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CanhamoMAN

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  1. Bar nos EUA expõe desenho de Obama consumindo maconha O bar destinado para uso medicinal da erva faz trocadilho com o lema “Yes, we can” da campanha presidencial Por Época Negócios Online Pôster em bar americano promete causar polêmica. Crédito: APUm bar nos Estados Unidos usou em sua decoração uma imagem que promete causar polêmica. O pôster do Cannabis Cafe mostra um desenho do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com os olhos vermelhos e consumindo maconha. Acima da figura, um trocadilho. O lema da campanha presidencial “Yes, we can” (sim, nós podemos) virou “Yes, we cannabis” (ou sim, nós usamos a canabis, numa tradução livre). O bar inaugurado em Portland, no Oregon, na semana passada, é o primeiro destinado à venda e ao uso da maconha nos Estados Unidos. Lá, no entanto, as bebidas alcoólicas são proibidas, mas há venda de alimentos. O funcionamento é parecido com o dos famosos coffee shops de Amsterdã. A diferença entre o bar americano e o dos holandeses é que o dos Estados Unidos é destinado apenas para quem usa a erva para fins medicinais. Este ano, Obama tomou a decisão de manter as políticas de permissão ao consumo medicinal da maconha em 14 estados americanos. Para comprar e consumir a erva no Cannabis Cafe, é necessária a apresentação da receita médica. Do Site Epoca 23-11-09 Link Original:http://epocanegocios.globo.com/
  2. Internação à força é um recurso válido? Muita polêmica tem envolvido o caso do jovem viciado em crack que matou uma amiga sob o efeito da droga no Rio de Janeiro. O pai do dependente tem dado depoimentos sobre a dificuldade em conseguir tratar o filho porque é necessário que ele aceite o tratamento para ser internado. Muitos não conhecem este tipo de trabalho, mas algumas clínicas especializadas possuem a chamada "internação involuntária". Apesar de muitos serem contra este linha de trabalho, sua defesa é de que o dependente não tem condições de saber o que é melhor para si quando sob o efeito da droga. Conforme vai se desintoxicando, toma consciência do seu problema e aceita o tratamento. O tema é polêmico entra em pauta com o aumento de casos de violência envolvendo dependentes químicos. Quando os filhos são maiores de idade, ou o quando é o um dos esposos que sobre por exemplo de alcoolismo, primeiro é preciso "interdiar" judicialmente a pessoa, já que o inciso segundo do artigo quinto da Constituição Federal "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei". Resumindo, se os dependentes de substâncias psicoativas, não quiserem buscar ajuda especializada fica tudo como está. Enquanto isso a família sobre com a doença e a teimosia do usuário que não aceita que está doente. Destinado aos que não aceitam se afastar do vício, o tratamento involuntário é uma iniciativa tomada por membros da família do dependente químico ou de álcool com intenção de conscientizá-lo sobre a desintoxicação. Muita polêmica envolve este tema porque determinadas linhas defendem que o doente precisa querer ajuda. Mas o que fazer, quando o dependente já não tem discernimento do que é melhor para ele nesse momento e perde o controle de sua própria vida? O que fazer quando ele não responde mais de forma responsável pela sua vida familiar, profissional e social? Os pais têm poderes para solicitar a internação de seus filhos? Para colocar um pouco mais de luz sobre o assunto procuramos o promotor da comarca de Rio do Campo Carlos Eduardo Cunha. Ele também está atendendo de forma interina a função na comarca de Taió. Do Site: adjorisc 23-11-09 Link Original http://www.adjorisc.com.br/
  3. Bebida alcoólica é muito acessível no Brasil, dizem especialistas Grande quantidade e tipos de estabelecimentos onde produtos são vendidos facilita o consumo entre jovens SÃO PAULO - O comércio de bebidas alcoólicas no Brasil se caracteriza pelo grande numero e tipos de estabelecimentos onde os produtos de diversas marcas são vendidos. Essa condição do mercado facilita o consumo e o acesso dos jovens às bebidas. De acordo com o secretário de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Marco Antonio Bessa, medidas restritivas deveriam ser adotadas para reduzir essa exposição que induz ao consumo. "No Reino Unido por exemplo, não se pode vender bebida alcoólica em qualquer lugar. Para uma pessoa ter um bar e vender bebida alcoólica tem que ter uma licença especial", disse. Segundo Bessa, a venda de bebidas alcoólicas, em alguns locais, contradiz a própria campanha do governo do motorista não dirigir alcoolizado. "No Brasil chega-se ao absurdo de se vender e consumir bebida alcoólica em posto de gasolina, o que é um contrassenso, uma coisa completamente estapafúrdia", afirmou. Para a pesquisadora do Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas (Uniad), Ilana Pinsky, o grande número de locais que comercializam bebidas, inclusive em frente à escolas, reduz a eficácia das medidas de prevenção. "Quando você tenta fazer uma medida preventiva, que é muito mais difícil do que a educativa, você tem aqueles cartazes mostrando a vida boa relacionada à bebida alcoólica", disse. A restrição aos pontos e horários de venda de bebidas alcoólica é apontada por Ilana Pinsky como uma das políticas mais eficientes na redução do consumo de álcool. Ela baseia sua posição na literatura internacional que aborda o assunto. "Prevenção de uso de álcool e drogas nas escolas, que é uma estratégia muito popular, infelizmente tem uma eficácia muito pequena", admitiu. Aumentar os impostos sobre as bebidas também foi uma ação apontada como importante tanto por Ilana Pinsky quanto por Bessa. "O preço da bebida alcoólica é muito importante no início do consumo e também em um consumo mais pesado", afirmou a pesquisadora. A adoção de políticas eficientes para a redução do consumo de álcool, no entanto, depende da capacidade da sociedade pressionar o Poder Público, segundo a professora de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Roberta Uchoa. "O Estado só vai responder se a sociedade pressionar", disse. Ela destacou ainda que o álcool é a droga cujo o consumo mais cresce no país. De acordo com Roberta Uchoa, entre 1961 e 2000 o consumo de álcool no Brasil aumentou 155%. "Mesmo que seja em 40 anos é um aumento muito significativo", afirmou. As informações são da Agência Brasil. Do Site: Estadão 22-11-09 Link Original:http://www.estadao.com.br/
  4. CanhamoMAN

    Varejão Das Drogas

    Varejão das drogas Traficantes de classe média vendem não só drogas sintéticas, como maconha e haxixe, revela pesquisa RIO - O tráfico no asfalto cresceu nos últimos anos, deixou de vender apenas drogas sintéticas, como ecstasy e LSD, em raves e, com uma distribuição baseada numa rede de amigos, concorre atualmente com a atividade das quadrilhas que atuam em favelas do Rio. O diagnóstico é resultado do trabalho "Fazendo o 12 na pista: um estudo de caso do mercado ilegal de drogas na classe média", dissertação de mestrado da antropóloga Carolina Grillo, na UFRJ, orientada pelo sociólogo e especialista em segurança Michel Misse. Os jovens de classe média envolvidos nesse comércio têm entre 20 e 25 anos e agem de forma autônoma, sem ligação com facções criminosas, como mostra a reportagem de Antônio Werneck na edição do O GLOBO desta segunda-feira. Por dois anos, Carolina se debruçou sobre esse mercado, sem armas e violência aparente, e produziu um estudo de 150 páginas. Ela fez entrevistas com usuários e com os jovens que vendem drogas nas ruas da cidade. Pesquisadora do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana, da Uerj, Carolina constatou que a venda de outras drogas, além das sintéticas, é expressiva. Os traficantes do asfalto também têm maconha, haxixe e skank. A antropóloga ressalta que o tráfico não se limite a festas. - Não há uma sobreposição precisa entre tráfico de drogas e festas raves, tal como a mídia sugere, nem com qualquer movimento cultural específico - garante Carolina. Há pelo menos dez anos, policiais do Rio acreditavam que a cidade estava prestes a ter disputas armadas por território no asfalto, como nas favelas - o que não ocorreu. Segundo o estudo, as redes de comércio de drogas no asfalto atuam com a mesma intensidade em raves, boates, nas praias (postos 9 e 10, em Ipanema, e em Itacoatiara, em Niterói) e até em academias de ginástica. Há também traficantes em escolas, universidades, condomínios de classe média e em galeras de rua. O delegado Marcus Vinícius Braga, titular da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), diz que as descobertas da antropóloga podem mudar o perfil da atuação da polícia no Rio. Marcus - que há dois anos está à frente do combate ao tráfico e sempre priorizou a atuação nos morros, levando em conta a questão da violência e do uso de armas de guerra pelos criminosos - confirma que o "movimento" no asfalto vem crescendo muito nos últimos anos, com a intensificação da repressão nas favelas. - Se o crack está entrando pesado no Rio, isso é graças aos traficantes do asfalto. O número deles está crescendo e muitos já são fornecedores dos morros. Com a concorrência, os traficantes das favelas viram seu lucro cair nas bocas e passaram a vender crack, droga até então banida do Rio - disse Marcus. Do Site: O Globo Publicada em 22/11/2009 às 23h47m Link Original: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/11/22/traficantes-de-classe-media-vendem-nao-so-drogas-sinteticas-como-maconha-haxixe-revela-pesquisa-914878900.asp
  5. Governo terá de rever pena alternativa para traficante Aline Bosio O texto apresentado pelo Ministério da Justiça que previa penas alternativas para traficantes foi rejeitado pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça na última semana. A base governista terá de fazer ajustes, uma vez que o artigo penal que trata do tráfico não diferencia o pequeno do grande criminoso. Um dos principais motivos defendidos na decisão da CCJ é que os traficantes poderiam usar as pessoas que deveriam ser beneficiadas pela lei para trabalhar para eles. "Se for amaciar a punição àqueles que fazem o tráfico em pequena escala, estaremos de alguma forma incentivando o grande traficante, seu patrão ou financiador, sem contar que os 'grandes' poderão usar os 'menores' para vender as drogas", afirma o tenente e dirigente da Aspomil (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo), Dirceu Cardoso. Para Cardoso é difícil definir quem é o pequeno traficante de quem participa do crime organizado, "pois o mal que ele causa é tão grande quanto aos demais traficantes. Temos é de combater o tráfico em todos os seus níveis". O tenente acredita ainda que os traficantes devem ser tratados com rigor, além de cumprir integralmente as penas que lhe foram impostas. "Pena alternativa deve ser aplicada apenas aos crimes de pequeno potencial e sem possibilidade de ocorrência continuada. O tráfico não é nada disso", completa. Já o advogado e professor de Direito Penal da USP, David Teixeira de Azevedo, é favorável que sejam aplicadas penas alternativas, como serviço prestado à comunidade, limitação de fim de semana ou pagamento de multas. "O pequeno traficante que ingressa no meio prisional terá todo o conhecimento para se tornar um grande traficante", acredita Azevedo. O professor destaca que as penas alternativas não têm a finalidade de desafogar o sistema prisional, "elas estão dentro de uma filosofia de tornar a pena efetivamente útil no resgate da pessoa para a sociedade, mas, secundariamente, acaba deixando as vagas para os condenados mais perigosos". Azevedo afirma ainda que grandes traficantes normalmente são reincidentes. Por este motivo não seria difícil distinguir os que atuam fortemente no crime e os que estão apenas começando ou são usuários com grande quantidade de drogas. "Eles seriam beneficiados apenas uma vez. Se fossem pegos praticando este crime novamente não seriam mais réus primários e correriam o risco de serem presos efetivamente", defende. Do Site: http://www.reporterdiario.com.br/ 18-11-09 Link Original: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=161252&secao=46
  6. Traficantes vetam crack em Santa Cruz Criminosos anunciaram decisão em reunião com moradores de bairro Polícia | 19/11/2009 | 04h06min A quadrilha que domina a venda de drogas no bairro mais populoso de Santa Cruz do Sul decretou: não vai vender mais crack. Além disso, anunciou represálias severas a quem comercializar a droga na sua área de atuação. O recado foi repassado à associação de moradores do bairro Bom Jesus e confirmado por repórteres do jornal Gazeta do Sul, que entrevistaram um dos traficantes. Gerente de boca de fumo, o criminoso justificou o corte na venda à necessidade de acabar com a onda de furtos e assaltos decorrente do consumo do crack. Os roubos desencadeiam repressão por parte da polícia, o que não agrada aos patrões do tráfico. O mais curioso é que os traficantes fizeram o anúncio durante reunião com cem moradores do bairro a comunidade havia se engajado numa cruzada contra o crack. Os delinquentes deram o prazo de 10 de dezembro para que cesse a venda da droga no lugar. Até lá, venderão os estoques. Depois, vai vigorar a pena do submundo contra quem violar a regra o que pode incluir morte. Os integrantes da associação de moradores relataram aos traficantes que até crianças de nove anos estão consumindo a pedra e furtando para sustentar o vício. Nem tudo é boa notícia. Os traficantes reafirmaram que vão continuar vendendo cocaína e maconha. O presidente da associação de moradores do bairro, Clairton Ferreira, confirmou a que os traficantes souberam da reunião comunitária e foram ao encontro para anunciar o veto ao crack: A gente vinha ajudando mães, tentando internações. Vimos como algo positivo essa posição deles. A decisão surpreendeu as autoridades. Ao confirmar que a reunião dos traficantes com os moradores ocorreu de fato, o titular da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas da Polícia Civil (Defrec) de Santa Cruz do Sul, delegado Luciano Menezes, já mandou investigar o episódio. Ele acredita que, apesar de vir de um poder paralelo, a iniciativa de parar com a venda de crack é positiva para a comunidade. Espero que isso se estenda a toda a cidade. É claro que continuaremos prendendo traficantes, mas não podemos nos iludir: a venda de drogas continuará. Melhor se não venderem crack, porque a maior parte dos roubos e até alguns homicídios são cometidos por viciados na pedra disse Menezes. A mudança de comportamento dos traficantes, com progressivo abandono do crack como mercadoria, foi tema de reportagem de ZH publicada no domingo. Do Site:Zero Hora ClicRbs 19-11-09 Link Original:http://zerohora.clicrbs.com.br/
  7. Marcos Rolim se prepara para assumir cargo no TCE Santa-mariense foi escolhido pelo futuro presidente do Tribunal de Contas (TCE), João Osório, para recuperar a imagem do TCE desgastada, principalmente pelas suspeitas ligando seu ex-presidente João Luiz Vargas com a fraude do Detran. Confira a íntegra da entrevista dada por Rolim ao Diário por e-mail: Diário de Santa Maria — Surpreendeu-o o convite do conselheiro João Osório para assumir a Coordenadoria de Comunicação Social do TCE? Marcos Rolim —Sim, foi uma surpresa muito agradável. Durante os dois mandatos que tive como deputado estadual, travamos vários debates, alguns deles bastante duros. Lembro de divergências que tivemos, por exemplo, na área da segurança pública, da política prisional e quanto à reforma psiquiátrica. Então, nunca imaginei que ele fosse me propor o desafio de coordenar a política de comunicação do TCE. Penso, entretanto, que o fato de sempre termos mantido uma postura respeitosa foi muito importante, porque isso não permitiu que nossas diferenças se tornassem um problema pessoal. Diário — O próprio conselheiro João Osório afirma que o TCE é conservador e uma instituição que não se comunica com a sociedade. Como essa imagem pode ser mudada? Rolim — O TCE desenvolve um trabalho muito importante para o RS que, infelizmente, não é conhecido do grande público. O tribunal não existe apenas para apontar eventuais irregularidades cometidas por agentes públicos, mas sobretudo para preveni-las. Há um intenso trabalho junto às prefeituras, por exemplo, que tem exatamente este objetivo. O futuro presidente, conselheiro João Osório, tem razão quando afirma que é preciso divulgar melhor as funções desempenhadas pelo TCE e fortalecê-lo como um órgão de controle. Diário — É mais difícil trabalhar a imagem de um tribunal, que se desgastou muito recentemente devido às denúncias envolvendo o ex-presidente João Luiz Vargas? Rolim — Não acho que teremos maiores dificuldades. Denúncias contra gestores ou figuras públicas têm sido, infelizmente, muito comuns no Brasil. Nenhum dos Poderes está livre delas e a corrupção diz respeito a um conjunto de práticas que estão disseminadas na própria sociedade brasileira, a começar pelo setor privado. No caso do Tribunal de Contas do RS, o caso que envolve o ex-presidente João Luiz assinala uma novidade. Não lembro de qualquer outra denúncia que tenha atingido conselheiro ou servidor nas últimas décadas o que, por si só, parece já mostrar uma diferença importante. As denúncias que pesam contra o ex-presidente João Luiz Vargas tiveram, é claro, uma grande repercussão, e o TCE termina pagando uma "conta" que não é sua, mesmo porque nada do que foi dito sobre o ex-presidente envolve qualquer decisão tomada pelo tribunal. Seja como for, a Constituição Federal assegura a todos os brasileiros a presunção de inocência e essa é uma garantia básica no Estado Democrático de Direito. João Luiz Vargas também a possui, e ninguém tem o direito de esquecer disto. Diário — Como é possível reverter a desconfiança da sociedade sobre o órgão encarregado de fiscalizar o uso do dinheiro público, após as denúncias e a renúncia do ex-presidente João Luiz Vargas? Rolim — Seria preciso realizar uma pesquisa para saber até que ponto a sociedade gaúcha confia ou desconfia do TCE. Neste tema, o que me preocupa é que, muito possivelmente, uma pesquisa do tipo mostraria que a maioria dos gaúchos não sabe o que é o Tribunal de Contas ou tem uma visão muito limitada das suas atribuições. Sustento que o Tribunal de Contas do RS deve avançar no sentido de começar a fiscalizar a qualidade da aplicação dos recursos públicos. Ou seja, ao TCE não deve interessar apenas a legalidade estrito senso ou o mero controle contábil, mas, muito além disso, a instituição pode e deve começar a apontar o desperdício do dinheiro público que ocorre, por exemplo, quando os governantes gastam em projetos ou em iniciativas que não possuem qualquer eficácia. Se os Tribunais de Contas firmarem esta visão, assistiremos a uma verdadeira revolução democrática e o grande beneficiado será o povo brasileiro. Diário — Por que decidiu se desfiliar do PT? Decepção com as posições do partido? Rolim — O PT no qual eu militei durante grande parte de minha vida não existe mais. O que restou dele são as lembranças de coragem e dignidade oferecidas ao Brasil. Hoje, o PT é um partido tradicional, assim como o PMDB ou o PTB. Há, é claro, pessoas dignas no PT que sigo admirando. Mas elas estão, como aquelas pessoas sérias que atuam em outros partidos, submetidas a uma lógica política que é avassaladora e cuja especialidade é destruir biografias. O PT queria mudar a política brasileira, mas o que ocorreu é que foi a política brasileira que mudou o PT. É triste, mas é exatamente isto. Não posso falar em decepção com as posições do partido, porque o PT não tem posição sobre qualquer coisa importante há muitos anos. Virou um patético conglomerado de interesses, um aparelho para a disputa de poder e divisão de cargos na máquina pública. Por isso me desfiliei, porque política para mim sempre foi e segue sendo outra coisa. Diário — Pretende se filiar a um outro partido? Rolim — Não, porque não me sinto representado por qualquer sigla. O PV é uma ótima ideia, mas precisará, ainda, se construir como um partido e provar que pode ser mesmo diferente dos demais. Poderia me filiar ao PV, mas isso só teria sentido se eu me dedicasse a sua construção. O que ocorre é que não tenho mais tempo nem disposição para este tipo de tarefa. Diário — Por que da escolha de Marina Silva para a presidência da República? Rolim — Por vários motivos. Marina possui uma trajetória impecável que assinala um exemplo de virtude que poucas pessoas podem igualar. A conheço desde o início dos anos 80 e compartilhamos, por muitos anos, a mesma posição no PT. Conheci Marina e também Chico Mendes quando éramos todos muito jovens, ainda na luta contra a ditadura. Do ponto de vista político, Marina representa a única proposta renovadora no Brasil, aquela que pode pautar o maior desafio colocado à humanidade em nossa época, o do desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo, a candidatura dela expressa uma chance - a mais generosa desde a ruína do PT - de retomada da paixão na política. Quem mais no Brasil pode pautar as aspirações pela ética na política? Então, para mim, trata-se de uma escolha óbvia. Diário — Tu tens conseguido acompanhar o desempenho da administração do prefeito Cezar Schirmer ? Rolim — Não tenho informações suficientes. Mas espero, pelo bem da cidade, que sua gestão alcance êxito. Diário — Como um estudioso da segurança pública como avalia o aumento da criminalidade e o avanço do crack? Rolim — Não podemos afirmar que a criminalidade tem aumentado. A sensação é esta, mas seria preciso demonstrá-lo com estudos sérios. Não temos estes estudos, porque a base de dados disponível não é confiável e há uma enorme subnotificação. De todos os indicadores que temos — até que o Brasil passe a organizar, como os países desenvolvidos, pesquisas periódicas de vitimização — o único que pode ser usado como "termômetro" da violência são as taxas de homicídio. Bem, ocorre que elas vêm caindo no país desde 2004. O RS é um caso à parte e integra o grupo de Estados onde não há política de segurança. Entre nós, os indicadores têm sido muito ruins. Mas na maioria dos estados a situação tem mudado para melhor. São Paulo, Minas e Pernambuco, por exemplo, estados que já estiveram entre os mais violentos, têm produzido resultados muito bons na área. Quanto ao crack, vivemos uma epidemia e a situação é mesmo muito séria. Penso, entretanto, que também esta epidemia irá passar. Seria mais fácil enfrentar o problema, entretanto, se o Brasil tivesse a coragem de tratar o consumo de drogas como um problema de saúde pública, partisse para a legalização das drogas leves e investisse muito em prevenção. Diário — E a guerra do tráfico no Rio de Janeiro, a ponto dos bandidos abaterem um helicóptero da polícia? Rolim — O episódio do helicóptero foi lastimável pela perda de três policiais, mas assinala também alguns de nossos impasses. Uma polícia que determina um sobrevôo de helicóptero em uma área onde há uma guerra de traficantes com armas pesadas não sabe o que faz. Aliás, a mesma polícia que, na sequência do episódio, mata mais de 50 pessoas; todos, como sempre, jovens, negros e pobres. O escândalo não está no helicóptero, mas no fato de que as polícias cariocas irão matar este ano mais de 1,6mil pessoas, mais de cinco vezes todas as vítimas fatais que as mais de 20 mil organizações policiais norteamericanas farão no mesmo período. Escândalo, para mim, é ver as imagens de Evandro do Afroreggae, cujo trabalho admirável tive a chance de conhecer, agonizar no chão até a morte, enquanto dois PMs roubam os autores do latrocínio e se negam a socorrer a vítima. Mas, no Brasil, temos visões muito diferentes sobre o que é escandaloso, não é mesmo? Do Site:ClicRbs 17-11-09 Link Original:http://www.clicrbs.com.br/
  8. Legalização do aborto e das drogas divide até jovens mais progressistas, diz pesquisa Plantão | Publicada em 18/11/2009 Maiá Menezes RIO - Jovens progressistas, mas divididos em relação ao aborto, contra a legalização das drogas e ligados à família. O perfil foi extraído de entrevistas a 1.854 participantes da I Conferência Nacional de Juventude, a maioria dos militantes dos movimentos sociais, e será descrito no livro "Quebrando Mitos: Juventude, participação e políticas", lançado nesta quarta-feira no Rio. A pesquisa, coordenada pelas sociólogas Mary Garcia Castro e Miriam Abramovay, mostra que 32,6% dos participantes do encontro, que aconteceu em abril do ano passado, em Brasília, se disseram totalmente contra a legalização do aborto, enquanto 22,2% se disseram a favor. Quando o assunto é legalização das drogas, a posição contrária é nítida: mais do dobro dos jovens se manifestaram contra (60,5%), enquanto 26% dos participantes se disseram a favor, e o restante não soube opinar. A união civil entre pessoas do mesmo sexo também é uma tema que divide: 33,9% se mostraram a favor e 25,8%, contra. Ao mesmo tempo, um terço dos entrevistados se disse a favor da redução da maioridade penal. Apesar de grande parte estar ligada a partidos políticos (50%), ao responderem à pergunta sobre o grau de confiança em instituições e entidades, os partidos foram considerados menos confiáveis por 37,5% dos entrevistados. Logo em seguida, veio o Congresso Nacional (37,3%) e em terceiro, a polícia (35%). A instituição mais confiável, segundo os entrevistados, é a família - para 68,3% dos entrevistados. O Congresso aparece com o mais baixo índice de confiança (1,5%). Do total de entrevistados, 38,3% disseram participar do PT, e 18,8%, do PCdoB. PSB e PMDB tinham cerca de 10% dos participantes, cada um. Ao escolherem uma frase para sintetizar a percepção sobre si mesmos, os entrevistados responderam, em sua maioria, que "o jovem tem pouca oportunidade de participar via poderes constituídos". A segunda mais escolhida foi "a família é a principal referência na vida dos jovens". Os problemas mais graves do país, segundo os entrevistados, foram: desigualdades sociais (47,4%), desemprego (44,2%), violência (36,5%), pobreza (36,0%), qualidade da educação (32,5%), corrupção (27,1%), narcotráfico (11,3%) e racismo (10,0%). - Essa pesquisa quebra mitos sobre percepções que a sociedade em geral tem sobre a juventude. O primeiro é de que ela é auto-centrada. Ela está preocupada com si mesma, sim, mas tem também uma grande preocupação social - avalia Miriam Abramovay. Sobre o alto grau de confiança depositado na família, a socióloga afirma que se trata de uma idealização. Ela afirma ainda que a visão crítica das instituições públicas (caso do alto grau de insatisfação com partidos e Congresso) é um dado que costuma aparecer em pesquisas feitas com jovens. O livro "Quebrando mitos" será lançado hoje, no Palácio da Cidade, pelo Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), a Secretaria Nacional de Juventude e RITLA- Rede de Informação Tecnológica Latino americana. Do Site:O Globo 18-11-09 Link Original:http://oglobo.globo.com/
  9. Jovens que bebem têm mais chances de usar drogas 18/11/2009 - 12h06 Seminário realizado ontem, dia 17, aqui na Câmara falou sobre os efeitos sociais do consumo de álcool e a dependência química na adolescência e sobre as políticas públicas para combater esse problema. É... plenamigo esse é um assunto sério, e durante o seminário um dado preocupante foi revelado – que de cada quatro jovens, um está na categoria do chamado "beber pesado", ou seja, bebem em grandes quantidades. A psiquiatra e pesquisadora da USP, Camila Magalhães Silveira, falou que o Brasil tem um dos piores padrões de consumo de álcool do mundo. E muita vezes os jovens que bebem começam a usar drogas. A deputada, Elcione Barbalho, do PMDB do Pará, é presidente da Comissão de Seguridade Social da Câmara, onde o debate foi realizado. Ela também defendeu a aprovação do projeto de lei que proíbe a publicidade de bebidas alcóolicas, e defendeu as políticas que garantam a escola em período integral e oportunidades de trabalho para os jovens. Do site:Do Site PLENARINHO "O jetito criança de ser cidadão" 18-11-09 Link Oringinal:http://www.plenarinho.gov.br/
  10. Deputado lamenta crescimento do número de jovens que usam drogas em São Paulo O deputado estadual Edmir Chedid (Democratas) recebeu nesta quarta-feira, 18, a pesquisa do CRATOD (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas), da Secretaria de Estado da Saúde, que aponta o crescimento do número de jovens envolvidos com drogas. De acordo com a pesquisa, menos 33% dos jovens usuários com 11 anos de idade estão fora da escola. Na ocasião, o parlamentar lamentou os dados e reafirmou que é preciso continuar incentivando as atividades das entidades sociais que prestam assistência gratuita aos dependentes químicos no Estado de São Paulo. A pesquisa aponta que 40% dos jovens atendidos pelo CRATOD começaram a fazer o uso de drogas entre os sete e os 11 anos de idade. O estudo foi realizado entre 2007 e 2009 com 112 pessoas, entre 12 e 18 anos, que são atendidos pelo centro de referência. Dos entrevistados, 2% possuem sete anos, 4% têm oito anos, 9% estão com nove anos, 10% estão com 10 anos e 15% têm 11 anos de idade. Pelo menos 33% dos jovens usuários com 11 anos disseram estar fora da escola e 91% dos estudantes estavam no último ano do Ensino Médio com graves defasagens no rendimento escolar. Na ocasião, o deputado estadual Edmir Chedid lamentou o crescimento do número de jovens atendidos pelo CRATOD. Para ele, além da ação repressora das polícias Civil e Militar, é necessário investir em ações educativas e, ainda, em entidades que realizam o trabalho gratuito de assistência aos dependentes químicos. "Neste sentido, tenho esforçado em oferecer às entidades especializadas no tratamento de dependentes químicos apoio através da liberação de recursos financeiros que têm por finalidade promover o desenvolvimento dos trabalhos sócio-educativos", argumentou. O parlamentar informou que destinou recursos financeiros para entidades como, por exemplo, a FENACAD (Federação Nacional Casa Dia), de Americana, Associação Civil "Com Vida", CADA (Casa de Apoio ao Drogado e Alcoólatra), CARISBRA (Casa de Recuperação e Integração Social Bragantina) e COMENOR (Associação Companheiros do Menor), de Bragança Paulista. "A liberação do dinheiro só foi possível com o apoio do governador José Serra (PSDB), que tem se demonstrado sensível às necessidades das entidades sociais e àqueles que procuram sair do vício", disse. Quanto à pesquisa, Edmir Chedid declarou que do total de entrevistados, 57% afirmaram ter consumido o tabaco como a primeira droga. A maconha aparece em segundo lugar na escolha dos adolescentes, com 51%, seguida pelo álcool, com 38%, pelos inalantes, com 18%, pela cocaína, com 17% e, por último, pelo crack, com 10%. "Há uma tendência dos jovens a optarem primeiramente pelas drogas consideradas lícitas, fato explicado pela maior facilidade de acesso. Normalmente, o primeiro contato acaba ocorrendo dentro da própria casa, por meio de familiares", lamentou. A pesquisa foi realizada pelo psicólogo Wagner Abril Souto, que coordena o Programa de Adolescentes do CRATOD (que oferece tratamento gratuito para dependentes de álcool, tabaco e outras drogas). "Quanto mais cedo os jovens passam a consumir drogas, maiores as chances de adquirirem dependência química na fase adulta. A falta de interesse na escola, absenteísmo e comportamentos disfuncionais, como agressividade e isolamento social, são inerentes ao envolvimento com essas substâncias químicas tão presentes em nosso cotidiano", garantiu o psicólogo. Do Site Atibaia news 18-11-09 Link Original: http://www.atibaianews.com.br/
  11. Legalização das drogas: deputados criticam declaração de Sérgio Cabral As declarações do governador Sérgio Cabral a favor da legalização das drogas continuam repercutindo na esfera política. E o mais surpreendente é que elas não foram bem recebidas nem pelos defensores da liberação. A principal crítica está no fato de o político ter defendido a legalização apenas se isso fizesse parte de uma iniciativa global alegando que o Brasil se transfomaria num paraíso das drogas se tomasse a decisão sozinho. "Foi uma declaração vazia. Algo que alguém diz porque é bonitinho ou porque está na moda", criticou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) ao SRZD . "O Cabral pode ser muitas coisas, mas ele não é burro. A poluição, por exemplo, é uma questão unânime no mundo todo e não há um acordo internacional sobre isso. As drogas, então, nem se fala. Ele sabe que isso nunca vai acontecer", disse o político, favorável à liberação das drogas. Já Flávio Bolsonaro, deputado estadual pelo PP e contrário à legalização, se disse envergonhado pelas declarações de Cabral. "Tenho vergonha de uma pessoa pública que faz esse tipo de declaração. É por causa de declarações dessas que a ousadia desses marginais que vendem drogas e dos bandidos que as consomem, aumenta. Fico muito triste de ver o governador do meu estado fazendo esse tipo de comentário", atacou Bolsonaro. "Quanto mais morrerem, melhor", diz Bolsonaro As semelhanças de Freixo e Bolsonaro param por aí. Donos de posições contrárias quando o assunto é o combate às drogas, ambos pregam novas medidas na segurança pública, mas de maneiras completamente opostas. "Os argumentos de quem defende a liberação das drogas é de que o combate policial resulta em muitas mortes. Mas, se um traficante dispara contra uma autoridade, o policial tem todo o direito de reagir. Nesse caso, digo até que, quanto mais mortes, melhor", disse Bolsonaro, que pediu mais rigor no combate ao crime. "A legalização das drogas é mais um passo à degradação do que eu acho mais importante na sociedade, que é a estrutura familiar. Se isso acontecer, a tendência é que ela se afunde. Criar penas alternativas para usuários que financiam a compra de armas e fazer de tudo para não lotar os presídios é fugir do assunto. Precisamos encarar isso de frente", reforçou. Já Marcelo Freixo, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, lembrou que a proibição não inibe o acesso do usuário às drogas, apenas o torna mais perigoso. "Falo muito com os jovens e posso falar isso com tranquilidade. Qualquer pessoa no Rio de Janeiro que quiser usar drogas vai fazê-lo. E as pessoas morrem pelas balas de fuzil, não por causa de overdose. Nos Estados Unidos, intensificar o combate ao crime só aumentou o número de mortos, mas não reduziu o tráfico. O caminho não é esse", ressaltou o deputado, que fez a seguinte reflexão. "Há uma pergunta que nenhuma pessoa contrária à proibição consegue me responder. O álcool hoje é a droga mais consumida pela juventude e talvez a que mais vem causando tragédias. Mas alguém, em algum momento, defende a criminalização das bebidas? Claro que não, não tem cabimento fazer isso. Então, por que proibir a maconha e não o álcool? A proibição no Brasil é fruto da hipocrisia, não da eficácia", garantiu. No site: Sidney Rezende 17-11-09 Link Original:http://www.sidneyrezende.com/
  12. Tráfico anuncia fim da venda de crack BAIRRO BOM JESUS > PROMESSA SURGIU DURANTE REUNIÃO COM MORADORES DA COMUNIDADE Clima de insegurança devido ao uso da droga estaria entre os motivos Ricardo Düren e José R. Ribeiro A venda de crack dentro dos limites do Bairro Bom Jesus, em Santa Cruz do Sul, tem prazo para terminar. O anúncio não partiu de autoridades formais, mas dos próprios responsáveis pela venda da droga, durante uma reunião com moradores. No encontro, indivíduos conhecidos pela comunidade local como vinculados ao tráfico se comprometeram a encerrar o comércio de crack a partir de 10 de dezembro, restringindo-se à venda de maconha e cocaína. A reunião ocorreu na tarde da última sexta-feira e os detalhes do encontro começaram a chegar à imprensa nesta semana, por meio de telefonemas anônimos. Segundo tais relatos, traficantes teriam demonstrado preocupação diante do desgaste da própria imagem, tendo em vista os problemas causados pelo crack no bairro, como os danos à saúde dos usuários e a incidência de furtos. Pela determinação, o consumo do tóxico em público também se tornaria passível de retaliações. Um homem que admite realizar a entrega de drogas, localizado pela reportagem via telefone, com auxílio de moradores, revelou que a onda de furtos e roubos decorrente do consumo desta droga também era prejudicial aos negócios. Começaram a surgir muitas denúncias e prisões, por causa do crack, disse. Outro confirmou que o comércio das pedras estaria com os dias contados. Vou parar de vender. Quem quiser continuar vendendo outra coisa (maconha ou cocaína) pode. Mas, crack, não. Procurado para comentar o assunto, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Bom Jesus, Clairton Ferreira, o Tim, confirmou ter participado do encontro, realizado junto à sede situada ao lado do campo de futebol. Sem citar nomes, Tim relata que o convite partiu de pessoas supostamente vinculadas ao tráfico. A associação vinha realizando um trabalho de conscientização sobre os males do crack, junto às escolas. Talvez por isso, fomos convidados a participar, comenta. Segundo Tim, o convite circulou pelo bairro e cerca de cem moradores participaram do encontro. Primeiro, mães de dependentes relataram o sofrimento que enfrentam e, depois, o próprio presidente do bairro falou das mazelas causadas pelo entorpecente. Citamos o quanto o crack vem destruindo famílias. Temos crianças de nove anos usando esta droga, que talvez não cheguem aos 15 anos, afirmou ontem. Por fim, os traficantes anunciaram o fim da venda do entorpecente, possivelmente já planejado com antecedência. O prazo até 10 de dezembro teria sido estipulado com base no que ainda existe de crack estocado. O ingresso desta droga para dentro do Bom Jesus já teria sido interrompido. O BAIRRO Já chamado de Camboim, o Bairro Bom Jesus surgiu a partir de uma vila operária formada por migrantes de outras cidades, que vinham para Santa Cruz em decorrência da expansão industrial, em meados de 1920. Hoje é considerado o bairro mais populoso da cidade, tendo 6 mil eleitores. Conforme pesquisa realizada em 2004 e 2005 pelo Curso de Serviço Social da Unisc, a maioria dos moradores trabalha na safra ou em faxinas. A Brigada Militar considera o bairro um ponto delicado, por servir de base a delinquentes, não só vinculados ao tráfico, mas também a crimes como roubo e furto. No ano passado, tiros contra guarnições levaram a corporação a adotar uma estratégia de policiamento com emprego de um blindado. Além disso, é no bairro que é cumprida a maioria dos mandados de busca obtidos pela Defrec. Sabe-se, no entanto, que o título de local violento desagrada aos moradores, os quais sempre ressaltam o caráter honesto e trabalhador da grande maioria dos habitantes. Do Site: Gazeta do Sul Data:18-11-09 Link Original:http://www.gazetadosul.com.br/
  13. A pressão como combustível Diante do lobby de grupos econômicos, da influência do Governo Federal e do peso das frentes parlamentares, resta à população também pressionar pela tramitação de projetos de interesse. Câmara e Senado têm serviços para participação do eleitor 14 Nov 2009 - 19h39min Seja lá de onde venha - do Governo Federal, da população ou dos partidos - a "pressão" tem se mostrado um eficiente combustível para a produtividade parlamentar. Às vezes, a falta desse ingrediente é justamente a responsável por azedar uma boa discussão e a tramitação de matérias relevantes. Principalmente sobre projetos polêmicos, se não houver pressão de uma frente de batalha forte, há grandes riscos de engavetamento. As bancadas temáticas do Congresso Nacional têm sido as protagonistas desse jogo. ``Em período de eleições, nós já vimos deputados da bancada religiosa sair pregando na porta das igrejas listas com o nome de políticos que se posicionam a favor do aborto, pedindo aos fieis para não votarem naquelas pessoas``, relatou uma das assessoras técnicas da ONG feminista Cfêmea, Kauara Rodrigues. Só na Câmara dos Deputados, duas frentes parlamentares foram organizadas para fazer pressão contra a aprovação de proposições favoráveis à descriminalização do aborto: a Frente Mista em Defesa da Vida e a Frente Contra a Legalização do Aborto & Pelo Direito à Vida. "Minha filha, existe um negócio chamado lobby. A proposta de emenda constitucional do trabalho escravo (PEC 524/99), por exemplo. A bancada ruralistas e os empresários não vão deixar votarem aquilo nunca, mesmo com a luta dos movimentos sociais``, avaliou o deputado federal José Guimarães (PT). A chamada PEC do trabalho escravo expropria terras onde haja exploração de mão de obra semelhante à escravidão e, desde 2004, aguarda votação em segundo turno pelo Plenário da Câmara. Não bastasse a interferência externa de forças morais e econômicas, o Governo Federal também exerce sua pressão sobre a base aliada no Legislativo. Quando esse arco de apoios constitui a maioria dos parlamentares, o Congresso fica ainda mais refém da agenda do Executivo. E o que é pior: dos interesses da administração federal. Diante dessa situação, só resta uma saída: a participação popular. Interação social Este ano, o Senado bateu o recorde de atendimentos à população pelo ``Alô Senado``, canal telefônico e virtual por meio do qual o eleitor pode reclamar, tirar dúvidas e cobrar a tramitação de projetos engavetados. Até o fim de outubro, foi recebido 1,16 milhão de mensagens - o maior número dos últimos 12 anos, desde quando o serviço foi criado. Na Câmara dos Deputados, apesar das inúmeras possibilidades oferecidas pela Internet, a linha de telefone ``0800`` é a principal ferramenta de contato dos eleitores. De acordo com a assessoria de comunicação da Casa, em 2009 foram registrados 353,4 mil atendimentos telefônicos e apenas 56,7 mil via e-mail. Todas as mensagens são encaminhadas ao parlamentar citado pelo cidadão. (Hébely Rebouças) SERVIÇO Alô Senado: 0800.612.211 / www.senado.gov.br Câmara: 0800.619.619 / www.camara.gov.br, Do Site No Olhar 14-11-09 Link Original:http://www.noolhar.com/
  14. Cientistas avaliam possíveis benefícios do LSD Pesquisadores de universidades respeitadas têm observado o potencial do LSD e de outras drogas, como ecstasy e maconha, quanto às terapias de saúde dos pacientes. De acordo com o jornal britânico "The Guardian", um crescente número de pessoas tem usado LSD, maconha e ecstasy para ajudar uma variedade de doenças, incluindo anorexia nervosa, dores de cabeça, enxaquecas e ataques de síndrome do pânico. Ainda segundo o jornal, "o surgimento de comunidades que passam drogas entre usuários na base da amizade, suporte e ajuda --com dinheiro raramente envolvido-- acontece em meio a um ressurgimento da pesquisa de possíveis benefícios terapêuticos das drogas psicodélicas". O fato gera otimismo entre os adeptos do uso de droga enquanto terapia, uma vez que há a possibilidade de obtenção de remédios baseados em psicotrópicos diretamente dos seus respectivos médicos --sem o risco de ser preso por isso. Dentre os usuários que esperam que as drogas sejam usadas como uma alternativa está a professora universitária Anna Jones (nome fictício), 35, que consome LSD uma ou duas vezes por ano. Ela diz ter receio de que, sem suas doses ocasionais, possa voltar ao alcoolismo, problema que abandonou há 14 anos, com a ajuda da droga proibida. "Para mim, foi o catalisador para desistir de comportamentos destrutivos --alcoolismo e tabagismo. Quando era estudante, eu costumava beber duas ou três garrafas de vinho, dois ou três dias por semana, porque eu não tenho muitos amigos e não me sinto confortável comigo mesma", diz ela. "Então eu tomei LSD um dia e não me sinto mais sozinha. Ele me ajudou a me ver diferente, a aumentar a minha autoconfiança, a perder meu desejo de beber ou fumar e apenas me sentir alguém no mundo. Não toquei em álcool e cigarros desde aquele dia, em 1995, e sou muito mais feliz do que antes." Drogas como terapia Muitos outros usam as drogas para lidar com ataques de ansiedade crônica provocados por doenças terminais, como o câncer. Várias pesquisas foram conduzidas sobre drogas psicodélicas entre as décadas de 1950 e 1960. Em alguns lugares, elas efetivamente se tornaram item de prescrição médica para tratamento de ansiedade, depressão e dependência química. Mas uma reação contra o LSD (baseada na preocupação de que o poderoso alucinógeno estava se difundindo como droga recreativa, e medo de que o uso excessivo desencadeasse esquizofrenia e outras doenças mentais) fez com que a pesquisa com a droga fosse proibida nos anos 1970. Do Site: Diario Do Pará 24-10-09 Link Original:http://www.diariodopara.com.br/
  15. A burocracia como principal inimiga Do pedido de vistas à insegurança no placar, são vários os artifícios para manter parados projetos "desinteressantes" 14 Nov 2009 - 19h39min O Legislativo tem um prato cheio para os que querem trancar na geladeira projetos politicamente ``desinteressantes``: a burocracia. Pedir vistas de matérias, trancar pauta de votações, obstruir sessões e outros instrumentos previstos no estatuto ajudam no sepultamento de alguns temas. Muitas vezes, trata-se de pura estratégia. Quando um grupo de parlamentares não está seguro de que obterá vitória sobre determinada discussão, apela-se para o adiamento do embate. O resultado pode ser trágico: o fundo gélido e empoeirado da gaveta. Quem explica a situação é o deputado federal Luiz Bassuma (PV-BA), autor do projeto de lei do Estatuto do Nascituro (PL 6150/05), que fecha ainda mais o cerco contra o aborto e amplia os direitos do embrião. Ele confirmou que tem utilizado a tática para não correr risco de ver sua proposição derrotada. ``Hoje, a margem de segurança que eu tenho é muito estreita``, salientou. Apesar de legítima, a iniciativa gera prejuízos. Segundo Bassuma, esse foi um dos motivos que levou a proposta de descriminalização do aborto (PL 1135/91) a passar mais de 10 anos sem ir à votação. ``Por muito tempo, nenhum dos dois lados, nem os contra nem os a favor do projeto, percebia que tinha maioria favorável``, relatou. A matéria só foi rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados em maio do ano passado. Debate restrito? Pior ainda que atrasar a votação de matérias que causam impacto direto no dia-a-dia da sociedade & problema que, por vezes, é causado pela própria estrutura regimental do Congresso & pode ser a omissão política diante do debate de ideias. Afinal, além de fazer leis, também consta no rol de obrigações do Legislativo a tarefa de discutir temas que, em maior ou menor medida, estão na boca do povo. O deputado federal e coordenador da bancada cearense, José Guimarães (PT), encontrou no conjunto de normas da Câmara uma justificativa para o esvaziamento de debates mais polêmicos. ``Como é que você aprofunda alguma coisa em um minuto?", questionou, referindo-se ao tempo a que cada parlamentar tem direito para discursar no Plenário, durante o chamado "pequeno expediente". O argumento poderia servir, não fosse o amplo espaço que as comissões temáticas oferecem para o amadurecimento de questões mais delicadas. Assim, entretanto, os ``tabus`` políticos são facilmente quebrados. Bom exemplo é o que contou o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). Em outubro passado, ele promoveu um seminário para discutir prós e contras de um projeto lei que visasse à descriminalização da maconha no Brasil. Apesar de ter feito o convite em Plenário, apenas 15 parlamentares compareceram. Menos de 3% da Câmara. (Hébely Rebouças) Do Site: No Olhar 14-11-09 Link Original:http://www.noolhar.com/
  16. Em Brasília, lugar de polêmica é a gaveta Medo de perder voto, pouca pressão social, lobby e burocracia. Na hora de explicar por que temas relevantes - e polêmicos -, emperram no Congresso Nacional, a lista de justificativas é tão grande quanto o número de projetos que não avançam Hébely Rebouças 14 Nov 2009 - 19h39min Pilhas e pilhas de projetos considerados importantes pela sociedade amontoam-se, há anos, nas gavetas do Congresso Nacional. O que eles têm em comum além da poeira acumulada? O conteúdo & muitas vezes, polêmico. A falta de disposição dos parlamentares para colocar para frente matérias controversas, que dividem a opinião do eleitorado ou põem em risco a segurança eleitoral, mostra que Brasília está cheia de tabus. Da legalização da maconha à reforma política, muitos debates ficam pelo meio do caminho. Há oito anos preso na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que disciplina a união civil entre casais do mesmo sexo (PL 1151/95) é exemplo disso. Em 2001, após seis anos de tramitação, a matéria finalmente conseguiu chegar ao plenário da Casa, mas foi retirada da pauta de votação após um acordo de líderes partidários. Desde então, permanece intocada. O pavor do Legislativo em bancar discussões muito delicadas também ronda o projeto de descriminalização do aborto. Até ser rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em julho de 2008, o PL 1135/91 passou nada menos que 17 anos se arrastando. Agora, aguarda a simples votação de um recurso para poder entrar na fila de espera do Plenário. Omissão "Há os engajados na causa, que pressionam pela tramitação, mas a grande maioria dos 513 deputados prefere não participar desse tipo de debate``, testemunha o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida, deputado federal Luiz Bassuma (PV-BA) & o mesmo que, em setembro deste ano, foi expulso do PT por militar contra o aborto, à revelia do partido. Conforme avalia o cientista político e ex-professor da Universidade de Brasília (UnB) Everaldo Moraes, a discussão de temas polêmicos, mas com impacto direto no dia-a-dia da população, poderia ter uma dinâmica diferente, apesar dos entraves burocráticos do Congresso. Até porque quando se trata de matérias do interesse do Governo Federal ou do Legislativo, a velocidade na tramitação de matérias chega a surpreender. Medo de perder voto Um dos problemas, segundo Moraes, é que ``o medo que o parlamentar tem de perder voto às vezes é maior que a vontade de ganhar a confiança de determinados públicos``. Assim, o desafio de agradar ao maior número possível de eleitores faria com que o político evite entrar em bola dividida, conforme explicou o cientista. Mas essa seria apenas uma das razões. O que dizer, por exemplo, dos projetos anticorrupção & supostamente de total interesse da sociedade & simplesmente esquecidos no Congresso? A proposta de emenda constitucional que acaba com o voto secreto no Legislativo (PEC 349/01) aguarda votação em segundo turno, na Câmara, desde setembro de 2006. Aparentando seguir na mesma linha, o recente projeto de lei de iniciativa popular que impede pessoas condenadas na Justiça de disputar eleições (PL 518/09) sequer começou a tramitar, embora tenha sido protocolado há quase dois meses. Nas próximas páginas, O POVO aprofunda os porquês dessas dificuldades, que perpassam desde a burocracia e o engessado estatuto das Casas legislativas até a falta (ou excesso) de lobby sobre determinados temas Do Site: O Povo 14-11-09 Link Original:http://www.noolhar.com/
  17. 14 de novembro de 2009 Maconha Terapêutica: cai a última resistência. American Medical Association aprova o uso. A American Medical Association (AMA) é a mais importante, a maior e, também, a mais conservadora dentre as entidades que congregam médicos dos EUA. Por duas vezes, a AMA já havia recomendado às autoridades sanitárias e aos parlamentares para não excluírem a ‘marijuana’ do elenco da Tabela I, ou seja, das substâncias proibidas, como a heroína e a cocaína. A reviravolta, –e esse é o assunto do dia entre os especialistas e operadores europeus–, ocorreu depois da aprovação do uso terapêutico da maconha pela American College of Physicians e da adoção, em cerca de 15 estados norte-americanos, de programas de uso médico-terapêutico da erva canábica. Na verdade, Bush já era, Obama logo no primeiro dia de Casa Branca proibiu a policia federal de prender usuários de maconha para fim terapêutico e várias unidades federativas, há anos e por meio de leis estaduais, admitem o emprego, com receita médica. Fora isso, existe a experiência européia, onde até sachê com a erva natural pode ser comprado em farmácias, para infusão, segundo adverte hipocritamente o rótulo. Ainda, o comércio exportador de maconha, para finalidade terapêutica, cresce em progressão geométrica. As associações médicas, constituídas para a importação e posterior liberação aos clientes-pacientes, proliferam nos EUA. No comunicado favorável ao consumo terapêutico da maconha, a AMA não abdicou do seu lado conservador. Dele consta que a aprovação, pela AMA, refere-se ao emprego para fim médico-terapêutico e não aval aos programas existentes e praticados nos estados-federados. PANO RÁPIDO. O responsável pelas relações do governo Obama com as associações que desenvolvem projetos sobre políticas para o emprego de marijuana (Marijuana Policy Project), avaliou como histórica a decisão da AMA. Para Aaron Houston, diretor responsável do supracitado órgão de correlação, - “A classificação da maconha junto às drogas pesadas não é apenas cientificamente insustentável. Isto porque a avalanche de dados científicos estão a mostrar o quanto é seguro e eficaz o emprego dessa erva contra a dor crônica e contra várias doenças. Mais ainda, a colocação na Tabela I, até hoje, tem sido um grande obstáculo para a pesquisa científica”. Hoje cedo, desci na estação ‘Colosseo’ do metrô de Roma para dar uma olhada na passeata programada contra o Berlusconi (amanhã comento): mais um sempre ajuda, embora brasileiro. E serve, também, para dar uma força para os avós italianos que, do céu e das suas campas não param de gritar: “Berlusconi Vaffanculo” . Fora da estação e próximo a um jardim, senti um forte odor de maconha. Fiquei com a impressão que ferozes combates continuam a atuar na arena do Coliseu e alguns deles, feridos por lanças, espadas e feras selvagens, devem estar a fazer uso terapêutico de maconha, para inibir as dores. Do Site: maierovitch 14-11-09 Link Original:http://maierovitch.blog.terra.com.br/
  18. Carlos Minc: ‘Não vivo sem a Lapa, sem chopinho’ POR THIAGO PRADO, RIO DE JANEIRO Rio - Polêmica é algo que não assusta o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc (PT). E nem sempre os temas ecológicos estão em debate. No cargo desde maio de 2008, já comprou briga com desmatadores, bateu boca com o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) por causa de políticas para o Pantanal e entrou em rota de colisão com o prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito (PSDB), que proibiu uma parada gay na cidade. Em entrevista a O DIA, o apaixonado pelo chope da Lapa não teme defender a descriminalização da maconha e a aliança do PT fluminense com o governador Sérgio Cabral nas próximas eleições. Minc ainda promete: deixará Brasília, onde diz não ter se adaptado, e buscará vaga na Assembleia Legislativa em 2010. O DIA: O senhor foi chamado de homossexual e ‘fumador de maconha’ pelo governador André Puccinelli. Semanas depois, protestou em público contra o prefeito Zito porque a passeata gay foi proibida na cidade. Depois das duas polêmicas fora da área ambiental, falou pessoalmente com os dois? Carlos Minc: Com o Zito falei pelo telefone. Com o governador, não falei mais. Foi muito grosseiro. Um assessor meu esteve na semana passada no Mato Grosso do Sul e me informou que o governador está apoiando a realização de uma passeata GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis). Só me faltava essa. Se ele o convidasse, o senhor iria? (o governador pediu desculpas) Participo de todas as passeatas organizadas pelos movimentos. Julgo que ele não é um militante da causa para me convidar ou não. Quem pode me convidar são os verdadeiros representantes. Além disso, me preocupa quem não tem apreço pelo meio ambiente. O senhor sempre afirmou que é a favor da descriminalização da maconha. O modelo holandês, com lugares reservados para fumar, é o que defende? Não pensei em um modelo. Minha tese — assim como a do governador Sérgio Cabral, do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — é que trata-se de um caso de saúde pública. A nova lei antidrogas não descriminalizou e, sim, despenalizou o uso. Na prática, ainda abre possibilidades para a prisão. Por exemplo, se três rapazes são pegos fumando maconha, um deles pode ser acusado de dar a droga para os outros e ser preso. Há milhares de usuários presos no Brasil. Muitos dizem que, se legalizassem o uso da maconha, iria explodir o consumo. Contesto isso. O cigarro está legalizado, mas o uso tem diminuído. Primeiro, por causa das várias leis e ao aumento da consciência. Houve também a propaganda nos maços de cigarro. Os homens começaram a achar que iam brochar e parece que isso acontece mesmo. Mas o senhor é a favor da legalização de todas as drogas? Acho que esta explanação que dei sobre a maconha é mais do que suficiente. Vamos falar de política fluminense. Qual o seu destino pós-2010? Vou me candidatar à Assembleia Legislativa. Por incrível que pareça, não fui picado pela mosca azul de Brasília. Meus pais estão velhinhos e meus filhos numa idade boa, vivendo no Rio. Eu não vivo sem a Lapa, sem as Paineiras e sem o chopinho. O PT do Rio está dividido, sem saber se apoia a reeleição do governador Sérgio Cabral ou a candidatura do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias. Qual a sua posição? Sou um aliancista. A política de aliança entre Lula e Cabral melhorou o Rio. Temos que rechaçar posições individualistas no partido. Lindberg é uma liderança em ascensão, está sendo um bom prefeito, mas estou pensando na questão nacional. O prefeito Lindberg já deixou claro várias vezes que não mudará de opinião e será candidato a governador. O senhor acha que será necessária uma intervenção como a de 1998, quando o PT nacional impôs ao estadual o apoio à candidatura de Anthony Garotinho? Não vejo como intervenção. Em fevereiro, vai haver reunião do PT onde a direção nacional do partido discutirá a política de alianças no Brasil. No Rio, não sou muito ligado à luta interna, já tenho que brigar com muito desmatador e boi pirata (gado em propriedades ilegais). Estou apoiando o deputado Luiz Sérgio para a presidência regional do partido (as eleições serão dia 22). Acho que ele ganhará no segundo turno e haverá a coalizão. Caso não vença, o diretório nacional vai ser o condutor da política de alianças. O Lindberg já me disse que não iria contra a decisão nacional do partido. Qual a diferença entre a sua gestão e a da senadora Marina Silva (PV) à frente do ministério? Há um aspecto de continuidade, mas cada um tem seu jeito. Acho que me preocupei mais com as questões urbanas e industriais. Tenho muito diálogo com a iniciatica privada. A Marina nunca fez pactos públicos. Eu fiz oito. Na prática, o que este comportamento diferente da antecessora vai trazer de resultados para a população nos próximos anos? Vamos anunciar, junto com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, no mês que vem, o primeiro plano de saneamento ambiental do País. Serão investimentos nos consórcios intermunicipais e a meta é dobrar em dez anos a quantidade de esgoto coletado tratado. Qual o maior desafio ambiental que o Rio tem até os Jogos Olímpicos de 2016? Concluir a questão do sanemanto, que é a primeira causa da mortalidade infantil, e a limpeza da Baía de Guanabara e lagoas da Barra e de Jacarepaguá. Agora, por exemplo, estamos começando obras pesadas na Baía de Sepetiba. Mas é possível vislumbrar uma Baía de Guanabara limpa até lá? Sim. Já despoluímos a Lagoa Rodrigo de Freitas e a de Araruama. Mantendo este ritmo, em cerca de oito anos, conseguimos limpar a Baía de Guanabara, assim como fizeram na Europa com o Tâmisa e o Reno. Esta semana, as chuvas castigaram a Baixada Fluminense. O que o Governo federal pode fazer a longo prazo para ajudar as cidades afetadas? Eu e Marilene (Ramos, atual secretária estadual de Ambiente), na época em que estávamos juntos no governo Cabral, fizemos obras no Rio Iguaçu. Nestas áreas, que pegam metade de Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis e São João de Meriti, não houve problema. As que deram problema foram onde as obras não chegaram. O processo é lento. Para o ano que vem, já conseguimos R$ 80 milhões do Governo federal e R$ 20 milhões do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) para lá. Do Site: O Dia 15.11.09 Link Original:http://odia.terra.com.br/
  19. Maconha é descriminalizada em estação de ski americana 16/11 Colorado - As festas ao ar livre fazem parte da tradição do ski. Nelas, álcool e as drogas ilícitas se misturam há anos nas alturas das montanhas dos Estados Unidos. Mesmo antes desta cidade votar a favor da descriminalização da posse de pequenas quantidades de maconha, uma das camisetas de maior sucesso na loja Ernie, na rua principal, demonstrava o que significa viver e curtir a vida a 9,600 pés. "Cara", diz a camisa, "eu acho que a cidade inteira está chapada". Mas o que a lei sobre a droga pode significar para a cultura e economia local, bem como seu possível impacto na indústria de turismo caso mais cidades de ski sigam o exemplo de Breckenridge, se tornou parte do debate conforme as pessoas observam os céus a espera de neve. O líder do grupo que organizou a petição que conduziu ao pleito, o Sensible Colorado, disse que Breckenridge, onde 71% dos eleitores aprovaram a medida a favor da maconha no plebiscito, é a primeira cidade em uma estratégia municipal que quer tomar conta do Estado alguns anos. Esforços locais estão se organizando em outras duas cidades do Colorado, segundo o fundador e presidente do grupo Sean T. McAllisterem, Durango e Aspen. Depois da eleição, disse McAllister, pessoas de Montana e Washington entraram em contato pedindo conselhos para suas próprias iniciativas eleitorais. Leis estaduais e federais ainda veem a posse de maconha como um algo ilegal, mas os moradores dizem que o policiamento local não é prioridade para estas agências. Carly Grimes , porta-voz da Câmara de Comércio de Breckenridge, disse ter pensado que por causa das outras leis, pouco poderia mudar. Mas segundo ela, outros membros da câmara temiam as percepções - que o estatuto pudesse enviar uma mensagem de tolerância das drogas, afastando famílias de turistas, que permanecem a base econômica fundamental da cidade. "Aqui não vai se tornar uma pequena Amsterdã", ela disse, se referindo à capital holandesa, símbolo internacional do uso libertário das drogas. Do Site Ultimo Segundo 16/11 Link Original: http://ultimosegundo.ig.com.br/
  20. EUA abrem primeiro café para consumo de maconha O Cannabis Café, o primeiro estabelecimento dos Estados Unidos com permissão para que seus clientes autorizados fumem maconha, abriu suas portas na cidade de Portland, no noroeste do país, informou hoje o jornal "Portland Oregonian". "Cerca de 30 pessoas compareceram à inauguração e receberam as boas-vindas de Madeline Martínez, uma pioneira do movimento para o uso da maconha com fins médicos no estado do Oregon", onde fica Portland, diz o jornal. Antes da abertura, se formou uma longa fila de clientes na qual, segundo a publicação, havia gente de todo tipo: veteranos militares, avós, trabalhadores, homens e mulheres, velhos e jovens, negros, brancos e latinos. O Cannabis Café parece qualquer outro café da cidade, "exceto por dois brilhantes vaporizadores prateados conectados perto do bar revestido de azulejos", diz o "Portland Oregonian". O estabelecimento também serve café, bebidas com gás, doces e sanduíches. "As únicas pessoas autorizadas no Cannabis Café são as que tenham permissão para fumar (maconha) e que também sejam membros do grupo que promoveu a iniciativa", aponta o jornal. Os clientes pagam uma taxa de US$ 5 por dia e "podem trazer sua própria maconha ou fumar maconha doada. A lei do Oregon estipula que a maconha com fins médicos não pode ser vendida", conclui a publicação. Do Site: Ultimo Segundo 14-11-09 Link Original: http://ultimosegundo.ig.com.br/
  21. Polêmica: governador Sérgio Cabral defende a legalização das drogas 15/11/2009 11:46 O governador Sérgio Cabral disse ser a favor da legalização das drogas durante uma entrevista publicada no "Jornal do Brasil", deste domingo. Apesar de se demonstrar a favor, Cabral diz que só é bom legalizar se tiver aval da Organização Mundial de Saúde (OMS). "Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas", disse. Porém, Cabral ressalta que antes de qualquer debate sobre a legalização deve haver uma discussão nos foros internacionais, começando pela Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde (OMS), pensando nos seus prós e contras. Para ele, a proibição aumenta o número de mortos no estado. Além disso, o governador chamou de atrasados os países que têm esse tipo de legislação. "Acho que nessa lógica da proibição pela proibição, o resultado é uma quantidade de mortes muito maior do que se nós tivéssemos uma legislação mais inteligente, mais voltada para a vida como ela é. Essa legislação não está no arcabouço do estado de direito democrático, ela está no arcabouço comportamental, de valores, arraigados na sociedade internacional, a começar pelos Estados Unidos da América, que é a vanguarda do atraso nessa concepção atual no mundo." Depois de se posicionar em relação a legalização das drogas, Cabral defendeu a autonomia federativa dos estados e comparou o país com o modelo dos Estados Unidos. "No Brasil, o Rio tem a mesma legislação do Acre, quando o Acre tem problemas ambientais que o Rio de Janeiro não tem e que, portanto, teria que ter uma legislação específica. Você vai ver a Constituição, está tudo concentrado em Brasília, no Congresso Nacional. Essa é a grande desgraça do Brasil. Esse é um tema que o Brasil profundamente deve discutir, que não está na agenda da imprensa, não está na agenda de lugar nenhum", lamentou. Ele caracterizou o vício como um problema de saúde pública e admitiu não ter políticas públicas suficientes para tratamento dos usuários. "É um debate para a OMS, tem que ser visto com toda uma estrutura legal em termos de saúde pública, de prevenção. Hoje, o que acontece? O usuário tem crises e não há uma política pública", disse Cabral. O governador lembrou também que há várias clínicas com as quais o governo do estado faz convênios. "Vou dar um exemplo de um trabalho lindo que a gente faz com um pastor da Assembleia de Deus, o Isaias Maciel. A gente está fazendo um trabalho com ele e várias clínicas, e a prefeitura do Rio também começou a fazer. Um trabalho de repressão", concluiu. Do Site: Sidiney Rezende 15-11-09 Link Original:http://www.sidneyrezende.com
  22. FHC subirá morro para documentário sobre violência Filme ‘Rompendo o silêncio’ vai mostrar conversas do ex-presidente com vítimas de balas perdidas no Rio. Ideia é buscar nova política sobre as drogas, segundo cineasta Rio - As favelas do Rio, cenários constantes de guerras entre policiais e traficantes, e da disputa entre quadrilhas rivais, vão receber, em breve, uma visita ilustre. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai subir o morro em busca de uma nova política sobre as drogas. O cineasta Fernando Andrade — o mesmo que gravou ‘Coração Vagabundo’, sobre o cantor Caetano Veloso — quer mostrar ainda conversas de FHC com vítimas de balas perdidas no documentário ‘Rompendo o silêncio’. . Uma das bandeiras atuais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é a descriminalização da maconha. Foto Sérgio Castro/AE 29.08.07.“Fiz o convite ao ex-presidente para fazer um filme sobre a busca de uma nova forma de encarar a questão das drogas, uma nova política global. Queremos apontar uma saída mais humana e mais eficiente, com a lógica da paz e não da guerra”, explicou Fernando Andrade, que é irmão do apresentador de TV Luciano Huck. A descriminalização da maconha é a atual bandeira do ex-presidente, que integrou a Comissão Latino-Americana de Drogas e Democracia e a Comissão Brasileira de Drogas. A ideia é levar FHC para conhecer a realidade de algumas favelas, transitar pela área e descobrir histórias de quem sofreu e ainda sofre com a guerra do tráfico. A produtora Conspiração Filmes procurou a Secretaria de Segurança Pública para marcar reunião a fim de discutir o projeto. A assessoria de imprensa da secretaria adiantou que não haverá esquema de proteção especial para entrevistas com bandidos. Segundo o cineasta, o documentário não prevê a participação de criminosos nas filmagens que já começaram. “A gente vai ouvir vários lados, mas há uma distância entre dizer que vamos ouvir vários lados de dizer que vamos ouvir traficantes. A ideia é refletir e apontar soluções para o problema”, explicou o cineasta, que disse não ter data para o lançamento do filme. “Estamos fazendo primeiro um trabalho amplo de pesquisa. Ainda não temos data para o lançamento. Nem as comunidades onde faremos as gravações foram escolhidas ainda”, garantiu Fernando. Entre as comunidades cogitadas para servir de cenário para o documentário estão a Favela da Rocinha, em São Conrado, e os Morros Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Além de FHC, o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter participará do documentário, que será filmado em várias cidades do mundo. “O Rio é um dos lugares no mundo em que essa questão é um grande problema. Já gravamos cenas em São Paulo, nos Estados Unidos e até na Europa”, conta o cineasta. Ontem, o ex-presidente estava na Europa. Mas, segundo um dos filhos dele, Paulo Henrique, que mora no Rio, FHC deve vir à cidade nos próximos dias. Diretor-executivo do AfroReggae, José Junior chegou a ser convidado para auxiliar nas gravações. Mas o convite foi recusado porque ele estava acompanhando as investigações sobre a morte do amigo Evandro Silva, um dos coordenadores do grupo. Crítica à estratégia linha-dura Lançada por três ex-chefes de estado de Brasil, Colômbia e México, a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia prega o “debate sem tabus” no que diz respeito às drogas. Membro do grupo, o ex-presidente Fernando Henrique afirma que a guerra contra o narcotráfico fracassou. E defende o que chamou de “uma mudança global” na estratégia, que inclua a descriminalização do uso de drogas como a maconha. De acordo com FHC, a estratégia “linha-dura” adotada por vários governos como o do Rio, no combate às drogas, teve consequências “desastrosas” para a América Latina. E não teria mudado a posição da região, maior exportadora de maconha e cocaína do mundo. SEMELHANÇA De acordo com o cineasta Fernando Andrade, FHC será o personagem central do documentário. A participação do ex-presidente brasileiro pode ser comparada à do ex-vice-presidente americano Al Gore, no filme ‘Uma Verdade Inconveniente’. Lançado em 2006, ele mostra os problemas provocados pelo aquecimento global e as mudanças climáticas no mundo. “Sempre quis fazer um filme sobre drogas. Mas nunca tinha encontrado uma figura que tivesse legitimidade para conduzir isso na forma que acho que deve ser. Mas achei a criação da comissão uma coisa de muita coragem, por isso o convidei”, explicou o cineasta. O documentário americano mostra em detalhes o terrível estado de saúde do planeta. A qualidade do filme foi premiada com a conquista do Oscar de melhor documentário em 2007. VIVA VOZ: “Apontar saída humana e eficiente” “Queremos apontar uma saída mais humana e mais eficiente, com a lógica da paz e não da guerra. (...) A gente vai ouvir vários lados, mas há uma distância muito grande entre dizer que vamos ouvir vários lados de dizer que vamos ouvir traficantes. A ideia é refletir e apontar soluções para o problema”. FERNANDO ANDRADE, cineasta Do Site: O Dia 16.11.09 Link Original:http://odia.terra.com.br/
  23. Perigo da maconha opõe governo britânico a cientistas Demissão de pesquisador que criticou política mais dura de combate à droga causa revolta LONDRES - Qual o nível de perigo da maconha? Respostas divergentes a essa questão complexa levou a um confronto entre o governo britânico e cientistas. Os políticos querem ver a maconha classificada como uma droga extremamente perigosa, mas cientistas dizem que o tabaco e o álcool representam um perigo maior para a saúde pública no Reino Unido. A divergência levou o principal conselheiro científico do governo para a questão das drogas a perder o emprego e desencadeou uma rebelião de seus colegas, que acusam o primeiro-ministro Gordon Brown de ignorar informação científica para angariar popularidade. "Há uma frustração enorme que tenhamos chegado a isso", disse Tracey Brown, diretora do Sense about Science, um grupo sem fins lucrativos que publicou uma carta aberta exigindo que o governo garanta liberdade de expressão aos cientistas. O governo teve seu primeiro choque com a comunidade científica quando endureceu a política para a maconha em 2008, elevando-a à "categoria B", imediatamente abaixo de drogas pesadas como heroína, cocaína e LSD. Isso reverteu a decisão, tomada quatro anos antes, de colocar a erva na "categoria C", junto com tranquilizantes e analgésicos. Autoridades argumentaram que variações mais potentes da maconha podiam causar sérios problemas de saúde mental, e o primeiro-ministro chegou a se referir à droga como "letal". Quando o presidente do grupo de aconselhamento científico de Brown, David Nutt, acusou as autoridades de distorcer as evidências, acabou demitido. A decisão horrorizou os colegas de Nutt. Cinco outros cientistas demitiram-se em solidariedade, e alguns dos mais importantes cientistas do país assinaram a carta aberta do Sense about Science. No Site Estadao 12-11-09 Link Original: http://www.estadao.com.br/
  24. Relacionada Metro Detroiters cashing in on Michigan's marijuana economy By Jonathan Oosting | MLive.com November 12, 2009, 11:26AM File PhotoMedical marijuana While Michigan's new medical marijuana policy is designed to keep selling operations small, many in Metro Detroit are taking advantage of other opportunities offered by the budding industry. Doctors, lawyers and entrepreneurs alike are making bank on marijuana without moving the actual product. The Detroit Free Press today took a look at several such success stories. There's Rick Ferris, a former construction worker turned landscaper who's now running Big Daddy's, an Oak Park facility that manufactures hydroponic growing systems. Since getting under way in the spring, Ferris has hired five employees, three of them full-time. He has sold at least 140 hydroponic (soilless) growing systems and said without them, the landscaping business would have closed. In May, a four-doctor medical practice opened in Southfield that calls itself the Michigan Marijuana Certification Center. The center just hired four more employees and now have 11, including the doctors, said the firm's office manager, who asked that his name not be published. Matthew Abel, a Detroit attorney, says marijuana-business is booming. Abel said the rush has come in three waves, first from patients inquiring about certification, then from caregivers (those authorized under the law to grow marijuana for patients) and lately from people interested in how someone might set up a retail sales operation or dispensary. His position: "My feeling is that anything is legal that isn't illegal." Other operations are just getting off the ground, including Nick Tennant, who recently launched Med Gro Cannabis College, a Southfield-based trade school that aims to educate students how to be successful in the medical marijuana industry. Tennant, like many in the state's latest "green" industry, told Crain's Detroit he'd like to see Michigan's medical marijuana statute clarified. “This is no doubt a young industry, and the law needs amending. We really have to be pioneers and set precedent." http://www.mlive.com/news/detroit/index.ssf/2009/11/metro_detroiters_cashing_in_on.html
  25. Encontro reúne presidentes de Conselhos Estaduais de Política sobre Drogas O tema de discussão será a operacionalização e efetividade das propostas aprovadas no 1º e 2º Encontros no Fórum de Conselhos Estaduais de Política Sobre Drogas Da Redação do pe360graus.com Nesta quinta (12) e sexta-feira (13), os presidentes dos Conselhos Estaduais de Política sobre Drogas de todo o Nordeste e de Minas Gerais se reúnem em um encontro regional no Recife. Eles vão discutir formas de operacionalização e efetividade das propostas que foram aprovadas nos encontros do Fórum de Conselhos Estaduais realizados neste ano. Serão discutidos, entre outros assuntos, a uniformização dos convênios dos estados, para uma distribuição dos resultados dos leilões de bens e valores apreendidos como resultado de tráfico de drogas, bem como formas de estimular e implementar os Conselhos Municipais sobre Drogas em todo o estado e estratégias para a criação de uma política estadual sobre drogas. O presidente do Conselho de Política sobre Drogas e secretário de estado Roldão Joaquim irá presidir o evento. Estarão presentes o presidente nacional do Fórum dos Conselhos Estaduais sobre Drogas e presidente estadual do Conselho de Minas Gerais, Aluísio Antônio de Andrade Freitas. Além de Minas Gerais participam representantes do Maranhão, Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte. O evento Encontro Regional Nordestino de Presidentes de Conselhos sobre Drogas acontece no Auditório da Associação dos Delegados da Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe), na rua da Aurora, 384, 2º andar. Nos dois dias, o evento começa às 9h e termina às 18h. Do Site:pe360 Globo 12/11/09 Link Original:http://pe360graus.globo.com/
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