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CanhamoMAN

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Tudo que CanhamoMAN postou

  1. Maconha e sua saúde: o que 20 anos de pesquisa revelam http://hypescience.com/maconha-e-sua-saude-o-que-20-anos-de-pesquisa-revelam/ 23-10-14 Wayne Hall, professor e diretor do Centro de Pesquisa em Abuso de Substâncias dos Jovens da Universidade de Queensland, na Austrália, publicou uma nova revisão bibliográfica analisando estudos feitos sobre os efeitos da maconha na saúde entre 1993 e 2013. O uso da maconha tornou-se cada vez mais prevalente ao longo dos anos e a revisão de estudos sobre o tema resume o que os pesquisadores têm aprendido sobre os efeitos da droga, sobre a saúde humana e o bem-estar geral ao longo das últimas duas décadas. Ele descobriu que adolescentes que usam maconha regularmente são cerca de duas vezes mais propensos do que os não usuários a abandonar a escola, bem como a experimentar comprometimento cognitivo e psicose quando adultos. Além disso, alguns estudos também ligaram o consumo de cannabis na adolescência ao uso de outras drogas ilícitas, de acordo com a revisão, publicada na revista “Addiction”. Por que fumar maconha dá fome? O risco de uma pessoa sofrer uma overdose fatal de maconha é “extremamente pequeno”, e não há relatos de overdoses fatais na literatura científica. No entanto, tem havido relatos de casos de mortes por problemas cardíacos em homens aparentemente saudáveis ​ depois de terem fumado maconha, segundo o relatório. “A percepção de que a maconha é uma droga segura é uma reação equivocada de um passado histórico de exagero de seus riscos para a saúde”, opina Hall. No entanto, ele acrescenta que a maconha “não é tão prejudicial quanto outras drogas ilícitas como anfetaminas, cocaína e heroína”. Os riscos do uso da maconha Segundo o pesquisador, o uso da maconha traz alguns dos mesmos riscos que o uso de álcool, tais como aumento do risco de acidentes, dependência e psicose. Além disso, é provável que pessoas de meia-idade que fumam maconha tenham um risco aumentado de sofrer um ataque cardíaco. No entanto, “efeitos sobre a função respiratória e câncer respiratório ainda não estão claros, porque a maioria dos fumantes de maconha fumaram ou ainda fumam tabaco”. Maconha ou álcool: o que é pior para a saúde? Os críticos argumentam que outras variáveis, ​​além do uso de maconha, podem influenciar e aumentar os riscos de tais problemas de saúde mental e que, em primeiro lugar, é possível que as pessoas com problemas de saúde mental sejam mais propensas a usar maconha. Quanto aos efeitos do consumo de cannabis em mulheres grávidas, a droga pode reduzir um pouco o peso do bebê ao nascer, de acordo com Hall. Mais THC? Os efeitos de euforia que os consumidores de maconha procuram na droga vêm principalmente de seu ingrediente psicoativo, chamado delta-9-tetrahidrocanabinol, mais conhecido como THC. Durante os últimos 30 anos, o teor de THC da maconha consumida nos Estados Unidos saltou de menos de 2%, em 1980, para 8,5% em 2006. Maconha medicinal: 5 propriedades medicinais da maconha Segundo o pesquisador, é provável que o teor de THC da droga também tenha aumentado em outros países desenvolvidos. Porém, não está claro se esse aumento pode ter um efeito sobre a saúde dos usuários. Alguns argumentam que não haveria aumento de dano se os usuários ajustassem suas doses da droga, usando menos dos produtos mais potentes para obter os mesmos efeitos psicológicos que procuram. No entanto, “a evidência limitada sugere que os usuários não ajustam completamente sua dose de acordo com potência, e por isso, provavelmente, recebem doses maiores de THC do que costumava ser o caso”, disse Hall. Os estudos sobre a utilização de álcool – e, em menor extensão, de outras drogas, tais como os opióides – também demonstraram que as formas mais potentes destas substâncias aumentam o nível de intoxicação dos utilizadores, bem como o risco de acidentes e do desenvolvimento de dependência. [Live Science] Maconha: Aumento Do Uso Da Erva Diminui O Consumo De Outras Drogas?
  2. 23 de outubro de 2014 • 11h13 • atualizado às 11h14 Maconha não diminui notas nem QI de jovens, diz estudo Uso de maconha de forma moderada não afeta o desempenho intelectual ou educacional de adolescentes http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/maconha-nao-diminui-qi-e-nem-notas-de-jovens-diz-estudo,dac88d8212d39410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html As crianças que vão mal na escola e usam a droga vão mal porque estão fumando maconha, ou fumam maconha porque estão indo mal na escola? Foto: Andres Stapff / Reuters Uma nova pesquisa garante que - ao contrário do que já foi dito em pesquisas anteriores - o uso de maconha de forma moderada não afeta o desempenho intelectual ou educacional de adolescentes. As informações são do The Independent. Segundo a publicação, o estudo foi feito pelo Instituto Avon de Estudos Longitudinais entre Pais e Filhos e apresentado no congresso anual do Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia (ECNP), em Berlim, no início desta semana. A conclusão da pesquisa é de que o uso da droga não causa piores resultados em exames acadêmicos e nem mesmo diminui o QI dos usuários. A pesquisa foi feita com 2.612 crianças, que foram submetidas a testes de QI com oito anos de idade e, novamente, quando tinham 15 anos. Em ambas as idades, eles responderam também a uma pesquisa sobre o uso de maconha. De acordo com os resultados da pesquisa, o uso de maconha não pode ser declarado como um fator predominante para que os adolescentes tenham dificuldades acadêmicas. "Isso pode sugerir que os resultados anteriores, que mostram um menor desempenho cognitivo em usuários de maconha, podem ter considerado o estilo de vida, o comportamento, a história pessoal, mais do que o próprio uso da maconha em si", disse o chefe da pesquisa, Claire Mokrysz, que também leciona na Universidade de Londres. Com isso, a educação passa por um momento de reflexão: as crianças que usam a dorga e vão mal na escola vão mal porque estão fumando maconha, ou eles fumam maconha porque estão indo mal na escola?. Este último estudo sugere que dizer que a maconha é sempre o problema, pode ser uma análise simples e superficial de algo mais complexo.
  3. Projeto propões exibição de vídeos antidrogas antes de shows 23/10/14 às 14:42 | CMC http://www.bemparana.com.br/noticia/354705/projeto-propoes-exibicao-de-videos-antidrogas-antes-de-shows Projeto de lei que tramita na Câmara de Curitiba desde terça-feira (21) obriga a exibição de vídeos antidrogas antes de eventos culturais ou educacionais. De iniciativa do vereador Valdemir Soares (PRB), presidente da Frente Parlamentar Contra o Crack, a proposição atribui aos Poderes Legislativo e Executivo a responsabilidade de fornecer o material educativo e que os vídeos tenham duração máxima de cinco minutos (005.00228.2014). O projeto de lei define como eventos culturais em que deverão ser exibidos os vídeos antidrogas espetáculos como shows musicais, peças de teatro e de dança, ou atividades similares, com a exclusão dos cinemas, que já têm legislação específica. “A exibição dos vídeos educativos será de responsabilidade dos produtores de shows e eventos culturais realizados no município de Curitiba”, afirma Soares. “As drogas vêm se disseminando numa velocidade assustadora, tornando-se comum o uso entre crianças, adolescentes e jovens que são vistos em ruas, praças ou junto a sinais de trânsito consumindo-as em plena luz do dia”, justifica o parlamentar. “O objetivo do projeto de lei é ajudar no acesso a informações, na conscientização, na prevenção e no combate às drogas”, completa o vereador. Quanto ao conteúdo do material educativo, o texto prevê, dentre outros temas, a abordagem das consequências prejudiciais do uso de drogas lícitas e ilícitas e do uso indevido de medicamentos. Os vídeos também poderiam tratar de alternativas para a recuperação do dependente químico. A proposta de lei vincula a concessão de alvará aos eventos culturais e educacionais à assinatura, pelo promotor da atividade, de termo de ciência sobre a obrigação de exibir os vídeos. Em caso de descumprimento da norma, é prevista a multa de R$ 1 mil (dobrada se houver reincidência).
  4. 'Ilegal': filme sobre uso da maconha medicinal tem sessão gratuita Redação em 21 de outubro de 2014 às 14:05https://catracalivre.com.br/sp/agenda/gratis/ilegal-documentario-sobre-uso-da-maconha-medicinal-tem-sessao-gratuita/ Artigo Comentários Comentários do Facebook Exibição acontece no Auditório Ibirapuera e ainda conta com debate sobre a realidade da cannabis no Brasil Você já ouviu falar no Cannabidiol (CBD)? Essa é uma substância extraída da maconha que compõe diversos remédios para tratamentos medicinais especiais. E para falar sobre a luta de um grupo de mães pela legalização da cannabis no Brasil e pela desburocratização comercial, os produtores Tarso Araujo e Raphael Erichsen rodaram o documentário “Ilegal”, que ganha exibição no Auditório do Ibirapuera na sexta, dia 31, às 21h. A entrada é totalmente Catraca Livre. Os ingressos são distribuídos com uma hora e meia de antecedência. cena de "Ilegal" (reprodução) <img class="wp-image-733063" src="https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2014/10/ilegal_reproducao-450x235.jpg" alt="cena de "Ilegal" (reprodução)" width="609" height="318"/> Sessão gratuita do documentário "Ilegal" acontece no Auditório Ibirapuera e conta com debate O longa de 90 minutos conta a história de Katiele Fischer e sua filha de cinco anos, que sofre de epilepsia. Ao longo do filme é retratada a dificuldade da família em conseguir importar Cannabidiol, tanto pela burocracia, quanto pela ilegalidade. Em certo ponto, Katiele afirma que se viu obrigada a "traficar" maconha. veja também Sadomasoquismo e sexualidade compõem exposição na Nara Roesler Logo após a exibição, acontece um debate com intelectuais da área, mas a lista ainda não foi confirmada. Então, fique de olho no Catraca Livre! Em breve divulgaremos os nomes que participarão desse encontro. Confira um trailer do documentário: Serviço O que Ilegal Quanto Catraca Livre Onde Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyerhttp://www.auditorioibirapuera.com.br/ Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n - Portão 2 do Parque do Ibirapuera Parque Ibirapuera - Sul São Paulo (11) 3629-1075 Ver no mapa Sex 31/10 às 21:00 Adicionar à minha agenda do Google Observação Ingressos distribuídos com uma hora e meia de antecedência
  5. Snoop Dogg comemora 43 anos com gigantesco bolo de cannabis 21-10-14 http://www.movenoticias.com/2014/10/snoop-dogg-comemora-43-anos-com-gigantesco-bolo-de-cannabis/ Depois de estar no centro da polémica ao trocar ofensas com a cantora Iggy Azalea através das redes sociais, o rapper norte-americano Snoop Dogg voltou a chamar à atenção dos seguidores. No dia do seu 43ª aniversário, o compositor publicou imagens inusitadas no Instagram. A primeira a ser partilhada foi um bolo de cannabis e escreveu na legenda: “Bolo, bolo”. Em seguida, mostrou os presentes que recebeu neste dia especial. Fotos: Instagram
  6. CanhamoMAN

    Mcdonald’S Da Maconha

    McDonald’s da maconha Com variedade de produtos e marketing ativo, empresas brigam pela liderança de mercado nas regiões dos Estados Unidos que legalizaram o consumo da erva 21/10/2014 - 18H10/ atualizado 18H1010 / por Fabiano Rampazzo http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/10/mcdonalds-da-maconha.html Em 22 dos 50 estados norte-americanos, o uso medicinal da cannabis já é permitido, sendo que nos estados do Colorado e de Washington o consumo é legal inclusive para fins recreativos (e o Alasca pode se tornar, ainda este ano, o terceiro estado a liberar o uso da erva com esse propósito). Hoje, a legalização conta com o apoio da maioria da população, e especialistas acreditam que a maconha deve se transformar em um mercado com lucro na casa dos bilhões de dólares em menos de cinco anos. É que a lei nos estados que permitem o consumo recreativo prevê a abertura de coffee shops em que qualquer pessoa poderá comprar até 28 gramas da erva para consumo próprio. Peter Norris, presidente da Diego Pellicer, empresa especializada na locação de imóveis para negócios nessa área (sim, na área da maconha), está otimista. “Este é apenas o começo. Acreditamos que mais estados seguirão o exemplo de Washington e do Colorado nos próximos dois anos", ele diz. E algumas marcas começam a ganhar destaque nesse mercado prometendo a melhor experiência possível com seus produtos — que vão desde a erva pura até protetores labiais, refrigerantes e chocolates. MERCADO EMERGENTE Conheça algumas marcas que já começam a lucrar com a legalização A Cannariginals (1), da Califórnia (estado que só legalizou o uso medicinal), tem vários analgésicos em forma de óleos e pomadas na sua cartela de produtos. Já a Mary Janes (2) revende seus protetores labiais e loções corporais em dispensários da Califórnia e do Colorado. E a Dixie Elixirs (3), com sede em Denver, comercializa subprodutos como cigarrilhas, chocolates, balas e refrigerantes. Joe Hodas, diretor da empresa, está otimista: “Acho seguro dizer que veremos a legalização total no país nos próximos cinco anos”.
  7. Ronaldo Laranjeira... esse só ataca e nem enxerga nada a sua frente....Tenho pena dele como pessoa...
  8. Royce Gracie chama Bravo de “viciado” e desafia para luta de MMA http://www.mmaspace.net/royce-gracie-chama-bravo-de-viciado-e-desafia-para-luta-de-mma-28037/ por Redação MMA Space on 21/10/2014 Atualmente embaixador do Bellator, Royce Gracie continua criando polêmicas e ainda se define como um lutador de MMA. Tendo sido o principal responsável pela popularização do UFC e demonstração do “poder de fogo” do jiu-jitsu perante outras marciais para o mundo, Royce afirmou não querer uma luta de jiu-jitsu com Eddie Bravo, e sim um desafio de MMA para poder “socar seu nariz”. “Eu sou um lutador de MMA, cara. Eu sou um lutador de MMA em toda a minha vida. Com Eddie Bravo, é pessoal. … Lá permitem socos no rosto? (no evento de jiu-jitsu Metamoris). Se fizer essas coisas de guarda de borracha (rubber guard, invenção do americano) e eu vou dar um soco no nariz.”, disse ao MMAFighting.com Aproveitando que sua metralhadora estava aquecida, Royce Gracie aproveitou para detonar as escolhas e promoção de Eddie Bravo sobre a utilização de maconha e álcool, afirmando que o americano é um viciado e que nunca deixaria seus filhos treinarem com ele. “Você vai enviar os seus filhos para aprender com um cara que diz a todos que não há problema em usar drogas? É ok para beber álcool? Sinto muito, cara. Se você quer fazê-lo em privado, faça em privado. Não tenho nenhum problema com isso. Mas eu nunca posso mandar meu filho para alguém que elogia o álcool e as drogas. É isso que você quer que seus filhos aprendam? Não há problema em fumar maconha? “Oh, maconha não é uma droga.” Então, entra em uma delegacia de polícia com um quilo de maconha e diga aos policiais que não é uma droga. Vamos. ” “As pessoas que não conhecem e ouvem sobre isso, eles começam a pensar que todas as pessoas que fazem jiu-jitsu fumam maconha, é um viciado em drogas. Aqui estou lutando por algo bom, e o cara está lutando por algo ruim, no meu ponto de vista. Não posso concordar com isso, o que ele representa. Nada a ver com o seu jiu-jitsu, sua escola. Se você quer fazer algo assim, faça em privado. Mantenha isso para si mesmo.” por Redação MMA Space
  9. 21/10/2014 07h00 - Atualizado em 21/10/2014 07h00 Estudo aponta eficácia do canabidiol em pacientes com mal de Parkinson Pesquisa constatou ausência de efeitos colaterais após uso da substância. Descoberta abre nova possibilidade terapêutica, diz coordenador. http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2014/10/estudo-aponta-eficacia-do-canabidiol-em-pacientes-com-mal-de-parkinson.html Taiga CazarineDo G1 Ribeirão e Franca Canabidiol pode ser a droga ideal para tratamentos neurológicos (Foto: Taiga Cazarine/G1) Uma pesquisa recente sobre o uso medicinal do canabidiol (CDB) mostrou que essa substância extraída da maconha pode ser eficaz no tratamento de pacientes com mal de Parkinson. Segundo o professor José Alexandre Crippa, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), um dos coordenadores do estudo, pela primeira vez, o grupo de voluntários que ingeriu cápsulas contendo canabidiol apresentou melhoras na qualidade de vida e no bem-estar. O estudo foi publicado em outubro na revista "Journal of Psycopharmacology", da Associação Britânica de Farmacologia. O CDB é uma substância canabinoide existente na folha da Cannabis sativa - a maconha - que, de acordo com pesquisadores, não causa efeitos psicoativos ou dependência. O elemento possui estrutura química com grande potencial terapêutico neurológico, ou seja, pode ter ação ansiolítica (que diminui a ansiedade), antipsicótica, neuroprotetora, anti-inflamatória, antiepilética e agir nos distúrbios do sono. “Queríamos ver o efeito do canabidiol nos sintomas motores, por isso realizamos um ensaio clínico com pacientes com Parkinson”, explica Crippa. O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que provoca tremores nas extremidades do corpo. Geralmente, 50% dos pacientes desenvolvem quadros de alteração cognitiva. “A pessoa altera a memória, a atenção, sofre efeitos de alteração motora na marcha, no equilíbrio. Além disso, 80% de pacientes com a doença adquirem depressão e transtorno comportamental de sono”, diz Crippa. Durante seis semanas, a equipe monitorou 21 pacientes com Parkinson, divididos em três grupos - o primeiro recebeu 300 mg de canabidiol ao dia, o segundo 75 mg e o terceiro placebo (sem nenhum princípio ativo). Para que não houvesse influência psicológica e sim um efeito farmacológico eficaz, nem os pacientes, nem mesmo os médicos tinham conhecimento sobre quem estava tomando qual cápsula. Um terceiro integrante da pesquisa numerou as substâncias e os dados foram cruzados apenas no final, quando foi constatada melhora no quadro dos pacientes que ingeriram canabidiol na dose de 75 mg, e ainda melhor na dose de 300 mg. “O mais importante é que o medicamento não apresenta efeito colateral, ao contrário dos já utilizados”, afirma Crippa. Conforme o professor explica, as drogas atualmente usadas no tratamento da doença causam efeitos colaterais negativos, como a chamada discinesia tardia, que são movimentos repetitivos involuntários de extremidades, e movimentos da língua e mordidas nos lábios, além de sintomas psicóticos, como escutar vozes, ter delírios e mania de perseguição. De acordo com o pesquisador, a descoberta abre uma nova possibilidade terapêutica para o mal de Parkinson, especialmente em casos refratários e mais graves, como quando a doença se manifesta na juventude, com a tendência de progredir de forma rápida e severa. “O canabidiol tem se mostrado eficiente para todas essas comorbidades. Seria a droga ideal”, afirma o pesquisador. Viabilização Segundo Crippa, o canabidiol deve ser regulamentado muito em breve e provavelmente até o final deste mês o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irão classificá-lo. O professor acha importante ressaltar que o canabidiol não é maconha, é apenas uma substância presente na planta. Ele afirma que para evitar qualquer tipo de equívoco a respeito de sua aplicação um site sobre o assunto será lançado em breve. “Não existe maconha medicinal e sim substâncias medicinais. A maconha fumada invariavelmente traz danos à saúde. O uso crônico, principalmente de adolescentes, causa danos cerebrais e aumentam em 370% a chance de desenvolver esquizofrenia”, alerta.
  10. Juristas: encarceramento não é a única resposta para o crime http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/10/juristas-encarceramento-nao-e-a-unica-resposta-para-o-crime Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Agência Brasil21.10.2014 - 15h30 | Atualizado em 21.10.2014 - 15h33 Os brasileiros precisam repensar o encarceramento como a única resposta dada pelo Estado à criminalidade, defenderam hoje (21) juristas que participaram de um dos painéis do 22º Congresso Brasileiro de Advogados. O evento começou ontem (20) no Riocentro, centro de convenções do Rio de Janeiro. Estão previstos debates sobre diversos temas do direito até sexta-feira. Empossado em maio deste ano, o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, Renato Campos Pinto de Vitto, disse que a sociedade deve debater a viabilidade das prisões como a única solução para combater a criminalidade. "O país precisa adotar políticas alternativas penais para não chegar a 1 milhão de detentos", alertou. No lugar das prisões, pediu ações preventivas. Para ele, tudo o que está fora da prisão é visto pela sociedade como ausência de punição. Segundo dados do Depen, o Brasil acumula a quarta maior população penitenciária do mundo, com cerca de 581 mil detentos em 2013. O país fica atrás de Estados Unidos, que tem mais de 2 milhões; China, que já ultrapassou o 1,7 milhão; e Rússia, que detinha 674 mil presos no ano passado. A taxa de ocupação dos presídios brasileiros, no ano passado, chegava a 164%, com um déficit de mais de 216 mil vagas. "Cabe aos advogados problematizar esse discurso da impunidade. Para onde caminhamos com essa tendência de encarceramento?". A coordenadora-geral do Fórum de Conselhos Penitenciários dos Estados, Maíra Fernandes, chamou a atenção para o tamanho da população carcerária. Para ela, o número total subiria para 711 mil , se contabilizados também os presos em regime domiciliar; e para mais de 1 milhão, se fossem cumpridos os mandados de prisão já expedidos pela Justiça. "A sociedade só se preocupa com esse tema quando vem uma tragédia com impacto midiático. De tragédia em tragédia, vamos discutindo o sistema penitenciário. Isso tem que mudar". Maíra criticou as propostas para acabar com o regime de progressão de pena, que permite a mudança do regime fechado para o semiaberto ou aberto dependendo da condenação e do comportamento do preso. "O único artigo que eu incluiria na Lei de Execuções Penais (LEP) é que ele deve ser cumprido. A sociedade acha que a LEP é muito benéfica, mas ela só existe no papel". Para a advogada, há uma ideia equivocada de que a maior parte dos presos cometeu crimes graves, quando eles correspondem a apenas 64 mil presidiários em todo o sistema, enquanto 77 mil estão presos por furto simples e qualificado, crimes que, na visão dela, não precisavam ser punidos com encarceramento. Para Maíra, outros temas devem ser repensados. Entre as questões mais urgentes, ela citou a situação dos condenados a até 4 anos de prisão, que correspondem a 10% dos detidos; e o caso das prisões pela Lei de Drogas, que chegam a 26% do total de presos no país: "Há um grande número de usuários que são presos porque não está definido qual é a quantidade de droga que define tráfico. É uma decisão do policial, e depois que ele é tipificado como tráfico e associação ao tráfico na delegacia, o Ministério Público segue na acusação e fica muito difícil a defesa reverter. É a palavra do réu contra a do policial, que tem fé pública e vira testemunha", explicou ela. Maíra disse que há uma discriminação social na hora de definir quem é usuário e quem é traficante, fato que leva moradores de periferias e favelas a serem mais criminalizados. A opinião de Maíra foi endossada pelo supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Guilherme Calmon. Segundo Calmon, "todos os cidadãos devem ser garantidos contra a ação criminosa dos delinquentes. Mas todas as pessoas devem ser protegidas da ação desmedida e ilegítima do Estado". Entre ações que o jurista destacou como avanços recentes estão os mutirões carcerários, que liberaram 42 mil presos que estavam em situação irregular, e o Fórum Nacional de Alternativas Penais (Fonape), criado em agosto de 2014 para que haja a troca de experiências entre magistrados que têm o poder de aplicar tais medidas. Editor José Romildo
  11. 20/10/2014 20:20:24 http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2014-10-20/legalizacao-da-maconha-no-uruguai-corre-risco-em-eleicao-presidencial.html Legalização da maconha no Uruguai corre risco em eleição presidencial Principal adversário de Tabaré Vázquez no pleito, centrista Luis Lacalle Pou afirma que legalização no país é impraticável O DIA Uruguai - O Uruguai está lutando para viabilizar a produção comercial e a venda da maconha, mas seu experimento pioneiro pode ser abandonado ou enfraquecido se o candidato oposicionista vencer a eleição presidencial deste mês. O país sul-americano é o primeiro do mundo a permitir o cultivo, a distribuição e o uso da maconha, na tentativa de assumir o controle do comércio das mãos dos cartéis de droga e, ao mesmo tempo, regulamentar e até taxar seu consumo. Manifestantes a favor da liberação da maconha fizeram marchas comemorativas pelas ruas da capital Foto: Efe A reforma está sendo acompanhada de perto por toda a América Latina, onde a legalização ou descriminalização de alguns narcóticos é cada vez mais vista como uma maneira melhor de pôr fim à violência desencadeada pelo tráfico do que a “guerra às drogas” liderada pelos Estados Unidos. Mas antes o Uruguai precisa resolver como terá certeza de que as gangues não irão financiar os produtores, como regulamentar o fornecimento e a qualidade da maconha produzida localmente e como garantir às nações vizinhas que a droga cultivada legalmente não será vendida de forma ilegal em seus territórios. O governo descumpriu seus próprios prazos para implementar as mudanças, que viraram lei em dezembro passado. “Estamos trabalhando nisso desde o começo, desde o primeiro dia. Mas simplesmente não sei se iremos conseguir”, disse uma fonte governamental familiarizada com o programa de legalização. Sebastian Sabini, parlamentar da coalizão governista que apresentou a lei, afirmou que sua implementação exige a criação de instituições que não existem em lugar nenhum. O plano de começar a vender maconha em farmácias no final deste ano parece improvável, já que o governo ainda está emitindo licenças de cultivo e identificando onde as sementes podem ser adquiridas. Devido aos atrasos, o atual presidente, José Mujica, agora enfrenta uma corrida contra o tempo para aplicar as mudanças antes que o novo mandatário assuma, em março do ano que vem. Os eleitores irão às urnas para eleger um novo presidente em 26 de outubro. Mujica, um ex-guerrilheiro de 79 anos, está proibido de concorrer a um segundo mandato, já que o país não tem reeleição. O candidato Tabaré Vázquez, da coalizão de governo, a esquerdista Frente Ampla, apoiou a lei da maconha, embora com menos entusiasmo que Mujica. O principal adversário de Vázquez na disputa acirrada, Luis Lacalle Pou, do centrista Partido Nacional, endossou um projeto de lei em 2010 que teria permitido o cultivo pessoal de maconha, mas disse que a reforma atual é “impraticável na realidade”. “Sou contra o Estado produzir e vender drogas e ganhar dinheiro com isso”, afirmou. Lacalle Pou, filho de um ex-presidente uruguaio, disse à rede de televisão Canal 10 que a lei seria difícil de implementar, acrescentando que como resultado o Estado “abandonaria seu papel de proteger a saúde pública e tentar evitar vícios”. Se Lacalle Pou vencer e a lei da maconha não tiver sido implementada, ele poderá simplesmente engavetar o projeto. Liberal, mas não muito A Holanda liberou a venda de maconha em “cafés”, o Canadá permite que pacientes terminais cultivem e fumem sua própria erva e os Estados norte-americanos de Washington e Colorado legalizaram o cultivo e o consumo, mas só o Uruguai aprovou uma legislação que permite a produção comercial. A sociedade uruguaia é uma das mais liberais da América Latina e fumar maconha é legal no país desde 1998. Mesmo assim, pesquisas de opinião relevaram que quase dois terços da população desaprovam o Estado no papel de regulador de narcóticos – mas um levantamento da consultoria Factum do início deste mês mostrou Vázquez com 42% das intenções de voto e Lacalle Pou em segundo lugar, com 32%. Alguns consumidores apoiam as ações governamentais e se dizem despreocupados com o risco de Mujica não conseguir aprovar a lei antes de entregar o cargo. “Estamos lutando por isso há dez anos”, disse Juan Vaz, presidente da Associação de Estudos da Cannabis do Uruguai e primeiro uruguaio a se registrar como produtor de maconha em agosto. “Não estamos com pressa nenhuma."
  12. Nova realidade da maconha nos EUA contraria tratados da ONU http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/nova-realidade-da-maconha-nos-eua-contraria-tratados-da-onu Marc Piscotty/Getty Images Homem fuma maconha: regulamentação premite uso recreativo em Washington e Colorado Beatriz Pascual Macías, da EFE Washington - A nova regulamentação que rege o consumo da maconha nos Estados Unidos, permitindo o uso recreativo nos estados de Washington e Colorado, contraria a vigência de tratados elaborados pela ONU e assinados pelo país. "Flexibilidade" foi a palavra mais repetida por diferentes acadêmicos no seminário "Impactos Internacionais dos Estados Unidos pela legalização da maconha", organizado nesta semana em Washington pelo Escritório de Assuntos Latino-americanos (WOLA) e pelo centro Brookings Institution. "O Império Britânico foi precursor desta prática, quando, antes de decretar sua proibição, comercializava ópio. Os países mudam, as políticas mudam e agora os tratados também devem mudar", declarou Sandeep Chawla, que, por 20 anos, foi diretor do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC). Os Estados Unidos deixaram de ser os "campeões" na guerra contra as drogas, que "obrigava" muitos países a criminalizar o uso da maconha, para se tornar um dos fomentadores do "movimento de mudança da política contra as drogas", de acordo com o especialista. "Antiquados" e "obsoletos" foram os adjetivos usados por Chawla e outros acadêmicos ao descrever as três Convenções das Nações Unidas sobre drogas. São essas: a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961, que foi alterada por um Protocolo de Emenda à Convenção Única e por fim foi elaborada a Convenção das Nações Unidas de 1988 contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, que permanece em vigência. Na opinião do especialista em Segurança Nacional do Instituto Brookings, Wells Bennett, "uma reforma das Convenções deve de estar sobre a mesa". Desde 1988, quando a última Convenção entrou em vigor, algumas exceções foram aceitas, como o uso medicinal nos EUA ou o recreativo nos "coffee shops" da Holanda e nos clubes sociais de cannabis na Espanha. Atualmente, 35 estados dos EUA e o Distrito de Columbia permitem alguma forma de consumo de maconha, vários estados descriminalizaram a posse de pequenas quantidades e dois - Colorado e Washington - foram mais longe e legalizaram totalmente o uso recreativo. A legalização do consumo recreativo será decidida no dia 4 de novembro através de um plebiscito em três estados - Alasca, Oregon e Distrito de Columbia (DC) - que coincidirá com as eleições legislativas nos Estados Unidos. As mudanças na forma de compreender as políticas sobre drogas têm repercussões na América Latina, afirmou à Agência Efe Lisa Sánchez, conselheira de congressistas mexicanos e diretora da Fundação para a Transformação da Política de Drogas (TDPF) e do programa México Unido Contra a Delinquência (MUCD). De acordo com ela, a legalização da maconha em estados fronteiriços com o México, como a Califórnia, pode gerar um "paradoxo" pelo fato de o estado mexicano passar a "importar" de forma legal, ao invés de "exportar" a cannabis. Sánchez acredita que a legalização no Colorado e em Washington incitou o debate no México, onde artistas, políticos e intelectuais - como o escritor Héctor Aguilar Camín - pediram em várias ocasiões a descriminalização do consumo de maconha. "As motivações para legalizar a maconha na América Latina são muito diferentes das dos Estados Unidos. A violência é um fator-chave. O Uruguai decidiu legalizar a maconha para evitar se transformar em um novo México e escapar da rede de narcotráfico", destacou. De acordo com Sánchez, a legalização da maconha provocou um impacto no Uruguai, que atualmente "enfrenta o desafio" de regulamentar a produção, distribuição e venda para saber onde e como a droga será vendida a partir do final de 2014 ou início de 2015. Outros países comprometidos com a mudança na política de drogas são a Guatemala, o Chile e a Colômbia, onde será debatida antes do fim do ano uma lei de regulação da maconha. "Há muitos desafios com os quais precisaremos lidar juntos. Mas, se os Estados Unidos não encontrarem essa flexibilidade, será muito mais difícil para a América Latina fazê-lo", destacou Sánchez. Na opinião de Chawla, os Estados Unidos devem se articular junto com outros países e levar o debate para a Assembleia Geral da ONU que será realizada em 2016. "É crucial que os países entendam que estão diante da oportunidade histórica de abrir um debate que esteve completamente fechado durante os últimos anos", concluiu Chawla.
  13. 18/10/2014 23:15:00 Incenso vendido livremente é feito com 'maconha sintética' Produto que contém substância psicoativa chama atenção em loja na Zona Sul e atrai jovens http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-10-18/incenso-vendido-livremente-e-feito-com-maconha-sintetica.html MARCIO ALLEMAND Rio - Quem poderia imaginar que um simples incenso, vendido livremente em uma loja no fundo de uma galeria em Ipanema, fosse se tornar a nova onda entre os adolescentes da Zona Sul carioca? Não, estes jovens não estão à procura de elevação espiritual ou de uma iluminação transcendental. O que eles querem é curtir o efeito do tal incenso, que contém substâncias psicoativas e dois canabinóides (JWH-122 e JHW-210) que produzem efeitos similares ao de um cigarro de maconha, só que potencializado. Os incensos são importados da Itália e trazidos para o Brasil por Stefano Viola, um italiano, casado com uma modelo brasileira. Até então, a Polícia Federal não via nenhuma ilegalidade na venda do produto, já que o JWH-122 e o JHW-210 não constavam na lista de substâncias sujeitas ao controle especial descritos na Portaria 344/98 da Anvisa. Incenso custa em torno de R$ 50. Jovens que fumaram o produto misturado a fumo sentiram taquicardia e dor de cabeça alucinante Foto: DivulgaçãoTecnicamente, os produtos estavam sendo fabricados dentro da lei. Porém, a Diretoria Colegiada do órgão aprovou, no último dia 14, terça-feira passada, a atualização da lista de substâncias sujeitas a controle, que deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. A nova lista conta com 14 novas substâncias que passam a ter o seu uso e comercialização vedados no Brasil, entre elas, o JWH-122 e o JHW-210. A Anvisa informa, ainda, que essas são substâncias produzidas sinteticamente e sem qualquer utilidade terapêutica. No laudo pericial enviado pela Polícia Federal, consta que o JWH-122 e o JWH-210 são compostos quimicamente relacionados e similares ao tetrahidrocanabinol (THC), o princípio ativo da maconha. De acordo com o laudo, tais compostos, assim como o THC, se ligam aos mesmos receptores canabinóides no cérebro e a outros órgãos, já que, inicialmente foram desenvolvidos como agentes farmacêuticos destinados ao controle da dor, mas têm efeitos psicoativos. A publicitária Laura, de 45 anos, moradora do Arpoador, é mãe de dois adolescentes, e levou um susto quando, ao chegar em casa há pouco mais de um mês, encontrou o mais novo, de 15 anos, completamente alterado. “Ele estava mais agitado que o habitual, falava coisas desconexas, tinha os olhos muito vermelhos”. Laura diz que naquela noite ele revelou ter misturado um incenso com tabaco e fumado. Preocupada, resolveu experimentar a tal mistura, para saber o que o filho havia usado, já que ele apresentava comportamento diferente: “O efeito veio rápido. Era como se eu tivesse fumado algo muito forte, os olhos ficaram vermelhos e em poucos minutos começou uma dor de cabeça alucinante. Apaguei e quando acordei, no dia seguinte, continuava com dor de cabeça. Ele também”, comentou. Resultado apontou a presença de dois canabinóides classificados, agora, como entorpecentes Foto: DivulgaçãoDono de loja diz que vai interromper venda Procurado pela reportagem, o italiano disse que vai interromper as vendas dos incensos até que tudo seja esclarecido. “Se as pessoas fumam, comem ou fazem qualquer outro uso inapropriado do incenso, eu não posso fazer nada. Fizemos uma pesquisa muito apurada antes de começar o negócio. Mas se a Anvisa vai inserir na lista de produtos proibidos, vou parar de comercializar na hora”, afirmou o empresário. Stefano Viola trabalha com esse tipo de produto desde 2003. Esclarece que já teve loja em Amsterdam, Barcelona, Sicília e na Grécia. Está no Brasil há três anos. Conheceu a mulher, a modelo brasileira Diana Moraes Sofia, no exterior, no mundo da moda. A loja, que funciona nos fundos de uma galeria numa das ruas mais movimentadas de Ipanema, foi inaugurada há cerca de um ano e meio e está no nome da modelo e de um outro sócio, Antônio Frederico Guimarães Mendes. O curioso é que no contrato social da empresa, registrado na Junta Comercial do Rio de Janeiro, o negócio consta como sendo uma loja de cosméticos, mas na página inicial do site e no interior da loja, os produtos que têm destaque são os tais incensos. Nas redes sociais, a loja é apresentada como uma empresa que vende produtos europeus inovadores no mercado brasileiro e afirmam que o principal produto é uma espécie de incenso relaxante e modelável. “Modele, acenda, relaxe! Muito mais surpreendente do que você possa imaginar”. Efeito rápido e que mete muito medo De acordo com um adolescente, ele já havia inalado a fumaça do incenso, mas naquela noite resolveu fumar. “Na loja, ensinam que a gente pode usar o incenso de várias maneiras e que serve para relaxar, mas eu não relaxei. Tive dor de cabeça, taquicardia, tremedeira. Fiquei com medo”, conta o jovem. Ele diz que comprou o incenso em duas ocasiões: na loja, em Ipanema, e via internet. O menor contou, também, que vários amigos seus já usaram e que alguns passaram muito mal. “Isso dá uma onda diferente, faz mal”, resume. Para o advogado Emílio Figueiredo, a venda desse tipo de produto nada mais é do que um efeito colateral da proibição das drogas. “A maconha é uma erva natural, cultivada pelo homem há séculos. Foi proibida e aí começaram a surgir várias outras drogas para driblar essa proibição”. Produto causa dependência A reportagem do DIA comprou o produto, entrou em contato com a Polícia Federal e no dia 28 de agosto solicitou um exame de perícia. O laudo oficial só foi liberado no dia 10 de outubro e apontou a presença de dois canabinóides (JWH-122 e JWH-210). Porém, tais substâncias não eram classificadas como entorpecentes ou psicotrópicos, uma vez que não estavam citadas nas listas da Anvisa que relacionam as substâncias que causam dependência. A Polícia Federal, porém, já enviou o laudo à Anvisa . Desta forma, a atualização da lista de substâncias sujeitas a controle deve ocorrer nos próximos dias. Este ano a Anvisa já atualizou a lista quatro vezes, incluindo 36 produtos. A medida permite que os órgãos policiais e judiciais possam agir mais rapidamente.
  14. 21/10/2014 15h46 - Atualizado em 21/10/2014 15h46 Pesquisa reforça ideia de maconha ser prejudicial, mas mantém dúvidas 'Uso intenso' da droga está ligado a performance intelectual pior, mas cientistas dizem que outros comportamentos de risco podem ter impacto ainda maior. http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/pesquisa-reforca-ideia-de-maconha-ser-prejudicial-mas-mantem-duvidas.html Sean CoughlanDa BBC News 'Uso intenso' da droga por adolescentes está ligado a performance intelectual pior (Foto: Thinkstock) Adolescentes que usam maconha regularmente arriscam prejudicar sua performance escolar, segundo um novo estudo feito no Reino Unido. No entanto, a pesquisa ressalta que é difícil distinguir os efeitos negativos desse hábito do impacto de outros comportamentos considerados de risco, como o consumo de álcool. O estudo acompanhou 2 mil adolescentes da região de Bristol, no sudoeste da Inglaterra, desde seu nascimento nos anos 1990. Foram analisados testes de inteligência feitos por eles quando tinham 8 anos de idade e aos 15 anos, além de suas notas em um exame nacional para estudantes conhecido como Certificado Geral de Educação Secundária. Os resultados mostraram que o uso esporádico da maconha não está ligado a um desempenho ruim nos testes. Mas aqueles que tinham usado maconha ao menos 50 vezes até completar 15 anos de idade tiveram notas abaixo da média. O estudo ainda sugere que adolescentes que fumaram maconha uma vez por semana tiveram sua "performance intelectual" prejudicada. Mas como esses adolescentes também costumam beber ou usar outras drogas, os pesquisadores tiveram dificuldades para individualizar o impacto de cada comportamento sobre seu desempenho escolar. Debate "Eles vão mal na escola porque fumam maconha ou eles fumam maconha porque vão mal na escola?", questiona a cientista Claire Mokrysz, da University College London. "O estudo sugere que a causa do problema é mais complexa." Ainda assim, mesmo quando os outros comportamentos de risco foram levados em conta, aqueles estudantes que faziam "uso intenso" de maconha aos 16 anos de idade tiveram resultados um pouco piores. Mokrysz acredita que o estudo deve levar a um debate sobre as campanhas de saúde pública. "A crença de que a maconha é especialmente prejudicial pode tirar a atenção de outros comportamentos potencialmente ruins", ela afirma. Para a pesquisadora, os danos no longo prazo às habilidades intelectuais normalmente associadas à maconha podem ser um resultado de um estilo de vida do qual o uso dessa droga faz parte. Para Guy Goodwin, especialista em neupsicofarmacologia da Universidade de Oxford, o estudo é importante, porque indica que as campanhas de saúde pública com foco na maconha deveria levar em conta também o uso de outras drogas de fácil acesso e outros tipos de comportamento. "Isso pode ser ainda mais importante do que a própria maconha."
  15. o cara acho que queria fazer um elo de ligação entre Hash oil e novas drogas, (como se fosse novo extrair extratos da maconha) sendo colocadas nos cigarros eletrônicos.
  16. Teens Flocking to Dangerous New Synthetic Drug and 'Dabbing' 3:00PM EDT 10/6/2014 DEBORAH HAMILTON http://www.charismanews.com/us/45656-teens-flocking-to-dangerous-new-synthetic-drug-and-dabbing A new synthetic drug called Cloud 9—a powerful liquid that is dropped on the tongue or even mixed with gum or soda—has sent multiple teens to the hospital in Michigan. (WSB-TV)Trends among kids and teens move so fast that it can be hard for parents to keep up. Those jeans are so last week. That song? No longer cool. And no one uses that phrase anymore. But the ever-emerging types of synthetic drugs are something parents definitely need to keep up with, says Karl Benzio, M.D., a psychiatrist and founder and executive director of Lighthouse Network, an addiction and mental-health counseling helpline. A new synthetic drug called Cloud 9—a powerful liquid that is dropped on the tongue or even mixed with gum or soda—has sent multiple teens to the hospital in Michigan. And a new method of ingesting marijuana called "dabbing" involves inhaling a highly potent pot vapor after users burn hash oil or THC oil with blow torches to create a wax. The wax is then heated again so the vapor can be inhaled. "The fact that kids and teens are discovering new ways to take these powerful, dangerous drugs is scary," Benzio said. "They sometimes think that because they make it at home or get it from a friend rather than on the street, this makes it safer. But the vapor that comes from this marijuana wax, for example, is five times stronger than smoking pot in a joint or through a pipe—it's like free-basing. And the fact that getting Cloud 9 is so easy and that students are using it at school is evidence that this drug is powerful and making rounds among kids." In "dabbing," the hash or THC oils can also be used to fill e-cigarettes or "vape pens." One mother who was interviewed by a CBS station in Chicago said she nearly fainted after trying her adult daughter's vape pen that contained just four or five drops of the liquid. She said her daughter bought a bottle of the oil for $30 from the back room of a tobacco store. Cloud 9 is also a powerful liquid that can be taken through a vaporizer or e-cigarette. Also called "bath salts," Cloud 9 has effects similar to cocaine or meth. Hallucinations, nausea, vomiting and an extremely high heart rate are all symptoms. "When teens try these types of drugs and experiment with new ways of getting high," Benzio said, "it's a telling sign that there is a very real danger of their trying much stronger, much more dangerous drugs and becoming addicted to them. Once someone is addicted to a feeling of being high, they will fuel the need to recreate that experience again and again, eventually turning to deadlier and more addictive substances." Google tradutor Adolescentes reunindo-se perigosa nova droga sintética e Dabbing (BHO, honey bee, HASH OIL) 03:00 EDT 2014/10/06DEBORAH HAMILTON Uma nova droga sintética chamada Cloud 9-um líquido poderoso que é deixado cair sobre a língua ou mesmo misto de cola ou soda enviou vários adolescentes para o hospital em Michigan. (WSB-TV)Tendências entre as crianças e adolescentes se movem tão rápido que ele pode ser difícil para os pais manter-se. Esses jeans são tão semana passada. Essa música? Não é mais legal. E ninguém usa essa frase mais. Mas os tipos cada vez mais emergentes de drogas sintéticas são algo que os pais definitivamente precisa acompanhar, diz Karl Benzio, MD, um psiquiatra e fundador e diretor-executivo da Rede Lighthouse, um vício e de saúde mental aconselhamento linha de apoio. Uma nova droga sintética chamada Cloud 9-um líquido poderoso que é deixado cair sobre a língua ou mesmo misto de cola ou soda enviou vários adolescentes para o hospital em Michigan. E um novo modo de ingestão de maconha chamado de "pontuar" envolve inalar uma altamente potente vapor pote depois que os usuários queimam óleo de haxixe ou óleo de THC com maçaricos para criar uma cera. A cera é, em seguida, novamente aquecido de modo que o vapor pode ser inalado. "O fato de que crianças e adolescentes estão descobrindo novas formas de levar essas poderosas drogas perigosas é assustador", disse Benzio. "Às vezes eles pensam que porque eles fazem isso em casa ou obtê-lo a partir de um amigo em vez de na rua, o que torna mais seguro. Mas o vapor que vem de esta cera de maconha, por exemplo, é cinco vezes mais forte do que fumando maconha em um comum ou através de um tubo, é como free-basing. E o fato de que a obtenção de Cloud 9 é tão fácil e que os estudantes estão usando-o na escola é uma prova de que esta droga é poderosa e fazendo rondas entre as crianças. " Em "pontuar", os óleos de hash ou THC também pode ser usado para preencher os e-cigarros ou "canetas Vape." Uma mãe que foi entrevistado por uma emissora CBS em Chicago disse que ela quase desmaiou depois de tentar caneta vape de sua filha adulta que continha apenas quatro ou cinco gotas do líquido. Ela disse que sua filha comprou uma garrafa de óleo por US $ 30 a partir do quarto dos fundos de uma loja de tabaco. Cloud 9 é também um líquido poderoso que pode ser tomada através de um vaporizador ou e-cigarro. Também chamado de "sais de banho", Cloud 9 tem efeitos semelhantes à cocaína ou metanfetamina. Alucinações, náuseas, vômitos e uma elevadíssima taxa de coração são todos os sintomas. "Quando os adolescentes tentam esses tipos de drogas e experimentar novas formas de obter alto", Benzio disse, "é um sinal revelador de que há um perigo muito real de sua tentativa muito mais forte, drogas muito mais perigosas e se tornar viciado neles. Uma vez alguém é viciado em um sentimento de ser alto, elas vão gerar a necessidade de recriar essa experiência de novo e de novo, eventualmente, voltando-se para as substâncias mais mortais e mais viciante. "
  17. 17/10/2014 06h00 - Atualizado em 17/10/2014 06h00 Substância derivada de planta trata dependência, diz estudo da Unifesp Pesquisa com ibogaína avaliou 75 usuários drogas como cocaína e crack. Parcela dos que continuavam longe das drogas depois de 1 ano foi de 72%. http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/10/substancia-derivada-de-planta-trata-dependencia-diz-estudo-da-unifesp.html Do G1, em São Paulo Planta 'Tabernanthe iboga', de onde é extraída a ibogaína (Foto: User:CiXeL/Wikimedia Commons ) Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovou a eficácia do uso de uma substância derivada de planta, a ibogaína, no tratamento da dependência química. A equipe, liderada pelo psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, testou a estratégia em 75 pacientes com dependência química que, além de receberem a substância, também se submeteram a sessões de psicoterapia. Ao final de um ano, 72% permaneciam longe das drogas. O estudo foi publicado no fim de setembro na revista britânica “Journal of Psychopharmacology”. A ibogaína é derivada da raiz da planta iboga, nativa do Gabão, na África. De acordo com o médico Bruno Rasmussen Chaves, um dos autores do estudo, a substância estimula a produção do hormônio GDNF, que por sua vez estimula as conexões entre os neurônios e promove um equilíbrio dos neurotransmissores. “O uso de drogas altera o funcionamento dessas conexões entre os neurônios, as sinapses, desequilibrando as proporções entre os neurotransmissores. A ibogaína coloca o cérebro do paciente em um estado muito semelhante de equilíbrio e funcionamento de quando nasceu. Ele volta a ter o mesmo padrão que tinha antes das drogas”, diz. Segundo o especialista, esse reequilíbrio promove um bem-estar físico e mental, que leva o paciente a ficar mais consciente de si mesmo. Esse processo facilita o trabalho do terapeuta e faz com que o paciente tenha maior aderência à terapia. Para obter esse efeito, a recomendação é que o paciente receba uma dose única da substância. Entenda o estudo O estudo foi feito com 75 usuários de drogas que consumiam principalmente cocaína e crack, mas alguns usavam também álcool e maconha. Ao todo, havia 8 mulheres e 64 homens. A princípio, eles foram submetidos a um tempo variável de psicoterapia e a exames para verificar se seu organismo estava com condições propícias para receber o medicamento à base de ibogaína. “Encaramos esse tratamento como uma pequena cirurgia. É uma coisas simples, mas não se pode fazer em uma pessoa com diabetes desequilibrada ou pressão descontrolada”, diz Chaves. Para receber o medicamento, por via oral, eles ficaram internados por um período de 24 a 48 horas. “Nesse período, eles ficam deitados sob o efeito da medicação. Há algumas reações como tontura, náusea, vômito, tremor e um estado de confusão mental. Nesse momento, o paciente fica em um estado intermediário entre vigília e sonho”, explica Chaves. Depois do período de internação, os pacientes iam para casa e ficavam em acompanhamento psicológico e psiquiátrico por tempo variável. Depois de um ano, 72% dos pacientes estavam abstinentes. Entre as mulheres, o índice de sucesso foi de 100% e, entre os homemns, foi de 55%. “Isso não quer dizer que a estratégia seja muito melhor em mulheres do que homens. O grupo de mulheres era muito pequeno e, por uma coincidência feliz, todas se desenvolveram muito bem. Mas mesmo entre os homens, o índice de sucesso ainda foi 5 vezes maior do que o tratamento tradicional, só com psicoterapia”, diz o médico. Ele observa que não é um tratamento para qualquer um, “mas para pacientes muito graves, que não responderam a outros tratamentos anteriormente e já passaram por inúmeras internações”. Segundo ele, não há risco de a ibogaína promover dependência, pois ela não tem potencial recreativo: a experiência de consumi-la é extremamente desconfortável. O medicamento usado no estudo é produzido no Canadá, onde a ibogaína é aprovada e usada em tratamentos contra dependência química. No Brasil, não há uma regra que regulamente a substância, mas, caso ela seja receitada por um médico, pode ser importada.
  18. Publicado em sexta-feira, 17 de outubro de 2014 Uso recreativo da maconha é rejeitado por psiquiatras Fábio Munhoz http://www.dgabc.com.br/Noticia/1010413/uso-recreativo-da-maconha-e-rejeitado-por-psiquiatras?referencia=manchete%5B3%5D-editoria A legalização da maconha ainda é rejeitada por grande parte dos psiquiatras brasileiros. O tema foi debatido ontem no Congresso Brasileiro de Psiquiatria, evento realizado pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) em Brasília. Enquete feita entre os médicos presentes apontou que cerca de 70% eram contrários à liberação da droga. Porém, os especialistas defendem a realização de estudos sobre o uso medicinal de substâncias extraídas da maconha. Caso do CBD (Canabidiol), administrado a pacientes com epilepsia grave. O Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) publicou no início deste mês resolução que regulamenta a prescrição em casos pré-determinados. Na justificativa, garante que “o CBD não induz efeitos alucinógenos ou indutores de psicose, ou mesmo efeitos inibitórios relevantes na cognição humana; e que possui, nos estudos disponíveis, perfil de segurança adequado e com boa tolerabilidade.” Um dos maiores nomes na luta contra a legalização, o médico Ronaldo Laranjeira, titular da disciplina de Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), fez comparação com o ópio. “Do ópio derivam-se substâncias medicinais. É a mesma coisa com a maconha e o canabidiol. Mas é preciso extrair e sintetizar só o princípio ativo necessário.” Laranjeira acrescenta que “as crianças com convulsões merecem ser bem tratadas”, mas considera que o uso deste exemplo como argumento pró-legalização é “uma coisa ordinária” e que o deixa “enojado” por misturar as situações. O psiquiatra Valentim Gentil Filho, da USP (Universidade de São Paulo), salienta que o debate deve ser muito mais amplo que as discussões embasadas na ideologia. “São necessários inúmeros testes antes que a comercialização seja autorizada. A maconha tem mais de 400 substâncias, além de muitas impurezas.” O professor Elisaldo Carlini, do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, fez o contraponto. Ele apresentou dados de estudos internacionais que apontam benefícios gerados pela droga. “No século 19, a maconha era utilizada como analgésico. O efeito é excelente em dores neuropáticas e miopáticas. Exemplo é a esclerose múltipla.” Ele acrescenta que, segundo o American Journal of Epidemiology, “não houve diferenças significativas no declínio cognitivo entre usuários pesados, leves e não usuários de maconha”. Apesar de defender o uso regulamentado, Carlini também é contra a utilização recreativa da droga. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou ser favorável à aplicação de substâncias derivadas com fins terapêuticos. Sobre o uso recreativo, disse não ter opinião formada. “É preciso ter mais discussões sobre este tema.” O repórter viajou a convite da ABP
  19. 17 de outubro de 2014 • 16h25 "Donzela do Gelo" morreu com câncer de mama há 2.500 anos Corpo foi encontrado ainda com tatuagens. Ao seu lado, um pote de maconha também foi descoberto A chamada "Donzela do Gelo", também conhecida como "Senhora de Altai" viveu há 2.500 anos e foi enterrada no século V a.C., na Sibéria. Seu corpo mumificado, foi encontrado em 1993, em ótimo estado. Porém, apenas neste ano, a causa de sua morte foi revelada. As informações são do The Huffington Post. Foto: Wikimedia Segundo o jornal americano, uma equipe de cientistas russos determinou, a partir de exames de ressonância magnética, que a princesa siberiana morreu de câncer de mama. O estudo foi publicado na revista Science, nesta semana. O corpo foi encontrado ainda com tatuagens. Ao seu lado, um pote de maconha também foi descoberto. De acordo com os pesquisadores, ela tinha cerca de 20 anos de idade quando morreu. Os cientistas russos afirmaram que a "Donzela do Gelo" provavelmente se automedicava com a droga, a fim de cessar as dores provocadas pelo câncer. "Concluímos que, para esta mulher doente, o fumo regular de maconha era uma necessidade", diz a arqueóloga Natalya Polosmak, em seu artigo científico http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/donzela-do-gelo-morreu-com-cancer-de-mama-ha-2500-anos,83baed64d8f19410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
  20. Legalização da maconha é discutida em congresso de psiquiatria http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2014/10/17/interna_brasil,536844/legalizacao-da-maconha-e-discutida-em-congresso-de-psiquiatria.shtml Anamaria Nascimento Publicação: 17/10/2014 14:05 Atualização: 17/10/2014 14:25 BRASÍLIA - Um debate sobre a legalização da maconha no Brasil dividiu a comunidade médica durante o 32º Congresso Brasileiro de Psiquiatria (CBP), que acontece até sábado no Distrito Federal e reúne cerca de 7 mil estudantes e profissionais de saúde mental. As discussões entre os médicos foram acompanhadas pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), responsável pela formulação de um projeto de lei sobrea legalização da droga. De acordo com o senador, as opiniões dos médicos serão levadas em conta na elaboração do projeto. Contrário à legalização da droga, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), argumentou que 28 milhões de pessoas vivem com um dependente químico no Brasil e que 62% das pessoas que usam o entorpecente fizeram uso da droga pela primeira vez antes dos 18 anos. "Cestamos falando de uma questão que afeta principalmente os adolescentes brasileiros. A solução do problema está na prevenção e não na legalização", pontuou. Entre os defensores do uso medicinal da maconha, o psiquiatra Elisaldo Carlini, também professor da Unifesp, destacou que a importância da maconha para fins medicinais está comprovada. "Cartigos científicos elaborados em várias partes do mundo ao longo das décadas apontam que a maconha não pode ser relacionada a transtornos psíquicos", afirmou. Segundo ele, a legalização da droga levaria ainda a uma diminuição da população carcerária brasileira. "Cinco dias detentos em uma penitenciária causam mais problemas em um indivíduo do que cinco anos de uso da maconha", comparou.
  21. CRISTOVAM LEVA AO SENADO DEFESA SOBRE USO MEDICINAL DA MACONHA Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) reuniu mais de 20 mil assinaturas em favor de que o Congresso discuta uma proposta para regulamentar o uso medicinal e recreativo da maconha no Brasil: “Com o debate feito até aqui, eu já tenho argumentos suficientes para ver que é preciso, sim, aproveitar o poder medicinal que essa erva tem. Não dá para deixar tanta gente sofrendo por causa de um preconceito sobre o uso de uma droga” 12 DE OUTUBRO DE 2014 ÀS 11:30 http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/156688/Cristovam-leva-ao-Senado-defesa-sobre-uso-medicinal-da-maconha.htm Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - O primeiro passo concreto na direção da regulamentação do uso medicinal da maconha no Brasil deve ser dado logo após o segundo turno das eleições. A informação foi dada à Agência Brasil pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da sugestão popular - que reuniu mais de 20 mil assinaturas - em favor de que o Congresso discuta uma proposta para regulamentar o uso medicinal e recreativo da maconha no Brasil. A missão do senador é elaborar um parecer para que um projeto nesse sentido seja apresentado e discutido posteriormente na Câmara e no Senado. Depois de cinco audiências públicas com a participação ativa da sociedade civil, para Cristovam não há mais dúvidas, a discussão sobre o uso medicinal é urgente e deve avançar. “Com o debate feito até aqui, eu já tenho argumentos suficientes para ver que é preciso, sim, aproveitar o poder medicinal que essa erva tem. Não dá para deixar tanta gente sofrendo por causa de um preconceito sobre o uso de uma droga”, disse o senador, que ainda não tem uma posição sobre a regulamentação do uso recreativo da substância. O senador ainda deve promover, pelo menos, mais duas audiências públicas para discutir o assunto. Nesta segunda-feira (13) serão ouvidos os contrários à legalização da maconha. Entre os convidados estão Aníbal Gil Lopes, da Arquidiocese do Rio de Janeiro; o psiquiatra Marcos Zaleski e a presidente da Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead), Ana Cecília Marques. Para mães de pacientes que fazem tratamento com remédios a base de canabidiol e participaram da discussão em Brasília, Cristovam Buarque seria o nome mais indicado para levar a discussão adiante, mas ele já disse que não será autor de uma proposta sobre a regulamentação do uso medicinal da maconha. O senador, no entanto, não nega o interesse em ficar com a relatoria da matéria. Para Luciana Von Szilagyi, mãe de Vitor Bezerra, de 21 anos, que faz uso do canabidiol, o ponto mais difícil na discussão vai ser sobre a produção da matéria prima. Segunda ela, como esses remédios chegarão às famílias, se vai ser, por exemplo, por importação e se o governo vai subsidiar, são perguntas que precisarão ser esclarecidas na proposta. Outro ponto, na avaliação dela, diz respeito a participação do governo no subsídio da medicação. “Se o governo não subsidiar, vai permitir que as universidades federais e os grandes centros de pesquisas desenvolvam projetos nesse sentido? Acho complicado liberar para todo mundo produzir, não temos segurança jurídica e nem policial para isso”, disse. Luciana faz parte de um grupo de 15 famílias da Paraíba que conseguiu importar o extrato de canabidiol (CBD) legalmente graças a uma decisão liminar concedida por meio da primeira ação coletiva movida pelo Ministério Publico Federal (MPF), que permitiu a importação do CBD a 16 pacientes com epilepsia refratária. Os defensores da causa medicinal sabem que a discussão será longa e dura, mas estão dispostos a enfrentá-la. “A gente sabe que a luta é grande e que tem os proibicionistas radiciais e os proibicionistas que não são tão preconceituosos e enxergam nesse uso medicinal uma saída. Eu vivo na pele o resultado positivo da medicação, vendo o meu filho com melhor qualidade de vida. Não vou me aquietar enquanto essa questão não estiver resolvida”, disse Luciana.
  22. Magno Malta anuncia Frente Parlamentar Mista Contra Legalização das Drogas Simone Franco | 13/10/2014, 12h44 - ATUALIZADO EM 13/10/2014, 12h51 http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/10/13/magno-malta-anuncia-frente-parlamentar-mista-contra-legalizacao-das-drogas Geraldo Magela/Agência Senado O senador Magno Malta (PR-ES) disse há pouco ter o apoio dos integrantes da Frente Parlamentar Mista da Família - segundo ele, com cerca de 75 senadores e 400 deputados federais - para a instalação da Frente Parlamentar Mista Contra a Legalização das Drogas no Brasil. Ele fez o anúncio durante a sexta audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a legalização do uso de maconha para fins terapêutico e recreativo. - A partir dessa frente vamos aprofundar o debate e não vamos aprovar [o projeto] a toque de caixa, pois estão querendo aproveitar o viés medicinal para liberar a maconha no Brasil - sustentou o senador, que revelou ter sido usuário de maconha na juventude. Magno Malta também encaminhou à comissão uma cópia de vídeo do YouTube, com quase meia hora de duração, que mostra um grupo discutindo uma estratégia para legalização do uso de maconha no país. Segundo o senador, seus integrantes teriam concluído ser melhor abandonar o projeto de lei do deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), que regulamenta o uso recreativo da maconha, e apoiar a bandeira da legalização para uso medicinal. Esse seria o caminho para a liberação geral do consumo da substância, acrescentou o senador. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
  23. Saúde – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo regulamenta uso de derivado de maconha para tratar epilepsia 10 de outubro de 2014 Por Da Redação http://noticias.portalbraganca.com.br/saude/saude-conselho-regional-de-medicina-do-estado-de-sao-paulo-regulamenta-uso-de-derivado-de-maconha-para-tratar-epilepsia.php (CREMESP) - O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) publicou na última quinta-feira, 9 de outubro, a Resolução nº 268/2014 que a regulamentou o uso do canabidiol (CDB) nas epilepsias mioclônicas graves do lactente e da infância, refratárias a tratamentos convencionais já registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. A medida baseia-se em estudos consistentes que têm demonstrado o potencial do canabidiol em diminuir a frequência de crises convulsivas entre esses pacientes. O canabidiol é um dos princípios ativos extraídos da planta Cannabis sativa. A eficácia do medicamento está ainda em estudo e não possui a devida significância estatística comprovada nos ensaios clínicos que garanta seu registro da Anvisa. A Agência, no entanto, tem permitido a importação da substância mediante prescrição e laudo médico que contenha o CID e a justificativa para a utilização do componente, além de exigir do médico e do paciente ou responsável legal, termo de consentimento livre e esclarecido para a liberação de seu uso clínico. Segundo o vice-presidente Mauro Aranha de Lima, “o Cremesp entende que a principal justificativa para seu uso é a não efetividade dos medicamentos convencionais à essa forma grave de epilepsia, o que acaba por levar os lactentes e as crianças acometidas, pela sequência inexorável de múltiplas crises convulsivas, a retardo mental profundo e até mesmo à morte”. É importante esclarecer que o uso do CDB não induz a efeitos alucinógenos ou psicóticos, assim como não apresenta efeitos inibitórios relevantes à cognição humana. A publicação da resolução visa garantir saúde dos pacientes nas condições especificadas, não presumindo subsídio à indicação terapêutica da maconha via fumo e incentivo ao uso recreativo da mesma. O Cremesp destaca ainda que a medida tem por objetivo amparar o ato de prescrição médica de profissionais que atuam no Estado de São Paulo. Informações sobre a substância A Canabis sativa contém, dentre seus inúmeros componentes, ora designados canabinoides, ou canabidiol (CBD). Este pode ser isolado e sintetizado por métodos laboratoriais seguros e confiáveis. O CBD não induz efeitos alucinógenos ou indutores de psicose, ou mesmo efeitos inibitórios relevantes na cognição humana e possui, nos estudos disponíveis até então, um perfil de segurança adequado e com boa tolerabilidade. Em alguns ensaios clínicos placebo-controlados, a substância tem apresentado a redução de crises convulsivas em pacientes com epilepsia refratária a tratamentos convencionais. Porém, por haver um número pequeno de casos, os estudos não possuem significância estatística comprovada. Para a aprovação do uso, o Cremesp levou em consideração os Princípios Fundamentais do Código de Ética Médica, que entre muitas orientações, diz que o alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em beneficio da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. Portanto, o médico se responsabilizará, em caráter pessoal e nunca presumido, pelos seus atos profissionais, resultantes de relação particular de confiança e executados com diligência, competência e prudência. O uso do CBD é um procedimento terapêutico restrito e excepcional, ainda não registrado pela Anvisa. Veja a Resolução do Cremesp nº 268, que “Regulamenta o uso do canabidiol nas epilepsias mioclônicas graves do lactente e da infância, refratárias a tratamentos convencionais já registrados na ANVISA.” _____________________________________________________________________________________ http://surgiu.com.br/noticia/172252/sp-regulamenta-uso-de-derivado-de-maconha-para-epilepsia.html SP regulamenta uso de derivado de maconha para epilepsia : 11/10/2014 11h22m Resolução autoriza os médicos do estado a usar a substância canabidiol O C​onselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) regulamentou nesta sexta-feira (10) o uso do canabidiol, um derivado da maconha, para o tratamento de um tipo de específico de epilepsia. A resolução autoriza os médicos do estado a usar a substância exclusivamente para tratar menores com epilepsias que são resistentes aos tratamentos convencionais aprovados no Brasil. A decisão está baseada em "estudos consistentes que têm demonstrado o potencial do canabidiol em diminuir a frequência de crises convulsivas entre esses pacientes", explicou o Cremesp em comunicado. Um medicamento específico contra a epilepsia à base de canabidiol, que é um dos princípios ativos extraídos da planta Cannabis sativa, ainda está sendo submetido a estudos e seu uso não foi permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O colégio regional de médicos lembrou que a própria Anvisa autorizou a importação de canabidiol em casos específicos para tratar algumas doenças de forma alternativa. Nesses casos o órgão regulador exige tanto do médico que receita a substância como do paciente uma declaração na qual assumem a responsabilidade pela importação do produto. "O Cremesp entende que a principal justificativa para seu uso é a não efetividade dos medicamentos convencionais à essa forma grave de epilepsia, o que acaba por levar os lactentes e as crianças acometidas, pela sequência inexorável de múltiplas crises convulsivas, a retardo mental profundo e até mesmo à morte", disse o vice-presidente do conselho, Mauro Aranha de Lima, em comunicado. O colégio regional de medicina esclareceu que o derivado usado não provoca efeitos alucinógenos nem psíquicos, acrescentando que a resolução procura garantir a saúde de pacientes com a doença específica e que não prevê a recomendação do uso terapêutico da maconha via fumo nem incentiva seu uso recreativo.
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