CanhamoMAN
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Álcool Também É Droga Com Efeitos "Altamente Perniciosos"
um tópico no fórum postou CanhamoMAN Notícias
Álcool também é droga com efeitos "altamente perniciosos" por Lusa23 Dezembro 2009 O presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) defendeu na segunda-feira que o álcool é também uma droga, cujo consumo intensivo tem efeitos "altamente perniciosos", havendo jovens com menos de 30 anos a quem foi detectada cirrose hepática. João Goulão falava aos jornalistas no final da sua audição na Comissão Parlamentar de Saúde, onde apresentou o Relatório Anual sobre a Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências, que regista também, entre outros aspectos, um aumento das mortes por consumo de drogas em Portugal em 2008. O relatório confirmou, igualmente, a tendência de Portugal funcionar como zona de trânsito do narcotráfico internacional, particularmente no caso da cocaína. Quanto ao álcool, cujo consumo pelas camadas mais jovens é motivo de preocupação, o presidente do IDT alertou que se trata de uma das drogas "mais nocivas que circula entre nós", quando os padrões de consumo são intensivos, sendo hoje encontradas situações de cirrose hepática em jovens com menos de 30 anos, quando antigamente era uma doença das pessoas com mais de 50 anos. João Goulão assume que o IDT está pronto a assumir o combate contra o problema do álcool e que já avançou com propostas concretas nesse sentido. Defendeu intervenções que levem à redução da oferta e da procura, sendo a primeira possível através do aumento da idade mínima a partir da qual é admissível a aquisição de álcool. Tratamentos e outras medidas preventivas teriam um efeito na redução da procura, em articulação com outros serviços do Estado, indicou. Questionado sobre o programa de troca de seringas nas prisões, João Goulão referiu que, apesar dessas trocas não se terem verificado nas experiências-piloto, houve reclusos que quiseram fazer tratamento à toxicodependência e que aquele programa pode ser reformulado. Em sua opinião, a "grande pecha" foi a de não garantir de "uma forma blindada a confidencialidade", pelo que se percebe que os reclusos "não confiaram no sistema" para se assumirem como toxicodependentes, com medo que isso prejudicasse as saídas precárias. O relatório hoje apresentando por João Goulão indica a cannabis como a substância ilícita com as mais elevadas taxas de prevalência de consumo em Portugal, seguida da cocaína e do ecstasy. Quanto à heroína, "apesar de o consumo nos últimos anos ter vindo a perder visibilidade", continua a ser "a principal droga envolvida nos consumos problemáticos e a ter um consumo relevante entre a população reclusa nacional". Em 2008, aumentou também o número de pessoas que recorreram às estruturas de tratamento" da toxicodependência, provavelmente "devido a uma maior e melhor articulação com as respostas no terreno", menciona uma síntese do relatório. "A heroína continua a ser a substância mais referida como droga principal dos utentes em tratamento", apesar de "nos últimos anos" haver também "uma maior visibilidade" da cocaína, cannabis e álcool. Em 2008 registaram-se 16 mortes causadas por dependência de drogas (de acordo com o critério da Lista Sucinta Europeia) e 20 casos de mortes relacionadas com o consumo de drogas (de acordo com o critério do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência). Segundo o relatório, apesar de os números continuarem baixos, verifica-se desde 2006 um aumento do número destas mortes, contrariamente à tendência de decréscimo constatada nos anos anteriores. Do site Diario de Noticias 23-12-09 Link Original:http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1454572&seccao=Sa%FAde -
Não tem a necessidade de universidade para se fazer pesquisas...(steve jobs não tem e é cientista...) Mas teria que tirar a licença como eles da uni fizeram... como fazer?
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Maconha está mais popular entre jovens americanos Pesquisa mostra que o consumo da droga entre alunos do Ensino Médio cresceu nos últimos anos Da Redação Fumar maconha está se tornando ainda mais popular entre os adolescentes norte-americanos. Por outro lado, eles reduziram o uso de cigarros e o consumo excessivo de álcool e de metanfetaminas, de acordo com um documento federal. O aumento de adolescentes fumando maconha é, em parte, porque o debate sobre o uso medicinal da maconha pode fazer as drogas parecem mais seguras para os adolescentes, falaram os pesquisadores. Além da maconha, poucos adolescentes também visualizavam os medicamentos prescritos e o ecstasy como perigosos, indicando um possível uso futuro. Especial Medicina Preventiva O que acontece com o corpo de quem para de fumar "Esses dados mais recentes confirmam que devemos redobrar nossos esforços para implementar uma solução global, baseada na abordagem da prevenção e tratamento do uso de drogas", disse Gil Kerlikowske, diretor do Escritório Nacional de Controle de Drogas. De acordo com o estudo feito com 47.097 estudantes do terceiro ano do Ensino Médio, 20,6% disseram que usaram a droga no mês anterior, comparado com 19,4% em 2008 e 18,3% em 2006. Entre alunos do último ano do Ensino Fundamental, o uso da droga subiu de 13,8% para 15,9%. "O aumento de tendências dos últimos dois ou três anos está em contraste com o declínio constante que o precedeu por quase uma década", disse Lloyd Johnston, que dirigiu o inquérito anual desde que começou em 1975. Um grupo de apoio à legalização da maconha disse que os números mostram a futilidade de tentar proibir a droga, em vez de regular o seu uso. "Claramente, a regulação dos produtos de tabaco contribuem para conter o acesso de adolescentes e é hora de aplicar as mesmas políticas sensíveis à maconha", disse Bruce Mirkin, porta-voz do Marijuana Policy Project. Do site Abril 15-12-09 Link Original:http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/maconha-esta-mais-popular-adolescentes-americanos-519969.shtml
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Tráfico de droga evitou colapso da banca 14-12-2009 Antonio Maria Costa, máximo responsável da ONU no combate ao crime e ao tráfico de droga, garante que o sistema financeiro internacional foi salvo do colapso com dinheiro proveniente do tráfico de droga. «Os empréstimos interbancários foram financiados por dinheiro vindo do tráfico de droga e outras actividades ilegais», afirmou Costa em entrevista ao ‘Observer’ De acordo com os cálculos do responsável da ONU, ao todo, o mundo do crime disponibilizou 240 mil milhões de euros para ajudar a resolver os problemas de liquidez do sistema financeiro. «Em muitos casos, o dinheiro da droga era a única liquidez disponível. Na segunda metade de 2008, a falta de liquidez era o maior problema do sistema bancário, logo ter liquidez em capital tornou-se um factor muito importante», explicou ao diário britânico. «Há alguns sinais que alguns bancos foram assim salvos», garante. Costa não quis, no entanto, explicitar que instituições recorreram a capital de proveniência criminosa: «O dinheiro faz agora parte do sistema e já foi lavado». Segundo o dirigente da ONU, o Reino Unido, a Suíça, a Itália e os EUA foram os mercados mais utilizados para lavagens de dinheiro. Do site: A Bola 14-12-2009 Link Original:http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=186215
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Na Jamaica, senador quer descriminalizar maconha 12-12-09 AE-AP - Agencia Estado KINGSTON, JAMAICA - Um senador do partido que governa a Jamaica está pedindo ao Parlamento que descriminalize a posse de pequenas quantidades de maconha para uso pessoal. Dennis Meadows, vice-secretário-geral do Partido Trabalhista da Jamaica, emitiu hoje um comunicado dizendo que o relaxamento das leis contra cigarros de maconha permitiria que os tribunais e a polícia da ilha se concentrassem em crimes violentos e drogas mais pesadas. "O que estou defendendo é que a maconha, para uso privado, seja tratada como multa de trânsito", disse. Ontem, Meadows afirmou no Senado que a condenação por posse de pequenas quantidades de maconha "serve apenas para criminalizar nossos já marginalizados jovens e criar um depósito de desesperança". O senador lembrou que a Comissão Nacional sobre Ganja - nome pelo qual a maconha é conhecida no país - recomendou a descriminalização de pequenas quantidades para uso pessoal. Tentativas anteriores na Jamaica de legalizar pequenas quantidades da droga, no entanto, não foram adiante. O governo teme que a medida viole tratados internacionais e atraia sanções de Washington. Os Estados Unidos, que já gastaram milhões de dólares na tentativa de erradicar a produção de maconha na Jamaica, se opõem ao alívio das leis sobre a droga. A Jamaica está entre os maiores exportadores de maconha do mundo. Na ilha, os rastafaris costumam dizer que fumar maconha faz parte de sua religião e os coloca mais perto do divino. Do Diste Estadao 12-12-09 Link Original:http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,na-jamaica-senador-quer-descriminalizar-maconha,481063,0.htm
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Acho que a lista estando errada, a cana se foi!!! por que o que manda é a lista publicada...
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não tendo thc pode... mas se tiver 0.0001%, tem problemas... tem lança perfume que não dá "cana", mas espera em cana...(mas até a pericia, audiencia... acho que já foram no maximo 90 dias)
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Maconha Sintética Aumenta "Validade" Das Células-Tronco
topic respondeu ao Tantra de CanhamoMAN em Notícias
:pula: :pula: :pula: :pula: :pula: :pula: :pula: -
Mconha Será Legalizada Experimentalmente Em Pequeno Município Brasileiro
topic respondeu ao Bas de CanhamoMAN em Notícias
ja tinha isso ai...acho que na epoca do Bafo -
Presidente Do Psdb, Fala Sobre Descriminalização Da Maconha
topic respondeu ao the minc de CanhamoMAN em Notícias
Cristais de Salvinorin A... -
Presidente Do Psdb, Fala Sobre Descriminalização Da Maconha
topic respondeu ao the minc de CanhamoMAN em Notícias
NÃO ESTOU NÃO... FALTA DE RESPEITO!(exercendo meu direito de resposta) Como propoe trazer esse pessoal? Sair catando na rua dizendo "vc tem cara de Noia!!! vem se internar!!!" Com uma distribuição controlada, o Uso pode ser assitido, o pessoal pode fazer o cadastro, check-up, entre outras coisas... o cara ta um zumbi pela pedra ele vai aceitar para sair da noia, ele esta sem nada mesmo... Acho que vc esta por fora.... Vez de criticar propoem uma ideia... falar que a ideias do outros é ruim é bem facil. Aceito critica desde q seja construtiva. A sua esta sendo? Critique com respeito, e colocando suas ideias como solução/agregação. Esse manter é para atrai-lo! ou vc acha que umas propagandas com um corpo todo zoado pela droga o cara vai se ver e vai parar sem crise de abstinencia? -
Projeto Polêmico:Alteração Na Lei Antidrogas É Alvo De Críticas
um tópico no fórum postou CanhamoMAN Notícias
Alteração na lei antidrogas é alvo de críticas 27 de novembro de 2009 Autoridades discordam da proposta de evitar que pequenos traficantes sejam levados para a prisão A proposta do governo federal de abrandar a pena para pequenos traficantes é criticada por autoridades da área criminal. A possibilidade de mudança na lei antidrogas, a ser apresentada ao Congresso no mês que vem, é vista como desserviço ao trabalho de repressão ao tráfico de drogas. O tema foi discutido ontem em evento da Polícia Federal (PF), em Porto Alegre. Aideia do governo é centrar a atuação das polícias contra os grandes traficantes. A pessoa flagrada com pequenas quantidades de entorpecentes, desarmada e sem comprovada ligação com o crime organizado seria condenada a penas alternativas, livrando-se da prisão. Para o governo, é nos presídios que os pequenos traficantes são cooptados por facções. – Estão fundamentando que a pessoa, por não ter antecedentes, forma sua teia no presídio, mas isso não é verdade. Mesmo na primeira vez em que a pessoa é presa, já tem um contexto de tráfico por trás. Não será a ida ao presídio que o tornará um traficante maior. Se passar (no Congresso), é um desserviço – avalia o delegado Roger Soares Cardoso, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF. Ao lado da juíza federal Mônica Aparecida Canato, o delegado analisou o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, de 2006, num dos painéis do 1º Simpósio Regional de Ciências Criminais, organizado pela PF. Dirigido a policiais, membros do Judiciário, do Ministério Público, de órgãos de controle e fiscalização, professores e estudantes, o evento acaba hoje. A juíza federal vê com reserva a possibilidade de distinção dos traficantes entre pequenos e grandes, com penas diferenciadas. Para Mônica, todos movimentam a cadeia do tráfico: – O usuário é considerado doente, mas ele sustenta o pequeno traficante, que sustenta o médio traficante, que sustenta o grande traficante. Campanha do Grupo RBS foi apresentada no evento Ao apontar o que classifica como dificuldade para aplicação das leis que tipificam como crime o envolvimento com drogas, a magistrada diz que a situação tende a piorar no país. – Estamos caminhando para (nos tornarmos) um “Rio de Janeiro”. Não o Rio Grande do Sul, mas o Brasil. É a impunidade, a desarticulação das polícias, da Justiça penal no país. Não há um interesse em que a política penal funcione – lamenta a juíza. Durante o evento, foi apresentada a campanha Crack, Nem Pensar. A diretora de Marketing Corporativo do Grupo RBS, Lúcia Bastos, explicou a iniciativa lançada em maio que mobiliza as sociedades gaúcha e catarinense a se engajarem contra as drogas, principalmente o crack. ZEROHORA.com Acesse www.cracknempensar.com.br e divulgue as ações da sua comunidade para combater a droga As mudanças OS AVANÇOS DA LEI ATUAL Criada em 2006, a legislação que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, conhecida como a Lei Antidrogas, deverá passar por mudanças. As novidades analisadas pelo governo federal geram polêmica. Confira o que o texto atual instituiu e as principais alterações em estudo: - A atual lei prevê aumento do tempo de prisão para traficantes, que continuarão a ser julgados pelas varas criminais comuns: a pena passou de três a 15 anos de detenção para oito a 15 anos de cadeia. - A legislação fez distinção entre os traficantes, os usuários e dependentes de drogas, sem descriminalizar qualquer tipo de droga. - Uma das principais mudanças foi para o usuário, que não pode mais ser preso. O porte de droga continua caracterizado como crime, mas usuários e dependentes passaram a ficar sujeitos a medidas socioeducativas. - Os traficantes continuam sendo julgados pelas varas criminais comuns, mas o tempo mínimo de prisão aumentou de três para cinco anos. O tempo máximo de detenção permaneceu em 15 anos. - Para o financiador do tráfico, as penas ficaram maiores: variam entre oito e 20 anos de prisão. O QUE O GOVERNO PRETENDE MUDAR - Quem for flagrado pela polícia vendendo pequena quantidade, estiver desarmado e não tiver ligação comprovada com o crime organizado será condenado a penas alternativas. - Alteração no artigo que impede que pequenos traficantes aguardem em liberdade o julgamento. Atualmente, quem é flagrado vendendo drogas fica preso até o fim do processo. - Liberação do plantio de maconha para consumo próprio. - Penas mais rígidas para quem do Site:ClicRbs 27-11-09 link original:http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2730525.xml&template=3898.dwt&edition=13604§ion=1001 -
Patrícia Saboya Propõe Movimento Nacional De Combate Ao 'Crack'
topic respondeu ao CanhamoMAN de CanhamoMAN em Notícias
A SRª PATRICiA SABOYA (PDT – CE. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) – Muito obrigada, Senador Mão Santa, sempre tão gentil e generoso com esta Senadora. Mas, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o que me traz hoje à tribuna desta Casa é um tema que me vem preocupando muito. Eu estive de licença durante quatro meses, Senador Mão Santa, e isso nos faz ficar mais próximos da nossa cidade, da realidade, do dia a dia daquilo que acontece nos nossos Estados.E vi muito de perto uma situação que hoje, infelizmente, não acontece isoladamente no nosso País, no Ceará, no Piauí, no Rio Grande do Norte, em São Paulo, no Rio de Janeiro, mas no Brasil inteiro, que é infelizmente a praga da tal da droga do crack. Essa droga chegou ao Brasil há vinte anos, mas hoje tem consumido, tem devastado a vida de milhares de famílias brasileiras, de jovens, de crianças, de adolescentes, que perdem a sua vida para essa droga maldita. Hoje, começo este pronunciamento, Sr. Presidente, com uma frase de um pai, que diz: “Hoje vi uma pessoa boa se transformar em um assassino”. Essa frase dramática é de um trabalhador brasileiro, Luiz Fernando Prôa, que se refere a seu próprio filho, um usuário de crack. Transtornado pela droga, Bruno, o seu filho, matou a namorada. Esse episódio todos nós acompanhamos pelas televisões, pelos rádios e pelos jornais. E Luiz Fernando, o pai de Bruno, confirmou o que já sabia e resumiria em uma única frase: “Há seis anos, perdi meu filho para o crack”. Casos como esses, sabemos todos, tornam-se cada vez mais frequentes de norte a sul do nosso País, atingindo todas as camadas sociais e todas as faixas etárias, mas, sobretudo, a nossa juventude. Ainda que inexistam estatísticas plenamente confiáveis, sabe-se que, em apenas um ano, entre 2007 e 2008, o consumo do crack duplicou no Brasil, particularmente nos grandes centros. Em 2005, Senador Paulo Paim, de cada 200 usuários de drogas que procuravam o núcleo especializado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, apenas um desses 200 utilizava o crack, em 2005. Todos os demais consumiam cocaína. Hoje, desse 0,5%, a proporção saltou para 57,3%. Esse número adquire uma enorme relevância por uma série de fatores. O crack é uma droga de baixíssimo custo para o usuário. Com isso, ela está ao alcance da população de baixa renda, de média renda ou de alta renda. Não importa! Por isso, diz-se, Senador Paim, que essa droga não tem classe social, não tem gênero, não tem raça, porque ela é capaz de devastar a vida de qualquer família, de qualquer cidadão de bem deste País. Ao dizer isso, não estamos pensando apenas, como alguns ainda acreditam, Senador Alvaro Dias, no fato de que esse drama atinge só moradores de rua, crianças que não têm família, crianças que estão abandonadas. A verdade é que, aos poucos, a acessibilidade ao crack fez com que se multiplicasse o seu uso pelas crianças e pelos adolescentes. Hoje são os jovens as maiores vítimas, Sr. Presidente. O crack já é a droga mais empregada na classe média também, que tem até 25 anos de idade. Não seria exagero dizer que nós podemos estar diante de uma epidemia, esta sim, uma epidemia das mais perigosas, pela sua capacidade de destroçar a vida e os sonhos de milhares de famílias de jovens brasileiros. O baixo custo dessa droga constitui numa vantagem também para os traficantes. Embora os ganhos unitários sejam pequenos, porque se compra uma pedra de crack hoje por cinco reais, muito, então, mais barata que outras drogas, como cocaína, por exemplo, mas eles conseguem vender mais no atacado. E a situação se tornou tão absurda que o crime organizado já se organizou de tal forma a fazer operações que os grandes traficantes vendem aos menores traficantes com imposição de vender também o tal do crack. Concedo a palavra, com muito prazer, ao Senador Alvaro dias. O Sr. Alvaro Dias (PSDB – PR) – Senadora Patrícia, o assunto é pertinente, da maior importância, e V. Exª o aborda com muita competência. O crack, especialmente, invadiu o interior do País, aumentou a criminalidade na adolescência, há crianças sendo utilizadas por traficantes para o tráfico. Grandes traficantes se acobertam por detrás de crianças ingênuas que acabam sendo utilizadas. A constatação de uma promotora de Londrina, por exemplo, é nessa direção: aumentou, e muito, a criminalidade nessa faixa de idade da adolescência. O Paraná é um dos Estados onde a Polícia Federal tem apreendido maior volume de drogas em função da posição geográfica, ali, a tríplice fronteira. Por isso, tenho insistido bastante que o Governo adote imediatamente uma providência, realizando uma espécie de força tarefa, envolvendo o Exército, a Policia Federal, a Polícia estadual, Civil e Militar, a Polícia Municipal, onde houver, para que, com essa conexão entre as mais diversas polícias, possamos conter um pouco esse processo que é o do contrabando de drogas e de armas também, na faixa de fronteira do Brasil. É uma forma de começar ali o combate à criminalidade nos grandes centros urbanos e que agora caminha pelos caminhos do interior do País com muita velocidade. É um assunto prioritário, é sim, da maior importância, trata-se de defender a família brasileira. Nós não podemos admitir, portanto, que passem às mãos nas cabeças dos marginais da Farcs, que são responsáveis por boa parte da droga que é vendida no Brasil. Nós não podemos admitir, por exemplo, ver o Presidente da República pousando para fotografia com um colar de coca, ao lado do Presidente Evo Morales, na Bolívia. Isso não é um bom exemplo. Portanto, a ação do Governo é fundamental nessa hora. Não quero tomar o tempo de V. Exª, quero continuar ouvindo-a, mas V. Exª está de parabéns por trazer este tema; ele não pode morrer aqui, ele tem que estar muito vivo e presente no dia a dia da nossa atividade. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Obrigada, Senador Alvaro Dias. Eu que vi agora uma reportagem, inclusive, uma matéria muito bem feita de alguns jornais, pelo Correio Braziliense, pelo jornal de Recife – vou, inclusive, citá-los daqui a pouco – que trazem dados do Estado de V. Exª. Por isso, entendo a preocupação de V. Exª. Dados muito graves em virtude da localização, da situação geográfica do Estado do Paraná, que acaba tendo que conviver com mazelas não só em relação às drogas. Trago isso desde a época em que presidi a CPI da Exploração Sexual, no sentido de que na tríplice fronteira existem mais de duas mil crianças que acabam sendo exploradas sexualmente, em virtude da falta de fiscalização. Concordo com V. Exª plenamente. Isso é a tentativa de se resgatar as famílias brasileiras. É preciso que o Governo Federal abrace essa causa como prioridade, senão perderemos as futuras gerações, nossos filhos e os jovens deste Pais, que poderiam ter um grande futuro, mas que acabam interrompendo sua vida por causa dessa guerra insana, que ocorre ainda em virtude das drogas no nosso País. Muito obrigada pelo aparte de V. Exª. Estou aqui com o Correio. O Correio Braziliense de hoje – permita-me, Presidente Mão Santa, mostrar – traz na capa manchete sobre o crack, e a reportagem tem cinco páginas. Os jornais que apresentam essa matéria são: Correio Braziliense, Estado de Minas e o Diário de Pernambuco, que percorreram diversos Municípios, de Norte a Sul do País, para fazer essa reportagem especial, que conta por onde entra a cocaína, que depois é transformada em crack, como é chamada a pedra mortal, e que está disseminada não só nas capitais, mas também no interior dos Estados; e como ela está matando jovens com uma voracidade enorme. Segundo a reportagem, no Rio Grande do Sul, o consumo virou endêmico. O número de usuários supera os alertas de saúde pública para outras doenças, Senador Papaléo. O número de mortes de pessoas entre 16 e 30 anos de idade, provocadas pelo crack diariamente – são seis as vítimas de crack –, é maior do que as vítimas de acidentes de trânsito, três no Estado do Rio Grande do Sul. Está aqui o Senador Sérgio Zambiasi, do Rio Grande do Sul, e eu acabava de ler essa pesquisa que mostra a situação grave do crack, que hoje atinge várias famílias do Estado de V. Exª, que está tendo a preocupação de debater esse assunto que hoje acontece no Brasil inteiro. Senador Sérgio Zambiasi. O Sr. Sérgio Zambiasi (PTB – RS) – Senadora Patrícia, quero cumprimentá-la pela abordagem do tema. O Rio Grande do Sul está com uma grande campanha institucional. A RBS, que é um dos grandes veículos de comunicação do Estado, e todos os demais veículos de comunicação estão, juntamente com órgãos estatais, trabalhando essa questão da dependência do crack. Lá, há uma campanha intitulada “Crack nem pensar”, que já está fazendo parte do quotidiano da comunidade gaúcha, porque estamos enfrentando um problema gravíssimo não apenas na região metropolitana. O crack está em pequenas comunidades do interior do Estado: está na roça, está nas colheitas. Onde chegam operários para trabalhar, chega também o traficante para trocar a vida dessas pessoas pela pedra, que custa em média R$5,00. É uma dependência terrível. Inúmeras instituições estão tentando oferecer apoio e abrigo a esses dependentes, mas a recuperação é muito difícil. Então, o ideal é a prevenção. A cada manifestação, a cada momento em que a tribuna desta Casa aborda esse problema é uma forma de conscientizar as famílias, conscientizar o cidadão e a cidadã sobre a importância do combate a essa dependência. Por isso que esta Casa deve associar-se sempre. Apresentei alguns projetos que estão tramitando aqui, já tenho um em fase terminativa na Câmara dos Deputados, que autoriza as prefeituras a fazerem convênios com o Senad, Secretaria Nacional Antidrogas. O Senado já aprovou, e basta agora a Câmara aprovar, para que não haja mais o passeio da verba, que vai para os Estados para, depois, chegar aos Municípios, porque o problema, Senadora Patrícia, está no Município. O vereador, o líder comunitário, o prefeito conhecem o problema e precisam ter agilidade na solução. Tenho um segundo projeto que a Casa está examinando, que trata da questão do tratamento do dependente. Recebi um depoimento que me convenceu da apresentação desse projeto. O dependente, quando está na sua pior fase, ele, fisicamente, transforma-se numa pessoa violenta; e, ao mesmo tempo, diminui-se como ser humano. Porém, quando ele entra num processo de recuperação, em questão de 10 a 15 dias, ele dá a impressão de estar recuperado, mas não está. Esse é um processo quase que de renascimento e leva de oito a dez meses para a pessoa retornar ao seu estado normal. Então, estamos prevendo que, num caso desses, a licença para o trabalhador dependente do INSS dure esse período; e, em caso de alta, provocada pelo exame de um perito que muitas vezes não conhece a profundidade do problema, ele possa recorrer, inclusive – esse cidadão, a família –, para que a licença continue até o final do tratamento. Então, são ações que o Congresso pode fazer. Estamos fazendo, Senadora Patrícia, na Comissão de Assuntos Sociais. Com sua especialidade focada nessa área, podemos contribuir muito para o combate a esta que é a pior de todas as dependências, que é a dependência do crack. Parabéns, Senadora Patrícia! A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Muito obrigada, Senador Sérgio Zambiasi, e parabéns ao Estado do Rio Grande do Sul pela forma como está procurando combater essa chaga que tem, infelizmente, como eu disse, tomado a vida de tantos jovens, de tantas crianças do nosso País. Acho que a iniciativa do Rio Grande do Sul deveria ser do Governo Federal com todos os Estados; uma preocupação de todos os governadores, uma preocupação daqueles que têm a responsabilidade de governar seus Municípios, que é, como V. Exª disse, por onde a droga começa a levar essas vidas. E a perspectiva de vida dessas crianças e desses jovens, que acabam usando e ficando dependentes do crack, é tão pequena que é alarmante quando se imagina que se esse mal não for combatido, poderemos perder milhares e milhares de crianças e de jovens brasileiros. O Sr. Efraim Morais (DEM – PB) – Senadora Patrícia... A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Com todo prazer, Senador Efraim Morais. O Sr. Efraim Morais (DEM – PB) – Senadora Patrícia, inicialmente, quero parabenizar V. Exª pelo belo discurso que faz chamando a atenção do Brasil e dos nossos governantes, porque V. Exª tem razão: o problema está exatamente na ausência do Estado. Na ausência do Estado, não podemos combater as drogas. E eu citaria aqui a V. Exª matéria que, na semana passada, o jornal O Globo veiculava na primeira página, quando mostrava que, entre as crianças de rua, 80% delas já são consumidoras do crack. Por quê? Porque, ao estarem jogadas nas ruas, totalmente abandonadas, elas são utilizadas pelos traficantes como os famosos aviõezinhos; e aí vem o vício. A partir daí, ninguém segura mais. E só há um caminho: a participação do Estado. Quando me refiro à participação do Estado, refiro-me ao Estado federal, estadual e municipal, porque, se não houver esse combate... E o que é pior: sabemos que o sistema de segurança de cada Estado tem conhecimento de quem são as pessoas envolvidas, mas, lamentavelmente, não se tem uma única providência. Eu, aqui, quero me referir ao Estado da Paraíba. O Estado da Paraíba, Senadora, está entregue à bandidagem. Lamentavelmente, no meu Estado, todas as horas, todos os dias, é assalto de ônibus, é assalto a residência, é invasão de domicílios, onde se realizam uma pequena festa; é o traficante aparecendo morto, a criança abandonada morta nas ruas, o que significa dizer que não há nenhuma ação do governo estadual em relação à violência na Paraíba. Por incrível que pareça, se hoje fizessem uma pesquisa, iríamos constatar o que nós, paraibanos lamentamos: é o Estado onde se oferece a menor segurança, hoje, em toda a federação, seja nas fronteiras, seja na capital, seja no interior. Lamentavelmente, não se vê uma ação do Governo. Pelo contrário, nega-se até a negociar com os delegados que estão em greve. Então, eu, sinceramente, me sinto preocupado, na condição de representante daquele povo, com a falta de uma ação do Governo. Isso leva, além de à violência, principalmente a que, a cada dia, jovens e crianças sejam entregues às drogas. V. Exª faz um chamamento à Nação nesse seu pronunciamento. É, realmente, a pior das drogas, o crack. Parabéns a V. Exª. Acho que o Governo Federal e os Governos estaduais, mais uma vez, devem ter cuidado com a violência, porque, da forma como se encontra, o cidadão brasileiro, em especial o cidadão paraibano, não pode ir mais às ruas, porque ou é assaltado, ou é sequestrado, quando não é morto nas portas dos bancos por quadrilhas formadas por dois cidadãos em motos, atacando, matando, roubando a todo momento. Lamentavelmente, esse é o quadro da minha Paraíba, que, infelizmente, não é melhor ou pior do que a maioria dos Estados brasileiros. Parabéns a V. Exª. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Obrigada também, Senador Efraim. A palavra de V. Exª é importante, porque essa droga, que começou no Sul e no Sudeste do nosso País, hoje, infelizmente, já tomou conta de todo o Nordeste. Nós, que vivemos no Nordeste, eu, que venho de um Estado como o Ceará, já percebemos em cidades muito pequenas o crack tomando conta também, nas portas de escolas, nas praças, onde, muitas vezes, crianças de sete, oito, nove anos de idade já são dependentes dessa droga. A violência, as drogas e a falta de perspectiva nas grandes cidade estão comprometendo, talvez para sempre, o desenvolvimento das nossas crianças, adolescentes e jovens. Constatamos, no dia a dia dos grandes centros urbanos, que as crianças são levadas cada vez mais cedo para o mundo da criminalidade, das drogas. Crianças de seis, sete ou oito anos, como eu dizia há pouco, já estão nesse mercado, sendo exploradas por traficantes e, o que é pior, tendo como seus principais ídolos esses bandidos. Crianças até menores, Senador Mão Santa, de quatro ou cinco anos de idade, brincam nas salas de aula, imitando brincadeiras de mocinho e bandido, usando o giz, como disse em depoimento uma professora, como se fosse cocaína – brincando disso numa sala de aula, uma criança de quatro ou cinco anos de idade. Há pouco tempo se viu, nas televisões, um bandido ensinando a uma criança muito pequena, de quatro ou cinco anos de idade, como matar, como dar uma coronhada na cabeça, como sequestrar, como fazer um assalto à mão armada. São esses os ídolos que muitas crianças brasileiras estão seguindo. Minha cidade, Fortaleza, já começou a ser invadida pelo crack, também, há menos de 10 anos. A partir daí, ele começou a se expandir, ano a ano, conquistando novos consumidores em todos os setores sociais. Chegou a ser tema de um documentário, que se chama “Selva de Pedra: A Fortaleza Noiada”, que aborda danos sociais causados pelo crack na capital do Ceará. O documentário, realizado pela sessão cearense da Central Única das Favelas, será lançado oficialmente no dia 1º de dezembro, em sessão solene, na Assembleia Legislativa. Portanto, o meu Estado também tem procurado reagir. Ainda que estejamos no começo dessa reação, Senador Romeu Tuma, nós estamos tentando nos organizar para combater o crack. Vemos, com relatos como esse, que existe uma banalização, muitas vezes, em torno da questão das drogas, do crack e da violência, e isso é extremamente perigoso. Não podemos mais ficar de braços cruzados, assistindo a essa tragédia diária, e passivamente. É preciso que o País se una em torno de uma grande e contundente campanha contra o crack e contra a cultura da violência. Como integrante da Subcomissão de Segurança Pública, presidida pelo Senador Tasso Jereissati – de que V. Exª faz parte –, sou Relatora do tema “Drogas” e pretendo usar todas as minhas forças para colaborar no enfrentamento desse desafio que se coloca diante do País, com o foco muito minucioso na questão do crack. É de fundamental importância o papel da polícia, da Justiça, da escola, dos profissionais de saúde, de psicologia, de assistência social e da família. Sabemos que não são raros os casos de completa desestruturação familiar e essas famílias precisam de apoio, não só sob o ponto de vista social, mas também sob os pontos de vista afetivo e psicológico, para que possam ter condições de cuidar de seus filhos. Não é fácil, Senador Romeu Tuma, criar filhos neste mundo contemporâneo, onde valores como consumismo, individualismo e falta de tolerância frente à adversidade são preponderantes. Meninos das classes mais abastadas e meninos da periferia sonham com as mesmas coisas, querem consumir os mesmos bens, querem frequentar os mesmos lugares, querem ter a sensação de pertencimento, de fazer parte do grupo, de ter poder. Temos de intensificar a distribuição de renda, as nossas políticas sociais, mas, na guerra contra o crack, nossa intervenção precisa ser mais ousada, mais arrojada, menos moralista, mais realista. Essa intervenção tem de aliar, necessariamente, ações em diversas áreas, desde a prevenção até a repressão, passando por melhorias brutais no sistema de atendimento dos usuários e de suas famílias. Precisamos ter condições de oferecer aos nossos jovens um caminho luminoso e promissor, com um projeto pautado pela busca do conhecimento, da saúde, da paz e do equilíbrio. Esses são os valores que nós precisamos fazer predominar na sociedade. Podemos chegar a um estado de arte na elaboração e execução de políticas sociais brasileiras, mas isso, apenas, será insuficiente para enfrentar o drama do crack. Quantas e quantas vezes sou procurada por mulheres, por mães, por pais, lá no meu Estado e fora do meu Estado, Senador Tuma, sem saber o que fazer com suas famílias. Vimos um dia desses, com uma comoção que eu acho que o Brasil inteiro sentiu, na televisão, uma mãe que construiu uma cela dentro da sua própria casa, para evitar que seu filho morresse, para evitar que seu filho usasse mais aquela droga. O usuário do crack, além de se tornar violento, acaba com simplesmente tudo que qualquer família, a mais simples, a mais modesta ou a mais abastada, possa ter adquirido ao longo da sua vida. Portanto, é um mal que precisa ser enfrentado com todas as vozes possíveis. Eu ouço, com muita atenção, o Senador Roberto Cavalcanti e, em seguida, o Senador Romeu Tuma. O Sr. Roberto Cavalcanti (Bloco/PRB – PB) – Senadora Patrícia, eu tentarei ser o mais breve possível e o mais objetivo possível. Parabenizo V. Exª, só acrescendo ao seu pronunciamento que um dos fatores que talvez proporcione essa migração dos jovens para as drogas seja uma falha no nosso sistema educacional. Nós temos o Bolsa Escola e temos vários projetos, mas os projetos que, na verdade, o Brasil necessita são projetos que deem um tempo mais integral ao aluno nas escolas. Ter os alunos em um só expediente não é suficiente. Os projetos deveriam abrigar os alunos, porque eles, nas escolas, têm uma supervisão melhor, têm uma educação melhor, têm prática de esportes. Ao mesmo tempo em que se praticam esportes, se foge das drogas. Então, na verdade, eu me acostaria em tudo o que foi dito por V. Exª e, a título de sugestão para nós todos, porque estamos em uma Casa que, na verdade, legisla, que nós pudéssemos dar a nossa contribuição no sentido de proporcionar aos jovens a sua formação escolar em tempo integral, durante todo o dia, para que eles fugissem das ruas, fugissem das más companhias e, aí, pudesse o Brasil, lá na frente, ter o resultado disso. Parabenizo V. Exª pela abordagem do tema. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Muito obrigada, Senador Roberto Cavalcanti. Agradeço a contribuição que V. Exª dá a este depoimento que eu faço e tenho certeza, como V. Exª, de que o esporte, sem dúvida alguma, é uma grande atividade e é uma das políticas que nós devemos estimular no nosso País. Já se provou, em outros lugares, em outros países, também, como é mais fácil tirar alguém que está na criminalidade ou no mundo das drogas através dos esportes. Ouço, com muita atenção, o Senador Romeu Tuma. O Sr. Romeu Tuma (PTB – SP) – Senadora Patrícia, é uma alegria para mim vê-la novamente na tribuna. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Obrigada. O Sr. Romeu Tuma (PTB – SP) – Até porque os assuntos que V. Exª traz sempre em defesa da criança e do adolescente é ensinamento para nós. V. Exª, quando presidiu a CPI da busca dos crimes praticados contra jovens e crianças, chegou a chorar pela falta de sucesso que as próprias autoridades pudessem oferecer em benefício das apurações que V. Exª e suas companheiras fizeram. Foi um sofrimento grande para todos nós, porque era uma linha correta de apuração e de busca dos responsáveis pelo afogamento dessas crianças, infelizmente, na área do crime. V. Exª traz um tema que nós estamos discutindo. Comecei a ver, neste plenário, quase todos os Senadores representantes dos Estados falarem sobre o crack como surpresa. Para nós, em São Paulo, já é difícil, Senador César Borges, Senadora Patrícia, porque, em São Paulo, tem a cracolândia, já é famosa, já é conhecida praticamente no Brasil, no mundo inteiro, e dificilmente se consegue vencer. Hoje ainda discutia se era o crack mesmo que era consumido ou a pasta ainda em fase de execução, porque há uma confusão ente crack, que é a reversão do processo. Mas não importa. Eu vi um médico, nesta semana passada, na televisão, dizer que uma fumada de crack já vicia para o resto da vida. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – A droga, Senador Romeu Tuma, chega ao cérebro em apenas dez segundos e inunda-o com a sensação de euforia e prazer. Por isso, a pessoa que usa a droga pela primeira vez necessita imediatamente de outra... O Sr. Romeu Tuma (PTB – SP) – Da continuidade. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – ...da continuidade. Por isso, cria-se a dependência. O Sr. Romeu Tuma (PTB – SP) – Por ser a droga mais barata, ela é a mais usada e a mais mortífera. Então, fico aqui, às vezes, assustado. Pediria a V. Exª, que é uma estudiosa do assunto, que falasse sobre o problema de se descriminalizar o uso de drogas. Não podemos concordar muito com isso. É preciso oferecer, como a senhora diz... Esses atletas que têm constituído grupos de jovens e de crianças para trabalharem, produzirem e sentirem-se úteis à sociedade, os artistas que criam grupos de bailado, tudo isso tem tido um sucesso razoavelmente bom para evitar o ingresso do menor na criminalidade. Já requisitei, pela Comissão Especial de apreciação de todos os projetos sobre crime, presidida pelo Senador Tasso Jereissati, companheiro de V. Exª na Bancada do Ceará, que o Senad nos mande todas as cartilhas recém-editadas para as crianças, porque seria bom que a senhora também tomasse conhecimento delas para verificar se há alguma coisa que podemos acrescentar ou se elas satisfazem realmente o interesse dos Municípios na atenção aos jovens e às crianças para não se envolveram com as drogas. Parabéns! Que Deus abençoe a senhora. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Muito obrigada, Senador Romeu Tuma. Como sempre, V. Exª tem acompanhado esse debate e estimulado a sua realização nesta Casa e tem sido sempre um grande defensor também das crianças e dos adolescentes. Tenho aqui um dado do psiquiatra Ronaldo Laranjeira, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, que conduziu uma pesquisa centrada no acompanhamento de usuários de crack por doze anos. Ele chegou a uma constatação aterradora: nada menos do que 30% deles tiveram morte violenta no prazo de cinco anos, contados a partir de iniciarem o consumo. No que se refere ao restante, 10% foram presas e 20% tornaram-se usuários crônicos, em geral, entre os que consumiam doses menores. Esta mesma pesquisa mostra, portanto, que uma minoria deixou de recorrer à droga. Portanto, é preciso haver uma discussão no País, também, sobre que tipo de amparo nós podemos propiciar a esses jovens e adolescentes, que precisam da mão do Governo como um parceiro para saírem dessa vida cruel e devastadora. Eu estive acompanhando, nos últimos meses, o Ministro José Gomes Temporão e o ouvi explicando que iria, inclusive, distribuir 2.500 leitos no País, em hospitais, para o tratamento de pessoas com dependência química. Eu diria que isso é positivo, mas nós temos que ir muito mais além. Até porque o dependente químico, aquele que é dependente do crack, não se trata apenas no hospital, é preciso clínicas especializadas. E as clínicas que existem no Brasil são clínicas muito caras, às quais a população não tem, de forma alguma, acesso. A população não tem como pagar. O pai do Bruno, aquele que acabou assassinando a namorada que queria ajudá-lo, ele disse: “Por quantas vezes eu procurei internar o meu filho, para que ele tivesse, pelo menos, um tempo, pela abstinência, para deixar de usar a droga”, Senador Valter. E hoje ele diz: “A abstinência e a internação que eu consegui foram praticamente compulsórias, porque meu filho matou uma menina que era um anjo na vida dele, pela desgraça de uma droga, porque ele nem sabia o que estava fazendo”. Assim como esse caso, que teve uma grande repercussão no Brasil, outros casos acontecem todos os dias na nossa cidade, com os nossos vizinhos, às vezes dentro das nossas famílias. Portanto, é preciso tirar um véu de qualquer tipo de preconceito ou de hipocrisia em não se discutir esse assunto. Eu, por exemplo, sou uma daquelas que como cidadã e como Senadora, Senador Mário Couto, não tenho muita certeza daquilo que é o melhor hoje para o nosso País. Penso que aqueles que simplesmente defendem a legalização das drogas estão esquecendo de perceber que nós vivemos em um País, como outros países, por onde já entra esse tipo de droga. O crack não é produzido no Brasil. O crack vem, por exemplo, da Bolívia. Agora já existem aqui no Brasil pequenas refinarias, em morro, em favela, ou em qualquer lugar, que fazem esse refinamento para virar o crack. Mas o que já sabemos de antemão é que essa droga não é feita aqui, não é plantada aqui, ela vem de outros países. Então, o Brasil vai precisar, sim, reforçar... E se isso for um caso de prioridade, se assim o Presidente Lula se convencer de que nós estamos vivendo uma epidemia muito pior, Senador Valter, do que a epidemia da gripe suína, como a dengue e como tantas outras doenças que também matam, mas não de uma forma tão devastadora, violenta, agressiva, cruel, como tem matado e roubado a infância de crianças no nosso País... Não é apenas um caso de punição, não é só um caso de legislação. Eu proponho um grande movimento, um movimento não só feito por nós, Senadores, mas um movimento no Brasil inteiro. Agora como membro da Subcomissão que está definindo as políticas de segurança pública e como Relatora dessa matéria que trata exatamente da questão das drogas, do tráfico de drogas e do crack, com um foco no crack, eu acho que é preciso um chamamento e escutar quem é a favor da legalização e ver se isso é a melhor coisa. Alguns defendem, dizem que na época da lei seca a bebida era contrabandeada, depois que passou a ser legal, deixou de ser contrabandeada. Continua matando, é bem verdade, porque a droga que mais mata ainda é o álcool. Mas nós precisamos discutir, ter coragem de discutir se esse é o melhor caminho ou se esse é o pior caminho. Alguns que defendiam, no passado, publicamente, a legalização das drogas hoje já recuaram, já começam a pensar que talvez esse não seja o melhor caminho. Mas precisa ser enfrentado, precisa ser discutido, precisa ser retirado esse véu que muitas vezes acaba nos cobrindo, tampando aquilo que a gente pensa, mas que acaba levando tantas vidas pela falta do nosso compromisso, pela falta do debate ou muitas vezes pela nossa omissão. Eu ouço, com muita atenção, o Senador Valter. O Sr. Valter Pereira (PMDB – MS) – Senadora Patrícia Saboya, V. Exª, mais uma vez, brinda o Congresso com um pronunciamento da mais alta relevância e seriedade. V. Exª tem razão. Hoje, o grande risco pelo qual passa a sociedade brasileira está nas drogas. Agora, o que é preciso, na minha avaliação pessoal, é pinçar as soluções que estão dando certo em nosso País. Tenho insistido, tenho até um projeto que institucionaliza um programa na área da prevenção. É o Proerd, é um programa aplicado pelas polícias militares estaduais. Não conheço, Senadora Patrícia, um programa capaz de imunizar a criança e o adolescente mais do que o Proerd, Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Eu já assisti algumas sessões em escolas públicas e acompanho os resultados que são produzidos nas experiências desenvolvidas por algumas organizações policiais. Lá em Mato Grosso do Sul existe um programa do Proerd que está dando resultados auspiciosos. Todavia, se V. Exª enxergar como está operando o Proerd vai cair duro. Não há recursos. As autoridades não acreditam na prevenção. E não enxergo outra solução para combater a droga se não vacinar, se não imunizar, se não prevenir a criança para evitar a primeira experiência. E V. Exª fala do crack. Todas as informações que eu tenho do crack dão conta de que é de todas a mais poderosa; é aquela que leva ao vício mais rapidamente. Às vezes é no primeiro contato; noutras vezes, no segundo ou no terceiro. Mas, seguramente, nas três primeiras experiências, ela já fisgou a vítima e o menor já passou à condição de dependente. Portanto, acho que todos nós que combatemos às drogas aqui no Plenário devemos nos fixar em uma diretriz. Há uma uniformidade de pensamento. Os projetos que estão dando certo na prevenção têm de ser priorizados. As experiências que estão dando bons resultados devem ser abraçadas pelas instituições governamentais e não governamentais. Mas não adianta criar a ilusão de que vamos descriminalizar as drogas e, com isso, resolver o problema. Pode até ser que dê certo, mas na minha avaliação esse representa um risco maior ainda. É abrir a guarda. Com a guarda fechada já é difícil, se abrirmos a guarda será... A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Agradeço. O Senador Mão Santa tem sido de uma tolerância enorme. Eu só posso agradecer, Presidente. Vou concluir. Eu queria apenas... O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC – PI) – V. Exª... A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Eu sei disso. Sr. Presidente. O SR. MÁRIO COUTO (PSDB – PA) – Eu gostaria de participar desse debate. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Eu estava com saudade da tribuna. Foram quatro meses distantes da Casa. E esse tema é muito palpitante. O Sr. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC – PI) – E nesses quarenta minutos, eu fui informado aqui: desligaram a Globo, o SBT. A SRª PATRÍCIA SABÓIA (PDT – CE) – Eu posso. Só um minutinho... O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) – Eu gostaria de participar desse debate, Senador Mão Santa. A SRª PATRÍCIA SABÓIA (PDT – CE) – Um minuto, Senador Mário Couto, eu não falo mais. Senador Mário Couto, por favor, eu não falo mais. O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) – Senadora, primeiro eu quero parabenizar V.Exª pelo brilhante pronunciamento que faz na tarde de hoje. Senadora, o País, hoje, não investe em segurança. Não existe uma cidade, neste País, que V. Exª possa sentir tranquila ou andar nas ruas. Nenhuma. (interrupção do som.) O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) – Amanhã, eu estarei, nesta tribuna, mostrando, mais uma vez, o que está acontecendo no meu Estado. Lógico que, de vez em quando, aparece um louco neste País. E, agora, apareceu um Ministro meio perturbado. Deve ser ou maluco ou está próximo da loucura. Abrir a boca para falar que era melhor que se liberasse as drogas neste País. Ora, Senadora, um tal de Minc. Eu vou dar o nome dele: é Minc. Ele é maluco, maluco, maluco. Ele chegou na minha terra, pegou todos os empresários bons e os maus, misturou tudo e mandou prender todo o mundo a peso de metralhadora na cara. Metralhadora na cara. É um maluco. Eu queria até que ele me abordasse, ou me questionasse que eu ia mandar fazer um exame mental nele. Se não desse que ele fosse maluco, .... (Interrupção do som.) O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) –....eu pagava o meu erro. Porque eu tenho certeza... (Interrupção do som.) O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) – Senador Mão Santa parece que é parente do Minc, ou não? O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC – PI) – Eu estou é com vontade de descer, também, para dar um aparte para ela. O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) – Mas, Senadora, se o País não tem capacidade para manter seguro os seus filhos... não tem nenhuma segurança. Avalie, Senadora, se liberar as drogas. Sem drogas, nós não temos capacidade, Senadora. Avalie com as drogas. Está comprovado que a reação do indivíduo é muito mais violenta do que o álcool. Avalie V. Exª. Só podia sair da cabeça de um doido feito o Minc. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Obrigada, Senador Mário Couto, pelo aparte. Ouço por último o Senador Magno Malta, que prometeu que é só um minuto. O Sr. Magno Malta (Bloco/PR – ES) – Senadora Patrícia, eu não quero falar como Parlamentar. Eu estava numa reunião ouvindo V. Exª com um olho no peixe e outro no gato, doido para vir aqui entrar no debate. Mas eu vou falar como militante dessa causa, que há 30 anos tira drogados da rua. Foi nesse ambiente que as minhas filhas nasceram. Eu tenho uma instituição chamada Projeto Vem Viver, em Cachoeiro do Itapemerim, e faz 11 anos que eu recupero viciados em craque, que era uma droga a princípio de São Paulo. Havia um acordo dos traficantes de São Paulo com os do Rio para que o craque não entrasse no Rio. E, por muito tempo, desde a época da CPI do Narcotráfico com seu conterrâneo, Moroni Torgan, que foi para a Europa agora militar na sua igreja, de quem sou devedor pelo aprendizado, nós denunciamos o craque e é tudo isso que V. Exª disse. Penso que algumas coisas nós temos que observar com relação ao craque. O poder público é impotente, não conhece e desconhece quem na ponta faz. Nós precisamos muito de prevenção. Há uma geração que já morreu, há uma geração caminhando para a morte e há gerações a serem salvas por essa iniciativa. Tenho um índice de recuperação de 85%. E não é clínica paga, não, como essas outras aí. Recebo quem quer mudar de vida, como o Estado de V. Exª, que é precursor de recuperação de gente com o Esquadrão da Vida, ou seja, o Desafio Jovem... A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Silas Munguba, o saudoso Dr. Silas Munguba. O Sr. Magno Malta (Bloco/PR – ES) – Silas foi precursor desse movimento. Como ele, padres, freiras, instituições, ONGs no Brasil, fazendo isso de forma sacerdotal, mas que a ONG não entendeu. Infelizmente, vou dar uma informação ao Senador Mário Couto: o mesmo discurso... (Interrupção do som.) (O Sr. Presidente faz soar a campainha.) O Sr. Magno Malta (Bloco/PR - ES) – ...o mesmo discurso burro do Minc é o de Fernando Henrique. É o mesmo discurso. Fernando Henrique está discursando em favor da legalização das drogas no Brasil. O homem parece que não conhece o País que governou. Ele criou a Senad e fez um discurso na ONU, dizendo que ia erradicar as drogas no Brasil em dez anos. Primeiro, ele só ia governar por oito – já falou uma bobagem. Depois, ao sair, ele deixou a Senad com um orçamento de R$ 65,00. O Senador Tuma sabe disso. Isso é uma piada de mau gosto. A Senad foi constituída para produzir políticas públicas de prevenção. Num primeiro momento, tentaram fazer dela a coadjuvante da Polícia Federal e ela não tem esse papel. Hoje, no Governo do Presidente Lula, lamentavelmente, a Senad gasta o seu dinheiro com consultorias em grandes universidades, para saber onde é que se usa mais, onde é que se usa menos, quem cheira mais, quem cheira menos... (Interrupção do som.) (O Sr. Presidente faz soar a campainha.) O Sr. Magno Malta (Bloco/PR – ES) – O Brasil inteiro fuma! O Brasil inteiro cheira! O nosso problema é terrível. O nosso problema é absolutamente terrível, estamos vivendo sem perspectiva de que vai melhorar a não ser que haja agora um despertar da sociedade civil, a partir da família, para que nós, a partir da prevenção, possamos salvar as gerações vindouras e criar condições para que esses sacerdotes da vida humana possam receber ajuda, para aquele que tira dez da rua possa tirar trinta. Quando o Senador Tuma falou, e eu encerro aqui, da cracolândia, e, guardando-se as devidas proporções, toda cidade no Brasil tem uma cracolândia, eu duvido, Senador Tuma – e aqui falo do segmento onde eu professo minha fé –, se o Kassab e o Serra chamassem o conselho, não vou nem falar de outras confissões de fé, mas o Conselho de Pastores de São Paulo, e reunisse com ele, desafiando eles no que falam: “Vocês tem Bíblia na mão, vocês falam de graça, falam de misericórdia de Deus, eu quero desafiar vocês a resolver o problema da cracolândia. Eu quero que vocês, cada um, tire uma criança da cracolândia da rua.” Sabe o que ia acontecer? Ia faltar viciado em crack para tanto pastor, porque tem muito mais do que viciado em crack. E eles iam fazer. O poder público tem que ter essa capacidade, criatividade para poder resolver os problemas, reconhecer sua impotência, sua falta de capacidade, onde não é o seu papel, porque isso não se resolve com lei, não se resolve com orçamento, não se resolve com discurso, resolve-se com ação. A saída da cracolândia é essa, Senador Tuma. Guardando-se as devidas proporções, é essa a saída em todo o Brasil. Eu vejo isso, Senadora Patrícia, porque eu tenho lá, hoje, 150 na minha instituição, 150. Há três dias, eu inaugurei uma outra casa, Horta de Vida - craque que é craque não usa crack, só para recuperar crianças de 8 a 12 anos de idade, com o Ledir Porto. Esse Ledir Porto... (Interrupção do som.) O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR – ES) – ...há 16 anos, semianalfabeto, porque vale a pena investir em gente. Eu acho que V. Exª deveria ficar a tarde inteira na tribuna para a gente debater isso. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Bem que eu queria. O Sr. Magno Malta (Bloco/PR – ES) – Duvido que falaremos de um outro assunto mais importante do que este nesta Casa. As pessoas estão, pelo Brasil afora, vendo a TV Senado e pedindo a outras que liguem a televisão, tanto pessoas que operam nesta luta, como pessoas simples porque sabem da importância deste debate. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Mas nós vamos fazer isso. O Sr. Magno Malta (Bloco/PR – ES) – É uma pena que o tempo seja muito curto. Mas o caminho é a família, é resgatar valores de família. De fato, o caminho é Deus na vida da família ou nós não temos saída. A SRª PATRÍCIA SABOYA (PDT – CE) – Obrigada, Senador Magno Malta; obrigada, Senador Mão Santa. Eu quero aqui concordar e dizer que também penso desta forma. Eu acho que o momento é de juntarmos um número maior de pessoas, número mais significativo de pessoas, para que, juntos, a gente possa combater este mal, esta doença, esta chaga que tem tirado de nós os nossos filhos. Concordo também que o Governo... Senador Magno Malta e Senador Mário Couto, só para concluir minhas palavras: agradeço o aparte dos dois. Eu acho que quanto mais vozes nós tivermos na direção de combatermos o crack... E nós faremos isso por meio da Subcomissão, iremos propor vários debates, várias audiências públicas, ouvindo os diferentes, aqueles que pensam de forma diferente. Eu tenho certeza que nós e esta Casa vamos dar um bom exemplo, oferecendo um grande relatório, que seja aquilo que o Brasil inteiro pensa, aquilo que o Brasil inteiro quer. Senador Mão Santa, desculpe-me pelo tempo que eu utilizei aqui e muito obrigada pela sua generosidade. Video Parte 1 http://www.senado.gov.br/tv/noticias/quarta/tv_video.asp?nome=PL251109_09 Video Parte 2 http://www.senado.gov.br/tv/noticias/quarta/tv_video.asp?nome=PL251109_10 -
Patrícia Saboya Propõe Movimento Nacional De Combate Ao 'Crack'
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Patrícia Saboya propõe movimento nacional de combate ao 'crack' "Se não agirmos com rapidez, colocaremos em risco a vida de toda uma geração de brasileiros e, com ela, o futuro do país". A afirmação foi feita pela senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), em discurso nesta quarta-feira (25), em que propôs a criação de um movimento nacional para debater o problema das drogas "sem preconceito e hipocrisia", escutando os argumentos a favor e contra a legalização das drogas. - O presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] precisa se convencer que estamos vivendo uma epidemia muito pior que a gripe suína ou a dengue. Uma ação preventiva é imprescindível - afirmou a senadora. Patrícia Saboya integra a subcomissão que está definindo as políticas de segurança pública e é relatora da matéria que trata do tráfico de drogas, com foco no crack. A senadora manifestou sua preocupação com a disseminação do crack no Brasil e seus efeitos devastadores na vida dos viciados - que são cada vez mais jovens - e de suas famílias. Ela disse que o crack, que chegou ao país há 20 anos, hoje atinge todas as classes sociais e todas as faixas etárias, alcançando cada vez mais os mais jovens. A senadora sugeriu que seja feito um esforço de esclarecimento sobre o crack, envolvendo todos os meios de comunicação e acusou a falta de políticas públicas nessa área. Ela também apresentou sugestões na área de atendimento médico, assinalando que as clínicas existentes para o tratamento de dependentes químicos são muito caras e inacessíveis para a maioria da população. - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, calculou que se investem hoje R$ 110 milhões em atendimento a usuários de crack em todo o país e que a curto prazo haverá 2,5 mil leitos para dependentes químicos em hospitais gerais. É um esforço significativo, mas insuficiente. Precisamos de clínicas especializadas, com internação e acompanhamento tanto médico quanto psiquiátrico para as vítimas do crack - alertou. Patrícia Saboya recebeu o apoio, em apartes, dos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR), Sérgio Zambiasi (PTB-RS), Efraim Morais (DEM-PB), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Romeu Tuma (PTB-SP), Valter Pereira (PMDB-MS), Mário Couto (PSDB-PA) e Magno Malta (PR-ES). Da Redação / Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Do Site: Senado 25-11-09 Link Original:http://www.senado.gov.br/ -
Presidente Do Psdb, Fala Sobre Descriminalização Da Maconha
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os caras tinha que distribuir crack 1(não saberia o numero) pedra(s) dia..., ia obrigar os usuarios dessa maldição, alguma vez buscar nesses pontos.... e fazer o cadastro e orientar. -
Michael Moore morde a mão que lhe dá de comer 26.11.2009 - Helen Barlow Os seus documentários rendem muito dinheiro aos estúdios. É por isso que o filme se chama "Capitalismo: Uma História de Amor"? O ex-seminarista tem resposta para a ironia. Michael Moore está cansado. Está cansado de ser a única pessoa que pode responder pelos seus filmes e de ter constantemente de se defender do que considera acusações violentas. Claro que se expõe ao enfrentar o colapso do Sistema em "Capitalismo: Uma História de Amor", a Saúde norte-americana em "Sicko" e o ex-Presidente George W. Bush em "Farenheit 9/11". Com "Capitalismo: Uma História de Amor", porém, as coisas mudaram. O público americano tem estado a apoiá-lo como nunca antes. "Eu fazia parte de uma pequena minoria de americanos que se opunham à Guerra do Iraque. Eu não ia mudar. O país é que tinha de mudar. E mudou de tal modo que elegeu um negro para Presidente. Por isso, dêem vivas à América!" Então Moore não deveria ter entrevistado o Presidente Obama para este filme? "Pensei nisso, mas seria outro filme. E ele está no cargo há pouco tempo, por isso dêem-lhe tempo. Tenho esperança de que vai fazer como deve ser." Moore chorou como uma criança na noite das eleições quando alguém que ele considera um homem honesto, originário da classe trabalhadora como ele, foi eleito para o cargo mais importante da América. "Obama foi criado por uma mãe solteira, depois pelos avós, e é um negro nos EUA. Depois de tudo isso, vai para Harvard e, a seguir, depois decide ir viver para Chicago. Podia ter-se tornado rico, mas decide viver num gueto e trabalhar com os pobres. Quem é que faz isso? Alguém com consciência, alguém com coração. Um homem que mudou o seu nome de Barry [que escolhera para se diluir no "melting pot" americano] de volta para Barack não parece ser alguém que está a planear candidatar-se a Presidente, como não o parece alguém que manteve o nome Hussein. Este tipo tem fibra, pá, e é esperto. E penso que é um jogador de basquetebol bom." O palhaço da turma Esta tirada é típica de Michael Moore: muita informação posta ao alcance de todos e humor no fim. "Na escola secundária fui eleito palhaço da turma por ser capaz de fazer as pessoas partirem-se a rir. É apenas o irlandês em mim: temos uma visão negra do mundo e temos muita raiva. Alguns dos nossos melhores comediantes foram pessoas zangadas: Lenny Bruce, Richard Pryor, Groucho Marx, Charlie Chaplin. Estavam politicamente preocupados com o que estava a passar-se, e tentaram usar o humor como arma. Alguns dirão que o facto de eu adoptar esta táctica está a tornar a questão menos séria, mas, na realidade, o humor, o ridículo e a sátira, quando usados com audiências maciças, são eficazes do ponto de vista político." A maior contradição relativa aos filmes de Moore é que eles renderam muito dinheiro aos estúdios que o apoiaram. É por isso que se chama "Capitalismo: Uma História de Amor"? "Sim, porque eu amo-os por me deixarem fazer este filme", brinca. "Podemos perguntar porque é que estas empresas dão dinheiro a um tipo que defende coisas diametralmente opostas a tudo o que eles defendem. Permitem-me fazer estes filmes porque tiro partido de uma das falhas bonitas do capitalismo: o capitalista vende-nos a corda com que se há-de enforcar se puder ganhar um dólar com isso." Nestes 20 anos a fazer os seus documentários, nunca fez um filme com prejuízo. "Isso coloca-me numa posição desejável para os estúdios. Sou capaz de fazer um documentário por dois milhões que pode render 50 ou 70 milhões, ou, no caso de ‘Farenheit 9/11', 120 milhões, e isso apenas nos EUA. Se se acrescentar vídeos, televisões e vendas em todo o mundo, ‘Farenheit' valeu, bruto, 500 milhões de dólares. Por isso eles não se importam com o que penso. Mas tenho estado a poupar de modo a conseguir chegar ao dia em que poderei produzir os meus filmes e não ficar em dívida para com eles." Em "Capitalismo: Um História de Amor" Moore pinta Wall Street como o grande vilão desta história. "Nos anos 90, todos os meus amigos me diziam que investisse, não conseguiam acreditar que eu não estava a comprar acções. Disse-lhes que não queria fazer dinheiro a partir de dinheiro; quero ganhar dinheiro a partir das minhas ideias e do meu trabalho. Não quero gastar um segundo do meu dia a verificar o mercado bolsista para ver o que ganhei. No fim, eles perderam uma data de dinheiro e eu continuei, sem sobressaltos." Cem por cento verdade Moore orgulha-se quando salienta que abandonou a universidade e que não é um intelectual. O tipo simplório do Mid West dos seus filmes, diz, é ele próprio. É tudo verdade. E as cenas não são ensaiadas. "Em geral não tenho um guião para os meus filmes. Quero apenas ver o que acontece. A melhor matéria acontece sem estar planeada. Por exemplo, neste meu filme encontrei um miúdo que perdeu a mãe e descobriu que a Walmart [cadeia de lojas] tirou proveito da sua morte. Penso que é importante mostrar isso." Moore refere-se a um rapaz que se viu confrontado com o aproveitamento de um "buraco" legal relativo ao seguro, chamado "Dead Peasants", o qual permite que uma empresa americana tenha seguros de vida sobre os seus trabalhadores. Era o que acontecia no caso da mãe desse rapaz e, quando ela morreu, a empresa recebeu milhões de indemnização, livre de impostos. "Eu pesquiso e confirmo os factos minuciosamente, não só porque creio que se deve fazer assim, mas porque já fui sujeito a um escrutínio semelhante. Não posso pôr nada num filme que não seja 100 por cento verdade e confirmado por três fontes." Mas vinte anos a andar nestas batalhas começam a ter as suas consequências. A certa altura, durante a entrevista, a agente do realizador vem discretamente por trás dele arrumar as coisas. "Não te ponhas por trás de mim, faz favor!", diz-lhe Moorre com brusquidão, claramente enervado e assustado devido a experiências anteriores - não adianta mais, refere apenas que os ataques contra ele não são apenas verbais; hoje, tem quatro guarda-costas a protegê-lo. Como pode viver assim? Aos 55 anos, tenta tomar conta da sua vida. Está a fazer dieta, vai fazer um filme de ficção e está a levar a sério ser uma individualidade local em Traverse City, Michigan (onde vive com Kathleen Glynn, sua mulher de 18 anos, e onde gere um cinema local de filmes independentes) como cruzado global. "Perdi trinta e um quilos desde o Natal e tenho mais trinta e seis a perder, mas estou no bom caminho. Apenas cortei algumas coisas que ninguém devia comer e exercito-me na bicicleta elíptica duas vezes por dia. E... ah, eis a coisa importante: tento dormir sete a oito horas todas as noites." Claro que o abstémio e não fumador tem predilecção por gelados e pizzas, o que pode ter algo a ver com o seu tamanho. "Nunca bebi álcool, não gosto do sabor. Não consumo drogas. Cresci nos anos 60 e tinha cabelo comprido e todos os meus amigos andavam pedrados. Eu ficava a assistir e era como se já estivesse como eles. Não sou contra a ‘marijuana'. As pessoas que a usam parecem estar bem. Não batem nas mulheres, não provocam acidentes de automóvel. O efeito que o álcool tem na pessoa é que é uma loucura. Nunca compreendi porque é que as pessoas bebem." Moore ainda é católico praticante. "Vou à missa, mas não todas as semanas." Aos 14 anos, até entrou para o seminário, embora só lá ficasse um ano. Estava a preparar-se para anunciar que se ia embora, mas no seminário pediram-lhe primeiro que não voltasse. "Disseram que eu fazia demasiadas perguntas; é a história da minha vida", reflecte. Encontrou "a sua própria maneira de estar" relativamente à religião. "Não gosto da Igreja Católica como instituição. De facto, alguém devia fazer um filme sobre isso." Ele não está interessado; talvez esteja demasiado próximo. "É um assunto que mexe comigo porque o catolicismo tem sido parte importante da minha vida. Mas tenho tantas ideias para filmes que gostaria de fazer, incluindo dois filmes de ficção. Estou a planear fazer um deles a seguir." Não diz do que se trata, mas age como se não fosse assim tão diferente dos seus documentários. "Estou a tentar homenagear a arte do cinema ao produzir um filme que conta uma boa história, com personagens interessantes e com princípio, meio e fim." Por falar de fim, "Capitalismo: Uma História de Amor" termina com uma versão da "Internacional". "É uma canção bonita, do século XIX, mas os americanos foram amedrontados com ela. Disseram-lhes que significa comunismo" - e baixa sinistramente a voz para causar efeito. "Por isso, pensei: porque não um cantor de música ambiente para a interpretar, assim, os americanos talvez a escutem. Pensei que juntaria a colher de açúcar para ajudar a engolir o remédio - se me entende." 26-11-09 Link Original:http://ipsilon.publico.pt/Cinema/texto.aspx?id=246071
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Pesquisa Aponta Que 45,6% Dos Universitários Já Usaram Drogas
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Pesquisa aponta que 45,6% dos universitários já usaram drogas Felipe Corazza e Wladmir Pinheiro Levantamento da Secretaria Nacional Antidrogas entre universitários de todo o país revela que 45,6% dos estudantes já usaram algum tipo de droga ilícita ao menos uma vez na vida. Os números serão divulgados para todo o Brasil na próxima nesta quinta-feira (26) e apontam que consumo de entorpecentes entre os jovens continua alto. De acordo com a pesquisa, quando perguntados se haviam feito uso de alguma droga ilícita nos últimos 12 meses, 27,6% dizem que sim, 18,1% afirma que fizeram uso de drogas nos últimos 30 dias. Entre os psicotrópicos considerados proibidos, os mais comuns são a maconha, a cocaína, os ansiolíticos e as anfetaminas. 'É uma questão da qual a universidade no Brasil não pode mais fugir', disse Paulina Duarte, secretaria-adjunta de Políticas sobre Drogas da Secretaria Nacional Antidrogas, órgão vinculado à Secretaria de Segurança Institucional da Presidência da República. A pesquisa realizada por uma equipe da Univesidade de São Paulo tem como objetivo mapear o uso de drogas ilícitas pelos universitários, considerados como 'grupo de risco' por estar em fase de transição para vida adulta. Em pesquisa realizada em 2008 sobre uso de alcool e tabaco, 77,7% dos universitários afirmaram que ingeriram álcool e 12,2% que consumiram tabaco. Os dados foram divulgados em primeira mão durante o segundo Seminário Internacional de Pesquisa Sobre Droga, realizado na noite desta quarta-feira (25) na capital baiana, onde também foi lançado oficialmente a Rede Nacional de Pesquisa sobre Drogas em Salvador. Do Site 25-11-09 Link Original http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=42534&mdl=27 -
Câmara Municipal: Sessão É Suspensa Para Discutir Denúncia Contra Vereador
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Câmara Municipal: Sessão é suspensa para discutir denúncia contra vereador A sessão ordinária de ontem, 25, da Câmara Municipal, foi suspensa logo em seu início, às 15h, para a realização de uma reunião entre os vereadores na sala da presidência com o objetivo de tratar de denúncias recebidas contra o vereador Carlos Fialho Mattos (Patola - PPS) o qual informavam que o mesmo havia sido preso pela Brigada Militar, na manhã do último domingo, 22. Devido à reunião, a volta aos trabalhos que deveria ter ocorrido às 16h não aconteceu e a sessão foi encerrada por falta de quórum. No momento do retorno, havia na sessão somente seis vereadores. Alexandre Lindenmeyer (PT), Cláudio Costa (PT), Giovani Bastos Moralles (PTB), Julio Martins (PCdoB), Luciane Compiani Branco (PMDB) e Thiago Pires Gonçalves (PMDB) estavam presentes, enquanto que o número necessário para o retorno era de oito vereadores. "Realizamos a reunião para cobrar explicações do vereador Patola, sobre as denúncias e boatos que estamos recebemos sobre sua pessoa", disse o vereador Renato Albuquerque (PMDB) que substituiu o presidente do Legislativo, vereador Delamar Mirapalheta (PDT). Segundo o vereador Carlos Mattos, acusado através de denúncias anônimas de ter sido preso, ele retornava do bairro Parque Marinha, por volta das 8h, juntamente com um casal e quando dobrou com seu carro na rua Buarque de Macedo foi abordado por uma guarnição da Brigada Militar que detectou que o veículo Gol estava com o IPVA atrasado. Conforme o vereador, ele foi autuado e o veículo recolhido para um depósito do Detran da cidade. "Eu elogiei a atitude dos policiais, não pedi para não ser autuado, somente recebi a multa, tive o veículo recolhido, peguei um táxi e fui para casa", afirmou o vereador. O boletim de ocorrência registrado pela Brigada Militar relata que eram 8h40min, quando foi realizada por uma guarnição do 6º Batalhão de Polícia Militar uma abordagem na rua Dom Pedro I com Buarque de Macedo, a um veículo Gol, de placa IMG9476, conduzido pelo vereador Carlos Fialho Mattos. Durante a revista ao veículo, foi encontrado um cigarro de maconha no cinzeiro, sendo que o carona do vereador, M.R.E., de 28 anos, informou que a droga era sua e que ele era usuário. Foi constatado também pelos policiais que o veículo estava com o licenciamento em atraso sendo notificado o condutor e o veículo removido para um depósito do Detran. A polícia civil, através dos delegados Roberto Sahagoff, titular da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) e Lígia Furlanetto, titular da 1ª Delegacia de Polícia, informaram que o fato não foi registrado junto à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) como é de praxe. O registro foi efetuado diretamente pela Brigada Militar e encaminhado para a Justiça. Os delegados da Polícia Civil afirmam que não tinham conhecimento do fato. "Os PMs deveriam ter trazido as partes envolvidas para a DPPA e o delegado de plantão é que deveria ter decidido se enquadraria ou não as partes", declararam os delegados Roberto Sahagoff e Lígia Furlanetto. Sobre os boatos contra o vereador, o delegado Roberto informou que "os fatos que envolvem a Polícia Civil serão apurados através de investigação, sendo que os responsáveis em criar e espalhar os boatos e denúncias serão identificados para responderem criminalmente", disse. Fábio Dutra Do Site 26-11-09 Link Original:http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=21¬icia=74062 -
A DROGRA QUE DESCOBRIU O BRASIL » Uma pedra fácil de espalhar Edson Luiz Publicação: 26/11/2009 07:00 Há 10 anos, ninguém imaginaria que o crack se espalharia pelo interior do Brasil. Hoje, é um dos principais produtos vendidos pelos criminosos por ser um negócio rentável. O aumento da produção de coca na Bolívia, o preço baixo e a facilidade para preparar e comercializar transformaram o crack em uma das drogas mais populares no país e num dos mais sérios problemas de saúde pública. O negócio com o crack passou a ser rentável com o volume de drogas que chega principalmente da Bolívia, onde os plantios cresceram 6% no último ano, atingindo 30,5 mil hectares, segundo o relatório deste ano da Organização das Nações Unidas (ONU). Do total, 19 mil hectares são para consumo tradicional da população, que usa a folha da coca de diversas formas, inclusive na fabricação de refrigerantes e remédios. O restante, conforme autoridades policiais brasileiras, destina-se a plantações usadas para abastecer o narcotráfico. Hoje, grande parte da cocaína que chega ao Brasil é em forma de pasta base, matéria-prima para a fabricação do crack. Por viciar mais rápido do que outras drogas e devido ao preço baixo, já existem quadrilhas especializadas na fabricação e distribuição da droga no Brasil. “Quem fuma crack tem uma pancada forte, mas que dilui muito rapidamente. Isso estimula a pessoa a fumar mais”, afirma o perito Adriano Otávio Maldaner, chefe de Serviço de Perícia e Laboratório do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Até agora, foram desbaratados três grupos: em Itabira (MG), no Recife — que recebia o produto de São Paulo — e em Pelotas (RS), que comercializava pelo menos 100kg da droga por mês. Somente nesses casos, calcula-se que pelo menos cinco milhões de pedras deixaram de circular pelo país. Porém, em todos os estados, foi registrado aumento nas apreensões. Ou seja, a circulação do crack cresceu. O mesmo ocorreu com a cocaína. Em Rondônia, por exemplo, a Polícia Federal apreendeu 336 quilos de pó em 2005, enquanto neste ano a quantia foi de 1,8 tonelada. Laboratório O crack se espalha pelo país pela facilidade de fabricação em laboratórios caseiros, todos rústicos — até simples baldes são usados para misturar a pasta base com permanganato de potássio e amoníaco. Depois, a droga é aquecida. “A fabricação ocorre em todos os lugares, até mesmo no quarto dos fundos de um apartamento”, diz o coordenador-geral de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, Luiz Cravo Dórea. Ironicamente, o aumento do crack também foi ocasionado por uma política adotada pelo Brasil em relação aos países vizinhos produtores de coca: a proibição de produtos químicos. Com isso, o refino da pasta é feito diretamente em território brasileiro. Brasileiros na fronteira Policiais federais avaliam que o comércio de cocaína é movimentado nas fronteiras do país por traficantes brasileiros foragidos na Bolívia. As investigações mostram que os grupos que atuavam na Colômbia estão migrando para países vizinhos, onde incrementaram o negócio utilizando carros roubados como moeda, principalmente para a aquisição de cocaína. Hoje, o narcotráfico negocia a droga de várias formas para evitar prejuízos futuros. Um deles é evitar que aviões sejam abatidos no Brasil e, por isso, utilizam rotas alternativas e sem fiscalização. A figura dos líderes e grandes cartéis como na Colômbia da década de 1980 não existe mais. Os traficantes dividem seus territórios de atuação, mas também formam consórcios entre si para comprar a droga. O pó é adquirido por consignação ou empréstimos, mas os carros roubados no Brasil são a principal moeda de troca. Em Santa Cruz de la Sierra, por exemplo, existem pelo menos 12 mil veículos nessas condições. Veículos roubados cruzam ilegalmente as fronteiras e são “esfriados” em garagens por algum tempo, recebem documentação falsa e logo são comercializados, sendo praticamente impossível o proprietário reavê-los, mesmo apresentando a documentação original. A figura do financiador é cada vez mais presente. Ele não aparece, mas como um “investidor anônimo” intermedia e diversifica investimentos, em bancos virtuais de determinadas facções criminosas, lojas de câmbio e transações eletrônicas, onde a “garantia” é a vida do cliente, e não mais notas promissórias. Agência Segundo autoridades brasileiras, o governo boliviano tem tido boa vontade em ajudar a combater o tráfico na fronteira, mesmo sem contar com a Drug Enforcement Administration (DEA) — a agência antinarcóticos dos Estados Unidos —, que deixou o país no ano passado. A Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico (FELCN) e o exército boliviano têm agido sempre em conjunto com a Polícia Federal, mesmo com um efetivo de pouco mais de 1,2 mil homens. Assim como ocorria no Paraguai e na Colômbia, onde o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, refugiou-se e passou a comandar o tráfico de maconha e de cocaína, a Polícia Federal acredita que outros criminosos foragidos do Brasil atuam na Bolívia. Ou até mesmo agindo em território nacional, com intermediários na fronteira. (EL) Do Site: Correio Braziliense 26-11-09 Link Original: http://www.correiobraziliense.com.br/
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Homem fuma 115 mil cigarros de maconha medicinal e bate recorde Irvin Rosenfeld tem um tipo raro de câncer ósseo. Ele recebe a droga do próprio governo, como tratamento médico. 25.11.2009 | 03h30 G1 Um corretor da Bolsa de Valores de 56 anos bateu o recorde de consumo legal de maconha nos Estados Unidos. Irvin Rosenfeld, de 56 anos, fumou 115 mil cigarros da droga, uma média de 10 a 12 por dia nos últimos 28 anos. E quem fornece a maconha a ele é o próprio governo norte-americano. Paciente de um tipo raro de câncer ósseo, Rosenfeld recebe um carregamento de 300 cigarros de maconha por mês. A droga é parte do seu tratamento médico, e vem ganhando mais espaço nos Estados Unidos com o governo de Barack Obama. "Ninguém no mundo pode provar que fumou 115 mil cigarros de cannabis", disse o corretor à rede norte-americana de TV ABC. "Sou a prova viva de que a maconha medicinal é um verdadeiro remédio", disse, alegando que a droga funciona como relaxante muscular, anti-inflamatório, analgésico e impede o crescimento dos tumores. Ele diz que não sente nenhuma alteração de estado de consciência. O corretor alega que a maconha o ajuda a manter uma vida normal. Ele é casado há 36 anos e trabalha normalmente todos os dias. Ele começou a receber a droga do governo em 1982, se tornando o segundo paciente no país a se beneficiar de um protocolo do governo federal sobre a maconha. Cannabis Cafe Neste mês os defensores da legalização da maconha conseguiram uma vitória com a inauguração de um bar em que o consumo e o comércio de maconha é liberado. A exemplo do que acontece nos tradicionais coffee shops da Holanda, o Cannabis Café é o primeiro lugar em que os usuários da droga podem se reunir e consumi-la sem risco de ter problemas com a polícia, contanto que haja um registro da necessidade uso por motivos medicinais. Seu surgimento está sendo considerado pelas organizações que lutam pela descriminalização da maconha como um dos principais avanços recentes no país, um reflexo de maior tolerância por parte do governo do presidente Barack Obama. “Sem dúvida o governo Obama tem ajudado nosso trabalho. Houve uma mudança clara e absoluta de política e interpretação da lei”, disse Allen St. Pierre, diretor da Organização Nacional pela Reforma das Leis de Maconha (Norml, da sigla em inglês), um dos principais grupos defensores da legalização da droga nos Estados Unidos e responsáveis pelo recém-inaugurado café, em entrevista ao G1. “Apesar de Obama dizer ser contra a legalização total da droga, ele pode ser creditado pelas mudanças que relaxam a repressão à maconha medicinal”, disse. O governo dos EUA anunciou em outubro que não vai mais reprimir o consumo de maconha para uso médico nos Estados do país nos quais ele é permitido. Um documento pede aos procuradores para que não usem recursos federais contra "indivíduos cujas ações estão em cumprimento claro e inequívoco das leis estaduais existentes relacionadas ao uso médico da maconha". Do Site Gazeta Web da Globo 25-11-09 Link Original:http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=190243
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Fórum discute políticas públicas antidrogas Representantes dos Governos Federais, Estaduais e Municipais se reuniram para discutir possíveis mudanças O Conselho Estadual Antidrogas (Cead/MS), Conselho Municipal Antidrogas (Comad) e Prefeitura Municipal de Três Lagoas, além de representantes da região do bolsão, se reuniram na manhã de ontem (23), no Centro de Referência Assistência e Educacional (Crase- Coração de Mãe) para criação de políticas públicas do I Fórum Regional Antidrogas. A prefeita Simone Tebet enfatizou, durante discurso, que a droga é um dos piores males que a sociedade enfrenta. “De cada cinco jovens, um é dependente do vício. Quando idealizei o Crase, meu intuito era tirar as crianças das ruas para abrigar e proteger das drogas. Este não é um projeto educacional e sim social, nosso objetivo principal é colocar na cabeça dos nossos jovens valores espirituais e morais”. Para o psicólogo e presidente do Comad, Sidney Ferreira, a questão vai além dos fóruns de discussão. “O fórum é o primeiro passo para a melhoria. Várias cidades da região do bolsão marcaram presença, o que significa que há interesse e necessidade de trabalhar. Com a posse dos 12 novos conselheiros vamos conseguir desenvolver a ação de maneira mais organizada. Nossa intenção é capacitar essas pessoas para que efetivamente atuem na prevenção e combate a esse mal”. Sidney também falou sobre a necessidade de casas de recuperação na Cidade. “Paralelo ao trabalho realizado pela Peniel precisamos ter uma casa de recuperação para tratamento, onde as pessoas possam receber todo o auxílio. Essa é uma das nossas primeiras batalhas, não adianta apenas sugerir, precisamos lutar para mudar essa realidade”, comentou. Mato Grosso do Sul é o terceiro Estado na Federação a realizar um Fórum Estadual. O promotor de justiça e presidente Conselho Estadual Antidrogas (Cead/MS), Sérgio Harfouche, enfatiza que um dos maiores problemas está ligado à legislação. “É crime usar drogas, mas a pena é desapropriada e não responsabiliza o usuário, pelo contrario, ele [usuário] muitas vezes zomba da pena e da legislação”. O promotor explica que é preciso mais rigor. “Não para colocar no cárcere, mas sim para dar oportunidades como paciente. Se eles não têm condições de responder por um crime, que não tenham escolha na hora de optar ou não por um tratamento”. O índice oficial no Brasil de recuperação entre jovens é de 48%. OBJETIVO Harfouche, explica que a ideia do Fórum é orientar tanto Estado, quanto municípios. “Essa é uma questão multidisciplinar. Queremos movimentar o eixo de responsabilidade compartilhada. O que implica trabalhar a parceria Estado, família e usuário. O Estado paga, a família do usuário dá apoio e o usuário não coopera com nada. Precisamos reverter esse quadro”. Um dos Estados que, segundo ele poderia ser tomado com exemplo é Minas Gerais. “La existe uma sub secretaria para tratar a questão. São R$ 16 milhões em investimentos. Em Mato Grosso do Sul se brinca de fazer políticas publicas. O que queremos é alertar para a realidade, impondo políticas publicas efetivas”. Para o promotor, o fórum é uma preparação. “Nossa instituição não tem recursos próprios, por isso a proposta é sediar em abril do ano que vem o Fórum Estadual, nesse encontro de todos os pontos atendidos estarão concentrados os pontos discutidos durante as reuniões feitas em Três Lagoas, Amambai, Bonito, Dourados, São Gabriel do Oeste e Campo Grande”. ESTRUTURA De acordo com Harfouche, a União não investe em políticas públicas de tratamento e prevenção. “Não adianta querer tratar as pessoas se não há estrutura. Se um 1% dos dependentes quiserem tratamento, não será possível atender a demanda, já que as casas terapêuticas não supririam a necessidade. Não há programas no Brasil que recuperem, apenas as casas terapêuticas”. Um dos grandes problemas apontados por ele é a falta de responsabilidade do homem nos tempos atuais. “Hoje eles não são mais pais de família. Responsáveis apenas pelo sustento da casa. As mulheres trabalham e a educação dos filhos fica por conta da escola. Ai vem o consumismo e os reflexos e inconvenientes começam a aparecer. É o excesso de liberdade. Se você não colocar um muro, cerca elétrica e alarme, provavelmente será visitado todas as semanas. A gente paga imposto de tudo, mas mesmo assim ainda paga pela saúde, segurança e educação. Estamos pagando e não temos resultados. Sou daqueles que defende o pagamento de um 1% de impostos e o cidadão que arque com as suas contas. Hoje ninguém protege ninguém e não é na rua que essas crianças estarão protegidas”. Ele enfatiza que falta comprometimento do usuário. “A lei o usuário como se não tivesse responsabilidade. Aqui ele pode matar, estuprar, fazer tudo, pois de acordo com a lei não pode ser penalizado. A lei admite e libera a pessoa que age sob influência de substância psicoativa. Eles deveriam ser obrigados a se tratar”, finaliza. O próximo fórum acontece no dia 4 de dezembro, em Aquidauana. Do site: jptl 24-11-09 Link Original: http://www.jptl.com.br/
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Conferências Temáticas Debatem Políticas Públicas Sobre Drogas Em Três Lagoas
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Conferências temáticas debatem políticas públicas sobre drogas em Três Lagoas Escrito por ACPTL Ter, 24 de Novembro de 2009 09:18 A prefeita Simone Tebet (PMDB) participou na manhã desta segunda-feira (23) da abertura do I Fórum Regional de Políticas Públicas sobre Drogas, quando empossou os membros do Conselho Municipal Antidrogas (COMAD). O evento foi realizado no CRASE “Coração de Mãe” com a presença da vice-prefeita, Márcia Moura; a secretária de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, Maria Lúcia Firmino; a presidente do CMDCA e coordenadora do CRASE, Nilce Figueiredo; representantes da sociedade civil, e instituições governamentais e não-governamentais. A realização dos Fóruns Regionais e Estadual tem por objetivo discutir as questões das drogas, seus males para a sociedade, formas de interação com as sociedades locais e o levantamento de propostas por meio dos diversos conselhos municipais constituídos no Estado, proporcionando maior compreensão sobre a fundamentação de uma Política Estadual. O Fórum trabalhará para que os participantes possam entender o consumo de drogas dentro do contexto social, econômico, político e cultural, motivar a consciência crítica sobre o tráfico de drogas, no reflexo ao aumento da violência e desordens sociais, fomentar discussões e reflexões, propiciar troca de experiências, levantar e aglutinar as contribuições para a definição de uma Política Estadual Antidrogas. Conferências temáticas Durante o Fórum serão realizadas três Conferências temáticas: Prevenção: Escola - Família - Sociedade - Pesquisas; Tratamento: Recuperação - Reinserção Social - Redução de danos; e Redução da Oferta: Legislação – Controle - Repressão. O intuito das conferências é fomentar ressonâncias e debates, onde serão elaboradas as propostas; essas serão levadas a plenário, como síntese dos trabalhos de grupo. As propostas de cada Fórum Regional serão deliberadas no Fórum Estadual, em Campo Grande, previsto juntamente com o Regional Central, para o final do corrente ano, ou início do próximo. Abertura Na abertura do evento os alunos do ProJovem Adolescente realizaram uma apresentação cultural que vem de encontro ao tema discutido durante o Fórum, deixando a mensagem de que Deus está presente em tudo e mesmo no meio de todos os males ele se faz presente: “essa apresentação tem repercutido em todos os lugares que participamos. Através da dança vamos ensinar os jovens que sempre há esperança quando se tem fé e acredita em Deus”, destacou o professor do ProJovem Adolescente, Valdeir Augusto Gonçalves. Em suas palavras, a prefeita Simone parabenizou os alunos do ProJovem Adolescente pela apresentação e sugeriu que o trabalho seja levado até as escolas municipais e estaduais como um complemento do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). “O maior problema que Três Lagoas e o Brasil enfrentam são as drogas; se do lado de lá o mal é nefasto com estatísticas que demonstram o uso contínuo de drogas com a sensação que estamos perdendo essa luta, do lado de cá somos fortes, um exército pronto e a disposição”, afirmou. Simone também falou sobre a importância do CRASE, projeto social idealizado por ela desde sua primeira gestão: “o objetivo é trazer a criança para o projeto social que abriga e protege das drogas, álcool, violência, através de valores religiosos e morais transmitidos por essa equipe que em médio prazo transformará Três Lagoas em uma nova cidade”, finalizou Simone Tebet. Conselhos O Conselho Estadual Antidrogas do Estado de Mato Grosso do Sul, responsável por fomentar as ações antidrogas nas áreas de prevenção, tratamento, redução da demanda e da reinserção social, juntamente com a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, promove os Fóruns Regionais e o Fórum Estadual Antidrogas, com ênfase na municipalização e a finalidade de abrir um espaço para discussões, debates e reflexões entre os diversos segmentos sociais, repassando conhecimentos e adquirindo subsídios que contribuam para a fundamentação da Política Estadual Antidrogas. O Conselho Estadual Antidrogas - CEAD/MS, baseado na fundamentação da responsabilidade compartilhada, apóia-se na parceria dos municípios, com seis cidades pólos para a realização dos Fóruns Regionais e Estadual Antidrogas: Amambai, Bonito, Dourados, São Gabriel do Oeste, Três Lagoas e Campo Grande. A interação regional é feita pela cooperação dos municípios vizinhos, todos eles com seus Conselhos Municipais Antidrogas instalados, revitalizados ou a serem implantados. Conselho Municipal Antidrogas (COMAD) O Conselho Municipal Antidrogas (COMAD), instituído pela Lei nº 2013, de 25 de outubro de 2005, é composto pelos seguintes membros: Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Trabalho: Sibele Aparecida de Almeida Garcia – titular Marcos Antônio Vieira – suplente Representantes da Secretaria Municipal de Saúde: Celiane Mancini Falco – titular Izabela Bento de Souza – suplente Representantes da Secretaria Municipal de Educação e Cultura: Urbano Rodrigues Azambuja – titular Walma Regina Freitas de Moraes Abdalla – suplente Representantes do Poder Judiciário: Elisângela Facerolli do Nascimento – titular Rita Rosana Deniz Santos Sana – suplente Representantes do Ministério Público: Sidney Ferreira Ribeiro Junior – titular (presidente) Anderson Pinheiro Mariano – suplente Representantes da Defensoria Pública: Alceu Conterato Júnior – titular Marcus Vinicius Carromeu Dias – suplente Representantes da Polícia Militar: Samuel Castilho de Ferreira Aragão – titular Jeferson Barbosa de Paula – suplente Representantes da Polícia Civil: Orlando Vicente Abate Social – titular Juvenal Barbosa de Paula - suplente Representantes da Polícia Federal: Júnior Aparecido Taglialenha – titular Alex Bastos Pereira – suplente Representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA): Tânia Aparecida Bitante – titular Edilene de Freitas Camargo – suplente Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB): Nivaldo da Costa Moreira – titular Luiz Henrique Dobre – suplente Representantes do Conselho da Comunidade de Três Lagoas/MS: José Antônio Rodrigues – titular Júlio César Cestari Mancini - suplente Do site: jornaldiadia 24-11-09 Link Original: http://www.jornaldiadia.com.br/ -
Drogas: tratamento deve ser diferenciado para gays 24/11/2009: Por Fabiana Cimieri, Agencia Estado Especialistas sugerem que gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros devem receber um atendimento diferenciado dos heterossexuais no tratamento do abuso de drogas. O tema, que ainda é pouco debatido no Brasil, foi discutido hoje no 12º Simpósio Internacional sobre Tratamento de Tabagismo, Álcool e Drogas, que termina amanhã no Rio. Segundo a presidente do simpósio, Analice Gigliotti, no País ainda não existem ofertas de atendimento específicas para esse público. Mas ela considera importante discutir sobre o tema. "É uma população que, pela própria opção sexual, têm maior propensão ao uso e abuso de drogas", disse ela, acrescentando que o preconceito é um fator que aumenta a angústia. "Sempre digo que se fosse uma escolha, ninguém seria homossexual. É muito mais difícil", afirma. O especialista norte-americano Petros Levounis, do Instituto de Adicção de Nova York, que veio ao congresso para participar da mesa sobre o tema, disse que gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros têm um perfil de usuário diferente dos homossexuais. "Os gays usam mais drogas sintéticas, e as lésbicas fumam mais maconha". Segundo ele, no instituto onde trabalha, foi criado um grupo de terapia apenas para homossexuais. "O psiquiatra tem que ter mais habilidade para lidar com eles. Além da questão da droga, a opção sexual e a discriminação são temas centrais da terapia". A experiência, afirma ele, mostra que essas minorias não se sentem confortáveis quando estão em um grupo com heterossexuais. "Eles se sentem julgados, principalmente os travestis, e o essencial da terapia cognitivo-comportamental é o paciente se sentir acolhido em um grupo", concluiu. do Site: athosgls 24-11-09 Link Original: http://www.athosgls.com.br/