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California Governor Signs Marijuana Decriminalization Bill Thursday signed into law a bill that decriminalizes the possession of up to one ounce of marijuana. The bill reduces simple possession from a misdemeanor to an infraction. Currently, small-time pot possession is "semi-decriminalized" in California. There is no possible jail sentence and a maximum $100 fine. But because possession is a misdemeanor, people caught with pot are "arrested," even if that means only they are served a notice to appear, and they must appear before a court. That has happened to more than a half million Californians in the last decade, and more than 60,000 last year alone. Every one of them required a court appearance, complete with judge and prosecutor. That costs the cash-strapped state money it desperately needs. Under the bill signed today, SB 1449, by Sen. Mark Leno (D-San Francisco), pot possession will be treated like a traffic ticket. The fine will remain at $100, and there will be no arrest record. In a signing statement, Schwarzenegger said he opposed decriminalization for personal use—and threw in a gratuitous jab at Proposition 19, the tax and regulate marijuana legalization initiative—but that the state couldn't afford the status quo. "I am signing this measure because possession of less than an ounce of marijuana is an infraction in everything but name," said Schwarzenegger. "The only difference is that because it is a misdemeanor, a criminal defendant is entitled to a jury trial and a defense attorney. In this time of drastic budget cuts, prosecutors, defense attorneys, law enforcement, and the courts cannot afford to expend limited resources prosecuting a crime that carries the same punishment as a traffic ticket." "Gov. Schwarzenegger deserves credit for sparing the state's taxpayers the cost of prosecuting minor pot offenders," said California NORML director Dale Gieringer. "Californians increasingly recognize that the war on marijuana is a waste of law enforcement resources." The law goes into effect January 1. Even if Prop 19 passes in November, it leaves in place misdemeanor charges for smoking in public or in the presence of minors. Those misdemeanors would become infractions under the new law. Sacramento, CA United States
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WOW lindo esse santinho!
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A intenção de uma produção independente é também contar com o apoio. Seria ótimo se conseguissemos organizar uma ajuda para trazer o filme para a sua cidade. Vale muita coisa: Universidade, Centro Cultural, Galeria, Auditório, Livraria. Sao muitos os locais capazes de transmitir o documentario e fazer um pequeno, medio, ou grande debate, sobre o filme. Tem que se juntar e organizar.
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Seminário: Justiça Terapêutica 13, 14 e 15 de outubro de 2010 * Com tradução simultânea na palestra internacional Locais: AUDITÓRIO JÚLIO FABBRINI MIRABETE Rua 13 de Maio 1255, Bela Vista. AUDITÓRIO DO JORNAL “O ESTADO DE SÃO PAULO” Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 55, Casa Verde. Inscreva-se aqui Quarta-Feira, 13 de outubro de 2010 LOCAL: AUDITÓRIO JÚLIO FABBRINI MIRABETE Rua 13 de Maio 1255, Bela Vista. 19h30-19h40 - ABERTURA DRª ELOISA DE SOUSA ARRUDA Procuradora de Justiça Diretora do CEAF-ESMP DR. HÉLIO LOMA GARCIA 50º Promotor de Justiça da Capital Coordenador do Projeto Justiça Terapêutica da Promotoria de Justiça Criminal de Santana T.J. DOWLING Diretor do Setor de Imprensa, Educação e Cultura do Consulado Geral dos EUA em São Paulo. 19h40-21h10 - A EXPERIÊNCIA NORTE-AMERICANA DE JUSTIÇA TEREPÊUTICA EXPOSITOR: DAVID KAHN Ex-Promotor de Justiça em Miami (EUA) Membro do Addiction Services Board (Comissão governamental que oferece assistência aos dependentes químicos) DEBATEDOR: DR. JOSÉ ROBERTO ROCHEL DE OLIVEIRA Promotor de Justiça Assessor da Subprocuradoria Geral de Assuntos Institucionais 21h10-21h30 – palavra aberta ao público Quinta-feira, dia 14 de outubro de 2010 Local: AUDITÓRIO DO JORNAL “O ESTADO DE SÃO PAULO” Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 55, Casa Verde, Capital/SP 9h00-10h00 – HISTÓRICO DA JUSTIÇA TERAPÊUTICA E A EXPERIÊNCIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EXPOSITOR: DR. RICARDO DE OLIVEIRA SILVA Procurador de Justiça/RS Presidente da Associação Brasileira de Justiça Terapêutica 10h00-10h15 – Coffee Break 10h15-11h00 A EXPERIÊNCIA DA TERAPÊUTICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO EXPOSITOR: DR. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA Juiz de Direito da Comarca de Recife/PE 11h00-11h45 - TRATAMENTO DE USUÁRIOS DE DROGA E ÁLCOOL EXPOSITOR: DR. ANTONIO CARLOS J. CABRAL Médico Psiquiatra Clínico e Forense Diretor Clínico Hospital Lacan - Grupo Saúde Bandeirantes 11h45-12h00 - Debates Sexta-feira, 15 de outubro de 2010 (manhã) Local: AUDITÓRIO DO JORNAL “O ESTADO DE SÃO PAULO” Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 55, Casa Verde, Capital/SP 9h00-9h45 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE ACOLHIMENTO PARA USUÁRIOS E DEPENDENTES DE ÁLCOOL E DROGAS EXPOSITOR: DR. LUIZ ALBERTO CHAVES DE OLIVEIRA Médico Especialista em Dependência Química Coordenador de Atenção às Drogas da Cidade de São Paulo Coordenador da Ação Integrada Centro Legal 9h45-10h15 horas – A PROMOTORIA DE JUSTIÇA CRIMINAL DE SANTANA E A JUSTIÇA TERAPÊUTICA EXPOSITOR: DR. AIRTON BUZZO ALVES 3º Promotor de Justiça Criminal de Santana Secretário Executivo da Promotoria de Justiça Criminal de Santana Coordenador do Projeto Cantareira de Mediação Penal Interdisciplinar 10h15 – 10h30 horas – Coffee Break 10h30-11h15 – PROGRAMA DE JUSTIÇA TERAPÊUTICA: CRIAÇÃO DA REDE SOCIAL DE APOIO E EFETIVIDADE DO TRATAMENTO EXPOSITORA: Dra. CARMEN CÓ FREITAS Médica Psiquiatra Mestre em Saúde Pública pela The Johns Hopkins University - ênfase em Prevenção e Tratamento do Abuso de Drogas Assessora técnica do Ministério Público do Rio Grande do Sul Diretora de Tratamento da Associação Brasileira de Justiça Terapêutica 11h15-11h30 - debates Sexta-feira, 15 de outubro de 2010 (tarde) Local: FÓRUM REGIONAL DE SANTANA Avenida Engenheiro Caetano Álvares - Plenário 2, sala 355. 13h00-15h00 – PARTE PRÁTICA MONITORES: DR. CARLOS BARROS NOGUEIRA Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal do Foro Regional I - Santana * Juiz de Direito em exercício da 2ª Vara Criminal do Foro Regional I – Santana DR. AIRTON BUZZO ALVES 2º Promotor de Justiça Criminal de Santana DR. HELIO LOMA GARCIA 50º Promotor de Justiça da Capital DR. JOSÉ ROMÃO DE SIQUEIRA NETO 1º Promotor de Justiça Criminal de Santana DRª. WALERIA GARCELAN LOMA GARCIA 4º Promotor de Justiça Criminal de Santana
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SWU investe em policiamento pesado em esquema contra drogas nao deixem de ler
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http://rquadrinhos.blogspot.com/ Produção de quadrinhos na Bahia é tema de debate na Ufba Postado por Beto Potyguara | às 09:41 0 comentários Escrito por Peterson Trindade Sitônio Acontece, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, na Faculdade de Comunicação da Ufba (Campus de Ondina), o I Seminário de Comunicação e Cultura, que discutirá diversos temas ligados às habilitações de Comunicação, com palestras e bate-papos com profissionais da área. Entre as mesas programadas está a que debaterá a produção de histórias em quadrinhos na Bahia, no dia 30 de setembro, às 13h30, com os quadrinistas Antonio Cedraz, Wilton Bernardo, Marcelo Lima e Ilan Iglesias. Antonio Cedraz tem o título de Mestre dos Quadrinhos Nacionais, concedido pela Associação de Caricaturista e Desenhistas de São Paulo e é o criador da Turma do Xaxado, com a qual ganhou, 6 vezes, o mais importante prêmio de Histórias em Quadrinhos do Brasil: o HQ MIX, considerado o Oscar dos quadrinhos Brasileiros. Atualmente publica as tiras em quadrinhos da Turma do Xaxado em livros didáticos das editoras Moderna, FTD, Saraiva e Ática e, já publicou diariamente nos jornais A Tarde (Salvador), Diário do Nordeste (Fortaleza) e O Sul (Porto Alegre). Wilton Bernardo é graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia em 2003. Porém, desde 1998 tem vivenciado a área de criação de histórias em quadrinhos, fazendo direção de arte e também ilustrando. Em 2003 iniciou um projeto empreendedor chamado Oficina HQ onde tem realizado oficinas, cursos e exposições sobre/em Quadrinhos na cidade de Salvador. Marcelo Lima é ex-bolsista do Programa de Educação Tutorial em Comunicação da Ufba está concluindo a graduação em jornalismo e pesquisa histórias em quadrinhos jornalísticas pelo Instituto de Letras. Foi um dos vencedores da 10ª Feira HQ do Piauí, na categoria Roteiro, e premiado no Intercom Nordeste do Piauí pela HQ “Marcha da Maconha em Quadrinhos”. É roteirista da HQ “Kuei e a Senhora de Sárvar”, em parceria com Joel Santos, e editor da revista baiana “Área 71”. Atualmente, lançou a HQ “Lucas da Feira”, em Feira de Santana. Ilan Iglesias é produtor cultural formado pela Ufba e um dos sócios-fundadores da RV Cultura e Arte, espaço que congrega uma galeria de arte contemporânea e mobília retrô criada pelos designers Sérgio Rodrigues e Zanini Caldas e uma comic shop. É produtor do projeto de quadrinhos São Jorge da Mata Escura do quadrinhista Marcelo Fontana com ilustrações de Antonio Cedraz, André Leal e Naara Nascimento. O I Seminário de Comunicação e Cultura é uma parceria entre a Produtora Júnior (empresa júnior da Faculdade de Comunicação da Ufba) e do Programa de Educação Tutorial (Petcom/Ufba) e tem o intuito de aproximar os estudantes da graduação dos diferentes cursos de Comunicação de Salvador com os profissionais da área. O que: Palestra Produção de Quadrinhos na Bahia- I Seminário de Comunicação e Cultura Quando: 30 de setembro, às 13h30. Onde: Faculdade de Comunicação da Ufba (Campus Ondina) Entrada gratuita Mais informações: www.seminariocomcult.blogspot.com; Petcom: (71) 3283-6186 ou petcom@ufba.br Produtora Júnior: (71) 3283-6205
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[2] Falta Política na discussão sobre a maconha. Falta concepção de Política Pública, visão multidisciplinar, capacidade de geração de Poder. Nesse caso, ao Rafael, faltou conhecer um pouco somente do significado do debate naquele nível que estava ocorrendo. Colocar o proibicionismo na parede, representado pelo Laranjeira sem argumentos, e falar de igual para igual como o Sidarta e os companheiros fizeram, foi uma das exposições das ideias antiproibicionistas que mais atingiram a classe media que lê a Folha. Publicar isso e não publicar a respostado Carlini foi uma perda enorme...
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Em cima do muro. Vindo do NEIP, dentro da atual situação do debate!? Pra mim é ACIMA DO MURO rsrs
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Instrução para a campanha de liberdade: - Não divulgar o NOME dos envolvidos (a pedido deles); - Deixar claro que o plantio é para consumo proprio; - Sendo consumo próprio, não pode ser acusado de tráfico; - LIBERDADE JÁ!
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Não sei se o Rafael surfa nas ondas do Growroom, ou do antiproibicionismo brasileiro em geral. Pelo texto penso que não. Se circulasse, minimamente, não teria escrito este artigo. Completamente fora da realidade do debate, do embate político. É a visão "de cima" do Olimpo da Ciência, olhando para os réles seres humanos se engalfinhando pela hegemonia de uma política pública. Estranho ter vindo de alguem de dentro do NEIP, Nucleo de Estudos que sempre pôs em panos claros o conceito do antiproibicionismo. A distância de Barcelona do Brasil não deveria contaminar a perspectiva socio-politica da necessidade de mudanças na política de drogas. Muito menos a distância CIENCIA - MILITANCIA. Foi mal essa...
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São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2010 TENDÊNCIAS/DEBATES Falta ciência na discussão sobre a maconha RAFAEL GUIMARÃES DOS SANTOS -------------------------------------------------------------------------------- Nem os argumentos a favor nem os contrários à maconha parecem estar embasados, em certos aspectos, em provas realmente científicas -------------------------------------------------------------------------------- Realmente, causa espanto como cientistas podem assumir posturas sem, aparentemente, examinar profundamente a literatura científica sobre a maconha. Neste espaço, trato de tentar amenizar as posturas dos distintos grupos de pesquisadores, oferecendo dados científicos. Os artigos de Ronaldo Laranjeira e Ana C. P. Marques ("Maconha, o dom de iludir", 22/7, e "Lobby da maconha", 20/8), possuem imprecisões, já que, do ponto de vista cientifico, as evidências não são tão claras em relação a algumas das afirmações que os autores fazem sobre os potenciais efeitos adversos da maconha. Em relação a problemas respiratórios, por exemplo, o estudo citado pelos autores simplesmente não apresenta nenhuma referência sobre "insuficiência respiratória". Logo, parece estranho que Laranjeira e Marques façam tal afirmação. Já em relação à depressão, o estudo citado apresenta informações que indicam tal possibilidade, mas, ao mesmo tempo, sugere que tais dados são contraditórios e, logo, a discussão permanece aberta. Por isso, a causalidade, neste caso, ainda parece ser dúvida científica. Laranjeira e Marques afirmam que não existe comprovação do uso terapêutico da maconha fumada ou de alguns dos componentes da maconha e, ainda, que os resultados de estudos com tais substâncias não são superiores aos de substâncias tradicionais. Segundo importantes revisões científicas sobre o tema, ("J. Ethnopharmacol.", 2006, e "Cannabinoids", 2010), existem, sim, comprovações científicas destes usos terapêuticos e de que, ao menos em alguns estudos, estas substâncias superam as substâncias usadas tradicionalmente. Finalmente, em diversos países -incluindo os Estados Unidos-, existem fármacos derivados da maconha aprovados por agências reguladoras para o uso terapêutico. Já as críticas aos textos de Laranjeira e Marques, publicadas por Sidarta Ribeiro, João R. L. Menezes, Juliana Pimenta e Stevens K. Rehen ("Ciência e fraude no debate da maconha", 30/7, e "Lobby da proibição", 7/9), também possuem imprecisões, pois não há nenhum estudo clínico controlado demonstrando que a maconha possua propriedades terapêuticas para tratar ou substituir o uso abusivo de outras drogas. Também causa estranhamento que este grupo de cientistas, que pretendia iluminar o debate com Laranjeira e Marques, tenha ignorado as evidências fornecidas por dados científicos. Em outro ponto, os autores afirmam que existem "dezenas"" de artigos científicos atestando os efeitos terapêuticos da maconha como, por exemplo, para a asma. Segundo as duas revisões acima citadas, que revisaram os estudos clínicos, controlados, realizados com a maconha entre 1975 e 2009, há apenas 14 estudos desta natureza: três sobre efeitos antieméticos, cinco com HIV, um com esclerose múltipla, um com glaucoma, três sobre efeitos analgésicos e, por fim, um com hepatite C. Além disso, ao menos nessa faixa de tempo, não foi feito nenhum estudo controlado sobre maconha e asma ou sobre maconha e tratamento de dependentes. Finalmente, o grupo afirma que a maconha medicinal não é fumada. Isto simplesmente não é verdade, pois nos EUA pacientes podem fumar maconha, sem vaporizadores. Como se pode observar, nem os argumentos a favor nem os contrários à maconha parecem estar embasados, em certos aspectos, em ciência. Até o momento, a ciência indica que há, sim, potenciais usos terapêuticos da maconha fumada, mas serão necessários muitos estudos clínicos controlados antes de tais usos serem amplamente reconhecidos por agências reguladoras internacionais. -------------------------------------------------------------------------------- RAFAEL GUIMARÃES DOS SANTOS, 29, doutorando em farmacologia na Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), é pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip).
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DAR debate alternativas à política de drogas com candidatos a deputado do Coletivo DAR Nesta terça-feira o Coletivo DAR organizou, com apoio de Gema, Ibccrim e Matilha Cultural, o evento Drogas e eleições 2010, no qual convidamos candidatos a deputado no estado de SP para debater alternativas à política de drogas brasileira. Estiveram presentes na conversa, mediada por Cristiano Maronna, os candidatos Paulo Teixeira (PT), Eduardo Amaral (PSOL) e Ale Youssef (PV).Fiquem ligados que em breve disponibilizaremos vídeos do evento! Com larga experiência de mandatos, Teixeira apresentou seu trabalho no sentido de abrir o debate sobre drogas no governo e no congresso. Defendeu o caminho até uma regulamentação restrita das drogas, num ambiente em que legalização e controle social convivem no sentido de políticas pautadas pela redução de danos e pelos direitos humanos. Citou o exemplo Português, e se mostrou convicto quanto à insuficiência da alternativa que mexa meramente na criminalização do usuário, mantendo o traficante sob foco da repressão, e se comprometeu a levar projeto de lei ao congresso, mesmo que não seja reeleito. Alê Youssef foi por muito tempo militante do PT, chegando a ser secretário de Marta Suplicy quando era prefeita. Parou um pouco com a política, se dedicando a sua casa de shows Studio SP, na Augusta. Volta à cena agora, candidato pelo PV, com bandeiras voltadas para os jovens, como incentivo à cultura alternativa, economia criativa e descriminalização das drogas. Relacionou o tema à outras bandeiras de direitos humanos, como a união civil homossexual, e lembrou como nossa política institucional e eleitoral anda cada vez mais esvaziada de debates de projeto. Defendeu Marina Silva, e classificou como preconceituosas as críticas que questionam a objeção da candidata ao aborto legal e à descriminalização das drogas seriam por conta de sua religiosidade. Eduardo Amaral tem menos experiência em política instutcional, mas não fica aquém em matéria de conteúdo. Como bom professor, falou articulada e pausadamente, relacionando a questão das drogas tornadas ilícitas com a educação, com a concetração dos meios de comunicação e com o modelo de sociedade em geral. Lembrou da hipocrisia de uma sociedade – mesmo termo utilizado por Teixeira – que estimula a medicação excessiva de ritalinas e antidepressivos da vida e bloqueia o diálogo em relação a outras drogas, através da proibição. Assim como Youssef, criticou o pragmatismo reinante na política atual, lembrando da opção do PT pela governabilidade, em detrimento de seu passado socialista. Após as considerações iniciais, os candidatos conversaram sobre os limites de seus próprios partidos, alternativas para os envolvidos hoje no comércio de drogas num possível cenário de legalização, sobre a proibição da Marcha da Maconha, plebiscito da legalização da maconha na Califórnia e sobre a insuficiência da descriminalização do consumo sem maior regulamentação de produção e venda. Este breve relato se completa em breve, com a publicação dos vídeos do evento. Agradecemos a presença dos candidatos, do mediador Maronna e de todos os presentes e espectadores da transmissão pelo Growroom. Mesmo com nossas limitações, esperamos ter contribuído para o fomento deste importante debate no momento das eleições, com a certeza de termos dado espaço a candidatos que de fato merecem ser ouvidos.
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Isso que eu quero dizer! Impressionante como existe FALTA DE INFORMACAO sobre drogas em geral... Ou falta de cultura de educacao para as drogas, pq o erowid e o lycaeum existem faz tempo...
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segue entrevista com o Rodrigo Mac Niven! Do Board Noticias...
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Entrevista exclusiva com diretor do filme Cortina de fumaça do Coletivo DAR Produzido de forma totalmente independente, o documentário Cortina de fumaça foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, e terá sua primeira exibição pública no dia 24, à meia noite. O DAR conversou com exclusivdade com Rodrigo Mac Niven, diretor deste filme que têm muito o que dizer. DAR – Pra começar gostaríamos que contasse um pouco de sua trajetória e de onde surgiu a ideia para fazer o documentário. RODRIGO MAC NIVEN: Sou jornalista, também fiz cinema e sempre fui ligado ao audiovisual. Ainda na faculdade de jornalismo já trabalhava em produtoras como cinegrafista, editor e finalizador de programas de TV. Há 5 anos abri minha própria produtora para poder desenvolver livremente projetos que me interessam. A idéia de fazer o documentário surgiu, lá no início, da leitura de um livro do jornalista Denis Russo; MACONHA, de uma coleção da Superinteressante. Me surpreendi com a leitura e comecei a pesquisar mais sobre o assunto. Fui fundo e não parei mais. Posso dizer que nesse caso, a maconha foi a porta de entrada para entender a complexa questão das drogas em todos os seus aspectos. DAR – Como foi o processo de produção, captação de recursos, etc? MAC NIVEN: Não houve qualquer captação de recursos. O documentário é resultado direto da minha inquietação. Fiz toda a produção de uma forma muito livre. Entrei em contato diretamente com todos os entrevistados. Claro que tive ajuda de muita gente, não se faz nada sozinho. Mas as viagens pra fora do Brasil fiz totalmente só. Eu e minha câmera. Eu queria conversar pessoalmente com essas pessoas. DAR – Por que a escolha do título? Acredita que este debate ainda não é feito de forma aberta no Brasil? MAC NIVEN: O título é explicado ao longo do filme. Prefiro que as pessoas assistam para pescar a mensagem. Acredito que o debate é raso porque as pessoas estão desinformadas. Elas não receberam e não recebem informação honesta e científica sobre esse tema. As discussões se perdem na superfície moralista das questões… aí não se consegue andar. DAR – Na divulgação vocês utilizam a frase “vocês precisam ouvir o que eles têm para dizer”, o que de importante você acredita que seu filme tem para dizer? MAC NIVEN: O filme é uma coletânea de depoimentos que contam parte de uma história muito complicada e polêmica que é a política de drogas. Essa história é reveladora, pelo menos foi pra mim. Acredito que também será para muita gente. Digo reveladora porque coloca na mesa de discussão fatos e argumentos pouco conhecidos pelo grande público, em geral preconceituoso e desinformado. Essas pessoas com as quais conversei já questionam a política proibicionista há muito tempo e só agora poderemos ver e ouvir na tela grande essas argumentações. O filme fala sobre vários aspectos dessa discussão mas se eu tivesse que definir o que de mais importante o filme tem pra dizer, diria que é a urgência de repensarmos nossa sociedade. As dinâmicas sociais mudam constantemente e precisamos que nossas idéias acompanhem essa transformação. Isso vale para tudo na sociedade. O doc pega essa idéia e aplica na discussão da política proibicionista de drogas. DAR- Como espera que será a recepção do público? A divulgação será feita toda de forma independente? MAC NIVEN: Sinceramente não sei. O tema é difícil e confesso que o doc tem alguns depoimentos bem fortes que podem incomodar algumas pessoas menos abertas a novas perspectivas. Como falei, o tema é delicado, envolto por camadas morais e principalmente por muita desinformação. A divulgação foi feita totalmente independente através das redes sociais e email. O que vai acontecer, agora que estamos no Festival Internacional do Rio, eu não sei. DAR – Qual entrevista te marcou mais? Por quê? E qual foi a mais difícil de conseguir? MAC NIVEN: Difícil dizer… mesmo. Conversei com pessoas muito inteligentes e competentes no que fazem. Cada entrevista … muitas descobertas. Foi realmente um prazer enorme conhecer essas pessoas e ter o privilégio de conversar com elas. Tive a sorte de conseguir falar com todo mundo que queria sem grandes dificuldades. É preciso ter paciência e persistência. Com esses dois Ps se consegue quase tudo. DAR - Você tem medo de sofrer algum tipo de represália da justiça por conta do filme? Por exemplo alguma acusação de apologia? MAC NIVEN: Já pensei sobre isso… lá no início do processo de montagem. Mas não penso mais nisso porque o filme não faz apologia, o filme mostra depoimentos de pessoas sérias, gabaritadas no que fazem e que não estão brincando. Pessoas que estão pensando a nossa sociedade de forma honesta, humana e mais tolerante. Não é isso que todos queremos? Então não tem apologia, tem ciência, discussão honesta, argumentos. DAR – Você acredita que neste momento é possível identificar um ascenso do debate sobre drogas, nacional e internacionalmente? Por quê? MAC NIVEN: Sem dúvida. Só do “Cortina de Fumaça” estar num Festival Internacional de Cinema, que é o mais importante da América Latina, abrindo uma das mostras mais tradicionais… já diz que a sociedade brasileira está se abrindo. Lentamente, mas está. No Brasil ainda estamos bem atrasados… fui em um congressos nos EUA e já tem projetos bem ousados de legalização das drogas… aqui ainda estamos iniciando as discussões sobre uso medicinal da maconha. Na Califórnia essa discussão já foi… há tempos… aliás o doc fala sobre isso. Visitei os dispensários de Oakland, na Califórnia. Já melhorou muito, mas ainda temos, principalmente no Brasil, que quebrar muitos “pré-conceitos”, e isso acho que é o mais difícil. DAR – Por fim, gostaria que apontasse qual sua opinião pessoal sobre o melhor modelo social de se lidar com as drogas hoje ilícitas. MAC NIVEN: Não sou especialista no assunto, sou documentarista. Claro que posso dar minha opinião e hoje tenho muito mais informação do que tinha há dois anos atrás, quando comecei essa empreitada do filme. Pra mim, está claro que legalização é a melhor opção. Por uma questão de princípios e por uma questão de bom senso. Lembrando que legalização não é o que muitos pensam, principalmente os que são radicalmente contra. Legalizar é colocar dentro da lei, é regulamentar, como são quase todas as atividades que envolvem compra e venda. Legalizar é determinar como o mercado será estruturado. Da mesma forma que existe o mercado de bebidas alcoólicas, do cigarro, etc. Sei que isso não é simples de se fazer da noite para o dia, mas essa deveria ser a meta. Que a discussão da maconha abra esse caminho, mas acho que a distinção entre drogas lícitas e ilícitas foi uma invenção desastrosa que beneficiou e beneficia determinados grupos… mas essa é uma discussão muito mais profunda.
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Tb sinto isso. Mas por incrivel que pareça, a fala dos usuarios de crack sao muito mais conscientes do que dos outros usuarios. Comparando com os entrevistados sobre ecstasy, lsd por exemplo, nota-se que existe um conhecimento do uso maior entre usuarios de crack do que das "drogas sinteticas". No geral achei o programa interessante. Bom. abs
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acho que existe sim... mas fica pra agitar =)
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Marina faz campanha em reduto de defensor da liberação de drogas A candidata Marina Silva participa de evento na casa noturna Studio SP Com 11% das intenções de voto, segundo o Datafolha, a candidata Marina Silva (PV) reuniu-se com um pequeno número de artistas, “culturetes” e simpatizantes na noite de segunda-feira (13) no Studio SP, casa noturna localizada no coração do Baixo Augusta, no centro de São Paulo. A balada pertence a Ale Youssef, candidato a deputado federal, namorado da atriz Leandra Leal e amigo de inúmeros artistas. As três principais bandeiras de sua campanha são a defesa do casamento gay, o direito ao aborto e a regulação das drogas – três questões que a candidata evangélica não pode nem ouvir falar. “Eu sempre fiz a campanha do Gabeira, sem concordar 100%. A diversidade é isso. É a capacidade da gente conviver na diferença. De estabelecer espaço de convergências, mesmo na diferença”, disse Marina ao final do encontro. A candidata foi recebida ao som da marchinha cantada por Adriana Calcanhoto, que acaba de oficializar seu casamento com a cineasta Suzana de Moraes: “Ela é da Silva, ela é da selva, ela é Marina, ela é gente, gente, gente, Marina presidente”. Antes do discurso da candidata, um vídeo mostrou o apoio que ela recebe de Leonardo Boff, Marcos Palmeira, Xuxa Lopes, Fernando Meirelles, Caetano Veloso, Lenine, Arnaldo Antunes, Maria Bethania, Gilberto Gil e Wagner Moura. Destes, apenas Meirelles compareceu ao ato no Studio SP. Apresentado como um “querido amigo”, a quem Marina agradeceu “a ajuda e o envolvimento”, o diretor de “Cidade de Deus” disse aos jornalistas que já está pensando na eleição de 2014. “Pode ser que a eleição não tenha nem segundo turno. Mas esta ideia não é só para hoje. Na próxima eleição esses 10% (dos votos) vão ser 16%”, prognosticou. Marina também recebeu o apoio de Alex Atala, dono do restaurante DOM, dos atores Julio Andrade (o Arthurzinho de “Passione”) e Chris Couto, do rapper Xis, da fotógrafa Claudia Jaguaribe e do professor e compositor José Miguel Wisnik. Atala explicou sua presença ao UOL: “Porque sou cozinheiro e meu maior elo com a cozinha é a Amazônia. E o elo da Marina, por outro caminho, é também a Amazônia”. Amigo de Youssef, Andrade contou que havia acabado de ler uma entrevista com a candidata e ficou “impressionado”. O ator disse não se importar com a proibição da Rede Globo a manifestações públicas de seus funcionários sobre a campanha eleitoral. Em seu discurso, de 15 minutos, a candidata falou generalidades em típico “marinês”: “Nós resignificamos o tempo todo a cultura”, disse. “A cultura nos remete a este mundo maravilhoso da diversidade”, acrescentou. Ao final, observou: “Não brigo com a foto das pesquisas”, mas pediu empenho aos apoiadores: “Que a gente possa se animar por este Brasil, que pode levantar, sacudir a poeira, dar a volta por cima”. Em breve entrevista, Marina prometeu, se eleita, alterações na Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Anunciou um fundo de R$ 1 bilhão para projetos culturais com recursos que virão depois que “fechar o dreno da corrupção”. Declarou-se “animadíssima” com a situação da campanha, falou que enxerga “uma onda verde no Brasil inteiro” e explicou que “o apoio de artistas traz a certeza que você está conectado com os núcleos vivos da sociedade”. Ao final da entrevista, já em pé, Marina contou que não pretende alterar seu título de eleitor, que é do Acre. “Meu marido é que vota em São Paulo. Ele é de Santos e torcedor do Santos. Eu torço para o Palmeiras”. Convidada a explicar a sua preferência futebolística, a candidata começou a contar: “Meu pai era Botafogo”. Foi interrompida pelo repórter do UOL, que observou, rindo: “Bem melhor”. Na mesma moeda, Marina respondeu: “Desaforado”. E explicou: “Todas as minhas seis irmãs também são Botafogo, por puxa-saquismo. Eu sou Palmeiras”. Por que é verde? – perguntou um repórter. “Vai roubar voto do Serra”, disse outro jornalista. Marina apenas riu.