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sano

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Tudo que sano postou

  1. sano

    A Volta Do Planet Hemp

    Saudade do inicio deles... Botando a cara
  2. Já ta encomendado na gráfica... mais alguns dias a distribução recomeça!
  3. Estarei lá!! Vamo q vamo! 2010 é o ano! 10.000 pessoas na Marcha!
  4. Acho válido termos um espaço pro Dogo expor sua visão. A Polícia tb é uma das envolvidas nessa história, e devemos entender que eles agem de acordo com a LEI, somente dentro da LEI. Não podem praticar qualquer ato não previsto em LEI. Fico feliz em saber que existem policiais que se aproximam do GR desta forma. Sei que tem outros agentes da lei aqui no GR. Só peço que tente manter o tema nos tópicos, offtopic tb é contra as regras.
  5. O tema do tópico foi pra casa do caralho! Valeu Dogo, grande contribuição a sua!
  6. O Tópico é sobre o posicionamento do Ministério Público acerca da Cannabis e você vem falar que abomina "de que maconha e santo remedio que cura tudo....". Depois vem falar que não pode ser normal fumar todo dia. E sobre o tema do tópico o que você tem a dizer? Ninguem aqui disse que Maconha é a panacéia, mas você vem desvirtuar o tópico! Se não vai ajudar em como podemos mudar esse posicionamento do MP, não nos atrapalhe. Vai ver se as plantas precisam de água... Isso ai, vamos indentificar as informações falsas, e juntar material para mostrarmos qual é a realidade. Selva, Valeu, é isso ai, vc foi perfeito, "Como o Ministério Público DESentende a Maconha."
  7. Como o Ministério Público entende a Maconha. Então, 2010 está chegando e vejo que teremos mais embates na justiça. Em muitos momentos nos veremos diante do MP, ou como promotor de uma eventual ação penal, ou como fiscal da lei dentro de processos de outras competencias. Por isso fui pesquisar no site do do Rio (www.mp.rj.gov.br) como é a visão deles acerca da Maconha, e o que vi é lastimável, pois é uma instituição que lida com a realidade, contudo tem sua conduta baseada em preconceito e mistificações. Por isso, acho uma boa sabermos seus fundamentos, para já nos prepararmos como mudar o convencimento deles quanto a maconha! É um tema chato, mas é bom estarmos preparados, principalmente quem for lidar com as questões jurídicas. Vamos ver o que eles falam sobre a Maconha: "EFEITOS TÓXICOS RELACIONADOS AO USO CRÔNICO DA MACONHA http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Efeitos_Toxicos/EFEITOS%20T%C3%93XICOS%20RELACIONADOS%20AO%20USO%20CR%C3%94NICO%20DA%20MACONHA Aqui é preciso distinguir entre os efeitos produzidos pelo THC e outros canabinóides, dos efeitos produzidos pela fumaça. Efeitos da fumaça – a fumaça é um material irritante das vias respiratórias, produzida pela queima de material orgânico. Não importa se o material queimando é folha de tabaco, folha de maconha ou palha. A fumaça sempre terá material particulado, monóxido de carbono e outros constituintes, de acordo com o que está queimando. O papel destinado a enrolar o fumo é preparado para queimar lentamente. Essa preparação é química, e provoca a liberação de compostos como cianeto, cádmio, entre outros elementos, para a fumaça que está sendo inalada. Esse efeito irritante contínuo, leva ao desenvolvimento de doenças respiratórias. Como a folha da maconha tem cinco vezes mais alcatrão que a folha do cigarro, em termos de ingestão de substâncias carcinogênicas, fumar um cigarro de maconha equivale a fumar 5 cigarros de tabaco, até porque quem fuma maconha inala mais e traga mais. Bronquites, enfizema e câncer estão entre as doenças pulmonares que mais afetam os fumantes pesados de maconha. Esses efeitos tóxicos da fumaça explicam porque os profissionais de saúde, em sã consciência, jamais indicariam fumar maconha como medicação. Risco adicional: como o cultivo da droga é clandestino, não existe nenhum controle sobre a utilização de pesticidas ou fertilizantes (tipo, dose, freqüência de aplicação, etc.), que podem potencialmente contaminar a droga, representando um risco adicional para os usuários. Efeitos atribuídos aos canabinóides – todos os efeitos atribuídos aos canabinóides são reversíveis, isto é, as disfunções que eles provocam estão restritas à vigência de uso da droga. Quando o uso da maconha for descontinuado, o organismo voltará ao normal. Entre as disfunções mais estudadas estão as disfunções sobre a reprodução. Tanto em mulheres quanto em homens, ocorre certa alteração hormonal, que interfere com o ciclo menstrual e prejudica a produção de espermatozóides, bem como com a libido. Fumar maconha durante a gravidez produz retardo no desenvolvimento do feto. Experimentos em tubos de ensaio, demonstraram que o extrato da maconha pode interferir com o material genético, mas não se sabe ainda as conseqüências dessa interferência sobre o ser humano, gerado a partir desse material genético alterado. Algumas funções cerebrais, especialmente as relacionadas à memória e aprendizado, são afetadas pelo uso crônico da maconha, porém esse efeito também é reversível se o uso da droga for descontinuado." "EFEITOS DA MACONHA SOBRE A MENTE EM DOSES USUAIS http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Mente/EFEITOS%20DA%20MACONHA%20SOBRE%20A%20MENTE%20EM%20DOSES%20USUAIS Entende-se por dose usual de maconha, qualquer quantidade da erva que, fumada, disponibilize para a corrente sangüínea a quantidade de 5 – 6 mg de THC. O aproveitamento máximo de um cigarro de maconha por um fumante experiente conduz a disponibilidade de 30% do teor de THC presente. Os teores de THC na maconha apreendida no Brasil, variavam de 0,5 – 5%. Trabalhando com o valor médio de 3%, isso significaria dizer que um cigarro de 1 g de erva, conteria 30 mg de THC, dos quais um usuário poderia dispor de até 9 mg para absorção. Efeitos da maconha sobre a mente: - Período inicial de euforia (sensação de bem estar), seguido por sonolência e relaxamento quando o indivíduo está sozinho. Em grupo, esse efeito é menos pronunciado, podendo o indivíduo tornar-se falante e rir à toa. - Desintegração temporal, onde o indivíduo tem a noção de que o tempo passa mais lentamente, com tendência de confundir passado, presente e futuro. - Despersonalização (o indivíduo sente como se ele não fosse real), com perda da introspecção - Dificuldade na concentração, com prejuízo na memória recente, diminuição da clareza no diálogo. - Todos os sentidos ficam aguçados. Tato, gosto e odor têm muito mais significado. As distâncias parecem maiores do que realmente são. - Diminuição no desempenho de tarefas mais complexas que incluem percepção, atenção e processamento de informação (especialmente a condução de veículos automotores). Esse efeito pode durar até 8 horas, não sendo perceptível ao usuário, que nesse tempo já se recuperou de outros efeitos mais aparentes. - Catalepsia (retenção de posturas imóveis, fixas) - Depressão (efeito raro)" "MACONHA http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/MACONHA A maconha é uma droga muito antiga na história da humanidade, perdendo apenas para o álcool. A planta que dá origem à droga é natural da Ásia Central. Os povos antigos empregavam a planta com intuito medicinal, apesar de muitas de suas indicações não serem apropriadas à luz da ciência moderna. Os assírios conheciam as propriedades relaxantes da planta. Conta-se que um rei deles costumava premiar os soldados com a planta no retorno das batalhas. Esses soldados eram conhecidos por sua violência e crueldade, e por onde passavam espalhavam o terror. Talvez venha daí a associação entre maconha e violência." "EFEITOS FÍSICOS DA MACONHA EM DOSES USUAIS http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Doses_Usuais/EFEITOS%20F%C3%8DSICOS%20DA%20MACONHA%20EM%20DOSES%20USUAIS Entende-se por dose usual de maconha, qualquer quantidade da erva que, fumada, disponibilize para a corrente sangüínea a quantidade de 5 – 6 mg de THC. O aproveitamento máximo de um cigarro de maconha por um fumante experiente conduz a disponibilidade de 30% do teor de THC presente. Os teores de THC na maconha apreendida no Brasil, variavam de 0,5 – 5%. Trabalhando com o valor médio de 3%, isso significaria dizer que um cigarro de 1 g de erva, conteria 30 mg de THC, dos quais um usuário poderia dispor de até 9 mg para absorção. Efeitos físicos produzidos: 1. Aumento no número de batimentos cardíacos (taquicardia) 2. Dilatação dos vasos sangüíneos da conjuntiva (olhos vermelhos) 3. Contração dos vasos sangüíneos periféricos, produzindo: - pés e mãos frios - boca e garganta secas - olhos secos - diminuição da sudorese - alteração na temperatura do corpo (hipertermia ou hipotermia) - alterações no apetite (diminuição ou aumento do apetite, especialmente para doces) - pressão sangüínea tende a aumentar quando o indivíduo está em pé 4. Dilatação dos brônquios 5. Ação antiemética 6. Ação analgésica fraca 7. Diminuição da pressão intra-ocular " "MACONHA E COMPORTAMENTO http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Comportamento/MACONHA%20E%20COMPORTAMENTO A influência da maconha sobre o comportamento é mais forte quando o uso da droga inicia na adolescência. Algumas características são freqüentes entre os usuários, tais como: - procrastinação (deixa para amanhã o que ele pode ou precisa fazer hoje) - alienação (não quer se envolver seriamente com nada) - desmotivação Isso não quer dizer que todos os usuários de maconha sejam assim. Mas a prevalência dessas características é maior entre os que usam a droga regularmente, do que entre os que não usam ou usam esporadicamente. Alguns estudantes costumam fumar maconha antes da escola, e chegam à mesma ainda sob os efeitos latentes ou residuais da droga. Seu raciocínio e memória estão afetados, o que prejudica o rendimento escolar e acaba por provocar o abandono dos estudos. Os que preferem usar a droga depois da escola, também têm seu rendimento afetado, deixando de fazer o dever de casa, ou o fazendo com muitos erros. Quando essas características se fixam na personalidade, temos um adulto que não assume responsabilidades, que não sabe definir objetivos e perseverar até alcançá-los, que não consegue tomar decisões sob pressão, e que não gerencia bem as contrariedades." MACONHA E VIOLÊNCIA http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Violencia/MACONHA%20E%20VIOL%C3%8ANCIA Pesquisas atuais mostram que o uso de maconha é muito comum entre as pessoas envolvidas com violência, quer entre os agressores, quer entre as vítimas, tanto quanto o álcool. Isso não estão relacionado ao uso da droga para cometer o ato de violência, mas a um uso regular, dentro de um estilo de vida, possivelmente com o intuito de relaxar (o que talvez os que praticama violência não consigam fazer naturalmente). Entre as vítimas da violência o efeito da maconha estâo mais relacionado à lentidâo, falta de reflexos rápidos, capacidade de julgar e decidir rápida e apropriadamente, e à imprudência. "EFEITOS DA MACONHA EM DOSES ELEVADAS http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Doses_Elevadas/EFEITOS%20DA%20MACONHA%20EM%20DOSES%20ELEVADAS Os efeitos da maconha em doses elevadas correspondem à uma intensificação dos efeitos observados em doses usuais. Destacam-se ainda: - Hipotensão ortostática – o indivíduo ao se levantar rapidamente, pode ter uma queda de pressão e desmaiar. - Crise de pânico, pensamentos paranóicos - Pensamento confuso e desorganizado - Delírios e alucinações - Diminuição do desempenho na execução de tarefas motoras simples - Precipitação, em indivíduos susceptíveis, de vários tipos de distúrbios mentais, incluindo psicose tóxica. A maioria dos indivíduos acha extremamente desagradável a superdosagem, mas não traz danos físicos, e por isso é relativamente segura do ponto de vista clínico. Não existem registros de morte por intoxicação com superdosagem de maconha." "USO MÉDICO DA MACONHA http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Uso_Medico/USO%20M%C3%89DICO%20DA%20MACONHA A historia do uso médico da droga teve início em 1839, com as publicações de um médico britânico, que trabalhava na Índia. Ele falava do efeito analgésico, anticonvulsivante e relaxante muscular da droga. A partir daí, outros relatos surgiram, e a planta passou a ser indicada pelos médicos para o tratamento de várias doenças, como tosse, cansaço, reumatismo, asma, enxaqueca e dor menstrual. Porém, no final do século XIX e início do século XX, com o avanço nas ciências médicas e farmacêuticas, apareceram medicamentos com maior eficácia para o tratamento dessas doenças, e o uso da planta foi declinando naturalmente até 1937. Os efeitos farmacológicos são produzidos por substâncias presentes na maconha, não necessariamente pelo THC (principal substância psicoativa), mas também pelo canabinol e canabidiol. Retirar da planta essas substâncias e formular como comprimido ou soluções, têm sido o caminho viável para o uso médico. Fumar não seria viável, porque a fumaça tem substâncias cancerígenas e irrita os brônquios. Além disso, pessoas que não fumam acham extremamente desagradável a inalação da fumaça. A maioria das pessoas idosas não aprecia os efeitos psicoativos da planta. " "MEU CORPO PRODUZ UMA SUBSTÂNCIA SEMELHANTE À MACONHA? http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Substancia/38F8E515B3202A14E040A8C00A000EE9 Em 1992 foi descoberta uma substância produzida pelo nosso corpo denominada de anandamida. Essa substância é responsável pela transmissão de mensagens entre algumas áreas do cérebro e em outras partes do corpo. Ela exerce seus efeitos depois que se ligar a proteínas específicas denominadas de receptores CB. O THC, presente na maconha, exerce seus efeitos por se ligar a esses receptores. Podemos dizer, grosso modo, que o THC é um similar da anandamida. Nós não percebemos o efeito da anandamida porque ela é produzida em quantidades mínimas necessárias. Mas podemos perceber sua falta ou carência. Quando a maconha é usada regularmente, nosso cérebro recebe tanta droga externa, que ele começa a diminuir a produção interna de anandamida e/ou a da proteína CB. Ficamos deficientes dos suprimentos naturais para o nosso bem estar, pois estamos sendo supridos por fontes externas. Quando o indivíduo fica um tempo sem usar a droga, ele fica inquieto, ansioso, mal humorado. Isso acontece porque ele não está mais fabricando o sistema anandamida-proteína CB adequadamente. Vai levar algumas semanas para que o cérebro restabeleça sua produção normal." "MACONHA E CULTURA http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Cultura/MACONHA%20E%20CULTURA Em estudo realizado por dois pesquisadores (Carlson e Edwards, 1990) foram entrevistados dois grupos de indivíduos, usuários e não-usuários de maconha. Os autores observaram que alguns valores humanos enfatizados no grupo de não-usuários, como o autocontrole, a responsabilidade e a prudência, não o eram no grupo de usuários. Estes priorizavam outros valores, como prazer, criatividade e vida excitante. Todos sabemos que a vida não é assim. Há momentos difíceis, frustrações, perdas, prazer, alegria e vitórias. Tudo se intercala em momentos. Qualquer indivíduo que deseje selecionar apenas os bons momentos, ou viver em constante excitação, criatividade e prazer, só poderá conseguir isso abstraindo-se da realidade, ou alterando-a artificialmente com o uso de drogas. É por isso que o tratamento da dependência química não pode se resumir apenas na abstinência, mas por toda uma revisão de conceitos e valores." "TRATAMENTO DE DOENÇAS http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Por_que_usam_drogas/Tratamento/TRATAMENTO%20DE%20DOEN%C3%87AS Desde o início da história do homem na Terra, até o final do século dezenove, muito pouco se conhecida sobre o que eram realmente as doenças e como tratá-las. O vinho era considerado um remédio para vários tipos de doenças. O ópio era utilizado no tratamento da insônia, para aliviar as dores e corrigir distúrbios intestinais, respiratórios, etc. A descoberta da cocaína como anestésico local revolucionou a medicina da época, e ela foi empregada em vários tipos de cirurgia. Também foi muito indicada como tônico geral e estimulante, para pacientes debilitados. A efedrina foi muito utilizada no tratamento das doenças respiratórias, sobretudo da asma, e como tônico. Agora veja só: com o uso regular dessas substâncias, observou-se que a doença por vezes desaparecia, mas o uso de medicamento continuava. Isso é: alguns pacientes apresentavam um forte desejo de utilizar o medicamento, mesmo na ausência da doença, e com o tempo se sentiam mal sem ele. O próprio medicamento acabava por prejudicar o paciente. Foi por isso, que a partir de 1960, vários medicamentos que apresentavam a capacidade de produzir dependência foram reavaliados. Os que apresentavam substitutos melhores foram abolidos (proscritos). Daí veio o termo “droga ilícita”. Os que ainda apresentavam um benefício importante, e que não tinham substitutos melhores, foram colocados sob controle de comercialização (drogas lícitas, porém controladas). Exemplos de drogas ilícitas: cocaína e heroína. Exemplos de drogas controladas: diazepam e morfina. Muito se fala hoje sobre a utilização da maconha como medicamento. É importante ressaltar que os países que permitem a utilização da maconha como medicamento o fazem apenas nos casos de quimioterapia do câncer e de esclerose múltipla. Devido à gravidade das doenças, e a baixa sobrevida, a questão da dependência passa a constar em segundo plano. Mesmo assim, os pacientes recebem a droga sintética (THC) em cápsulas ou comprimidos, feitos por laboratórios oficiais, com pureza química e dose fixa, e não são aconselhados a fumar a droga, ou se quer a adquiri-la no mercado clandestino. Nenhum médico mandaria um paciente com câncer do pulmão, por exemplo, fumar maconha, pois essa fumaça contém cinco vezes mais carcinógenos do que a fumaça do tabaco." "DEPENDÊNCIA http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Tipos_de_Drogas/Perturbadoras/Maconha/Dependencia/DEPEND%C3%8ANCIA A dependência da maconha é produzida muito lentamente. Não é rápida como a dependência do tabaco ou de drogas pesadas como a heroína, pois pode levar alguns anos para se instalar. Na maioria dos casos, as pessoas iniciam o uso da maconha esporadicamente, em ocasiões especiais, sociais. No início, porque são ainda inexperientes, a droga causa efeitos fortes, e eles não imaginam usá-la freqüentemente. Com o aumento na freqüência de uso se desenvolve a tolerância, e a pessoa aprende a se adaptar aos efeitos da droga. O indivíduo tolerante é capaz de desenvolver tarefas habituais e conhecidas, normalmente, mesmo estando sob efeito da droga. A essa altura, o indivíduo pode começar a fumar durante o dia, ou durante todo o tempo em que estiver acordado. Nesse estágio, o hábito não é fácil de ser abandonado ou reduzido. Os sintomas físicos da retirada abrupta da droga não são muito evidentes (ao contrário do que acontece com o álcool ou opióides, por exemplo). Isso acontece porque o THC é lentamente eliminado do corpo. Mesmo não estando presente em uma quantidade suficiente para produzir efeito psicoativo, a concentração residual de THC no cérebro não permite que se evidencie a síndrome de abstinência. Muitos usuários pesados são incapazes de parar, mesmo quando já não percebem os efeitos desejados da droga, ou experimentem reações desagradáveis como tosse crônica e sedação. Vale a pena lembrar que não são todos os usuários que evoluem para a dependência, mas somente um percentual desses indivíduos. É o que acontece com o álcool. Muitos são usuários de álcool, mas cerca de 10% dos usuários é que costumam evoluir para um uso mais freqüente e, daí, para o alcoolismo. É bom ressaltar que: - o uso regular de uma droga pode desenvolver um comportamento de dependência aos efeitos produzidos pelas substâncias químicas presentes na droga (a relação do homem com a substância química entra em desequilíbrio). - o desenvolvimento de dependência está associado ao uso de doses mais elevadas e freqüentes. - dependência não depende apenas de síndrome de abstinência e tolerância, mas trata-se de um estilo de vida onde o uso da substância assume um papel de alta prioridade." "PRESSÕES DO GRUPO DE CONVÍVIO http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Justica_Terapeutica/Drogas/Por_que_usam_drogas/Grupos_de_Convivio/PRESS%C3%95ES%20DO%20GRUPO%20DE%20CONV%C3%8DVIO Nem sempre o grupo de convívio é o grupo social de escolha. Por exemplo, passamos oito horas do dia no trabalho, convivendo com pessoas que pensam de forma muito diferente. O mesmo acontece na escola. Esses grupos de convívio podem exercer uma pressão muito forte sobre os indivíduos, especialmente na questão que envolve o uso de álcool e tabagismo. Se você for o único não-fumante do grupo, provavelmente será um fumante passivo. Se for o único que não bebe, provavelmente não será convidado para o chope das sextas-feiras. Na fase da adolescência, quando somos mais críticos, implacáveis e menos tolerantes, não é raro rejeitarmos colegas que não fumam escondido no banheiro, que não experimentam maconha, etc. Para resistirmos a tal pressão, e até virar a mesa, o indivíduo precisa ter uma construção interior forte, com posicionamento bem definido em relação ao abuso de substâncias químicas. Lembre-se: você está crescendo em um mundo cheio de substâncias químicas. Você terá muitas oportunidades de experimentá-las. Existem muitas informações erradas, desonestas e hipócritas, tanto superestimando os riscos, quanto subestimando os perigos. A menos que você tenha conhecimento exato sobre os efeitos e perigos associados ao uso da substância, é prudente se abster. Isso vale também para o uso de qualquer medicamento." Também consegui um modelo de advertencia verbal, aquela primeira pena prevista no art. 28: "A D V E R T Ê N C I A Fica o(a) Autor(a) do Fato advertido(a) de que a posse de MACONHA constitui crime previsto no artigo 28 da Lei n. 11.343/06, e que o seu uso acarreta os seguintes efeitos:"(...) Os efeitos físicos mais freqüentes no uso da maconha são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 por minuto para 120 - 140 batidas por minuto). Com o uso contínuo, alguns órgãos como o pulmão passam a ser afetados mais seriamente pela maconha. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão, presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão. O consumo de maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino que é responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor. Os efeitos psíquicos são os mais variados, sendo que a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são um bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção. Em um longo prazo, o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano. Os efeitos da maconha começam tão logo a droga entra no cérebro. Os efeitos de alteração do estado mental são causados pelo tetrahydrocannabinol (THC). Poucos minutos após a inalação da fumaça da maconha, a freqüência cardíaca do usuário se acelera, há um relaxamento nos brônquios e o fluxo de sangue nos olhos aumenta. Rapidamente o usuário sente euforia, experimenta sensações de bem estar e as cores e sons ficam mais intensos do que o usual. Em seguida, pode sentir a boca seca e ter muita fome ou sede. Quando passa a euforia, o usuário pode se sentir sonolento ou deprimido. Algumas vezes, ao passar o estado de euforia, o uso da maconha pode trazer ansiedade, medo e até pânico. Durante a fase de intoxicação aguda da maconha, o usuário pode ter dificuldades em formar memórias. O THC também interfere em regiões do cérebro que controlam equilíbrio, postura e coordenação de movimentos. Com altas doses de maconha, o usuário pode ser acometido por uma espécie de psicose tóxica, incluindo alucinações, ilusões e a perda do senso de identidade pessoal. As causas específicas do desencadeamento da psicose são desconhecidas, mas este efeito tóxico é mais freqüente quando uma grande dose de THC é consumida via oral, na comida ou bebida do que quando fumada. Efeitos de longo prazo na saúde A maconha tem efeitos adversos na memória e habilidades de aprendizagem que podem ser persistentes ao longo do tempo. Outros efeitos neuropsicológicos do abuso de longo prazo estão atualmente sendo estudados e parecem ser cumulativos, podendo durar indefinidamente. Fumantes habituais de maconha podem ter os mesmos problemas respiratórios que os fumantes de tabaco: tosse e produção de secreção diária, freqüência respiratória alterada, tendência à obstrução das vias aéreas e risco elevado de infecções pulmonares. Dados sugerem que a fumaça da maconha também aumenta a probabilidade de desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço, tendo potencial de desencadear câncer de pulmão. Alguns efeitos adversos podem ser resultado da interferência do THC no sistema imunológico. Em estudos com ratos, aqueles expostos ao THC ou substâncias semelhantes, observou-se maior probabilidade a desenvolvereminfecções bacterianas e tumores do que os animais não expostos. Notou-se que a exposição aos componentes da maconha causou falhas no sistema imunológico tanto nos estudos que utilizaram células animais quanto aqueles que utilizaram células de seres humanos. As ações normais de proteção do sistema imunológico parecem ser inibidas, deixando o organismo mais exposto as agressões internas e externas. Um sério risco decorrente do uso da maconha por tempo prolongado é a dependência, isto é, um padrão de uso crescente e compulsivo da droga, com o prejuízo na família, escola e trabalho. Sintomas de abstinência e desejo aumentado pela droga podem ser muito difíceis para usuários crônicos que desejam interromper o uso da droga. Não existem medicamentos para tratar especificamente a dependência da maconha, mas há evidências que algumas modalidades de terapias comportamentais podem auxiliar de forma expressiva no tratamento. Pesquisadores estão estudando as formas mais eficazes de aconselhamento e motivação para a abstinência. Efeitos na vida escolar, profissional e social Estudantes que fumam maconha têm uma tendência a apresentar notas mais baixas do que aqueles que não fumam. Trabalhadores que fumam são mais propensos a ter problemas no ambiente de trabalho. Depressão, ansiedade e distúrbios de personalidade estão associados com o uso da maconha, sendo as principais comorbidades encontradas. A maconha interfere na habilidade de aprendizado das pessoas e na capacidade de lembrar de informações isoladas, assim usuários habituais podem ter problemas no desenvolvimento de suas potencialidades intelectuais, tanto no trabalho, quanto socialmente. Pesquisas com estudantes mostram que o uso da maconha está relacionada com a redução nas habilidades psicológicas, e estas por sua vez com a capacidade de manter confiança e persistir na obtenção de suas metas"." http://www.mp.go.gov.br/portalweb/conteudo.jsp?page=11&pageLink=7&conteudo=noticia/9a605d32178ac15b237fbaa276111110.html Não tá certo, eles partem de pesquisas venais, com claro intuito de criar uma falsa realidade sobre a Cannabis! Pra quem é fiscal da lei e promotor da ação penal, o Ministério Público deve buscar maiores informações sobre uma questão tão importante quanto a Cannabis. To pensando em doar uns exemplares de "Maconha, cérebro e saude", ou os livros do Cris Conrad e do Jack Herer para a biblioteca do MP, quem sabe eles aprendem alguma "novidade" sobre a Maconha.
  8. WS, Cabe ação de reparação de danos morais sim! A prisão foi injusta, a exposição tb, e por isso que agiu com culpa ou dolo, deve arcar com os danos à perfomance subjetiva e à imagem dos injustamente acusados. Agora cabe todos eles terem a iniciativa de ajuizar a ação contra o Estado e contra os jornais.
  9. sano

    Paraguay

    Como diz o Didi, "É Fria!"
  10. Então vamos lá, tb quero contribuir com essa iniciativa! Sou brasileiro, 31 anos, casado, advogado. Sei o que é maconha desde meus 3 anos de idade, pq meu pai sempre fumou. Comecei a fumar com 14 anos, sempre antes de entrar no mar pra curtir as ondas. Depois que casei, resolvi cultivar, comecei com umas plantas na varanda, mas acabei indo passar férias em amsterdam, de onde trouxe 10 sementes, e assim passei para o indoor. Faço o cultivo com terra e fibra de coco e fertilização orgânica. Tento sempre ter uma colheita antes do meu estoque acabar, e assim ja estou a meses sem precisar comprar minha erva, e principalmente sem nada contribuir para mercado negro e a violência. Minha produção é só pra mim, nunca vendi, não faço circular, e portanto não aceito essa proibição.
  11. Fala Mahatma! Então essa questão foi levantada no tópico sobre Processos Criminais ( http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=20022&st=40 )! Vou repetir aqui a minha resposta de lá: Qualquer dúvida é só falar!
  12. É hora de fazermos BARULHOOOW!!!! Ja teve amigo me ligando dizendo q me viu nos videos! Vamo q vamo!!
  13. Tenho muito a agradecer ao Growroom e a todos que contribuiram e contribuem para esse maravilhoso conteúdo! No dia 26/12 vai fazer um ano q acendi minha primeira lampada na estufa. E dai em diante tudo mudou, fiz minha primeira colheita em março, e depois disso já vieram mais 8 safras. E o melhor resultado disso tudo é, fazem 10 meses q não compro fumo, e de lá pra cá só fumo do melhor. 2009 já foi um ano muito bom! E espero um 2010 bem melhor! Tenho expectativas de uma mudança na lei ja discriminalizando o consumo da cannabis e regulamentando o cultivo caseiro. Fora isso 2010 nos reserva mais Marchas da Maconha por todo o pais, lançamento da Folha da Cannabis, lançamento de alguns documentários, cineclub cannabico... e quem sabe um copa para nós growers podermos degustar de nossa produção. É isso, final de ano, to indo pra Bahia, virar o ano no UP, fumando Blue Mistic e BrainStorm! Abraços a todos!
  14. E o absurdo continua! Tem provas q os caras traficavam? Pq estão presos?
  15. Cara, esse lance de 5 anos é somente de ele fizer trasação penal proposta pelo MP! O ideal é ele contestar a constitucionalidade da lei de entorpecentes, como fizeram na Argentina!
  16. gatomestre, vamos montar um manual, para quem precisar, instruir seu advogado em como conduzir toda a situação e até mesmo como se expressar diante dos agentes da lei. Mostrar como desqualificar qualquer acusação de tráfico, mostrar quando as provas são ilícitas, e principalmente convencer o Juiz que prisão não é a medida cabível de acordo com a Lei atual. E vamos conseguir cópia integral do processo do Fábio, para todo o Brasil ter acesso.
  17. Cinco, vamos fazer isso sim! O Bruno me falou dessa idéia e achei ótima! Vamos preparar isso urgente! Mostrando com convencer o Delegado, MP e Juiz que o cultivador não é traficante, e não pode ser preso.
  18. Caso qualquer um de nós tenha algum problema desse tipo, temos que fazer chegar aqui no GR o mais rápido possível! Que assim começaremos a mobilização tanto jurídica quanto social! Pede pra algum amigo ou parente nos avisar, que tomaremos as medidas judiciais cabíveis e faremos muito barulho!
  19. Ele ta bem, gravou algumas palavras! Acho q ficou feliz com a presença da galera!
  20. Chegando da polinter, foi emocionante ver o cara sendo solto! Uns 15 ativistas esperando do lado de fora, recebendo o Fabio com muita energia positiva! Em breve videos do momento aqui no GR!
  21. O Fábio tem que processar esse Meia Hora, ( http://meiahora.terra.com.br/blog/plantao_policia/index.asp#1260919970001_PRESO_TINHA_PLANTACAO_DE_MACONHA_EM_CASA )!! Que porra é essa de chamar o cara de zé pretinho! E dizer q ele abastecia festa de jovens em olaria e em vila isabel.
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