estudo-da-unifesp/ Substância Derivada De Planta Trata Dependência, Diz Estudo Da Unifesp há tambem estudo que mostram a salvia divinorum é otima para tratar vicio e sindrome de abstinencia. e vai criando uma repulsa no seu consumo... cheguei a plantar... tenho uma quantidade de cristais de salvinorina A concentrado e limpo,.... espero que a anvisa reconsidere a salvia D tambem
  15. CCJ do Senado agora considera usuário quem porta drogas para 5 dias de consumo Uma dessas alterações estabelece um parâmetro para diferenciar usuário de traficante, proposta pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quarta-feira 29 de outubro de 2014 - 3:15 PM http://new.d24am.com/noticias/politica/senado-agora-considera-usuario-quem-porta-drogas-para-5-dias-consumo/123072 Com informações de agências / portal@d24am.com O volume da droga será calculado a partir de limites definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Foto: ReproduçãoBrasília — A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (29), o relatório do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que muda a lei sobre as drogas. O relator incorporou algumas mudanças sugeridas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defensor da descriminalização do consumo da maconha. Uma dessas alterações estabelece um parâmetro para diferenciar usuário de traficante. Pelo projeto, será considerado usuário quem portar drogas em quantidade suficiente para consumir por até cinco dias. O volume da droga será calculado a partir de limites definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fernando Henrique defendia dez dias, mas Valadares optou por um teto menor. O projeto terá uma tramitação longa no Congresso antes de ir à sanção presidencial. Depois de passar pela CCJ, o texto ainda vai passar por mais quatro comissões do Senado. O projeto começou a tramitar na Câmara, onde já foi aprovado. Caso o Senado mantenha as mudanças, precisará voltar à Câmara, que decidirá se acata ou não as alterações feitas. O parâmetro fixado não é absoluto. Caso a pessoa flagrada com alguma droga ilícita tenha menos que o suficiente para cinco dias, ainda assim ela poderá ser considerada traficante se, durante a investigação, for provado que estava traficando. O oposto também é verdadeiro: mesmo portando droga em volume maior, há possibilidade de alguém ser considerado usuário. Em seu relatório, Valadares permite a importação de derivados da maconha para uso medicinal. A autorização da importação será dada a pacientes ou seus representantes legais em caso de tratamento de doenças graves. A liberação dependerá da apresentação de prescrição médica e de autorização da Anvisa, que vai checar se aquele produto receitado é mesmo para uso medicinal. Valadares disse que essa alteração vai facilitar a importação dos remédios, que hoje depende de decisões judiciais. O relator também incorporou à legislação uma lista de obrigações presentes em uma portaria da Anvisa que devem ser observadas pelas comunidades terapêuticas. Essas entidades oferecem tratamento para dependentes e, na maioria dos casos, têm cunho religioso. O texto também fixa critérios para a internação involuntária de dependentes.
  16. 27/10/2014 09h37 - Atualizado em 27/10/2014 09h41 http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/10/pf-estima-que-trafico-de-maconha-em-sc-tenha-crescido-17-vezes-em-4-anos.html PF estima que tráfico de maconha em SC tenha crescido 17 vezes em 4 anos Novas prisões têm mostrado a mudança do perfil das' mulas' do tráfico. Em 2014, PF apreendeu mais de 800 kg de maconha nas fronteiras de SC. Do G1 SC A Polícia Federal estima que o tráfico de maconha em regiões de fronteira de Santa Catarina tenha crescido 17 vezes em quatro anos. Nos primeiros 10 meses de 2014, foram apreendidos mais de 800 quilos de maconha nas fronteiras do estado, segundo a PF. Em 2011, foram 60 quilos apreendidos. Dois anos depois, mais de uma tonelada foi apreendida. O Estúdio Santa Catarina deste domingo (26) apresentou uma reportagem especial sobre o novo perfil das 'mulas' do tráfico (veja o vídeo acima). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), elas são as pessoas aliciadas para transportar drogas do Paraguai para os estados do Sul do Brasil. Em Santa Catarina, em 10 dias de fiscalização, seis estrangeiros foram flagrados em rodovias com veículos forrados de drogas. Drogas são escondidas em fundo falso (Foto: Reprodução/RBS TV) 'Mulas' estrangeiras De acordo com o Silvinei Marques, inspetor da PRF, um dos principais problemas é na fronteira entre os países. "Em um passado recente eram menores, depois senhoras e agora estrangeiros. Nos últimos dez dias tivemos diversas prisões tanto de argentinos quanto de paraguaios", disse ele. As novas prisões têm mostrado a mudança do perfil das' mulas', pessoas aliciadas para transportar as drogas. Os estrangeiros são recrutados em comunidades pobres do Paraguai. Criminosos pagam bem pelo serviço e entregam o veículo pronto, recheado de droga. Muitas vezes, as pessoas nem sabem a quantidade de maconha que estão transportando. Conforme o delegado da Polícia Federal, Márcio Antônio Lelis Anater, a mula é uma vítima do traficante e que vê no trabalho uma saída pra solucionar um problema. Um dos presos, um paraguaio, revela que aceitou o trabalho para ajudar a família. "Eu fiz isso porque precisava. Minha mãe está doente. Por isso, eu fiz", conta ele. Droga que sai do Paraguai tem como destino SC, RS e Uruguai (Foto: Reprodução/RBS TV) A droga que sai do Paraguai tem como destino Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Uruguai. Essa é uma das principais rotas do tráfico no Sul do Brasil. A Polícia Federal diz que não há estimativa da quantidade de drogas que circula nas rodovias da região da fronteira. Droga escondida A forma como a droga é transportada, dentro dos carros, é um dos problemas para dificultar a apreensão, já que são colocadas em fundos falsos. A sensação de impunidade também dificulta o combate ao tráfico internacional de drogas. "A regra é que não deveria haver liberdade provisória nos casos de tráfico de drogas, mas tem juízes que têm interpretado que pode haver. Isso acontece muito no Paraná. Colocado em liberdade ele não é mais localizado para responder o processo. Principalmente se for paraguaio", afirmou o Anater.
  17. ainda pego outros no dia 1 de abril antes de qualquer movimento
×
×
  • Criar Novo...