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Pf Encontra Cultivo De Maconha Sofisticado E Prende 1 Em Petrópolis
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quilo não faz traficante não... o proprio cabelo disse na reportagem quer ver qnt remedio faço com 400gr? gosto do dab... Noticias do amigo? -
Saúde: Fiocruz Promove Seminário Internacional Sobre Maconha – 01 A 03/07/2015
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http://portal.fiocruz.br/pt-br/usosdamaconha Vale a pena dar uma conferida nos assuntos pautados... Programação Veja a agenda completa Estratégia Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas, que reúne diversos pesquisadores e iniciativas Pelo mundo Políticas alternativas sobre cannabis Regulamentação x criminalização Diretor do Observatório de Favelas, Jorge Luiz Barbosa fala sobre os impactos da atual legislação para a população que mora nas favelas e sugere alternativas Palestrantes Conheça os palestrantes presentes no seminário “Maconha: usos, políticas e interfaces com a saúde e direitos” Segurança pública 'Principal alternativa hoje é o modelo de regulação responsável da cannabis', afirma a pesquisadora Luciana Boiteux Audiovisuais Assista aos depoimentos de Francisco Inácio Bastos, Mauricio Fiore e Valcler Rangel relacionados à regulamentação, aos usos da maconha e aos impactos das mudanças na sociedade Mitos e evidências Em entrevista, Luís Fernando Tófoli fala sobre a importância da regulamentação do consumo das drogas para o campo da saúde: 'Drogas são usadas, quer as proibamos ou não' Resistência Para o médico e professor João Menezes (UFRJ), é urgente que a proibição e a criminalização da maconha sejam revertidas Levantamento nacional sobre uso de drogas Coordenador explica como tem sido feito o inquérito, que envolve a população, entre 12 e 65 anos, de todo o território nacional -
Saúde: Fiocruz Promove Seminário Internacional Sobre Maconha – 01 A 03/07/2015
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Fiocruz emite parecer sobre seminário internacional da maconha Quinta-feira, 9 de julho de 2015, às 09h12 - atualizado às 11h46 http://alotatuape.com.br/?p=15050 Após o encerramento do seminário internacional “Maconha: usos, políticas e interfaces com a saúde e direitos”, promovido entre os dias 1 e 3 de julho, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em parceria com a Emerj (Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro), a vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde daquela instituição emitiu um parecer técnico que reproduzimos, a seguir. Fiocruz | Nota técnica do Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas - PACD/Fiocruz sobre o uso medicinal e não medicinal da maconha e outras drogas. A atual política de criminalização do uso de drogas, assim como sua produção e comércio, vem sendo cada vez mais questionada por diversos atores da sociedade. No Brasil, a proibição do uso medicinal de substâncias derivadas de plantas consideradas ilegais - como a maconha - começa a ser gradualmente revista, ainda que em casos pontuais, como foi a permissão para a importação do óleo de maconha rico em Canabidiol (CBD) para crianças portadoras de síndro mes raras associadas a epilepsias de difícil controle. Participantes e integrantes das mesas que mediaram o seminário. Fotos: Divulgação / Fiocruz. Fotomontagem: aloart Entre os cerca de 400 canabinóides presentes na maconha, alguns estão sendo testados para fins medicinais, com potenciais efeitos positivos em patologias diversas: o alívio de sintomas do tratamento quimioterápico do câncer, epilepsia, esclerose múltipla, glaucoma, dor e espasmo de paraplegia e tetraplegia, dores crônicas; sintomas decorrentes do HIV/AIDS, enxaqueca, doenças reumáticas (osteoartrite e espondilite anquilosante), doença de Crohn, colite ulcerativa, dentre diversos outros usos terapêuticos em estudo. As atuais propostas de mudanças da lei sobre drogas, assim como suas interpretações pelo judiciário, caminham em dois sentidos contrários. Por um lado, algumas defendem a revisão do viés criminalizante sobre as drogas, que engloba desde discussões focais sobre tratamentos com derivados específicos da maconha, passa pelo uso medicinal da planta in natura e chega até a eventual descriminalização e regulamentação do consumo dessa e de outras drogas para fins não medicinais. No sentido oposto, também há projetos que buscam endurecer a política a partir da lógica do reforço da criminalização do uso de drogas e do acirramento de tratamentos segregados de seus usuários. No âmbito internacional, iniciativas de descriminalização e regulamentação da maconha têm apontado para uma mudança gradual, exemplificada em legislações estaduais dos Estados Unidos, uma federação que concede mais autonomia a seus membros. Vinte e cinco estados, de um total de cinquenta, já regularam o uso medicinal da maconha – assim como o fizeram diversos países, entre os quais a Áustria, a República Tcheca, o Canadá, a Finlândia, Israel, a Alemanha, a Itália, os Países Baixos, Portugal, a Espanha e o Chile. Os estados americanos do Colorado, Washington, Oregon e Alaska, além da capital Washington D.C., também já aprovaram leis que regulamentam o uso recreativo para adultos. E em um vizinho próximo, o Uruguai, está em fase de implantação um modelo de regulamentação da produção, comercialização e uso da maconha. Certamente ainda estamos distantes de um consenso sobre que rumo devemos tomar no âmbito da política de drogas, principalmente das ilícitas e para uso não medicinal. Também estão em debate diferentes estratégias de promoção da saúde dos usuários de drogas e redução dos danos e riscos associados ao uso prejudicial de substâncias psicoativas. No caso do uso medicinal da maconha e seus derivados, os desdobramentos recentes apontam que as claras evidências de seus benefícios ampliaram a aceitação social de regulamentação. Consideramos premente deixar de tratar o problema do uso abusivo de drogas no âmbito criminal e tratá-lo como questão de saúde. O uso de substâncias psicoativas – sejam estas consideradas, em diferentes contextos e momentos históricos, legais ou ilegais – pode determinar danos à saúde física e mental dos usuários. As evidências científicas indicam que, a depender da substância, do usuário e do contexto de uso, aproximadamente entre 10% e 25% das pessoas que consomem substâncias psicoativas desenvolvem um quadro de dependência e/ou podem ter um uso problemático. Como problema de saúde e não de justiça, o debate sobre a descriminalização do plantio, porte e uso de drogas e a consolidação das políticas de cuidado aos usuários por meio da ampliação e do fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial e de seus dispositivos, no âmbito do SUS, são fundamentais. As diretrizes jurídicas e as aplicações concretas sobre este tema têm efeito não somente na saúde e na qualidade de vida dos usuários de drogas, mas de toda a população. O modelo atual de combate às drogas demonstra um esgotamento que pode ser evidenciado na violência associada ao narcotráfico, no encarceramento em massa de jovens pobres (na grande maioria, negros e pardos, moradores das periferias de nossas cidades), na circulação descontrolada de substâncias adulteradas, no desperdício de recursos públicos e na limitação de pesquisas científicas com substâncias e plantas proscritas. A ineficácia da guerra às drogas e a necessidade de implementação de um novo paradigma sobre a questão das drogas são cada vez mais reconhecidas internacionalmente. Esse debate vem crescendo em diferentes espaços e órgãos das Nações Unidas, que, em 2016, realizará uma sessão especial da Assembleia Geral apenas para discutir o tema. O PACD/Fiocruz defende a implementação de abordagens baseadas em evidências e que de fato possam reduzir os danos e os riscos associados ao uso problemático das substâncias psicoativas. Defende ainda que os potenciais usos terapêuticos dessas substâncias sejam pesquisados e praticados sem o receio de possíveis sanções criminais. Sobre o uso medicinal da maconha, particularmente, diante das evidências já numerosas, consideramos urgente sua regulamentação e multiplicação das pesquisas que objetivam aprofundar o conhecimento sobre este potencial. No intuito de contribuir com a formulação de políticas públicas em saúde que sejam capazes de gerar análises e respostas diante da complexa questão do uso de substâncias psicoativas, a Presidência da Fiocruz instituiu, em 2014, o Programa Institucional da Fiocruz para o Apoio a Pesquisas e a Formulação e Avaliação de Políticas sobre Álcool, Crack, e outras Drogas (PACD/Fiocruz). Como instituição estratégica de Estado, a Fiocruz apoia o fortalecimento do pressuposto da promoção da saúde e a garantia de direitos da população brasileira nesse debate, a fim de construir respostas aos principais desafios associados ao desenvolvimento das Políticas de Saúde Mental, de Atenção Integral ao Usuário de Álcool e outras Drogas e de Atenção Básica no Brasil. -
Saúde: Fiocruz Promove Seminário Internacional Sobre Maconha – 01 A 03/07/2015
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Não há base científica para distinguir a legalidade de uma droga, diz presitente da Fiocruz! fonte:O Globo Paulo Gadelha cita o exemplo do álcool e da maconha para estabelecer a comparação POR FLÁVIA MILHORANCE RIO – Não existem bases científicas que sustentem por que determinadas drogas são lícitas e outras, ilícitas. A afirmação é do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, que participou, na manhã desta quarta-feita, do seminário “Maconha — usos, políticas e interfaces com a saúde e direitos”. O evento, promovido pela Fiocruz e a Escola de Magistratura do Rio de Janeiro, será realizado até sexta-feira, e conta com um amplo grupo de pesquisadores e juristas, além de representantes do governo federal, para tratar do tema. — Não há qualquer tipo de evidência científica que possa ser usada como fundamentação, que possa fomentar aquilo que distingue as chamadas drogas lícitas e ilícitas — afirmou Gadelha, acrescentando que são questões políticas e sociais que definem estas diferenças. Ele citou o exemplo do álcool e da maconha para estabelecer a comparação.— É indiscutivelmente evidenciado que o álcool é muito mais prejudicial, do ponto de vista da saúde, seja no campo individual ou coletivo, com seus efeitos sobre a saúde pessoal, sobre as interações sociais, a violência doméstica, os acidentes de trânsito — disse Gadelha, que também é presidente da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia. Gadelha ainda comparou a atual guerra às drogas ao período em que se começou a discutir as políticas sobre Aids, a partir dos anos 1980. Isso porque são, segundo eles, situações permeadas pela exclusão e pela estigmatização. No caso da Aids, por conta de os grupos vulneráveis serem homens que fazem sexo com homens, além de outros grupos vítimas de preconceito. E, nas drogas, por afetar mais diretamente setores mais pobres, geralmente alvo de encarceramento e repressão. — Nós enfrentamos este processo (da Aids) e temos, hoje, resultados bem-sucedidos — ressaltou Gadelha, cobrando a mesma atuação para o tema da maconha. PRECONCEITO PERMEIA POLÍTICA DE DROGAS Não só do ponto de vista da saúde, mas também do jurídico o desrespeito permeia a discussão sobre drogas, segundo o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Sérgio Verani, presidente do Fórum Permanente de Direitos Humanos da Escola de Magistratura (Emerj). Ele cita como exemplo a lei 11.343, que estabeleceu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), espeficamente o artigo 4o, que estabelece que são princípios do Sisnad “o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade”. — O conhecimento que se tem no senso comum sobre drogas é fundado no preconceito, na exclusão social, na estigmatização e na violência da política penal imposta na lei de drogas — afirma Verani. Ele critica o endurecimento legal para tratar da questão das drogas, por exemplo com o aumento que sofreu da pena mínima para tráfico, que antes era de três anos e passou para o mínimo de cinco anos. — E há grande parte de pessoas que acham que ela é muito suave. Cinco anos é quase igual à pena mínima de homicídio, que é de seis anos — critica. Já o desembargador Caetano Ernesto Fonseca Costa, diretor da Emerj, destaca que o debate de drogas enfrenta tabus e cobra que juízes evitem recair no preconceito social para tratar disto. — O juiz precisa conhecer cada vez menos a lei e mais o até está ao redor da lei, mais o que a sociedade está pensando — diz. -
Ex-Jogadora De Futebol É Presa Por Tráfico E Tenta Subornar Pm
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http://pr.ricmais.com.br/seguranca/noticias/ex-jogadora-de-futebol-e-presa-por-trafico-e-tenta-subornar-pm/ Ex-jogadora de futebol é presa por tráfico e tenta subornar PM 15 de julho de 2015 , Atualizado 15/07/2015 13:37 - Agência Estado Suspeita chamou a atenção não só pela beleza, mas também por jogar por equipes profissionais de futebol feminino Foto: Arquivo Pessoal Taynara chegou a integrar a Seleção de Futebol Feminino de Praia Grande Estadão Conteúdo Uma jovem detida em flagrante por tráfico de drogas na madrugada desta terça-feira (14), ofereceu R$ 5 mil a homens da Polícia Militar Rodoviária para ser liberada. Segundo informações da Delegacia de Polícia Sede de Praia Grande, litoral sul de São Paulo, onde a ocorrência foi registrada, Taynara Molinari da Silva, de 21 anos, que é ex-jogadora de futebol, carregava o dinheiro em uma mochila, junto com 29 comprimidos de ecstasy, cinco pinos de cocaína, 14 selos de LSD e duas porções de maconha. A garota foi abordada por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) quando caminhava pela Avenida Ministro Marcos Freire, perto do cruzamento da Via Expressa Sul (continuação da Rodovia dos Imigrantes) com a Rodovia Governador Mário Covas (continuação da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega), na região da Vila Esperança, em Praia Grande. Taynara Molinari da Silva foi atleta do São Vicente Atlético Clube. Em 2011, participou da Copa São Paulo de Futebol Feminino. No ano seguinte, integrou a Seleção de Futebol Feminino de Praia Grande. A jovem permanecia detida, na noite de terça-feira, na Delegacia Sede de Praia Grande, à disposição da Justiça.-
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Antes De Zerar Morte Por Tráfico, Uruguai Proibiu Programas Policiais
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Mídia 15 de julho de 2015 - 15h30 Antes de zerar morte por tráfico, Uruguai proibiu programas policiais http://www.vermelho.org.br/noticia/267439-6 Em junho de 2012, quando o Uruguai sofria com o avanço de 70% no número de homicídios, o presidente José Mujica anunciou um pacote de medidas para conter a criminalidade no país. Estudos e pesquisas conduzidos pela equipe do presidente concluíram que era preciso um conjunto de ações que atacasse o tráfico de drogas. Programas policiais que incitam à violência no Brasil. O documento “Estratégia pela vida e convivência”, que continha 15 medidas, foi anunciado e se tornou mundialmente conhecido porque nele o Uruguai anunciava que passaria a gerir a produção e distribuição de maconha no país. Dessa forma, o Estado assumia o posto de fornecedor da maconha aos uruguaios, era um golpe econômico nos narcotraficantes. Na outra extremidade, preocupava a ação policial. Os superpoderes dos agentes nas ruas precisavam ser combatidos, assim como a sensação de impunidade. Por isso, entre as medidas tomadas pelo governo, estava a proibição da exibição de programas policiais [similares ao “Cidade Alerta” e “Brasil Urgente”] entre 6h e 22h. A alegação é que essas “atrações televisivas” promovem atitudes ou condutas violentas e discriminatórias. Dois anos depois, em junho de 2014, o governo uruguaio anunciou que as mortes ligadas ao tráfico de drogas foram zeradas no país. No Brasil Incrédulo, o Brasil assistiu, ao vivo, um policial disparar quatro tiros contra dois jovens que já estavam rendidos após longa perseguição de moto. As imagens foram transmitidas, ao mesmo tempo, pelos programas “Cidade Alerta” e “Brasil Urgente”, apresentados por Marcelo Rezende e José Luis Datena, respectivamente na tarde do dia 23 de junho deste ano. Imediatamente, os dois apresentadores saíram em defesa do policial. “Se ele atirou é porque o bandido estava armado. E ele fez muito bem”, disse Rezende. “Não sei se os caras apontaram o revólver para o policial, não vi. Provavelmente, sim”, afirmou Datena. A postura de Datena e Rezende dá o tom dos programas, que são reconhecidos por fazer apologia à violência policial, lançando mão do discurso de que “bandido bom é bandido morto”. Ambos narram com entusiasmo as perseguições e as ações da PM pelas periferias paulistas. Logo após o fato, o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse que o policial cometeu uma "séria irregularidade" e foi preso administrativamente. -
15/07/2015 11h15 - Atualizado em 15/07/2015 12h13 http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/07/acao-judicial-quer-proibir-conducao-de-usuarios-de-droga-delegacias-no-rio.html Ação judicial quer proibir condução de usuários de droga a delegacias no Rio Pedido da Defensoria será analisado por Juizado Especial Criminal. Defensores citam Marcha da Maconha e atacam 'encarceramento' Gabriel BarreiraDo G1 Rio Homem é flagrado usando droga no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo) A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro entrou com ação para impedir que usuários de drogas sejam levados a delegacia para assinar um termo circunstanciado — que equivale ao registro policial de uma infração de menor potencial ofensivo. O pedido foi feito nesta terça-feira (14) por meio de um habeas corpus coletivo e preventivo, com pedido de liminar e de salvo-conduto, que será julgado no 4º Juizado Especial Criminal da Capital. Atualmente o usuário pode ser condenado e responder formalmente, embora não possa ser preso por conta da nova Lei de Drogas. Rodrigo Pacheco, 2º subdefensor público-geral A decisão valeria para as cinco delegacias da alçada do 4º Juizado (Rocinha, Leme, Copacabana, Leblon e Gávea), todas na Zona Sul. Caso obtenha sucesso, a Defensoria pretende ampliar a proposta para outras regiões da cidade. O segundo subdefensor público-geral, Rodrigo Pacheco, acredita que o usuário não deva ser levado à esfera criminal. Ao invés disso, precisa receber o apoio do Estado. "Ser levado para a delegacia representa um constrangimento que só inviabiliza uma abordagem mais técnica. Isto cria um estigma para o usuário", afirma. Para ele, o usuário deveria ser tratado como em Portugal. Lá, o usuário é levado a uma comissão multidisciplinar formada por assistentes sociais psicólogos e advogados. "Nesta comissão, o caso é analisado. Se é abusivo, se é dependência, se é recreativo. Não tem aplicação de pena e o usuário não é levado a delegacia. A partir daí é feito o encaminhamento, mas não há tratamento compulsório", compara. Em Portugal, o usuário pode ser levado a um tratamento de saúde ou simplesmente liberado. No documento enviado à Justiça Fluminense, os defensores públicos os afirmam que a condução à delegacia "viola o direito de ir e vir". Os defensores citam ainda a Marcha da Maconha, cuja "solidariedade cultural" une usuários em "genuína comunidade vulnerável", e atacam o aumento número de presos."A atual política de drogas tem sido responsável pelo exponencial aumento do encarceramento do país", diz o texto.
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Com Kristen Stewart, Comédia "american Ultra" Distribui Maconha Grátis Na Comic-Con 2015!
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Com Kristen Stewart, comédia "American Ultra" distribui maconha grátis na Comic-Con 2015! http://www.purebreak.com.br/noticias/com-kristen-stewart-comedia-american-ultra-distribui-maconha-gratis-na-comic-con-2015/16348 10/07/15 Kristen Stewart já apareceu fumando maconha em primeiro cartaz de "American Ultra" Depois de toda essa propaganda, vai ser difícil o público do evento esquecer de assistir a produção nas telonas, né? Agora a galera da comédia "American Ultra" atingiu todos os graus possível da escala de vida louca. Os produtores do filme, estrelado por Kristen Stewart e Jesse Eisenberg, estão levando bastante a sério o tema do longa-metragem e apostando na maconha como principal arma da sua divulgação. O projeto já compartilhou um cartaz com os cigarrinhos suspeitos, mas, cá entre nós, por essa ninguém esperava. A campanha tá rolando na Comic-Con 2015, através da empresa Real Care Inc.. A companhia, que presta serviços entregando cannabis medicinal, está distribuindo kits com amostras grátis da erva, disponível para todos que possuírem uma licença para o porte da droga. Além da plantinha, o conjunto ainda traz um isqueiro, seda e um dichavador. Que ousadia! Na trama de "American Ultra", o maconheiro Mike (Eisenberg) e sua namorada deprimida Phoebe (Kristen) se tornam alvos de uma missão secreta do governo norte-americano. Com direção de Nima Nourizadeh, o filme já liberou o seu primeiro trailer oficial e deve chegar aos cinemas no próximo dia 10 de setembro.- 1 reply
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Transporte De Cannabis É Autorizado Em Voos Dentro De Estado Americano
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http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=781672 13-07-15 Transporte de cannabis é autorizado em voos dentro de Estado americano O Estado do Oregão, no noroeste dos Estados Unidos, acaba de autorizar o transporte de cannabis em voos dentro das suas fronteiras. O Oregão é atualmente um dos Estados americanos a permitir que pessoas maiores de 21 anos consumam a droga. No local, cada utilizador pode possuir, dentro da sua casa, até 227 gramas de cannabis e cultivar até quatro plantas para uso pessoal. Na rua, é permitido carregar até 28 gramas da droga (mas ainda é proibido fumá-la em público). Esses 28 gramas são a quantidade que o viajante pode agora carregar em voos dentro do Oregão. Mas a Transportation Security Administration (TSA), entidade responsável pela segurança dos aeroportos nos Estados Unidos, avisa: o passageiro com cannabis pode enfrentar algum atraso na hora de passar pelo raio-X e revista das malas, pois a TSA terá que realizar uma série de procedimentos para se certificar de que a quantidade da droga está dentro do permitido (e isso, provavelmente, incluirá uma revista minuciosa da bagagem do viajante). O transporte da erva em voos que viajam para fora dos limites do Oregão, por sua vez, ainda é estritamente proibido. -
Com Lei De Drogas, Presos Por Tráfico Passam De 31 Mil Para 138 Mil No País
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quem aqui não já sofreu na mão desses bandidos de farda. (a guarnição tem culpa e ela é dobrada.) -
Com Lei De Drogas, Presos Por Tráfico Passam De 31 Mil Para 138 Mil No País
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24/06/2015 05h55 - Atualizado em 24/06/2015 05h56 http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/06/jovem-pego-com-25-g-de-maconha-foi-acusado-de-trafico-e-preso.html Jovem pego com 25 g de maconha foi acusado de tráfico e preso Ele alegou ser usuário, mas teve prisão preventiva decretada pela Justiça. Caso ocorreu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 2007. Rosanne D'AgostinoDo G1, em São Paulo L. foi preso em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, a caminho de um churrasco. Levava 25 gramas de maconha dentro de uma sacola. Estava com os amigos quando todos foram presos em flagrante pela posse da droga. Ele insistiu ser usuário e disse que não venderia a droga, mas foi enquadrado por tráfico de entorpecentes. A todo momento eu negava e mostrava para eles que era para meu próprio consumo e que ninguém do grupo sabia que eu estava com a droga" L. tinha 18 anos, emprego fixo, nunca tinha sido preso. Declarou-se usuário de drogas, mas teve a prisão preventiva decretada por tráfico. Casos como este podem fazer com que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrube um dos dispositivos da Lei de Drogas de 2006, deixando de ser crime o porte para consumo próprio. "Sem dúvida tive sorte", diz ele, sobre ter sido solto um dia depois, com a ajuda do pai que conhecia uma juíza. "Injustiça, porque só usava maconha. Não tinha contato com o crime. E se ficasse mais dias por lá, não dá para saber o que ia acontecer. Muita gente ruim." Casos como o dele fazem parte de um Banco de Injustiças criado pela Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) e Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), onde os defensores públicos de todo o país inserem relatos de presos por tráfico que se dizem injustiçados. L. acabou condenado como usuário e cumpriu sua pena: comprar um computador para a polícia da cidade. "Era isso ou oito meses de serviços comunitários. Não acho justo porque usuário tinha que ter onde comprar de uma forma legal. Mas é uma consequência que assumi quando escolhi usar maconha", diz. Ele afirma não ter medo de ser preso novamente. "Não tenho porque não faço nada ilegal. Mas tenho medo de acontecer alguma coisa se tiver que agir em legítima defesa", completou. Veja a seguir o relato completo: “Experimentei maconha pela primeira vez com 15 anos, num churrasco, por curiosidade. Gostei e passei fazer o uso esporádico da droga, na maioria das vezes nos finais de semana. Depois, comecei fazer o uso recreativo e medicinal da mesma praticamente todos os dias da semana. Digo ‘medicinal’, pois ajudava e ainda me ajuda a me acalmar e a clarear a minha mente em momentos de conflitos, como se fosse um exame de consciência mais aprofundado e com melhores resultados. Sempre evitei usar drogas na frente de outras famílias ou em locais onde a maioria das pessoas a recriminassem. Estávamos eu e mais algumas pessoas na rodoviária urbana da minha cidade esperando um ônibus para ir até um churrasco. Estávamos levando carne, cerveja, refrigerante. Apenas uma pessoa deste grupo sabia que eu estava levando maconha para o tal churrasco, adquiri uma pedra de maconha por R$ 60 pouco antes de encontrar o grupo na rodoviária. Foi então que uma Blazer entrou na rodoviária e foi direto em direção ao nosso grupo. Quando falaram para encostarmos na parede, informei a eles que eu estava com o flagrante. Abri a mochila, estava com a pedra de maconha, uma caixa de sedas e um triturador de ervas todas dentro da mesma sacola plástica, que eu os entreguei. Deveria haver no mínimo umas 250 pessoas dentro da rodoviária, os policiais ficaram insinuando insistentemente que eu era traficante e iria vender esta droga no churrasco e a todo momento eu negava e mostrava para eles que era para meu próprio consumo e que ninguém do grupo sabia que eu estava com a droga. Depois de muito tempo, colocaram todos do grupo na mala da Blazer. Eram oito pessoas. E nos levaram para a cadeia da cidade. Ficamos nos corredores da delegacia, onde começaram a colocar pressão psicológica e querer arrancar a confissão de alguém afirmando ser traficante. (...) os policiais ficaram insinuando insistentemente que eu era traficante e iria vender esta droga no churrasco e a todo momento eu negava e mostrava para eles que era para meu próprio consumo e que ninguém do grupo sabia que eu estava com a droga." Depois de dar detalhes da pessoa que me vendeu a droga antes de eu entrar na rodoviária e não saber o nome da pessoa que me vendeu, pois nunca o tinha visto antes, chegou um policial que não estava na ocorrência e me levou para uma sala anexa à cadeia, que estava vazia. O policial começou a me insultar e me agredir com tapas na cara sem motivo algum, pois tinha acabado de chegar. Sua farda não tinha seu nome para que eu pudesse dar queixa posteriormente dele. Os policiais a toda hora vinham me falar que eu estava encrencado e que eu devia ligar para alguém para resolver a situação, mas, infelizmente, meus pais estavam viajando. Eu tinha R$ 1 mil no banco, que estava juntando para comprar uma moto, e logo de cara ouvi que era muito pouco e que deveria arrumar no mínimo R$ 2 mil para que eles nos aliviassem. Diante da minha negativa, pois não tinha como arrumar esse dinheiro, eles nos deixaram esperando por mais um tempo. Após mais de quatro horas depois da ocorrência, os policiais nos colocaram novamente na mala da Blazer, para aí, sim, nos levar para a delegacia e formalizar a queixa. Quando chegamos na delegacia, os policiais ficaram com todos os produtos que estavam conosco e falando que iriam fazer um churrasco logo mais com o que estava com o grupo. Incrivelmente, já tinha um advogado à nossa espera dizendo que ia nos ajudar e magicamente sabia que eu tinha os R$ 1 mil disponíveis no banco. Ele assumiu o caso, nos fez comprar pizza para os policiais que estavam com fome para serem mais gentis, auxiliou no depoimento do grupo, mas nos fez assiná‐los sem poder ler o que estava escrito. Ele disse que passaríamos a noite na cela, mas que no outro dia ele faria um desembargador assinar uma declaração desqualificando os artigos 33 e 35, nos quais fomos autuados erroneamente, passando para o artigo 28, que é onde deve ser enquadrado um usuário. Depois fui encaminhado para a cela. (...) no processo, constava que eu estava portando 75 gramas de maconha e material para endolação, e não somente os 25 gramas que havia comprado" No outro dia, o advogado entrou em contato com meu pai dizendo que não tinha encontrado o desembargador e que eu teria de ficar lá por mais alguns dias. Meu pai, muito preocupado comigo, embora decepcionado, começou a contatar as pessoas que ele conhecia para ver se conseguia essa desqualificação para que pudesse sair da cadeia. Depois de muito tempo, achou uma juíza que ele conhecia havia muito tempo e a mesma, ao ver o nome do advogado na declaração, quase desistiu de assiná‐la, pois, pelo nome do advogado, disse que eu era traficante com certeza sem nem me conhecer. Depois de meu pai conversar muito com ela e dizer que eu era somente usuário, ela assinou o termo. Fui libertado no outro dia, uma experiência que me deixou com certo trauma, pois decepcionei muito meus pais, sofri humilhações e apanhei sem ter o direito de defesa, pois era um policial quem as fez e estava protegido por uma farda. Com um dos tapas que o policial me deu, meu tímpano sangrou e fiquei com problema de audição por muito tempo. Depois de um ano no julgamento correto como usuário, ficou estipulado uma sentença que cumpri. Um dado muito significante que descobri só neste dia é que, no processo, constava que eu estava portando 75 gramas de maconha e material para endolação, e não somente os 25 gramas que havia comprado.” -
Estudo Diz Que 65,2% Dos Latino-Americanos Aprovam Uso Terapêutico De Maconha
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Estudo diz que 65,2% dos latino-americanos aprovam uso terapêutico de maconha 23 JUN2015 http://saude.terra.com.br/estudo-diz-que-652-dos-latino-americanos-aprovam-uso-terapeutico-de-maconha,f6a916c02108291d19fbfd1c0b0db1b33vimRCRD.html O uso terapêutico da maconha é aprovado por 65,2% dos latino-americanos, indicou um estudo divulgado nesta terça-feira, em Santiago, pelo Observatório Latino-Americano de Políticas sobre Drogas e Opinião (OPDOP). O número representa um avanço de 7,8 pontos percentuais em relação aos 57,4% que apoiavam esse tipo de uso no ano passado, afirma o estudo, que explica que o aumento da aprovação foi observado especialmente na Colômbia, Chile e Uruguai. A maior parte dos entrevistados considera o álcool e o tabaco mais perigosos do que a maconha. Eles também exigem vias alternativas para regularizar o uso da substância perante as atuais políticas de combate às drogas. Segundo o relatório, 72% dos jovens mexicanos respaldam a regularização do consumo da maconha. Na Colômbia, 43% da população indica que a produção de drogas deveria ser legalizada. Após esses resultados, os analistas do OPDOP perceberam críticas da população às políticas de proibição em alguns países e afirmam que elas aumentaram a violência na região. Além disso, foram incapazes de diminuir o consumo e impactaram negativamente e de forma desproporcional sobre os jovens. "O crescente apoio a uma reforma das políticas de drogas mostra uma maior exigência rumo às alternativas de descriminalização e mercados regulados, que terão de incorporar linhas de trabalho equilibradas que escutem e atendam as reivindicações de uma população cada vez mais crítica e informada". O OPDOP também destaca que 83% dos chilenos afirmam que a disponibilidade de maconha aumentou em relação ao ano anterior. Na Argentina, 87% da população disse que percebeu mais cocaína nas ruas do que em 2014. Na própria Argentina, na Costa Rica e em El Salvador a população considera que a intervenção policial ou militar, e a perseguição contra os consumidores para reduzir o consumo de drogas é totalmente ineficaz. Os números, além disso, indicam que 97% dos bolivianos consideram que o consumo de entorpecentes constitui um problema social. No Uruguai, 68% acham que o uso de drogas deveria ser considerado um direito individual. Para os analistas do OPDOP, existe uma mudança de paradigma entre latino-americanos sobre o assunto, em um momento que a Assembleia Geral da ONU discutirá, em abril de 2016, um novo enfoque de políticas de drogas em nível internacional. O estudo se baseia em uma pesquisa realizada em um total de nove países da região, com entrevistas a 8.952 pessoas, das quais 3.872 têm entre 18 e 35 anos. -
13News Investiga Perigo Na Fabricação Do Bho - Video Explosão Na Fonte
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13News Now Investigates: Hash oil hazards http://www.13newsnow.com/story/news/local/13news-now-investigates/2015/06/21/13news-now-investigates-hash-oil-hazards/29085537/ Laura Geller, 13News Now 7:04 p.m. EDT June 22, 2015 (Photo: KUSA) NORFOLK, Va (WVEC) -- Cooking down marijuana creates what is known as "hash oil," one of the most potent highs for drug users. It's explosive, highly flammable and being made in homes around the country. Local emergency officials are preparing for what could happen if people decide they want to make butane hash oil to get high. While generally it's not illegal, it could be lethal. An experiment using gas instead of butane proved successful. The experts at the Alcohol Tobacco and Firearms training facility in Alabama simulated a hash oil explosion. The heat, pressure and fire of it make up the scary stuff emergency crews are seeing more and more of lately. Firefighters tell 13News Now the dangers were proven after a hash oil explosion and fire claimed the life of a Virginia college student. In November of 2013, Radford authorities responded to a home on fire. They saw butane cans and drug paraphernalia there. Ryan Koon, 20, was severely burned. He died a day later. Local fire departments say hash oil is definitely on their radar. Extraction of it has become an increasingly popular way to get out THC from marijuana, in order to make a highly potent oil. "In states where it is legal it's produced typically in a commercial lab-type setting with professionals that are educated on handling the different products," Virginia Beach Master Firefighter Michael Medina, who specializes in hazmat situations, told 13News Now. Medina explains people cooking the oil at home focus on the high, not the risk. They get their information from online videos and start experimenting. That could be a recipe for disaster. "Typically it's in a non-ventilated space, in an open system where those vapors from butane get into the atmosphere and they run a very high risk of having a fire or an explosion," Medina said. Burns aren't the only danger. Firefighters say butane in liquid form can damage your skin and injure your eyes with prolonged contact. "Our concern is quick response and being able to treat those patients and being able to render that scene safe, so law enforcement can come in and process it," Medina stated. So, while Hampton Roads fire departments are ready to respond if need be, they're sending a warning. "The message to the public is to stay away," Medina added. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TRADUCAO GOOGLE ________________________________________________________________________________________________________ 13News Agora investiga perigos: óleo de haxixe http://www.13newsnow.com/story/news/local/13news-now-investigates/2015/06/21/13news-now-investigates-hash-oil-hazards/29085537/ Laura Geller, 13News Agora 19:04 EDT 22 de junho de 2015 (Foto: KUSA) Norfolk, VA (WVEC) - Cozinhando para baixo maconha cria o que é conhecido como "óleo de haxixe", uma das elevações mais potentes para usuários de drogas. É explosivo, altamente inflamável e está sendo feita em casas de todo o país. Funcionários de emergência locais estão se preparando para o que poderia acontecer se as pessoas decidem que querem fazer óleo de haxixe butano para obter alta. Embora geralmente não é ilegal, pode ser letal. Um experimento usando gás em vez de butano foi bem sucedida. Os especialistas do centro de treinamento Álcool Tabaco e Armas de Fogo no Alabama simulou uma explosão óleo de haxixe. O calor, pressão e fogo dela compõem a emergência material assustador tripulações estão vendo mais e mais ultimamente. Bombeiros dizer 13News Agora os perigos foram comprovados após uma explosão de óleo de haxixe e fogo ceifou a vida de um estudante universitário Virginia. Em novembro de 2013, as autoridades Radford respondeu a uma casa em chamas. Eles viram latas de butano e parafernália de drogas lá. Ryan Koon, 20 anos, foi gravemente queimado. Ele morreu um dia depois. Corpos de bombeiros locais dizem que óleo de haxixe é definitivamente em seu radar. Extracção de tornou-se uma forma cada vez mais popular para sair THC de marijuana, a fim de fazer um óleo altamente potente. "Nos estados onde ela é legal ele é produzido tipicamente em uma configuração de tipo de laboratório comercial com os profissionais que estão educadas sobre como lidar com os diferentes produtos," Virginia Beach Mestre Bombeiro Michael Medina, que se especializou em situações de materiais perigosos, disse 13News Agora. Medina explica pessoas cozinhar o óleo em foco casa no alto, não o risco. Eles obtêm a sua informação a partir de vídeos on-line e começar a experimentar. Isso poderia ser uma receita para o desastre. "Normalmente é em um espaço não ventilado, num sistema aberto onde esses vapores de butano entrar na atmosfera e eles correm um risco muito elevado de ter um incêndio ou uma explosão", disse Medina. As queimaduras não são o único perigo. Os bombeiros dizem butano em estado líquido podem danificar a pele e ferir os seus olhos com o contato prolongado. "Nossa preocupação é a resposta rápida e ser capaz de tratar os pacientes e ser capaz de tornar essa cena seguro, então a aplicação da lei pode vir e processá-lo", afirmou Medina. Assim, enquanto os departamentos Hampton Roads incêndio estão prontos para responder se for necessário, eles estão enviando um aviso. "A mensagem para o público é ficar longe", acrescentou Medina. -
Ex-Time De Brasileiro É Vizinho De 1º Cultivo De Maconha Legal Do Chile
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Ex-time de brasileiro é vizinho de 1º cultivo de maconha legal do Chile 23/6/2015 https://esportes.yahoo.com/noticias/ex-time-brasileiro-%C3%A9-vizinho-1-cultivo-maconha-111501058--spt.html O Audax Italiano é intimamente ligado a La Florida, a ponto de levar o nome do bairro em sua camiseta desde 1999. A área, localizada na região sudeste de Santiago do Chile, abriga o estádio usado pelo ex-clube do brasileiro Zizinho e a primeira plantação de maconha legal do país. Em outubro de 2014, a Municipalidade de La Florida (equivalente ao Subdistrito) e a Fundação Daya, dedicada a implementar terapias que aliviam o sofrimento humano, plantaram 850 sementes de cannabis sativa para fins terapêuticos. A primeira colheita foi realizada no começo de abril. "O que nos move é a compaixão, palavra que muitas vezes está esquecida no serviço público. As pessoas que sofrem são as que nos motivam", afirmou Rodolfo Carter, responsável pela Municipalidade de La Florida, ao site oficial do órgão. O óleo produzido a partir da planta beneficia 200 pacientes com câncer. O Audax Italiano tem sua sede e manda as partidas no Estádio Bicentenario de La Florida, reinaugurado com capacidade para 12.000 pessoas em 2008 no número 1.003 da Avenida Enrique Olivares. Já a plantação de maconha, por motivos de segurança, não tem seu endereço divulgado, mas fica no mesmo bairro.O lateral-esquerdo Juan Cornejo foi o único representante do time de La Florida na pré-lista de 30 jogadores elaborada pelo técnico Jorge Sampaoli para disputar a Copa América. O atleta de 24 anos permaneceu com o elenco até o último corte, mas acabou dispensado. Sem representantes no torneio continental, o ex-time do brasileiro Zizinho vem usando seu perfil no Facebook para incentivar a seleção. "Nós, audinos, apoiamos a Roja de todos", diz a página do clube, com mensagens publicadas antes e depois das partidas. Em entrevista ao site oficial, alguns jogadores e o treinador desejaram boa sorte. "Uma saudação especial à seleção chilena. Tomara que tenham o melhor desempenho e que ocupem a melhor colocação possível", disse o técnico Jorge Pellicer, falando em nome do Audax Italiano. Depois de terminar a fase de classificação da Copa América no primeiro lugar do Grupo A, o Chile, em busca do inédito título continental, enfrenta o Uruguai nas quartas de final. Se vencer, pega o ganhador do confronto entre Bolívia e Peru na briga por um lugar na decisão. -
2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Sativa Concentrate Entries BY SATIVA VON TEESE · SAT JUN 20, 2015 Check out the Sativa Concentrate Entries at the 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup. Keep Up with all the highlights on Facebook, Twitter and Instagram and tag us if you were there! SEE ALL THE ENTRANTS: 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Hybrid Concentrate Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: CBD Concentrate Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Edible Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Topical Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Non-Solvent Hash Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Indica Concentrate Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: CBD Flower Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: CBD Edible Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Sativa Flower Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Sativa Concentrate Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Hybrid Flower Entries 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Indica Flower Entries MORE CUP HIGHLIGHTS: 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Day 1 Photos 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Dan Skye's View, Saturday - Pt 1 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Dan Skye's View, Saturday - Pt 2 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Day 1 - VIDEO 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Day 2 Photos 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Day 2 - VIDEO 2015 HIGH TIMES NorCal Medical Cannabis Cup: Dan Skye's View, Day 2 - Sunday
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Maconha virou fé: Estados Unidos legalizam 'Primeira Igreja do Cannabis' Religião foi reconhecida por Indiana e tem até isenção fiscal, resultado de polêmica lei assinada pelo governador Mike Pence REDAÇÃO ÉPOCA 01/06/2015 - http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/06/maconha-virou-fe-estados-unidos-legalizam-primeira-igreja-do-cannabis.html Na Primeira Igreja do Cannabis, a maconha é sagrada Foi inaugurada no estado de Indiana, nos Estados Unidos, a Primeira Igreja do Cannabis – sim, maconha virou fé. A religião foi fundada por Bill Levin, é baseada em “amor e compreensão com compaixão por todos” e tem na erva seu “sacramento”. Parece piada? Não para a Secretaria do Estado de Indiana, que aprovou o registro e lhe deu até isenção fiscal, bem como uma religião convencional. A legitimidade da igreja da maconha foi justificada por uma lei assinada na terça-feira passada (26) pelo governador de Indiana,Mike Pence. O Ato de Restauração da Liberdade Religiosa assegura aos cidadãos o direito de exercer crenças religiosas sem que sejam vítimas de processos na Justiça. A princípio, a briga se deu entre gays e conservadores, pois esta lei dá direito de discriminar homosexuais com base na fé sem que se arque com consequências jurídicas. Enquanto o governador levava adiante a polêmica com Tim Cook, CEO da Apple assumidamente gay, e Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia, entre tantos outras figuras contrárias ao ato, Levin agilizou a criação de sua nova religião. Na primeira semana, Levin, autointitulado "ministro do Amor",divulgou por meio de página no Facebook – que já tem 33 mil fãs – a lista de 12 mandamentos da Primeira Igreja do Cannabis. “Ria mais, compartilhe humor”, “Não seja um troll na internet” e “Gaste pelo menos dez minutos por dia contemplando a vida em um espaço silencioso” são algumas das regras desta fé alternativa. Apesar do registro da religião, compra e venda de maconha continuam proibidas no estado de Indiana. Por isso a igreja prega que a erva seja plantada e compartilhada. Ela também tem seu “dízimo”, e até esta segunda (1º) já tinham sido levantados US$ 10,8 mil por meio de 634 doações. O dinheiro será usado para alugar um espaço físico para os rituais, de acordo com Levin, e duas opções de prédios já estão sendo estudadas: uma menor, com 200 lugares, outra maior, porém sem parte do telhado. “Estamos fazendo o melhor para oferecer à nossa congregação o melhor lugar possível”,escreveu o "ministro do Amor" no Facebook. “Eu amo todos vocês”. O caso, como era de se esperar, repertuciu em vários dos principais veículos do mundo: Forbes, Time, Washington Post, USA Today.Todos veem na Primeira Igreja do Cannabis o desafio real para os planos do governador de Indiana. Até segunda ordem, nada muda: a religião terá seu primeiro dia oficial de atividade em 1º de julho, daqui a um mês, exatamente no mesmo dia em que o Ato de Restauração da Liberdade Religiosa começa a valer.
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Dicas de português Dad Squarisi 22/06/15 http://www.jcom.com.br/colunas/152139/Dad_SquariseO_debate_esquenta Dad Squarise:O debate esquenta O debate está na praça. No centro, a maconha. De um lado, os defensores da ervinha. Eles querem liberar a cannabis. Lutam para que ela deixe de ser crime. Do outro, os acusadores. Exigem que a verdinha continue condenada. Enquanto uns e outros esperneiam, pintou uma questão. Trata-se do substantivo que ora aparece com uma grafia, ora com outra. Afinal, é descriminação ou descriminalização? Consultados, Aurélio, Houaiss & cia. acendem o sinal verde para as duas formas. Ambas dão o recado claro: querem que a maconha seja tratada como o cigarro e o álcool. Droga lícita, poderia ser comprada em supermercado ou drogaria. Que tal? Sem confusão Olho vivo, moçada! Há duas palavras muiiiiiiiiiiiiito parecidas. Só uma letra as distingue. Trata-se de descriminação e discriminação. O prefixo des-, que aparece em descriminação, é o mesmo que aparece em desobediência e deslealdade. Significa não. Discriminação, por sua vez, quer dizer tratar de maneira diferente: Gabeira e Fernando Henrique defendem a descriminação da maconha. A Constituição considera crime a discriminação racial. Diálogo de gerações "A literatura nasce da literatura. Cada obra nova é continuação, por consentimento ou contestação, das obras anteriores. Escrever é, pois, dialogar com a literatura anterior e com a contemporânea." (Leyla Perrone-Moisés) Dois recados São João ou são-joão? Depende. Ao escrever São João, falamos do santo. Ao grafar são-joão, a novela muda de enredo. Trata-se da festa que os nordestinos organizam como ninguém. O plural? É são-joões. É assim As festas juninas são tão legais que os brasileiros as encompridaram. Agora elas avançam pelo mês de julho. Viram julinas. Sem vez A discussão pintou na UnB. Estudantes comentavam o material distribuído. Uns achavam que os textos não tinham nenhuma relação com a disciplina em estudo. Outros discordavam. Consideravam-nos pra lá de úteis. — Ao meu ver, disse um, o problema é a abrangência no tratamento dos temas." — Ao meu ver?, estranharam alguns. Não mesmo. A forma é a meu ver. O achismo pegou fogo. Dividida, a turma fez uma aposta. Quem perdesse pagaria o lanche. Onde buscar a resposta? Foram ao dicionário. Lá estava, escancarado no Aurélio: "A meu ver, Pedro não tem razão". Na hora da dolorosa, ouviram-se gemidos. Pudera. O bolso é a parte mais sensível do corpo. Como dói! Invejosos Outras expressões seguem a receita do "a meu ver". Formadas por pronome possessivo, mandam o artigo plantar batata na esquina. É o caso de a meu pedido, a meu lado, a meu modo, a meu bel-prazer: Fez o trabalho a meu pedido. Sentou-se a meu lado. Segui o roteiro a meu bel-prazer. Leitor pergunta Metade das laranjas está verde? Estão verdes? Nunca sei. Elias Araújo, Recife A regra da concordância é pra lá de conhecida. O verbo concorda com o sujeito em pessoa e número. Mas há casos especiais. Um deles é o partitivo. Expressões que indicam quantidade — grande número de, pequena quantidade de, a maioria de, a maior parte de, uma porção de, metade de — seguidas de complemento jogam em dois times. O verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (número, quantidade, porção, parte, metade) ou com o complemento. A escolha, claro, não é gratuita. O verbo valoriza o termo com que concorda. Se está no singular, dá ênfase ao núcleo do sujeito. Se no plural, ao complemento: Metade das laranjas está verde. Metade das laranjas estão verdes. A maior parte dos alunos saiu. A maior parte dos alunos saíram. A maioria dos eleitores está decepcionada. A maioria dos eleitores estão decepcionados. Reparou? O verbo concorda com um ou com o outro. Quando só há um número (singular ou plural), não existe escolha. O verbo tem de concordar com ele: A metade está verde. A maior parte saiu. A maioria está decepcionada. A maioria da população votou na chapa diversificada.
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Já Está Rolando Acampamento Para Usuários De Maconha No Colorado
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Já está rolando acampamento para usuários de maconha no Colorado http://www.brasilpost.com.br/2015/06/19/acampamento-colorado-maconha_n_7625522.html Publicado: 19/06/2015 21:38 BRT Uma das programações preferidas das crianças nas férias é passar umas semanas em um acampamento, cheio de gente da mesma idade e com brincadeiras e atividades durante toda a estadia. Em resumo, para a criançada o acampamento de férias é sinônimo de diversão. Nos Estados Unidos, um recém inaugurado estabelecimento quer subverter essa visão infantil dos acampamentos. O acampamento é mais uma das inovações experimentadas no estado do Colorado — primeiro no país a liberar o uso recreativo do baseado. O grupo Mary Jane, responsável pelo empreendimento, alega que o CannaCamp será o primeiro local do estado a permitir o uso da maconha em lugares abertos — isso porque o Colorado não permite fumar (qualquer coisa) em parques e praças públicas. No português claro: os frequentadores do acampamento vão poder fumar na piscina, no lago, nas trilhas ou onde bem entender. O local está construído em um antigo rancho, numa propriedade de 70 hectares, na região de Durango. A experiência é recomendada para usuários da erva que amam a vida selvagem e o contato com a natureza, mas que não abrem mão de um toque de luxo. O CannaCamp oferece refeições gourmet, cursos que envolvem maconha — como culinária ou de artes –e até aulas de Cannabis Yoga (sério). “Estamos trazendo um elemento de luxo para essa vibe aventureira e exploratória. É um belo cenário onde os visitantes podem desfrutar de maconha em um ambiente seguro, confortável e social”, afirmou Joel Schneider, CEO do Grupo MaryJane, em comunicado à imprensa. O CannaCamp conta com nove chalés. Ironicamente, os quartos são os únicos locais onde o fumo não é permitido — porque a Lei não permite que se fume (de novo: qualquer coisa) dentro de quartos de hotel. No entanto, os hóspedes podem fumar nas varandas privativas. O acampamento só funcionará durante o verão americano, de 1 de julho a 31 de outubro. O preço parte de US$ 391,00 por noite para cada hóspede — e o CannaCamp tem uma política de estadia mínima de três noites.- 1 reply
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http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/proibicao-de-drogas-fortalece-trafico-diz-filho-de-pablo-escobar,94304.shtml Publicada em 22/06/2015 - 12h07min / Autor: El País /Gil Alessi Proibição de drogas fortalece tráfico, diz filho de Pablo Escobar “A proibição das drogas criou Pablo Escobar e os outros traficantes” Juan Pablo Escobar estava feliz. Era o seu 5o aniversário, e uma grande festa foi organizada na casa da família em Medellín, na Colômbia. Vendado e com um pedaço de pau na mão, ele foi em direção a uma piñata(boneco de papel crepom recheado de presentes), golpeando em vão algumas vezes até acertar o alvo. Ao tirar o lenço que cobria os olhos, se surpreendeu quando viu que os adultos avançavam sobre os brindes que caiam com mais rapidez que as crianças. Juan olhou para o chão e entendeu o que estava acontecendo: a piñatacolorida não tinha doces, mas dezenas de maços de dólar dentro. Filho de um dos maiores traficantes de cocaína do mundo, Pablo Escobar, Juan se acostumou desde pequeno a conviver com os excessos e a violência que acompanhavam o pai. Ele acaba de lançar no Brasil o livro Meu Pai, as Histórias que Não Deveríamos Saber, pela Editora Paralela, onde conta a infância ao lado daquele que já foi um dos mais procurados criminosos do mundo. Pergunta. O que criou Pablo Escobar? Resposta. Creio que o verdadeiro culpado pelo nascimento da figura do meu pai – e dos outros narcotraficantes que vieram depois -, o responsável por toda essa guerra, violência e abusos, é a proibição das drogas. A proibição propõe essa divisão, esse enfrentamento até a morte, onde todos lutam por esse elixir que as superpotências demandam todos os dias. E estão dispostos a pagar altos preços por isso. A proibição é uma ideia maquiavélica que sem dúvida está nos prejudicando como sociedade. O contexto proibicionista é um caldo eficaz para que surjam grandes traficantes, como meu pai, como Chapo [El Chapo Guzman, líder do Cartel de Sinaloa, no México], dispostos a desafiar as instituições. Isso é o combustível da violência. P. A guerra às drogas fracassou? R. Estamos há 40 anos vivendo as consequências dos fracassos ininterruptos dessa guerra. A única certeza que temos hoje é que ela não funciona. E pior ainda: ela garante que a droga seja de pior qualidade, destruindo mais ainda os consumidores em detrimento da saúde publica. Os efeitos dessa guerra são mais corrupção e mais venda de armas, e isso faz com que os narcotraficantes continuem crescendo e aumentando seu poder, o que lhes permite desafiar as democracias americanas sem pestanejar. P. O México é um retrato desse fracasso? R. Tristemente o México está vivendo uma violência que nós já tivemos na Colômbia. O que essa realidade nos mostra é que o problema hoje está no México, mas amanhã pode estar em outros países. Independentemente de onde a lei de proibição das drogas seja aplicada, os resultados são os mesmos, e cada vez piores. Antigamente os cartéis colombianos eram os empregadores dos mexicanos. Hoje é ao contrário, os mexicanos é que mandam. P. A legalização da cocaína não traria riscos para a sociedade? R. A pior droga de todas está legalizada. É o álcool. É a que mais vidas rouba todos os anos. Ele é legal, paga impostos, as revistas e propagandas mostram as pessoas bebendo e se divertindo. Mas se vemos os dados da Organização Mundial da Saúde, é tenebroso ver que morrem 200.000 pessoas por ano como consequência do uso de drogas, e morrem 3,8 milhões por causa do álcool e do tabaco. Me parece que é preciso mudar esse enfoque militar dado ao assunto das drogas, quando o correto seria o enfoque da saúde pública. P. A quem interessa a proibição na América Latina? R. O maior interessado não está na América Latina. É preciso procurá-lo mais acima. A América Latina é a vítima da proibição. Os países que propõe essa ideia são os mais beneficiados. A proibição garante os altos preços, o que garante o financiamento da corrupção e a compra de armas. A América Latina não é um grande produtor de armas. Nós sabemos quem são os grandes fabricantes de armas. Os maiores produtores dos precursores químicos [produtos usados no refino da pasta base da cocaína], que permitem que a droga exista, não estão aqui. Estão na Alemanha e nos Estados Unidos. Como eles perdem esse produtos químicos em uma época em que existe rastreamento por chip, códigos de barras, etiquetas inteligentes... Mas mesmo assim ninguém sabe como eles desaparecem e depois aparecem nas drogas nas ruas. Quem quer a proibição prospera. Eles estão felizes, é um grande negócio. P. Você acha que alguns Governos são coniventes com o tráfico? R. Depois dos atentados de 11 de Setembro a quantidade de controles aumentou muito. Mas a droga continua entrando [nos Estados Unidos]. Como continuam conseguindo entrar? Eles conseguem apreender um imigrante mexicano ilegal que tenta atravessar a fronteira. Mas passam trinta caminhões com droga e ninguém vê nada... Vejo a proibição como a continuação da escravidão. Ela gera escravos que não sabem que são escravos" P. Os traficantes latino americanos são ‘coadjuvantes’ nesse esquema? R. Vejo a proibição como a continuação da escravidão. Ela gera escravos que não sabem que são escravos. Um traficante, no final de contas, é um escravo dos Estados Unidos. No cartel de Cali existem pessoas que o Governo americano deixou que prosperassem por anos. Eles geraram muito dinheiro para muita gente, a ponto de acharem que eles, os traficantes, eram senhores, os amos desse dinheiro. Depois os EUA os capturou e confiscou o dinheiro. Milhões de dólares. E esse modelo de ação se repetiu milhares de vezes. São os escravos latino americanos que arriscam a vida, enquanto que os EUA os deixam passar, os deixam fazer negócio, sabe por onde entram no país e os vigiam, os deixam crescer. Quando os traficantes estão bem grandes e ricos eles vão atrás deles e pegam o dinheiro. É muito bom para qualquer nação ter ‘idiotas úteis’ trabalhando para você sem saber disso. O dia em que os narcos se dão conta que estão trabalhando para os EUA, é o dia em que eles se veem com algemas e correntes no tornozelo. P. Qual seria a reação dos traficantes à legalização? R. Não existe um só narcotraficante que esteja a favor da legalização. Isso seria o fim dos seus negócios, não lhes convém. Caso legalizem as drogas, no dia seguinte eles ficariam pobres. Não teriam recursos para corromper, manter um exército e desafiar os Governos. P. Os cartéis ainda têm força na Colômbia? R. É difícil dizer. Caíram alguns chefes, mas o negócio continua funcionando. Você já ouviu alguma vez falar em déficit de cocaína no mundo? Os narcos colombianos aprenderam, principalmente com a historia do meu pai, que não é prudente enfrentar a autoridade de frente, porque você ganha visibilidade, e aí eles lhe capturam ou matam. Os traficantes modernos perceberam que há uma arma muito mais perigosa e poderosa que o narcoterrorismo [Pablo Escobar foi responsável por dezenas de atentados a bomba contra autoridades], que é a corrupção. Esse método de operar lhes permite permanecer na sombra por muito tempo, e faz com que o negócio continue funcionando bem. P. Em algum momento você pensou em seguir os passos do seu pai? R. Quando as coisas estavam bem nós não estávamos conscientes do problema em que estávamos metidos. Era difícil saber o que viria. Meu pai sempre me disse que se eu quisesse ser médico, ele me daria o melhor hospital da cidade. Se eu quisesse ser estilista, me daria o melhor salão de beleza. Ele apoiaria qualquer decisão que eu tomasse livremente. Se eu pedisse para ser bandido ele também teria me ajudado. Não tenho dúvidas. Mas vimos tanta violência que foi relativamente fácil entender e decidir que esse não era o caminho. Seria preciso ser cego para não ver que é um caminho que leva uma destruição total. P. Hoje em dia o tráfico de drogas, com o suposto glamour, as armas, carros, mulheres exercem um fascínio sobre os jovens... R. Todo mundo gosta das mulheres, das comodidades que o dinheiro trás. Mas eu tive esse dinheiro, e quanto mais dinheiro tínhamos, mas pobre nos sentíamos, porque não tínhamos liberdade para gastá-lo, para desfrutar disso. A riqueza às vezes é relativa. Passamos momentos em que tínhamos milhões de dólares em cima da mesa, mas não podíamos por o pé para fora de casa para comprar comida [durante a guerra entre os cartéis]. Literalmente passamos fome algumas semanas, apesar de termos uma grande fortuna. Para mim, ignorar essas lições seria insultar o legado dessa vida, o que me levaria à morte. P. No livro você conta que seu pai tinha relação tanto com Manuel Noriega, ditador panamenho, quanto com o grupo de esquerda Frente Sandinista de Libertação Nacional, da Nicarágua. Ele tinha alguma ideologia? A riqueza às vezes é relativa. Passamos momentos em que tínhamos milhões de dólares em cima da mesa, mas não podíamos por o pé para fora de casa para comprar comida" R. Meu pai era um homem muito contraditório em seus atos e em suas ideias. Ele dizia que não era nem de direita, nem de esquerda nem de centro, mas que ele apoiava as ideias que lhe pareciam importantes. Sua vida está cheia de contradições neste sentido. Ele era um homem que tinha uma tendência a ter mais ideias de esquerda, mas foi o fundador do primeiro grupo paramilitar de ultradireita da Colômbia. Por outro lado, era um homem que construía campos de futebol nos bairros pobres, para que os jovens tivessem um espaço de lazer onde pudessem ficar longe da violência e das drogas, mas paradoxalmente financiava tudo isso com dinheiro do tráfico. Com relação a Noriega e aos sandinistas, tem a ver com o fato de que, no final de contas, não importa centro, esquerda ou direita. Todos se interessam por uma ideologia em comum, na qual meu pai era muito bom, que era dinheiro. Então com dinheiro na mão eram todos amigos. P. O que motivou a entrada do seu pai na política? [Pablo Escobar foi eleito vereador e deputado] R. Ele já tinha muito poder militar e econômico. Mas lhe faltava o poder político para que pudesse ajudar os pobres. Ele foi um dos poucos políticos que não entrou na política para roubar. Porque ele já tinha tudo, não precisava entrar para conseguir mais dinheiro. O comércio de cocaína lhe dava mais dinheiro do que qualquer ato de corrupção poderia lhe dar como congressista. Ele queria utilizar o poder público pelo bem dos pobres da Colômbia. P. No livro você fala que tinha poucos amigos na infância... R. Não tive oportunidade de ter muitos amigos na escola, porque os pais proibiam seus filhos de ficar perto de mim. Então eu acabei sendo muito amigo de alguns dos piores bandidos da Colômbia, que trabalhavam com meu pai. Era com eles que eu brincava. Meu único amigo dos tempos da escola era um menino órfão, porque ninguém o proibia de andar comigo. Não tive oportunidade de ter muitos amigos na escola, porque os pais proibiam seus filhos de ficar perto de mim. Meus amigos eram os piores bandidos da Colômbia" P. Como foi essa convivência com os bandidos? R. Aprendei muito com eles. Sobre seu sofrimento, sobre porque eram tão violentos, porque se comportavam dessa maneira. A conclusão a que cheguei foi que em seus lares nunca houve amor, respeito... Seus pais batiam neles, abusavam das esposas e irmãos. Eram lares marcados pela violência. P. Seu pai fazia muitas obras de caridade nas favelas. O que o motivou a fazer isso? R. Suas condições de vida. Ele tinha muitos parentes que viviam em situação de pobreza extrema. Seu sócio, Gustavo Gaviria, morava em um barraco de papelão, não tinha o que comer. Então ele não era alheio ao que acontecia na Colômbia. Quando começou a ter dinheiro, as classes pobres foram as primeiras que ele ajudou. © MARCELO SAYÃO Juan Pablo, filho do traficante Pablo Escobar. www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/%e2%80%9ca-proibi%c3%a7%c3%a3o-das-drogas-criou-pablo-escobar-e-os-outros-traficantes%e2%80%9d/ar-AAbO6Wr
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Mpf Denuncia Empresário Do Tocantins Por Importação De Sementes De Maconha
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18/06/2015 10h39 Redação http://conexaoto.com.br/2015/06/18/mpf-denuncia-empresario-do-tocantins-por-importacao-de-sementes-de-maconha MPF denuncia empresário do Tocantins por importação de sementes de maconha O Ministério Público Federal denunciou um empresário tocantinense por ter importado e solicitado a remessa para Palmas de dez sementes de Cannabis Sativa Linneu, vulgarmente conhecida como maconha, por meio de do sítio eletrônico de empresa holandesa. O ato ilícito foi constatado em fiscalização de rotina por funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e servidores da Receita Federal, que apreenderam a encomenda oriunda do Reino da Holanda preenchida com matéria-prima para produção de entorpecentes. Laudo pericial confirmou que as características das sementes são compatíveis com as de Cannabis Sativa Linneu, e embora não apresentem o princípio ativo tetrahidrocannabinol (THC), censurado pela portaria nº 334 de 12 de maio de 1998, têm a propriedade de originar substâncias entorpecentes. O MPF/TO aponta que se tornou comum a remessa ao Brasil de sementes de maconha por empresas inglesas e holandesas após negócios em sítios virtuais. Apreendidas as encomendas, surge discussão sobre a potencialidade lesiva da conduta, uma vez que os brasileiros que importam essa mercadoria geralmente o fazem em pequenas quantidades, fato esse que poderia caracterizar a compra para o consumo. Sobre esse aspecto, a conduta perpetrada seria tipificada como contravenção penal, especificada no artigo 28 da Lei Antidrogas. Contudo, a singela importação de sementes de maconha já se reveste de potencialidade lesiva e tipicidade formal, pois se amolda ao delito previsto no art. 33, § 1°, I, da Lei n°11.343/06, que criminaliza a importação de matéria-prima. Ademais, considera o MPF, dez sementes de maconha podem gerar uma quantidade ilimitada de plantas. Também é considerado que o fato do destinatário não haver recebido a correspondência não impede a penalização, tendo em vista que o tipo penal previsto no art. 33 da Lei antitóxicos é de ação múltipla ou conteúdo variado, sendo suficiente, para a consumação do crime a prática de uma das condutas ali previstas. O que diz a Lei n.º 11.343/06 Artigo 33, §§ 1º, I, e 4.º, combinado com artigo 40: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão de cinco a 15 anos e pagamento de 500 a 1.500 dias-multa. § 1o Nas mesmas penas incorre quem: I – importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas; (...) § 4.º Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (…) Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se: I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;- 4 replies
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Lei Não Pode Punir Mal Que Usuário De Droga Faz A Si Mesmo, Diz Pierpaolo Bottini
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Lei não pode punir mal que usuário de droga faz a si mesmo, diz Pierpaolo Bottini 20 de junho de 2015, 17h www.conjur.com.br/2015-jun-20/lei-nao-punir-mal-usuario-droga-faz-si-mesmo-bottini O criminalista Pierpaolo Cruz Bottini defende que o uso de drogas deve ser descriminalizado com base no direito à liberdade garantida pela Constituição, razão pela qual a lei não pode punir uma autolesão. Ementrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele afirmou que o consumo deve ser tratado como questão de política de saúde, não como crime. Seus argumentos estão reunidos no livro Porte de Drogas para Uso Próprio e o Supremo Tribunal Federal, que será lançado na segunda-feira (22/6). Um parecer de Bottini sobre a punição a um consumidor de maconha é a base do livro. A publicação questiona a constitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343/2006, que aborda a criminalização do usuário e a pena de privação de liberdade. O assunto é discutido no Supremo Tribunal Federal por meio de um Recurso Extraordinário (RE 635.659). A ação, de autoria da Defensoria Pública de SP, contesta a constitucionalidade da regra que prevê penas ao usuários de entorpecentes. O ministro Gilmar Mendes, relator, liberou seu voto nesta quinta-feira (18/6), mas a questão só será julgada no segundo semestre. Como o caso teve repercussão geral reconhecida, a decisão deve impactar outros processos em todo o país. Ainda seria preciso estabelecer regras sobre produção, venda e a quantidade que configura “uso pessoal”. Leia trechos da entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo: Quais são os principais argumentos contra a criminalização do usuário de drogas? Pierpaolo Cruz Bottini - O primeiro é de ordem constitucional. Todo o nosso sistema é baseado na liberdade do ser humano. Do ponto de vista criminal, você pode fazer o que quiser, desde que não prejudique terceiros. Quando se fala do uso de drogas, você fala em uma autolesão, e isso não pode ser criminalizado. Você não criminaliza o suicídio. Você não criminaliza a prostituição. Você criminaliza quem ajuda e instiga o suicida ou quem explora a prostituição. O segundo é do ponto de vista de política pública. Em todos os países em que não se trata a questão como criminal, você aproxima o usuário do Estado. Tratando como questão de saúde pública, você traz essas pessoas para o sistema de saúde de uma forma não estigmatizada. No parecer que baseou o livro, o senhor fala que a mudança da lei em 2006 não trouxe uma nova abordagem da polícia em relação aos usuários de drogas. Como mudar isso? O problema é de prática policial, e isso deve ser resolvido no âmbito da própria polícia. Você precisa treinar os policiais, o que poderia ser feito desde já. Há muitos casos em que a polícia trata usuários e traficantes da mesma forma. É necessário haver um treinamento para que o usuário não seja tratado dessa forma. Há quem argumente que o usuário deve ser criminalizado, pois sem ele não há tráfico. O que o senhor acha? O usuário é a vítima do tráfico. Quem compra um rádio roubado é tão criminoso quanto o vendedor, porque a vítima é quem teve o rádio roubado. No tráfico, o usuário é a própria vítima, porque ele se autolesiona, e não faz sentido ele ser castigado por um ato do qual ele é a vítima. É contraditório. A lei que determina a política antidrogas brasileira é de 2006, mas os números do tráfico só sobem. O que está bom e o que precisa melhorar? Tirar a pena de prisão em 2006 já foi um grande avanço, mas a questão das drogas no Brasil ainda é um tabu. Não dá para esperar uma revolução, uma ruptura na questão das drogas. As coisas no Brasil vão aos poucos. Foi um primeiro passo, que partiu do Legislativo. O segundo passo agora é descriminalizar, e o Judiciário é que vai poder definir as pautas e balizas, sendo agora um protagonista importante. O senhor acha que o STF vai decidir pela descriminalização? Eu tenho esperança que sim. O STF tem mostrado uma visão progressista, que já foi revelada em outras questões, como a da união homoafetiva. A expectativa é boa.-
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Stf Deve Julgar Neste Semestre Descriminalização Do Porte De Drogas
topic respondeu ao dine de CanhamoMAN em Notícias
tem que ligar no gabinete apos as 18:45!!! -
ALERTA Estudo mostra o uso da maconha sintética no Brasil Pesquisadores dizem que efeitos são semelhantes aos da maconha convencional, porém, pode causar convulsões e danos irreparáveis ao cérebro http://www.otempo.com.br/interessa/sa%C3%BAde-e-ci%C3%AAncia/estudo-mostra-o-uso-da-maconha-sint%C3%A9tica-no-brasil-1.1056627 Maconha sintética é composta por vários componentes PUBLICADO EM 18/06/15 - 13h11 DA REDAÇÃO O uso da maconha sintética no Brasil foi confirmado, pela primeira vez, através do estudo Global Drug Survey 2015, coordenado pela Unifest. A droga é composta por uma planta qualquer borrifada com versões sintéticas da molécula THC, princípio ativo da maconha. Segundo o estudo, os efeitos são semelhantes ao da maconha convencional, porém, com alteração de percepção mais intensos. Os estudiosos alertam que a forma sintética pode causar reações como convulsões e internações. Outro fator apontado no estudo é que como há muitos fornecedores da droga no mercado, não é possível falar com precisão de sua composição. Por isso, a maconha sintética pode ainda ter concentrações muito maiores de canabinol, a principal substância ativa e causadora de dependência da maconha, além de outras drogas. A pesquisa foi aplicada em 102 mil pessoas em todo o mundo, sendo mais de 5,5 mil brasileiros. Os participantes responderam um questionário com perguntas relacionadas a hábitos de vida, incluindo o uso de drogas, sejam legais ou ilegais. O resultado apontou que, no caso da maconha sintética, 1,8% dos brasileiros que responderam à pesquisa afirmaram ter usado a droga no último ano. Já 3,3% afirmaram ter usado a droga ao menos uma vez na vida. Segundo a "Folha de S. Paulo", os estudiosos explicaram que a pesquisa não pode ser encarada como um retrato da população do Brasil ou do mundo, visto que os participantes da pesquisa são em média mais jovens e escolarizados e têm acesso à internet. Por outro lado, ela é capaz de revelar tendências no uso de drogas. Os pesquisadores reforçam que a erva têm efeitos graves por influenciar a formação do cérebro e que para os jovens, o uso acarreta perda de memória e uma baixa cognitiva permanente.
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Defender a legalização das drogas é legal por Wanderley Preite Sobrinho — publicado 15/06/2015 04h44 Sequência de fatos indicam aumento da repressão a quem sugere qualquer alteração na Lei de Drogas http://www.cartacapital.com.br/sociedade/defender-a-legalizacao-das-drogas-e-legal-1102.html Adriana Lorete Cert, do Cone Crew: preso no palco e espancado pela polícia por defender a legalização das drogas. Quebrou um dedo e teve o ombro deslocado Quase 20 anos após a prisão da banda Planet Hemp em um show de Brasília, em 1996, a história se repete. Na noite do sábado 6, a Polícia Militar do Rio de Janeiro invadiu o palco da banda Cone Crew Diretoria, na cidade de Paty do Alferes (a 125 quilômetros da capital), e arrastou pelo pescoço o vocalista André Leite, o Cert. Motivo: como a banda de Marcelo D2, as canções do Cone Crew defendem a legalização da maconha. O episódio é só o mais recente de uma série de fatos a indicar um aumento da repressãocontra qualquer flexibilização da chamada Lei de Drogas. Horas antes, naquele mesmo dia, a Marcha da Maconha em Guarulhos foi interrompida por balas de borracha e bombas de efeito moral. O mesmo ocorreu com o ato em Maceió, em 31 de maio. No dia seguinte à violência em Alagoas, um menor foi parar na cadeia da paulista Salto Grande por usar uma bermuda com estampa de folhas da planta. “É abuso de autoridade”, crava o jurista Cristiano Maronna, secretário-executivo da Plataforma Brasileira de Política de Drogas e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. “Em 2011, o Supremo Tribunal Federal julgou constitucional a Marcha da Maconha, deixando claro que condutas como vestir camiseta ou boné com desenhos da erva não é crime, é manifestação do livre pensar, próprio da democracia.” Teve mais. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) vetou em maio a campanha publicitária Da Proibição Nasce o Tráfico. A intenção era repetir na capital paulista a iniciativa que, por 30 dias, exibiu na traseira de 43 ônibus do Rio charges dos cartunistas Angeli, Laerte, Arnaldo Branco, Leandro e André Dahmer com críticas à chamada guerra às drogas. “Parece aquele papo de levar sambista preso por ‘vadiagem’ no início do século passado”, compara Dahmer a CartaCapital. “É o Estado querendo mandar no nosso corpo. Drogas que agem no sistema nervoso central, como Ritalina, pode. Vodka também pode. Maconha, não. O Estado decide que droga podemos tomar. E decide mal.” A EMTU culpou a Intervias, terceirizada que opera as linhas, por não comunicá-la sobre a campanha, como estaria previsto em contrato. “Não conheço o documento, mas tudo indica censura”, avalia o defensor público Leandro Castro Gomes. “Ela impede a discussão social de uma política pública questionada no mundo todo.” Gomes é autor de um recurso extraordinário prestes a ser votado no STF contra a condenação de um jovem a dois meses de prestação de serviços comunitários por levar consigo três gramas de maconha. Caso a inconstitucionalidade do artigo 28 da lei seja confirmada, o consumo de qualquer droga estará descriminalizado. O defensor acredita que a medida reduzirá as detenções por tráfico – que representam 24% das prisões no Brasil. Para Maronna, é o começo da regulamentação. “Depois de estipular quanto se poderá portar, o Brasil deve discutir a autorização do cultivo da cannabis e a criação de cooperativas e clubes de consumo”, diz. “Sem isso, o sistema judicial vai continuar considerando ‘traficante’ o pobre e, ‘usuário’, o rico.” O julgamento pode colocar o País na trilha de outras nações. Nos Estados Unidos, cinco estados regulamentaram o consumo e outros cinco programaram plebiscito para 2016. OUruguai regulamentou a droga e até um general da reserva do Exército, o atual presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, considera ultrapassada a estratégia de repressão. A ONU marcou para o ano que vem uma Sessão Especial da Assembleia-Geral (Ungass, na sigla em inglês) só para debater se a coerção é mesmo a única alternativa. Maronna atribui o aumento da repressão no Brasil à “onda conservadora” que tomou o Brasil desde as últimas eleições. O resultado é o aumento das intimidações, como a sofrida por Cert, vocalista do Cone Crew. “Levei cacetadas, me chutaram, tomei três borrifadas de spray de pimenta e sofri tentativas de enforcamento. Me jogaram no chão diversas vezes, mas só fui comunicado da razão de tudo isso quando estava na viatura.” Resultado: quebrou o dedão da mão direita, deslocou o ombro e está com escoriações por todo o corpo. Mesmo após o incidente e tendo sido preso – e inocentado – no início do ano por plantar maconha, o vocalista mantém-se firme na defesa da legalização: “É injusto que qualquer ser humano sofra represália por usar uma substância mantida ilícita apenas por motivos econômicos”. *Uma versão alternativa do texto foi publicada na edição 854 de CartaCapital com o título "'Legalize Já!' enquadrado "
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