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CanhamoMAN

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  1. Projeto que legaliza a maconha "perdoa" traficantes da droga Publicado em 20/03/2014Editoria: Política </body> Fonte: http://www.floripanews.com.br/noticia/3255-projeto-que-legaliza-a-maconha-perdoa-traficantes-da-droga Autor da proposta, Jean Wyllys diz que objetivo da “anistia” é diminuir a população carcerária, com mais de 100 mil presos por tráfico. Detidos por comércio de outras drogas permaneceriam na cadeia. O projeto que legaliza o consumo de maconha, apresentado nesta quarta-feira (19) pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), também perdoa os traficantes da droga. Pela proposta, presos condenados pelo comércio de outras drogas, como cocaína, crack e LSD, por exemplo, continuariam na cadeia. Não é possível saber com exatidão quantas pessoas poderão se beneficiar do projeto caso ele seja aprovado. Hoje, existem no Brasil 131 mil pessoas presas por tráfico, independentemente do tipo de droga comercializada. O Projeto de Lei 7270/14 prevê anistia para quem foi condenado por venda da maconha. A medida vale para as condenações anteriores à aprovação da lei. Segundo o texto, o perdão é para “todos que, antes da sanção da lei, cometeram crime previsto na lei antidrogas, sempre que a droga que tiver sido objeto da conduta anteriormente ilícita por elas praticada tenha sido a cannabis [nome científico da planta], derivados e produtos da cannabis”. Em entrevista ao Congresso em Foco, Jean disse que a soltura do traficante é uma questão de coerência. “Se a venda for legalizada, não faz sentido a pessoa continuar presa. A gente precisa ser uma sociedade solidária, discutir. Nós temos a quarta maior população carcerária do mundo”, disse ele hoje. Segundo o deputado, pobres e negros são os principais integrantes das cadeias. “Precisamos acabar com isso de punir pobres e negros, principalmente jovens, moradores de periferias das grandes cidades, que são aliciados pelo tráfico e presos por portarem quantidades de maconha. Eles são jogados em celas, num sistema carcerário desumano.” População contra De acordo com levantamento da empresa Expertise, divulgado no final do mês passado, 81% dos brasileiros são contra a legalização da maconha e 19%, favoráveis. Os números são semelhantes aos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apurados em 2013, que apontaram 75% da população contrária à liberação do entorpecente. Porém, a Expertise anotou que 57% dos brasileiros são favoráveis ao uso medicinal da maconha. Segundo lugar Tráfico de drogas é o segundo principal motivo de prisões no Brasil, perdendo apenas para crimes contra o patrimônio, como roubo e estelionato. O último levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), de 2012, mostra que venda de drogas ilícitas é o motivo da prisão de 25% das 548 mil pessoas que formam a população carcerária. Destes, 131 mil cometeram tráfico comum e 6.800, internacional. Entre os traficantes detidos, 123 mil são homens e 15 mil mulheres. “A gente precisa ser uma sociedade solidária, discutir”, diz deputado O projeto de Jean Wyllys tem exceções. Os presos por tráfico internacional de drogas não poderiam ser beneficiados pela anistia. Também estariam fora quem for processado por crimes praticados com violência, grave ameaça ou emprego de arma de fogo. Perdem ainda a anistia quem cometer crimes valendo-se de cargos públicos ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância. Se houver envolvimento de criança, adolescente ou pessoa com menor capacidade de entendimento, também não se admite o perdão da pena. Segundo projeto este ano A proposta para legalizar a maconha é a segunda apresentada este ano na Câmara. No mês passado, o deputado Eurico Júnior (PV-RJ) protocolou texto sobre o mesmo assunto. A principal diferença entre os dois são as quantidades que podem ser produzidas de forma caseira e a previsão de produção em larga escala. O projeto do deputado Jean Wyllys permite uma grande plantação de maconha desde que inspecionada e fiscalizada pelo Ministério da Agricultura. Também há variação na quantidade de pés que podem ser cultivados em casa. A proposta de Eurico Júnior permite, no máximo, seis pés da planta por residência. O de Jean Wyllys legaliza a produção de 12 pés por pessoa em cada casa: seis pés maduros e seis verdes. Se a produção passar de uma dúzia de plantas, é necessária comprovação de que a quantidade de plantas é proporcional ao número de residentes no local. Os dois projetos preveem o máximo de 480 gramas para a produção caseira. Fora da inspeção Pelo texto de Jean Wyllys, a cannabis, nome científico da maconha, deixa de integrar a lista de substâncias e medicamentos sujeitos à inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Passa a fazer parte da mesma lei que regulamenta o uso de cigarros e bebidas alcoólicas. O projeto define como Cannabis toda a parte da planta, em crescimento ou não, as sementes da mesma, a resina extraída de qualquer parte da planta, e todo o composto, manufatura, sal, derivados, mistura ou preparação da planta. O texto mais recente, como o anterior, legaliza e regulamenta o cultivo e uso em associações. Os clubes de autocultivadores deverão ter um máximo de 45 sócios. Poderão plantar um número de plantas proporcional ao número de sócios, o que equivale a um máximo de 540 plantas de Cannabis para clubes de 45 sócios, sendo 270 plantas maduras e 270 plantas imaturas, e obter como produto da colheita da plantação um máximo de armazenamento anual proporcional ao número de sócios, que não poderá exceder 21,6 kg anuais. No Senado O Senado também terá de discutir o assunto nos próximos meses. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentará, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, parecer a uma proposta que libera o uso recreativo, medicinal ou industrial da droga. A sugestão chegou ao Senado por meio do portal da Casa recebeu mais de 20 mil manifestações de apoio. Caberá ao relator opinar pela rejeição ou pela transformação da proposta em projeto de lei. O texto sugerido aos senadores prevê que o consumo da maconha seja legalizado, a exemplo do que ocorre hoje com bebidas alcoólicas e cigarros. Estabelece, ainda, que seja considerado legal “o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal”. Cristovam pediu um estudo a consultores do Senado para saber como andam os processos de legalização da maconha em outros países, quais são os impactos científicos e econômicos da medida, seus benefícios e custos. O estudo também deve indicar se a liberação contribui para o aumento ou diminuição do consumo da droga. Em maio do ano passado, a Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead) se posicionou, pela primeira vez, contra a legalização da maconh, em um relatório entregue ao chefe da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Vitore André Zílio Maximiano. De acordo com a entidade, em sete países, a liberação da droga causou mais prejuízos (aumento do consumo e diminuição da idade de experimentação, por exemplo) que benefícios, como a queda no número de prisões e o crescimento da busca por tratamento. Uruguai Em dezembro do ano passado, o Senado uruguaio aprovou a legalização da produção, distribuição e venda da maconha sob controle do Estado. Pela lei uruguaia, o usuário pode comprar até 40 gramas de maconha por mês, em farmácias, e cultivar até seis pés da erva individualmente. Esse número sobe para 99 plantas caso os usuários se reúnam em clubes com 15 a 45 integrantes. O governo do país vizinho defende a medida como forma de reduzir o poder do narcotráfico e a dependência dos uruguaios de drogas mais pesadas. Traficante e usuário A chamada Lei Antidrogas (11.343/2006) proíbe o uso de substâncias entorpecentes, “bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas”. A lei estabelece punições diferentes para usuários e traficantes. Quem for flagrado comprando, guardando ou transportando droga para consumo pessoal está sujeito a advertência, prestação de serviço à comunidade e a medida educativa de comparecimento a programas ou cursos. Já os traficantes podem ser condenados de cinco a 15 anos de prisão, além do pagamento de multa. Cerca de 25% dos 548 mil presos brasileiros estão privados da liberdade por terem sido enquadrados no crime de tráfico de drogas. A lei, no entanto, não estabelece critérios objetivos para diferenciar o usuário do traficante. A decisão cabe ao juiz. › FONTE: Congresso em Foco
  2. CanhamoMAN

    As Drogas E A Juventude

    As drogas e a juventude 16.03.2014 | 08h13 - Atualizado em 16.03.2014 | 08h17 Fonte: http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=262&cid=191832 Cadê as promessas enfáticas da atual gestora brasileira? Pesquisa recente realizada e divulgada pela ONU, e seus departamentos especializados, apontam preocupação com o aumento do consumo e trafico de drogas e entorpecentes de variadas matizes, contaminando de maneira extremamente agressiva a juventude sul-americana. O consumo de cocainha no Brasil mais que dobrou no país, em menos de 10 anos e já é o 4 vezes superior à média mundial. não bastasse a infestação pelo crack em 95% dos municípios brasileiro, acabando com juventude do país, especialmente da juventude mais humilde. Dados divulgados pelo Conselho de Narcóticos, entidade ligada à ONU, em março de 2014, mostram que jovens sul-americanos, não tem percepção e muito menos orientação dos perigos que representam o uso de entorpecentes na região. Em 2005 a entidade apontava que 0,7 por cento da população entre 12 e 65 anos consumiam cocaína no Brasil, com maior ênfase sobre a juventude. Ao fim de 2011 a taxa chegou a 1,75%. De acordo com os dados da ONU, o consumo brasileiro é bem superior à média mundial, de 0,4% da população, o foco da pesquisa aponta que. A média brasileira supera a da América do sul, com 1,3%, sendo também superior à da América do Norte que fica com 1,5% no uso de entorpecentes. Segundo a pesquisa além do uso, o Brasil, se consolidou como o país como a maior rota de drogas do mundo, com inúmeros tipos de entorpecentes vindos de todas as partes do mundo. Cocaína, êxtase, maconha, anfetaminas... Vindo da Bolívia, Paraguai, Afeganistão, Holanda, Estado Unidos... O país é hoje praticamente um centro receptor e dispersor de drogas. Segundo a ONU, a maconha continua sendo a droga mais consumida na América do Sul, com cerca de 14,9 milhões de pessoas fumantes e dependentes, é muito fumaça, não? E muito descuido de governantes e gestores públicos, não? O número é 4,5 vezes o total dos usuários de cocaína. Mais uma vez o Brasil é destaque, aumentando de maneira significativa seu uso e abuso no Brasil últimos anos. Cadê as promessas enfáticas da atual gestora brasileira, quando em campanha eleitoral, pontuando que acabaria com o uso de droga no país. Cadê os gestores que detém e gestam as políticas públicas de prevenção e controle de drogas no país. Cadê o controle das fronteiras secas do país por onde secularmente adentram livremente milhões de toneladas desse mal maior que destroem famílias e mata a juventude brasileira? ROMILDO GONÇALVES é biólogo, professor e pesquisador da UFMT
  3. Juventude17/03/2014 "É mais inteligente investir em prevenção", diz secretário Fonte:http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2014/03/17/noticiasjornalcotidiano,3221365/e-mais-inteligente-investir-em-prevencao-diz-secretario.shtml O titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude da Prefeitura de Fortaleza, Élcio Batista, pondera ainda que não são apenas as drogas ilícitas que colaboram para o aumento no número de homicídios Por concentrar quase metade das mortes violentas registradas este ano no Ceará, Fortaleza vive uma situação delicada no tocante à insegurança. O titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude da Prefeitura, Élcio Batista, confirma a tese dos especialistas ouvidos pelo O POVO de que, além de homem e jovem, a vítima majoritária dos homicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte é o negro morador de periferia. E mais: com baixa escolaridade. “Ele tem praticamente nenhuma qualificação profissional. Isso demonstra que a maior parte desses jovens se envolve no mundo do crime. Faltam projetos para eles melhorarem a escolaridade e a qualificação e se inserirem produtivamente na sociedade. E é preciso que se crie dificuldade pra esses jovens terem acesso a armas de fogo. Esse acesso é fácil”, diz Élcio. Segundo ele, a Prefeitura tem procurado trabalhar de forma intersetorial para lidar com essa epidemia da morte precoce. Uma grande aposta é a Rede Cuca (Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte), estrutura idealizada pela gestão da ex-prefeita Luizianne Lins (PT) que está sendo reformulada e expandida na atual administração. Política essa que o secretário classifica como exitosa. Batista pondera que não apenas as drogas ilícitas colaboram para o fomento das estatísticas de criminalidade. “Muitos conflitos resultam em homicídios por conta do uso do álcool. Não é nem por conta da cocaína ou do crack. Mas claro que essas drogas tornam o cenário ainda mais complexo e desafiador. Cada vez mais a gente tem que ter uma integração entre as políticas de prevenção e as políticas de repressão. Mas é muito mais inteligente a gente investir em prevenção do que em repressão. Enquanto a gente não conseguir fazer investimentos maciços em prevenção, a gente sempre vai continuar com essas estatísticas crescentes e sem dar respostas efetivas a essa questão da violência.” No tocante à drogadicção, um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) indica exatamente isso. Para cada dólar gasto em prevenção, o poder público pode economizar até dez dólares adiante. “Você percebe que, se tivéssemos tido, lá atrás, uma política pública mais consistente, não teríamos tantos jovens envolvidos em ocorrências, tanto quanto autores como vítimas”, encerra Élcio. (Bruno de Castro) No último dia 7, um Termo de Cooperação Técnica foi assinado entre cinco órgãos para a implementação do Programa de Mediação Escolar e Práticas Restaurativas em 12 escolas públicas de Fortaleza. Participam da força-tarefa: Ministério Público do Estado do Ceará (MP/CE), ONG Terre des hommes (Tdh Brasil), Coordenação do Programa dos Núcleos de Mediação Comunitária, Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza (SME) e Secretaria Municipal da Segurança Cidadã (Seseg). O Programa de Mediação foca na capacitação de gestores, profissionais de ensino, professores, alunos e guardas municipais para atuarem como mediadores de situações de conflito diagnosticadas em escolas e dependências dos órgãos constantes no Termo. Com isso, as entidades acreditam que os índices de violência podem diminuir entre os jovens. Ao defender uma melhor política de desarmamento, o sociólogo César Barreira pondera: “a apreensão da arma não pode ficar só nisso. Tem que ter um estudo sobre essa arma. Saber quem era o dono, como ela surgiu etc para saber por onde ela circula.” Serviço Os relatórios diários de CVLIs podem ser acessados em: http://bit.ly/O1WTWg
  4. Na ONU, governos latino-americanos pedem fim da guerra às drogas Por O Globo | Agência O Globo – 19-03-14 http://br.noticias.yahoo.com/onu-governos-latino-americanos-pedem-fim-guerra-%C3%A0s-170159922.html VIENA - Governos latino-americanos fizeram um apelo na ONU para pôr fim a guerra às drogas, após meses de negociações para uma declaração conjunta. As declarações a favor de uma reforma foram feitas durante a reunião da Comissão de Entorpecentes (CND) das Nações Unidas em Viena entre os dias 13 e 21 de março. Diego Canepa, da delegação do Uruguai, destacou que a repressão não resolve o problema. - Desde 1961, pela via de uma interpretação rígida e estreita das convenções, se impôs uma única lógica para o controle do uso da cannabis, que é a lógica do controle penal - afirmou acrescentou Diego Canepa. - Não temos nenhuma receita mágica, mas a repressão por si só não resolve o problema. Estamos tentando um caminho para roubar o mercado do tráfico. Somaram-se a esse apelo representantes do México, Guatemala e Equador. Os delegados mexicanos apontaram que é preciso propiciar políticas de saúde e não concentrar apenas na criminalização, além de uma revisão profunda que conte com a participação da sociedade civil. A Guatemala, por sua vez, indicou que "é necessária uma revisão das convenções que regem as políticas de drogas". A representação do Equador apontou que "são muitas as vozes que advogam por uma mudança no paradigma para abordar o fenômeno das drogas". As medidas dos países em relação ao combate às drogas divergem. Enquanto algumas nações como Rússia e Irã adotam políticas de justiça penal mais duras, Uruguai e Estados Unidos, por exemplo, apostam no investimento da saúde pública, de direitos humanos e descriminalização dos crimes cometidos por menores.
  5. Fórum Sobre Drogas e Direitos http://www.embudasartes.sp.gov.br/hotsite/portal/noticia/ver/6256 por Elke Lopes Muniz 17/03/2014 No dia 20 de março, quinta-feira, Embu das Artes realizará o seu primeiro Fórum Intersetorial Sobre Drogas e Direitos Humanos (IDDH). A abertura será às 13 horas, no Espaço Redução de Danos, na rua Siqueira Campos, 22, Centro da cidade. Após esse primeiro encontro, toda terceira quinta-feira do mês, das 13 às 16h, será realizado fórum, com coordenação da Secretaria de Saúde, do Governo de Embu das Artes. É aberto aos representantes de todas as instituições, públicas e privadas, que atendam, acolham, acompanhem, executem projetos e programas para usuários de drogas, em situação de uso, abuso ou dependência e também às famílias de dependentes químicos. O QUE É O FÓRUM O Fórum Intersetorial sobre Drogas e Direitos Humanos é um espaço de articulação, discussão e convergência que abrange organizações, associações, instituições do poder público e privado, terceiro setor, comunidades e quaisquer outras pessoas. Tem como objetivo fortalecer o trabalho em rede para essa população. É mais uma ação que remete aos princípios encontrados na carta internacional de Direitos Humanos e Constituição nacional, nas políticas SUAS, SUS, Loas, ECA, de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras Drogas, no Plano Nacional de Convivência Comunitária; no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), na Lei 10.216/2001 de saúde mental, na Carta de Direitos para a população em situação de rua. Mais informações pelo telefone 4785-3485 – Secretaria Municipal de Saúde Clique aqui para acessar o convite do Fórum.
  6. Fórum Sobre Drogas e Direitos http://www.embudasartes.sp.gov.br/hotsite/portal/noticia/ver/6256 por Elke Lopes Muniz 17/03/2014 No dia 20 de março, quinta-feira, Embu das Artes realizará o seu primeiro Fórum Intersetorial Sobre Drogas e Direitos Humanos (IDDH). A abertura será às 13 horas, no Espaço Redução de Danos, na rua Siqueira Campos, 22, Centro da cidade. Após esse primeiro encontro, toda terceira quinta-feira do mês, das 13 às 16h, será realizado fórum, com coordenação da Secretaria de Saúde, do Governo de Embu das Artes. É aberto aos representantes de todas as instituições, públicas e privadas, que atendam, acolham, acompanhem, executem projetos e programas para usuários de drogas, em situação de uso, abuso ou dependência e também às famílias de dependentes químicos. O QUE É O FÓRUM O Fórum Intersetorial sobre Drogas e Direitos Humanos é um espaço de articulação, discussão e convergência que abrange organizações, associações, instituições do poder público e privado, terceiro setor, comunidades e quaisquer outras pessoas. Tem como objetivo fortalecer o trabalho em rede para essa população. É mais uma ação que remete aos princípios encontrados na carta internacional de Direitos Humanos e Constituição nacional, nas políticas SUAS, SUS, Loas, ECA, de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras Drogas, no Plano Nacional de Convivência Comunitária; no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), na Lei 10.216/2001 de saúde mental, na Carta de Direitos para a população em situação de rua. Mais informações pelo telefone 4785-3485 – Secretaria Municipal de Saúde Clique aqui para acessar o convite do Fórum.
  7. March 17, 2014, 12:03 a.m. ET http://online.wsj.com/article/SB10001424052702304017604579443630785727654.html?dsk=y O empresário que quer ser o rei da maconha legalizada Justin Hartfield está viajando. "Estou viajandão desde que tinha 13 anos", diz o empresário da maconha, hoje com 30, enquanto toma um chá gelado no Pelican Hill Resort, um clube elegante à beira-mar onde ele joga golfe duas vezes por semana. Mas não confunda Hartfield, que já vendia maconha para os colegas no colégio, com um maconheiro qualquer. O objetivo dele é se tornar o Philip Morris da indústria americana da maconha. "A proibição está prestes a acabar. E aqueles que estavam aqui desde o começo, se estiverem posicionados de forma inteligente, vão colher os frutos. Acho que estamos muito bem posicionados", diz Hartfield. Nos anos 20 e início dos 30, empresários que se arriscaram a investir em bebidas alcoólicas quando elas ainda eram vendidas ilegalmente enriqueceram quando o álcool foi legalizado. Joseph Kennedy obteve licenças para vender "bebidas medicinais" durante a Lei Seca e, meses antes da proibição ser revogada, em 1933, garantiu direitos exclusivos de importação de marcas populares como o uísque Dewar e o gim Gordon. Neil Davies Justin Hartfield quer ser o Philip Morris da indústria americana da maconha. À medida que mais Estados americanos legalizam a maconha, Hartfield está executando uma versão dessa mesma estratégia para a era da internet: Ele vem atuando e investindo em algumas das principais empresas de tecnologia da maconha nos Estados Unidos. Quer fazer de tudo, desde fornecer avaliações da qualidade da maconha para especialistas em cânabis (a planta da maconha) até, em algum ponto, vender as próprias plantas. "A maconha não será rentável no longo prazo, ela vai custar um dólar por grama. Então, alguém [...] tem de intervir e tornar seu cultivo rentável", diz ele. "Sou a melhor pessoa para fazer isso." É fácil entender por que ele está tão otimista. Vinte Estados americanos e o Distrito de Columbia aprovaram leis que legalizam a maconha para uso médico. Outros 14, incluindo a Flórida, estão considerando isso. Este ano, os eleitores de Oregon e do Alasca podem se juntar a Washington e Colorado e legalizar o uso da maconha para fins recreativos. Políticos de outros Estados aguçaram os ouvidos recentemente, quando o Colorado anunciou que arrecadou US$ 2 milhões em impostos e taxas em janeiro — o primeiro mês de vendas legais da droga, com apenas um punhado de lojas abertas — e espera gerar dezenas de milhões de dólares anualmente. "A guerra cultural não acabou", diz Hartfield, "mas está nas rodadas finais." Ele está apostando nisso. E se situou no ponto ideal entre as leis conflitantes que afetam este obscuro mercado em rápido crescimento. O federalismo dos EUA permitiu que ele tirasse proveito do mercado da maconha nos Estados onde a droga é legal para uso médico ou recreativo. Ao mesmo tempo, o fato de a maconha continuar sendo ilegal em nível federal — classificada como narcótico, como cocaína e heroína — limita o número das fontes legais e, assim, mantém o preço e a demanda altos. A proibição federal também levou investidores institucionais de peso, os grandes bancos e administradoras de cartão de crédito, a evitar o setor, pelo menos por ora. "Será só eu. A Philip Morris não vai se mexer até que seja 100% legal", diz Hartfield. "Aí, eles vão comprar de mim." Hartfield sempre teve uma inclinação para a rebeldia. Nas últimas férias antes de começar o ensino médio, ele se juntou a um grupo de hackers chamado #714, com quem aprendeu administração de sistemas e como construir e invadir websites. Era 1998, o auge da bolha pontocom, e os hackers mais velhos tinham "muito dinheiro disponível", que ganhavam em trabalhos de programação. "A maconha estava em toda parte", lembra Hartfield, "mas ela nunca foi considerada uma droga." Em dois anos e meio ele se formou em ciência da computação pela Universidade da Califórnia, em Irvine, e rapidamente conseguiu empregos muito bem pagos como programador. Aos 21, decidiu largar tudo para se tornar seu próprio patrão e embarcou numa sequência de empreendimentos fracassados, incluindo "Zen Presence", uma série de livros eletrônicos de autoajuda que só conseguiu algumas dezenas de assinantes, e um guia para atrair mulheres no Facebook , FB +0.78% outro livro eletrônico que o Facebook logo descartou. Em meados de 2007, quando já havia usado o limite de dois cartões de crédito e dividia uma casa com outras quatro pessoas, Hartfield recebeu autorização para comprar maconha medicinal, alegando insônia e ansiedade. Quando visitou seu primeiro dispensário, "não pude acreditar", recorda. "Tinha esse cara vendendo maconha em jarros. Foi um choque para mim." Ele foi para casa e criou o site Weedmaps.com. Na época, havia pouca informação on-line sobre onde encontrar os dispensários de maconha, e Hartfield viu aí uma oportunidade. WeedMaps seria um site onde usuários de maconha medicinal na Califórnia poderiam encontrar médicos e dispensários, avaliá-los, ler comentários e enviar mensagens uns aos outros. O tráfego decolou. Durante um ano, Hartfield visitou "cada dispensário na Califórnia", diz, oferecendo listagem gratuita no Weedmaps.com. Em 2010, começou a cobrar. Hoje, a taxa mensal para entrar na lista começa em US$ 295. Em 2013, o site faturou mais de US$ 25 milhões. Ele inclui 4.121 empresas, representando todos os Estados com alguma forma de legalização. Hartfield emprega mais de 60 pessoas. O WeedMaps já não é mais o único; há concorrentes, mas ele tem um nome reconhecido e quatro milhões de visitantes por mês. O sucesso do WeedMaps permitiu a Hartfield investir em firmas novatas da indústria da maconha através da Ghost Group, a empresa que controla seus negócios. A Ghost Group está "focando em tecnologia, software, hardware" que, como o WeedMaps, são inteiramente legais, ou seja, não se envolvem no plantio direto. Os empreendimentos, no entanto, estão em áreas do setor que serão significativas se a maconha se tornar um produto legal e regulamentado, como o álcool. "Só estou fazendo tudo que posso legalmente nesta indústria, sem o risco de parar na cadeia", diz. O segmento que mais anima Hartfield é o de testes. A maconha, quando for vendida como um produto regular, vai precisar de algo parecido com uma "tabela nutricional", para que os usuários possam saber a potência e a pureza da droga — por exemplo, quanto tetrahidrocanabinol, ou THC, tem uma cepa particular — antes de consumi-la. Este mercado vale "bilhões", insiste. "E é permanente, porque cada lote terá de ser testado." Através de um acordo com a SC Labs, o WeedMaps testa "mais maconha do que qualquer um no mundo", diz Hartfield, uma alegação que é impossível verificar. Ele diz que a empresa avalia 3.500 produtos mensalmente, cobrando dos dispensários entre US$ 40 e US$ 80 por teste. Para o consumidor final, Hartfield diz que há um aparelho em desenvolvimento que pode ser anexado a um smartphone para testar a erva. Ele está "em negociações" com o desenvolvedor deste "laboratório portátil". Além disso, há os "milhares" de URLs, endereços de websites, que Hartfield comprou ao longo dos anos, como marijuana.com, pelo qual ele pagou US$ 4,2 milhões em novembro de 2011. "Se houver uma legalização completa, você vai ter uma opção: Você pode ir a uma loja ou você pode comprar de nós. Vamos entregar em 24 horas. É por isso que temos marijuana.com. Queremos atingir diretamente o consumidor como o wine.com [um site de venda de vinhos]. Nós amamos esse modelo", diz. "Se a maconha for regulada como o álcool, podemos enviá-la para as pessoas sob as mesmas regras e regulamentos que já existem" para vinícolas e distribuidores.
  8. ONU admite que combate às drogas sofreu "sérios reveses" nos últimos anos Por PÚBLICO http://www.publico.pt/mundo/noticia/onu-admite-que-combate-as-drogas-sofreu-serios-reveses-nos-ultimos-anos-1628424#/0 15/03/2014 - 15:35 Experiência do Uruguai, o primeiro país a legalizar produção, distribuição e venda de cannabis, não deve criar "tendência". Se a área de cultivo de planta da coca decresceu 26% entre 2007 e 2011, e o consumo de cocaína no seu maior mercado, o norte-americano, decaiu também abruptamente, o cultivo de ópio no Afeganistão, que produz 90% da substância que circula a nível mundial, atingiu “níveis recorde” em 2013. As Nações Unidas, que debateram o problema nos últimos dias, estão também preocupadas com o pico de violência relacionada com o tráfico na América Central e não consideram que o Uruguai, o primeiro país legalizar a produção, a distribuição e a venda de cannabis, esteja a influenciar outros países a seguir o mesmo modelo. O balanço de um plano de acção das Nações Unidas implementado em 2009 para o combate às drogas mostrou que o problema do tráfico tem diminuído em algumas regiões do planeta e aumentado noutras, como revelou o director executivo do United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) em Viena. Iury Fedotov descreveu o combate dos últimos anos como tendo sofrido “sérios reveses”, entre os quais os dados sobre o cultivo de papoila no Afeganistão, mas também a expansão no mercado de “estimulantes sintéticos” e o “aumento alarmante de novas substâncias psicoactivas e do uso da cibertecnologia no tráfico de droga e na lavagem de dinheiro”. A “vulnerabilidade” da África Ocidental e Oriental ao tráfico, bem como ao consumo, é outra das preocupações de Fedotov, que presidiu a dois dias de discussão sobre o plano de acção em que se ficou a saber que no mundo existem 27 milhões de consumidores de drogas considerados “problemáticos” e que anualmente ocorrem 210 mil mortes relacionadas com narcóticos. O tráfico e comercialização ilegal de drogas representa ainda 230 mil milhões de euros por ano. Na declaração conjunta que finalizou o encontro que decorreu quinta e sexta-feira em Viena, o organismo reconheceu que “a oferta e procura global de narcóticos ilícitos e de substâncias psicotrópicas sob controlo internacional se têm mantido em grande parte estáveis nos últimos cinco anos”, com diferenças regionais e de tipo de drogas. Os ministros assinalam ainda “o desafio nascente do poliabuso de drogas em algumas regiões”, além de admitirem preocupação pelo facto de os “estimulantes tipo anfetamina continuem a ser um desafio sério e em evolução”. O director executivo do UNODC reconheceu que “não há uma resposta simples” à pergunta sobre se a comunidade internacional tinha ou não conseguido aplicar o plano de acção de 2009, tendo defendido uma abordagem equilibrada com foco na prevenção e saúde pública, sugerindo mesmo que devem ser encontradas alternativas à penalização e a detenção de toxicodependentes e consumidores de drogas. O diário espanhol El País cita um relatório de balanço destes cinco anos de plano que sugere que aquele organismo das Nações Unidas que diz que esta abordagem de prevenção e reabilitação é “mais eficaz”, criticando países que apostam “excessivamente nas sanções e encarceramento” e apesar de encontrar vários problemas na despenalização do consumo, como o aumento da disponibilidade e a queda dos preços, admite que a mesma liberta as prisões e permite a redistribuição de verbas para tratamentos. No documento que encerrou o encontro em Viena, o UNODC diz estar atento às diferentes abordagens ao problema das drogas dos Estados-membros da ONU, mas considera que o exemplo uruguaio não será modelo. “Até agora, não vejo quaisquer outros países, ou grupo de países, que possam seguir o caminho tomado pelo Uruguai”, disse Fedotov, que já no início da semana tinha afirmado que a legalização não é uma solução para o problema das drogas no mundo. O responsável pelo gabinete da ONU acrescentou que, sendo difícil ter certezas, não acredita que o Uruguai crie “uma tendência” e voltou a criticar a inovação daquele país, considerando-a incompatível com as convenções internacionais de controlo de drogas como a de 1961 que enquadra o uso legal de cannabis nos fins medicinais ou científicos.
  9. Estudo aponta que registros de ligações têm detalhes "sensíveis" sobre usuários Por Redação em|14.03.2014 às 20h04 http://canaltech.com.br/noticia/espionagem/Estudo-aponta-que-registros-de-ligacoes-tem-detalhes-sensiveis-sobre-usuarios/ 0 inShare Uma pesquisa da Universidade de Stanford indica que os smartphones carregam metadados dos quais é possível extrair uma significante quantidade de informações detalhadas sobre a vida de seu usuário. Segundo o jornal The Guardian, apenas analisando dados sobre destino e tempo de ligações, a equipe conseguiu identificar um cultivador de cannabis, uma visitante de clínica de aborto e uma pessoa que sofria de esclerose múltipla. Jonathan Mayer e Patrick Mutchler foram os responsáveis pelo estudo. Eles recorreram aos dados de 546 voluntários, avaliando as ocorrências e cruzando dados à medida em que recebiam informações sobre quem tinha feito ligações e quando elas haviam sido feitas. Com isso, os pesquisadores destacaram declarações recentes feitas pelo presidente norte-americano Barack Obama, em que dizia que a NSA apenas coletava registros de ligações, “sem olhar para o conteúdo”. Com isso, os pesquisadores questionam se realmente existe diferença entre a espionagem dos registros isoladamente ou de seu conteúdo, já que apenas com dados de registros seria sim possível identificar comportamentos individuais. “Durante nossa análise encontramos uma série de padrões altamente indicativos de atividades sensíveis, ou ao menos traços deles”, explica Mayer em um documento publicado sobre a pesquisa. Durante os estudos, um dos participantes “comunicou-se com vários grupos locais de neurologia, uma farmácia dessa especialidade, um serviço de apoio a doenças raras e uma linha de ajuda para um produto farmacêutico usado exclusivamente para tratar esclerose múltipla”. Outra “fez uma chamada pela manhã, com a própria irmã. Dois dias depois, ela fez uma série de chamadas para uma clínica de aborto. Duas semanas depois foram feitas duas breves ligações para a mesma clínica e uma chamada final foi feita um mês depois”. No caso do cultivador caseiro de cannabis, as relações foram com ligações feitas em um período de três semanas para “uma loja de artigos para casa, serralheiros, um negociante de hidroponia (cultivo de plantas sem o uso do solo) e, por fim, uma loja de artigos relacionados ao consumo de maconha”. Em entrevista ao jornal, Mayer enfatizou que os resultados “sugerem fortemente a sensibilidade dos bancos de dados de telecomunicações levantados pela NSA”. A pesquisa foi feita por meio da instalação de um aplicativo no smartphone dos voluntários. Em alguns casos, os pesquisadores também cruzaram os dados com informações públicas nos perfis de Facebook dos voluntários, algo que a NSA também é acusada de fazer. “Entre os participantes observamos ligações para os Alcoólicos Anônimos, lojas de armas, sindicatos, advogados especializados em divórcio, clínicas de doenças sexualmente transmissíveis, uma farmácia de importação do Canadá, clubes de strip e muito mais”, descrevem os pesquisadores. “Isso não é um desfile hipotético de horrores. São inferências simples, sobre usuários de telefones reais, que poderiam ser trivialmente feitas em grande escala", complementam os pesquisadores. Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/espionagem/Estudo-aponta-que-registros-de-ligacoes-tem-detalhes-sensiveis-sobre-usuarios/#ixzz2wE8ugAlX O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção.
  10. Filha de pastor contrário à liberação da maconha diz que a erva é um presente de Deus Publicado por Tiago Chagas em 13 de março de 2014http://noticias.gospelmais.com.br/filha-pastor-maconha-erva-presente-deus-65870.html Em meio às discussões sobre a legalização da maconha em diversos países do mundo e a recente liberação do uso da erva para fins recreativos em dois estados norte-americanos, a filha de um pregador escolheu seu lado no debate e afirmou que a cannabis é um presente divino. Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Aimee Curry, 39 anos, filha de um pastor que é contra o uso da maconha, afirmou à rede de televisão CNN que a erva foi posta por Deus no mundo, e que embora alucinógena, tem poderes de aliviar a dor, o que é cientificamente comprovado. A mulher sofreu um acidente de carro em 1992 e sofre com as sequelas desde então. De acordo com Aimee, o uso da maconha com finalidade medicinal garantiu que os espasmos musculares contínuos e dolorosos que ela sofre fossem minimizados. Na entrevista, Aimee disse respeitar a opinião de seu pai, e afirmou que só voltará a usar a droga caso as dores voltem, mas ponderou que sua interpretação do que a Bíblia diz sobre o tema é de que o conselho das Escrituras são para não abusar, e não proibir. Muitos líderes evangélicos são contrários ao uso recreativo da maconha, por entenderem que a erva pode viciar. De acordo com o Christian Post, o pastor John Piper afirmou recentemente que a Bíblia enumera motivos para abster-se dela, e destacou que o fato de o corpo ser o templo do Espírito Santo é a principal razão. Outro líder cristão, Greg Stier, dirigente do ministério Dare 2 Share, seguiu a mesma linha de pensamento e frisou que a cannabis pode causar efeitos colaterais em menores de 21 anos, além de que o uso de entorpecentes pode levar à libertinagem. “Somos chamados de peculiares, diferentes e até mesmo ‘estranhos’ quando nos entregamos à causa de Cristo. Esta peculiaridade brota das escolhas que fazemos ao nadar contra a maré de uma cultura comprometida. Estas escolhas fluem de uma cabeça clara e de um coração puro, o que resulta um peculiar (mas ainda convincente) estilo de vida”, declarou.
  11. ainda vou zoar o pessoal ano que vem... primeiro de abril... como faço todos os anos... que nesse tenho certeza que pego umas 5 pessoas no min
  12. Drogas movimentam US$ 320 bilhões por ano, alerta ONU Agência Brasil Publicação 13/03/2014 às 04:00:00 Atualizado 13/03/2014 às 11:52:05 http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/786635/?noticia=DROGAS+MOVIMENTAM+US+320+BILHOES+POR+ANO+ALERTA+ONU A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou hoje (14) que as drogas constituem ameaça internacional que movimenta, pelo menos, US$ 320 bilhões (cerca de R$ 756 bilhões) por ano e que o mercado se manteve estável nos últimos cinco anos. “O tráfico de drogas é um negócio multimilionário que alimenta as redes criminais em um nível que ainda hoje não conseguimos perceber bem. As drogas ilegais geram cerca de US$ 320 bilhões anuais, e esse é um valor calculado por baixo”, informou nesta quinta-feira o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson. Está sendo aberta hoje a reunião da Comissão de Narcóticos das Nações Unidas, que reúne mais de 120 países para debater o problema mundial das drogas. Segundo Eliasson, o tráfico de drogas mina o primado da lei e gera corrupção, o que, por sua vez, tem impacto negativo sobre o desenvolvimento. “As drogas ilícitas e o narcotráfico afetam de forma desproporcional os mais pobres e vulneráveis”, enfatizou, defendendo que, na luta contra as drogas, o respeito aos direitos humanos deve ser um princípio fundamental. O secretário também indicou que devem ser consideradas alternativas à prisão dos consumidores de drogas e sustentou que os verdadeiros criminosos são os traficantes. Sobre o futuro, Jan Eliasson disse que não se deve temer o estudo de ideias e perspectivas inovadoras, apesar de considerar que as atuais convenções internacionais devem ser a base de qualquer prática. O diretor executivo do Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime, Yuri Fedotov, disse que as drogas representam uma grande ameaça para a saúde das pessoas e para o desenvolvimento de vários países. Segundo ele, a magnitude geral da procura de drogas não se alterou substancialmente em nível mundial, o que contrasta com os objetivos fixados em 2009 para eliminar ou reduzir de forma significativa o consumo até 2019. Entre os êxitos mais recentes, Fedotov assegurou que o mercado de cocaína caiu e que as plantações de folha de coca diminuíram cerca de 26% entre 2007 e 2011. Em relação aos retrocessos, destacam-se a piora da situação no Afeganistão, onde no ano passado houve uma colheita recorde de ópio, de 209 mil hectares, e o aumento da violência na América Central. Assim como o secretário-geral adjunto, o diretor executivo contra as drogas defendeu uma abordagem que encare o problema como uma questão de saúde pública e não simplesmente criminal. Ele sugeriu que sejam procuradas alternativas à penalização e à prisão. Fedotov acrescentou que a pena de morte aplicada em delitos não violentos relacionados às drogas não está no espírito das normativas internacionais.
  13. O aumento do uso da maconha diminui o consumo de outras drogas? http://hypescience.com/o-aumento-do-uso-da-maconha-diminui-o-consumo-de-outras-drogas/ 13-3-14 Sim, de acordo com um novo estudo norte-americano. Pesquisadores do grupo RAND Drug Policy Research Center, nos Estados Unidos, afirmam que o uso crescente da maconha está diretamente relacionado à diminuição do consumo de outras drogas bem mais pesadas, como cocaína e metanfetamina, que tem efeitos devastadores e podem levar à morte. O consumo de cocaína e metanfetamina aumentou durante a primeira metade da última década nos Estados Unidos, e caiu na segunda metade. Durante o último período, o uso da maconha aumentou significativamente, de acordo com dados do novo levantamento feito pelo Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas da Casa Branca. O relatório mostrou que, entre 2006 e 2010, o consumo da maconha aumentou em 30% entre os americanos, enquanto o consumo de cocaína caiu pela metade. O uso de metanfetamina aumentou drasticamente durante a primeira metade da década e, em seguida, diminuiu, embora não haja informações suficientes para estimar o uso da droga nos últimos anos. O consumo de heroína permaneceu relativamente estável durante toda a década. Como o estudo só gerou estimativas até 2010, ainda não há dados sobre o consumo de heroína – que parece estar aumentando nos Estados Unidos –, nem as consequências da legalização da maconha nos estados de Colorado e Washington. O aumento no uso da maconha parece estar relacionado com o aumento do número de pessoas que relatou consumir a substância diariamente – ou quase todos os dias. [MedicalXpress/Science 2.0]
  14. http://www.growroom.net/board/topic/53916-maconha-pode-ser-benefica-no-controle-do-hiv/#entry1120021
  15. Hemp May Reduce Diarrhoea, Mortality in Young Pigs 10 March 2014 http://www.thepigsite.com/swinenews/35972/hemp-may-reduce-diarrhoea-mortality-in-young-pigs DENMARK - Bioactive ingredients from industrial hemp will be used in new research to optimise the diets for sows and piglets, thus reducing post-weaning diarrhoea, the use of antibiotics and piglet mortality. Bioactive compounds from the seeds and leaves of industrial hemp will be used in a new research project to reduce the incidence of diarrhoea and high mortality of piglets. Hemp contains protein, fibre and fatty acids of a very high nutritional value. [Photo: Janne Hansen, AU] The pig industry in Denmark is challenged by high piglet mortality which is very costly for the industry. But now scientists from Aarhus University will be testing a new strategy in an effort to reduce mortality and to enhance animal welfare. It is the industrial variety of hemp that scientists and a number of industrial partners are putting their faith into with the aid of a 6.7 million DKK grant from the Green Development and Demonstration Programme under the Ministry of Food, Agriculture and Fisheries. Hemp contains protein, fibre and fatty acids of a very high nutritional value plus some potentially immuno-modulating substances that present a hitherto untapped bioactive resource for pigs. "In the project we will focus on the potential in using protein and oil from industrial hemp as a special feed and feed supplement for piglets and sows. The cold-pressed therapeutic hemp seed oil and protein may help solve the production challenges of post-weaning scours and early mortality due to their unique ingredients," explained project leader and section manager at the Department of Animal Science, Charlotte Lauridsen. The rationale for the project is the positive experience from a pig farm where a hemp oil product was added to the diet of piglets and weaners. This led to a marked improvement in piglet survival and it is this improvement that the project participants hope to copy. Before the effect of the hemp products can be tested in the project, processes need to be developed to remove THC from hemp (THC = tetrahydrocannabinol – a psychoactive substance that is found only in low concentrations in industrial hemp and is therefore useless for recreational purposes) so that the hemp can be used for animal feed. The project will look at the effect of hemp on piglet survival. This is done by supplementing hemp to the lactation diet for sows, which via the colostrum will provide energy and vitamin E to piglets and raise their concentration of immunoglobulin and thus their resistance to infections. Particularly energy depots and vitamin E levels are low in newborn pigs. The project will also explore the effect of substances in hemp on post-weaning diarrhoea and the growth potential of piglets. "Fatty acid composition, protein allocation and the content and composition of fibres are important for intestinal health and immune response in pigs during the critical post-weaning period. The hemp plant contains substances with therapeutic properties that are of interest for the control of inflammation of the intestines due to infection," said Dr Lauridsen. Project participants estimate that the commercial utilisation of hemp products can reduce piglet mortality by 1.5 pigs per litter and that the incidence of post-weaning diarrhoea can likewise be reduced and thus the consumption of antibiotics. "E. coli is the leading cause of diarrhoea in the first few weeks post weaning, and we expect that hemp products can reduce mortality. At the same time, it is estimated that the majority of the antibiotics consumed is used to treat gastrointestinal disorders in pigs, and these disorders are therefore the major causes of the use of antibiotics in pig production," said Dr Lauridsen. "Supplementation with hemp products will hopefully result in fewer outbreaks of post-weaning diarrhoea and will improve the health of the gastrointestinal tract in piglets, which in turn will lead to a reduced need for antibiotic treatment." In addition to the expected effects on mortality, post-weaning diarrhoea and animal welfare, the project participants believe the cultivation of hemp also offers environmental benefits since its cultivation does not require pesticides. ThePigSite News Desk _________________________BING TRADUTOR Cânhamo pode reduzir diarréia, mortalidade em suínos jovens 10 de março de 2014 Dinamarca - ingredientes bioativos de cânhamo industrial será usada na nova pesquisa para optimizar as dietas para as porcas e leitões, reduzindo assim a diarréia pós-desmame, o uso de antibióticos e mortalidade de leitões. Compostos bioativos das sementes e folhas de cânhamo industrial serão usados em um novo projeto de pesquisa para reduzir a incidência de diarreia e alta mortalidade de leitões. Cânhamo contém proteínas, fibras e ácidos graxos de um valor nutritivo muito elevado. [Foto: Janne Hansen, AU] A indústria de porco na Dinamarca é desafiada por mortalidade alta Leitão, que é muito cara para a indústria. Mas agora os cientistas da Universidade de Aarhus estará testando uma nova estratégia em um esforço para reduzir a mortalidade e melhorar o bem-estar dos animal. É a variedade industrial de cânhamo que cientistas e um número de parceiros industriais estão colocando sua fé em com o auxílio de uma subvenção 6,7 milhões de coroas dinamarquesas do desenvolvimento verde e programa de demonstração no âmbito do Ministério da alimentação, agricultura e pescas. Cânhamo contém proteínas, fibras e ácidos graxos de um valor nutritivo muito elevado, e mais algumas substâncias potencialmente imuno-moduladoras que apresentam um recurso até então inexplorado Bioativo para suínos. "No projeto Enfatizaremos o potencial na utilização de proteína e óleo de cânhamo industrial como um especial alimenta e alimenta suplemento para leitões e as porcas. O óleo de semente de cânhamo terapêutico prensado a frio e a proteína podem ajudar a resolver os desafios de produção de pós desmame, diarréia e mortalidade precoce devido a seus ingredientes originais,"explicou o líder do projeto e chefe de secção do departamento de Ciência Animal, Charlotte Lauridsen. A justificativa para o projeto é a experiência positiva de uma fazenda de porcos onde um produto de óleo de cânhamo foi adicionado na dieta de leitões e leitões desmamados. Isto levou a uma melhoria significativa na sobrevivência dos leitões e é esta melhoria que os participantes do projeto esperança para copiar. Antes que o efeito dos produtos cânhamo pode ser testado no projeto, processos devem ser desenvolvidos para remover o THC de cânhamo (THC = tetrahidrocanabinol – uma substância psicoactiva que é encontrada apenas em baixas concentrações em cânhamo industrial e, portanto, é inútil para fins recreativos) para que o cânhamo pode ser usado para a alimentação animal. O projeto vai olhar para o efeito de cânhamo na sobrevivência dos leitões. Isso é feito, completando o cânhamo para a dieta de lactação para porcas, que via o colostro vai fornecer energia e vitamina E para leitões e elevar sua concentração de imunoglobulina e, assim, sua resistência às infecções. Particularmente os depósitos de energia e níveis de vitamina E são baixos em porcos recém-nascidos. O projeto também irá explorar o efeito das substâncias em cânhamo no pós desmame, diarreia e o potencial de crescimento de leitões. "Composição de ácidos graxos, alocação de proteína e o conteúdo e composição de fibras são importantes para a saúde intestinal e resposta imune em suínos durante o período crítico pós-desmame. A planta do cânhamo contém substâncias com propriedades terapêuticas que são de interesse para o controle da inflamação dos intestinos devido à infecção,"disse Dr Lauridsen. Estimativa de participantes do projeto que a utilização comercial dos produtos de cânhamo pode reduzir a mortalidade de leitões por 1,5 porcos por ninhada e que a incidência de pós desmame diarréia também pode ser reduzida e, portanto, o consumo de antibióticos. " E. coli é a principal causa de diarréia no primeiro poucas semanas pós desmame, e esperamos que produtos de cânhamo podem reduzir a mortalidade. Ao mesmo tempo, estima-se que a maioria dos antibióticos consumidos é usada para tratar distúrbios gastrintestinais em suínos, e estes distúrbios, portanto, são as principais causas do uso de antibióticos na produção de suínos,"disse Dr Lauridsen. "A suplementação com cânhamo produtos espero que resultará em menos surtos de pós desmame diarreia e irão melhorar a saúde do tracto gastrointestinal em leitões, que por sua vez, levará a uma redução precisa de tratamento antibiótico." Os efeitos esperados sobre a mortalidade, pós-desmame, diarreia e bem-estar dos animal, além de participantes do projeto que o cultivo de cânhamo também oferece benefícios ambientais, já que seu cultivo não requer pesticidas. Mesa de
  16. CanhamoMAN

    Droga Ou Remédio?

    Droga ou remédio? Em entrevista à CH On-line, neurocientista dinamarquesa fala sobre estudos que buscam compreender a ação do ‘ecstasy’ e de outros alucinógenos na química cerebral e no humor dos usuários e os potenciais benefícios de seu uso médico controlado. Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/03/droga-ou-remedio Por: Sofia Moutinho, Ciência Hoje On-line Publicado em 10/03/2014 | Atualizado em 10/03/2014 O ‘ecstasy’ vem sendo alvo de pesquisas que propõem o seu uso em conjunto com a psicoterapia para tratar distúrbios psiquiátricos como o estresse pós-traumático. (foto: DEA/ Wikimedia Commons) Em 1914, pesquisadores alemães criaram uma pílula supressora de apetite para soldados em situação de fome em campos de batalha. O medicamento começou a mostrar que tinha efeitos sobre o humor e a consciência humana e passou a ser prescrito por psiquiatras como auxílio para terapias, até que se tornou ilegal em vários países a partir de década de 1980 sob a alegação de provocar dependência e problemas à saúde. Trata-se do ecstasy. Conhecida como a ‘droga do amor’ por deixar seus usuários felizes e empáticos, a substância, ilícita no Brasil, tem sido alvo de pesquisas que buscam reintroduzi-la no ambiente médico. Estudos que tentam compreender os possíveis efeitos benéficos desse e de outros alucinógenos vêm sendo conduzidos pela neurocientista dinamarquesa Gitte Knudesen, pesquisadora-chefe da Unidade de Pesquisa em Neurobiologia do Hospital da Universidade de Copenhague (Dinamarca) e representante da Fundação Europeia para Pesquisa do Cérebro Grete Lundbeck. Em entrevista à CH On-line, Knudesen comenta a possibilidade de uso médico do ecstasy e outras drogas – como a ayahuasca, bebida feita de plantas amazônicas cujo consumo está associado a algumas religiões no Brasil. Ela também fala sobre suas pesquisas mais recentes, que usam a neuroimagem para identificar a ação dessas substâncias no cérebro. A neurocientista Gitte Knusen. (foto: Andre Aron) Nos últimos anos, a senhora tem estudado a ação do ecstasy e de outras drogas alucinógenas no cérebro. Pode nos contar sobre sua pesquisa? Há indicações de que essas drogas podem ajudar pessoas que sofrem de depressão ou estresse pós-traumático, especialmente o ecstasy e o DMT, um dos compostos da ayahuasca, bebida bastante apreciada no Brasil. Encaramos essas substâncias como drogas recreacionais e não como relacionadas ao abuso de entorpecentes, pois elas não têm um efeito viciante forte. Estamos interessados em olhar para o seu potencial médico. Nos últimos anos, fizemos muitas pesquisas com usuários de ecstasy e agora estamos olhando para esses outros compostos alucinógenos. O ecstasy também atua como alucinógeno, mas de maneira muito leve. Sua principal ação é provocar a liberação de serotonina, um neurotransmissor associado à sensação de prazer, alegria e euforia. Como ele te faz sentir muito empático e inclinado a confiar em outras pessoas, os cientistas estão começando a olhar para seus potenciais benefícios. A maioria das pessoas pensa no ecstasy apenas como uma droga ruim. É claro que não é saudável para o cérebro tomar altas doses da droga, mas o que estamos interessados em olhar é o potencial benefício do uso controlado do ecstasy e de uma classe de componentes alucinógenos que se assemelham ao ecstasy, mas que não provocam a liberação de tanta serotonina. O que a senhora tem observado em suas pesquisas com o ecstasy? Quando você toma uma alta dose de ecstasy, uma quantidade muito grande de serotonina é liberada no seu cérebro, te deixando feliz, de maneira semelhante à ação de alguns antidepressivos. Mas o ecstasy também age sobre os receptores alucinógenos do cérebro chamados 5-HT2A, o que proporciona ‘experiências coloridas’ e a sensação de união com a natureza. Essas mudanças de consciência podem ser muito interessantes. Sabemos muito pouco sobre a consciência e sobre como o cérebro pode se aproveitar dos estados alterados de consciência. A literatura científica e a mídia geralmente focam mais os potenciais efeitos neurotóxicos do ecstasy e menos como ele funciona de verdade. Existe uma atitude muito política sobre o ecstasy, que acho que de certa forma se justifica, mas que tem sido exagerada. Existem muitos outros compostos, muitos deles lícitos, que são muito mais danosos ao cérebro que o ecstasy. Segundo a neurocientista Gitte Knusen, as drogas alucinógenas abrem caminho para o estudo da consciência e de seus estados alterados. (foto: Flickr/ nwe1iluminati – CC BY 2.0) Como esses efeitos do ecstasy poderiam ser aproveitados para fins médicos? Nossos estudos mostram que os usuários de ecstasy respondem de maneira mais ativa às emoções positivas que às negativas. Fizemos alguns testes em que demos imagens de expressões faciais a usuários de ecstasy e pedimos que eles as identificassem. Percebemos que eles se saíram melhor que o grupo controle (de não usuários de drogas) para reconhecer expressões positivas, como de alegria e de fantasia, e tiveram uma performance pior para identificar as expressões negativas, de raiva e desdém, por exemplo. Alguns cientistas pensam em combinar o ecstasy com a psicoterapia As pessoas reagem de modo diferente ao ecstasy, mas tudo tem a ver com a dosagem. Se você der a dose certa, a pessoa passa a responder mais a emoções positivas e confiar mais nas pessoas. Por isso, alguns cientistas pensam em combinar o ecstasy com a psicoterapia. Em uma sessão de psicoterapia, é muito importante que o paciente confie no pscioterapeuta e o ecstasy pode auxiliar nisso, ajudando o paciente a ter o sentimento certo para a terapia funcionar. Para fins de tratamento, a ação alucinógena do ecstasy poderia ser bloqueada, deixando apenas a ação da serotonina sobre o cérebro? Sim, podemos bloquear diferentes partes da droga ao combinar compostos diferentes. Mas o ecstasy não é tão alucinante quanto a ayahuasca, por exemplo. Ele é considerado um alucinógeno leve e não é conhecido por suas propriedades viciantes. Ele é, na verdade, um composto muito pouco viciante, diferentemente da cocaína, por exemplo. Então não precisamos nos preocupar com isso. O problema do ecstasy é que muitas vezes os seus usuários não usam somente essa droga, mas a combinam com álcool, maconha e outros – e essa não é uma boa mistura para o cérebro. Mas, de uma forma controlada, é absolutamente possível explorar os efeitos médicos do ecstasy. A senhora mesma comentou que o ecstasy é visto de forma negativa e não podemos negar que é uma droga que pode ter efeitos negativos no usuário. A senhora não enfrentou nenhum problema de ordem ética e legal para conduzir suas experiências? Eu, pessoalmente, só estudei usuários de ecstasy, não dei a droga a eles. Recentemente, conduzimos esse estudo para mapear a ação de compostos alucinógenos no cérebro de humanos, mas foram doses muito pequenas, cerca de 1,5 microgramas, só para ter a sua imagem no cérebro. Nós não tivemos nenhum problema com esse estudo. No meu país, não existe um entrave ético e, mesmo em outros países, como Reino Unido e Holanda, os pesquisadores têm recebido permissão dos comitês de ética para fazer isso, inclusive para dar ecstasy para pessoas em testes clínicos. Em relação às suas pesquisas sobre a atuação de outras drogas alucinógenas – como a ayahuasca – no cérebro, já há algum resultado? No momento, estamos conduzindo estudos de neuroimagem e tomografia para ver imagens do cérebro ao vivo e descobrir como essa segunda classe de drogas atua. Ainda é uma fase muito inicial, em que estamos simplesmente usando esses compostos alucinógenos como uma ferramenta para visualizar os receptores cerebrais. Por meio de exames de imagem, como tomografia, estamos tentando identificar a ação desses compostos no cérebro de pessoas que tomaram pequenas doses deles. É uma primeira etapa da pesquisa, em que temos que validar os compostos e descobrir como quantificá-los no cérebro e, para isso, precisamos criar alguns modelos de análise. Por meio de exames de imagem, como tomografia, estamos tentando identificar a ação desses compostos no cérebro de pessoas que tomaram pequenas doses deles Na segunda etapa, no mês que vem, vamos ver se esses compostos podem ser usados para medir mudanças nos níveis de serotonina no cérebro. Queremos saber se vai ser possível escanear o cérebro de uma pessoa que está tomando ayahuasca, por exemplo, e ver como as imagens cerebrais mudam quando essa pessoa está fazendo algum tipo de tarefa. Basicamente, ainda estamos desenvolvendo a ferramenta para analisar tudo isso e, quando tivermos validado nossos dados, vamos poder começar a usar em mais pessoas para ver como o cérebro delas está mudando. No Brasil, temos alguns grupos de estudo que também investigam a ação da ayahuasca como forma de terapia. A senhora tem algum contato ou pretende fazer algum tipo de colaboração com cientistas brasileiros? Ainda não, mas estamos pensando em estabelecer uma relação, porque o mais interessante sobre a ayahuasca é que é uma droga muito limpa, as pessoas que tomam não costumam usar outras drogas. Um dos maiores problemas que enfrentamos nos estudos sobre drogas é a grande dificuldade de achar pessoas que não combinem drogas. Na Dinamarca, por exemplo, parece haver dois tipos de pessoas que usam ecstasy. Um grupo são os jovens que tomam ecstasy e tudo mais que estiver à disposição. O segundo grupo, que geralmente usa o ecstasy em pó, toma menos de outras drogas, tem mais consciência do que a substância faz ao cérebro e a usa de forma mais espiritual. Mas sempre há mistura de drogas e fica difícil identificar em um estudo a ação de uma droga isolada se as pessoas combinam várias. Eu gostaria muito de trabalhar com pesquisadores brasileiros, eu ficaria feliz em oferecer esses métodos de neuroimagem que estamos desenvolvendo.
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