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Juniaum

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Tudo que Juniaum postou

  1. Marco Aurélio destaca "carta em branco para a polícia invadir domicílios"
  2. 4 benefícios surpreendentes da maconha A erva pode fazer bem para o cérebro e até para os pulmões Já se sabe que a maconha pode ter uso medicinal para tratar doenças como náuseas, dor crônica, glaucoma e até retardar os efeitos do Mal de Alzheimer. Mas os benefícios não param por aí e podem ser surpreendentes. Confira: 1. Faz bem para os pulmões Cof cof cof? Apesar da fumaça densa provocar muita tosse, a maconha pode até melhorar o funcionamento deles. Pelo menos é o que diz um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA. Eles fizeram um teste com pulmões de pessoas que fumavam cigarros comuns e com os que fumavam só maconha. E os fumantes da erva tinham pulmões mais saudáveis. "Inalar a maconha profundamente quando fuma pode ser um exercício que ajuda a expandir a capacidade pulmonar", diz Mark Pletcher, médico responsável pelo estudo. thinkstockphotos 2. Faz bem para o cérebro A maconha foi utilizada em alguns estudos para estimular a criatividade - pelo menos até certo ponto. Pesquisadores da University College London, na Inglaterra, observaram que a maconha aumentou a fluência verbal - teste que faz você dizer o maior número de palavras começando com determinada letra - dos participantes de um estudo. Mas espera aí, não acende ainda. A maconha não vai melhorar 100% da sua criatividade. Você não vai sair por aí tendo as ideias mais inovadoras do mundo. Assista: 5 mitos ou verdades sobre a maconha 3. Inibe o câncer O THC é uma substância química presente na maconha. E muitos pesquisadores acreditam que ele inibe o crescimento de tumores. Isso porque muitos estudos como o da Universidade Harvard, EUA, descobriram isso testando em ratos de laboratório. Além disso, ela alivia as dores causadas pelo câncer e pelos tratamentos para atacá-lo - como rádio e quimioterapia. 4. Ajuda a manter o peso Apesar da maconha despertar a famosa larica, evidências mostram que fumar a erva está associado com menores taxas de obesidade e diabetes. Outro estudo vindo da Universidade de Harvard sugere que os fumantes de maconha têm a cintura menor. Para realizar o estudo, eles mediram as cinturas e o nível de glicose no sangue de homens e mulheres adultas de 2005 a 2010. A maioria das pessoas que fumava tinha a medida de cintura menor. Não vai sair comendo no fast food também, né? Malandro, se segura. Para fazer a cabeça tem hora. Fonte: http://super.abril.com.br/ciencia/4-beneficios-surpreendentes-da-maconha
  3. Achei interessante divulgar para a galera!! No Rio de Janeiro teremos uma tarde atividades no Largo da Carioca, no Centro. Confira a programação e confirme presença no Facebook. https://www.facebook.com/events/981764305198857/ 15 - 17H - Médicos fazendo atendimento básico, como auferir pressão, conversas com o público que estiver passando, distribuição de materiais informativos, feira de drogas. 17 - 19h - Aulões públicos. Especialistas em diversos temas vão fazer falas. 19h - Exibição do filme "Run from the cure", que conta a história do Rick Simpson e do óleo de cannabis. 20h - Encerramento cultural e cortejo musical até a Lapa. O estopim deste debate ocorreu com a repercussão do caso da pequena Anny Bortoli Fischer, de 5 anos. A menina desenvolveu a síndrome CDKL5, um problema genético raro que causa epilepsia grave e sem cura. Na luta para diminuir o sofrimento da filha, Katiele encontra uma substância que pode ajudá-la, o CBD, derivado da maconha. Ela precisa trazer a substância ilegalmente para o Brasil, pois qualquer produto com origem na planta de maconha é proibido no país.
  4. A maconha pode acabar com a guerra às drogas? Há um crescente consenso nos Estados Unidos sobre tratar a drogadição como questão de saúde pública em vez de assunto criminal Três votos, 25g e seis plantas fêmeas para a descriminalização da maconha ALEJANDRO TARRE 30 OCT 2015 - 13:56 BRST Em novembro deste ano, os habitantes de Ohio votarão sobre a legalização da maconha. Se a aprovarem, Ohio se tornará o maior Estado norte-americano onde essa droga é legal, somando-se a outras cinco unidades federativas nas quais isso já ocorre: Colorado, Washington, Alasca, Oregon e o Distrito de Columbia. A Califórnia, o Estado com a maior economia e população do país, poderia ser a próxima. Em 2016, lá também acontecerá um referendo. As repercussões são enormes. As legalizações da maconha abalam os pilares da guerra às drogas liderada por Washington e abrem espaços de ação para quem defende uma reforma. O que está ocorrendo em vários Estados dos EUA poderia desembocar em mudanças profundas que beneficiarão muita gente no mundo, incluindo milhões de latino-americanos. Para sermos justos, o ímpeto reformista pode ser detectado nos EUA tanto em nível estadual como federal. Há décadas a guerra às drogas se baseia em duas linhas de ação: tratar os consumidores como criminosos e reduzir o fluxo de drogas para os lugares de maior demanda – EUA e Europa – através da repressão à oferta nos países produtores e das apreensões de importações. Há nos EUA um crescente consenso em torno da necessidade de tratar a drogadição como uma questão de saúde pública, em vez de um assunto criminal, e de reduzir o elevadíssimo índice de encarceramento que resultou em parte de um enfoque excessivamente punitivo para os consumidores. A Administração Obama tomou medidas sintonizadas com esse consenso e inclusive deu passos tímidos, porém animadores, em sua política internacional antidrogas, como ao enxugar os recursos dos programas de erradicação do ópio no Afeganistão. Mais relevantes que esses pequenos avanços, porém, são os referendos. A legalização da maconha nos Estados viola claramente leis federais e tratados internacionais. Como disse Mark Kleiman, professor da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, as autoridades locais estão “dando autorizações para cometer crimes” na esfera federal. Curiosamente, o Departamento de Justiça dos EUA reagiu às legalizações com uma atitude que é ao mesmo tempo pragmática e conciliadora. Sem negar que existem leis proibindo os Estados de fazerem o que estão fazendo, optou por evitar a confrontação e permitir a legalização, desde que os produtores, vendedores e consumidores de maconha sigam rigorosamente os regulamentos estaduais. O problema é que, à medida que mais Estados legalizam a maconha, mais absurda se torna a aquiescência do Governo federal, mais flagrantes as violações aos tratados, e mais irreversível todo o processo. A menos que a legalização seja um desastre, as leis federais acabarão sendo moldadas às estaduais. E isso, obviamente, infligiria um duro golpe ao status quo. O que é uma boa notícia. A guerra às drogas foi um fracasso. Apesar dos imensos esforços, não foram alcançados os objetivos de diminuir a produção e o consumo de drogas. A guerra, além disso, provocou perniciosos efeitos secundários, como altíssimas taxas de encarceramento e violações de direitos humanos, além de com frequência exacerbar a violência e a corrupção, às vezes causando instabilidade política. A América Latina padeceu mais do que nenhuma outra região das consequências dessa guerra. E não só por culpa de Washington. Vários Governos da região sucumbiram à ilusão de que campanhas repressivas para reduzir o fluxo de drogas poderiam impactar o consumo nos EUA e o volume de substâncias ilícitas que chegam a esse país. Frequentemente, o custo dessa repressão tem sido um brutal aumento da violência e da corrupção, como se vê agora no México. E os benefícios? Quase nulos nos EUA. Os fluxos e o consumo de drogas se mantêm relativamente estáveis há décadas. Ou seja: os países produtores ou de trânsito adotaram políticas incrivelmente autodestrutivas e contrárias a seus interesses, o que além do mais não beneficiaram nem sequer os norte-americanos. E o pior é que alguns países ainda não perceberam que reduzir o tráfico de drogas é muitíssimo mais difícil e muitíssimo menos urgente do que diminuir a violência. Todos concordam que a legalização da maconha não é uma panaceia. A menos que fossem legalizadas outras drogas que não o serão, os mercados ilícitos continuarão existindo, e os cartéis continuarão gozando de um extraordinário poder. Mas a legalização nos Estados norte-americanos já teve um efeito positivo: solapar os postulados da guerra antidrogas. Os EUA, principais promotores e polícia mundial dessa guerra, em pouco tempo trocaram uma posição certeiramente dogmática por outra insustentavelmente ambígua. Isso criou um ambiente internacional mais favorável para a promoção de políticas muito mais sensatas. Alejandro Tarre é jornalista venezuelano. Twitter: @alejandrotarre Fonte: http://brasil.elpais.com/m/brasil/2015/10/29/opinion/1446087638_887941.html
  5. Foi o que eu disse lá atrás!!! Acho que tem tópico para discussão politica. A culpa foi minha que postei sobre a nova lei de armas que passou na surdina. Desculpa!! Mas era só para questionar a atitute do congresso e do presidente dele. Vamos nos concentrar no titulo do tópico e nas idéias para mudar para melhor o rumo da coisa. Jah bless !!
  6. O que mais importa é o porque estamos aqui!!! Então espalha ae!!!
  7. Tem um texto de um aliado do Cunha, que foi aprovado ontem por uma comissão especial. Ele basicamente transforma o Brasil num leste europeu no quesito armas de fogo. Olha o resumo, ponto a ponto, do que mudará com o novo texto se ele for aprovado pelo Senado: - Cidadãos a partir de 21 anos terão direito de possuir e portar armas de fogo. Hoje, a idade mínima é 25; - Deputados e senadores poderão andar armados. Hoje, como qualquer cidadão, eles precisam passar pelo processo de aquisição do porte de arma de fogo; (!!!!!!!!!!!!!!!!!) - Pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal ficam livres para ter porte de arma. Hoje, o acesso delas é restrito; (!!!!!!!!!!!!!!!!!!) - Agentes de trânsito - os marronzinhos - e de medidas socioeducativas, como os da Fundação Casa, também poderão andar armados. (!!!!!!!!!!!!!!) - Licenças de porte de armas se tornam permanentes. Hoje, é preciso renová-la a cada três anos. - Não existem mais restrições para portar armas embrigado ou sob efeito de drogas. Atualmente, o portador perde a licença nesses casos. (!!!!!!!!!!!!!!!!!) - Qualquer pessoa que quiser ter uma arma e apresentar um laudo de capacidade técnica e psicológica poderá adquirir o porte. Hoje, o indivíduo precisa também justificar o uso e apresentar uma necessidade explícita, que é avaliada pela Polícia Federal. - Penas para o comércio ilegal de armas e munições serão reduzidas. (!!!!!!!!!!!!!!) - O limite de porte por pessoa passa de seis unidades para nove unidades. Por fim, o mais cara de pau: - Empresas de armas e munições ficam livres para fazer publicidade em qualquer meio de comunicação. Detalhe: dos 54 membros da comissão, 11 receberam doações de empresas de armas e/ou munição em 2010 e/ou 2014. O projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado. Se rolar, será um grande retrocesso. O Brasil já tem um dos maiores índices de morte por arma de fogo do mundo. Todos os países do mundo que têm leis frouxas de porte de arma mostram números altíssimos de mortes por armas de fogo.
  8. Enquanto os senhores ministros empurram a RE com a barriga esses absurdos ainda acontencem..
  9. Enquanto aqui a coisa vai à passos de tartaruga......Legalização da maconha muda hábitos no UruguaiÀ espera da venda em farmácias, o autocultivo predomina sobre o mercado negroBrasil entra na discussão mundial sobre a legalização do uso de drogas Magdalena Martínez Montevidéu 21 OCT 2015 - 16:07 BRST Homem cuida de suas plantas em Montevidéu. / n. celaya (CORDON press) Usuários de maconha no Uruguai descobriram depois da legalização que fumar a cannabis artesanal do autocultivo é uma experiência muito mais "forte" do que o consumo da substância vendida no mercado negro. "Com duas tragadas já basta", e concordam: os longos períodos fumando acabaram, a experiência agora é muito mais breve, com um sabor e aroma diferentes. A tal ponto que os setores que defenderam a descriminalização afirmam que a distribuição legal de 10 gramas por semana em farmácias poderia ser excessiva se não houver campanhas de informação.Desde setembro de 2014, os clubes de maconha são legais no Uruguai, bem como o autocultivo para aqueles que completem um simples processo de registro nos postos de correios. Assim, segundo dados oficiais, 3.000 pessoas cultivam legalmente em suas casas até seis pés de maconha. Mas muitos continuam fazendo clandestinamente porque não confiam no registro ou por preguiça: estima-se que o número de consumidores no Uruguai gire em torno de 120.000 pessoas. Os dados não são oficiais, mas o Governo mencionou a cifra várias vezes durante o debate parlamentar sobre a descriminalização.Na ausência de registros em massa, o que de fato parece aumentar é a preferência pela maconha artesanal e o lento retrocesso da venda de maconha ilegal, o chamado prensado paraguaio, procedente do país vizinho, uma mistura de cannabis com outras substâncias indeterminadas que incluem produtos químicos. Pedro é um consumidor assíduo, tem vários pés de maconha em casa e não pretende regularizá-los: tem medo de deixar seu nome num registro. "Há algum tempo cultivo minha própria maconha e nem me passa pela cabeça comprar no mercado negro. Recentemente tive que fazê-lo porque estava no exterior, mas minha cabeça doía e tinha gosto de amoníaco na boca", explica. Outro consumidor, Álvaro Delgado Vivas, decidiu fazer parte de um clube de cannabis que atualmente conta com 45 membros e cultiva cerca de 95 pés de maconha, tudo dentro da lei. "É forte, é muito mais psicoativa, mas deixa você com uma sensação melhor", diz, fazendo referência às plantas do autocultivo. "Tenho 26 anos e há três deixei de consumir o prensado paraguaio. Às vezes vou ao estádio e há pessoas que continuam fumando, porque o cogollo [artesanal] custa mais. Na medida do possível, o cogollo é uma novidade, é outro mundo. Em Montevidéu ainda se consume maconha ilegal, porque vai demorar um pouco para a venda em farmácias", diz. Terrenos do EstadoO Governo anunciou que duas empresas vão começar a cultivar cannabis em terrenos de propriedade do Estado, e que a substância chegará às farmácias para venda ao público em meados de 2016. Diego Pieri, sociólogo e membro da organização Proderechos, confirma que o consumidor uruguaio transita cada vez mais entre o mercado legal e ilegal. "A maconha de qualidade não é acessível para 100% [das pessoas], ainda falta a implementação da venda em farmácias. Então muita gente alterna: fuma o paraguaio quando fica sem flores. Isso faz com que se perceba a diferença da experiência." Pieri afirma que o mercado negro estagnou enquanto a maconha artesanal está ganhando mais adeptos. Um estudo da Fundação Friedrich Ebert, do Uruguai, publicado em maio 2015, mostra que 39% dos usuários de maconha já escolhem as flores do cultivo artesanal. Na Associação de Estudos da Cannabis (AECU), todos os dias chegam adultos à procura de produtos para aliviar suas dores e “que saem com suas mudas", diz Laura Blanco, presidenta da organização. Também chegam estrangeiros. Por lei, apenas residentes podem consumir e cultivar maconha. Blanco também afirma que os 40 gramas mensais autorizadas por lei são excessivos e que o Governo deve fazer campanhas de prevenção e informação. 4,3 reais por gramaOs consumidores reconhecem que surgiu um "mercado cinza" que transita do autocultivo legal até alguns compradores. Assim, o grama da flor artesanal estaria sendo vendido por 80 pesos (cerca de 11 reais) nessa "zona cinzenta". Para efeito de comparação, o prensado paraguaio seria muito mais barato, cerca de 30 pesos (menos de 4,3 reais). E quando a maconha chegar às farmácias, o preço será de menos de 4,3 reais por grama, segundo as autoridades. Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/21/internacional/1445441950_042795.html
  10. E o pior!! Só por causa de uma planta! Um vegetal!! Vai entender!!!
  11. O pessoal pensa muito em polícia e tal. Eu também sou assim!!! Mas o que é que estamos fazendo de errado, que a polícia vive no nosso pesadelo?! Eu só quero exercer minha cidadania e fumar minha erva depois de um dia longo de trabalho! Que mal há nisso?
  12. Legalização da maconha chega às portas do Supremo mexicanoCorte discutirá uma proposta para autorizar o cultivo e o consumo para fins recreativosO que a maconha pode fazer pela sua saúdeLUIS PABLO BEAUREGARD Cidade do México 18 OCT 2015 - 12:03 BRSTO debate pela legalização da maconha no México está há anos dando pequenos passos depois de uma guerra contra os cartéis da droga que deixou 80.000 mortos e mais de 20.000 desaparecidos. Nos próximos dias, a discussão poderá dar um salto adiante gigantesco com a ajuda de Arturo Zaldívar, um dos onze juízes do Tribunal Supremo mexicano. Em 28 de outubro, o ministro apresentará ante a primeira sala da Corte [uma das duas turmas que compõem o Supremo do México] um projeto que pretende declarar inconstitucionais cinco artigos da Lei Geral de Saúde que proíbem a semeadura, cultivo e posse da droga para consumo próprio com fins recreativos. Sua proposta não contempla autorizar o comércio da substância O projeto de Zaldívar, apresentado nesta sexta-feira, pretende amparar a Sociedade Mexicana de Autoconsumo Tolerante e Responsável, uma organização de clubes de cannabis que há dois anos solicitou ao governo permissão para o cultivo de plantas de maconha com finalidade de consumo recreativo. A Comissão Federal de Proteção de Riscos Sanitários, a Cofepris, rejeitou o pedido. Os demandantes entraram com um recurso que foi negado por um juiz em primeira instância. O ministro acredita que não corresponde a um Estado limitar as liberdades. "Pertence à autonomia individual... a possibilidade de decidir responsavelmente se deseja experimentar os efeitos da substância", diz o documento. No país, a posse de pequenas quantidades está descriminalizada desde 2009, mas os especialistas consideram que os montantes tolerados são tão insignificantes que é fácil criminalizar os usuários. Na sua justificativa Zaldívar afirma que o consumo da maconha por pessoas adultas "não representa um risco importante para a saúde" se não for utilizada de forma "crônica e excessiva". Os efeitos são "mínimos ou semelhantes" aos produzidos por substâncias não proibidas, como o álcool e o tabaco, diz o ministro em sua proposta à primeira sala. Para que o amparo seja concedido bastará que três dos cinco juízes respaldem a proposta de Zaldívar, um dos juristas mais liberais da Corte. Seus projetos, no entanto, costumam fracassar em razão da maioria conservadora do tribunal. Se a maioria da primeira sala respaldar o projeto, ficarão sem efeito os artigos 235, 237, 245, 247 e 248 da lei geral da Saúde. O primeiro deles aprova a semeadura, cultivo, preparação e posse de estupefacientes exclusivamente para fins médicos e científicos. O segundo proíbe usar para esses fins a cannabis sativa (maconha), além de outras substâncias, como o ópio e a heroína. Os demais artigos regulam e classificam as substâncias psicotrópicas. Zaldívar afirma em seu texto que o amparo somente beneficiaria a maconha. A declaração de inconstitucionalidade "não representa em nenhum caso autorização para realizar atos de comércio, fornecimento ou distribuição da substância". Uso medicinal da maconhaO caso de Grace Elizalde, uma menina de oito anos originária de Monterrey, no Estado de Nuevo León, no norte do México, deu em setembro uma face diferente para o debate da legalização. A garota, que sofre mais de cem crises epiléticas por causa da síndrome de Lennox-Gastaut, sensibilizou alguns setores reticentes à aprovação. Uma batalha encabeçada por seus pais conseguiu que mais de 45.000 pessoas assinassem uma petição ás autoridades mexicanas para que autorizassem a importação de um medicamento fabricado com uma base de cannabis. Mikel Arriola, autoridade encarregada da área de riscos à saúde no México, deu a permissão. Grace será a primeira paciente no México que experimentará um tratamento com a maconha medicinal, uma prática que é comum em 24 Estados dos Estados Unidos, incluindo o Distrito de Colúmbia, a capital. Na segunda-feira, os ativistas mexicanos a favor da legalização darão uma entrevista à imprensa ao lado da família Elizalde e o médico que prescreveu o medicamento, que acaba de entrar no país, depois de cruzar a fronteira com os Estados Unidos na sexta-feira. Um grupo de 67 intelectuais, acadêmicos e personalidades, que inclui o ex-presidente Ernesto Zedillo (1994-2000), o ex-chanceler Jorge Castañeda, empresários como Pedro Aspe, o Nobel de Química Mario Molia, os escritores Héctor Aguilar Camín, Ángeles Mastretta e Juan Villoro, além de atores como Gael García Bernal e Diego Luna, tem pressionado publicamente desde 2013 por políticas que passem do proibicionismo para um enfoque de saúde pública. A palavra da Corte terá um peso muito importante na batalha. Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/17/internacional/1445118127_879152.html
  13. Acredito que eles podem tudo. Como disse Dr. Renato Malcher qdo Fachin segurou " É triste uma pessoa, só pq tem uma posição privilegiada de toga querer ditar o destino de uma nação inteira". Só que o Fachin devolveu rápido, acredito pela pressão nas mídias sociais. Até agora não vi nenhuma pressão desse tipo no Vazasqui. Se ele quiser pode segurar por anos. Infelizmente!!!!!
  14. Revista Sur • v.12 • N. 21 • Ago. 2015 • sur.conectas.org. DOSSIÊ SUR SOBRE DROGAS E DIREITOS HUMANOS Tem materias com Carl L. Hart, Luís Fernando Tófoli e muitos outros. Quem ainda não leu aproveita! Sempre é bom http://sur.conectas.org/wp-content/uploads/2015/09/Sur-21_completo_pt.pdf
  15. Quem quizer se informar melhor sobre politicas de drogas leia Revista Sur • v.12 • N. 21 • Ago. 2015 • sur.conectas.org. DOSSIÊ SUR SOBRE DROGAS E DIREITOS HUMANOS Tem materias com Carl L. Hart, Luís Fernando Tófoli e muitos outros. Quem ainda não leu aproveita! Sempre é bom!!! http://sur.conectas.org/wp-content/uploads/2015/09/Sur-21_completo_pt.pdf
  16. . Em Penas Perdidas, Hulsman desenvolve ainda a ideia de que a distância psicológica e a falta de contatos sociológicos entre nós, que encarceramos, e os encarcerados dificultam o entendimento da realidade do sistema e de suas mazelas. “Entre pessoas de cultura, modo de vida, linguagem, modo de pensar tão diferentes, naturalmente se cria uma espécie de incomunicabilidade difícil de superar”. A decorrência disso seria a dificuldade de reconhecimento mútuo e recíproco entre os agentes do sistema, a “opinião pública” e os criminosos, o que facilita a manutenção do próprio sistema. Acreditar que as pessoas que ele captura são tão desviadas e diferente dos demais é quase que pressuposto da aceitação do sistema de justiça criminal. Hulsman chama isso de “distâncias siderais”.
  17. "Portanto, se o Direito Penal é arbitrário, não punindo igualmente todas as infrações delitivas, independentemente do status de seus autores, recaindo quase sempre sobre a parte mais débil e os extratos economicamente mais desfavorecidos, acarretando enormes sofrimentos, o melhor a se fazer seria acabar definitivamente com esse sistema de reação social frente à criminalidade[3] ."
  18. Multa nele!!!! No bolso é o pior castigo!! Se ele tiver muito, então 'tripifica' a multa pela ação. ?
  19. Eu só não entendi pq ainda não rolou um #DevolveZavasckin na rede? Como foi feito com o Fachin.
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