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CanhamoMAN

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Tudo que CanhamoMAN postou

  1. Estudo aponta relação entre ansiolíticos e maior risco de Alzheimer 11/09/2014 - 08:20 A utilização de certos tranquilizantes e soporíferos da família das benzodiazepinas por longos períodos de tempo pode aumentar o risco de desenvolver a Doença de Alzheimer, revela um estudo internacional publicado esta quarta-feira, avança a AFP, citada pelo SAPO Saúde. Durante seis anos, os investigadores analisaram 1.796 casos de Alzheimer reportados num programa canadiano de assistência médica e compararam os dados com informações de 7 mil pessoas do mesmo sexo e idade, mas com boa saúde. No estudo, publicado no site do British Medical Journal, os pesquisadores concluíram que o consumo de benzodiazepinas durante mais de três meses está associado a um maior risco maior de sofrer de Alzheimer, que pode chegar a 51%. O risco está associado à duração do tratamento e à utilização de benzodiazepinas cujo efeito é mais prolongado. Os autores do estudo, entre os quais cientistas Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM) de França e da Universidade de Montreal, destacaram que os resultados "reforçam a suspeita de um vínculo directo" entre o consumo de benzodiazepinas e a Doença de Alzheimer, que ainda tem de ser confirmado. As benzodiazepinas constituem "incontestavelmente ferramentas preciosas para tratar ansiedade e insónia temporárias", mas os tratamentos devem ser de curta duração e "não ultrapassar os três meses", destacam os especialistas. Os resultados do estudo vão na mesma direcção das advertências lançadas pelas autoridades de saúde de vários países sobre a utilização de benzodiazepinas, especialmente em pessoas mais velhas, devido aos efeitos secundários de ordem cognitiva. Segundo a agência francesa de segurança de medicamentos (ANSM), 11,5 milhões de franceses consumiram pelo menos uma vez a benzodiazepina no ano de 2012, entre os quais 7 milhões por ansiedade e 4,2 milhões por transtornos do sono. Os consumidores tinham, em média, 56 anos e quase dois terços eram mulheres. Entre o grupo feminino, um terço estava acima dos 65 anos. A demência afecta cerca de 36 milhões de pessoas no mundo, uma quantidade que se prevê que duplique de 20 em 20 anos à medida que a esperança de vida aumenta e os nascidos na bolha demográfica do "baby boom" envelhecem. Fonte: SAPO Saúde/AFP
  2. Comissão Global pede "reformas urgentes" perante fracasso de luta antidrogas EFE – ter, 9 de set de 2014 https://br.noticias.yahoo.com/comiss%C3%A3o-global-pede-reformas-urgentes-fracasso-luta-antidrogas-233150384.html Nova York, 9 set (EFE).- A Comissão Global de Políticas sobre Drogas recomendou nesta terça-feira impulsionar com urgência "reformas fundamentais" nas políticas de controle de entorpecentes perante o "fracasso" da comunidade internacional na luta antidrogas, segundo um relatório apresentado em Nova York. "Cinquenta anos depois da Convenção Única de Entorpecentes são necessárias reformas fundamentais nas políticas de controle de drogas nacionais e internacionais", disse o diretor-executivo da comissão, o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Por sua vez, o ex-mandatário colombiano César Gaviria pediu que "não seja ignorada por mais tempo" até que ponto a violência, o crime e a corrupção relacionadas com as drogas na América Latina são o resultado das políticas fracassadas na luta antidrogas. "Agora é o tempo de romper com o tabu na discussão de todas as opções de política de drogas, incluindo alternativas à proibição das drogas", acrescentou Gaviria, outro integrante da Comissão Global. Na apresentação, que aconteceu na sede do Moma, em Nova York, também participou o empresário Richard Branson, que lamentou que a atual luta contra as drogas "encheu as prisões, custando milhões de dólares aos contribuintes e alimentando o crime organizado". O grupo, integrado também pelo ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo e outras personalidades de outras partes do mundo, recomendou acabar com a "criminalização, marginalização e estigmatização" dos consumidores que não causam danos a terceiras pessoas. Além disso, Branson encorajou os governos a experimentar com modelos de regulação legal das drogas, "especialmente a cannabis" para tentar solapar o poder do crime organizado e salvaguardar a saúde e segurança dos cidadãos. Neste sentido, os participantes propuseram uma substituição de políticas e estratégias para drogas orientadas pela ideologia e a conveniência política, por políticas econômicas responsáveis e estratégias baseadas na ciência, a segurança, a saúde e os direitos humanos. "Enfocar as ações repressivas em organizações criminosas para solapar seu poder e seu alcance, enquanto se dá prioridade à redução da violência e à intimidação", acrescenta o relatório apoiado pelas personalidades. A comissão global advogou também por assegurar a disponibilidade de uma variedade de tratamentos, não só baseados na metadona e na buprenorfina, incluídos os tratamentos assistidos com heroína, ao lembrar que provaram ter êxito em países europeus e Canadá. Os integrantes do grupo propuseram também fazer uma revisão da classificação de drogas que resultou, segundo sua opinião, em "óbvias anomalias" como a defeituosa categorização da cannabis, a folha de coca e o MDMA (êxtases). Por fim, a comissão pediu a aplicação dos princípios e políticas de direitos humanos e de redução de danos tanto às pessoas que usam drogas como os envolvidos em segmentos de mercados ilegais, como camponeses, correios humanos e pequenos vendedores. EFE
  3. 09/09/2014 22h01 - Atualizado em 10/09/2014 14h52 Consumo diário de maconha coloca em risco saúde e bem-estar Adolescentes que usam maconha diariamente tem mais risco de suicídio. Eles também são 8 vezes mais propensos a usar outras drogas ilícitas. Da Reuters http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/consumo-diario-de-maconha-coloca-em-risco-saude-e-bem-estar.html Guarda florestal mostra folha de maconha em parque nos EUA: consumo diário na adolescência aumenta risco de suicídio (Foto: REUTERS/David Snyder/ Handout via Reuters) Os adolescentes que usam maconha diariamente correm um risco maior de se tornarem dependentes de drogas, cometer suicídio ou experimentar outras drogas e são menos propensos a ter sucesso em seus estudos do que aqueles que a evitam, anunciaram pesquisadores australianos nesta quarta-feira (10). Em uma análise de estudos sobre a cannabis, os cientistas afirmaram que esses efeitos de longo prazo sobre a saúde e a vida são importantes, uma vez que vários países estão planejando afrouxar a legislação sobre o uso da planta. A cannabis é a droga ilícita mais consumida em todo o mundo, apesar de haver uma tendência para sua descriminalização em alguns países. "Nossas descobertas são particularmente oportunas, dado que vários estados dos EUA e países da América Latina têm feito movimentos para descriminalizar ou legalizar a cannabis, levantando a possibilidade de a droga se tornar mais acessível para os jovens", disse Richard Mattick, professor do Centro Nacional de Pesquisa sobre Drogas e Álcool da Universidade de New South Wales, na Austrália, que co-liderou o estudo. Usando dados de três estudos amplos e de longa duração, os pesquisadores descobriram que as pessoas que começam a fumar maconha diariamente antes dos 17 anos têm uma probabilidade 60% menor de concluir o ensino médio ou obter um diploma universitário. A análise cruzada também indicou que os os que usam diariamente maconha durante a adolescência são 7 vezes mais propensos a tentar o suicídio, tem 18 vezes mais risco de dependência da substância, e são 8 vezes mais propensos a usar outras drogas ilícitas na vida adulta. "Os formuladores de políticas precisam estar cientes de que o uso precoce de cannabis está associado a uma série de resultados negativos para os jovens adultos que afetam sua saúde, bem-estar, e também suas realizações", disse Edmund Silins, também do Centro Nacional de Pesquisa sobre Drogas e Álcool, que apresentou os resultados em uma coletiva de imprensa Ligações Claras e consistentes Dados recentes mostram que os jovens em alguns países estão começando a usar maconha mais cedo do que antes e que mais adolescentes estão fazendo uso pesado de maconha. Nos Estados Unidos, cerca de 7% dos estudantes no último ano do ensino médio usam diariamente ou quase diariamente maconha, enquanto na Inglaterra, 4% dos jovens de 11 a 15 anos informou ter usado maconha no mês passado. Na Austrália, cerca de 1% dos jovens de 14 a 19 anos de idade são usuários diários da droga, enquanto 4% fuma semanalmente. Silins disse que quaisquer mudanças na legislação sobre a cannabis devem ser avaliadas cuidadosamente para garantir que elas vão ajudar a reduzir o consumo de maconha na adolescência e prevenir seus efeitos potencialmente adversos. O estudo, publicado na revista "Lancet Psychiatry", analisou dados de até 3.765 participantes consumidores de maconha com relação a sete efeitos no desenvolvimento até a idade de 30 anos. Esses fatores incluíram a conclusão do ensino médio, a obtenção de um diploma universitário, dependência da cannabis, o uso de outras drogas ilícitas, tentativas de suicídio, depressão e o bem-estar. Constataram-se associações claras e consistentes entre frequência do consumo de cannabis durante a adolescência e os resultados na maioria dos jovens adultos investigados, mesmo após o controle de potenciais fatores de interferência como idade, sexo, etnia, nível socioeconômico, uso de outras drogas e doenças mentais.
  4. 10/09/2014 14h49 - Atualizado em 10/09/2014 15h27 Anúncio sobre uso da maconha cita profissões e cria polêmica no Ceará http://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/09/anuncio-contra-uso-da-maconha-gera-polemica-ao-citar-profissoes-no-ce.html Peças foram veiculadas em jornais de Fortaleza. Coordenadora diz que campanha foi mal interpretada. André Teixeira e Diana VasconcelosDo G1 CE Campanha é mal interpretada, diz coordenadora (Foto: Brasil sem Drogas/Divulgação) Uma campanha do movimento Brasil sem Drogas contra o uso recreativo da maconha gera polêmica em Fortaleza. Veiculados em jornais da cidade desde domingo (7), um dos anúncios traz a pergunta “você teria coragem de ser operado por um médico que acabou de fumar baseado?". Em outros, questiona-se: “você teria coragem de viajar em um avião cujo piloto acabou de fumar um bagulho?” ou “teria coragem” de deixar o filho estudar com um professor “chapado”. As mensagens terminam sempre com a resposta “se a maconha for legalizada, isso será normal”. A coordenadora da campanha diz que o material está sendo mal interpretado. Nas redes sociais, grupos que defendem a liberação do uso da maconha criticam a mensagem. Algumas dessas manifestações contrárias à campanha estão na página do Facebook do movimento “Marcha da Maconha Fortaleza”. Os participantes dizem que os anúncios são “ridículos” e “desinformados”. O microempresário Nildo Júnior, um dos administradores da página do movimento, classificou a campanha como “piada”. “O Brasil tem passado por um momento de grande debate sobre o tema. Debates baseados em estudos científicos. Para mim, isso é uma tentativa desesperada que estigmatiza o usuário [de maconha] e não acrescenta nada ao debate”, disse. Para Nildo Júnior e diversos donos de perfis no Facebook que criticaram a campanha, o profissional não deve trabalhar sob efeito da maconha, assim como não deve trabalhar sob efeito de álcool, que é legalizado. A coordenadora do grupo Brasil sem Drogas, Rossana Brasil, diz que a campanha foi mal interpretada e está sendo “bombardeada” de críticas. “Nós do Brasil sem Drogas não estamos condenando a legalização da maconha, somos contra o uso recreativo da droga, e o uso recreativo da droga está querendo pegar carona no uso medicinal”, diz. Rossana afirma que o grupo do qual faz parte defende a aplicação do uso medicinal da maconha, mas a legalização do uso recreativo seria uma “banalização”. Ela explica também que não tem objetivo de ofender as classes profissionais citadas nas mensagens da campanha publicitária. “Com a legalização, do mesmo jeito que o pai diz pro filho ‘vai ali comprar uma cachaça pra mim’, ele poderia dizer ‘vai comprar um baseado pro seu pai’. A droga está destruindo famílias, e a campanha é para alertar as famílias sobre isso”, diz. O grupo Brasil sem Drogas também realiza uma série de encontros na sede do Sindicato dos Médicos do Ceará para discutir a liberação da maconha. O sindicato e a coordenadora do Brasil sem Drogas, no entanto, esclarecem que os profissionais de medicina do Ceará não fazem parte da campanha, mas apenas cederam a sala.
  5. 04 de setembro de 2014 • 16h11 • atualizado às 18h08 Maconha ajuda a combater efeitos do estresse pós-traumático A administração de cannabis após um evento traumático pode inibir a síndrome de estresse e lembranças angustiantes http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/maconha-ajuda-a-combater-efeitos-do-estresse-pos-traumatico,abaa75fea0248410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html Foto: Getty Images A cannabis pode ajudar a combater os efeitos negativos no comportamento e os de caráter psicológico que acarreta a síndrome de estresse pós-traumático, segundo os resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade de Haifa. "A administração de maconha sintética (canabinóides) pouco após um evento traumático pode previnir sintomas típicos da síndrome de estresse pós-traumático em ratos, tanto aqueles causados pelo trauma como por lembranças angustiantes recorrentes", diz um comunicado da universidade. Segundo o estudo, cujas conclusões foram reveladas hoje, esses efeitos foram freados depois que a droga neutralizou a transmissão química entre os receptores emocionais do cérebro. O estudo foi realizado pelos pesquisadores Najshon Korem e Irit Akirav, do Departamento de Psicologia. "A importância do estudo está no fato de que contribui para a compreensão da reação cerebral que produz o efeito positivo da cannabis sobre essa síndrome, o que apoia a necessidade de realizar testes clínicos com humanos para examinar seu potencial", alegam os pesquisadores. Um fenômeno comum entre estes grupos é a exposição quase contínua a eventos que os lembram do trauma inicial, agravando suas condições de vida ao longo de anos.De acordo com a Associação Médica de Israel, cerca de 9% da população israelense sofre com o transtorno por estresse pós-traumático, uma porcentagem que cresce vertiginosamente entre soldados, prisioneiros de guerra, vítimas de ataques e civis que vivem em zonas fronteiriças frequentemente afetadas pela guerra. Akirav, que já realizou vários estudos neste campo, assegura que o uso da cannabis dentro de uma "janela de tempo" apropriada após um evento traumático reduz os sintomas de estresse pós-traumático, segundo demonstraram os testes com ratos. Em sua última pesquisa, o especialista se centrou nas consequências dos eventos repetidores que lembram o trauma inicial, para saber se a cannabis tem o mesmo efeito positivo. Para isso foi administrada a droga a um grupo de ratos que tinham recebido descargas elétricas, e um composto antidepressivo de sertralina a um segundo grupo. A pesquisa demonstrou que o primeiro grupo não mostrou depois, perante lembranças angustiantes recorrentes, os sintomas típicos do transtorno. O estudo também abordou a base neurobiológica do efeito que teve a droga no cérebro. Segundo o comunicado, os ratos expostos a traumas "mostraram um aumento nas expressões de dois dos receptores associados com o processamento da emoções cerebrais: o CB1 e o gr", um reflexo que ficou mitigado naqueles que tinham recebido a dose de cannabis. "Os resultados de nosso estudo sugerem que a conectividade no circuito do medo do cérebro muda por causa de um trauma, e que a administração de canabinóides impede que esta mudança ocorra", concluíram os cientistas.
  6. CanhamoMAN

    Um Passo À Frente...

    09.09.2014 | 06h56 - Atualizado em 09.09.2014 | 07h02 Um passo à frente... http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=262&cid=209509 Tudo o que se fala em troca de votos aponta para um Brasil cinematográfico, dividido entre horror e paraíso Clique para ampliar A história se repete e sem a menor preocupação quanto à forma. Os personagens são praticamente os mesmos, com raríssimas alterações no tabuleiro eleitoral. Doze anos depois de o ex-metalúrgico assumir a presidência do Brasil, parece que a corrida pela sucessão de Dilma Rousseff (PT) engasga em promessas, propostas e falácias. Não há novidades. Candidatos com melhor desempenho reapareceram de cara lavada, mas incapazes de apresentar diagnóstico e tratamento para o grande mal do país: o modelo econômico. Atitudes tragicômicas emprestam o tom aos piores lances protagonizados pelos eternos rivais Dilma Rousseff e Aécio Neves (PSDB). A petista cometeu a gafe de antecipar que o ministro Guido Mantega não irá acompanhá-la num virtual segundo mandato. Ora se Mantega não corresponde aos seus ideais, porque esperar nova eleição para a troca? Aécio, por sua vez, foi além. Campeão de ‘bolas fora‘, o tucano decidiu antecipar a nomeação em seu eventual governo de Armínio Fraga. "Uma mulher pode apoiar a legalização do aborto e jamais se submeter ao procedimento por princípios pessoais e religiosos" Alguém neste país consegue esquecer esta figura? O homem do arrocho. Aquele que, à frente do Banco Central, elevou a taxa de juros de 25% para 45%. Quem imaginava uma Marina Silva (PSB), que pegou carona na campanha a partir da trágica morte de Eduardo Campos, diferente pelo menos em relação ao futuro da economia nacional, quebrou igualmente a cara. Com discurso e retórica excelente, a candidata dispara críticas sobre recessão, desemprego etc. Mas apregoa austeridade fiscal com bastante ênfase. Não é necessário ser um ‘bambambam‘ em economia para saber que austeridade significa corte profundo no orçamento. E se vamos ter cortes, como a presidenciável conseguirá ampliar benefícios e fortalecer políticas sociais? Saindo do universo econômico onde, ao que tudo indica, terá sobrevida a velha prática do neoliberalismo, caímos em pontos reincidentes nos debates. Legalização do aborto, liberação da maconha, casamento gay e direitos LGBT. Temas de grande divergência que, colocados com viés religioso, só complicam o quadro. Num Brasil laico, que significa manter constitucionalmente posição de imparcialidade em assuntos religiosos, opiniões repetitivas se comparam a um disco arranhado. Além de um Estado laico, vale lembrar que o ato de elaborar leis é missão do Poder Legislativo. Portanto legalizar aborto ou uniões gays cabem aos parlamentares. Aos presidentes da República restam posturas favoráveis ou não e a garantia de veto ou sanção. Sei que essas temáticas mexem com a população e deve ser por esta razão que retornam à pauta a cada ano eleitoral. Não vejo motivo para não escancarar essas questões. Uma mulher pode apoiar a legalização do aborto e jamais se submeter ao procedimento por princípios pessoais e religiosas. Qual o problema? Grave é fazer vista grossa e permitir que milhares de mulheres morram todos os anos durante intervenções em clínicas clandestinas pelas mãos de aborteiros da pior qualidade. Os bons, claro, estão camuflados em clínicas de luxo. A respeito do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a análise não escapa de uma situação envolvendo luta de classe. Casais com maior poder aquisitivo ou profissionais com vida estruturada sofrem discriminação sim, entretanto se preparam melhor para romper obstáculos. Passam até a ser exemplos de comportamento. Na periferia das cidades não. Dilemas com o corpo e desejo sexual ‘diferente‘ levam os LGBTs à condição de marginalidade. Marginalidade aqui traduzida como vida à margem da sociedade. Basta ver nas novelas de TV. Gay rico é gay bem-sucedido, que tem final feliz na história. Os da ‘zona norte‘ geralmente apresentam-se como travestis, estereotipados ao máximo e aparentemente alegres e resolvidos. Ao exemplificar assuntos que vêm sendo utilizados na última década para derrubar ou constranger candidatos, fica claro que campanha eleitoral não espelha a realidade do que vem a ser uma proposta de governo. Tudo o que se fala em troca de votos aponta para um Brasil cinematográfico, dividido entre cenas de horror e as de um paraíso. Simples assim. Para Dilma, o país vai bem e poderá ficar melhor desde que seja com ela. Para os adversários a nação vive penúrias que, sem eles, se multiplicarão. Com um cenário assim de egos, não duvide: estaremos sempre dando um passo à frente e dois para trás. MARGARETH BOTELHO é jornalista em Cuiabá. mbotelho.jor@hotmail.com
  7. Research Examines THC’s Effects Based on Gender http://www.hcplive.com/articles/Research-Examines-THCs-Effects-Based-on-Gender By Jacquelyn Gray | September 06, 2014 In one of the first studies analyzing delta-9-tetrahydroabinol (THC)'s tolerance based on gender, Washington State University researchers found that women develop a tolerance more quickly and are 30% more sensitive to the drug. Despite growing evidence indicating women are more likely to abuse and become dependent on THC, previous research on the substance’s effects have mainly been done using male participants, according to researchers. With a greater need for research since recreational marijuana was legalized in Washington and Colorado, researchers observed THC’s pain-relieving effects in male and female mice models. Since their previous research showed increases in estrogen make women more sensitive to THC, the investigators administered 30% less THC to female rats. Despite female rats being given the “lowest dose anyone has ever used to induce tolerance,” they still developed a significantly stronger tolerance to THC than their male counterparts. “These results demonstrate that — even when sex differences in acute THC potency are controlled — females develop more antinociceptive tolerance to THC than males,” the investigators wrote. Tolerance, which the researchers were analyzing, is when the rats requires larger amounts of the substance to replicate its original affects, the WSU release pointed out. Furthermore, the researchers noted the drug did not influence the mice’s reproduction cycle. However, the study’s contributor Rebecca Craft of WSU said this aspect of their study has been widely debated and needs more investigation. “Given the importance of drug tolerance in the development of drug dependence, these results suggest that females may be more vulnerable than males to developing dependence after chronic cannabinoid exposure,” the authors wrote. Moving forward, the team of researchers plan to look at the effects of THC and marijuana among people who suffer from debilitating back or joint pain, cancer, Crohn’s disease, multiple sclerosis (MS), severe muscle spasms, and other conditions that are increasingly being treated with medical marijuana - See more at: http://www.hcplive.com/articles/Research-Examines-THCs-Effects-Based-on-Gender#sthash.wqiHDlJX.dpuf GOOGLE TRADUTOR Pesquisa examina os efeitos do THC com base no género Jacquelyn Gray | 06 de setembro de 2014 Em um dos primeiros estudos analisando delta-9-tetrahydroabinol (THC) é a tolerância com base no sexo, os pesquisadores da Universidade Estadual de Washington descobriram que as mulheres desenvolvem uma tolerância mais rapidamente e são 30% mais sensíveis à droga. Apesar da crescente evidência que indicam as mulheres são mais propensos a abusar e tornar-se dependente de THC, pesquisas anteriores sobre os efeitos da substância, principalmente, têm sido realizadas utilizando participantes do sexo masculino, de acordo com pesquisadores. Com uma maior necessidade de pesquisa desde maconha recreativa foi legalizado em Washington e Colorado, os pesquisadores observaram os efeitos de alívio da dor de THC em ratos modelos masculinos e femininos. Desde a sua pesquisa anterior mostrou aumento de estrogênio tornam as mulheres mais sensíveis ao THC, os investigadores administrado menos 30% de THC a ratos fêmea. Apesar de ratas que está sendo dado a "dose mais baixa que alguém já utilizado para induzir tolerância," eles ainda desenvolvido uma tolerância significativamente mais forte para THC do que os seus homólogos masculinos. "Estes resultados demonstram que - mesmo quando diferenças sexuais na potência THC aguda são controlados - fêmeas desenvolvem tolerância mais antinociceptivo de THC do que os homens", escreveram os investigadores. Tolerância, que os pesquisadores estavam analisando, é quando os ratos requer quantidades maiores da substância para replicar seu original afeta a liberação WSU apontou. Além disso, os pesquisadores observaram a droga não influenciou ciclo de reprodução dos ratos. No entanto, colaborador do estudo Rebecca Artesanato da WSU disse este aspecto do seu estudo tem sido amplamente debatido e precisa de mais investigação. "Dada a importância da tolerância à droga no desenvolvimento da dependência de drogas, estes resultados sugerem que as mulheres podem ser mais vulneráveis ​​do que os homens para desenvolver dependência após exposição a canabinoide crônica", escreveram os autores. Seguindo em frente, a equipe de pesquisadores pretendem analisar os efeitos do THC e maconha entre as pessoas que sofrem de debilitante costas ou dor nas articulações, câncer, doença de Crohn, esclerose múltipla (MS), espasmos musculares graves, e outras condições que são cada vez mais tratado com maconha medicinal - Veja mais em: http://www.hcplive.com/articles/Research-Examina-de hidrocarbonetos totais-Effects-Based-on-Gender#sthash.wqiHDlJX.dpuf
  8. Fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/videos/2014/09/debate-sobre-a-regulamentacao-da-maconha-avanca-pouco-na-cdh 08/09/2014, 17h49 Debate sobre regulamentação da maconha avança pouco na CDH https://www.youtube.com/watch?v=cWAIpVzctdE ‘O impacto das drogas na violência’ foi o tema da quarta audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a regulamentação da maconha, nesta segunda-feira (8). O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da sugestão popular sobre o tema (SUG 8/2014), disse que ainda não reuniu subsídios suficientes para elaborar seu relatório, que definirá se a matéria será transformada em projeto de lei. Sobre o uso estritamente medicinal, porém, ele afirmou que apresentará conclusões em breve. A audiência gerou debates acirrados. Contrário à regulamentação para o uso recreativo, o promotor de Justiça Sérgio Harfouche, de Mato Grosso do Sul, disse que é preciso mudar a legislação atual para criminalizar também os usuários. Já o defensor público Daniel Nicory discordou da prisão não só de usuários, mas até de pequenos traficantes. Ele apresentou pesquisas feitas pela USP e pela Escola Superior da Defensoria Pública da Bahia sobre o perfil de presos por tráfico de drogas.
  9. 08/09/2014, 17h49 Debate sobre regulamentação da maconha avança pouco na CDH https://www.youtube.com/watch?v=cWAIpVzctdE ‘O impacto das drogas na violência’ foi o tema da quarta audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a regulamentação da maconha, nesta segunda-feira (8). O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da sugestão popular sobre o tema (SUG 8/2014), disse que ainda não reuniu subsídios suficientes para elaborar seu relatório, que definirá se a matéria será transformada em projeto de lei. Sobre o uso estritamente medicinal, porém, ele afirmou que apresentará conclusões em breve. A audiência gerou debates acirrados. Contrário à regulamentação para o uso recreativo, o promotor de Justiça Sérgio Harfouche, de Mato Grosso do Sul, disse que é preciso mudar a legislação atual para criminalizar também os usuários. Já o defensor público Daniel Nicory discordou da prisão não só de usuários, mas até de pequenos traficantes. Ele apresentou pesquisas feitas pela USP e pela Escola Superior da Defensoria Pública da Bahia sobre o perfil de presos por tráfico de drogas
  10. 08/09/2014 - 09h21 Moradores da Califórnia vão receber maconha gratuita nas farmácias A partir de agosto de 2015, as famílias poderão obter a erva gratuitamente nas farmácias da cidade NOTÍCIA http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/curiosidades/2014/09/08/noticiascuriosidades,3311180/moradores-vao-receber-maconha-gratuita-na-california.shtml AFP Na Califórnia, a maconha é reconhecida como medicamento legal Em Berkeley, na Califórnia (EUA), moradores de baixa renda vão receber maconha gratuita. Segundo informações do site Brasil Post, a decisão vai valer para aqueles que ganham menos de US$ 32 mil por ano, e possuem prescrição para uso da erva com fins medicinais. A partir de agosto de 2015, as famílias poderão obter a maconha gratuitamente nas farmácias da cidade. A lei que determinou a medida foi aprovada por unanimidade no conselho de Berkeley, e obriga os estabelecimentos a reservarem 2% do estoque de maconha para distribuir aos pobres. Na Califórnia, a maconha é reconhecida como medicamento legal. Ainda de acordo com informações do Brasil Post, os responsáveis pelas farmácias afirmam que a lei não deve afetar os estabelecimentos, já que muitos costumam reservar uma certa quantidade da erva para distribuição. A única controvérsia seria, no entanto, a de que 1% do estoque é o mais adequado para reservar a esse destino, segundo as farmácias. Redação O Povo Online
  11. Divergências sobre regulamentação do uso de maconha persistem no Senado Simone Franco | 08/09/2014, 14h13 - ATUALIZADO EM 08/09/2014, 18h32 http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/09/08/divergencias-sobre-regulamentacao-do-uso-de-maconha-persistem-no-senado Diva Araripe, mãe de ex-usuário de maconha e crack, desabafou na CDH: "Com a droga não dá pra educar" Pedro França/Agência Senado Saiba mais Debate sobre regulamentação da maconha avança pouco na CDH Debatedores divergem sobre punição a usuários de maconha Consenso em torno da regulamentação do uso recreativo, medicinal e industrial da maconha parece ainda estar longe de ser alcançado no Senado. A única convicção firmada em torno do assunto, até o momento, é que as coisas não podem continuar do jeito que estão, e foi expressada pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), nesta segunda-feira (8), na quarta audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a eventual transformação de sugestão popular neste sentido (SUG 8/2014) em projeto de lei. — A gente não tem direito de colocar (a questão) debaixo do tapete. Precisamos de regras que impeçam que os jovens caiam nas drogas. O que se discute é se da maneira como estamos agindo, com proibição, estamos enfrentando essa tragédia ou se é melhor de outra forma. É preciso decidir se é melhor proibir ou regulamentar o uso -, sustentou Cristovam, relator da sugestão. Enquanto os debates se sucedem, avança o entendimento em torno da regulamentação do uso medicinal da maconha. Mas quem defende essa causa diz que ela não deve se confundir com o uso recreativo da substância. Foi isso o que fizeram, nesta quarta-feira (8), o presidente interino da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Paraíba, Vital Bezerra Lopes, e o médico Pedro da Costa Melo Neto, residente no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Em carta enviada a Cristovam, o advogado Vital Bezerra reafirmou sua posição em defesa do uso do canabidiol (um dos princípios ativos da maconha) para fins medicinais e não recreativo. O médico Pedro da Costa Neto também afirmou ser necessário separar o uso medicinal do recreativo. Ele convocou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os conselhos de medicina a firmarem uma posição clara – e rápida - sobre o assunto. Depoimentos pessoais Por outro lado, os embates têm sido mais intensos quando envolvem o uso recreativo da maconha. Nesta quarta-feira, usuários da substância fizeram relatos tanto favoráveis quanto contrários à flexibilização do consumo pessoal. Uma das experiências favoráveis ao uso recreativo em destaque partiu do servidor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Mauro Machado, usuário regular de maconha, que contou ter passado oito dias preso ao tentar comprar sementes de maconha, pela internet, para cultivo doméstico. - Há um bom tempo eu faço uso social. Sou casado há cinco anos, nunca briguei com minha mulher, e tenho filhos. Existe um fator de risco (no uso) de qualquer substância psicoativa. Mas, se eu quero fazer uso que não prejudique quem quer que seja, a Constituição me dá esse direito – argumentou Machado. Outro relato de impacto foi feito por Diva Araripe, mãe de ex-usuário de drogas que, segundo ela, chegou ao consumo de crack a partir do uso de maconha. - Com a droga não dá para educar. Como se pode banalizar o pequeno traficante e o usuário? É por isso que as coisas não dão certo – desabafou Diva, revelando ter vivido esse drama pessoal por dez anos e conhecido dependentes químicos que se tornaram esquizofrênicos e tentaram o suicídio. Próximo debate Cristovam considerou os depoimentos pessoais importantes na busca de uma convergência em torno da regulamentação dos diversos usos da maconha. E adiantou a intenção de ouvir, na próxima audiência sobre a SUG 8/2014, o relato de mães que tiveram filhos presos por consumo. O próximo debate da CDH deve acontecer no dia 22 de setembro e reunir o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto; o diretor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, Joaquim Falcão; a subprocuradora-geral da República Rachel Dodge; e a pesquisadora Maria Gorete Marques de Jesus, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP). Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
  12. 8/9/2014 às 23h47 Rodrigo Rollemberg admite ter fumado maconha Segundo ele, a experiência ocorreu há 40 anos, quando ainda era jovem http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/distrito-federal/rodrigo-rollemberg-admite-ter-fumado-maconha-08092014 Myrcia Hessen, do R7 Rodrigo Rollemberg participou de um debate eleitoral nesta segunda-feiraMyrcia Hessen, do R7 O candidato ao governo do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) admitiu nesta segunda-feira (8) que já experimentou maconha na adolescência. Questionado sobre sua posição com relação a legalização da droga, ele disse que ainda não sabe, mas que pretende discutir o tema caso seja eleito governador. — Já experimentei maconha, como a maior parte dos jovens. Esse debate é importante, entendo que devemos ouvir especialista que defendem [a legalização da droga] e especialistas que são contra. Temos que estudar, assim como é feito em outros países. Rollemberg afirma ainda que deseja participar do debate sobre a legalização da maconha no Senado Federal, onde o projeto tem Cristovem Buarque (PDT-DF) como relator. — Eu não tenho posição [sobre a legalização da maconha], mas tenho certeza que a matéria não poderia ter um relator melhor que Cristovam. Mesmo que pesquisas digam que 80% da população é contra a liberação da maconha, tem a opinião de outros especialistas que são a favor e vai ter o momento certo para eu dar minha opinião, com muita sinceridade, como sempre atuo. Rodrigo Rollemberg diz ter fumado maconha há 40 anos, “quando quase todo jovem usava”. A declaração foi feita durante o debate eleitoral promovido pela revista Veja, no teatro do Brasília Shopping. Pesquisa Na última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 4 de setembro, Rollemberg aparece em empate técnico com o atual governador da cidade Agnelo Queiroz (PT), com 19% das intenções de voto. Mesmo com a candidatura barrada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ex-governador José Roberto Arruda (PR) continua na liderança da disputa ao governo do Distrito Federal, com 34% das intenções de voto.
  13. Quase 80% dos brasileiros são contra legalização da maconha e do aborto Casamento gay também é rejeitado, mas por margem mais equilibrada, e população tem opinião dividida em pena de morte 04/09/2014 | 08h29 http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/09/quase-80-dos-brasileiros-sao-contra-legalizacao-da-maconha-e-do-aborto-4590658.html Uma pesquisa realizada pelo Ibope revela que 79% dos eleitores brasileiros são contra a descriminalização da maconha e apenas 17% favoráveis. Um placar semelhante envolve a questão do aborto: 79% são contrários à legalização e 16%, a favor. A maioria — ainda que por margem não tão larga — também rejeita o casamento gay: 53% a 40%. Em relação à pena de morte, a população está dividida: 46% defendem a medida, e 49% a rejeitam. Já a redução da maioridade penal tem o apoio de oito em cada dez brasileiros (80%). A pesquisa mostra ainda apoio significativo ao Bolsa Família, principal programa social do governo federal: 75% favoráveis e 22% contrários. Entre os que têm renda mensal de até um salário mínimo, a taxa de apoio chega a 90%. A privatização da Petrobras, bandeira levantada pelo candidato Pastor Everaldo (PSC), é rejeitada por 59% e aprovada por 22%. Os homens são os que mais rejeitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo: 58% deles são contra. Já entre as mulheres, são 49% contra e 44% a favor. Há faixas do eleitorado que são majoritariamente favoráveis à bandeira da comunidade gay: 51% entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, e 55% entre os mais escolarizados, com curso superior. Já a legalização da maconha e do aborto não é defendida nem pelos mais jovens: 74% e 77%, respectivamente, são contrários. O levantamento foi encomendado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em parceria com a TV Globo.
  14. 03/09/2014 23h35- Atualizado em 03/09/2014 23h35 Pesquisa sugere que maconha tem efeitos menos nocivos que o álcool Pesquisadores compararam o comportamento de adolescentes americanos que abusam do álcool ao dos jovens que fumam maconha. http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2014/09/pesquisa-sugere-que-maconha-tem-efeitos-menos-nocivos-que-o-alcool.html Adolescentes que ingerem bebidas alcoólicas têm mais problemas sociais do que os que fumam maconha. É o que aponta uma pesquisa feita pela Universidade de Nova York, nos Estados Unidos. Tanto a maconha quanto o álcool fazem mal à saúde, mas segundo a pesquisa as substâncias provocam diferentes efeitos no comportamento dos adolescentes. O estudo apontou que os jovens americanos que consomem bebidas alcoólicas se arrependem mais de suas atitudes sob o efeito da bebida do que aqueles que usam maconha. A pesquisa mostrou que os adolescentes que bebem têm ainda um relacionamento pior com os pais, namorados e até amigos. Outro dado chama a atenção no estudo: o número de acidentes de carro envolvendo adolescentes é bem maior, proporcionalmente, entre aqueles que ingerem bebidas alcoólicas. Já os usuários de maconha, segundo a pesquisa, têm menos energia e interesse em outras atividades. Os adolescentes que fumam maconha também apresentam problemas de relacionamento com figuras de autoridade, como professores, supervisores e policiais.
  15. Data/Hora: 3.set.2014 - 7h 3 - Colunista: Cultura Dez motivos para não legalizar a maconha http://www.jornalofarol.com.br/ver-noticia.asp?codigo=21804 Milton Corrêa da Costa Apesar da permanente estratégia da chamada corrente progressista que insiste na descriminalização e legalização de drogas, cuja Comissão Comissão Global de Política sobre Drogas, encabeçada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acaba de lançar um curta-metragem (3 minutos), sob o título "Guerra ao Drugo", onde a metáfora pretende desconstruir a ideia da repressão e da criminalização das drogas, salientando a violência resultante da ação contra o dragão que simboliza as drogas, penso que não se pode se render totalmente ao dragão. Metáfora é uma coisa, realidade é outra totalmente distinta. O perigo de descriminalizar e legalizar drogas é escancarar. ainda mais, a porta de entrada por onde mais e mais jovens ingressarão, num caminho quase sem volta, e iminente. Por isso apresento dez razões para, por exemplo, não legalizar o uso da maconha, ressalvados os reconhecidos casos de necessidade da cannabis para uso estritamente medicinal. Aí estão os dez perigosos efeitos possíveis que poderão ser resultantes da legalização da maconha: - aumento do consumo e do número de usuários e dependentes; -crescimento de doenças psiquiátricas; - aumento do número de internações em clínicas e hospitais; - aumento do custo com despesas médico-hospitalares, através de verbas do SUS, para atender mais dependentes; -legalização de mais um câncer social, já não bastasse todos os males causados pelo uso do álcool e do cigarro; - porta aberta para os jovens no consumo de drogas mais pesadas, nocivas e até letais; - incerteza quanto ao fim do estigma social; - traficantes continuariam de posse de seus arsenais; - criação de um mercado paralelo ao estado e aos concessionários legalmente estabelecidos, despertando, a possibilidade do contrabando e o interesse de cartéis internacionais das drogas, sendo o Brasil hoje não tão somente um a rota de passagem mas um país de grande consumo de maconha e cocaína; - aumento do número de acidentes de trânsito pela mistura álcool+maconha+energéticos+direção. Não bastasse isso selecionei aqui dois depoimentos de especialistas em drogas da área médica, para reforçar a tese da não legalização. Aí estão os depoimentos: "Na década de 60, quando a concentração do THC (tetrahidrocanabinol), o princípio ativo da maconha, era bem menor, pesquisas já apontavam para o aumento de três vezes o risco do desenvolvimento de psicose esquizofrênica". Valentim Gentil Filho ( Professor de Psiquiatria da USP com doutorado em Psicofarmacologia Clínica pela Universidade de Londres ) "A maior preocupação é com o adolescente. Até os 22 anos o cérebro ainda está em formação e pode ser afetado pelo uso da maconha, reduzindo o QI e causando doenças psiquiátricas ". Fabricio Moreira ( Professor de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG ) "Já é aceito, pela maioria dos psiquiatras, que fumar e ficar dependente da maconha, aumenta o risco de psicose no indivíduo, mais especificamente a esquizofrenia" Killian A. Welch ( Médico da Universidade de Edimburgo (Escócia ) Portanto, como se vê, descriminalizar drogas pode ser autêntico tiro pela culatra. Uma emenda pior que o soneto. Quer queiramos ou não o que ainda segura um pouco a expansão do consumo de drogas é o seu caráter proibitivo. Não podemos deixar a juventude brasileira a mercê do "Dragão das Drogas". A melhor estratégia, na guerra contras as drogas, continua sendo a prevenção, a repressão qualificada e a internação para tratamento dos dependentes que realmente necessitam. Concomitantemente é preciso investir na prevenção primária contra a violência com escola de tempo integral. ensino profissionalizante, .programas sociais, emprego e geração de renda. Drogas não agregam valores sociais positivos. Milton Corrêa da Costa é tenente coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro e estudioso em violência urbana
  16. 03/09/2014 - 14:31 Médico promove palestra sobre uso da Cannabis medicinal Palestra sobre uso medicinal da maconha acontece na Adufs Pedro da Costa Melo fará palestra na tarde desta quarta-feira,3 (Foto: Portal Infonet) O médico sergipano Pedro da Costa Melo Neto, formado pela Escola Latino-Americana de Medicina (ELAN), da cidade de Havana (Cuba), promove na tarde desta quarta-feira, 3, uma palestra sobre a Cannabis medicinal. O encontro acontece no auditório da Associação dos Docentes da UFS (Adufs), a partir das 15h. Na oportunidade, Pedro Melo irá abordar temas como o uso de maconha medicinal e seus benefícios para com o tratamento contra epilepsia, por exemplo. De acordo com o médico, a busca pela legalização do uso da maconha no tratamento já é notório para quem busca amenizar os problemas causados pela doença. Para aqueles que tiverem interesse em receber a palestra em sua instiuição, favor entrar em contato com o médico, através do contato, pedrocostamello@gmail.com. Essas e outras informações sobre o tema estão na entrevista com o médico. Confira o vídeo. http://www.youtube.com/watch?v=N6NJIh2T3ro&feature=player_embedded Por Eliene Andrade
  17. 02/09/2014 - 19:36 | Fonte: STF Suspenso julgamento sobre denúncia anônima em investigação criminal http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=visualiza_noticia&id_caderno=&id_noticia=120756 Na sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) desta terça-feira (2), pedido de vista do ministro Teori Zavascki suspendeu julgamento do Recurso Ordinário em Habeas Corpus (RHC) 117988, interposto por M.A.L.M., condenado pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Passo Fundo (RS) por crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. No recurso, o condenado, flagrado com 1,6 gramas de maconha, alega que a investigação foi deflagrada com base apenas em denúncia anônima. Até o momento foram proferidos dois votos contrários ao recurso e um favorável à defesa. Em abril deste ano, o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou a favor do recurso da defesa. De acordo com a jurisprudência do STF, disse à época o relator, apenas denúncia anônima não é suficiente para iniciar uma ação penal: é preciso que investigações comprovem sua veracidade. Além disso, o ministro salientou em seu voto que o réu foi pego com apenas 1,6 gramas de maconha. O julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski, que apresentou voto na sessão de hoje. Investigação O ministro Lewandoswski concordou com o entendimento do relator no sentido de que não é possível a instauração de procedimento investigatório com base apenas em denúncia anônima. Contudo, Lewandowski narrou diversos trechos dos autos do inquérito para fundamentar seu entendimento de que a persecução criminal não se baseou exclusivamente em delação anônima, mas em “longo e minucioso trabalho de investigação preliminar”. Além disso, ele observou que foram levantadas provas robustas para fundamentar o decreto condenatório. Quanto à quantidade de drogas apreendida, o ministro Lewandowski destacou que ficou evidenciado se tratar de estratégia adotada pelo condenado. Uma vez preso com essa pequena quantia, seria responsabilizado apenas como usuário. Mas, de acordo com as provas dos autos, a droga seria guardada em diversas residências e distribuída aos usuários por meio de tele entrega. Com esses argumentos, o ministro negou o recurso da defesa, sendo acompanhado pelo ministro Celso de Mello. O ministro Teori Zavascki pediu vista dos autos para analisar o caso. Processos relacionados RHC 117988
  18. Cânhamo pode substituir o grafeno na fabricação de baterias http://www.tecmundo.com.br/ciencia/60512-canhamo-substituir-grafeno-fabricacao-baterias-supercapacitores.htm Por Eduardo Issao Hayashi14 ago 2014 - 12h 03 O cânhamo é a planta que resulta em diversos tipos de drogas psicoativas, como a maconha. Além disso, é uma das opções mais viáveis até o momento para a criação de baterias de recarga rápida, podendo ser considerado um excelente substituto do grafeno, que por sua vez possui um alto custo de produção. Não é nenhuma novidade que o cânhamo possui diversas possibilidades de utilização. Atualmente, este material é usado na confecção de tecido, papel, corda, alimentos, óculos e até na fabricação de carros. Esta possibilidade foi estudada e testada por cientistas canadenses e foi apresentada na reunião da Sociedade Americana de Química, que ocorreu entre os dias 10 e 14 de agosto em São Francisco, Califórnia. Aprimorando supercapacitores Um dos principais responsáveis por este experimento, David Mitlin, explica que os supercapacitores são dispositivos de armazenamento de energia que possuem grande potencial para mudar a forma como os aparelhos eletrônicos do futuro serão alimentados. O principal problema é que os supercapacitores não conseguem reter energia, podendo ser carregados e descarregados em questão de segundos. A solução mais prática para compensar esta característica é utilizando eletrodos com propriedades específicas, como a do material obtido através das fibras de cânhamo, explica Mitlin. Processo de fabricação Para chegar ao resultado final do eletrodo, o processo de produção acontece em duas etapas principais. Primeiramente, as fibras são aquecidas por 24 horas a uma temperatura de aproximadamente 350 ºF (equivalente a 176 graus Celsius). Depois, todo o material resultante é novamente submetido a uma fonte de calor ainda mais intensa, causando pequenas esfoliações que resultam em nanofolhas de carbono. O resultado da experiência foi muito satisfatório. O supercapacitor conseguiu superar facilmente todos os modelos comerciais, além de continuar em funcionamento em baixíssimas temperaturas. Possíveis aplicações O protótipo está sendo estudado por uma pequena empresa canadense para que ele comece a ser fabricado em pequenas quantidades. Considerando que o grafeno é um material muito versátil e já é utilizado em carros, painéis solares e telas touchscreen, podemos esperar que estes mesmos produtos possam ser produzidos com a utilização da fibra de cânhamo em pouco tempo. Se tudo correr conforme o esperado, não vai demorar muito para que os nossos smartphones também sejam turbinados com essa nova tecnologia, permitindo que você carregue o seu aparelho rapidamente e fique sem ver o carregador por dias. Agora é só torcer e esperar! Fonte(s) Engadget ACS
  19. Comunidades Terapêuticas e Religião 30-08-14 http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=262&cid=208560 Ele estranha minuta de resolução que proíbe religião e CTs Foi publicado na manhã deste sábado, dia 30 de agosto de 2014, um excelente ensaio de quem conhece nossa causa e é um dos poucos (infelizmente) que efetivamente contribuem para o enfrentamento aos imensos desafios, o Des. Marcos Machado e a Drª. Amini Haddad. No artigo, foi relatado “a divulgação de minuta de Resolução sobre um novo conjunto de regras do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), este, pois, alicerçado em evidente impeditivo à utilização da religião no trato do dependente químico. As referidas normativas, então legitimadas pelo Governo Federal e pelo presidente do Conad, Vitore Maximiano, que busca impedir doutrinas religiosas na Recuperação de Dependentes de Substâncias Psicoativas” (sic). Por outro lado, por conhecer e admirar o Dr. Vitore Maximiliano, Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, confessamos a estranheza em relação a tal minuta de resolução que proíbe o trato religioso dentro das comunidades terapêuticas - CTs. Aliás, diante do fato de no Brasil e em Mato Grosso existirem tantas CTs, mas a grande maioria delas atuarem irregularmente, e por isso não serem contratadas pelo Estado nem pela União, buscamos em audiência o Dr. Vitore Maximiliano para compartilhar tal angústia e buscar, em conjunto, possíveis soluções. Ele se mostrou extremamente confiante na atuação das CTs, ressaltando que a maioria dos casos de recuperação de que tem conhecimento são advindos justamente dessas instituições que há quarenta anos nasceram como alternativas para a recuperação de seres humanos, também em decorrência da dificuldade estatal para lidar com a celeuma. Nós defendemos o fortalecimento da rede. Ainda ontem reunimos a equipe da Coesd - Coordenadoria Estadual de Políticas sobre Drogas - e o juiz de execuções penais da capital e sua equipe, a fim de tratarmos sobre o encaminhamento de egressos que são usuários e/ou dependentes químicos. O resultado da conversa não poderia ser outro a não ser o encaminhamento das pessoas necessitadas aos CAPs – Centro de Atenção Psicossocial, a fim de que a partir de então seja feita a orientação e acompanhamento adequados. Mas as CTs também fazem parte da rede de atenção psicossocial, conquanto não seja o único meio nem o melhor para todos os casos. Obviamente, cada pessoa que busca “voluntariamente” o acolhimento das CTs e o convívio temporário com pessoas que passam por dificuldades similares e vivem em regime de mútua ajuda, tem o direito de expressar sua própria doutrina religiosa ou de não manifestar crença alguma, como bem lhe aprouver, conforme prevê a Lei Maior. Assim, quando uma pessoa procura a Coesd pelo número de telefone 0800-647-1222 e se mostra ser o caso de internação "voluntária" em CT, surgem imediatas perguntas pelos técnicos atendentes: "você tem religião? qual é a sua religião?". Isso, justamente pelo fato de haver diferenças no modo de acompanhamento de cada uma das doutrinas religiosas. O que não se admite, de forma alguma, é a imposição de hábitos religiosos a quem quer que seja. Vale ressaltar que a Comunidade Terapêutica pode se cadastrar junto ao Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, desde que preencha os requisitos legais previstos na RDC 29 da Anvisa e na Resolução 001/2014 do próprio Conselho Estadual, que, dentre tantas exigências mínimas (como alvará, condições de salubridade, vistoria pelo Corpo de Bombeiros, etc.) a CT deve apresentar e comprovar a real efetividade de um Projeto Terapêutico assinado por profissional habilitado e responsável. Assim, não haverá acompanhamento “tão-somente” por orientação religiosa, que deve ser complementar à prescrição científica; tampouco pode uma instituição, que alberga seres humanos em busca de melhoria, ter como “tratadores” pessoas que também estão em recuperação por serem usuários de drogas em abstinência. Enfim, este tema tem sido constantemente deliberado e o posicionamento do Conselho de Mato Grosso é pela liberdade de escolha, pela manutenção da laicidade do Estado, pela fiscalização das CTs sérias, como forma de protegê-las de outras tantas que existem e não se organizam em conformidade com a Constituição da República e a legislação aplicável. Por derradeiro, cumpre informar que encaminhamos uma missiva ao próprio Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, solicitando que o mesmo esclareça os fatos e, caso o mesmo tenha sido “voto vencido” na malfadada decisão do Conad, que possa o tema ser mais uma vez deliberado, eis que as sérias Comunidades Terapêuticas, que trabalham sob a tríade “Espiritualidade – Laborterapia – Disciplina” não podem ser prejudicadas pelo fanatismo, eis que o pior fanatismo não é o religioso, mas o antirreligioso. NESTOR FERNANDES FIDELIS é Presidente do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas.
  20. Loja de roupas dá 3,5 gramas de maconha de brinde para clientes por iG São Paulo Publicada em 01/09/2014 07:27:42 http://www.tribunadabahia.com.br/2014/09/01/loja-de-roupas-da-3-5-gramas-de-maconha-de-brinde-para-clientes Frequentemente lojas dão brindes aos seus clientes e nos Estados Unidos não é diferente. A marca de roupas Hemp House do Colorado, no entanto, resolveu apelar para uma estratégia de marketing um tanto peculiar. A empresa lançará em dezembro sua linha de roupas feitas com a fibra de cânhamo e oferece 3,5 gramas de maconha a cada cliente qualificado que fizer sua encomenda. Washington e Colorado começaram a venda legal de maconha neste ano, restrita a compradores qualificados sob regras de quantidade, idade e grau de intoxicação. A marca lembra, inclusive, que heróis americanos como Thomas Jefferson, Benjamin Franklin e George Washington cultivavam a cannabis sativa em suas plantações.
  21. Cristovam Buarque impediu prisão de ativista pró-maconha no Senado http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury/noticia/2014/08/cristovam-buarque-impediu-bprisao-de-ativista-pro-maconhab-no-senado.html MARCELO SPERANDIO 31/08/2014 09h30 inShare0 O senador Cristovam Buarque (PDT_DF) (Foto: Edílson Rodrigues/CB/D.A Press) Rolou fumaça no debate sobre regulamentação da maconha no Senado. No dia 25, Cassiano Teixeira, da ONG Cannabis Esperança, afirmou na Comissão de Direitos Humanos: “Quem precisar de CBD pode falar comigo”. CBD é a sigla de canabidiol, substância ativa na maconha. Um pastor presente disse: “Esse rapaz falou que tem CBD para vender. Peço sua prisão”. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) interveio: “Você não tem autoridade aqui para prender ninguém”. Um policial civil se apresentou para a tarefa. Cristovam impediu a detenção e evitou que Teixeira fosse revistado.
  22. Casais que fumam maconha podem ser menos violentos 31-08-14 http://hypescience.com/casais-que-fumam-maconha-podem-ser-menos-violentos/ <img class="aligncenter size-large wp-image-128873" src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/08/maconha-casais-838x553.jpg" alt="maconha casais" width="838" height="553" /> Os casais que fumam maconha são menos propensos a se comportar violentamente entre si, de acordo com um novo estudo. Pesquisadores entrevistaram centenas de casais heterossexuais sobre os seus primeiros nove anos de casamento, e quando consideraram o uso da maconha, descobriram os menores índices de violência doméstica entre casais em que marido e esposa fumavam a substância mais do que uma vez por semana. Os pesquisadores não estão sugerindo que fumar maconha é a chave para um casamento tranquilo. O estudo, que foi publicado este mês na revista online Psychology of Addictive Behaviors, deixou muitas perguntas sem resposta. “É possível, por exemplo, que – semelhante a uma parceria na bebida – os casais que usam maconha juntos possam compartilhar valores e círculos sociais similares, e é essa semelhança que é responsável por reduzir a probabilidade de conflito”, sugere o pesquisador Kenneth Leonard, diretor do Instituto de Pesquisa em Vícios da Universidade de Buffalo, nos EUA. Para sua pesquisa, Leonard e seus colegas recrutaram mais de 600 casais de Buffalo, Nova York. Foi solicitado que os casais completassem cinco entrevistas de acompanhamento, nos seus primeiro, segundo, quarto, sétimo e nono aniversários de casamento. Cada uma das vezes, os participantes foram convidados a contar com que frequência eles haviam cometido ou foram vítimas de um incidente de violência por parte do parceiro ou da parceira (como tapas, espancamentos e asfixia) durante o ano anterior. Eles também foram questionados sobre com que frequência haviam usado maconha no último ano, com seis opções que iam desde “nenhuma vez” até “mais do que uma vez por semana”. Os pesquisadores descobriram que os casais que usavam maconha com mais frequência – incluindo aqueles que usaram a erva duas a três vezes por mês, uma vez por semana e mais de uma vez por semana – relataram menos violência doméstica perpetrada pelo cônjuge ao longo do ano anterior. Casais em que ambos os cônjuges usaram maconha nas maiores taxas obtiveram os menores índices de violência doméstica. Como não poderia deixar de ser, foi descoberta também uma exceção à regra: esposas que fumavam maconha com mais frequência e tinham cometido atos de violência em relação a seus parceiros antes do casamento. Essas mulheres tinham mais probabilidade de se comportarem violentamente com seus cônjuges do que mulheres que fumavam maconha menos vezes. Leonard observa que o estudo tem uma limitação em sua capacidade de prever como a maconha afeta o comportamento diário, porque os pesquisadores não examinaram se fumar maconha em um determinado dia iria reduzir a probabilidade de violência. “Embora este estudo apoie a perspectiva de que a maconha não aumenta – pelo contrário, pode diminuir – o conflito agressivo, gostaríamos de ver essas descobertas seriam replicadas com pesquisas examinando o uso da maconha e do álcool no dia-a-dia e a probabilidade de violência íntima no mesmo dia antes de tirar conclusões mais fortes”, afirma o pesquisador. O estudo também foi restringido na sua amostra. Ele incluiu apenas casais heterossexuais que estavam no seu primeiro casamento, e em última análise, os pesquisadores incluíram em seu conjunto de dados apenas os casais que permaneceram casados. Não está claro para os autores se estes resultados seriam replicados em casais do mesmo sexo, casais recasados​​, casais de namorados ou casais casados ​​há mais de nove anos. Com a legalização da maconha ganhando força em diversos países, a discussão sobre os efeitos da droga na saúde pública ganhou força. A erva tem alguns benefícios médicos claros – pode estimular o apetite em pacientes com Aids e reduzir a náusea e dor em pacientes com câncer submetidos à quimioterapia. Mas estudos anteriores descobriram que fumar maconha durante a adolescência está ligado a anomalias cerebrais e menores níveis de QI, de acordo com uma recente revisão dos efeitos adversos da maconha publicados no New England Journal of Medicine. A revisão também observou que fumar maconha pode ter efeitos negativos a curto prazo, como prejuízo à coordenação e um maior risco de acidentes de carro. [Live Science]
  23. Study: Ultra-Low Doses Of THC May Help Protect Against Neurodegenerative Diseases Drake DormAugust 6, 2014 http://www.medicaljane.com/2014/08/06/study-ultra-low-doses-of-thc-may-help-protect-against-neurodegenerative-diseases/ <img src="http://images.medicaljane.com/O=75/http://uploads.medicaljane.com/wp-content/uploads/2014/08/braininflammation.jpg" alt="Study: Ultra-Low Doses Of THC May Help Protect Against Neurodegenerative Diseases" title="Study: Ultra-Low Doses Of THC May Help Protect Against Neurodegenerative Diseases" /> There is a great deal of evidence suggesting that cannabis could be beneficial for the prevention and treatment of neurodegenerative diseases like Alzheimer’s disease and Parkinson’s. In fact, a Brazilian study published last year suggests that cannabidiol (CBD) could help ward off neuronal cell death in the face of neurodegradation. In order to provide more insight on the topic of medical marijuana and neurodegenerative disease, a team of researchers from Tel-Aviv University in Israel published a study in the Journal of Neuroscience Research last month. Their results suggest that ultra-low doses of cannabinoids, and tetrahydrocannabinol (THC) in particular, can help protect against cognitive deficits that arise as a result of inflammation in the brain. What Is Neurodegenerative Disease? Much of what we do know about neurodegenerative diseases (which isn’t much) can be attributed to Dr. George Bartzokis. Knowing that iron builds up in certain parts of our body over time, he investigated the effect iron has on brain development. In his research, he found a link between excess levels of iron stored in the brain and neurodegradation. One of the areas where the brain stores iron is the basal ganglia. “One deficit associated with neurodegenerative diseases like Alzheimer’s and Parkinson’s is less chemical energy at the synapse (where cells pass signals to each other).” Interestingly enough, the basal ganglia is the area that is most often associated with neurodegenerative diseases like Alzheimer’s and Parkinson’s. In turn, the excess iron is deemed responsible for the cognitive deficits associated with these conditions. It also helps to understand the role mitochondria play in normal brain functioning. Because mitochondria generate most of a cell’s chemical energy, they are often referred to as the “cellular power plant.” It is their job to control cell processes, like apoptosis (programmed cell death). One deficit associated with neurodegenerative diseases like Alzheimer’s and Parkinson’s is less chemical energy at the synapse (where cells pass signals to each other). This suggests that mitochondria may play a key role in maintaining an efficient circuit of neurons in the brain. The excess iron seems to disrupt the dynamics of the mitochondria, causing them to initiate more cell death than normal, which in turn causes cognitive deficits. THC May Prevent Cognitive Deficits From Brain Inflammation Past research shows that a single ultra-low dose of THC (0.002 mg/kg) can protect the brain from various insults that would otherwise cause cognitive deficits. Considering the fact that many of these insults can trigger inflammation in the brain, the Israeli research team set out to determine whether this low dose of THC can also protect the brain against inflammation-induced cognitive deficits. Led by Miriam Fishbein-Kaminietsky, PhD, the researchers decided to conduct a study on mice that had been treated with 10 mg/kg of lipopolysccharide (LPS), which is often used to promote inflammation in lab settings. The mice received a single injection of 0.002 mg/kg of THC either 48 hours before LPS treatment or 1-7 days after LPS treatment. This was done to test whether the timing of treatment with THC had an effect on efficacy. Three weeks later, each group of mice was subjected to the object recognition test to gauge their cognitive abilities. “An ultralow dose of THC that lacks any psychotropic activity protects the brain from neuroinflammation-induced cognitive damage…” - Miriam Fishbein-Kaminietsky, PhD According to the study’s results, LPS (and the resulting inflammation) caused long-lasting cognitive deficits. However, the application of THC protected the mice against the LPS-induced damage. This proved to be true regardless of whether THC was introduced before or after treatment with LPS, which suggests it may be useful as both a preventative measure and a reactive treatment option. Looking closer, we find that the protective action of THC was blocked by drugs categorized as antagonists of the CB1 receptor, but not CB2 receptor antagonists. This suggests that THC’s ability to protect against inflammation-induced cognitive deficits is dependent on activation of the CB1 receptor specifically. In conclusion, Fishbein-Kaminietsky’s research team determined that “an ultralow dose of THC that lacks any psychotropic activity protects the brain from neuroinflammation-induced cognitive damage and might be used as an effective drug for the treatment of neuroinflammatory conditions, including neurodegenerative diseases.” In other words, it’s likely that miniscule doses of THC can help mitigate cognitive deficits that result from inflammation in the brain and neurodegenerative diseases like Alzheimer’s and Parkinson’s. The fact that these doses are far too small to cause the “high” traditionally associated with THC can only be reassuring for older patients who may be on the fence about trying medical marijuana. BING TRADUTOR ______________________________ Estudo: Ultra baixas Doses de THC podem ajudar a proteger contra doenças neurodegenerativas Dormitório de Drake6 de agosto de 2014 <img _mssrc="http://images.medicaljane.com/O=75/http://uploads.medicaljane.com/wp-content/uploads/2014/08/braininflammation.jpg" alt="Study: Ultra-Low Doses Of THC May Help Protect Against Neurodegenerative Diseases" title="Study: Ultra-Low Doses Of THC May Help Protect Against Neurodegenerative Diseases" /> Há uma grande quantidade de evidências sugerindo que a cannabis pode ser benéfico para a prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e de Parkinson. De fato, um estudo brasileiro, publicado no ano passado sugere que o canabidiol (CBD) poderia ajudar a afastar a morte celular neuronal em face da neurodegradation. A fim de proporcionar mais conhecimento sobre o tema da maconha medicinal e doenças neurodegenerativas, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv, em Israel publicado um estudo no Journal of Neuroscience Research no mês passado. Seus resultados sugerem que ultra baixas doses de canabinóides e tetrahidrocanabinol (THC) em particular, podem ajudar a proteger contra déficits cognitivos que possam surgir como resultado de inflamação no cérebro. O que é doença neurodegenerativa? Muito do que sabemos sobre doenças neurodegenerativas (que não é muito) pode ser atribuído ao Dr. George Bartzokis. Sabendo que ferro se acumula em certas partes do nosso corpo ao longo do tempo, ele investigou o efeito ferro tem no desenvolvimento do cérebro. Em sua pesquisa, ele encontrou uma ligação entre níveis excessivos de ferro armazenado no cérebro e neurodegradation. Uma das áreas onde o cérebro armazena ferro é os gânglios basais. "Um déficit associado com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson é energia menos química na sinapse (onde as células passam sinais uns aos outros)." Curiosamente, os gânglios basais é a área que é mais freqüentemente associada com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Por sua vez, o excesso de ferro é considerado responsável para os déficits cognitivos associados a essas condições. Também ajuda a compreender as mitocôndrias de papel jogar no funcionamento cerebral normal. Porque mitocôndrias geram a maior parte da energia química da célula, eles são muitas vezes referidos como a "planta de poder celular." É o trabalho para controlar processos celulares, como apoptose (morte celular programada). Um défice associados com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson é energia menos química na sinapse (onde as células passam sinais uns aos outros). Isto sugere que a mitocôndria pode desempenhar um papel fundamental na manutenção de um eficiente circuito de neurônios no cérebro. O excesso de ferro parece perturbar a dinâmica das mitocôndrias, levando-os a iniciar a morte de mais células do que o normal, que por sua vez, provoca déficits cognitivos. THC pode evitar déficits cognitivos da inflamação do cérebro Passado a pesquisa mostra que uma dose única de ultra baixa de THC (0,002 mg/kg) pode proteger o cérebro de vários insultos que caso contrário poderia causar déficits cognitivos. Considerando o fato de que muitos destes insultos podem desencadear inflamação no cérebro, a equipe de pesquisa israelense definida para determinar se esta dose baixa de THC também pode proteger o cérebro contra déficits cognitivos induzida por inflamação. Liderada por Miriam Fishbein-Kaminietsky, PhD, os pesquisadores decididos realizar um estudo em ratos que tinham sido tratados com 10 mg/kg de lipopolysccharide (LPS), que é freqüentemente utilizada para promover a inflamação nas configurações de laboratório. Os ratos receberam uma única injeção de 0,002 mg/kg de THC ou 48 horas antes do tratamento de LPS ou 1-7 dias após o tratamento de LPS. Isso foi feito para testar se o tempo de tratamento com THC teve um efeito sobre a eficácia. Três semanas mais tarde, cada grupo de ratos foi submetido para o teste de reconhecimento de objeto para medir suas habilidades cognitivas. "Uma ultralow dose de THC que carece de qualquer atividade psicotrópica protege o cérebro de neuroinflammation-induzida cognitivo danos..." - Miriam Fishbein-Kaminietsky, PhD De acordo com os resultados do estudo, LPS (e a inflamação resultante) causaram déficits cognitivos de longa duração. No entanto, a aplicação do THC protegidos os ratos contra o dano induzida por LPS. Isto provou para ser verdade independentemente se o THC foi introduzida antes ou após o tratamento com LPS, que sugere que pode ser útil como uma medida preventiva e uma opção de tratamento reativo. Olhando mais de perto, encontramos que a ação protetora do THC foi bloqueada por drogas categorizadas como antagonistas do receptor CB1, mas não CB2 antagonistas dos receptores. Isto sugere que a capacidade do THC para proteger contra déficits cognitivos induzida por inflamação é dependente da ativação do receptor CB1 especificamente. Em conclusão, a equipe de pesquisa do Fishbein-Kaminietsky determinou que "uma ultralow dose de THC que carece de qualquer atividade psicotrópica protege o cérebro de danos cognitivos induzida por neuroinflammation e pode ser usada como uma droga eficaz para o tratamento de condições de MPTP, incluindo doenças neurodegenerativas." Em outras palavras, é provável que minúsculas doses de THC podem ajudar a atenuar os déficits cognitivos que resultam de inflamação nas cérebro e doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. O fato de que essas doses são demasiado pequenas para causar a "alta" tradicionalmente associados com THC só pode ser reconfortante para pacientes mais idosos, que podem estar em cima da muro sobre a tentativa de maconha medicinal.
  24. 26/08/2014 -- 07h59 Especialistas defendem uso medicinal da maconha Agência Senado http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--294-20140826 A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) promoveu nesta segunda-feira (25) mais um debate sobre a regulamentação do uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha – desta vez sob a ótica da ciência e da saúde pública. Apesar de evidenciar a falta de consenso sobre a liberação da droga para uso recreativo, avançou uma percepção de que é urgente a liberação da maconha para fins medicinais. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da sugestão popular para a regulamentação (SUG 8/2014), informou que deve separar a discussão em duas frentes: o uso recreativo e o medicinal. Depois da audiência, ele disse que vai apresentar relatório sobre o uso medicinal "nas próximas semanas". "Nesse aspecto eu vou ter pressa, mesmo que o resto demore", disse Cristovam. Edilson Rodrigues/Agência Senado Da esquerda para direita: Nara Santos, Vladimir Stempliuk, Cristovam Buarque e Renato Malcher A liberação do uso medicinal foi defendida por pais de filhos com recomendação médica para fazerem uso de medicamentos derivados da droga, pelos especialistas convidados e até por quem é contra liberar a maconha com finalidades recreativas. O debate durou mais de quatro horas e abriu espaço para a manifestação de cerca de 30 pessoas. Segundo o parlamentar, separar as duas questões não implica criar uma barreira para o debate do uso recreativo. "A proposta [popular] veio para os dois. Apenas, por uma questão de urgência, nós vamos trabalhar primeiro, se o regulamento permitir, o caso medicinal", explicou. Estudos científicos O pesquisador e neurobiólogo Renato Malcher Lopes, da Universidade de Brasília (UNB) apresentou uma série de estudos que, conforme sua avaliação, comprovam os efeitos medicinais de elementos presentes na planta e os benefícios no tratamento de sintomas de diversas doenças e síndromes, como câncer, esclerose tuberosa, Síndrome de Rett e autismo. De acordo com Renato Malcher, o tetraidrocanabinol (THC, principal psicoativo da maconha), é antiinflamatório, analgésico, estimulador, sedativo, além de ajudar na redução da pressão intraocular. O pesquisador acrescentou que a maconha também é rica em canabidiol (ou CBD), substância que ajuda a combater convulsões e epilepsia. Renato Malcher reconheceu que o uso abusivo da maconha traz problemas como a redução passageira da memória de curto prazo, durante o efeito da droga, que pode durar até seis horas. Ainda segundo ele, o uso da substância é contraindicado para psicóticos, jovens em crescimento e gestantes. De acordo com Lopes, os índices de dependência em maconha são inferiores aos de outras drogas. Para o neurocientista, o Estado não deveria proibir a venda e o consumo de uma planta que traz alívio para o sofrimento das pessoas. Segundo ele, existe um moralismo equivocado que acaba punindo famílias que poderiam ser beneficiadas pelo uso da substância. "Os problemas que o abuso da Cannabis podem causar são problemas administráveis e muito menos graves do que o abuso de algumas drogas inclusive que vendem na farmácia", disse. 'Só monstros seriam contrários' Para o ex-deputado federal Luiz Bassuma (PV-BA), a exposição de Renato Malcher foi de um ativista e não de um pesquisador. Bassuma chegou a ser censurado por Cristovam por afirmar que Malcher tinha feito "apologia" da maconha. O senador disse que o ex-deputado poderia ter "até 50 minutos" para defender suas opiniões, mas deveria respeitar o professor, que havia sido convidado para dar o seu parecer como cientista e estudioso do tema. Apesar disso, Bassuma concordou com o uso terapêutico do cannabidiol. "Só alguns monstros seriam contrários ao canabidiol, somos contra o THC, que leva à dependência. Ele [Malcher] falou em segundos que a maconha leva à dependência 9% das pessoas que usam. E disse como uma ativista, de forma secundária, que jovens não devem usar porque causa danos", criticou. O policial federal Nazareno Feitosa também admitiu o uso terapêutico da maconha, mas pediu cuidado na regulamentação. Segundo ele, nos Estados Unidos, pessoas que não têm nenhum tipo doença compram maconha para "dor nas costas". Já o senador Fleury (DEM-GO) disse que a liberação da maconha vai destruir o país. "Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa forjada tentativa de convencimento de tratamento e saúde", afirmou. Tratamento Mães e pais paraibanos que ganharam por decisão liminar da Justiça o direito de importar o canadibiol, composto químico proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), participaram da audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira. Eles deram o seu depoimento sobre como a substância tem ajudado no tratamento de patologias neurológicas que têm como característica comum um quadro de epilepsia. A liminar para o tratamento de 12 crianças, 2 adolescentes e 2 adultos foi concedida pelo juiz João Bosco Medeiros, da 1ª Vara da Justiça Federal de João Pessoa. Segundo esses pais e mães que participam da audiência, desde o início do uso do canadibiol já é visível a melhora da situação de saúde dos seus filhos. "O Estado está sendo omisso. Temos não apenas o desejo, mas a urgência dessa regulamentação. Que se estenda a discussão sobre o uso recreativo, mas que esse uso medicinal seja o mais rapidamente possível regulamentado", disse Sheila Geriz. Durante a audiência pública, mães relataram o progresso na saúde dos seus filhos após o uso de medicamentos derivados da maconha. Abordagem Uma mudança de abordagem sobre a questão das drogas e da dependência química foi levantada por Vladimir de Andrade Stempliuk, membro da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, e pela assessora do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) Nara Santos. Segundo eles, o Brasil precisa focar a prevenção, não a proibição. "Há percepção de que a atual política sobre drogas não tem produzido os resultados esperados e tem agravado a situação da violência e superlotação dos sistemas prisionais, principalmente nos países pobres e em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, e contribuído para a perpetuação de preconceitos e o aumento da exclusão social das parcelas mais vulneráveis das populações", avaliou Stempliuk. Sugestão Pela sugestão (SUG 8/2014) em análise na CDH, deverá ser considerado legal "o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal". Durante o debate, a comissão recebeu centenas de manifestações favoráveis e contrárias de internautas.
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