CanhamoMAN
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NEM A PENSAR EM SEXO PARAMOS DE PENSAR EM ERVA RUI MIGUEL PEREIRA — JUNE 17, 2015 http://shifter.pt/2015/06/nem-a-pensar-em-sexo-paramos-de-pensar-em-erva/ Facebook 35 Twitter 5 Autênticos tabus para alguns, o melhor dos dois mundos para outros. Erva e Sexo são possivelmente dois dos temas tradicionalmente mais controversos nos tempos que correm, sendo também – quem diria – duas das temáticas que mais atraem o interesse dos internautas por esse mundo fora. Que o digam o Pornhub e a High Times, portais online vanguardistas no mundo da pornografia e da cannabis, respetivamente. Numa iniciativa em conjunto com o site norte-americano de erva, o Pornhub analisou os dados de pesquisa dos seus utilizadores para tentar descobrir qual a relação entre a substância e a pornografia. Os resultados foram conclusivos – existe todo um nicho de entusiastas de marijuana no Pornhub, sendo esta uma tendência extremamente popular. A análise da equipa estatística do portal pornográfico centra-se em 3 aspectos fundamentais: como, o quê e quem. Vamos aos dados. No que diz respeito à terminologia deste tipo pesquisas, nada de novo ou surpreendente. O termo “weed” é, de longe, o mais utilizado pelos internautas nas suas pesquisas, seguido por “marijuana” e “pot”. Relativamente à combinação de palavras mais frequentes, “smoking weed” e “weed sex” são os termos mais populares na caixa de pesquisa. Do como passamos agora ao o quê, isto é, tentar perceber no que é que consiste a pornografia relacionada com marijuana. Em primeiro lugar convém referir que esta tendência não deve ser confundida com o que aquilo a que os entusiastas da canabinoide apelidam de “Pot Porn” – fotografias ou imagens sugestivas de cabeços de erva e outras variantes da droga, um pouco à semelhança da denominação mais popular “Food Porn”. No entanto, a equipa do Pornhub não descarta a possibilidade de que qualquer cenário sexualmente estimulante que envolva erva possa ser considerado, de certa forma, “Pot Porn”. Na sua essência, a weed porn pertence ao fetiche tabagístico, algo definido pela sexóloga Silka Winsome como “the enjoyment of smoking as an act of oral fixation”. Segundo Winsome, esta é uma tendência predominantemente masculina, referindo que“the male seems to experience a sexual tension, or high, watching an attractive woman light up and bring [the cigarette, the joint, etc.] to her lips to draw the smoke in”. No diz respeito aos resultados derivados da pesquisa por este tipo de pornografia, o Pornhub oferece um pouco de tudo: desde vídeos pornográficos em que o enredo gira em torno de erva até vídeos em que o acto sexual explícito é substituído por pessoas a fumar. Há também, como seria de esperar, vários vídeos de pornstars conhecidas por consumirem erva, nos quais se destacam Pinky e Madison Ivy enquanto estrelas mais procuradas pelos cibernautas em busca de weed porn. Por fim, falta falar do “quem”, que passa por analisar os dados demográficos. Segundo o Pornhub, o nicho dos entusiastas de weed porn é maioritariamente composto por homens na casa dos 18 aos 24 anos. O género masculino é cerca de 117% mais provável de efectuar este tipo de pesquisa, enquanto a faixa etária acima referida tem uma probabilidade de o fazer de 120% relativamente a pessoas de diferentes idades. Já no que concerne à posição geográfica, os analistas do Pornhub analisaram ainda a frequência de pesquisas por weed porn nos vários países. Eslovénia, Costa Rica, Israel, Canada e Estados Unidos da América foram os países que mais se destacaram, enquanto a Coreia do Sul foi o país cujos residentes menos pesquisaram por esta vertente pornográfica.
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Os Jovens Que Moram Em Estados Onde A Maconha É Legal Usam Menos A Droga
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Os jovens que moram em Estados onde a maconha é legal usam menos a droga Levantamento feito pela Universidade Columbia concluiu que a legalização para fins medicinais reduziu o consumo da droga por adolescentes REDAÇÃO ÉPOCA 17/06/2015 - 11h46 - Atualizado 17/06/2015 http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/06/os-jovens-que-moram-em-estados-onde-maconha-e-legal-usam-menos-droga.html O consumo de maconha entre os jovens diminuiu Um levantamento da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, conclui que caiu o consumo de maconha entre os jovens que moramem Estados onde a planta foi liberada para fins médicos. A pesquisa, realizada pelo Centro Médico da Universidade Columbia, analisa o consumo da substância por jovens há 24 anos. Os dados mostram que o comportamento dos adolescentes em relação à maconha mudou em 21 Estados onde a droga foi tornada legal. De acordo com os pesquisadores, a legalização muda a imagem da droga para os adolescentes: consumi-la, na cabeça do adolescente, passa a ser algo menos arriscado, o que cria certo desinteresse. Os pesquisadores têm o cuidado de fazer algumas ressalvas – eles consideram que, para esse resultado, também contaram ascampanhas de prevenção que alertam para os possíveis prejuízos de se consumir maconha indiscriminadamente durante a juventude. Campanhas semelhantes, no entanto, existem em todo o país. A queda do consumo nos Estados onde a maconha é legal é superior à verificada no restante dos Estados Unidos. Nesses Estados, o controle sobre compra e venda de maconha ficou mais rigoroso, o que pode ter contribuído para o resultado. Segundo os cientistas, ainda é preciso novas pesquisas para determinar a causa exata da redução. O estudo foi publicado no periódico Lancet. Os dados surpreendem porque contrariam uma crença propagada pelo senso comum e pelos críticos da legalização: a de que o consumo da droga aumenta quando ela é autorizada para uso medicinal. Nos EUA, essa autorização existe em 23 Estados. A maior queda aconteceu no consumo dos adolescentes matriculados na oitava série, que tem entre 13 e 14 anos. Nessa faixa etária, o consumo caiu 2,2%. RC -
Saúde: Fiocruz Promove Seminário Internacional Sobre Maconha – 01 A 03/07/2015
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Saúde: Fiocruz promove seminário internacional sobre maconha – 01 a 03/07/2015 15 de junho de 2015 Por Redação http://news.portalbraganca.com.br/saude/saude-fiocruz-promove-seminario-internacional-sobre-maconha-01-a-03072015.html Seminario sobre a Maconha A Fiocruz traz para a pauta nacional um amplo debate sobre os diversos usos da maconha – medicinal, religioso, recreativo e industrial – no seminário Maconha: usos, políticas e interfaces com a saúde e direitos. O encontro será realizado nos dias 1, 2 e 3 de julho, nos auditórios da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (EMERJ), Centro do Rio. As inscrições podem ser feitas gratuitamente, a partir de 22 de junho, no site da EMERJ. No evento, promovido em parceria com os fóruns de Direitos Humanos e de Direito e Saúde da EMERJ, serão discutidos também os impactos e consequências da atual legislação sobre a maconha e outras drogas consideradas ilícitas, assim como possíveis mudanças na legislação sobre a produção, o comércio e o uso da maconha no Brasil. Será explorada ainda a interface desses usos e políticas com a saúde e os direitos dos usuários e da população em geral. O seminário reunirá durante três dias palestrantes de diversas especialidades e áreas de atuação. Entre os debatedores, está Julio Calzada, ex-secretário Geral da Junta Nacional de Drogas durante o governo de José Mujica, que coordenou a implantação do programa de controle da produção da maconha no Uruguai; e Augusto Vitale, do Instituto de Regulação e Controle da Cannabis do Uruguai. Ao final do seminário, a Fiocruz divulgará uma carta sobre a posição da instituição em relação à questão. Fonte: Da Redação com informações provenientes da Agência Fiocruz -
Anvisa Rejeita Receita E Não Libera Remédio Com Canabidiol Para Bebê
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Anvisa rejeita receita e não libera remédio com canabidiol para bebê Medicamento cessa crises de epilepsia de bebê que vivem em MT. Agência de Vigilância Sanitária aguarda envio de nova receita. 14/06/2015 - 15:50:49 http://www.mtagora.com.br/estado/anvisa-rejeita-receita-e-nao-libera-remedio-com-canabidiol-para-bebe/91298376 A família do bebê Ricardo Curvo, que reside em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, está aguardando a chegada de uma nova receita da médica neurologista do Rio de Janeiro para a liberação de um lote importado com seis frascos de 30 ml de um remédio à base de canabidiol (CBD) retido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) . Ricardo, que tem 11 meses, precisa do medicamento para o tratamento de uma doença rara, chamada Schinzel-giedion, que provoca má formação, retarda o crescimento, provoca convulsões constantes e traz complicações neurológicas. Em março deste ano, os pais do menino conseguiram na Justiça uma liminar que obriga a Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES) a fornecer a medicação gratuitamente. No entanto, devido à demora no processo de compra do medicamento nos Estados Unidos, a primeira receita, emitida em março, foi usada para fazer a compra por conta própria, com dinheiro arrecadado com amigos e familiares da criança. O canabidiol importado chegou ao Brasil no dia 2 de junho, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indeferiu o processo de aquisição da medicação, exigindo uma receita com data mais atual. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), foi feito contato com os pais do bebê nesta semana para informar sobre a decisão. A pasta aguarda o envio da documentação que permite a liberação. De acordo com a resolução nº 17 da Anvisa, publicada em maio deste ano, a prescrição médica pode ser utilizada em mais de uma compra, desde que o quantitativo importado não ultrapasse a quantidade prescrita na receita médica. A resolução estabelece os critérios e os procedimentos para a importação de produtos à base de Canabidiol, uma vez que não existe produto com CBD registrado no Brasil. Sem efeito psicoativo, o canabidiol (CDB) é uma substância canabinoide existente na folha da Cannabis Sativa, a planta da maconha. De acordo com pesquisadores, não causa efeitos psicoativos ou dependência. Cada lote do remédio custa R$ 3 mil e a mãe do menino, Jéssica Curvo Pereira, conta que ele está tomando o segundo frasco, sendo uma dosagem de 1 ml por dia diluída em um pouco de água. Segundo ela, quando Ricardo começou a tomar o medicamento, passou a ter crises fracas e não perdia mais os sentidos. Há 15 dias, o bebê não tem mais crises de epilepsias. Após a cirurgia de gastrostomia para colocar uma sonda para alimentação no estômago do bebê, ele até ganhou peso. Quando a alimentação era fornecida pela boca, ele não conseguia se alimentar direito. “O Ricardo esteve desnutrido com 5,5 kg, estava com baixo peso, fez a cirurgia de gastrostomia para ganhar peso e hoje está com 6,1 kg”, disse a mãe. O bebê também fez cirurgia para não ter mais refluxo, o que melhorou a respiração e possibilitou a ele tomar leite pela boca. Mas, com o aumento de peso de Ricardo, Jéssica teme que o remédio acabe cada vez mais rápido, pois a dosagem diária do canabidiol é calculada pela médica de acordo com o peso da criança. “O que nos disseram é que a cada novo pedido teremos que fazer um novo processo, mas dando continuidade ao que já existe e, por isso, terá menos burocracia”, diz. Ricardo faz um ano no dia 23 de junho e a família está planejando fazer uma festa junina no dia 20 para arrecadar recursos para manter o tratamento do bebê, já que, por dia, ele toma dez medicamentos diferentes, o que custa caro. Apenas o pai Bruno Lima trabalha, pois Jéssica fica em casa para cuidar do filho. “O Ricardo precisa de vários remédios, a doença acaba prejudicando outras funções dele e tem problemas no intestino, rim e estômago”, conta a mãe. Mesmo que o medicamento ainda esteja em estudo, os resultados do filho com o tratamento têm animado a família. Jéssica explica que o canabidiol faz com que a doença não progrida nas células neurológicas. Sem tratamento, a tendência é que as células se degenerem com o passar do tempo. “As melhoras eu vejo, os médicos veem e também outras crianças que fazem uso. Não melhora só as crises, melhora os reflexos”, comenta. MT Agora - G1 MT -
"O Brasil criminalizou o debate sobre drogas" por Wanderley Preite Sobrinho — publicado 16/06/2015 04h13 Para jurista, repressão à Marcha da Maconha, prisão de usuários e censura a uma propaganda em São Paulo indicam “interdição do debate” http://www.cartacapital.com.br/sociedade/2018o-debate-sobre-drogas-foi-criminalizado-no-brasil2019-3909.html Divulgação O jurista Cristiano Maronna: "proibição beneficia o tráfico" A “onda conservadora” que tomou o Brasil desde as últimas eleições retrocedeu o debate sobre a regulamentação das drogas no País. Enquanto a Europa descriminaliza o consumo e estados americanos legalizam o auto cultivo da maconha, a repressão em terras brasileiras recrudesce. Jovens vestindo roupas com a imagem da erva vão parar na cadeia enquanto a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo censura uma campanha nos ônibus que questiona a chamada guerra às drogas. Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e secretário-executivo da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, o jurista Cristiano Maronna afirma em entrevista a CartaCapital que o debate sobre o tema no Brasil foi simplesmente criminalizado. “Ou você ama essa política pública, ou não há espaço para discuti-la.” Maronna lembra que até um general da reserva do Exército, o atual presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, considera ultrapassada a estratégia de repressão e sugere alternativas pacíficas. "A mudança dessa política é uma discussão necessária porque todos estão sofrendo, menos tráfico.” CartaCapital: Como o senhor avalia o veto da EMTU à circulação de charges que pedem a legalização das drogas? Cristiano Maronna: A censura à campanha é um dos eventos mais contundentes de como a guerra às drogas interdita o debate. Ou você ama essa política pública, ou não há espaço para discuti-la. O debate é criminalizado. Uma decisão absurda, arbitrária contra uma campanha de conscientização e debate público. As charges não promovem ou glamurizam as drogas, mas discutem a violência policial. O Brasil registra 57 mil mortes violentas por ano, grande parte em decorrência da guerra às drogas. E o Brasil tem uma das maiores taxas de letalidade policial. A polícia brasileira é a que mais mata e mais morre no mundo. Portanto, esse enfrentamento pela guerra fracassou. CC: E o que senhor achou da prisão de um jovem no interior de São Paulo, dia 1º de junho, por vestir uma bermuda com desenhos da folha de maconha? CM: A prisão do rapaz é uma ilegalidade, um abuso de autoridade. O Supremo Tribunal Federal julgou constitucional a Marcha da Maconha em 2011, deixando claro que condutas como vestir camiseta ou boné com desenhos da erva não é crime, é manifestação do livre pensar, próprio da democracia, onde não há assuntos-tabu. Desde que não seja discurso de ódio, todo debate é permitido. CC: Espera-se que até o final do semestre o Supremo vote um recurso extraordinário sobre a posse de drogas. O que isso significa? CM: Esse recurso vai dizer se o Estado tem legitimidade de incriminar a posse. É uma ótima notícia. O relator Gilmar Mendes estava com esse recurso desde 2011. Aguardamos com ansiedade. Em casos idênticos, as Supremas Cortes da Argentina e Colômbia decidiram que o Estado não tem legitimidade para incriminar a posse para consumo pessoal porque o uso é individual, não compete ao Estado interferir nessa questão porque não é papel dele fazer a educação moral de pessoas adultas na medida que não haja lesão ao interesse de terceiros. Quer usar tabaco, fármacos, bebida alcoólica? O único prejudicado é quem faz o uso. A jurisprudência que justificava a detenção por posse entendia que quem portava representava perigo de expansão do consumo, o que é juridicamente inaceitável. CC: As prisões por posse acabam automaticamente? CM: Na prática, se não for estipulada uma diferença objetiva entre a quantidade de droga que separa o usuário de um traficante, o sistema judicial vai continuar considerando traficante os pobres e, usuários, os mais ricos, gerando um superencarceiramento. Um em cada quatro presos respondem por tráfico de drogas no Brasil, muitos deles são apenas usuários. Em Portugal, decidiu-se que um portador é considerado usuário se estiver carregando até 30 gramas de maconha, mas cada droga precisaria de uma quantidade específica. CC: A legalização do consumo será o próximo passo? CM: Se o artigo 28 da Lei de Drogas for considerado inconstitucional, a arbitrariedade policial deve reduzir porque a polícia tem dificuldade em compreender a vida em democracia. É o começo de uma regulamentação. Depois de definir a quantidade, devemos discutir a autorização para o auto cultivo da maconha e a criação de cooperativas e clubes sociais, como acontece em outros países, como na Espanha. Lá, usuários se reúnem nesses clubes, onde podem ter acesso à cannabis com regulação responsável, redução de danos, prevenção e indicação de tratamento em casos necessários. CC: O Brasil está na contramão do resto do mundo? CM: A gente vive uma onda conservadora que chegou à política de drogas. O mundo inteiro discute o assunto. A ONU vai organizar a Ungass [sigla em inglês para Sessão Especial da Assembleia Geral] em 2016 para tratar exclusivamente do problema mundial das drogas. Será a primeira oportunidade desde 1961 para redirecionar essa política. Na América Latina, altas lideranças clamam um debate para novas alternativas de abordagem. Além do Uruguai, que aprovou a regulação de cannabis, o presidente da Guatemala [Otto Pérez Molina] fez um chamado para a discussão no continente, o do México [Enrique Peña Nieto] vem discursando na mesma linha. A Jamaica tem exibido novas iniciativas ao aprovar a regulamentação e descriminalização. Nos Estados Unidos, cinco estados regulamentaram a cannabis para uso recreativo e 25 liberaram a versão medicinal. Outros cinco plebiscitos estão marcados para o ano que vem para decidir o tema. Quase nenhum país na Europa criminaliza o uso e vários admitem clubes sociais. CC: Como o Brasil deve conduzir o debate? CM: Em nosso País, convivemos com drogas mais perigosas consumidas livremente, como o álcool. A grande dificuldade se deve ao conservadorismo social, mas a mudança dessa política de drogas é uma discussão necessária porque poucos ganham. Todo o resto está sofrendo, menos o tráfico.
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Stf Deve Julgar Neste Semestre Descriminalização Do Porte De Drogas
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CONSUMO MODERADO Problemática das drogas não é a droga em si, mas o tráfico http://www.conjur.com.br/2015-jun-17/marcelo-uchoa-problematica-droga-ela-si-trafico 17 de junho de 2015, 7h28 Por Marcelo Uchôa Está em pauta no Supremo Tribunal Federal, com repercussão geral reconhecida, um julgamento que pode virar de ponta a cabeça toda tradição conservadora que tem norteado a política sobre drogas no país. Trata-se da decisão no RE 635.659, que diz respeito à descriminalização das drogas para o uso próprio. Na prática, a permissão do uso de drogas para fins recreativos, tornando sem efeito o artigo 28 da Lei 11.343/06, que fixa penas para “quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização”. A permissão soa estranho, mas é interessante dizer que inúmeras personalidades já se puseram a favor da medida: os ex presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva (Brasil), Jose Mujica (Uruguai), Ernesto Zedillo (México), César Gaviria e Juan Manuel Santos (Colômbia), Otto Pérez Molina (Guatemala), além de personalidades mundiais, como Kofi Annan, Mario Vargas Llosa, e brasileiras, como Nelson Jobim, José Carlos Dias, José Gregori, Aloysio Nunes, Miguel Reale Junior, Tarso Genro e o falecido ministro Márcio Thomaz Bastos. E não por acaso pensam assim, o recurso a substâncias químicas para deleite humano é uma condição histórica que atravessa milênios. O uso de bebidas fermentadas, alcoólicas, de ervas alucinógenas, é aceito até mesmo em rituais religiosos. O que é preciso compreender-se é que a fronteira que separa a maconha (cannabis) do álcool é apenas uma lei, uma norma jurídica que define o que é lícito e o que é ilícito. Entretanto, a própria cannabis foi fartamente utilizada em suas qualidades medicinais até a primeira metade do século XX, ainda hoje sendo assim utilizada em alguns países, como os Estados Unidos. Noutros países, Holanda, Uruguai, por exemplo, seu uso é liberado. A discussão na ordem do dia no Brasil, a descriminalização das drogas para uso próprio, já está superada na Alemanha, Espanha, Itália, Portugal, Colômbia e Argentina. Ali, além da descriminalização do consumo individual, a questão vem, há anos, sendo tratada como tema de saúde pública, a ser enfrentada com estratégias de redução de danos, e não assunto policial. A problemática das drogas não é a droga em si, mas o tráfico. O uso da droga com moderação e responsabilidade, não causa dissabores ao usuário nem a terceiros, o transtorno é causado pelo uso problemático, pela dependência, que tem, dentre uma de suas razões, a política proibitiva em curso e o pudor em falar-se abertamente sobre o que são as drogas, seus efeitos, seus riscos. Por outro lado, à coletividade, o mal vem do narcotráfico, um dos comércios mundiais mais expressivos do sistema capitalista, que continua soberano em sua atividade econômica porque não enfrentado adequadamente pelos Estados, através da concorrência direta. No momento em que o Estado regular o mercado do tráfico, assumindo o monopólio da produção e distribuição das drogas, controlada e moderadamente, para uso individual, dando às pessoas a liberdade de decidirem se querem ou não comprá-las e consumi-las, a rede criminosa se desconstituirá, e, para isso, é bastante provável que o uso de medidas policiais não precise ser tão ostensivo como é atualmente. Portanto, se é interesse coletivo dar resolução à problemática causada pelo uso das drogas, discuta-se o tema com seriedade e conhecimento, sem preconceitos e proselitismos de qualquer espécie. Assim como quem consome álcool não quer matar, quem fuma crack também não quer roubar. O que mata é o consumo exagerado do álcool e a irresponsabilidade de, na sequência, dirigir. De forma semelhante, quem fuma o crack não quer roubar, o roubo decorre do uso desarrazoado e da dependência causada pelo consumo inadvertido e não controlado da droga. -
Legalizar Maconha Medicinal Não Aumenta Consumo Entre Adolescentes
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Legalizar maconha medicinal não aumenta consumo entre adolescentes Estudo com 1 milhão de pessoas indica que a autorização não provocará efeito rebote http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/16/ciencia/1434456902_940758.html 16/06/2015 Legalizar o uso medicinal da maconha não produz o tão temido aumento do consumo entre os adolescentes. Essa é uma das conclusões de um extenso trabalho que analisou dados de 1,1 milhão de garotos norte-americanos durante 24 anos e foi publicado na revista The Lancet Psychiatry. O estudo tenta jogar luz no controvertido debate sobre as consequências da autorização do consumo da cannabis. Um dos principais argumentos dos críticos do uso terapêutico é que as leis que o amparam incentivam o abuso entre os jovens. Dizem que a regulação, ainda que parcial, contribui para uma redução na percepção dos potenciais danos do seu uso. Isso aumentaria o consumo – e a probabilidade de que mais adolescentes se tornem dependentes dessa e de outras substâncias. E acrescentam outro aspecto: o efeito da maconha entre os menores é especialmente perigoso porque o cérebro deles ainda está em desenvolvimento (o que não deixa de ser certo). Mas essa tese não tem sustentação. E a própria Deborah Hasin, da Universidade Columbia, responsável pela pesquisa, tinha assumido esse preconceito, o que talvez dê ainda mais valor às suas conclusões. “Os resultados do trabalho são espetaculares, muito interessantes”, diz Joan Carles March, diretor da Escola Andalulza de Saúde Pública e coordenador do único programa de administração terapêutica da heroína da Espanha, que funciona no hospital Virgen de las Nieves de Granada. Desde 1996, 23 dos 50 estados dos EUA – além do Distrito de Columbia – aprovaram a administração de maconha sob supervisão médica para no atendimento de pacientes que recebem cuidados paliativos. A droga também é usada para combater os efeitos da quimioterapia e sintomas de doenças como a esclerose múltipla. Fazem parte desse grupo Califórnia, Nevada, Arizona, Oregón, Colorado, Washington, Illinois, Nova Jersey, Nova York, New Hampshire, Connecticut e Delaware. Na Espanha, as autoridades de saúde autorizaram em 2010 o uso do Sativex, um composto com extratos da cannabis para tratar a rigidez muscular da esclerose. Os autores do artigo recorreram a uma grande base de dados da Universidade Michigan denominada Monitoring the Future. Através de pesquisas, o programa avalia diversos hábitos da juventude norte-americana, incluindo o consumo de drogas. Os cientistas analisaram as respostas de 1.098.270 estudantes de três faixas etárias (13-14, 15-16 e 17-18 anos) entre 1991 e 2014. Alguns eram de estados que proíbem e outros de administrações federais que permitem o uso medicinal. No momento do estudo, 21 estados contavam com leis que permitiam o uso medicinal. Ao comparar o consumo antes e depois da aplicação das leis, a ocorrência global nos jovens (de todas as idades) mal se alterou significativamente: era de 16,25% e, após a regulamentação, de 14,45%. Mas a maior surpresa foi o que o artigo descreve como uma “inesperada, mas robusta” queda no consumo de cannabis no grupo mais jovem (o hábito se reduziu de 8,1% a 6%). Os pesquisadores sugerem que esses jovens seriam mais influenciáveis do que os mais velhos e que a mudança legislativa faz com que deixem de ver a maconha tanto como algo relacionado ao ócio para considerá-la mais como um remédio. “Nossas descobertas trazem a evidência mais sólida alcançada até o momento de que o uso de maconha por parte de adolescentes não aumenta após a legalização de seu uso medicinal”, destaca a professora de epidemiologia Deborah Hasin. O trabalho traz outro dado: nos locais onde as leis foram aprovadas, existe um consumo maior entre adolescentes (também não é muito maior: 15,8% a 13,2%). Rebatida a relação causa-efeito, os pesquisadores sugerem que essa circunstância já ocorria antes da aprovação das leis, de modo que colocam outras causas para explicá-la, como uma maior facilidade de acesso à maconha, ainda que alerte sobre a conveniência de se aprofundar no estudo dos outros motivos. Esse artigo nos ajuda a romper com a ideia de que as drogas são sempre ruins" Joan Carles March destaca a confiabilidade metodológica do estudo. E fala sobre a importância de suas conclusões: “Esse artigo nos ajuda a romper com a ideia de que as drogas são sempre ruins e estão unicamente relacionadas com riscos à saúde: não somente têm usos terapêuticos para seus usuários, como até mesmo efeitos preventivos para o resto da sociedade ao contribuir para que o consumo da maconha diminua, como mostra o artigo”. Os pesquisadores do artigo destacam que o resultado do trabalho não é aplicável a outras mudanças legais que facilitaram o acesso à maconha para outros usos que não o terapêutico, como nos estados de Colorado, Washington, Alasca e Oregon. “Seria interessante analisar a relação existente com possíveis mudanças no consumo entre adolescentes, que não pode ser inferida do presente estudo”, comentam os autores -
Pai De Paciente Que Usa Cannabis Quer Liberação Do Plantio Da Maconha
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http://noticias.r7.com/saude/pai-de-paciente-que-usa-cannabis-quer-liberacao-do-plantio-da-maconha-17062015 16/6/2015 às 09h18 (Atualizado em 17/6/2015 às 06h44) Pai de paciente que usa Cannabis quer liberação do plantio da maconha Pais de pacientes que usam Cannabis para tratamento querem a permissão para o plantio de maconha. A defesa foi feita durante o fórum "Visões Interdisciplinares da Maconha: Evidências, Valores e Fantasias", realizado entre os dias 11 e 12, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Clárian, de 11 anos, nasceu com síndrome de Dravet, uma doença genética rara que causa crises epilépticas e atraso no desenvolvimento psicomotor. Diante da ineficácia dos tratamentos e medicamentos disponíveis, a mãe de Clárian, Maria Aparecida Carvalho, encontrou uma alternativa no canabidiol, uma das substância presentes na maconha. Com o uso, as crises de Clárian diminuíram de uma média de 16 para duas por mês. O tratamento de Clárian foi permitido com a retirada do canabidiol da lista de substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início deste ano, o que permite a importação do produto. Mas Maria Aparecida critica a burocracia e o preço para que isso possa ser feito. Segundo ela, cada seringa com o óleo necessário para o tratamento custa US$ 500 - e Clárian necessita de três por mês. "Não temos tempo a perder, as crises não esperam. Se existe uma planta e é possível cultivá-la, não faz sentido não existirem políticas que permitam o cultivo para fins medicinais e pesquisas no Brasil", disse Maria Aparecida, membro da Associação de Pacientes de Cannabis Medicinal. O canabidiol é um entre tantos outros componentes presentes na planta da maconha, os chamados canabinoides. Segundo especialistas, os potenciais terapêuticos destas substâncias são grandes. Elas podem funcionar como anticonvulsivos, analgésicos, anti-inflamatórios, estimulantes de apetite, antidepressivos, ajudar no tratamento do câncer e diminuir os efeitos colaterais de quimioterapia. -
Maconha É 114 Vezes Menos Fatal Que Cigarro, Diz Estudo
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Maconha é 114 vezes menos fatal que cigarro, diz estudo Além disso, a erva parece ser a menos perigosa entre drogas usadas comumente http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/maconha-e-114-vezes-menos-fatal-que-cigarro-diz-estudo,19c151f5f7cbb410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html 24 FEV 2015 Um estudo publicado na revista Scientific Reports nesta terça-feira traz números reveladores sobre o uso da maconha: segundo o estudo realizado no Reino Unido, o risco de morte associado ao uso de maconha é de longe o menos fatal comparado a outras drogas como cigarro e álcool. As informações são do The Independent. A erva é a menos perigosa da lista estudada que inclui tabém: álcool, heroína, cocaína, cigarro, ecstasy e metanfetamina. Mulher rega plantas que são cultivadas por motivos medicinais no Chile Foto: Luis Hidalgo / AP Além disso, a maconha é a única droga que possui baixa taxa de risco de morte entre os usuários, sendo 114 vezes menor que o cigarro, por exemplo, que é uma droga lícita em grande parte dos países onde a erva é proibida. Para chegar aos números obtidos, os autores do estudo compararam doses letais de cada substância em comparação com o que uma pessoa comum usa. Apesar disso, o estudo reafirma que fumar maconha não é “seguro”, mas encontraram que é, sim, mais do que outras comuns. -
Maconha Pode Ser Promissora No Tratamento De Câncer Cerebral
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Maconha pode ser promissora no tratamento de câncer cerebral Pesquisas em ratos mostraram que a droga pode ser promissora na redução do crescimento de gliomas 15 JUN 2015 http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/maconha-podera-ser-usada-em-tratamento-para-cancer-cerebral,44c7f869c8eeecff6d9df305f5532e6cqgnrRCRD.html Glaucoma, dor, náusea, perda de apetite, epilepsia e esclerose múltipla: a lista de doenças para as quais a maconha medicinal tem sido apontada como promissora no tratamento pode aumentar em pouco tempo, segundo novos estudos, apesar de que ainda hoje não haja um ensaio clínico forte nos Estados Unidos. As informações são do IFL Science. Os estudos realizados em culturas celulares e em animais mostram que os benefícios terapêuticos da droga podem ser realmente promissores para um tipo de câncer cerebral chamado “glioma” Os estudos realizados em culturas celulares e em animais mostram que os benefícios terapêuticos da droga podem ser realmente prósperos para um tipo de câncer cerebral chamado “glioma”. Os pesquisadores descobriram que o THC, o principal ingrediente psicoativo da erva, e o canabidiol, um extrato da maconha, foram responsáveis por “reduções drásticas” no crescimento de gliomas em ratos. Siga o Terra Notícias no Twitter Por isso, uma plataforma de crowfunding chamado Walacea tem juntado recursos para a pesquisa em imagens de cérebros humanos, uma campanha que pode ser um sucesso. “Doações para a pesquisa da maconha medicinal é essencial para o entendimento do potencial dos canabinóides para tratar uma variedade de condições”, afirmou o horticultor e advogado para o uso medicinal da maconha, Jorge Cervantes. A pergunta é: se esses canabinóides [compostos biológicos ativos encontrados na planta da maconha] prometem tanto, porque o dinheiro público é necessário para a pesquisa? Isso acontece porque a maconha, assim como a heroína e o LSD, são classificados como drogas de nível 1, ou seja, entorpecentes ilegais, o que significa que não exista qualquer uso de tratamento médico aceito ou, se houver, há uma margem de segurança requerida para sua utilização, apesar do fato de que foi legalizada para uso medicinal ou individual em alguns estados americanos. Por causa disso, os controles decorrentes no uso de medicamentos fazem da pesquisa científica praticamente impossível. O glioma é um tipo de tumor originário no cérebro ou na medula espinhal que surge a partir de células da glia. Este tipo de câncer cerebral é comum e representa cerca de um terço dos casos. -
Vocalista Do Cone Crew Diretoria É Preso Durante Show Acusado De Apologia Às Drogas.
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mais motivo para liberar... art5...falar para policia tal qualquer cidadão faz lavagem de dinheiro, não pega nada...difícil criar uma investigação...agora falou em droga o ESTADO atropela os direitos de todos e qualquer individuo... -
Maior manifestação pró-legalização da cannabis no País, Marcha da Maconha São Paulo ocorre neste fim de semana Do Brasil Post http://www.brasilpost.com.br/2015/05/21/marcha-da-maconha-sao-paulo_n_7414550.html Publicado: 21/05/2015 19:22 BRT O maior ato a favor da descriminalização da maconha no Brasil vai ocorrer neste sábado (23). A Marcha da Maconha São Paulo deve atrair o maior número de manifestantes entre as 33 cidades que participam do "Maio Verde". Mais de 12 mil já confirmaram que vão às ruas reivindicar uma nova mentalidade sobre o uso e tráfico de drogas no País. (veja aqui calendário completo) A organização gravou um vídeo-convite com o imperativo "Sai do armário, maconheiro". O apresentador Cazé Peçanha, atualmente na Band e ex-MTV, é um dos que convocam usuários e simpatizantes a participar do protesto: O Coletivo DAR (Desentorpecendo a Razão), player da batalha antiproibicionista, ressalta que não é necessário ser usuário para participar: "Não precisa ser maconheiro pra colar na Marcha da Maconha São Paulo! Usuários ou não usuários, vendedores ou não vendedores, cultivadores ou não cultivadores, tod@s viramos inimigos do Estado no momento em que nossas ruas se tornaram campos de batalha onde 'balas perdidas' insistem em achar corpos inocentes e o vermelho do sangue já foi naturalizado no cotidiano." Argumentos pró-legalização O propósito da marcha é propor a legalização como alternativa à guerra às drogas — política de repressão ao tráfico, considerada fracassada por especialistas e autoridades, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o médicoDrauzio Varella. Um vídeo da marcha questiona: "Além de não inibir o consumo, a guerra às drogas ainda causa e agrava uma série de problemas sociais. Se o Estado tem interesse em dever de zelar pelo bem-estar das pessoas, não seria melhor outra política de drogas?" Os militantes argumentam que o tráfico de drogas é o crime que mais lota as prisões no Brasil. Assim, a legalização poderia deixar em liberdade centenas de traficantes que vendem apenas pequenas quantidades de maconha. Além de ajudar o sistema prisional, os manifestantes acreditam que legalizar reduziria as estatísticas de homicídios de jovens negros e pobres, os mais vulneráveis à violência no Brasil, conforme estudo da Secretaria Nacional de Juventude, Ministério da Justiço e Unesco. Por isso, o lema da marcha neste ano é: "Pela liberdade d@s noss@s pres@s. Em memória a@s noss@s mort@s". Desconvite à PM A organização da marcha também elaborou uma carta aberta de desconvite à Polícia Militar. "Que coincidência, não tem polícia, não tem violência", frisa a mensagem reproduzida em sites que apoiam o ato. "Ainda que não tivéssemos uma das polícias mais sanguinárias do mundo, a ideia de que 'é nois por nois' (sic), de que da segurança da manifestação devem cuidar os próprios manifestantes, é também algo que queremos enquanto um princípio de autonomia e mesmo de construção, passo a passo, daquele outro mundo que queremos." O ato em São Paulo também terá shows de Flora Matos, Sombra e Msário e blocos temáticos, como feminista, LGBT, de ciclistas, contra transgênicos etc. Marcha da Maconha São Paulo Data: Sábado (23) Horário: A partir das 14h20 (concentração) e 16h20 (marcha) Local: Vão do Masp, na Avenida Paulista
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Ativista Preso Com Cultivo Medicinal Responderá Em Liberdade
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http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2015/05/defensor-da-legalizacao-da-maconha-advogado-e-denunciado-por-cultivo.html 21/05/2015 16h45 - Atualizado em 21/05/2015 16h45 Defensor da legalização da maconha, advogado é denunciado por cultivo Polícia apreendeu cerca de 30 pés que estavam em casa de Maricá, no RJ. Ricardo Nemer já defendeu consumo medicinal no Senado. Do G1 Região dos Lagos Pés de maconha foram encontrados em casa de advogado (Foto: Romário Barros / Lei Seca Maricá) Cerca de 30 pés de maconha foram apreendidos na casa de um advogado em Maricá (RJ), em uma operação da Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (21). Ricardo Nemer, de 40 anos, é conhecido por defender a legalização e o uso medicinal da droga. Os policiais chegaram ao local, no bairro Morro do Clan, após uma denúncia. O advogado estava em viagem a São Paulo na hora da abordagem, mas já se apresentou à 82ª DP nesta tarde. Livros e material de cultivo também foram apreendidos (Foto: Romário Barros / Lei Seca Maricá) Segundo o chefe de investigação, inspetor José Renato Oliveira, na casa do advogado também foi encontrada uma estufa, além da droga pronta para o uso, sacos de adubo e livros sobre o uso medicinal da erva e história da maconha no Brasil. Ativismo Em uma audiência pública no Senado, em setembro de 2014, o advogado aparece defendendo o consumo da planta e se opondo à distribuição do CBD (canabidiol) pelo SUS. "Imagine um remédio que vem importado pra cá, que só pessoas com poder aquisitivo podem ter e pessoas de baixo poder aquisitivo, que plantam sua maconha, vão presos para a cadeia. É muito importante mostrar que maconha não é uma ampola, maconha é uma planta", fala Nemer em um vídeo gravado na audiência. Adubo e maconha já pronta para consumo também foram encontrados (Foto: Romário Barros / Lei Seca Maricá) -
“Jardineiros” Plantam Maconha Para Fugir Do Tráfico No País
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“Jardineiros” plantam maconha para fugir do tráfico no País http://noticias.terra.com.br/brasil/jardineiros-cultivam-maconha-para-cortar-vinculo-com-trafico-no-brasil,7954b45f7728e128fa14436b75be459ct9ypRCRD.html Fórum sobre cultivo para uso próprio tem 65 mil inscritos no Brasil; São Paulo recebe Marcha da Maconha no sábado Débora Melo Direto de São Paulo 22 MAI2015 “Comecei a plantar para deixar de ter vínculo com o tráfico. Minha mãe me apoiou, não queria que eu tivesse que passar por várias situações para conseguir comprar maconha.” O relato é do agrônomo L., hoje com 26 anos. Ele, que sempre plantou a erva para consumo próprio, foi preso em 2012 após uma denúncia anônima que levou a polícia à sua casa, na zona sul de São Paulo. Com um filho pequeno e a mulher grávida de nove meses, passou 11 dias preso, acusado de tráfico de drogas. Além de cortar vínculo com o tráfico, cultivadores apostam na qualidade do produto Foto: AP O administrador de empresas R., 38 anos, começou a plantar maconha por curiosidade, mas logo percebeu no cultivo uma oportunidade para fugir do tráfico e, de quebra, consumir um produto de qualidade. “Queria ficar fora das mãos dos traficantes e de todo esse sistema. Plantando eu também consigo ter algo razoavelmente bom sem precisar gastar uma fortuna”, diz R., que é morador da zona oeste. Ele nunca foi preso, mas tem vários amigos "jardineiros" que já tiveram problemas com a lei. “Isso me deixa indignado.” Siga o Terra Notícias no Twitter Com a defesa da legalização da produção, da circulação e do uso de cannabis no Brasil como bandeira, a Marcha da Maconha ocupará mais uma vez as ruas da capital paulista, neste sábado. Nesta edição, o tema será “Pela liberdade dos nossos presos, em memória aos nossos mortos”. Se não fosse um habeas corpus e a posterior extinção do processo, o agrônomo L. poderia ter engrossado os números da população carcerária brasileira, que vem aumentando significativamente por conta da “guerra às drogas”. De acordo com dados divulgados em abril pelo Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ), o País triplicou o número de pessoas presas por tráfico de drogas entre 2005 e 2013, passando de 50 mil para 150 mil. Com mais de 715 mil presos, o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo. A Lei de Drogas (11.343/2006) tentou descriminalizar o consumo, mas a falta de critérios objetivos para diferenciar o usuário do traficante tem causado impacto nas penitenciárias. De acordo com o artigo 28 da lei, o porte e o cultivo para consumo pessoal não devem ser punidos com prisão, mas com “advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; ou comparecimento a programa ou curso educativo”. Para Emílio Figueiredo, consultor jurídico do Growroom – fórum sobre cultivo e ativismo canábico com mais de 65 mil inscritos no Brasil –, enquadrar o cultivador como traficante é “uma grande injustiça”. "Acusar de tráfico uma pessoa que não quer fazer parte desse mercado, que rejeita o mercado violento das drogas é injustiça, não tem outro nome." O líder rastafári Ras Geraldinho, que plantava maconha, cumpre pena de 14 anos de prisão por tráfico de drogas Foto: Facebook / Reprodução O artigo 28 da lei diz ainda que, para determinar se a droga é destinada a consumo pessoal, “o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente”. O tráfico de drogas, por sua vez, é tratado no artigo 33. Segundo Figueiredo, o pobre que planta entra no artigo 33; o rico, no 28. “Ao dizer que é preciso considerar as condições do local onde foi encontrado o cultivo, a lei brasileira favorece a discriminação contra quem mora na periferia e não tem emprego formal, por exemplo.” Um caso emblemático no Brasil é o de Geraldo Antonio Batista, conhecido como Ras Geraldinho, que cultivava maconha e em 2013 foi condenado a 14 anos de prisão por tráfico de drogas. Líder de uma igreja rastafári em Americana (SP) – Primeira Igreja Niubingui Coptic de Sião do Brasil –, Geraldinho alegou que usava maconha para fins religiosos, mas o argumento não foi aceito pelas autoridades. Agora ele cumpre pena na Penitenciária de Iperó (SP) enquanto aguarda o julgamento de um recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com o advogado Alexandre Khuri Miguel, que defende Geraldinho, o uso religioso da maconha deve ser permitido da mesma forma como a ayahuasca, consumida por seguidores do Santo Daime, por exemplo. "A Constituição garante a liberdade religiosa", diz Miguel. Além do uso religioso, existe a discussão a respeito do uso medicinal da cannabis. Em fevereiro deste ano, uma operação da polícia do Rio de Janeiro prendeu em Petrópolis (RJ) o ativista Flavio Dilan, conhecido como Cabelo. Mesmo alegando cultivo para consumo próprio como parte de um tratamento contra epilepsia – algo já reconhecido pela comunidade médica –, Cabelo continua preso. Foto tirada na plantação caseira do administrador de empresas R., 38 anos, na zona oeste de São Paulo Foto: Arquivo pessoal / Divulgação Futuro O projeto de lei (PL) 7270/2014, de autoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), propõe a regulação da produção e da comercialização da maconha e uma série de outras mudanças na política de drogas no Brasil. Em contrapartida, há também o PLC 37/2013, do ex-deputado Osmar Terra e hoje resgatado pelo senador Lasier Martins (PDT-RS), que prevê aumento da pena para o tráfico e internação involuntária de usuários. Também há uma sugestão de iniciativa popular (SUG 8/2014) que propõe a regulação do uso medicinal, recreativo e industrial da maconha e está sendo discutida no Senado. O relatório do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) para a sugestão, que pode virar projeto de lei, será votado na Comissão de Direitos Humanos da Casa, na sessão da próxima quarta-feira. A mudança mais rápida pode se dar, contudo, via Supremo Tribunal Federal (STF), que em breve julgará o Recurso Extraordinário (RE) 635.359, que trata justamente do artigo 28 da Lei de Drogas. Se julgar o recurso procedente, o STF estará dizendo que o Estado não pode criminalizar o usuário e, assim, deverá criar parâmetros mais objetivos para definir o que é traficante e o que é usuário. Em entrevistas à imprensa, os ministros do Supremo têm manifestado preocupação com o encarceramento em massa no País.-
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Congresso Médico De Santos Abre Com Palestra Sobre Uso Terapêutico Da Maconha
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Logo de cara para começar...(Grade é imagem...) Programação COMAS 2015 - 11 à 15 de maio de 2015 -
Alucinação e “saúde da alma” Aniversariante do dia, Albert Hofmann foi um dos pioneiros em pesquisas com alucinógenos 02/05/15 http://www.dm.com.br/revista/2015/05/alucinacao-e-saude-da-alma.html Retrato de Albert Hoffman feito pelo artista visionário Alex Grey(Foto: DIVULGAÇÃO) por Leon Carelli Cidade de Basel, Suíça. Dia 16 de novembro de 1938. Uma cidade com cerca de 130 mil habitantes. Albert Hofmann estava em mais uma tarde de pesquisas sobre o fungo êrgo, na intenção de descobrir alguma substância capaz de impedir o sangramento no pós-parto. Nesse dia, ele sintetizaria uma das drogas recreativas mais conhecidas do século, a dietilamida do ácido lisérgico, mais conhecida como LSD. O projeto foi arquivado e ficou por cinco anos sem novas perspectivas. Em 1943, quando Albert resolveu sintetizar novamente o LSD, acidentalmente tocou a substância, levando-a ao contato com sua boca, nariz e provavelmente olhos. Pouco tempo depois ele descobriria os efeitos de sua síntese. Em 1980, passados 37 anos de tal experiência, tendo sido sua substância proibida e tornada motivo de tabu em pesquisas científicas devido ao uso do LSD (traficado) como droga recreativa, ele descreveu o que sentiu décadas atrás da seguinte maneira: Albert Hoffman, pai do LSD Pesquisa Diante do espanto com os efeitos causados por seu produto, sem saber do status que ele adquiriria anos depois, o Albert Hofmann teve sua curiosidade alertada para possíveis efeitos benéficos da lisergia em tratamento de algumas doenças. Ele decidiu entrar a fundo na questão das substâncias psicodélicas relacionadas à saúde, tendo contribuído efetivamente no mapeamento de plantas alucinógenas como a salvia divinórium e a glória-da-manhã. Em uma entrevista aos 100 anos de idade, Albert revelou-se frustrado com a proibição total do LSD, o que culminou com o abandono de inúmeras pesquisas na área da saúde mental. “Ele foi usado com sucesso por mais de 10 anos em psicanálises”, defende. Ele aponta como causas para a proibição do LSD à sua ampla utilização e divulgação durante o período de contracultura dos anos 1960 (artistas famosos admitiam o uso da droga em seu processo criativo). O motivo da proibição, na visão de Hofmann, seria a rejeição de entidades políticas daquele momento histórico às ideias libertárias do movimento que ganhava muita legitimidade entre a juventude (vide o Festival de Woodstock em 1969, que não é raro ouvirmos sobre, até hoje, em variados ambientes de Goiânia). Hofmann explicava que a quantidade necessária para uma intoxicação degenerativa de LSD era extremamente alta, e que se fosse estudada e controlada poderia trazer muitos benefícios à psiquiatria. A permição para que o LSD fosse estudado só veio em 2007, também na Suíça, com o psicoterapeuta Peter Gasser. Ele pretendia descobrir os benefícios do uso da substância em terapia com pacientes com depressão devido a estados terminais de câncer ou outras doenças sem cura. O projeto foi concluido em 2011, e foi o primeiro estudo dos efeitos terapêuticos da substância em mais de 35 anos. Hofmann morreu em 2008, antes dos resultados serem divulgados, aos 102 anos. No ano seguinte, 2012, foram feitas pesquisas sobre a administração do uso do LSD em pacientes com estágios avançados de alcoolismo. Foi comprovado que o uso da substância pode auxiliar nos primeiros meses de tratamento, diminuindo consideravelmente o uso de álcool nesse período, mas não surte efeito se usado por mais de um ano. Efeitos relatados pelos pacientes incluiam vertigem, confusão, náuseas e comportamento bizarro.
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Congresso Médico De Santos Abre Com Palestra Sobre Uso Terapêutico Da Maconha
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Congresso Médico de Santos abre com palestra sobre uso terapêutico da maconha Programação é voltada para classe médica e ao público em geral DE A TRIBUNA ON-LINE 10/05/2015 - 20:19 - Atualizado em 10/05/2015 - 20:19 http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/santos/congresso-medico-de-santos-abre-com-palestra-sobre-uso-terapeutico-da-maconha/?cHash=8d637010e157a9f007d4fb265708ac4e Elisaldo Calini irá defender uso do canabidiol. O XXXIII Congresso Médico de Santos (Comas) irá debater temas pertinentes a classe médica e ao público a partir desta segunda-feira (11), às 18h30, no Centro Universitário Lusíada. O evento abrirá com a palestra Cannabis Sativa Medicina, ministrada pelo médico Elisaldo Carlini, especialista em psicofarmacologia e defensor do uso da maconha como droga terapêutica. O congresso, que é realizado pelos alunos do Curso de Ciências Médicas, prossegue por toda a semana contendo palestras multidisciplinares. Para participar, os interessados devem pagar uma taxa de inscrição no valor de R$ 70,00, mas também é possível assistir palestras avulsas (R$ 15,00) ou acompanhar o dia todo (R$ 40,00). O evento será realizado no teatro do Campus III, Rua Batista Pereira, 265, Macuco, em Santos. A programação completa pode ser conferida por meio do site do Comas. Programação Programação COMAS 2015 - 11 à 15 de maio de 2015- 1 reply
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"maio Verde" Debate A Legalização Das Drogas No Brasil
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"Maio Verde" debate a legalização das drogas no Brasil http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/05/04/interna_vidaurbana,574661/maio-verde-debate-a-legalizacao-das-drogas-no-brasil.shtml Eventos ocorrerão ao longo de todo o mês, com palestras, oficinas e sessões de cinema. A Marcha da Maconha faz parte da programação. Marcionila Teixeira - Diário de Pernambuco Publicação: 04/05/2015 11:04 Atualização: 04/05/2015 11:11 Orlando Zaconne é delegado da Polícia Civil. Ao contrário de grande parte dos colegas de corporação, defende a legalização das drogas. Ele integra a Law Enforcemente Against Prohibition (Leap), ou em português, Agentes da Lei contra a Proibição. Neste mês, Zaccone estará no Recife para debater a relação entre as políticas proibicionistas e o encarceramento no Brasil. Junto com ele, cada vez mais profissionais de áreas diversas, como médicos e professores pernambucanos, fortalecem o movimento favorável à legalização das drogas. Em comum, buscam a qualificação no debate. A fala do delegado, que atua no Rio de Janeiro, está prevista no seminário promovido pelo Coletivo Antiproibicionista do estado, dentro do Maio Verde. Além das palestras de especialistas, várias atividades estão programadas no próximo mês para discutir a legalização, entre elas oficinas de confecção de cigarros artesanais e a marcha da maconha. Zaconne deixa claro que a legalização não contempla solução para o consumo de drogas. Para reduzi-lo, são necessárias políticas públicas, a exemplo do que foi feito em relação ao tabaco, como proibição de veiculação de propagandas na TV e restrição de ambientes para fumantes. “As prisões por envolvimento com o tráfico só perdem para as prisões por roubo. Existe um inchaço no sistema prisional e o problema do tráfico não é resolvido, pois a venda de drogas continua, já que há um mercado. A criminalização não impede o crime, só torna o comércio mais violento. A violência é produto da proibição e não da droga”, defende Zaconne. Ingrid Farias, do Coletivo Antiproibicionista e diretora da Associação Brasileira de Redução de Danos, acredita que políticas de drogas pautadas pela proibição sempre serão permeadas pela classe social e raça dos indivíduos. “A principal vítima do sistema repressor hoje é o morador da periferia, o negro e o pobre. A política de drogas precisa ser pautada pela saúde pública. A segurança é coadjuvante no processo”, analisa. Médico residente no Hospital das Clínicas, Pedro Costa comemora a criação de associações em todo Brasil para trabalhar com a maconha de uso medicinal. “Determinadas patologias, como glaucoma, esclerose múltipla, dores neuropáticas, epilepsias de difícil controle, transtornos de ansiedade, por exemplo, têm indicação de uso. Também há estudos relacionados a pacientes com Alzheimer, Parkinson e câncer”, destaca. “Em Israel há um hospital com área específica para fumantes de cannabis”, diz o médico. A lei 11.343, chamada lei de drogas, diz que a universidade têm direito de cultivar a maconha para estudos desde que tenha autorização do estado. “As associações querem entrar com o pedido de forma coletiva para fazer valer esse direito. Hoje não posso fazer ensaio clínico na UFPE para uso da maconha no combate à dor reumática, por exemplo, porque será reprovado no conselho de ética da universidade”, explica. O debate sobre a legalização deve seguir ainda mais aprofundado dentro dos eventos previstos no Maio Verde. O que querem as pessoas a favor da legalização - Regulamentação da planta maconha pautada na construção de políticas públicas de cuidado, prevenção, pesquisa, assim como liberdades individuais - Revisão dos tratados internacionais sobre drogas e construção coletiva, entre governos e a sociedade civil, alternativa central para o fim da guerra às drogas - Posição favorável do governo brasileiro no fórum da ONU sobre política de drogas - O fim da criminalização e patologização de usuários/as de drogas como doentes e/ou delinquentes - Campanhas que esclareçam de forma responsável, ética e acessível toda sociedade sobre o uso de qualquer droga, seja de forma medicinal , industrial, ambiental, científica, espiritual e recreativa - Gerar formas de aquisição segura de maconha através do auto-cultivo, hortas comunitárias e cultura associada, clubes, dispensários - Promover, apoiar e gerar pesquisas sobre maconha, seus derivados e os impactos de usos aos/as usuários/as - Reconhecimento e incentivos de apoio e articulações com os conselhos estaduais, municipais e nacional, coletivos, grupos, associações e ações para os direitos dos usuários e cultivadores de maconha - Liberdade aos/as presos/as por pequeno porte de maconha - Fim do genocídio da juventude negra - Desmilitarização da polícia Fonte: Coletivo Antiproibicionista O que querem as pessoas contra a legalização - Os cidadãos, em especial as crianças, têm o direito de viver num ambiente seguro e livre de drogas - A melhor forma de reduzir os danos causados pelas drogas é reduzir o consumo. Sem diminuir sua circulação nas ruas, os problemas são agravados - O Brasil é o único país do mundo que faz fronteira com todos os produtores de coca. Temos que ser muito mais rigorosos no controle que outros países - O uso e o tráfico devem continuar sendo considerados crimes e devem ser punidos. O primeiro com penas alternativas e o segundo com prisão prolongada - A dependência química é uma doença crônica do cérebro, que deve ser tratada e prevenida. A Saúde Pública e a Segurança Pública estabelecem ações complementares - Os profissionais da saúde e da educação devem estar plenamente capacitados para exercer atividades de prevenção e detecção precoce do uso - O SUS deve financiar clínicas de desintoxicação e as Comunidades Terapêuticas. - As famílias devem ter acesso a programas de orientação específicos, que proporcionem o conhecimento dos meios de prevenção ao uso de substâncias. - O sistema de recuperação social precisa abranger a reabilitação profissional das pessoas em recuperação com suporte estatal e social - A rede de pequenos e médios traficantes ampliou-se nos últimos anos. Faz-se urgente definir estratégias para desorganizá-la Fonte: Manifesto contra a legalização das drogas no Brasil Programação Maio Verde 07.05.2015 – THCine - 19hrs Edf. Texas, Pátio de Santa Cruz, Boa Vista Exibições: 19h20 – Documentário Usuários (25m) 19h40 – Além da Dependência (20m) 20hrs – Dirijo (25m) 20h50 – Cortina de Fumaça (1h) 14.05.2015 – THCine - 19hrs Trailer Campo Grande, Novo Point de Áudio Visual Campo Grande Exibições: 19hrs – Cracolândia e o estado higienista 20hrs – The Cultere High 17.05.2015 – Marcha da Maconha Recife 2015 - 14hrs Praça do Derby 17.05.2015 – II Festival de Cultura Cannábica - 18hrs Rua da Aurora – Skate Parque 21.05.2015 – THCine - 19hrs Edifício Texas, Pátio de Santa Cruz Exibições: 19h20 – Noticias de uma guerra particular 21hrs – Grass 27.05.2015 – THCine - 19hrs Alto Jose do Pinho Exibições: 19h20 – Rap do Pequeno Príncipe 29.05.2015 – II Seminário Antiproibicionista de Pernambuco - 13hrs Unicap, Rua do Príncipe, Santo Amaro PROGRAMAÇÃO 13hrs – Credenciamento 14hrs – Mesa abertura 15hrs – Grupos de Trabalho por Eixo 17hrs – Encerramento GTs 19hrs – Mesa de Encerramento 31.05.2015 – Feira Verde - 11hrs Rua da Aurora- 4 replies
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'fumar Maconha Está Virando Um Hábito Privado Como Tomar Whisky No Final Da Noite'
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'Fumar maconha está virando um hábito privado como tomar whisky no final da noite' http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2015/05/fumar-maconha-esta-virando-um-habito-privado-como-tomar-whisky-no-final-da-noite.html Novo livro do historiador Jean Marcel Carvalho França apresenta a trajetória da Cannabis no país: conversamos com o pesquisador sobre as tendências da maconha no Brasil e no mundo 04/05/2015 - 09H05/ ATUALIZADO 09H0505 / POR ANDRÉ JORGE DE OLIVEIRA JEAN MARCEL CARVALHO FRANÇA É PROFESSOR LIVRE-DOCENTE DE HISTÓRIA DO BRASIL NA UNESP (FOTO: EDSON SILVA/FOLHAPESS/DIVULGAÇÃO) Muitos foram os adjetivos pejorativos associados à maconha ao longo da história brasileira – “erva maldita”, “veneno verde”, “ópio do pobre” e “cocaína do caboclo” são só alguns exemplos. Vários deles são reflexo direto de um processo iniciado nas primeiras décadas do século XX que conseguiu, em pouco tempo, marginalizar completamente a erva e denegrir a imagem de seus usuários. De um produto corriqueiro, encontrado em farmácias e feiras, a Cannabis passou a ser proibida por lei, e seu uso virou crime. Criou-se toda uma mitologia negativa em torno da droga, construída principalmente a partir da ideia de que seu consumo, altamente degradante, era “coisa de pobre”, e que sua cultura havia sido trazida da África pelos escravos. Foi só a partir dos anos 60, com a contracultura, que o estigma começou a se desmanchar, e hoje o mundo caminha a passos largos para uma regulamentação mais flexível da maconha, principalmente para o uso medicinal, mas também para o recreativo. (FOTO: DIVULGAÇÃO) É uma tendência irreversível, segundo o historiador Jean Marcel Carvalho França, professor livre-docente de história do Brasil na Unesp. A editora Três Estrelas publicou recentemente seu livro História da Maconha no Brasil, já à venda nas livrarias. O pesquisador afirma que seu trabalho não toma partido: “é um livro sobre a história de um hábito cotidiano, só isso”, diz. Com uma minuciosa pesquisa histórica, a obra explica como o consumo da erva se popularizou no Brasil por meio dos marinheiros portugueses, apreciadores do bangue da Índia, e dos escravos africanos, que foram introduzidos ao haxixe pelos árabes. Entre outras informações curiosas, o autor conta a história de uma plantação de maconha oficial da Coroa portuguesa no sul do Brasil – por volta de 1770, o vice-rei tentou implantar um cultivo de cânhamo para a produção de cordas e velas de navios. Apesar dos esforços, a tentativa nunca embalou. Conversamos com o historiador sobre a obra e outros assuntos relevantes para compreender a questão da maconha no Brasil e no mundo. Confira a íntegra: O que te motivou a fazer uma pesquisa tão detalhada sobre a história do cânhamo e da maconha no Brasil? Eu trabalho formas de construção do Brasil, me interessam os modos de constituição dos indivíduos. Fui descobrindo ao longo do tempo, mexendo com documentações variadas, que o cânhamo tinha um papel importante dentro da constituição da sociedade brasileira, e daí me veio o interesse de fazer um livro sobre isso, sobretudo que deslocasse um pouco a discussão. Não é sobre a legalização, nem trata de ser contra ou a favor, serve simplesmente para conhecer o papel que a planta teve na sociedade brasileira. Diria que o discurso ferrenho dos anticanabistas, que acabou consolidando o que você chama de “mitologia negativa” em torno da Cannabis, demonstrava mais preconceito social do que evidências científicas? A verdade científica sobre a maconha decorre muito de como se lida com ela socialmente. É possível exaltar suas virtudes, como se está fazendo – crianças que se recuperam de crises de epilepsia, melhora na alimentação para quem faz quimioterapia ou tratamento contra o HIV. No início do século XX, não acho que dê para falar em preconceito, a sociedade é o que ela é, e historiador não é juiz. Não fazemos julgamento moral do passado. Como diz Sérgio Buarque de Holanda, o Brasil sempre conciliou escala cromática e escala social: quanto mais escuro na escala cromática, mais pobre na escala social. No início do século, a maioria dos negros vivia na pobreza, e existia todo um interesse em controlar o canabismo. Isso levou, de certa forma, à associação. À luz do que vemos hoje, é preconceito sem dúvida nenhuma. Mas é preciso entender as teorias raciais da época, as teorias da degeneração. Aqueles homens foram o que o tempo deles permitiu que eles fossem. CULTIVO E CONSUMO DE CANNABIS FORAM COMPLETAMENTE ESTIGMATIZADOS (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS) É curioso que, nos anos 60, os jovens brasileiros de classe média simpatizantes do movimento hippie tenham “importado” o uso da maconha, sendo que ele já era bem comum no Brasil. Na sua opinião, isso diz algo sobre a nossa juventude ou classe média? Esse foi um fenômeno que ocorreu um pouco por toda parte. Entre o final dos anos 50, quando a grande campanha contra o canabismo se consolida pelo mundo, você tem 10 anos em que a maconha de fato desaparece do cotidiano e da cultura do brasileiro. Os jovens não fumavam mais nas esquinas. A luta anti-canabista foi vitoriosa. Além de proibir, ela cria um estereótipo para a maconha e para o maconheiro, associando-os à marginalidade. A maconha volta com um outro polo de divulgação: os cantores de rock e artistas de cinema, que quebram essa associação. Ela só vai ser recuperada nos anos 80, que resgatam o vínculo com a tradição negra e com as classes pobres. O novo retorno diz que a maconha foi proibida e marginalizada por causa dessa associação, e que é preciso resgatar tanto a identidade desses povos quanto a maconha. Mas ela já estava consolidada pelos hippies. A apropriação da maconha pelos hippies e artistas teve um cunho mais social ou foi plenamente um discurso libertário de “abrir a percepção”? Os ativistas hippies de São Francisco das décadas de 60 e 70 diziam: “basta fumar um baseado e você já está contra o sistema”. Eles associaram essa contestação ao gosto pelo orientalismo, que abria novas formas de percepção contrárias às formas de percepção burguesa, e associaram tudo isso à maconha. É curioso que você tem dois lados da moeda: o mesmo argumento que serve aos hippies para exaltar a maconha serve aos que são contra a maconha para proibi-la. Ambos partem do princípio de que ela tem poderes inomináveis, incríveis. Uns acham que esses poderes são ruins para a sociedade, então a droga deve ser combatida com vigor; outros acham que esses poderes enormes são libertários, vão criar uma sociedade nova, e que por isso é preciso incentivar a maconha. Mas ambos partem do mesmo equívoco – é uma visão glamourosa e excessiva da droga. O discurso com relação à maconha no Brasil já mudou diversas vezes. Você diz que hoje ele tem um tom mais pragmático e até mais cientificista. Estamos no caminho de uma legislação mais tolerante com relação à maconha? Acho que o mundo está, e o Brasil a reboque. A tendência mundial não é à legalização, mas a criar formas de regulação que transformem a maconha em um hábito pessoal e privado, como tomar whisky no final da noite. A sociedade brasileira é um pouco refratária à mudança e não somos muito bons em fazer discussões calorosas – somos extremados e pouco racionais. Mas já vemos posições claras: Dráuzio Varela defende flexibilizar a legislação para o uso medicinal; Fernando Henrique não fala em legalização, mas em criar mecanismos que regularizem o uso privado em pequena quantidade. Acredito que essa tendência tenha a ver com os custos, fica muito caro combater todas as drogas ao mesmo tempo. É mais barato regular do que proibir. E também com o impacto da maconha na saúde pública, muito menor que o do álcool e do tabaco. Avanços científicos são possíveis com a droga descriminalizada e com pelo menos os usos farmacêuticos e científicos regulados. LEGALIZE JÁ? PESQUISADOR MANIPULA TUBOS COM COMPOSTOS DE MACONHA. NOS EUA, LIBERAÇÃO FEZ CAIR CONSUMO ENTRE JOVENS (FOTO: MAURO FERMARIELLO/SPL/LATINSTOCK) A posição favorável à regulação de figuras como FHC têm um peso enorme na opinião pública, mas advogar posições como essa fora do poder é mais fácil. Como você avalia esse tipo de “militância”? Existe uma coisa que é a posição do sociólogo Fernando Henrique, e outra que era a posição do presidente de uma sociedade que ainda não é muito simpática a isso. Houve um boom pelo mundo afora de estadistas, ex-estadistas e intelectuais que se vincularam a essa campanha. No Uruguai teve um outro mecanismo interessante: pessoas com vida social integrada fizeram campanhas na televisão declarando que eram consumidoras de Cannabis. Isso para que a população uruguaia, que é muito dividida, entendesse que não é necessário associar o uso da droga ao estropiado social. Dá-se uma outra configuração ao usuário, como na sociedade holandesa: a maconha é um produto comum, comprado por arquitetos e intelectuais. Hoje, em uma pesquisa de opinião no Brasil, certamente a proibição iria ganhar. Não há nem de longe maioria para aprovar o uso recreativo da maconha, as discussões ainda são embrionárias. A legalização não é um clamor da sociedade, mas é uma tendência. Se não fizermos essa discussão, o mundo vai fazer, e quando se tem 60 países com a droga legalizada, a possibilidade de um país mantê-la proibida é quase ridícula. No início do ano, a Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas. Como você enxerga o futuro da Cannabis medicinal no Brasil? Acho que ela é mais promissora, essa discussão vai avançar com mais velocidade. Na medida em que formos tornando a importação de produtos mais fácil, os resultados vão aparecer. Isso vai criar uma espécie de círculo virtuoso de importação e resultados que vai flexibilizar bastante o uso farmacêutico e medicinal. Já o uso recreativo, não é uma coisa tão simples. Tem partes das forças de segurança que aceitam a legalização, acham que de fato funcionaria melhor, mas outras partes dessas corporações não aceitam, acham que aumentaria a criminalidade. Ainda tem uma discussão longa, o importante é fazer. Mas no Brasil não se faz discussão nenhuma. O Brasil não discute direitos individuais. Eutanásia, aborto, legalização de droga – não discutimos nada dessas coisas. Nós não somos liberais né, temos um pouco de horror ao liberalismo. NA FARMÁCIA: FUNCIONÁRIO REGA PLANTAÇÃO DE MACONHA, QUE SERÁ USADA ATÉ NO COMBATE AO CÂNCER (FOTO: DARRYL DICK/ THE CANADIAN PRESS/ ZUMAPRESS/ GLOW IMAGES)-
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Óleo De Maconha Cura Câncer De Intestino De Homem Com Expectativa De Vida De Apenas 18 Meses
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http://www.meionorte.com/entretenimento/curiosidade/oleo-de-maconha-cura-cancer-de-intestino-de-homem-com-expectativa-de-vida-de-apenas-18-meses-270251 04 de Maio de 2015 às 11:40 ••• atualizado em 04 de Maio de 2015 às 11:39 Óleo de maconha cura câncer de intestino de homem com expectativa de vida de apenas 18 meses PUBLICADO POR Waldelúcio Barbosa Repórter Um paciente com câncer de intestino, dado pelos médicos com apenas 18 meses de vida restantes, afirma ter sido curado por óleo de Cannabis sativa – vulgarmente chamada de maconha. David Hibbitt, de 33 anos David Hibbitt, de 33 anos, foi diagnosticado com a doença em julho de 2012 e submetido a quimioterapia, radioterapia e cirurgia para remover seu intestino grosso. Os médicos disseram que o câncer era terminal, então ele decidiu testar o óleo de maconha como um último recurso. Agora, após exames realizados em janeiro, ele diz ter sido milagrosamente curado, creditando o feito à droga. “Amigos haviam me falado sobre óleo de maconha e eu refutei a hipótese. Eu nunca fui favorável às drogas. Mas, em fevereiro do ano passado foi-me dito que eu tinha apenas de 18 meses a cinco anos de vida e eu senti que eu tinha que tentar de tudo. Eu senti que a quimioterapia estava me matando e eu não tinha nada a perder”, disse Hibbitt, de Staffordshire, Inglaterra. Depois de pesquisar suas opções na internet, ele descobriu muitas informações sobre o óleo da droga e decidiu tentar. "Eu pago cerca de 240 reais em uma grama de um cara que eu conheci. Isso me dura cerca de um mês, normalmente. A droga entorpece um pouco e às vezes bate bem forte, mas bem longe de ser tão ruim como a quimioterapia. Eu só quero fazer outras pessoas conscientes de que existem outras opções”, relatou. Hibbitt foi diagnosticado com câncer de intestino depois de, inicialmente, descobrir que ele estava sofrendo de hemorroidas. Depois de passar por tratamento no Hospital Christie, em Manchester, o câncer voltou e ele tinha uma outra operação em julho de 2013, seguida por mais quimioterapia. Um mês depois, ele encontrou um caroço, e foi dito que o câncer estava nos gânglios linfáticos em sua virilha. Após chegar a esse extremo e sua doença ser dada como incurável, ele resolveu utilizar o óleo. Em outubro, ele teve uma operação para remover os linfonodos afetados no Hospital Universitário Real Stoke. Mas ele escolheu continuar tomando o óleo de Cannabis sativa, em vez de ter mais tratamento, indo contra as novas sessões de quimioterapia. Após uma varredura em janeiro, seu câncer havia sido totalmente curado. "Eu me sinto muito bem e espero que minha história ajude outras pessoas”, finalizou Hibbitt. O Cancer Research UK diz que está ciente de pacientes que realizam o uso de extratos de maconha para tratar a si mesmos, mas salientou "não há boa evidência" para provar que seja seguro e eficaz. O centro de pesquisa apoia ensaios clínicos sobre a utilização do fármaco e um canabinoide sintético para tratar a doença. Kat Arney, do Cancer Research UK, disse, em um comunicado: "Nós sabemos que os canabinoides - as substâncias químicas ativas encontrados na maconha - podem ter uma série de efeitos diferentes sobre as células cancerígenas cultivadas em laboratório e os tumores de origem animal. Mas, no momento, não há boas evidências de ensaios clínicos para provar que eles podem, com segurança e eficácia, assegurar o tratamento do câncer em pacientes. Apesar disso, alguns pacientes com câncer optam por se tratar com extratos de maconha. Os pesquisadores estão coletando experiências de pacientes para saber se esses tratamentos estão ajudando ou não, ainda que esta seja uma prova de fraqueza em relação aos ensaios clínicos adequadamente geridos. A Cancer Research UK apoia os ensaios clínicos para o tratamento de câncer com drogas à base de canabinoides, a fim de coletar dados sólidos sobre os benefício às pessoas com câncer.” FONTE:DailyMail -
O Que Todo Empreendedor Da Área Da Maconha Deve Se Perguntar
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Publicada em 05/05/2015 - 10h10min / Autor: Forbes Brasil /Anita Efraim O que todo empreendedor da área da maconha deve se perguntar Legalizada em alguns estados dos Estados Unidos e do Canadá e no Uruguai, um negócio relacionado à maconha dá ainda mais trabalho. Por isso, os empreendedores dessa área devem estar cientes dos problemas que enfrentarão http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/o-que-todo-empreendedor-da-area-da-maconha-deve-se-perguntar-,92024.shtml Abrir um novo negócio é complicado o suficiente – os fundadores têm de achar um lugar para a loja, contratar bons funcionários, administrar o caixa, vender seus bens ou serviços e, às vezes, contratar especialistas. Legalizada em alguns estados dos Estados Unidos e do Canadá e no Uruguai, um negócio relacionado à maconha dá ainda mais trabalho. Por isso, os empreendedores dessa área devem estar cientes dos problemas que enfrentarão. Há consultores que podem ajudar em termos legais, financeiros e de outras áreas, mas é importante checar o quanto se pode dar credibilidade a pessoa. Eles podem ser tão novos no ramo quanto empreendedores. Essas são as perguntas que os donos de negócios de cannabis devem se fazer antes de abrirem uma startup: Onde será o estabelecimento? O dono do espaço, caso aluga ou integrado a outros, é favorável à droga? As restrições legais de cada lugar do mundo podem variar. O que a lei obriga a fazer na minha loja? É necessário ter vidros opacos ou câmeras? Como divulgar a startup? A lei na maioria dos países geralmente proíbe propagandas na TV, rádio, mídias sociais e outros veículos. Como pagar as contas ou depositar dinheiro? Normalmente não é permitido aos bancos que trabalhem com companhias que vendam ou comprem maconha, então, as opções são limitadas. Como eu vou administrar os impostos? Negócios relacionados a cannabis estão desqualificados da dedução das taxas. Será que eu posso contratar especialistas em maconha, mesmo que eles tenham alguma passagem pela polícia? A política da sua empresa permitirá o uso da droga no horário de trabalho? Quem te ajudará a promover seus interesses? Estabelecimentos desse tipo ganham nome ao serem apoiados por “organizações”, “federações” e “associações” que apoiam o uso da droga. Vale o esforço para permanecer legal? Mesmo na legalidade, existe risco de a startup ser processada na lei federal. Em que momento a concorrência vai aparecer? Outras lojas da mesma área, a companhias de cigarro e outras empresas que não poderiam estar no mercado podem se normalizar e tomar espaço no mercado. As respostas para essas perguntas podem varias de acordo com o local. Então, se você pensa em mudar de vida e correr para um lugar onde a erva é legalizada, é preciso refletir primeiro. www.msn.com/pt-br/dinheiro/economiaenegocios/o-que-todo-empreendedor-da-%c3%a1rea-da-maconha-deve-se-perguntar/ar-BBjaRO5 -
Cantor Willie Nelson Revela Ter Fumado Maconha Na Casa Branca
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06/05/2015 09h02 - Atualizado em 06/05/2015 09h18 Cantor Willie Nelson revela ter fumado maconha na Casa Branca Ele diz que prefere mil vezes a cannabis ao álcool porque ela nunca o traiu. Autobiografia 'It's a long story' foi publicada nesta semana nos EUA. http://g1.globo.com/musica/noticia/2015/05/cantor-willie-nelson-revela-ter-fumado-maconha-na-casa-branca.html Da France Presse O cantor Willie Nelson. (Foto: Reuters) O cantor country americano Willie Nelson, talvez mais conhecido por seu cabelo trançado longo do que por suas melodias, conta em sua autobiografia publicada nesta terça-feira que em 1977 fumou maconha na Casa Branca. Dois dias depois de ser libertado da prisão por posse de cannabis nas Bahamas, o presidente Jimmy Carter convidou Willie Nelson para jantar na Casa Branca para lhe agradecer o apoio na campanha de 1976. Nelson observou que, após o jantar, um "íntimo da Casa Branca" o convidou a subir ao telhado para apreciar a vista de Washington. E essa pessoa, cuja identidade não é revelada pelo cantor, tirou um baseado do bolso. "Fumar um 'baseado' no telhado da Casa Branca, isso me fez pensar", escreve Willie Nelson, 82, em sua autobiografia intitulada "It's a long story" ("É uma longa história", na tradução livre). "Algumas questões de ordem filosófica vêm à mente, do tipo: 'Porra, como eu fui parar aqui?", continuou. Willie Nelson diz que prefere mil vezes a maconha ao álcool, "porque a maconha nunca (o) traiu". "Ao contrário do álcool, a maconha jamais me fez mal ou me deixou violento". Willie Nelson, que ainda leva o longo cabelo grisalho em duas tranças, é um dos últimos gigantes vivos da tradição norte-americana do folk-country simbolizada pelo falecido Johnny Cash. -
30/04/2015 07h29 - por Joanna Walters Conheça as rainhas da maconha que comandam negócios legalizados nos EUA e faturam até US$ 2 milhões http://revistamarieclaire.globo.com/Comportamento/noticia/2015/04/conheca-rainhas-da-maconha-que-comandam-negocios-legalizados-nos-eua-e-faturam-ate-us-2-milhoes.html No Colorado, primeiro estado americano a legalizar a droga para fins não medicinais, “indústria da cannabis” tem como principais protagonistas mulheres jovens e bem-sucedidas MEGAN LEIGH PAGE, 27, FUNCIONÁRIA DE UMA DAS EMPRESAS E USUÁRIA EVENTUAL (FOTO: MATT NAGER) Numa sexta-feira à noite em Denver, no estado americano do Colorado, três belas mulheres se divertem numa festa armada em uma galeria de arte. Com vestidos bem cortados e sapatos de salto altíssimo, elas se dirigem até a área para fumanteslocalizada no pátio central. Uma delas, Jane West, 38 anos, abre a bolsa de grife e tira um isqueiro e um baseado. O cheiro de maconha toma conta do ar enquanto a música toca e Jane passa o cigarro para duas amigas, Olivia Mannix e Jennifer DeFalco, ambas de 25 anos. Uma de cada vez, elas aspiram profundamente. Nenhum convidado vê estranheza na cena, e muito menos faz menção de chamar a polícia. “Simplesmente adoro ficar chapada”, diz Jane, que organizou a noitada com sua nova empresa, a Edible Events, uma produtora de festas em que cada convidado leva sua própria maconha (elas têm até um nome em inglês: BYOC, sigla para bring your own cannabis). Tudo, aliás, feito de forma perfeitamente legal. "Meu plano é quadruplicar o negócio em dois anos. Quero dominar o mundo” Kristi Kelly, empresária No dia 1º de janeiro de 2014, o Colorado tornou-se o primeiro estado dos Estados Unidos a legalizar a maconha para uso recreativo – até então, só o medicinal era permitido, e apenas em 26 estados. Isso quer dizer que, por lá, maiores de 21 anos podem cultivar, comprar, vender, fumar e comer cannabis, ainda que seja ilegal usá- la em público (a festa em questão é um evento privado). Nesse novo mercado, as mulheres estão se consolidando como verdadeiras protagonistas, “limpando” a imagem da droga entre não usuários e enriquecendo no processo. Assim como o Colorado, onde há mais de mil empresas ligadas à erva, Washington legalizou a maconha recreativa em julho e Oregon e Alasca, em novembro. SAIBA MAIS Famosas e blogueiras aderem ao polêmico chip hormonal que promete perda de peso e mais músculos Olivia e Jennifer se conheceram na faculdade e, há um ano, criaram a Cannabrand, uma companhia especializada em desenhar websites e criar logotipos para a indústria da maconha de Denver. “Estamos ajudando a ‘reinventar’ a droga, levando-a para longe da subcultura da ‘larica’ e tornando-a socialmente aceitável para mulheres”, diz Olivia, explicando que o bônus de ficar chapada é não ter ressaca no dia seguinte. “A maconha é o novo vinho. Adoro cerveja, mas o glúten e as calorias me deixam inchada. Uns ‘tapas’ são mais saudáveis e não têm efeitos colaterais”, defende. JASMINE MAIMONE EM LOJA QUE VENDE A ERVA (FOTO: MATT NAGER) NOVA CLIENTELA Para comprar a droga, elas vão a lojas como as de Brooke Gehring, de 34 anos, dona de quatro estabelecimentos que vendem baseados já enrolados por US$ 10, ou três por US$ 25. Brooke faz parte de um mercado surpreendentemente feminino, em que a novidade e o preconceito tiveram o efeito de unir grupos de mulheres que se apoiam mesmo quando competem diretamente. SAIBA MAIS Três avós fumam maconha pela primeira vez em vídeo que faz sucesso na web; assista “Somos nós que fazemos acontecer nesse ramo”, conta Brooke, ao lado de pacotes de balas de goma e chocolates com maconha à vista dos clientes. “Atendi 60 mil clientes no primeiro semestre de funcionamento e já tenho 85 empregados. Não raro, temos filas na porta.” Uma de suas assistentes, chamadas de bud tender – um trocadilho com bartender (garçonete) e “bud”, a flor de maconha –, está lá para aconselhá-los. “São necessários10 mg do ingrediente ativo para dar barato. Isso corresponde a uma baforada ou duas”, diz Jordan McFall, 29. “Mais pode resultar em alucinações e vômitos.” "A maconha é o novo vinho por aqui. Não incha como a cerveja e não dá ressaca” Olivia Mannix, designer Brooke explica que, hoje em dia, por serlegal e controlada, a maconha é também mais pura e potente. A usuária Liz Wellington, 34, gerente de recursos humanos, defende a nova indústria. “É melhor para consumidoras que, como eu, compravam de traficantes em estacionamentos.” Pesquisas científicas mostram que a erva sozinha é menos viciante que o tabaco e o álcool. Mesmo assim, muitos especialistas acreditam que ela pode se tornar um hábito. A dra. Paula Rigg, diretora da divisão de dependência química da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, é contra a legalização. SAIBA MAIS High There: Conheça o aplicativo de encontros para casais que fumam maconha Ela argumenta com pesquisas que calculam em 10% o número de viciados entre os usuários frequentes. “A maconha expõe os pulmões a elementos cancerígenos e afeta afertilidade das mulheres, além de interferir na memória.” Para os menores de idade, a dra. Riggs garante que o uso constante diminuiu o Q.I. de forma permanente. É no público menor de idade que focam as campanhas contra a legalização, mesmo que a lei só permita o uso a maiores de 21 anos. A marca de chocolates Hershey’s entrou na polêmica quando decidiu processar lojas que vendem doces com maconha embalados de maneira idêntica ao seu popular Reese’s Peanut Butter Cups, feito com manteiga de amendoim. A semelhança, diz a corporação, pode confundir as crianças. À ESQ., A EMPRESÁRIA KRISTI KELLY. À DIR., PAULINA MIASIK PESA MACONHA PLANTADA EM UMA ESFERA EM DENVER (FOTO: MATT NAGER) AS PRIMEIRAS MILIONÁRIAS Apesar da onda contrária, a produção no Colorado é real, legal e cresce num ritmo alucinante. No centro de Denver, perto do famoso circuito de galerias de arte da cidade, a cultivadora Kristi Kelly, 36, montou seu escritório e uma estufa de 10 mil metros quadrados. Ela planeja quadruplicar seu já milionário negócio até 2017 – no Colorado, um pequeno comércio da área fatura facilmente US$ 2 milhões por ano. SAIBA MAIS Justiça brasileira libera importação de derivado de maconha para tratamento de menina “O céu é o limite. Quero dominar o mundo.” Kristi abandonou um alto cargo na publicidade para entrar no ramo da maconha. Agora, cultiva plantas em plena cidade, todas rotuladas com código de barras para que os inspetores possam examiná-las. Além de controlar o cultivo, o estado também obriga que os comestíveis feitos com a erva passem por teste de ingredientes e potência. É assim que eles vão parar, em peso, no laboratório de Genifer Murray, o CannLabs. Lá, um time de cientistas mulheres usa equipamentos avaliados em US$ 1 milhão para analisar muffins e biscoitos. A empresária de 41 anos conta que, antes de dirigir o próprio negócio, era funcionária pública. Hoje está superorgulhosa por ter se tornado líder em sua área. SAIBA MAIS Por dentro da igreja das lésbicas: casal de pastoras reúne milhares de evangélicos homossexuais em cultos Outra poderosa da florescente indústria é a designer de software Jessica Billingsley, de 36 anos, que paga a si mesma um salário de seis dígitos na companhia que ela mesma criou, a MJ Freeway. O programa desenvolvido por ela acompanha todas as etapas de umaplantação de maconha, da semente à venda. Jessica tornou-se uma das diretoras da recém-criada Associação Nacional da Indústria da Maconha dos Estados Unidos e, por isso, viaja a outros estados e à capital federal em missões de lobby pela legalização geral da erva. AS SÓCIAS OLIVIA E JENNIFER DIVIDEM UM BASEADO PRÉ-IOGA (FOTO: MATT NAGER) EFEITOS NOCIVOS Muitas dessas empreendedoras se conhecem e são amigas – o que as uniu foi o fórum de networking Women Grow (“mulheres que plantam”). Num sábado à noite, elas se reúnem para uma demonstração de diferentes cepas de maconha, passando de mão em mão folhas e brotos que são avaliados com atenção. A cena é parecida com uma degustação de vinho. SAIBA MAIS Avó é detida nos EUA após vender maconha por cinco anos para sustentar os netos órfãos As usuárias são relativamente indiferentes aos efeitos nocivos. “Tento não pensar muito a respeito”, diz Megan Leigh Page, 27, funcionária de Jane e consumidora eventual. “No passado, provoquei danos à minha garganta e aos meus pulmões. Mas hoje uso o vaporizador para prevenir o problema [o aparelho esquenta o produto até liberar vapor com óleos essenciais, sem combustão e, por isso, sem os efeitos ruins da fumaça].” Ela está muito empolgada com o futuro da maconha nos Estados Unidos. Também se esforça para dar o exemplo a outras jovens que, como ela, decidiram aproveitar as oportunidades que o comércio da droga trouxe. “Como profissionais de sucesso e consumidoras moderadas, somos ótimas embaixadoras”, diz. “Os olhos do mundo estão no Colorado neste momento e nós acertamos em cheio ao gerenciar o negócio da erva.” *Leia a reportagem completa está na edição de maio de Marie Claire, que chega nesta quinta (30) às bancas.
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