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sano

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Tudo que sano postou

  1. Cara, fui a muitas festas de musica eletronica, rio, sp, bahia, mg, sc e goias. Sempre fumei e nunca tive problemas com seguranças. Foda q via nas festas uma galera querendo ostentar q tava fumando um baseado. Chamando atenção. Quer aparecer, usa a melancia na cabeça que ta liberado. Quanto ao evento do tópico, não rola de responsabilizar a UFF. A responsabilidade é do local e da empresa de segurança.
  2. Maldoror, tendo um tempo, dá uma ajuda lá no tópico do projeto de lei a ser apresentado pelo GR! Qual você acha que deve ser o modelo proposto?
  3. Uncle Bob, a Audiência foi em um clima muito positivo, um debate harmonico. As primeiras palavras do SubSecretário de Segurança Pública foram que chegava àquela mesa desarmado de preconceitos. E nós também pensamos assim, nada de preconceitos, e com o objetivo de contruir uma nova lei pensada no melhor para as gerações futuras.
  4. Fala ricco! Estamos falando disso aqui: Trancado e em breve apagado!
  5. Mandacaru, você foi ao ponto, a sua fala aqueceu o debate, como você mesmo disse na hora, esperava um feedback dos representantes da segurança pública, e esse feedback veio. E assim como as falas do Domingos Bernardo, essa fala do Delegado foi bem positiva, falando claramente que o cultivador para uso próprio não pode ficar preso. E esse feedback nos deu abertura para uma rápida conversa após a audiência. Onde você perguntou sobre a questão da quantidade de plantas, e eu perguntei sobre o papel da denúncia anônima na hora da formação do convencimento do delegado para determinar qual é a infração, consumo ou tráfico. A resposta foi que a denúncia somente serve para chegar ao local, o que realmente importa são os elementos colhidos no local que caracterizam tráfico (creio eu algo como balança, material para embalo, anotações envolvendo quantidade e dinheiro...). Vamos ver como será essa aproximação, estamos abertos ao diálogo!
  6. Esse artigo da constituição deveria ser melhor regulamentado! Ele já é muito mal feito, principalmente por tratar de um assunto que não deveria estar na mais alta lei do pais. Mas essa Lei 8.257 o torna pior, certamente essa deve ser uma das que deve constar com revogadas no nosso projeto de lei.
  7. Cara, obrigado pela força! Mas vou te ser sincero, o delegado q ouvi falar hj leu o artigo de cultivo, e foi bem convincente em Mostrar q sabe aplicar a lei! Pra mim, o problema é a lei e não a policia! E tb acho ser mais fácil mudar a lei q a policia! Estou ciente de muitos arbítrios q acontecem, mas vamos acabar com isso tirando a policia da questão, eles já tem muito trabalho com outros assuntos q precisam realmente deles! Mas estaremos sujeitos a outras autoridades, provavelmente a Anvisa! Precisamos pensar num modelo de legislação proposto pelo growroom!
  8. Po Budzaum, vc parou de cultivar pra você pq uns caras q cultivavam e vendiam foram pego? Cara, mas se vc só cultiva pra você, não há o que temer quanto a ser preso. Não sei como ficou o clima ai, mas vc não devia nada! Acho q vc se arrisca mais comprando que cultivando.
  9. Po, Verde Livre, se for deixar agente falar tudo o que temos a dizer é melhor marcar uma audiência só pro Growroom! Relaxa cara, não fique puto, chegamos agora nesse debate, já fico feliz de cadu de nós ter sido ouvidos. Tenho q te parabenizar, vc mandou muito bem, se 10% do membros do GR tiverem a sua disposição, agente muda essa lei rápido. Agora falta o Mandacaru vir aqui contar o que disse lá, só adianto que ele deu uma aula de cultivo caseiro! Voltando a um assunto que ja rolou nesse tópico, realmente o Minc merece o trofeu Bong de Ouro! Além de toda força na Marcha, ele organiza esse fórum na ALERJ e hoje descobri que ele é Autor de uma Lei Estadual bem interessante, segue ela na íntegra: Nosso nobre Deputado realmente merece o troféu!
  10. Atualizei o tópico sobre a Audiência Pública.

  11. Então galera, Me desculpem a demorar, mas eu passei a manhã na audiência e precisava terminar um prazo pra hj ainda! Vou ser sucinto, e me ater ao que nos interessa, não queremos sair de cocaina e crack, ou de internação. Então, essa audiência faz do Fórum por uma Política Democrática de Drogas, presidido pelo Deputado Carlos Minc. Presentes autoridades públicas das áreas de segurança pública, saúde e educação, bem como o representante do CONAD, Dr. Domingos Bernado. Da sociedade civil, presente academicos da UFRJ e UERJ, assim como diretores da Psicotropicus, representante do Hempadão e 3 membros do GROWROOM! Todos se apresentaram, e o Minc abriu a sessão, apontando a necessidade de mais mudanças na Lei de Entorpecentes, para acabar com a criminalização, assim como com estigma social sofrido pelo usuário. Após passou a palavra para o Dr. Domingos Bernado, que simplismente mandou muito bem, falou de mudanças a curto prazo na Lei, principalmente sobre a inversão no ônus da prova, ou seja, a polícia deve ter provas consistentes para acusar alguem de tráfico. Além disso ele apontou como o caminho mais coerente o da LEGALIZAÇÃO! A polícia estava bem representada por 3 delegados, sendo um subsecretário de segurança pública, que também criticou a legislação atual, falando que parece que legislador teve medo de ir além nesta Lei, eis que considera o consumo como crime, mas não prevê nem o flagrante delito, nem a possibilidade de detenção. Um outro delegado que estava presente, sugeriu um modelo onde o usuário flagrado consumido seria conduzido para um orgão próprio, onde teria seria entrevistado para averiguar a real natureza de sua conduta, evitando que seja enquadrado como traficante. Outras palavras interessantes foi de um pesquisador da UFRJ, que afirmou claramente que o Brasil precisa denunciar a Convenção Única da ONU. Também se manifestou o diretor da Psicotropicus, no sentido de que o usuários devem ser ouvidos, já que as políticas são feitas para atendê-los. Eu, por minha vez, falei que um mundo livre das drogas é uma utopia, e que a própria ONU já vem considerando tal situação. Quanto a Legislação, fiz a critica de ser uma lei que generaliza as substancias, os indivíduos e as condutas. Também lembrei que enquanto estavamos ali naquela audiência, corre no congresso um projeto de lei do Sen. Demostenes Torres que volta a apenar com prisão os usuários e cultivadores domésticos. Dizendo o Minc que há outros projetos assim no congresso. Por fim, enfatizei que a Legalização da Cannabis pode tranformar o que hoje é um ônus pra sociedade, eu um bônus para todos, com o fim do mercado negro que sustenta a criminalidade. Além de mim, estavam presentes o Mandacaru e o Verde Livre, que também falaram, mas vou deixar que cada um venha aqui expor o que foi dito. A úncia coisa que gostaria de falar sobre a manifestação dos amigos, foi que o Mandacaru perguntou se a polícia estava aberta a ser capacitada para identificar um cultivo caseiro, para evitar a tipificação de growers como traficantes. E o melhor foi a resposta do delegado, afirmando que estava aberto para tal capacitação, bem como gostaria de uma aproximação com nosso movimento. E no final ainda tivemos oportunidade de conversar informalmente com vários participantes, inclusive com os delegados, que esclareceram bastante qual é o papel do delegado, e como funciona seu convencimento na hora de determinar qual o crime cometido. É isso, saldo super positvo. Três membros presentes, os três falando no microfone, muitas idéias boas, e pespectivas que só me fazem ter certeza que o Growroom precisa de um modelo de legalização para propor num momento desse.
  12. Eu fui! E só digo uma coisa, o Growroom representou! A legalização e o cultivo caseiro esteve presente na pauta! Depois falo mais!

  13. To chegando, agarrado no trânsito, mas a caminho! Antes ainda vou passar no escritório pra pegar uns adesivos e imprimir a cartilha nova!
  14. Acho q se debatermos sem preconceito e sem amarras, a legalização sai antes q eu espero!
  15. Sim, certamente! Vc me sugere alguma tradução pra Budder?
  16. Togo, concordo q teremos q ir por etapas, primeiro a criação de uma agencia ou a regulamentação da Anvisa para o uso medicinal, depois o cultivo caseiro e compartilhado, de a comercialização, até chegar a regulamentação de todo o ciclo economico... mas precisamos de uma lei ditando esse ritmo de mudanças. E como já disse, esse é um projeto de longo prazo, mas necessário, a curto prazo temos um documento que está sendo trabalhado pelo meu colega Aqua para ser encaminhado ao MP federal e dos estados solicitando q atentem para a correta tipificação no caso dos cultivadores domésticos. Mas é certo q o GR precisa de um projeto de lei próprio, que reflita nossas necessidades totais. Amanhã tem a audiência pública com o CONAD para sugestões alterações da lei de entorpecentes, e qual é a proposta do GR? O que vou falar lá? E tem outra, o demostenes torres esta andando no congresso com um projeto de lei q volta com a prisão pra usuário e cultivador, e aí, ninguém vai fazer um contraponto a ele? O q fazemos aqui é basicamente um exercício de filosofia do direito, é sermos visionários, é exergarmos como queremos a lei no futuro, por isso é preciso ir a um modelo ideal do q queremos lá na frente. Quanto aos argumentos da sociedade ser conservadora e q nada vai mudar, se eu pensar assim largo tudo, largo GR, folha, marcha, documentário, serie de tv, e tudo q faço em prol da mudança e fico quietinho em casa cultivando e fumando! A lei não dever ser apenas a vontade da maioria, mas tb deve ser pra garantir direitos existênciais da minoria, principalmente em questões individuais relacionadas a intimidade e a dignidade! Quem usa cannabis tem muitos deveres e quase nenhum direito, e esse é equilíbrio que queremos?
  17. Não tem lei probindo! Se quiser saber a lei sobre tabaco no Brasil: http://www.inca.gov.br/tabagismo/economia/leisfederais.pdf E ainda tem as normas estaduais e municipais... Se eu fosse tabagista plantaria o meu!
  18. Meu voto vai pro plinio, não pela maconha, mas como protesto contra a falta de opção! Mas ae chuck, se liga, Luiz nacif + PHA = Reinaldo Azevedo + mainardi = manipulação! Mantenha seu filtro sempre funcionando! Sempre se indague quais são ps. Interesses escondidos!
  19. Sim, Carlindo, o Brasil é signatário da Convenção Unica da ONU, contudo para legalizar devemos revogar o Decreto que regulamenta tal tratado no nosso ordenamento Jurídico, ou então criar uma Agencia só para regulamentar a Cannabis que é uma exigência da própria ONU para o uso medicinal lícito. E não é ilicito experimentar com a consciencia, se fosse assim, ninguem poderia meditar ou beber alcool, o que é ilícito é o usar (e outros 18 núcleos verbais) algumas substâncias.
  20. Sr. Branco, essa liberdade de atingir diferentes níveis de consciência foi chamada por Timothy Leary como Liberdade Cognitiva. Essa é uma das fronteiras do direito individual, pois vai além do direito a consciência, como você falo inclui experimentar os seus limites. Tem um Juiz paulista que escreveu sobre isso em seu blog: Existe um direito fundamental de “ficar doidão”? Ainda o “direito fundamental de ficar doidão”: a decisão da Corte Constitucional alemã Nesse ponto sou totalmente liberal, e vou contra a Corte Alemã, a mente é minha e o Estado não se mete, da pele pra dentro, eu que mando! Se quero ir até os limites de meu universo íntimo, eu decido! E essa liberdade, que é uma garantia fundamental do índivíduo, é um dos principais argumentos para o nosso futuro projeto de Lei. É aquele velho arguemento q proibir de fumar maconha é como proibir a masturbação.
  21. Entao, Picax, minha inspiração para fazer essa proposta ao GR foi justamente a iniciativa portuguesa de legalização, mas acho o modelo deles ainda muito incipiente, vejo que precisamos avança mais, ir mais afundo na questão da legalização. E acho que o IBCCrim está comentendo um grande erro ao colocar a Cannabis no mesmo saco que as substâncias, não tenho óbice a legalização ampla, mas cada substancia sendo tratada de acordo com sua realidade, riscos e virtudes. Carlindo, acho q antes de pensarmos numa grande Marcha, devemos ter o modelo a ser proposto pelo GR. Com isso em mãos, agente se reune pra fazer fumaça na praça dos 3 poderes. Jaspion, bem inspieradora essa analogia com as lotéricas, to te mandando uma MP pra agendarmos o café. Togo, realmente a questão da Cannabis ser proscrita no nosso ordenamento é crucial, é o meu foco fazer uma lei totalmente constitucional. Mas CF é clara ao falar de tráfico ílicito e culturas ilegais, ou seja, a erva não é intrisecamente proibida, a CF não fala expressamente nada contra a Cannabis. Ela é proibida por uma construção politica, e assim como temos um decreto e uma regulamentação da ANVISA dizendo que a Cannabis é proscrita, podemos mudar essas normas, sem mexer na CF. Para isso, basta revogar a parte do decreto que recepciona a Convenção Unica da ONU onde consta a Cannabis como Proscrita, bem como, tirar da ANVISA a competencia para regulamentação, criando uma Agencia própria (como exigido pela própria ONU para aceitar o comércio lícito de Cannabis). Pe Gordo, acho que realmente precisaremos de uma fase de transição, um modelo intermediário com duração preestabelecida onde ocorrerá apenas a regulamentação do uso e do cultivo doméstico. E posteriormente, a liberação de estabelecimentos de produção e comércio. Sobre a importação, é mais dificil, porque ai precisariamos que a Cannabis também fosse legalizada nos paises de origem. Estamos evoluindo, mas esse debate precisa ser ampliado, tem muita gente que pode acrescentar aqui.
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