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Especialista vê saída para o Rio na legalização regulada de drogas Opinião é do policial aposentado Jack Cole, fundador de entidade antidrogas nos EUA Fonte Bem Parana 23/10/09 às 21:07 | Agência Estado "O coração dele ainda estava batendo", diz coordenador do AfroreggaeO Estado do Rio de Janeiro jamais vai retomar o controle dos territórios que estão sob domínio dos traficantes, se não for adotado um sistema de legalização regulada de todos os entorpecentes. Essa é a opinião do policial aposentado americano Jack Cole, membro-fundador e diretor executivo da Law Enforcement Against Prohibition, entidade formada por 15 mil policiais, juízes, promotores e agentes carcerários nos Estados Unidos. Um dos palestrantes na 2ª Reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracias, realizada nesta sexta-feira (23) no Rio, foi taxativo sobre o assunto. "Com a experiência que tenho de 40 anos trabalhando nisso, acredito que nunca será possível tomar controle dessa situação a não ser que se legalize o uso de drogas. Essa é a única coisa que pode ser feita para diminuir a violência, pois assim se tira dos bandidos o controle sobre as drogas e, consequentemente, seus lucros", afirmou Cole. Para reforçar os argumentos, o ex-policial, que passou 14 anos como agente infiltrado em quadrilhas de traficantes, apresentou diversos dados sobre o consumo de entorpecentes e a guerra travada nos EUA. Segundo ele, o governo americano já gastou mais de US$ 1 trilhão no combate às drogas. "E os resultados são pífios. Nossa política para o setor é um completo fracasso. Sempre foi. As coisas estão muito piores do que quando começou a guerra contra as drogas, há 40 anos", disse. O avanço dos entorpecentes, apesar da repressão, é mostrado nos números citados pelo ex-policial. A quantidade de usuários nos EUA em 1965 era de 4 milhões, o que representava 2% da população acima de 12 anos. Em 2003, esse número chegou a 112 milhões, ou 46% do total. Os custos da cocaína no atacado despencaram 60% e os da heroína, 70%. O número de pessoas presas por crimes relacionados às drogas chegou a 415,6 mil, em 1970. Em 2005, já era 1,8 milhão. Cole ainda afirmou que a concentração de forças no combate às drogas diminuiu a eficácia da polícia americana na investigação de outros crimes. Em 1963, os casos de homicídio solucionados totalizavam 91%. Atualmente, a marca caiu para 61%. "Como a polícia está concentrada na guerra contra as drogas, fica difícil proteger a sociedade de assassinos, ladrões e molestadores de crianças."
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Para Lula E Uribe Legalizar Drogas Não É Forma De Combater O Narcotráfico
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Para Lula e Uribe legalizar drogas não é forma de combater o narcotráfico Fonte: RBSA noticia 26/10/09 Lula quer que países desenvolvidos tenha política severo de combate às drogas O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o da Colômbia, Álvaro Uribe, rejeitaram nesta segunda-feira a legalização das drogas como um instrumento eficaz para combater o narcotráfico. Os dois se encontraram em São Paulo para tratar de acordos bilaterais entre os países. - Eu, sinceramente, não acho que a legalização das drogas venha a resolver os problemas do consumo. Não acho que a legalização resolverá o problema, acho que devemos ser mais duros - disse Lula. O presidente da República pediu políticas mais severas para a redução do consumo nos países desenvolvidos. Lula afirmou ter conversado sobre o assunto com líderes de outros países, aos quais disse que se as nações ricas aplicassem uma política mais rígida aos consumidores de drogas, a demanda no mundo reduziria. O presidente considera ainda que os produtores de drogas deveriam trocar a indústria de "transformação química" de cultivos ilícitos por outras de rentabilidade agrícola. Já Uribe disse que o combate ao narcotráfico precisa de "posições de equilíbrio e levar à prisão os criminosos que distribuem impunemente a droga no 'micro tráfico', amparado na lei de dose pessoal". Em uma aparente referência à descriminalização da posse de uma quantidade de drogas para o consumo pessoal em alguns países, Uribe se perguntou: "Por que propõem a legalização da droga, se a droga já está legalizada?". O presidente colombiano reiterou seu pedido de cooperação ao Brasil na luta contra o narcotráfico na região amazônica. - Confiamos em que nos próximos dias seja aprovado o acordo de cooperação em termos de segurança para nos ajudarmos mutuamente. Necessitamos da ajuda do Brasil, do Governo do presidente Lula, para enfrentar o narcotráfico na região amazônica e queremos ter essa integração com o Brasil - disse Uribe. Lula e Uribe encerraram hoje em São Paulo o Encontro Empresarial Brasil-Colômbia, que contou com a participação de autoridades, ministros e 246 empresários dos dois países, 106 deles colombianos. O encontro foi promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). -
Especialista propõe legalizar drogas 24/10/2009 - 11:44. Comente Alfredo Junqueira Estadao O Estado do Rio jamais vai retomar o controle dos territórios que estão sob domínio dos traficantes, se não for adotado um sistema de legalização regulada de todos os entorpecentes. Essa é a opinião do policial aposentado americano Jack Cole, membro-fundador e diretor executivo da Law Enforcement Against Prohibition, entidade formada por 15 mil policiais, juízes, promotores e agentes carcerários nos Estados Unidos. Um dos palestrantes na 2ª Reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracias, realizada ontem no Rio, ele foi taxativo sobre o assunto. "Com a experiência que tenho de 40 anos trabalhando nisso, acredito que nunca será possível tomar controle dessa situação a não ser que se legalize o uso de drogas. Essa é a única coisa que pode ser feita para diminuir a violência, pois assim se tira dos bandidos o controle sobre as drogas e, consequentemente, seus lucros", afirmou Cole. Para reforçar os argumentos, o ex-policial, que passou 14 anos como agente infiltrado em quadrilhas de traficantes, apresentou diversos dados sobre o consumo de entorpecentes e a guerra travada nos EUA. Fonte: Agência Estado
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Venda De Ervas Alucinógenas Deve Ser Proibida No Paraná
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Os caras para demonizar fazem qualquer coisa, inclusive culpar as plantas... -
Venda De Ervas Alucinógenas Deve Ser Proibida No Paraná
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A União deveria dar o merito de conceder a licença para o Growroom... -
Venda De Ervas Alucinógenas Deve Ser Proibida No Paraná
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Vai explicar o que é cor para um cego... Aqui no nosso País eles aprovam a lei e depois ve no que dá... ve como fiscaliza... e o povo que ande e saiba o que rola!!! Vai pedir pra fiscalização dar parametros... eles vao dizer... veremos qnd fomos fiscalizar... Alguem já consigui a autozização da Uniao para Plantar?...a lei fala, mas ninguem sabe como... -
Biscaia: Rio De Janeiro Já Vive Clima De "Guerra Civil"
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Vai ver que por isso não legaliza... já pensou os traficantes mudando de profi? Já estão né... tão vendendo até proteção... melhor q empresa privada... Armas Melhores, melhor treinado("o poliças" tão parecendo chipanzé com 38 na mão......) O treino deles ouviu barulho de tiro, arrebenta e senta o dedo no setindo (detalhe estouro de motor por estar fora do tempo)... fugiu da blitz(olha no sentido e fecha os olhos e senta o dedo..., caiu no chão pega os pertences antes q bandido pegue... o outro né... a corporação ta cheio de manés igualzinho...não pode ver a oportunidade, mesmo que siguinifique a morte alheia ou ainda de um parceiro de profissão...) -
Congresso Reage Negativamente À Legislação De Combate Às Drogas
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2 a 3 plantas INTEIRAS de maconha para fazer 1 beck? CABEÇÃO, TU FUMAS HEIN... -
'Drogas: Vamos Chamar Os Médicos Ao Invés Da Polícia?'
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'Drogas: vamos chamar os médicos ao invés da polícia?' Publicada em 26/10/2009 Fonte O Globo Ao sermos contra o uso de drogas, e ao defendermos que se deve trabalhar para que as pessoas não as usem, devemos antes de tudo ser bem realistas. O usuário sabe como é fumar maconha. Então, não adianta ficarmos repetindo besteiras publicadas em reportagens de revistinhas que distam da ciência. Não adianta nada fingirmos que a maconha é alucinógeno. O usuário a conhece melhor do que nós. Agora, tem gente que é maluca mesmo e, além disso, vejam, fuma maconha. Temos que sempre ficar bem juntinhos da verdade em qualquer assunto que queremos mesmo resolver. Outra realidade desagradável é o resultado das estratégias dos governos no combate ao tráfico. Os governos reconheceram que a atual estratégia de enfrentamento, de dar pancada, fracassou. Foram gastos bilhões de dólares e a coisa só cresceu. Está então na hora de mudar a conversa. A maconha, por exemplo, é droga que não vale a pena criminalizar. A demanda é muito grande. Isto só enriquece bandidos e corrompe a polícia. Temos que ter em mente que cada produto ou atividade que o governo decide colocar na ilegalidade sem que a demanda tenha sido resolvida vai gerar crime. É muito fácil para políticos deslocarem certas atividades para a classificação de ilegais. Mas, se não resolveram a demanda antes, só estarão passando tudo para os bandidos, enriquecendo-os e os tornando poderosos. Vejam um exemplo no transporte urbano. A ausência do governo passou o controle de vans e kombis para o mundo do crime. Poderia ser diferente. Com as kombis e com a maconha. Sim, temos ainda os problemas com as drogas pesadas. Como resolver? Difícil. Mas tirar o que puder ser tirado do controle do mundo do crime já melhorará a vidas tambem daqueles que não usam drogas! A meta mais próxima deveria ser acabar com essa violência que orbita a atividade. Vamos, por exemplo, para as drogas pesadas, chamar os médicos ao invés da polícia? -
Especialistas Discordam Sobre Efeitos Da Descriminalização
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Especialistas discordam sobre efeitos da descriminalização 26 | 10 | 2009 09.40H Fonte DESTAK droga/oito anos Oito anos após a descriminalização do consumo de droga em Portugal, o exemplo é elogiado na imprensa internacional, que fala em taxas de consumo "das mais baixas da Europa". Mas no país há quem fale em "atitude suicidária". Destak/Lusa | destak@destak.pt Portugal descriminalizou em 2001 a posse de canábis, cocaína, heroína e metamfetaminas para consumo próprio, tendo passado a considerar o toxicodependente como doente e substituído a pena de prisão com a possibilidade de o infractor ser encaminhando para uma Comissão de Dissuasão para tratamento. Para o presidente do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência (IDT), João Goulão, a descriminalização veio tornar "mais coerentes as políticas de prevenção, tratamento, redução de riscos, minimização de danos e reinserção". A decisão tem merecido destaque na imprensa estrangeira, nomeadamente nas revistas Time e The Economist. Esta última escreveu que a medida “não teve qualquer efeito prejudicial nas taxas de consumo”, agora "das mais baixas na UE", notando uma descida nas mortes por overdose e na percentagem de transmissão de doenças infecto-contagiosas através de drogas injectáveis. Para o presidente da Associação para um Portugal Livre de Drogas, estes dados não são mais do que "uma manipulação inaceitável" da realidade. Manuel Pinto Coelho garante que o consumo de droga não baixou, nem diminuiu o número total de mortes por overdose ou a percentagem de toxicodependentes com sida. "Sucedeu o oposto. Há uma preocupante degradação da situação: com 219 mortes anuais por overdose temos um dos piores resultados da UE, com uma morte a cada dois dias. Em 2005, Portugal registou um aumento de mais de 30 por cento nestes óbitos”, realça. Uma leitura “no mínimo abusiva”, segundo João Goulão, que explica que os números acima citados como mortes por overdose são apenas “resultados positivos nos exames toxicológicos 'post mortem', que “não estarão necessariamente ligados à dependência de drogas”. Os óbitos por overdose, contrapõe o presidente do IDT, têm apresentado “uma tendência de diminuição, passando de 131 em 2001 para 34, 23, 20, 9 e 12, respectivamente em 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006". Por outro lado, Pinto Coelho garante que após a descriminalização "o consumo de droga aumentou 4,2 por cento, tendo a percentagem de pessoas que alguma vez na vida consumiram drogas passado de 7,8 por cento em 2001 para 12 por cento em 2007", refere, citando dados de 2008 do IDT. Apesar de reconhecer que aumentou o número de portugueses que pelo menos uma vez na vida experimentaram uma droga, João Goulão lembra que o mesmo relatório do IDT constatou “uma estabilização das prevalências de consumo" nos últimos 30 dias entre 2001 e 2007 na população total e adulta”. Verificou-se também uma “descida generalizada das taxas de continuidade dos consumos na população total (de 44,2 por cento em 2001 para 31,2 por cento em 2007) e nos jovens adultos”, acrescenta, sublinhando que Portugal tem das "menores prevalências de consumo de drogas na população geral e escolar". Para Pinto Coelho, o problema em Portugal é que os toxicodependentes "são encarados pelo Governo com doentes e o IDT privilegia a estratégia de redução de danos, em detrimento da prevenção e do tratamento". "Considerar o dependente um doente é uma atitude suicidária, ainda por cima quando são eles que decidem se querem ou não tratar-se. Fingem que estão doentes e o Governo finge que os trata". João Goulão, reiteira o "sucesso das opções tomadas" e refuta as acusações de "alguém que apenas tenta descredibilizar políticas que têm tido importantes ganhos para a saúde pública". (Texto de Simon Kamm, da agência Lusa) -
Venda De Ervas Alucinógenas Deve Ser Proibida No Paraná
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Venda de ervas alucinógenas deve ser proibida no Paraná FonteSercomtel 23/10 16:39 O deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, vai protocolar na semana que vem um projeto de lei proibindo o cultivo, importação, armazenamento e comercialização das ervas Salvia Divinorum e Argyreia Nervosa no Paraná. Anunciadas em sites como ferramentas para prática de meditação, as ervas são, na verdade, versões legais de drogas ilícitas, como o LSD, tão ou mais potentes do que ele. A Salvia Divinorum que costuma ser desidratada e fumada, já foi proibida nos Estados Unidos, Alemanha, Itália e Japão. Existem relatos de jovens que cometeram suicídio após o uso dessa erva. "A maconha faz muito menos mal do que essas ervas e sua venda é proibida no país. Por outro lado, a Salvia Divinorum, que é altamente alucinógena, pode ser comprada pela internet", afirma Ney. Como a Assembléia Legislativa não tem poder constitucional para transformar em crime a importação e o cultivo das ervas, o projeto de Leprevost estabelecerá uma multa de 50 mil reais para quem for flagrado plantando, importando ou vendendo as ervas. "Essas substâncias estão tendo seu uso cada vez mais constante no Brasil". "Em Londrina, por exemplo, já existem casos de pessoas que compram através de sites todos os meses. Os usuários devem receber tratamento de saúde e os vendedores deveriam ter a mesma imputação penal que é conferida aos traficantes", argumenta Leprevost. -------------------------------------------------------------------------------- Fonte: Portal Bonde -
Deputado Defende Plantio De Maconha E Penas Leves Para Pequenos Traficantes
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quem se habilita a trocar uma ideia com o careta???? Dados do Deputado MARCELO ITAGIBA Nome Civil: MARCELO ZATURANSKY NOGUEIRA ITAGIBA Aniversário: 20 / 3 - Profissão: Delegado de Polícia Federal Partido/UF: PMDB - RJ - Titular Gabinete: 284 - Anexo: III - Telefone:(61) 3215-5284 - Fax:(61) 3215-2284 Legislaturas: 07/11 Endereço para correspondência:Gabinete 284 - Anexo III Câmara dos Deputados Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70160-900 -
Deputado Defende Plantio De Maconha E Penas Leves Para Pequenos Traficantes
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Art. 2º Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso. Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas. E ai como fazer? não fala nada... -
Deputado Defende Plantio De Maconha E Penas Leves Para Pequenos Traficantes
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Os caras tão querendo tatuar seu braço com codigo de barras com as devidas informaçoes de qnt fuma com e onde com quem...e seus sintomas... PROJETO DE LEI Nº , de 2009. (Do Sr. Dr. Marcelo Itagiba) Altera a Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, que Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei tem como objetivo alterar a Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, para criar a classificação das drogas quanto aos critérios que especifica; instituir o RENADI - Registro Nacional de Dependentes de Drogas Ilícitas; prever o tratamento especializado compulsório como medida imposta ao usuário dependente sem capacidade de se autodeterminar; e o aumento de pena quando o crime praticado envolver droga classificada como de alta lesividade à saúde física e mental do usuário. Art. 2º A Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações e acréscimos: “Art. 1o .............................................................................................. §1º Para fins desta Lei, consideram-se drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência física ou psíquica, assim especificados em lei ou relacionados em listas publicadas anualmente pelo Ministério da Saúde. §2º Ao classificar as substâncias ou os produtos de que trata o parágrafo anterior, o Ministério da Saúde levará em consideração o grau de dependência física ou psíquica que provocam e a capacidade de dano à saúde do usuário.” (NR) “Art. 17-A. Em quaisquer das hipóteses previstas no caput do art. 28, o Poder Público registrará o nome do infrator no RENADI – Registro Nacional de Dependentes de Drogas Ilícitas, de acesso restrito e protegido, com o objetivo de orientar as ações das Políticas Públicas de que trata esta Lei e, em especial, o tratamento e a reinserção social de usuários ou dependentes de drogas. §1º O nome do usuário ou dependente de drogas constante do RENADI, em nenhuma hipótese, será usado para efeito de antecedentes criminais. §2º A lista de que trata o caput conterá, pelo menos, o nome, a droga de que o registrado é usuário ou dependente e a medida que lhe foi aplicada. §3º O nome do infrator será excluído da lista após um ano da sua inserção ou do registro de reincidência, salvo no caso previsto no inciso IV do art. 28, hipótese em que o nome será retirado na data do término do tratamento. “Art. 28............................................................................................. .......................................................................................................... IV - tratamento especializado compulsório, pelo prazo indicado em laudo médico.” (NR) .......................................................................................................... § 6o Para garantia do cumprimento das medidas a que se refere o caput, nos incisos I a IV, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: .......................................................................................................... III – detenção de até 30 (trinta) dias.” (NR) § 7o Para efeito do cumprimento da medida judicial de que trata o inciso IV do caput, o juiz declarará o agente temporariamente incapaz, e, após isso, determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, imediata e gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial.” §8º Finalizado o tratamento especializado compulsório, no prazo estabelecido ou antes dele, o agente será liberado mediante laudo médico e, ouvido o Ministério Público, declarado plenamente capaz para todos os atos da vida civil, pelo juiz que determinou a medida.” (NR) “Art. 40............................................................................................ VIII - o crime praticado envolver droga classificada como provocadora de dependência física ou psíquica em alto grau ou com alta capacidade de causar dano à saúde do usuário, conforme lista elaborada e publicada anualmente pelo Ministério da Saúde.” (NR) Art. 48. ............................................................................................ § 6o O usuário ou dependente de drogas que incidir em quaisquer das infrações constantes do art. 28 pela terceira vez, será submetido ao tratamento especializado compulsório previsto no inciso IV do art. 28.” (NR) Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO A Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006, foi um grande avanço da sociedade brasileira. Mas já precisa ser aperfeiçoada e atualizada. De acordo com o parágrafo único do seu art. 1º, “consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União". Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Mas a lista, como feita, não produz o efeito de distinguir o que é mais ou menos grave sob o ponto de vista da saúde ou do ponto de vista criminal. O critério utilizado é meramente voltado ao que deve e ao que não deve ser considerado droga, sem se preocupar, no entanto, com o grau de reprovabilidade que deve ter uma droga em detrimento de outra, sob o ponto de vista da saúde pública e, consequentemente, do ponto de vista criminal. Queremos mudar isso, sob o uso de novos critérios, quais sejam, o grau de dependência física ou psíquica que provoca e a capacidade de causar dano à saúde do usuário. As drogas podem ser estimulantes, depressoras ou perturbadoras das atividades mentais, mas sob o ponto de vista criminal, podem ser mais ou menos graves, mais ou menos reprováveis. Um exemplo marcante no Brasil de hoje é o crack, cujo efeito é devastador para a saúde física e psíquica do usuário. O uso do crack e sua potente dependência, leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga, como furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, que muitas vezes começam em casa. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la. Estudos relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da AIDS no Brasil. O mesmo se diga quanto à cocaina, que assim como o crack provoca danos muito maiores do que os danos causados, por exemplo, pela maconha. A característica de droga que provoque alta dependência física ou psíquica e que seja capaz, em grande medida, de causar dano à saúde do usuário, consistirá, por tudo isso, em causa de aumento de pena, dentre outras já previstas na legislação em vigor. É o que se propõe pelo acréscimo do inciso VIII ao art. 40 da Lei de Drogas. Além disso, a Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006, a despeito de reservar especial atenção às ações governamentais de reinserção social do dependente, o faz, a nosso ver, sem bem instrumentalizar o Estado para administrá-las com a devida eficiência e eficácia. Queremos mudar isso também, criando um cadastro dos usuários de drogas no Brasil, cadastro este de acesso restrito ao Poder Público que irá usá-lo exclusivamente para o fim de estatísticas e de planejamento, para a prevenção do Estado em face da droga, bem como para o controle e a execução das atividades de tratamento e de reinserção social de dependentes. Por meio deste cadastro, será possível ao Estado verificar se o grau de dependência a drogas do agente revela incapacidade para que este se auto-determine em busca de tratamento médico especializado. Sendo este o caso, o que será averiguado pela existência de pelo menos três registros de ocorrências policiais envolvendo o agente, o juiz poderá declará-lo incapaz e interná-lo para que receba tratamento médico especializado, independentemente de sua vontade. Assim, acreditando estar contribuindo para reduzir as mazelas sociais decorrentes do uso indiscriminado das drogas, estabelecendo ações governamentais concretas no sentido de levar tratamento especializado a quem dele necessita, proponho o aperfeiçoamento da Lei de Drogas do Brasil, para o quê peço o apoio dos Pares para a aprovação de mais este projeto de lei. Sala das Sessões, em de de 2009. Deputado MARCELO ITAGIBA PMDB/RJ ficou uma merda!!!!!!!!!!!! desculpem -
Congresso Reage Negativamente À Legislação De Combate Às Drogas
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Tem que construir mais presidio só se for para prender os corruptos... e faltaria espaço.... -
Maconha Hidropônica '4 Vezes Mais Forte' É Apreendida No Interior De Sp
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Será que fizeram uma maconha de laboratorio misturado com a salvia D.??? e produz salvinorin A tambem? ou mistaram ela com um cogumelo? qnd vejo as noticias referente a isso acho que todos sentem algo q pertuba... IGNORANCIA, PRECEITO SOBRE... -
Biscaia: Rio De Janeiro Já Vive Clima De "Guerra Civil"
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Só farão algo qnd os traficantes estiverem disputando espaço mais entrenhados nos bairros mais ricos...(troca de tiros em bairros só de ricos...) Como o mario suzuki q a policia impediu o sequesto pois vizinhos do condominio fechados ligaram para a policia devido a movimentação estranha... Liga pra policia e pede a viatura com urgencia ve qnt tempo leva... agora para recuperar quadros de arte(insubistituiveis) para mostrar q existe lei, e q gente rica não pode ser roubada(as obras valem milhoes...)... acha tudinho... quero ver qnd os filhos de pessoas importantes estiverem morrendo em seus bairros devido a confronto com traficantes... -
Estado Deve Ser Protetor Para Reduzir Danos No Consumo De Drogas
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Estado deve ser protetor para reduzir danos no consumo de drogas Fonte:Portal Vermelho 21 de Outubro de 2009 - 19h53 O modelo proposto pelo Ministério da Saúde, de redução de danos no consumo de drogas, levantou polêmica no seminário que discute políticas de enfrentamento e redução de danos no consumo de drogas. O evento, que está sendo realizado, esta semana, na Câmara dos Deputados, reúne representantes do governo, sociedade civil e especialistas nacionais e internacionais para debater temas como estratégias para revisão das leis e ações na área de saúde. Para o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado, é importante que o sistema de saúde assuma "de maneira clara" a responsabilidade pelo problema de drogas e, entre outras medidas, encontre meios de estabelecer uma relação de confiança e reciprocidade com os usuários. "Temos que ampliar a face protetora do Estado em detrimento da face repressora", definiu. O representante da organização não governamental argentina Intercambios, Pablo Cymerman, declarou que as ações de redução de danos em seu país são quase integralmente implementadas pela sociedade civil. O professor da Universidade de Toronto (Canadá), Benedikt Fischer, declarou que em seu país o governo é o maior opositor às medidas de redução de danos, que incluem a distribuição de kits e oferta de locais seguros e públicos para que as pessoas possam usar drogas de maneira menos danosa. "Esses instrumentos ainda estão disponíveis graças aos tribunais, porque o governo federal é muito conservador", afirmou. De acordo com Fischer, cada kit com instrumentos (como o cachimbo) e material educacional distribuído aos usuários custa 1 dólar. O uso do cachimbo é um agravante importante no caso do crack porque o fato de ser confeccionado com materiais impróprios - como latas e embalagens diversas - provoca feridas nas bocas dos usuários, facilitando a contaminação por diversas doenças, como hepatite C e Aids, pois o uso da droga é relacionado à prática de sexo sem proteção. Especialistas da área de redução de danos cobraram mais pesquisas para que o Brasil consiga desenvolver políticas eficazes no combate às drogas, especialmente o crack. Para alguns técnicos, a pesquisa feita no Brasil é elitista e precisa de mais recursos para obter informações precisas sobre essa droga. Dados apresentados no evento mostram que o consumo do crack deixou de ser um problema das grandes cidades para impactar também o atendimento à saúde dos municípios menores. Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), organizador do seminário, os debates demonstraram a necessidade de o Congresso garantir mais recursos orçamentários para as políticas de redução de danos. "Está claro que o Estado deve se preocupar com ações apoiadas por pesquisas", declarou. Violência X Consumo “A violência associada ao comércio de drogas provoca mais danos sociais, políticos e econômicos do que o próprio consumo da droga. Precisamos abrir caminhos para superar o atual estágio da violência relacionada ao tema e diminuir os danos associados ao uso da drogas", avalia o deputado. Ele reconhece que o País tem uma legislação avançada para tratar do tema, uma vez que a lei brasileira descriminaliza o usuário e pune o traficante. No entanto, ele defende uma revisão em alguns dispositivos da lei porque, na sua avaliação, a lei em vigor realimenta o comércio de drogas, punindo os pequenos traficantes. -
Congresso Reage Negativamente À Legislação De Combate Às Drogas
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Congresso reage negativamente à legislação de combate às drogas Fonte Cruzeiro On Line BRASÍLIA - [ 22/10/09 ] A proposta do governo de abrandar a legislação de combate às drogas provocou reações negativas no Congresso. A polêmica que envolve o assunto e a proximidade do ano eleitoral deve impedir que essa alteração na lei seja aprovada até o final do próximo ano. O ponto mais polêmico refere-se à flexibilização da pena para pequenos traficantes, aqueles flagrados com pequena quantidade de drogas, desarmados e sem ligações com o crime organizado. A ideia do governo ao propor alterações na lei é impor penas alternativas àqueles que sejam considerados pequenos traficantes Com isso, tentaria evitar que esses pequenos traficantes fossem arregimentados pelo crime organizado depois de presos. "O crime que essa pessoa cometeu deve ser tratado como tratamos o furto, o estelionato. É crime, claro que é. Mas não precisamos colocá-la na cadeia, porque se fizermos isso nós teremos colocado um pequeno traficante e tirando ao final um grande criminoso", defendeu o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que deve assinar a proposta encampada pelo governo e pelo Conselho Nacional de Política sobre Drogas, acrescentou que a prisão de pessoas com bons antecedentes, que são flagradas com pequena quantidade de drogas e não têm vinculação com organizações criminosas desvia o foco da polícia. "Estamos dispersando uma energia que deveria estar voltada para a repressão às organizações criminosas", disse. FALTA DE TEMPO Com poucas semanas até o final do ano e diante de uma disputa eleitoral que deverá será antecipada, o Congresso não terá tempo hábil - e vontade - para discutir o assunto. "É impossível aprová-la até o final da legislatura", confirmou o deputado Flávio Dino (PC do B-MA). Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes Torres (DEM), promotor de carreira, afirma que a mudança na lei não soluciona ou minora os problemas gerados pelo tráfico de drogas. "A legislação hoje já está frouxa demais. Flexibilização neste momento seria um desastre", afirmou. "O que o governo tem que fazer é construir presídio", acrescentou. Ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, o deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), que fez carreira como delegado da Polícia Federal, defende o recrudescimento da lei. Sua proposta é permitir que usuários sejam detidos para tratamento compulsório de saúde. "A visão do governo sobre o combate ao tráfico de drogas é equivocada. Traficante tem que ser preso e usuário tem que ser tratado", disse. "O governo já flexibilizou o tratamento dado ao usuário. Quer agora flexibilizar a lei para os pequenos traficantes. Daqui a pouco vai querer liberar tudo", criticou. A lei atual, que instituiu em 2006 o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, permite que a pena para esses pequenos traficantes seja reduzida em até dois terços. Quem for preso e condenado nesses termos cumprirá pena de 1 ano e 8 meses de prisão. Tratamento que é considerado adequado pelo deputado Flávio Dino. "Eu penso que o sistema está bem calibrado, está bem ponderado", argumentou. Dino ressaltou ainda que a legislação atual é nova e ainda precisa ser testada para se chegar ao diagnóstico de que está errada. "Não é o caso de mexer agora. A lei precisa passar por um teste empírico", afirmou Dino.(AE) -
Deputado Defende Plantio De Maconha E Penas Leves Para Pequenos Traficantes
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o bc ta certo tem que limitar é o espaço... não importando quantidades... -
Competição No Mercado De Drogas Alimenta Violência No Rio, Diz ' The Economist'
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Competição no mercado de drogas alimenta violência no Rio, diz 'Economist' Plantão | Publicada em 23/10/2009 às 06h39m Fonte : O Globo Comentários..Uma reportagem publicada na revista britânica "The Economist" afirma que a violência nos morros do Rio de Janeiro é alimentada por uma competição singular no mercado de drogas, que impõe uma série de dificuldades financeiras às gangues do tráfico e as leva a uma disputa feroz por espaços. No artigo, a revista que chegou às bancas nesta sexta-feira questiona por que a cidade testemunha episódios de violência similares à briga entre facções que ocorreu no último fim de semana e cujos desdobramentos já deixaram mais de 30 mortos. "Se as pesquisas sobre o uso de drogas forem confiáveis, o consumo per capita de cocaína, crack e maconha fica perto da média quando comparada com outras capitais de Estado", é o pressuposto inicial da revista. "Então por que a cidade que acabou de levar a indicação para as Olimpíadas de 2016 é tão inclinada a ataques repentinos de violência por causa da droga?" A primeira razão, diz a reportagem, é que "a cidade é marcada por uma história de governos ruins". "Erros passados incluem acomodar interesses de facções de traficantes na esperança de mantê-los pacificados." Outro motivo seria a polícia carioca. "Algumas das armas usadas pelos traficantes são vendidas a eles pela polícia, e os policiais ainda praticam demasiadas execuções sumárias em vez de se dar ao trabalho de processar os suspeitos, fazendo com que os moradores das favelas os vejam como uma fonte de injustiça tanto quanto os traficantes." A terceira razão, que a "Economist" analisa com mais detalhes, é o fato de existirem na cidade três gangues rivais que disputam o mesmo mercado consumidor, enquanto outras capitais têm apenas um grupo dominante. "Um estudo do governo estadual sugere que, por conta dessa competição, longe de viver como personagens de um vídeo de hip-hop da MTV, os traficantes do Rio estão operando 'perto do zero a zero'." Sobre um faturamento anual de cerca de R$ 316 milhões, as gangues lucram cerca de R$ 27 milhões, diz a revista, citando o estudo. Grande parte dos recursos é destinada à compra de armas, pagamento de pessoal e vendedores de drogas. A estrutura de salário é "surpreendentemente linear" - ou "uma exceção ao quadro nacional de distribuição desigual de renda", nas palavras da "Economist" - e as gangues já embarcaram em atividades paralelas, como o fornecimento ilegal de eletricidade, em busca de outras fontes de renda. "Antes da violência recente, alguns analistas haviam sugerido que as dificuldades financeiras estavam levando as gangues a cooperar em algumas operações", diz a revista. "Mas a resposta mais comum a esta situação é invadir o terreno do vizinho." -
porta de entrada é o alcool... muita gente acha que o alcool não é droga...que não vicia...não gera maiores problemas... e está ai...redondo... "beba com moderação..."em azul... Mandão "Beber" por lei... Tem a festa de criança... não pode faltar a breja, nem no churrasco....
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Biscaia: Rio De Janeiro Já Vive Clima De "Guerra Civil"
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Quarta, 21 de outubro de 2009, 08h59 Atualizada às 09h34 Biscaia:Rio de Janeiro já vive clima de "guerra civil"Diego Salmen Ex-secretário nacional de Segurança Pública, o deputado federal Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) afirma que os recentes atos de violência demonstram que o Rio de Janeiro vive em clima de "guerra civil". - Esse enfrentamento é muito complicado. E vem também o componente político: alguns governos não querem enfrentar pelo desgaste que pode provocar nessas áreas com eleitores de comunidades carentes. Mas chega um momento em que não há mais condição. No último fim de semana, um confronto entre policiais militares e traficantes resultou em pelo menos 25 mortos no Morro dos Macacos, zona norte carioca. O incidente ganhou contornos de barbárie: um helicóptero da Polícia foi derrubado, e um corpo foi encontrado dentro de um carrinho de supermercado abandonado na região. A Terra Magazine, Biscaia diz que, se restrita ao Brasil, a legalização das drogas não é uma alternativa viável para combater o tráfico. "Você pode até debater o tema, mas a questão da descriminalização, da liberação, teria que ser tomada de forma global", pondera. "Se isso for tomado unilaterlamente por um só país, vai ser destrutivo, porque esse país vai se tornar o foco do consumo". Leia a entrevista Terra Magazine - O que essa onda de violência no Rio de Janeiro reflete? Antonio Carlos Biscaia - É mais um fato muito grave que confirma o quadro de violência na cidade do Rio de Janeiro, e gera um estado de insegurança para toda a população. As pessoas estão perdendo a tranquilidade de saírem das próprias casas. O que o governo está fazendo, e pode fazer, para evitar esse tipo de incidente? Essa é uma situação que se arrasta há décadas... Veja, eu já percebo esse agravamento do quadro há muitos anos. O marco inicial é em 1983. Uma sucessão de governos estaduais, políticas de segurança pública equivocadas e que agravaram o quadro. Isso sem falar que, em muitos dos casos, os governos tinham chefes de suas polícias envolvidos com o crime organizado. Imagine: além de ter tido equívocos, nós tivemos, nesses mais de 20 anos, inúmeros casos que o chefe da Polícia Civil, por exemplo, era chefe de uma máfia do crime organizado. Agora, você percebe que, a partir de 2007, houve uma mudança nisso. A cúpula está procurando enfrentar essas questões. Você tem uma relação muito vantajosa e positiva entre as autoridades estaduais e o governo federal. Essa parceria é essencial. Não produziu ainda os resultados que a sociedade espera, mas eu acho que o caminho tem de ser esse. Os resultados, depois de tantos anos, só virão a médio e longo prazo. Os indicadores sociais vem melhorando no Rio de Janeiro e no país nos últimos anos, mas apesar disso não há uma melhora nos índices de criminalidade e na violência da cidade. Esse quadro se agrava. É evidente, porque você percebe a situação da topografia do Rio de Janeiro, e esses equívocos de muitos anos... São áreas sob controle absoluto da criminalidade. Esse enfrentamento é muito complicado. E vem também o componente político: alguns governos não querem enfrentar pelo desgaste que pode provocar nessas áreas com eleitores de comunidades carentes. Mas chega um momento em que não há mais condição: já é um clima de guerra civil. Enquanto o índice de homicídios por cada 100 mil habitantes decresce em muitas áreas do país, no Rio de Janeiro vem tendo um aumento crescente. Os índices são de 40 ou 50 por 100 mil habitantes. É guerra civil. Até onde o Estado, em suas diferentes esferas, pode atuar para resolver essa questão? Nós sabemos que não é um problema que vai ter solução rápida, mas que poder os governos tem, de fato, para intervir? Eu acho que você está certo. O governo estadual é o que tem a maior responsabilidade, inquestionavelmente. São as regras constitucionais: a responsabilidade pela segurança pública é do governo estadual. O município não tem poder de polícia, e o governo federal tem a sua polícia federal com atribuição própria. Mas, nesse momento, todas as esferas de governo tem que assumir sua parcela de responsabilidade: o governo estadual buscando políticas públicas que afastem a juventude do crime, com o governo federal apoiando isso com recursos e com apoio da inteligência da Polícia Federal. Sim... E um ponto que eu também considero essencial é esse: barrar o tráfico de armas. Não é possível que esse armamento e essas munições cheguem com tanta facilidade ao Rio de Janeiro... Até bazuca... Eles não adquirem aqui. Isso vem de fora. É uma rota que se sabe que pode ser interceptada. Esse é um dos pontos, para mim, incompreensíveis, que se tenha evitado que isso aconteça de forma crescente. São armas potentes, armas de guerra. É preciso haver essa ação conjunta até porque, na prática, tem de se resolver um problema mais imediato a cargo do governo estadual, que é a violência, e outro mais distante que é a melhora dos indicadores sociais, promovida pelo governo federal. É isso? Evidente. O Rio de Janeiro tem que ter um tratamento de absoluta prioridade e privilégio em relação às outras regiões. Por vários motivos: foi capital federal, depois houve uma união entre os dois Estados (Rio de Janeiro e Guanabara) e houve um abandono durante anos do Rio de Janeiro. Então, neste momento tem que se ter consciência de que os governos federal, estadual e do município têm que tratar do tema com prioridade absoluta. E qual impacto essa violência crescente pode ter para as Olimpíadas de 2016? Temos não só a Copa do Mundo de 2014, mas os Jogos de 2016. Com esse quadro vai ser difícil. Já tivemos os Jogos Pan-Americanos e o benefício para a cidade não apareceu. Houve um pequeno período de certa tranqulidade, com quatro mil homens da Força Nacional e de outras forças de segurança. Mas decorrido o prazo dos Jogos, a situação voltou ao que era e tem se agravado. O maior benefício que as Olimpíadas podem trazer para o Brasil, e para o Rio de Janeiro em particular, é que, a partir de agora, as condições sejam modificadas para que se tenha uma tranqulidade e que não seja apenas no período de realização dos Jogos. A maior parte da violência no Rio de Janeiro está ligada ao tráfico de drogas. No entanto, o combate ao tráfico, da forma como vem sendo feito há décadas, não é uma espécie de enxugamento de gelo? É, isso é evidente. Prende-se o traficante e no mesmo dia ele está substituido. O campo de cooptação é muito fértil. As estatísticas dizem que o Brasil hoje tem oito milhões de jovens que não trabalham e que não estudam. Que o Rio de Janeiro tenha 10% disso, serão 800 mil jovens nessa situação. Para eles tem que ter outro tipo de tratamento. Políticas públicas que evitem que eles sejam cooptados pelo narcotráfico. Também precisa, de alguma maneira, adotar políticas de prevenção e recuperação dos dependentes. Nada disso existe. O enfrentamento dessa grave questão das drogas se restringe à repressão. Guerra às drogas, quando na realidade é mais importante ter políticas de prevenção e de recuperação daqueles que são dependentes. A dependência química é uma doença, então é preciso um atendimento médico com absoluta atenção. É uma questão prioritária para salvar a nossa juventude. E por que esse tipo de medida não é adotado? Pouco dinheiro, falta de vontade política? Os argumentos são os mais diversos. É evidente que os recursos não são suficientes. Nosso país tem carências ainda na educação. O Brasil tem 190 milhões de habitantes, a cidade do Rio de Janeiro tem cerca de 6 milhões. Quer dizer, existe uma parcela muito grande desprovida de cidadania. Educação precária, moradia inadequada, quando não há saúde pública nós sabemos a dificuldade que existe. As despesas com segurança também são necessárias, mas os administradores tem de usar isso com critério, ver quais são as prioridades. E no campo político isso também acontece: quando os interesses eleitorais precedem os interesses sociais a situação fica muito grave. "Não vamos entrar naquela comunidade dominada pelo tráfico porque ali é possível que existam eleitores"... Isso é um fato grave. Há também a questão das milícias... Esse é um problema particularmente complexo no Rio de Janeiro. Eles afastam o tráfico, dominam a região e praticam outros crimes. É um regime de terror. De terror. As pessoas tem que pagar segurança, a TV a cabo, o comércio de gás, o transporte alternativo, tudo é controlado por eles. E eles já estão elegendo seus representantes. Já há vereadores e deputados eleitos pelas milícias. Não seria o caso de se trabalhar com a hipótese de legalizar as drogas, talvez algumas delas, ou pelo menos avançar nesse sentido, para combater a violência? Eu não acho que esse seja o caminho, não. Você pode até debater o tema, mas a questão da descriminalização, da liberação, teria que ser tomada de forma global. Uma decisão da ONU (Organização das Nações Unidas), de todos os países. Se isso for tomado unilateralmente por um só país, vai ser destrutivo, porque esse país vai se tornar o foco do consumo. As experiências registradas em outros países, como Holanda e Suíça, demonstraram isso. E eles acabaram reformulando suas próprias políticas. -
Sociólogo Culpa Pf E Marinha Por Acesso De Traficantes A Armas
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Sociólogo culpa PF e Marinha por acesso de traficantes a armas 22 de outubro de 2009 07h36 atualizado às 08h32 fonteTerra Noticias véspera de completar uma semana sem trégua, a violência nas favelas cariocas, sobretudo na zona norte da cidade, provoca reflexões variadas entre acadêmicos dedicados ao tema e pessoas diretamente ligadas à parcela mais pobre da sociedade local, espremida entre traficantes de drogas em guerra e a ação policial nos morros e no asfalto. Coordenador do Programa de Controle de Armas da organização não governamental Viva Rio, o sociólogo Rangel Bandeira, considera imprescindível rever o modelo do combate à violência, a partir das Forças Armadas e das polícias, "dois setores da sociedade que não foram democratizados depois da ditadura". "O que está por trás desta crise que já dura 25 anos é a escalada armamentista, resultado da facilidade com que as armas pesadas chegam ao narcotráfico. A Baía de Guanabara é um shopping noturno, lanchas levam todo tipo de contrabando para as favelas. Onde está a Polícia Federal? Não trabalha à noite. E a Capitania dos Portos da Marinha? Jogando vôlei". Rangel lembra que em 2005 a CPI das Armas da Câmara dos Deputados apurou que 68% das armas pesadas apreendidas com bandidos tinham origem em oito lojas, mas nada foi feito. "O responsável pelo comércio de armas no país é o Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados, do Exército, que não fiscaliza nada porque não tem condições, mas não deixa ninguém fiscalizar. Por que?". Em depoimento à CPI, em 2005, um traficante de drogas preso admitiu que as armas estrangeiras "passeiam tranqüilamente pelas estradas", segundo o sociólogo: "Não tem polícia nem federal, nem rodoviária, nem Forças Armadas, nada. O que vemos é a compra de mais armamento e munição pelas polícias, mais desvio para os bandidos, mais corrupção. Enfim, mais do mesmo. E assim não se chegará a nenhuma solução". Para radialista Verônica Costa, três vezes vereadora eleita por jovens da periferia, a violência nas favelas se deve a falta de perspectiva dos jovens. "Você vê meninas de 13 anos grávidas, uns bebês com outros bebês na barriga, vê garotos de 15 anos que dizem abertamente, morrer para mim é lucro. Não têm autoestima, nenhuma perspectiva de futuro, e ninguém faz nada, nem escola, nem governo, ninguém está preocupado com eles", queixa-se. Baseado no mesmo estrato social que a ex-vereadora, mas com objetivos diferentes, MC Leonardo, presidente da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk, aponta uma solução tão simples quanto polêmica: "Tem que legalizar as drogas. O que você não consegue conter tem que regulamentar. É como o aborto, não adianta proibir. Se liberar as drogas, daqui a 50 anos meus netos vão dizer cara, naquele tempo tinha fuzil na favela, tinha criança armada. O problema é que a legalização vai contra interesses mais fortes, o comércio de armas", analisa. Ao mesmo tempo em que se confessa abismado, MC Leonardo atribui o cenário dos últimos dias ao que considera erro estratégico "de tanta política de caveirão e de blindado subindo as favelas". "A polícia deixa um rastro de insegurança e de prejuízo na comunidade, comércio fechado, escolas sem aulas, população com medo", resume. "E pior é que esta não é uma situação do Rio de Janeiro, é nacional, é internacional. Os maiores consumidores de drogas são os Estados Unidos, que são contra a legalização porque interessa alimentar a guerra do tráfico, as armas de um lado e de outro". Verônica Costa concorda e joga mais lenha na fogueira da discussão: "Eu acho isso tudo um escândalo internacional. Há pouco tempo um atirador de elite da polícia acertou a cabeça de um sequestrador ali mesmo em Vila Isabel e a população aplaudiu. Agora derrubaram um helicóptero e a polícia promete vingança. E no meio dessa escalada, as pessoas estão preocupadas com Copa do Mundo e Olimpíadas no Rio". "5 paises(usa, franca, inglaterra, alemnha, russia) produtores de armas e são partes insuluveis da ONU. por que não regulamenta-se um registro internacional??? Loucura minha..." -
EDITORIAL - [ 22/10 ] A reforma da Natureza Fonte Jornal cruzeiro do sul Notícia publicada na edição de 22/10/2009 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 3 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h. mais preocupante é que propõem a descriminalização da maconha, mas se referem às drogas em geral. As drogas, todas - e não a maconha, apenas -, são o foco verdadeiro da descriminalização Defensores da descriminalização da maconha para “uso pessoal” - entre os quais se alinham algumas celebridades da política brasileira, como o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - não estão errados quando afirmam que é preciso quebrar o tabu em torno do assunto e discuti-lo democraticamente. Erram, entretanto, quando tentam fazê-lo com pseudoargumentos que, em essência, não passam de tabus disfarçados. E erram quando abrem mão de suas responsabilidades como políticos, com poderes para propor medidas concretas, preferindo engrossar as trincheiras dos que falam “como cidadãos” - o que, politicamente, é bem mais cômodo. Minc é ministro do governo Lula: fala (pelos cotovelos) como cidadão. FHC foi presidente por oito anos, nos quais manteve a política de repressão às drogas. É, ainda, presidente de honra do PSDB, sobre o qual supostamente mantém alguma influência. Mas se esquiva elegantemente da política comezinha de Brasília, onde poderia ao menos tentar mobilizar seu partido a serviço da “causa”. Prefere falar como cidadão do mundo, integrante que é de um grupo - a Comissão Latinoamericana sobre Drogas e Democracia - que pretende influenciar diretamente as Nações Unidas para mudar sua política para o setor. Mas quais são os argumentos desses respeitáveis senhores? O principal deles, a pedra filosofal de toda a argumentação antirrepressiva, baseia-se na conclusão supostamente óbvia, porém ilógica, de que a guerra contra as drogas, nos moldes em que é feita hoje nos Estados Unidos e América Latina, é uma “guerra perdida”, com alto custo e pouco resultado. Para chegar a essa conclusão, parte-se ingenuamente do falso princípio de que o objetivo da repressão seria “erradicar” o tráfico e o consumo de drogas - como se mantê-lo sob controle e desestimulá-lo não representasse nada. O tráfico e o consumo de drogas continuam existindo: logo, é melhor liberar. E o mais preocupante é que propõem a descriminalização da maconha (uma falácia, pois a maconha já não é tratada como crime no Brasil desde 2006), mas se referem às drogas em geral. As drogas, todas - e não a maconha, apenas -, são o foco verdadeiro da descriminalização. “As políticas proibicionistas baseadas na repressão à produção e ao tráfico, bem como na criminalização do consumo, não produziram os resultados esperados. Estamos mais distantes que nunca do objetivo proclamado de erradicação das drogas” - argumentam os signatários do relatório final da Comissão Latinoamericana. E, mais adiante: “O incremento da violência na América Latina, em boa medida associada ao tráfico de drogas, tem se transformado nos últimos anos num dos principais problemas para os cidadãos e as instituições democráticas da região. A orientação de combater as drogas pela proibição, repressão, sanção e punição não só não resolve o problema, como gera outros novos e mais graves.” Se a repressão não funciona, o que será então? O Estado fornecerá drogas e seringas em centros de tratamento? Assumirá o refino, produção e distribuição em larga escala? Ou tentará fazer com que traficantes abram firma e paguem impostos? Mas se a própria Saúde Pública funciona precariamente no Brasil, como, em são consciência, acreditar que o problema possa ser resolvido apenas com uma “mudança de paradigma”, pela qual a droga passe a ser um problema exclusivo da Saúde Pública e de quem a consome? O combate ao tráfico de entorpecentes não impede que o país adote, cada vez mais, políticas públicas para ajudar os dependentes químicos e orientar a população. Uma coisa não anula a outra. Mais: a proibição às drogas pode não ser suficiente para erradicar esse mal da sociedade, mas, sem a proibição, o consumo de maconha e de drogas pesadas - para as quais a maconha serve como droga iniciática - poderia ser muito maior. E isso, os ilustres defensores da maconha não dizem. Assim como evitam dizer que as políticas de redução de danos, adotadas em lugar da repressão e não paralelamente a ela, também não são suficientes para evitar que pessoas comecem a se drogar muito cedo, e se tornem presas do vício, com os cumprimentos do Estado.