Ir para conteúdo

elgire88

Consultores Jurídicos GR
  • Total de itens

    267
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    3

Tudo que elgire88 postou

  1. A melhor legenda de foto vai para o UOL: "Manifestante usa apito para reivindicar a liberação da maconha..." http://noticias.uol.com.br/album/2012/05/17/marchas-da-maconha-pelo-mundo.htm#fotoNav=81
  2. Por conta de compromissos, só pude fazer uma visita de médico à concentração no Masp. Infelizmente, não consegui comprar a minha revista. No aguardo da divulgação dos pontos de venda em São Paulo. PS: Alguma banca no centro ou na paulista irá vender??
  3. Não foi a mefedrona dos "sais de banho" que matou o garoto dos primeiros minutos do documentário, mas o proibicionismo.
  4. Alguém possui a íntegra? Quando foi exibido ao vivo, praticamente ninguém conseguiu assistir, devido aos problemas de conexão enfrentados pela equipe responsável pela transmissão.
  5. Vamos para o contra-ataque! Pau que bate em chico bate em Francisco. Vamos adicionar às bandeiras que defendemos: 1) Taxação (imposto) das arrecadações das Igrejas, que se tornaram verdadeiras empresas; 2) Aprovação da PL 122 que criminaliza a homofobia promovida pelas igrejas 3) Fim do ensino religioso nas escolas 4) Equiparação expressa em nossa legislação civil entre o modelo familiar "tradicional" e o "gay" 5) Obrigação de as Igrejas respeitarem a legislação vigente em relação ao excesso de ruídos (coisa que não fazem e ninguém cobra, com medo de represália) 6) Regulamentação da profissão de "garota de programa" 7) Legalização dos estabelecimentos (puteiros) voltados à promoção do entretenimento adulto (sexo pago) 8) Obrigação das escolas fornecerem educação sexual livre de tabus e preconceitos, incluindo acesso a métodos contraceptivos e de proteção, bem como a valorização de minorias (homossexuais) Frise-se que todas essas bandeiras que citei são democráticas e visam, entre outros objetivos, a efetiva laicização do Estado e a proteção de minorias (no caso, homossexuais e prostitutas) Será que os evangélicos vão gostar?
  6. Estou muito na expectativa pelo julgamento desse RE. Caso o resultado seja adverso, será uma gigantesca decepção. Não sei os amigos do jurídico, mas eu não passo uma dia sem consultar o andamento processual no STF.
  7. Foi excelente esse debate. O Sidarta e o Renato, como de costume, deram show. Para quem quiser em dois blocos, o vídeo "original" pode ser visto aqui.
  8. Na dúvida, se preparem:
  9. Para mim, a atuação policial caracteriza crime de responsabilidade. O governador, o secretário de segurança pública e o prefeito devem explicações... Lei nº 1.079, de 1950 Art. 6º São crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados: 5 - opor-se diretamente e por fatos ao livre exercício do Poder Judiciário, ou obstar, por meios violentos, ao efeito dos seus atos, mandados ou sentenças; Adendo: Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembléia Legislativa, por crime de responsabilidade. Art. 79. Parágrafo único. Os Secretários de Estado, nos crimes conexos com os dos governadores, serão sujeitos ao mesmo processo e julgamento.
  10. Podem. Além disso, são muito importantes para a identificação dos infratores.
  11. E nos EUA está ocorrendo em todos os grupos sociais, até mesmo entres os mais conservadores - que basicamente inventaram o sistema. Antes que me acusem de baba-ovo dos EUA, só bato nessa tecla porque, queiramos ou não, eles são os grandes responsáveis pela manutenção da política atual. Se o sistema ruir lá, haverá pouco que nos obrigue a insistir no modelo. E, nesse sentido, infelizmente, é bom que sejamos ainda tão dependentes das políticas preconizadas por washington.
  12. Excelentes as suas colocações. Não canso de me espantar com as manifestações de ódio que leio todo vez que um grower é preso ou na época da marcha da maconha. Quanto ao comentário que destaquei, tenho de discordar parcialmente. De fato, parece inesgotável a capacidade humana para aceitar violência. Não concordo, contudo, que tenha sido essa a relação que estabeleci, de ser o inconformismo com a violência um motor revolucionário. Quando falo na generalização da consciência dos altos custos sociais da guerra às drogas como detonador de mudanças refiro-me, na causa, a elementos outros que não só a violência, e, na consequência, à uma revolução silenciosa e paulatina. Falando mais diretamente, por revolução silenciosa entendo aquela intangível, que se opera na mente das pessoas. E, por custos sociais, que, se devidamente compreendidos podem provocar essa revolução, penso, por exemplo, no desvio de gigantescos recursos financeiros de áreas essenciais à coletividade; nas punições que destroem carreiras e futuros; na excessiva autoridade conferida ao braço armado do estado; nas barrerias impostas até mesmo à exploração do potencial farmacológico e industrial de certas drogas; na contaminação das instâncias de poder corrompidas pelo poderoso fluxo de capitais dos mercados paralelos, dentre outros, aos quais se soma a pura e simples violência. Vejamos em um gráfico a revolução de que estou falando (nos EUA):
  13. Vou vestir a carapuça rs.. (não respondo por implicância, mas porque o colega sempre levanta tópicos de importância fundamental para a discussão da atual política de drogas, nem sempre convergindo com minhas opiniões nas partes, embora no todo estejamos em sintonia - a constatação da total falência do sistema vigente) Em uma de minhas intervenções - acho que foi no tópico em que discutíamos os possíveis benefícios financeiros advindos de uma legalização da maconha nos EUA - afirmei a hipótese segundo a qual mudanças institucionais podem ser disparadas pela compreensão de que um certo modelo político, ou de políticas, implicam consequências sociais inaceitáveis. Defendi-a em réplica ao ceticismo de alguns dos colegas para os quais a legalização não vingaria nos EUA, berço irradiador do proibicionismo e, paradoxalmente, de uma vistosa tradição liberal. Pois bem. Quero tornar mais claras algumas dessas idéias, aproveitando a deixa. Entendo ser a política de combate às drogas de per si carente de fundamentos razoáveis. Hoje é bastante claro seu escorço em interesses nada altruísticos, diferentemente do que tem sido defendido nos discursos e práticas elaborados ou por ela apropriados na tentativa de justificar sua atuação. Mas, que se lhe confira alguma razão de ser aceitável (o que não possui, repito!), para efeito de análise. Ainda assim sua permanência não pode mais ser sustentada, visto a constatação das consequências que acarreta em detrimento de uns parcos benefícios, constatados não sem uma boa dose de generosidade. Não acho que o preço social está por atingir a condição de inaceitável, e então desencadeando uma reação da população, conforme a postura por mim sustentada. Concordo plenamente com você, o preço social da perversa War on Drugs passou dos limites do razoável há tempos.O que ainda não ocorreu foi a conscientização da maioria dos cidadãos sobre esse fato, condição indispensável a uma modificação de base diretamente democrática. Este é o ponto crítico da questão; o ponto de inflexão ao que me reportei outras vezes. Nos EUA, como evidenciado por pesquisas, cresce ano após anos a massa de descontentes com o sistema atual. A maioria está a um pequeno passo de ser firmada. Aqui, infelizmente, nossas esperanças estão depositadas nos guardiões da Constituição. Na expectativa de que façam valer a razão e os princípios democráticos, mesmo que em detrimento da "voz rouca das ruas". Temos de torcer para que a democracia triunfe ante os anseios das massas. Um contra-senso apenas aparente, pois Democracia não pode mais ser lida apenas como simples manifestação da vontade da maioria, ao menos, não sem cairmos no fenômeno conhecido pelos cientistas políticos como "ditadura da maioria", da qual o nazismo alemão é o exemplo mais emblemático.
  14. Memória de longo prazo depende da de curto prazo para se fixar1. A memória de curto prazo é afetada, de forma reversível (frise-se!), pelo consumo de cannabis2. Logo, por lógica elementar, temos que consumir maconha antes de estudar um tema que se deseja fixar para uso/acesso futuro não é uma boa pedida. É óbvio que se a atividade aqui genericamente categorizada como estudar consista na realização de processo criativo a partir de uma dada informação - elaborar idéias para um artigo, por exemplo - o consumo de maconha pode ser benéfico, ajudando no vislumbre de insights. [1] http://saude.hsw.uol.com.br/memoria-humana2.htm [2] Ouças as intervenções do Renato Malcher-Lopes: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/818792-veja-integra-de-debate-sobre-a-legalizacao-da-maconha-realizado-pela-folha.shtml
  15. Fico doente com essa conversinha de que são necessários mais estudos antes de se cogitar a legalização da cannabis para fins medicinais. O sujeito que fala isso deve ter sido congelado na década de 1940 e descongelado ontem. E a história da psicóloga cristã de que o Brasil não está preparado para uma descriminalização ? É o mesmo argumentado que os barões do café, senhores de engenho e assemelhados usavam no final do século XIX para se opor ao fim da escravidão... O Brasil não estava pronto para viver sem mão-de-obra cativa. É dose !
  16. A cara do senhor da ANVISA foi a melhor. Ele sabe que está tentando enxugar gelo.
  17. Ao que me consta, a República Checa está discutindo a adoção de um modelo similar ao da Califórnia. O indivíduo precisaria passar por um médico, fazer um registro etc. Mas esse sistema ainda não está em vigor.
  18. A droga que faz a cabeça do pessoal do PT é outra: poder.
×
×
  • Criar Novo...